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o
. Português
ano
CARLOS LETRA | MIGUEL BORGES REVISÃO CIENTÍFICA:
José António Costa
NOVO PROGRAMA
OFERTA
AO ALUNO
ção
Pasta de Avalia
rita
Caderno de Esc
CERTIFICADO
Escola
Superior
de Educação
de Viseu
Compreendo o texto
Integra atividades de exploração e compreensão
do texto.
Em todos os módulos
há a Oficina de escrita
que promove competências
no domínio da escrita:
planificação, textualização
e revisão de diferentes tipos
de textos.
Índice Legenda: texto das Metas Curriculares; texto do Plano Nacional de Leitura; texto inédito; textos diversos
• Votos de Natal Verde • Sinais auxiliares de escrita • Ortografia: qu (que, qui, qua…) 59
Entrevista e carta: 53 Texto narrativo: 58 • Sinal diacrítico – hífen • Ortografia: gue, gui / ge, gi 61
Entrevista ao Pai Natal A rena do Pai Natal
Texto narrativo: 60 O convite 62
Dia de Natal
Texto narrativo: fábula 86 REVISÃO: tipos de frase gr, fl, cl, gl, pl
• Provérbio
A raposa aproveita-se do
Texto informativo: 83 prestígio do tigre • Palavras simples e complexas 88
O Carnaval em Portugal Texto poético 94
Texto dialogal: 90 • Formação de palavras por prefixação
O pequeno abeto e sufixação
Texto poético: 92 Família de palavras
• 89
Felicidade REVISÃO: adjetivos 93
Oralidade Pág. Leitura e compreensão Pág. Gramática Pág. Escrita Pág.
• Primavera 96 Texto narrativo: 98 • Elementos paratextuais do livro 99 • Ortografia: acentuação 103
• Características dos seres vivos A Quinta da Pedra Oca • REVISÃO: classe de palavras – adjetivo de palavras esdrúxulas
Texto poético: 97 Texto narrativo: 102 • REVISÃO: família de palavras • Ortografia: acentuação 107
O Planeta Uma jangada para dois de palavras agudas
• Classe de palavras: determinantes 100
Módulo 7
Texto informativo: 104 artigos (definidos e indefinidos) • Ortografia: acentuação 111
Satélites de palavras graves
• Classe de palavras: determinantes 101
Texto poético: 106 possessivos
De volta à Terra 112
• REVISÃO: classe de palavras – 105 Banda desenhada
Texto narrativo: 110 determinantes demonstrativos
Boa sentença
• Classe de palavras: advérbios 108
de negação e de afirmação
• Páscoa 114 Texto narrativo: 116 • Marcas do discurso direto 119 • Ortografia: letra h 122
• Tradições As descobertas • REVISÃO: classificação de palavras
do coelho Barnabé quanto à posição da sílaba tónica
Texto informativo: 115 Texto dialogal 126
Módulo 8
Ovos de Páscoa Texto dramático: 120 • REVISÃO: classe de palavras – 123
A Carochinha pronomes pessoais, verbos, adjetivos
Texto instrucional:
Receita de ovos de Páscoa Texto narrativo: 124 e determinantes
O Gato de Botas • REVISÃO: valor da frase
• REVISÃO: sinais de pontuação e sinais
auxiliares de escrita
• Festividades do mês maio 128 Texto narrativo: 130 • Quantificadores numerais 132 • Ortografia: palavras com i 135
Texto narrativo: 129 O Pião e a Bola • Princípio de cortesia 136
Perdidos! Texto informativo: 134 e formas de tratamento Correio eletrónico 144
Módulo 9
Pequenos cientistas • REVISÃO: classe de palavras 139
Texto poético: 138 • REVISÃO: tipos de frase 143
Um poema sobre a mãe
• REVISÃO: classe de palavras – pronomes
Texto narrativo: 140 e verbos
As fadas
Texto narrativo: 142
O meu avô e a internet
• Férias 146 Texto dialogal: 148 • REVISÃO: flexão nominal 150 • Ortografia: izar ou isar 155
Texto narrativo: 147 Minha rica lã • REVISÃO: tipos de frase e valores
Férias na Europa Texto narrativo: 152 da frase Texto narrativo (com diálogo) 158
O que eu sei sobre o mar • REVISÃO: classificação de palavras
Texto narrativo: 154 quanto ao número de sílabas
O príncipe do rio e à posição da sílaba tónica
Texto narrativo: 156 • REVISÃO: antónimos
No verão • REVISÃO: expansão de frases
• REVISÃO: família de palavras 151
Módulo 10
• REVISÃO: modo verbal – infinitivo
e conjugação
• REVISÃO: classificação de palavras 153
quanto ao número de sílabas
e à posição da sílaba tónica
• REVISÃO: classe de palavras – adjetivos, 155
determinantes artigos e advérbios
• REVISÃO: antónimos
• REVISÃO: classe de palavras – 157
determinantes
Módulo 1
?
Aprendo
Oralidadea comunicar Dou asas à imaginação…
• ???
Descreve a imagem ????????
O QUE ACONTECERIA SE…
e atribui-lhe um título. Fecha os olhos por uns instantes e imagina que a tua
• Na imagem estão representadas escola começa a tremer, desloca-se do chão e levanta
diferentes características. voo. É o início da viagem…
Identifica-as.
• O que aconteceria se a escola se pusesse a voar?
• Na tua escola também
• Que aventuras poderias viver?
encontras colegas com
estas características? • O que poderia o(a) professor(a) fazer?
Oralmente, apresenta as tuas respostas às questões,
dando asas à tua imaginação.
6
AprendoOralidade
a escutar
Ouve, com atenção, o excerto do texto «O primeiro dia de escola» e seleciona com X a opção
1. ????
ou opções corretas, em cada situação.
1.1 ???
1. Em que mês do ano se passa a história relatada no texto?
a) Novembro. b) Julho. c) Setembro. d) Agosto.
E F G H
c) os dias em que não há sopa, nem pão, nem carne, nem peixe, nem salada, nem fruta.
7
Preparo-me para ler
• Observa a ilustração do texto. De que assunto tratará o texto?
Vou ler
8
Também posso contar uma história que seja mesmo verdade. A história
do dia em que fui às vindimas na terra do meu primo Abel. Andávamos no
meio das videiras, ao sol. As uvas estavam gordas e as pessoas andavam a
apanhá-las e a pô-las em cestos que ficavam cheios de cachos de uvas pretas
e brancas e eram levados para o lagar onde se pisam as uvas e se faz o vinho.
Foi tudo muito bonito. Sobretudo ao fim da tarde, à hora em que o sol
começa a fugir para trás dos montes, lá ao fundo, e o céu fica cor-de-rosa.
Eu pus-me a olhar para as uvas e até parecia que a luz do sol ficava
presa dentro dos bagos de uva. E cada bago era um candeeiro que à
noite ia iluminar o baile das formigas e das joaninhas.
Pronto! Lá estou a inventar outra vez! E agora tenho de parar.
A aula vai começar agora mesmo e eu não quero perder nada!
José Fanha (texto inédito)
9
Compreendo o texto
2. Transcreve para o caderno uma expressão do texto que indique como ficam as folhas na
passagem do verão para o outono.
d) Depois, o tempo começa a ficar mais quente e aparece o homem dos gelados.
10
7. Atenta no penúltimo parágrafo e assinala com X a ilustração que o representa.
A B
9. Continua a história que o menino iniciou. Escreve algumas das tuas ideias no caderno.
Depois organiza-as e conta a história que inventaste aos teus colegas.
Gramática
vin ca co ca ou má le
4. Diz duas frases, nas quais a palavra gira tenha dois significados diferentes.
11
Preparo-me para ler
• Sabes o que é um trocadilho? Qual é o verbo que indica a ação de fazer trocadilhos?
• Inventa um trocadilho e partilha-o com a turma.
Vou ler
Trocadilhar
Era uma vez um livro
que, arrastado pelo vento,
saiu do seu lugar
ficando com as palavras
de pernas para o ar.
Entontecidas, passaram
a querer dizer
coisas que ninguém
queria perceber.
Saiu dos trilhos
e perdeu-se em trocadilhos.
Tornou-se o livro
de trocadilhar,
de cabeça para baixo
para nos baralhar,
sentidos às avessas
no seu jeito de brincar.
12
Compreendo o texto
1. Às vezes, quando lemos um texto, não sabemos o significado de algumas palavras e temos
de consultar o dicionário. Observa o guia abaixo para procurarmos a palavra «trilho».
A B C D E F G H I J K L M
a a a a a a a a a a a a
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.a
N O P Q R S T U V W X Y Z
a a a a a a a a a a a a
14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26.a
2 Foca a tua atenção apenas na primeira letra da palavra, cujo significado queres descobrir,
e abre o dicionário na primeira página onde surgem palavras começadas por essa letra.
trilho
3 De seguida, observa a letra que se segue na palavra. Por exemplo, as palavras listadas
abaixo iniciam-se pela letra t, mas, para as colocares por ordem alfabética, é necessário
considerares a segunda letra de cada palavra.
tapar temer tinta trilho tombar
No dicionário, para encontrares a palavra trilho, deves encontrar a página que contém
as palavras iniciadas por tr.
As duas primeiras letras são iguais, pelo que tens de ver a letra seguinte para as ordenar
por ordem alfabética.
Percorre as palavras, no dicionário, até encontrares as palavras iniciadas por tri.
