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APRESENTAÇÃO........................................................................................................................5
CAPÍTULO 2 - ICMS..................................................................................................................13
Não se trata de um fenômeno novo, um dos maiores tributaristas brasileiros, Alfredo Augusto
Becker, em sua “Teoria Geral do Direito Tributário”, parafraseou o professor Leilo Gangemi,
catedrático da Universidade de Nápoles, que havia dado o título de "Manicômio Judiciário Italiano"
a um livro, cunhando a expressão “Manicômio Jurídico-Tributário”, para se referir ao sistema
brasileiro, isto no período antecedente à elaboração do sistema tributário aprovado em 1965,
donde resultou a elaboração de moderno Código Tributário Nacional .
Desde que a Constituição Federal foi promulgada em 1988 até seu 30º aniversário em 2018, no
Brasil foram produzidas aproximadamente 5.876.143 (cinco milhões, oitocentos e setenta e seis mil,
cento e quarenta e três) normas, das quais 390.726 de matéria tributária, uma média diária de 46
normas aproximadas (contando apenas os dias úteis). Somente a Constituição Federal recebeu 29
emendas em matéria tributária no período.
Diante desse desafio, que é enfrentar o sistema tributário brasileiro, a XXXX juntou um time de
jovens juristas e professores de direito tributário, contabilistas e especialistas em negócios para
desenvolver ferramentas e soluções em matéria tributária e fiscal para pessoas físicas e jurídicas,
brasileiras e estrangeiras.
Nosso time está preparado para enfrentar problemas fiscais e tributários que vão desde a gestão
do dia-a-dia, passando verificação da e desenvolvimento de programas de compliance tributário,
até as mais complexas operações de planejamento tributário.
Janeiro de 2019
Capítulo 1 - Previdenciário
A temos uma equipe especializada em recuperação tributária na área previdenciária, capaz de
gerar caixa para a empresa num curto espaço de tempo, a análise da folha de pagamento pode
revelar a existência de créditos em benefício do contribuinte que poderá aproveitar já no mês
seguinte para abater do que tiver a pagar para a previdência social.
Dos custos mais relevantes na formação de um negócio, a folha de pagamento está sujeita a
uma alta carga tributária, decorrente da contribuição previdenciária. A longa teia de incidências
desenvolvida ao longo do tempo pela Receita Previdenciária, hoje a cargo da Receita Federal do
Brasil, levou a uma complexa tributação que vez ou outra resvala na inconstitucionalidade, o que
pode levar o empresário a pagar mais tributos do que realmente é devido.
A Reforma da Previdência, que está sendo gestada, aparentemente, deixou de fora o cipoal que
atinge os empresários, focando apenas na formação do capital e na distribuição dos benefícios.
No decorrer dos últimos anos o Supremo Tribunal Federal - STF e o Superior Tribunal de Justiça
- STJ emitiram decisões, em suas respectivas competências, pacificando assuntos relativos a não
incidência da contribuição previdenciária patronal e da contribuição sobre (seguro) Riscos
Ambientais do Trabalho - RAT sobre algumas verbas e rendimentos percebidos pelos funcionários
das empresas.
Com base nestas decisões em última instância, as empresas têm direito ao crédito
decorrente da tributação indevida sobre a Folha de Salários — Contribuição Previdenciária e seguro
de Riscos Ambientais do Trabalho - RAT sobre as respectivas verbas pagas no último quinquênio.
Ocorre que até recentemente os trabalhos de recuperação de crédito não incluíam a parte
da contribuição previdenciária destinada ao financiamento do chamado Sistema “S” (terceiros), o
que era uma clara incoerência.
A recuperação somente era possível recorrendo à Justiça, o que acabava por ser caro e
demorado.
De forma que atualmente utilizamos tecnologia para busca de crédito também em folhas
de pagamento que já foram revisadas antes, mas que não esgotaram as verbas a serem recuperadas.
Já está pacificado nos tribunais superiores que não incide contribuição previdenciária sobre
alguns descontos em folha de pagamento como faltas justificadas, por ter caráter indenizatório e
não remuneratório.
[...] O vale-transporte foi instituído pela Lei 7.418/85, cujo art. 2º, a,
estabelece a sua natureza indenizatória, razão pela qual não se incorpora
à remuneração para nenhum efeito além de não constituir base de
incidência de contribuição previdenciária ou de Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço. (TST; RR 3658720105030004; DEJT 18/12/2015).
[...]
Atualmente percebe-se que tem essa mesma natureza, não sendo tributável, a parte dos
salários descontados em coparticipação do empregado (vale transporte, vale refeição, seguro de
saúde), pelo fato de que se o principal não é tributável: o valor do vale transporte, do vale
alimentação para aqueles inscritos no PAT e o seguro de saúde, não é justo que seja tributado o
valor que compõe o montante despendido a título de vale transporte, por exemplo, mas que foi
descontado do empregado.
Assim, se o valor despendido a título de vale transporte não é tributável, isso não se aplica
somente o valor pago pelo empregador, mas também deve alcançar a coparticipação do
empregado, naquelas verbas em que haja coparticipação.
Acontece que com a modificação do artigo 43, parágrafo 2° da Lei 8.212/91, passou a
considerar que o momento apropriado para a apuração dos fatos geradores da contribuição
previdenciária executada em ação trabalhista é a data da prestação do serviço.
Nós, já havíamos firmado o mesmo entendimento desde que começamos a trabalhar com
recuperação de crédito previdenciário, de forma que nossos clientes já estavam protegidos pela
retificação das GFIPs.
Ocorre que poucas consultorias ou escritórios de advocacia faziam a retificação das GFIPs,
de forma que diversas empresas que fizeram recuperação de crédito nos últimos anos estão sujeitas
a punições.