Caso encontres mais do que uma palavra iniciada por tri, à semelhança dos passos
anteriores, procura a letra seguinte para te orientares.
Importante:
Os nomes procuram-se sempre no masculino e no singular.
Os verbos procuram-se no infinitivo (correr, jogar…).
Há palavras que têm mais do que um significado. Verifica se o significado que
escolheste no dicionário faz sentido na frase original. Se a frase não fizer sentido com
a nova palavra ou expressão, procura no dicionário outro significado da palavra original.
13
4. O que passaram as palavras a dizer?
8. No poema que leste, o livro ficou com as palavras de pernas para o ar e por isso ninguém
as percebia.
8.1 Observa as palavras que se seguem. Reescreve-as de forma que todos as percebam.
– xobai – vroli
– ceberper – tirlohs
9. Lê a seguinte informação:
14
10. Reescreve os primeiros quatro versos do poema da página 12, completando os espaços
em falta com as palavras do quadro.
11. Reescreve os primeiros quatro versos do poema da página 12, completando os espaços
em falta com palavras à tua escolha.
12. Completa os últimos seis versos do poema da página 12 com palavras à tua escolha.
Tornou-se o livro
de ,
de cabeça para baixo
para nos ,
sentidos às avessas
no seu jeito de .
•
•
• •
• •
15
Preparo-me para ler
• Conheces a lenda de D. Pedro e D. Inês?
• Investiga na internet sobre a lenda e partilha o que descobriste com os teus colegas.
Vou ler
Álvaro Magalhães,
O senhor do seu nariz e outras histórias,
2.a edição, Edições ASA, 2012 (excerto)
Treino da leitura
adas no texto.
Lê as palavras destac -lo num minuto, deves
zê
Se não conseguires fa
ra.
16 treinar mais a leitu
Compreendo o texto
1. Esta história é igual ou diferente da lenda de D. Pedro e D. Inês? Preenche o quadro abaixo.
3. Como pensas que acabou esta história? Escreve um final para a mesma, de acordo com o
que leste.
4. Requisita a obra O senhor do seu nariz e outras histórias na biblioteca. Lê o conto na ínte-
gra e compara o final que escreveste com o final da história. Existem diferenças? Quais?
Aponta-as no teu caderno.
Gramática
1. Lê a seguinte frase: 3
3 O contrário de rir.
4 O mesmo que alegre.
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Texto narrativo
O texto narrativo relata um acontecimento ou vários acontecimentos, reais ou fictí-
cios, localizados no espaço e no tempo, onde intervêm personagens.
A sua estrutura é dividida em três partes:
Introdução – apresentam-se o espaço (onde), o tempo inicial (quando) e as perso-
nagens (quem);
Desenvolvimento – narram-se os acontecimentos sequencialmente (o quê/como);
Conclusão – apresenta-se o desfecho dos acontecimentos.
Planificação
1. Observa atentamente as imagens.
1 2
3 4
2. Escreve no teu caderno algumas ideias sobre o que vês, tendo em conta a sequência das
imagens e respondendo às questões.
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Textualização
3. Distribui as ideias pelos elementos constituintes do texto narrativo:
Título
Introdução (Quem? Quando? Onde?)
Revisão
4. Revê o teu texto, de acordo com o que assinalares na tabela.
Lista de verificação sim não
Dei um título ao texto.
Respeitei o tema proposto.
Fiz uma introdução respondendo às questões: quem? quando? onde?
No desenvolvimento, ordenei os acontecimentos de forma lógica
(encadeei as ideias corretamente).
Fiz uma conclusão (terminei a história, resolvendo os acontecimentos).
Utilizei, com correção, as maiúsculas (início de frase, nome de pessoas,
cidades…).
Terminei as frases com um sinal de pontuação.
Assinalei graficamente os parágrafos (comecei a escrever com avanço).
Evitei erros ortográficos, incluindo os acentos.
Escrevi de forma legível (caligrafia cuidada).
Utilizei vocabulário adequado e diversificado.
Não repeti palavras ou expressões.
Divulgação
Partilha o teu texto com os teus colegas, os teus pais e outros familiares. Na turma,
com a ajuda do(a) professor(a), comecem um blogue para divulgar as vossas produ-
ções. Em alternativa, podem elaborar cartazes para afixar nos espaços comuns.
19
Módulo 2
?
20
Oralidade
Escuta a notícia «Festa das vindimas até outubro» e, de seguida, responde às questões de
1. ????
acordo com o sentido do texto.
1.1 ???
A B C
A B C
A B C
21
Preparo-me para ler
• Conheces algum país que tenha um rei? Qual? Como se chama o rei?
• O nosso país também foi governado por reis. Esse regime de governação chama-se
Monarquia. Pesquisa na internet mais sobre esse período da História de Portugal
(quando se iniciou, quem foi o primeiro rei, quando terminou, quem foi o último rei…).
• Como seria a vida das pessoas nessa altura? Seria uma vida fácil? Mais justa?
Conversa com os teus colegas sobre o assunto e cheguem a conclusões.
Vou ler
No reino da bicharada
Aquele leão era mesmo convencido.
– Sou o rei dos animais – rugia, sentado no rochedo que lhe servia de trono.
E os bichos encolhiam-se porque ele é que mandava naquelas terras.
– Mas por que razão é rei?
Ninguém sabia responder.
– O leão é o bicho mais velho? – quis saber o pardal.
– Não, eu é que sou a mais velha – confessou desta vez a tartaruga.
– É o que tem a boca maior?
Imediatamente o crocodilo e o hipopótamo escancararam as bocarras.
– É o mais sábio?
Todos se viraram para o mocho, que passava a vida a estudar e a dar lições.
Pela primeira vez, os bichos começaram a pensar que talvez fosse melhor o leão
ser substituído.
– Estamos fartos! Não queremos mais reis!
O leão, furioso, ainda tentou travar a revolução. Mas, quando se preparava para
morder, um enxame de abelhas pregou-lhe mil ferroadas na língua.
Fugiu dali a sete pés...
Então a bicharada reuniu-se toda à beira da lagoa e proclamou a república.
A eleição vai ser amanhã e ninguém vai faltar ao ato eleitoral pois o papagaio não
se cansa de repetir:
22
Compreendo o texto
23
Gramática
Sílaba é um som ou conjunto de sons pronunciados
numa única emissão de voz.
Observa os exemplos:
Palavras Divisão silábica
rei rei
mocho mo • cho
hipopótamo hi• po• pó• ta• mo
1. Faz a divisão silábica das palavras, utilizando um ponto (•) para marcar a fronteira das
sílabas.
1.1 Escreve as palavras no respetivo quadro, tendo em conta o seu número de sílabas.
Monossílabos Dissílabos Trissílabos Polissílabos
2.1 Completa:
24
3. Lê o aviso e, de seguida, o texto ao lado.
Para se dividir uma palavra, devem ter-se em atenção as seguintes regras de translineação:
3.1 Lê e efetua a translineação, de acordo com cada regra.
a§m§i- • linha.
Não deixar (deve evitar-se) apenas uma vogal no início ou no fim da
ca§i- • Não dividir os ditongos: ai, au, eu, ei, oi, ui, ãe, ão, õe.
«a a) lições b) costureira
25
Preparo-me para ler
• Por vezes, tem-se receio de partilhar algo que se sente. Já o tiveste alguma vez?
• Quais são os sentimentos sobre os quais tens mais dificuldade em falar?
Vou ler
O espelho
Acordei muito bem-disposto. Lavei-me, penteei-me, vesti uma roupa nova e calcei
uns sapatos bem engraxados. Depois olhei para o espelho e vi, mesmo à minha frente,
um rapaz muito jeitoso.
– Estás muito bem arranjado – disse-lhe eu – Onde vais? Posso ir contigo?
Ele não respondeu.
Pouco depois, porém, abriu-se a porta que havia naquele outro quarto que estava
para lá do espelho e eu vi, com grande espanto, entrar
ali a Susana.
– Gosto muito de ti – disse-lhe o tal rapaz.
– Eu também gosto de ti – respondeu a Susana.
Olhei por mim abaixo e reparei que estava
igualzinho ao rapaz do espelho. Compreendi
então que ele era eu.
Nesse instante abriu-se a porta do meu
quarto. Era a Susana e vinha a sorrir. Eu
não pensei duas vezes, disse-lhe logo:
– Gosto tanto de ti!
E ela, sorrindo cada vez mais:
– Também gosto muito de ti.
Demos as mãos e saímos. Antes
de sair olhei para o espelho e então
lembrei-me do que o meu pai dissera
quando o pôs lá: «Há espelhos que nos
mostram o que se passa no coração».
Álvaro Magalhães,
O homem que não queria sonhar e outras histórias,
6.a edição, Edições ASA, 2008
(excerto adaptado, com supressões)
26
Compreendo o texto
Hora do
4. Seleciona a opção que corresponde ao tema deste texto. ditado !
oe
a) Vaidade. b) Amor. c) Início da primavera. Com o manual fechad ra
com muita aten çã o pa
vais
não cometeres erros, o
íci
escrever o texto do in
Gramática até ao fim do se xto
parágrafo, seguindo a r(a).
1. Lê a frase: leitura do(a) professo
Ele está muito bem arranjado.
1.1 Na palavra sublinhada, rodeia a sílaba que se pronuncia com maior intensidade.
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Preparo-me para ler
• O que é uma alimentação saudável para ti?
• Indica um conjunto de alimentos que possam resultar numa refeição saudável.
Vou ler
Treino da leitura
nta ler corretamente
Durante um minuto te os (aproximadamente
af
os três últimos parágr inuto não for suficiente,
m
28 100 palavras). Se um tua leitura.
a
deverás treinar mais
Compreendo o texto
c) bastava-lhe olhar para ela para perceber que lhe ia saber mal.
29
Gramática
2. Lê agora a frase:
O menino chama-se Sebastião.
Coluna A Coluna B
• Nomes próprios: designam seres ou lugares em particular, que são únicos e indivi-
dualizados, isto é, que não têm variação em número. Iniciam-se com letra maiúscula.
Exemplos: O Miguel foi ao cinema. / Portugal é o nosso país.
• Nomes comuns: designam seres ou objetos no geral e não de forma única ou indi-
vidualizada.
Exemplos: O rapaz é alto. / Eu li o livro.
3.2 Escolhe dois nomes que escreveste no exercício 3. No teu caderno, escreve uma frase
com cada uma dessas palavras.
30
4. Lê as palavras:
a) Espanha b) escola c) bola d) Ricardo e) Madeira
f) cão g) Carolina h) barco i) abelha j) Mónica
Estava quase na hora de fazer o ____________________. Os seus filhos pediram-lhe que ela
fizesse cozido com batatas e brócolos.
• Acento circunflexo – assinala a sílaba tónica com uma vogal fechada (ô, â, ê).
Exemplos: silêncio, Ângela, avô.
• Acento agudo – assinala a sílaba tónica com as vogais ó, á, é, í e ú.
Exemplos: pássaros, céu, avó, círculo, útil.
• Acento grave – não assinala a sílaba tónica, mas sim uma sílaba ou palavra
que resulta da junção de uma palavra com uma sílaba de outra palavra que
começa por vogal.
Exemplos: àquela (a + aquela), à (a + a).
31
Preparo-me para ler
• Já tiveste dias em que tudo pareceu correr ao contrário do que pensavas que ia correr?
Já houve dias em que quiseste fazer as coisas de uma maneira e fizeste tudo ao
contrário? Escreve, no caderno, algumas dessas coisas e tenta encontrar as razões de
tal ter acontecido.
Vou ler
Tudo ao contrário
O menino do contra secava na chuva
queria tudo ao contrário: e em cada pé
deitava os fatos na cama usava uma luva.
e dormia no armário.
Escrevia no lápis
Das cascas dos ovos com um papel;
fazia uma omelete; achava salgado
para tomar banho o sabor do mel.
usava a retrete.
No dia dos anos
Andava, corria teve dois presentes:
de pernas para o ar; um pente com velas
se estava contente, e um bolo com dentes.
punha-se a chorar.
Molhava-se ao sol,
Compreendo o texto
32
3. Que idade pensas que teria este menino? Justifica a tua resposta.
4. Liga corretamente:
O menino com um papel • • para tomar banho.
O menino deitava os fatos • • salgado.
O menino usava uma retrete • • com cascas de ovos.
O menino usava uma luva • • na cama.
O menino achava o mel • • em cada pé.
O menino fazia omeletes • • escrevia no lápis.
5. Dá outro título ao poema.
Gramática
1. Lê as seguintes palavras:
deitava –
pé –
omelete –
1.2 Classifica as palavras quanto à posição da sílaba tónica, de acordo com o exemplo.
deitava –
pé –
omelete –
33
A carta
A carta é uma mensagem escrita, que pode ser curta ou extensa, enviada por uma ou
mais pessoas para outra ou outras pessoas que estão, geralmente, distantes.
1. Lê o seguinte texto:
Planificação
3. Planifica a tua carta, preenchendo a tabela com a informação solicitada.
Data
Local
Saudação inicial
(Exemplo: Minha querida
amiga)
Corpo da carta
(o que se quer dizer
na carta)
Despedida
Assinatura
34
Textualização
4. Regista a tua carta.
Revisão
5. Lê com muita atenção a carta que escreveste e faz a revisão, assinalando com X.
Divulgação
Partilha a tua carta com a turma, lendo-a em voz alta.
35
Módulo 3
36
Oralidade
Ouve atentamente o texto «Histórias de encantar».
1. ????
1.1.1 ???
Seleciona com X apenas as personagens referidas no texto.
A B C D
Há fortes
E belas ,
Há reis e
Alexandre Parafita, Histórias de arte e manhas,
Em lutas acesas! 1.a edição, Texto Editores, 2005
37
Preparo-me para ler
• Já ouviste falar da lenda de São Martinho? Conta-a.
• O que costumas fazer, na escola, no dia de São Martinho?
Vou ler
Que pretendeis
de mim, pobre
homem?
Uma esmola,
por favor, valente Muito,
soldado. senhor.
Obrigado!
38
Compreendo o texto
Gramática
Pobre • • Inimigo
Valente • • Desconhecer
Amigo • • Rico
Conhecer • • Cobarde
• Exemplos:
Sinónimos ou palavras sinónimas são palavras que têm o mesmo significado.
bonito/lindo; alegre/contente; riqueza/fortuna.
• Exemplos:
Antónimos ou palavras antónimas são palavras que têm significado oposto.
cedo/tarde; alto/baixo; bonito/feio.
39
Preparo-me para ler
• Conheces alguma história em que as personagens sejam um gato e um rato? Partilha-a
com os teus colegas.
• Que tipo de relação existe habitualmente entre estas duas personagens?
Vou ler
Alice Vieira,
Livro com cheiro a banana,
2.a edição, Texto, 2010
(excerto com supressões)
Treino da leitura
nta ler corretamente
Durante um minuto te . Poderás fazê-lo
as
as palavras destacad
40 aleatoriamente.
Compreendo o texto
dá um empurrão. foge
Gato Rato
corre regressa
Franga Zezinho
e
Pássaro Pedrito
41
Gramática
1. Copia do texto dois nomes comuns, dois nomes próprios que se refiram a pessoas e
dois nomes próprios que se refiram a animais.
Nomes comuns:
Nomes próprios:
3. Sublinha a azul as sílabas átonas e a vermelho a sílaba tónica das seguintes palavras:
a) Compota b) Trovão c) Aflito d) Cheirinho
O gato Os gatos
4.1 Qual a diferença entre elas?
A palavra gato é uma palavra variável, porque muda de forma em função do número
(gato – singular; gatos – plural) e do género (gato – masculino; gata – feminino).
Porém, outras palavras mantêm sempre a mesma forma, não variando em género ou
em número, e designam-se palavras invariáveis. É o caso da palavra depressa.
Exemplo: O pássaro voa muito depressa. / Os pássaros voam muito depressa.
42
Recorda:
Os nomes podem variar em número: singular (indicam um
só elemento) e plural (indicam mais do que um elemento).
Existem regras para a formação do plural dos nomes:
• Quando um nome termina em vogal, acrescenta-se um s.
Exemplo: gato/gatos.
• Quando um nome termina em consoante, acrescenta-se es.
Exemplo: flor/flores.
• Quando um nome termina com a consoante -m, muda-se o m para n e acres-
centa-se s.
Exemplo: passagem/passagens.
Aprende:
• Os nomes terminados em -ão formam o plural mudando a terminação para ães,
ãos e ões.
Exemplo: pão/pães; chão/chãos; gatarrão⁄gatarrões.
Número
singular plural
ratos
bigode
passarito
casas
filhota
ninho
trovões
franga
43
Preparo-me para ler
• A água é um bem precioso e fundamental para a nossa vida. No entanto, como
sabes, nem toda a água é potável (própria para beber). Investiga na internet sobre os
cuidados que devemos ter com a água e como podemos contribuir para preservar a
sua qualidade.
Vou ler
Compreendo o texto
1. Qual é a personagem principal do texto?
a) Inverno.
b) Verão.
44
3. Explica, por palavras tuas, o significado da seguinte expressão: Hora do
«Não faz sentido, mas acreditem que assim era». ditado !
oe
Com o manual fechad ra
com muita aten çã o pa
vais
não cometeres erros, o
íci
escrever o texto do in
até ao fim do se xto
parágrafo, seguindo a r(a).
4. Preenche os espaços vazios, de acordo com o texto. leitura do(a) professo
7. No fim da história é dito que não se sabe o que aconteceu às outras gotas, porque a história
é sobre aquela gota. Mas o que será que lhe aconteceu? Será que cumpriu o seu desejo?
Continua a história desta gota no caderno e imagina como terá acabado.
45
Preparo-me para ler
• O que são zebras? Conheces outro significado que a palavra possa ter?
• Lê o título do texto que se segue e tenta antecipar o assunto que abordará. No final da
leitura, confronta a tua versão com a história relatada no texto.
Vou ler
46
Compreendo o texto
6. Nos nossos dias, por que nome são conhecidas as «zebras» nas ruas?
47
Gramática
1. Lê as seguintes frases:
O p§re§s§ide§n§te X X
2. Das palavras do quadro, escreve as que devem ficar à esquerda das palavras abaixo.
• Os nomes do género masculino podem ser antecedidos por: o, os, um, uns.
• Os nomes do género feminino podem ser antecedidos por: a, as, uma, umas.
• Em geral, forma-se o feminino dos nomes mudando apenas a terminação. Exem-
plos: menino – menina; criado – criada; irmão – irmã; funcionário – funcionária.
Mas nem sempre se aplica esta regra. Exemplos: cão – cadela; boi – vaca; rei – rainha;
águia macho – águia fêmea.