Nossa solução para correção de obrigações acessórias está disponível para escritórios de
contabilidade, advocacia e consultoria tributária, além das empresas que necessitem fazer
retificação.
Talvez o mais complexo tributo do sistema tributário brasileiro seja o ICMS, é o tributo dos
Estados e do DF, que abrange uma extensa e complexa gama de fatores combinados para sua
apuração e pagamento.
A nossa atuação no ICMS vai desde a checagem da integridade dos sistemas de apuração
(parametrização, códigos NCM, alíquotas internas e interestaduais, etc...), passando pelo
planejamento espacial (escolha do melhor lugar para o estabelecimento), pela escolha da melhor
forma societária, do melhor regime de apuração até complexas operações para adoção de regimes
especiais pelas empresas e homologação de créditos para recuperação através do sistema e-Credac.
REVISÃO DO ICMS
No que diz respeito ao imposto que atualmente mais traz normas e mudanças em nosso
ordenamento jurídico, apresentamos as seguintes revisões:
Em síntese, qualquer contribuinte que realizou operações em que o valor estimado pelo
fisco de ICMS-ST foi maior que o da efetivamente realizada, poderá valer-se da decisão e apurar
créditos a compensar com operações vindouras.
Tal possibilidade se mostra interessante para varejistas e outras empresas que adquirem
produtos no regime de substituição tributária e que os revendem para o mercado.
Ao não tributar suas saídas o exportador, principalmente, mas também àqueles que vendem
para a Zona Franca de Manaus, por exemplo, acabam por acumular créditos de ICMS, não tendo
como compensa-los. Daí a necessidade de transformar o crédito acumulado em valores que possam
ser utilizados de alguma maneira pelo contribuinte, como, por exemplo, para o pagamento de
fornecedores.
a) Permite a utilização do crédito acumulado de ICMS para pagamento de fornecedores
(desde que sejam contribuintes de ICMS e estabelecidos em São Paulo);
Ocorre que é comum alguns centros de distribuição (CDs) localizados em São Paulo
comprarem mercadorias das indústrias ou importadoras que retém o ICMS por substituição. Após,
estes CDs revendem a mercadoria para comerciantes localizados em outros Estados. Nesta hipótese,
o fato gerador presumido anteriormente para aquelas mercadorias, qual seja, saída subsequente da
mercadoria para o Estado de São Paulo, não se materializou, pois, a saída subsequente promovida
se consubstanciou na saída do estabelecimento do CD, para contribuinte de outro Estado. Isto
implica em outro recolhimento do ICMS relativo à operação interestadual.
Então surge o direito ao ressarcimento do valor do ICMS pago ao Estado de São Paulo, visto
que o fato gerador presumido cujo sujeito ativo era São Paulo não se realizou.
a) Destinado aos centros de distribuição de rede varejista em São Paulo, que adquirem
produtos sujeitos à substituição tributária, de fornecedores localizados em outros Estados
da federação;
b) Antecipação do ICMS-ST devido na entrada do produto em São Paulo pode ser diferido
para a saída do produto;
a) Destinado aos centros de distribuição de rede varejista em São Paulo, que atendem a
clientes em todo território nacional;
a) Destinado aos centros de distribuição de rede varejista em São Paulo, que atendem a
clientes em todo território nacional;
b) Pelo regime, o distribuidor passa ser responsável pelo ICMS-ST, como se fosse à
indústria;
O Superior Tribunal de Justiça definiu neste ano (2018) que as empresas no regime da não-
cumulatividade poderão considerar insumo tudo o que for essencial para o “exercício estatutário
da atividade econômica”.
Ocorre que o acórdão só foi publicado em 02/10/217 e, atendendo uma sugestão da min.
Carmem Lúcia a PGFN entrou com embargos de declaração, onde pede a modulação dos efeitos da
decisão, ou seja, que o Tribunal defina que a decisão se aplique para os contribuintes que não
possuem processos judiciais questionando a inclusão do ICMS na base de cálculos do PIS/COFINS
somente a partir da decisão, não se aplicando retroativamente no período ainda não prescrito.
A finalização do processo ainda levará alguns anos pelo visto, de forma que a
recomendamos a seus clientes que promova uma ação judicial para a exclusão imediata do ICMS da
base de cálculo do PIS e da COFINS, permitindo aproveitamento imediato.
Nossos clientes têm obtido êxito no desenvolvimento desta tese, com diversas decisões
judiciais favoráveis.
Capítulo 4 – ISS
Embora não tão complexo quanto o ICMS, com quem guarda semelhanças por ser da
mesma natureza, o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS, regulamentado pela Lei
Complementar 116/2003, possui algumas nuances que merecem também uma revisão.
A grande maioria dos municípios não estão preparados para dar ao contribuinte uma
solução adequada, ou seja, a exclusão da base de cálculo dos serviços terceirizados, mas faturados
pelo contribuinte.
Sendo ele próprio um benefício fiscal é certo que alguns contribuintes pelo Sistema do
SIMPLES Nacional não possuem atrativos para o serviço de revisão tributária, o que leva
eventualmente ao pagamento indevido de tributos.
Fazem parte da cadeia monofásica os produtos da Tabela 4.3.10: Tabela Produtos Sujeitos
4.3.11: Tabela Produtos Sujeitos à Incidência Monofásica da Contribuição Social – Alíquotas por
Dispomos de tecnologia para recuperação dos valores pagos indevidamente nos últimos 5
(cinco) anos, o que é restituído na conta bancária do contribuinte em até 90 (noventa) dias, sendo
altamente indicado a revisão pelas empresas do SIMPLES Nacional