48
3. Escreve o feminino das seguintes palavras.
a) Pato b) Pai
c) Coelho d) Gato
e) Aluno f) Rapaz
g) Professor h) Poeta
• Forma-se o feminino de alguns nomes com palavras diferentes. Exemplo: cavalo – égua.
a) Zangão b) Carneiro c) Padrasto
• Outros nomes têm a mesma forma para os dois géneros e distinguem-se apenas pelas
palavras macho e fêmea. Exemplo: águia macho – águia fêmea.
a) Foca fêmea b) Dragão macho
• Em alguns casos, a mesma palavra é utilizada nos dois géneros e distingue-se se for
precedida de o, a, um, uma, os, as, uns ou umas. Exemplo: o artista – a artista.
a) O estudante b) Um motorista
• Existem outras terminações usadas no feminino: -esa, -essa, -eia, -ina, -inha, -isa e -triz.
Exemplo: europeu – europeia.
a) Barão b) Poeta c) Galo
d) Conde e) Ator f) Herói
g) Profeta h) Abade i) Príncipe
• Há nomes que têm uma única forma para ambos os sexos. Exemplo: a testemunha.
a) Escreve outros três exemplos.
49
Texto informativo
1. Lê a notícia e repara nos seus elementos estruturais.
Título
Monte Selvagem
Tem um tamanho de letra
maior.
com novos bebés Deve ser curto e captar a
atenção do leitor.
nde,
Duas zebrinhas, um ela
us são os mais
um burrinho e seis nand
ue Animal de
recentes bebés do Parq
nte Selvagem
Montemor-o-Novo, Mo
Carlos Silva
Cabeça da notícia
Tem uma ou duas frases
O
ebeu mais de
em maio de 2004 e já rec e indica o tema da notícia,
Monte Selvagem abriu s escolares e
ioria crianças em grupo despertando curiosidade
500 mil visitantes, a ma
famílias. no leitor.
, o parque é um
ad o em Mo nte mo r-o -Novo, freguesia de Lavre Deve responder às
Sede almente
mais pro cu rad os na região, detendo atu
dos destinos turíst icos
ses em que está perguntas: quem?; o
dia anua l de 80 mi l visitas, durante os nove me quê?; onde?; quando?.
uma mé
aberto ao ano. nandus são os mais
as zeb rin ha s, um ela nde, um burrinho e seis
Du Monte
do Pa rqu e An im al de Montemor-o -Novo,
recentes bebé s
sde janeiro. Nome do redator.
já viu nascer 50 crias de
Selvagem, que este ano tica, a quem o
de jun ho na sce u um a burrinha muito simpá
No dia 10 de Portugal.
e ch am ou de Pá tria , dado ter nascido no dia
parqu 27/07/2011
em
iou.visao.pt, acedido Corpo da notícia
Adaptado de http://ae
O texto, numa linguagem
clara e objetiva, deve ser
composto por parágrafos
com três ou quatro frases
cada um, respondendo às
perguntas: como? e
porquê?.
2. Escreve uma notícia sobre algum acontecimento que tenha ocorrido na tua escola ou na
tua localidade, seguindo a estrutura da notícia que aprendeste. Podes trabalhar em grupo.
50
Planificação
3. Seleciona a informação que vais colocar na cabeça da notícia, de modo a responderes às
perguntas, no caderno:
4. Anota a informação que vais colocar no corpo da notícia , de modo a responderes às ques-
tões, no caderno:
a) Como? b) Porquê?
Textualização
5. Redige a notícia no caderno, tendo em conta os seguintes aspetos:
• Faz parágrafos e, se necessário, utiliza subtítulos para separar os momentos da notícia.
• Atribui um título apelativo e relacionado com o assunto principal da notícia.
• Insere a data e o nome do «jornalista» que assina a notícia.
Revisão
6. Assinala com X a resposta adequada.
6.1 Corrige o teu texto e aperfeiçoa-o, melhorando os aspetos que identificaste na questão
anterior.
Divulgação
Uma notícia pode vir acompanhada de uma imagem.
Depois de passares o teu texto a limpo num documento no
computador, procura uma imagem para representar a no-
tícia. Tem em atenção que a imagem deve ficar de acordo
com o título. Podes divulgar a notícia no jornal da escola.
51
Módulo 4
?
A B
C D
Aprendo a comunicar
Oralidade Dou asas à imaginação…
• ???
A que festividade estão PASSA O BILHETE
????????
associadas as imagens?
Lê cada uma das questões que se seguem:
• O que mais gostas de fazer
nesta época? 1 Quem foi? 2 Quando foi?
1. O que fazia o Pai Natal quando os entrevistadores foram ter com ele?
A B C
53
Preparo-me para ler
• O que gostarias de receber neste Natal?
• E o que gostarias de oferecer e a quem?
Vou ler
Verde
Era o dia da Grande Reunião Anual dos Duendes do Mundo.Txinha, Badéu e Macatíbi
estavam muito excitados – era exatamente nessa reunião que Búnzi, o grande chefe
duende, distribuía a tarefa que caberia a cada um ao longo desse ano.
Todos queriam ser ajudantes do Pai Natal, e por isso estavam tão nervosos: alguém
teria de ficar de fora.
Fizeram o sorteio. No final, aqueles a quem ainda não tivesse calhado nenhuma tarefa
seriam os duendes vermelhos, os do Pai Natal.
Mas a esperança desapareceu quando, ao sortear a última categoria – a verde –, ou-
viram os seus nomes. Os seus piores receios estavam confirmados: seriam os ecoduendes
desse ano, a tarefa menos desejada de todas.
O que eles teriam de fazer era mudar os hábitos das pessoas, fazê-las adotar compor-
tamentos mais verdes: poupar e reciclar.
Durante esse ano andaram como doidos de casa em casa e explicavam os motivos de
ali estarem: tem de se desligar a água quando se toma banho, e se lava a loiça, os dentes
ou as mãos; não devemos estar sempre a ligar e a desligar as luzes nem as máquinas. Ex-
plicavam ainda que tudo isto, para além de poupar dinheiro, ainda fazia do nosso planeta
um sítio melhor para viver.
No final desse ano pediram a Búnzio que lhes desse essa tarefa para sempre. Com-
preenderam que dessa forma davam aos habitantes do planeta um presente muito mais
importante – um sítio melhor para viver.
Marta Elias, Contos do arco-íris, 1.a edição,
Oficina do Livro, 2008 (excerto adaptado, com supressões)
54
Compreendo o texto
2.o –
3.o –
8. O que farias para tornar a tua localidade um sítio melhor para viver? Responde em 4 ou 5
linhas, no caderno.
55
Gramática
. Ponto (final)
Indica uma pausa longa e o fim de uma frase.
Exemplo: Fizeram o sorteio.
Termina frases que formulam perguntas. Também pode ser
? Ponto de
interrogação
usado para manifestar surpresa, dúvida.
Exemplo: Queres um sítio melhor para viver?
Termina frases que expressam surpresa, admiração,
!
Ponto de
espanto, alegria, tristeza ou medo...
exclamação
Exemplo: Seriam os ecoduendes desse ano!
Separa palavras numa enumeração e partes de uma frase,
, Vírgula
indicando uma pausa breve.
Exemplo: Tem de se desligar a água quando se toma banho,
se lava a loiça, os dentes, as mãos, etc.
Indicam o início de uma fala:
: Dois pontos Exemplo: Os duendes pediram a Búzio:
— Dá-nos esta tarefa para sempre!
Sinais auxiliares
Descrição
de escrita
Usam-se para assinalar o início ou o fim de uma transcrição
«» Aspas ou citação. Também se usam nos títulos dos textos.
Exemplo: «Verde».
– Travessão
Indica o início da fala de uma personagem no diálogo.
Exemplo: — Dá-nos esta tarefa para sempre!
56
2. Observa a imagem.
2.1 Escreve três frases que se relacionem com a imagem e terminem com os seguintes si-
nais de pontuação:
a) Ponto
b) Ponto de exclamação
c) Ponto de interrogação
3. Completa a segunda coluna da tabela com o nome do sinal de pontuação usado em cada
frase.
3.1 Completa agora a terceira coluna da tabela, usando os termos ou as expressões que
se seguem.
57
Preparo-me para ler
• Cria uma lista com as tarefas que normalmente o Pai Natal tem de realizar antes de
entregar os presentes. Não te esqueças que tem de ler as cartas primeiro. Justifica as
tuas escolhas.
Vou ler
58
Compreendo o texto
2. Seleciona com X o esquema que indica o trajeto das cartas enviadas ao Pai Natal.
A
59
Preparo-me para ler
• Dialoga com os teus colegas sobre como costumas passar a véspera de Natal e o
próprio dia: família que visitas; onde a visitas; as deslocações que fazes; o que
costumas comer; os presentes que recebes; os presentes que dás…
Vou ler
Dia de Natal
Acordei com o cócórócócó do Pintinhas. O Pintinhas era o nosso galo de crista tom-
bada. Eu é que lhe tinha posto esse nome por causa das suas penas com muitas cores.
O Pintinhas acordou-me e eu deixei-me ficar estendido na cama, com os cobertores
por cima da cabeça. Na Pedra de Hera só se ouvia o cantar dos galos e o latido dos cães
mais medrosos.
Depois, lembrei-me que era dia de Natal. E a vontade de ficar no morninho gostoso
da cama passou num instante.
Nem sequer tive tempo de me vestir e calçar. Sempre a correr, em bicos de pés para
não acordar a minha avó nem os meus pais, atravessei a sala e entrei na cozinha. Era ge-
lado o chão da cozinha, mas a pedra da lareira ainda estava morna. A minha gata Tareca
estava lá enroscada e não gostou nada que eu aparecesse.
Sentei-me num banco, pus os pés na pedra e ali fiquei a olhar, com o coração a bater
com muita força. Pousado na lareira estava um grande embrulho.
Devagarinho, muito devagarinho, assim como quem come um chocolate delicioso em
pequenas dentadas, comecei a tirar o laço.
Agora que o laço estava enrolado em cima da mesa, era preciso retirar o papel. Era
um papel vermelho. Não, não podia estragar um papel tão bonito. Com ele até podia
fazer moinhos de vento.
Com muito cuidado, fui retirando o papel.
Agora que o papel estava dobrado em cima da mesa, era preciso tirar a tampa da
caixa. O que estaria ali dentro?
António Mota, Sonhos de Natal, 2.a edição,
Edições Gailivro, 2003 (excerto adaptado, com supressões)
60
Compreendo o texto
61
Convite
1. Na época de Natal, escrevem-se muitas cartas e postais de «boas festas».
Nesta altura do ano, as famílias juntam-se para celebrarem esta data festiva. No entanto,
por vezes, as famílias não moram perto umas das outras e estão algum tempo sem se en-
contrar.
A pensar nisso, o Miguel pensou que poderia resolver esse problema e convidou uns fa-
miliares que já não via desde que era pequeno.
Observa o convite que ele mandou aos seus familiares e os elementos essenciais que um
convite deve ter.
Destinatário(s)
Planificação
2. Imagina que vais dar uma festa de passagem de ano e queres convidar um grupo de
amigos muito especiais para ti. Escreve esse convite.
Destinatário(s)
Finalidade
Data
Local
Hora
Programa
62
Textualização
3. Escreve agora o convite. Deves usar toda a informação que registaste.
Destinatário
Finalidade
Data
Local
Hora
Programa
Assinatura
Revisão
4. Assinala com X de acordo com o que escreveste.
4.1 Reescreve o convite usando o computador. Bom Natal e Próspero Ano Novo!
63
Módulo 5
?
64
Oralidade
Ouve o anúncio 1 atentamente.
1. ????
1.1.1 ???
Seleciona com X duas imagens que se relacionem com o anúncio que escutaste.
A B C D
3. Assinala com X duas imagens que se relacionem com o anúncio que escutaste.
A B C D
Ouve o anúncio 3 atentamente e seleciona com X as opções corretas para cada questão.
65
Preparo-me para ler
• Janeiro é um dos meses mais frios do ano. Agosto é geralmente o mês mais quente.
De qual destes dois meses gostas mais? Porquê?
Vou ler
66
Puseram asas ao caminho, o Alberto e o Bernardo. E depois de muita batida de asa,
acabaram por chegar.
– Que bonito que isto é! E que quentinho! Se eu usasse camisa, arregaçava já as mangas.
Chegaram a uma praça, estava cheia de pombos!
– Eh, malta! Viram alguns corvos por aqui?
– Só vocês os dois.
– Mas esta é Lisboa? A muito nobre e leal cidade de Lisboa, cuja bandeira tem dois
corvos, não é isso?
Um pombo mais culto correu a explicar:
– Houve um tempo em que os mouros mandavam nesta cidade. E os cristãos que
nela viviam esconderam as figuras dos seus santos, não fossem os muçulmanos destruí-
-los ou danificá-los. Desses santos, um era de grande devoção dos lisboetas: São Vicente.
E vai de esconder a sua estátua, muito bem enterrada num local secreto, numa aldeia
longe da cidade, para maior segurança. Um velho cristão pediu a D. Afonso Henriques,
primeiro rei de Portugal, que ao conquistar Lisboa aos mouros resgatasse a figura do
santo. D. Afonso Henriques acabou por se aproximar do local onde estaria a estátua, um
pouco por acaso, e, de súbito, avistou um bando de corvos que lhe indicava o local exato.
Achou São Vicente! E trouxe-o de barco para Lisboa. Durante toda a viagem, foram
acompanhados por dois corvos (cuja imagem ainda hoje figura nas armas de Lisboa,
para recordar esta história extraordinária).
– Somos uma família de heróis – grasnou o Bernardo.
– Nós, os corvos, somos assim – corvejou, crocitou, vozeou o Alberto.
E ficaram em Lisboa até ao verão. E no verão, acharam que estava
tanto calor que deram à asa para um sítio mais fresquinho.
Alexandre Honrado, texto inédito
67
Compreendo o texto
3. Indica o significado de cada expressão, selecionando com X a opção que está de acordo
com o texto.
As pessoas tiritavam.
Os termómetros desciam.
4. Um pardal do telhado descreveu a cidade de Lisboa como uma cidade com muita luz.
Justifica por que motivo a afirmação anterior está de acordo com o texto.
68
6. Ordena, de 1 a 6, as ações pela ordem de acontecimento na «Lenda da cidade de Lisboa».
Um bando de corvos indicou o local onde foi enterrada a figura de São Vicente.
6.1 Com base nas frases do exercício anterior, reescreve a «Lenda da cidade de Lisboa» no
teu caderno.
Gramática
1. Lê as frases.
Alberto e Bernardo adoram viajar. Eles conheciam meio mundo.
1.1 A quem se refere a palavra destacada?
69
Preparo-me para ler
• Como foi o teu Natal? Tiveste todos os presentes que desejaste?
• Terão todas as crianças os presentes que desejam? Porquê?
• Isso será motivo para as tratar de forma diferente?
Vou ler
Treino da leitura
nta ler corretamente
Durante um minuto te oximadamente 110
pr
o primeiro parágrafo (a não for suficiente, deverás
to
70 palavras). Se um minu ra.
treinar mais a tua leitu
Compreendo o texto
c) a mesa da ceia de Natal não tinha aletria, nem rabanadas, nem bolo-rei.
3.2 E qual era a atitude da Filipa em relação aos colegas? O que pensas disso?
4. Indica os motivos pelos quais cada um dos elementos da família se sentia infeliz.
5. Transcreve do texto, para o caderno, três pronomes pessoais e indica a quem se referem.
71
Gramática
declarativo:
exclamativo:
interrogativo:
72
4. Observa as imagens e lê as frases.
e) Todos olham para ela como se estivessem a ver um animal do jardim zoológico.
5.1 Nas frases com valor negativo, sublinha as palavras que indicam negação.
5.2 Transforma as frases com valor negativo em frases com valor afirmativo.
Vou ler
Os cabelos molhados
Sofia era vaidosa, gostava de andar bem vestida e que a achassem bonita.
Todavia, não se podia dizer que era propriamente bonita; tinha um rosto largo,
fresco e alegre, lindos olhos cinzentos, nariz um pouco arrebitado e grosso,
boca grande e sorridente, cabelos loiros e lisos, cortados como os de um rapaz.
Gostava de estar bem arranjada e andava quase sempre mal arranjada: vestido
de algodão, decotado e de manga curta, tanto de inverno como de verão,
meias grossas e sapatos pretos.
Acontece, porém, que Sofia ansiava por ter cabelos encaracolados.
Numa tarde em que chovia muito, mas fazia calor, Sofia pôs-se à porta
e, de vez em quando, estendia um braço para sentir a chuva. A certa altura
estendeu um pouco o pescoço para apanhar algumas gotas na cabeça. Ao
pôr a cabeça de fora viu que da goteira caía água em grande quantidade.
Ao mesmo tempo lembrou-se de que os cabelos de Camila se encaraco-
lavam mais quando estavam molhados.
Apesar da chuva, Sofia pôs a cabeça debaixo da goteira e recebeu,
feliz da vida, a água que dela jorrava, na cabeça, no pescoço, nos bra-
ços, nas costas. Quando já estava toda molhada, entrou em casa e
pôs-se a enxugar a cabeça com o lenço, sem se esquecer de arrepiar
os cabelos, para que ficassem encaracolados. Sofia preparava-se para
correr ao quarto, mas deu de caras com a mamã.
– Sim senhora, que bela ideia que a menina teve! – disse ela.
De castigo, vai jantar assim mesmo, com os cabelos no ar e o
vestido encharcado.
74
Compreendo o texto
• o nariz da Sofia…
A B C
• a boca da Sofia.…
A B C
Gramática
1. As palavras sublinhadas no texto pertencem à classe dos adjetivos.
75
Preparo-me para ler
• Conheces algum costume de outro país que não exista em Portugal? Descreve-o aos
teus colegas.
Vou ler
Noutro continente
Inês ficou maravilhada quando viu o jardim. Uma cerejeira florida deixava tombar os
seus ramos sobre um pequeno lago. Por todo o lado havia tufos de flores e arbustos.
– Isto aqui é mesmo bom para brincar às escondidas! – gritou o Gil, satisfeito.
– Às escondidas! – repetiu o Tetsu, que ainda não conhecia aquela expressão.
– Tu não vês que ele não sabe o que é brincar às escondidas, Gil! – ralhou a Inês. –
Temos de brincar ao que ele sabe.
– Está bem, está bem, mas eu também não sei as brincadeiras que ele conhece! – Gil
tinha reparado agora na espada que Tetsu trazia à cintura. – Todos os rapazes usam cá
uma espada? Eu também gostava de ter uma.
– Ando a aprender Kendo – explicou ele.
– Em Macau, perto da casa do tio, vi uma demonstração de karaté! – e começou a
mexer as mãos e a levantar os pés. – Faziam assim... e assim...
Gil saltava e esbracejava.
– Ah, ah, ah! – ria-se a Inês. – Pareces mesmo um macaco.
Naquela noite jantaram em casa do Tetsu. Era engraçado comer assim sentado no
chão forrado de compridas esteiras de palha.
Primeiro trouxeram uma bandeja com um bule e chávenas de porcelana azul para o
chá.
O pior veio quando Tetsu começou a comer com os pauzinhos os alimentos que vie-
ram em seguida. Inês e Gil ficaram atrapalhados, mas como não queriam fazer má figura,
lá acabaram por se desembaraçar com aquela estranha forma de comer.
Glória Bastos, Na terra dos samurais, 1.a edição,
Editorial Caminho, 1993 (excerto adaptado, com supressões)
76
Compreendo o texto
5. Porque é que a Inês e o Gil ficaram atrapalhados no jantar? Justifica a tua resposta.
6. Imagina que a Inês e o Gil iam jantar a tua casa. No teu caderno, enumera as diferenças
em relação ao jantar em casa de Tetsu (móveis, talheres, ementa...).
77
Gramática
2. Lê as frases:
O Gil grita.
A Inês ralha com o Gil.
O Tetsu bebe calmamente o seu chá.
Eles jantam em casa do Tetsu.
78
Os verbos variam conforme o tempo em que decorre a ação. Por exemplo:
• Presente – grita, bebe, canta…
• Passado – gritou, bebia, cantou…
• Futuro – gritará, beberá, cantará…
Quando um verbo não apresenta variação, diz-se que se encontra no infinitivo.
Por exemplo: gritar, beber, cantar…
3. Lê com atenção as frases e identifica o tempo em que ocorre, ocorreu ou ocorrerá a ação,
assinalando com X a opção correta.
Passado Presente Futuro
A Inês ficou maravilhada com o jardim. X
Parece uma paisagem em miniatura.
O Gil jantará no restaurante.
79
Texto informativo
O texto que leste na página 76 passa-se na terra dos samurais. Mas afinal, quem eram os sa-
murais? Lê o seguinte texto informativo:
Os samurais
Os samurais eram guerreiros japoneses que surgiram
por volta do século XII. A palavra «samurai» significa
«aquele que serve».
Os samurais tinham que seguir um código chamado
Bushido. Segundo esse código, os samurais deveriam ser
leais, resistentes, corajosos e disciplinados.
Os samurais eram preparados desde a infância, rece-
bendo treinos de mestres mais experientes.
Quando uma criança do sexo masculino nascia,
ela recebia a sua primeira espada chamada Mamori-
gatana sem qualquer tipo de corte. Ao atingir os treze
anos, eram dados à criança a sua primeira espada (ka-
tana) e armadura verdadeiras. Quando atingia a idade
adulta, recebia também um fato.
Os samurais foram, durante anos, uma das figuras
mais importantes do Japão pelas suas características.
Eles representavam a honra, lealdade e a bravura.
Apesar de ainda existirem samurais no Japão,
já não têm o prestígio de outros tempos. No entanto,
as suas histórias e os seus valores são recordados por
todos.
http://www.japaoemfoco.com/samurais/
Consultado em dezembro de 2012
(excerto adaptado com supressões)
80
Planificação
1. Perto do Japão, fica outro país com muita História que se chama China.
Nesse país existe uma das maiores construções feitas em todo o mundo.
1.1 Observa a tabela que se segue com as informações sobre
este monumento: A Grande Muralha da China.
Ano de Responsável
construção pela construção Extensão Objetivos Importância
Textualização
2. A partir das informações fornecidas acima, escreve um texto informativo sobre a Grande
Muralha da China.
A Grande Muralha da China
Revisão
3. Relê o texto e verifica se tens as três partes principais do texto informativo: introdução,
desenvolvimento e conclusão.
3.1 Reescreve o teu texto, se necessário, de acordo com o que verificaste.
81
Módulo 6
1. Seleciona com X as opções que completam as frases de acordo com o que ouviste.
Antigamente, as pessoas mascaravam-se e…
2. Relaciona corretamente:
Madeira •
É o Carnaval «mais português
• de Portugal».
3. Conheces alguma localidade onde o Carnaval se comemore de forma diferente das ante-
riores? Se sim, descreve-o aos teus colegas através de uma apresentação oral de aproxi-
madamente 3 minutos.
83
Preparo-me para ler
• És capaz de explicar como é que uma árvore dá origem a outra árvore?
Vou ler
Sementinha
Vou contar a história de uma sementinha. A sua mãe era uma paineira enorme, forte,
de galhos compridos que entravam pelo céu, folhas verdes.
A sementinha começou a sentir uma vontade de dormir. Fechou os olhinhos. E foi
então que a magia começou. Ela sonhou que estava de novo na barriga quente da sua
mãe. E que ela estava se transformando numa enorme árvore-mãe...
Mas era isso mesmo que estava acontecendo. A terra quente a abraçou.
Caiu a chuva.
Lá dentro, sem que ela percebesse como (pois estava dormindo), uma coisa nova co-
meçou a aparecer e a mexer.
Coisa nova, diferente: um brotinho verde. O brotinho foi crescendo, e quanto mais
crescia, mais a sementinha diminuía. A sementinha preta e redonda estava sumindo para
que dela nascesse uma árvore verde e grande. O brotinho mexia-se dentro da barriga da
mãe-terra, para sair... Até que apareceu, bem pequeno, do lado de fora. E foi então que
a sementinha acordou do seu longo sono...
Só que ela não era mais uma sementinha.
Era uma árvore-bebé.
Mas ela já se parecia com a
sua mãe. E lembrou-se do
que ela lhe tinha dito:
«Dentro de cada semen-
tinha está uma árvore ador-
mecida.»
Foi preciso que a sementi-
nha sumisse para que a árvore que
morava dentro dela nascesse.
E ela sentiu-se muito feliz.
Rubem Alves, As mais belas histórias de Rubem Alves,
2.a edição, Edições ASA, 2004 (excerto com supressões)
84
Compreendo o texto
4. Como se sentiu a sementinha no final? Justifica a tua resposta com uma frase do texto.
Gramática
1. Lê a frase.
A terra quente abraça a sementinha.
1.1 Na frase, sublinha os nomes.
1.2 Completa:
O verbo na frase é do verbo e pertence à
conjugação.
Encontra-se no tempo do do indicativo, na pes-
soa do singular.
A palavra destacada pertence à classe dos .
1.3 Reescreve a frase, substituindo a palavra destacada por um antónimo.
85
Preparo-me para ler
• Com base na ilustração e no título, tenta descobrir o assunto do texto. Regista as tuas
ideias no caderno para, após a leitura, as comparares com o conteúdo do texto.
Vou ler
86
Compreendo o texto
Os animais foram…
fl cl gl pl
de__utir __oresta __aridade __analto
87
Gramática
Palavra Afixos
Radical
complexa prefixos sufixos
descoser coser des
sapateiro
recomeçar
pianista
88
4. Forma novas palavras a partir dos prefixos e sufixos dados.
a) Boneco b) Montar
c) Encontrar d) Perfeito
e) Rosa f) Fado
5. Lê a frase:
No rio, o pescador pescou um belo pescado.
8.1 Agora que já descobriste a palavra que deu origem à família de palavras, descobre as
palavras que rimam com ela.
89
Preparo-me para ler
• Qual é o teu maior desejo? O que poderás fazer para concretizá-lo?
Vou ler
O pequeno abeto
– Avó, queria tanto crescer…
– Mas tu cresces! Todos os dias cresces um bocadinho. Não dás por isso, mas cresces!
– Mas eu queria crescer depressa, muito depressa, avó!, para sair sozinha, para chegar
a casa à hora que me apetece, para saber tudo o que ensinam na escola, para não ter de
fazer TPC, para ter um namorado de olhos azuis, como as princesas…
– Quando puderes fazer todas essas coisas, vais ter tantas saudades de quando eras
pequena…
– Não vou, avó! Nunca vou ter saudades de nada.
– Vais… Acontece a toda a gente. Ao abeto também.
– A quem, avó?
– Desculpa, estava a lembrar-me de uma história.
– Estás sempre a lembrar-te de histórias…
– É o que acontece a quem já não cresce mais.
– O que é um abeto, avó?
– É uma espécie de pinheiro. Uma árvore dos países do norte. E quem escreveu esta
história chamava-se Hans Christian Andersen, um homem que vivia num país do norte. Li-a
há muito tempo, mas lembro-me de que começava, como todas as histórias, sejam elas do
norte, do sul, do oriente ou do ocidente, por… «Era uma vez…».
«Era uma vez um abeto, formado por alguns
anéis. E toda a gente sabe que quanto mais anéis
os abetos têm, mais velhos são. Mas este abeto só
tinha um sonho: crescer.
Ter muitos, muitos anéis, como todos os outros
abetos da floresta.
Porque a verdade é que ele crescia.
Todos os anos, o abeto crescia mais um anel.
Crescia muito devagarinho – mas crescia.
Só que ele queria ser grande, muito grande,
enorme! Maior que todos os que havia na floresta.»
90
Compreendo o texto
2. De que se queixa uma das personagens? Justifica com uma frase do texto.
3. Lê a frase:
«– É o que acontece a quem já não cresce mais.»
3.2 O que é que acontece, segundo o texto, a quem já não cresce mais?
5.1 Pesquisa na biblioteca títulos de outros livros escritos pelo mesmo autor e orga-
niza-os no caderno, numa lista, por ordem alfabética.
91
Preparo-me para ler
• Qual será a influência da Lua e do Sol nos seres vivos? Investiga mais sobre o
assunto na internet e apresenta oralmente o que aprendeste aos teus colegas.
Vou ler
Felicidade
O lagarto estendido ao sol
Disse: O Sol seja louvado!
E o Sol brilhou mais ainda:
Lagarto! Muito obrigado!
A rã no charco da noite
Disse: Que lindo é o luar!
E a Lua brilhou mais ainda:
Rã: Que lindo o teu coaxar!
Compreendo o texto
92
2. Numera de 1 a 4, pela ordem que as ideias aparecem no texto.
O sapo saltou.
Gramática
2.1 Dos adjetivos que escreveste, rodeia os que se encontram no género feminino.
2.2 Escreve duas frases com esses adjetivos.
93
Texto poético
1. Lê o poema.
Girafa
Tenho pena da Girafa
de pescoço grandalhão
– Como é que a pobre se abafa,
tendo uma constipação?
Coitadinha da Girafa!
2. Copia para o caderno cada par de rimas de cada uma das estrofes do poema «Girafa».
94
Planificação
1. Observa a imagem ao lado.
Exemplo: Colorido
Destemido
Textualização
3. Com as palavras do exercício anterior, escreve, no teu caderno, um texto sobre o pássaro
composto por duas quadras. Observa o exemplo para os primeiros versos:
Há um pássaro colorido,
3.1 Continua o poema, no teu caderno, até ao 8.o verso, usando os pares de rimas da
planificação.
Revisão
4. Preenche o quadro para confirmares a sequência da rima do teu texto.
5. Verifica se o teu texto poético está bem escrito, com o auxílio da seguinte lista.
Lista de verificação sim não
Os versos que escrevi rimam e fazem sentido.
Tive cuidado para evitar erros ortográficos (atenção aos acentos).
Nos versos utilizei frases curtas e com linguagem clara e simples.
Escrevi de forma legível (caligrafia bem feita).
Divulgação
Apresenta o teu texto à turma, declamando-o com a entoação adequada. Ouve e
regista as sugestões de melhoria dos teus colegas. Reescreve o texto, tendo em conta
as sugestões que o podem melhorar.
95
Módulo 7
96
Oralidade
Ouve o texto «O Planeta» com atenção e seleciona com X a opção ou as opções que res-
pondem corretamente a cada questão.
97
Preparo-me para ler
• Já fizeste alguma viagem longa? Conta onde foste, como te deslocaste e o que
sentiste.
Vou ler
98
Compreendo o texto
1. Seleciona com X a opção que corresponde ao tema deste texto. Justifica a tua escolha.
a) Fotografias a preto e branco b) Viagem em família c) A aldeia
6. Completa, no caderno, a legenda do livro de onde foi retirado o texto, fazendo correspon-
der as letras ao número que lhes diz respeito.
4
5
6
1 2
7
3
Gramática
1. Copia do texto para o caderno dois adjetivos e indica o que ou quem estão a qualificar.
2. Escreve três palavras da família de quinta no caderno.
99
3. Lê a frase e repara nas palavras que estão destacadas.
Recorda:
As palavras o e uma ajudam a determinar o número (singular/ plural) e o género
(masculino/feminino) dos nomes, por isso são determinantes. Precedem os nomes.
O é um artigo definido, porque se refere uma entidade específica, neste caso o pai.
Uma é um artigo indefinido, pois não se refere a uma entidade específica, já que
não se sabe qual é a fotografia.
a) os artigos definidos.
b) os artigos indefinidos.
uma X X
os
uns
umas
as
100
6. Lê a frase que se segue: Estou
O tio estava ansioso por chegar à sua quinta. ansioso por chegar
à quinta.
6.1 Seleciona com X as opções corretas.
A palavra destacada surge…
a) depois do nome.
b) antes do nome.
a) o nome da quinta.
Determinantes possessivos
singular plural
masculino feminino masculino feminino
1.a pessoa meu minha meus minhas
singular 2.a pessoa teu tua teus tuas
3.a pessoa seu sua seus suas
1.a pessoa nosso nossa nossos nossas
plural 2.a pessoa vosso vossa vossos vossas
3.a pessoa seu sua seus suas
Determinantes possessivos
singular plural
masculino feminino masculino feminino
O tio conduzia o seu carro.
Era uma fotografia da minha avó.
Os seus sobrinhos resmungavam.
101
Preparo-me para ler
• Já viste uma lagoa ou uma ilha? Conta aos teus colegas onde foi que a viste e descreve-a.
Vou ler
102
Compreendo o texto
2.2 Porque é que a construção foi feita às escondidas? Relaciona a tua resposta com a re-
comendação da mãe no primeiro dia de férias.
Gramática
determinante do género e
número .
103
Preparo-me para ler
• Sabes o que é uma enciclopédia? Se não sabes, procura saber e explica aos teus
colegas.
• Que formatos pode ter uma enciclopédia?
Vou ler
Satélites
Chama-se satélite natural ou lua, ou ainda planeta secundário, a um corpo celeste
que orbita em torno de um planeta ou de outro corpo menor. Por exemplo, a Lua é o sa-
télite natural da Terra.
Existem algumas luas bastante maiores do que alguns planetas principais, como Ga-
nímedes e Titã, satélites dos planetas Júpiter e Saturno, respetivamente, que são maiores
do que o planeta Mercúrio.
Existem também outros satélites que são muito menores e têm menos de cinco quiló-
metros de diâmetro, como várias luas do planeta Júpiter.
Os primeiros satélites (à exceção da Lua) só foram descobertos no início do século
XVII por Galileu Galilei.
Em 1655, foi descoberta uma grande lua em Saturno a que se chamou Titã.
Não obstante, até ao final do século XVII, só mais quatro satélites foram descobertos
em Saturno. No século XVIII foram descobertas mais duas luas em Saturno e duas em
Urano.
Até à ida do Homem à Lua, em 1969, apenas eram conhecidas duas luas em Marte,
cinco em Júpiter, nove em Saturno, cinco em Urano e duas em Neptuno.
Nos dias de hoje, com as sondas espaciais que exploram todo o sistema solar, conhe-
cem-se de perto as grandes luas do sistema solar: uma na Terra, duas em Marte, 63 em
Júpiter, 49 em Saturno, 27 em Urano e 13 em Neptuno. Mercúrio e Vénus não têm sa-
télites naturais.
Existem, no total, 158 satélites em todo o sistema solar. Mas grande parte destes sa-
télites são apenas pedaços de rocha ou de gelo a girar em torno de um planeta e não
propriamente planetas secundários.
http://pt.wikipedia.org (excerto adaptado, com supressões)
Treino da leitura
parágrafos do
Lê os quatro primeiros s a apresentar uma
se
texto, como se estives o deves ultrapassar um
notícia na televisão. Nã
104
minuto.
Compreendo o texto
4. Relaciona corretamente:
Até ao desembarque do Homem na Lua, eram conhecidas as seguintes luas:
Duas luas • • em Saturno.
Duas luas • • em Júpiter.
Cinco luas • • em Urano.
Cinco luas • • em Marte.
Nove luas • • em Neptuno.
Gramática
1. Lê a frase que se segue:
Este livro tem imagens do Sistema Solar.
1.1 Seleciona com X as opções corretas.
A palavra destacada surge… A palavra destacada indica…
Determinantes demonstrativos
Posição Singular Plural
masculino feminino masculino feminino
105
Preparo-me para ler
• Sonhar nem sempre é bom. Existem sonhos bons e pesadelos. Para ti, sonhar com
uma viagem de foguetão ao espaço seria bom ou seria um pesadelo? Porquê?
Vou ler
De volta à Terra
Finalmente, despertei
e pela janela espreitei:
o Sol brilhava no céu...
Aquele quarto era o meu,
ali estava o meu retrato,
o guarda-fatos, a bola...
Não havia foguetão
que me levasse a Plutão,
mas senti-me muito bem
quando ouvi a minha mãe
a chamar-me para a escola!
106
Compreendo o texto
1. Sublinha a opção que indica o tipo de texto que leste. Justifica a tua escolha.
a) Texto narrativo b) Texto poético c) Texto dramático
4. Reescreve a terceira estrofe com palavras à tua escolha, mas mantendo a rima.
107
Gramática
1. Lê a frase.
O menino viajou até Plutão.
O valor da frase passou a ser negativo, uma vez que se incluiu a palavra não que alterou
o sentido da frase.
Essa palavra pertence à classe dos advérbios.
Os advérbios são palavras invariáveis em género e em número, podendo indicar em
que circunstâncias é que ocorrem as ações (verbos) da frase.
Neste caso, a palavra não é um advérbio de negação.
Exemplos: O poeta não escreveu o poema.
O João não comprou flores.
2. Escreve três frases com valor negativo, em que uses um advérbio de negação.
a)
b)
c)
a)
b)
c)
108
4. Observa agora o diálogo entre dois amigos.
Olá, Ling!
Amanhã vais Sim.
à praia?
Na resposta dada pela Ling, temos a certeza de que ela vai à praia, porque respon-
deu afirmativamente, usando a palavra sim.
Essa palavra também pertence à classe dos advérbios. Neste caso, a palavra sim é
um advérbio de afirmação.
Exemplos: O Carlos não foi ao cinema, mas sim ao teatro.
Sim, és meu amigo.
5.1 Classifica os advérbios que sublinhaste nas frases, indicando se são de afirmação ou de
negação.
a)
b)
c)
109
Preparo-me para ler
• Existem muitos provérbios populares bastante conhecidos e que foram passados de
geração em geração. Certamente, já ouviste falar de «Cão que ladra não morde» ou
então «Depressa e bem não há quem». O texto seguinte está relacionado com o
provérbio «Quem tudo quer, tudo perde». O que será que este provérbio quererá
dizer? Em grupo, tenta chegar a um consenso.
Vou ler
Boa sentença
Um homem rico, mas avarento, tinha perdido den-
tro de um alforge uma quantia em oiro bastante avul-
tada. Anunciou que daria cem mil-réis de alvíssaras
a quem lha trouxesse. Apresentou-se-lhe em
casa um honrado camponês levando o al-
forge. O nosso homem contou o dinheiro, e
disse:
– Deviam ser oitocentos mil-réis, que foi
a quantia que eu perdi; no alforge encontro
apenas setecentos; vejo, meu amigo, que
recebeste adiantado os cem mil-réis de al-
víssaras: estamos pagos por conseguinte.
O bom camponês que nem por som-
bras tocara no dinheiro, não podia nem
devia contentar-se com semelhantes agradeci-
mentos. Foram ter com o juiz, que vendo a má fé do avarento, deu a seguinte sentença:
– Um de vós perdeu oitocentos mil-réis; o outro encontrou um alforge apenas com
setecentos: Resulta daí claramente que o dinheiro que o último encontrou não pode
ser o mesmo a que o primeiro se julga com direito. Por consequência tu, meu bom
homem, leva o dinheiro que encontraste, e guarda-o até que apareça o indivíduo que
perdeu somente setecentos mil-réis. E tu, o único conselho que passo a dar-te, é que
tenhas paciência até que apareça alguém que tenha achado os oitocentos mil-réis.
Guerra Junqueiro, Contos para a infância,
1.a edição, Lello Editores, 2007
Compreendo o texto
1. Na tua opinião, de que forma é que este excerto está relacionado com o provérbio:
«Quem tudo quer, tudo perde»?
110
2. Quem é a personagem principal do texto?
111
Banda desenhada
Balão de fala Balão de fala alta Balão de fala baixa Balão de pensamento
Hergé, As aventuras de
Tintin – Tintin na América,
2.a edição, Edições ASA, 2012
2 Vinheta 4 Legenda
112
Agora vais construir uma BD do texto da página 110 «Boa sentença».
Planificação
2. Relê o texto e divide-o em 6 momentos.
2.1 Atribui a cada momento uma frase que o resume.
3. Sublinha as falas principais das personagens que queres incluir na tua BD.
3.1 Reduz as falas ao mais importante.
Textualização
4. No caderno, constrói a banda desenhada de acordo com o texto.
Não te esqueças do seguinte:
• dividir a tua folha de BD (prancha) em vinhetas e tiras;
• usar legendas, balões de fala e de pensamento;
• combinar as falas das personagens com as respetivas imagens.
Revisão
5. Revê a banda desenhada, assinalando com X.
Lista de verificação sim não
Dividi a minha folha de BD em vinhetas e tiras.
Contei a história através de texto e imagem.
Utilizei legendas, balões de fala e de pensamento.
Combinei as falas das personagens com as imagens.
Evitei dar erros ortográficos.
Divulgação
Apresenta o teu trabalho cuidado e limpo à turma. Ouve e regista as sugestões de
melhoria que os teus colegas possam fazer ao teu trabalho.
113
Módulo 8
?
114
Oralidade
Ouve o texto «Ovos de Páscoa» com atenção.
1. ????
1. 1.1 ??? que escutaste divide-se em duas partes. Seleciona com X o tipo de texto que pre-
O texto
domina em cada uma das partes.
Na primeira parte, o texto é…
2. Dos seguintes ingredientes, rodeia os que fazem parte da receita dos ovos de Páscoa.
A B C
D E F
G H I
3. De acordo com o texto, sublinha o significado das palavras destacadas em cada frase:
3.1 Coloca a forma no frigorífico até firmar bem.
115
Preparo-me para ler
• Conheces algum animal que faz migrações? Qual?
• Se pudesses comunicar com ele, o que lhe perguntarias? Gostavas de saber de que
país vinha e por onde tinha passado?
Vou ler
116
– Que é isso? – perguntou.
– Aqui tens um mapa que te vai ajudar a descobrir os espaços que te rodeiam – ex-
plicou, depois de terminar o desenho. – A tua casa é aqui – apontou com o bico. –
Quando sais deste portão, à direita, tens a escola, o lugar onde os meninos vão para
aprender coisas novas. Se andares um pouco mais, no parque desportivo encontrarás um
mundo de jogos e atividades saudáveis. Se quiseres ir à biblioteca, poderás ler e viajar
através dos livros... – E, por aí adiante, a andorinha foi mostrando ao coelho o que ele
podia visitar, dizendo também para que serviam todos aqueles espaços.
Barnabé estava deliciado! Já tinha escutado a palavra «mapa», mas nunca se tinha
apercebido da sua grande utilidade.
Quando as férias da Páscoa terminaram, a andorinha começou a visitar Barnabé bem
cedinho. Abria-lhe a coelheira, o coelho escapava-se depois por entre as grades do portão
do jardim (não era fácil, tinha de encolher a barriga) e lá ia ele, de mapa na pata, fazer as
suas explorações. Ao fim da tarde, à hora a que lhe iam levar comida, Barnabé já se en-
contrava quietinho na sua casa.
Assim, os donos não desconfiaram das suas aventuras, quando começaram a aparecer
notícias um pouco bizarras no jornal da terra:
«Coelho avistado no parque desportivo – dizem que até deu um chuto numa bola.»
«Um coelho foi visto a ler na biblioteca.»
«Que fazia um coelho ontem na escola?»
E foi assim que Barnabé viveu o resto dos seus dias, maravilhado com tantas desco-
bertas.
Já pensaste na sorte que tens por poder desfrutar do que existe à tua volta sem sequer
ter de andar escondido? Ora pensa lá no sítio em que vives e no que podes fazer para apro-
veitar melhor o espaço que te rodeia.
Biblioteca Mercearia
Pavilhão Pavilhão
Jardim
Escola
Escola Jardim
Casa do
Casa do
coelho
coelho
8. Os donos sabiam que Barnabé saía da coelheira para as suas aventuras? Justifica a tua
resposta.
118
Gramática
a) – Que é isso?
b) O coelho Barnabé perguntou o que era aquilo.
Numa narrativa, existem falas das personagens que são apresentadas de acordo
com o que a personagem diz.
Para se introduzir uma fala, na escrita, usam-se os dois pontos. Uma fala é assina-
lada por travessão e inicia-se sempre por parágrafo.
Exemplo: «Por fim disse:
– E tu, que andas no ar e vês a terra do céu, podias ajudar-me a orientar
os meus passeios.»
3. Lê o diálogo:
119
Preparo-me para ler
• Vais ler um texto sobre a história de uma Carochinha que andava à procura de algo
muito especial. Para isso, falou com muitos animais (porco, cão, gato, rato…). Lê a
parte onde ela fala com o cão e o gato.
Vou ler
A Carochinha
(Sai o Porco desanimado e entra o Cão)
CAROCHINHA (entusiasmada)
Quem quer casar com a Carochinha,
a formosa, que achou cinco réis a varrer a cozinha?
(mais baixo)
Que corpo elegante! Oh! Que garbo e tentação!
Oxalá o pensamento não seja chocho melão!
CÃO (galanteador)
Põe-me à prova, querida senhorita,
pois entre todas és a mais bonita!
CAROCHINHA (cautelosa)
Cuidado nunca é de mais... e um casamento é coisa para durar,
responde-me, sê franco, que fazes tu para te alimentar?
CÃO (afoito)
Comida?! É coisa com que não fatigo o pensamento.
Isso são cuidados de dono... Vivo a flanar muito a meu contento.
CAROCHINHA (desanimada)
Ah! Pois continua... Flanar é também o meu plano de odisseia,
mas a dois não dá prà trincadeira...
120
CAROCHINHA (pavoneando-se)
Quem quer casar com a Carochinha,
que é formosa e bonitinha?
CAROCHINHA
Poesia... E isso come-se? Dá para viver?
Garante o futuro ou o mantimento?!
GATO (impulsivo)
Não sejas realista, querida Carochinha!
Vem comigo viver a ilusão...
e fazer dela teu único sustento.
CAROCHINHA (abespinhada)
Deus me livre de tal! À amarga pobreza não quero regressar.
Passa de largo... pois no meu coração não tens tu lugar.
Luísa Dacosta, Robertices,
2.a edição, Asa Editores, 2006 (excerto adaptado)
121
Compreendo o texto
4. Qual foi o motivo que fez com que a Carochinha não quisesse casar com o cão?
5. No entender do gato, o que é que ele tinha de diferente dos outros pretendentes?
6. De acordo com o texto, qual seria o ideal de esposo que a Carochinha queria? Caracteriza-o.
122
Gramática
1. Lê a seguinte frase.
A Carochinha não gosta do gato.
A Carochinha perguntou
b) A –
c) nosso –
123
Preparo-me para ler
• Por vezes, na escola ou em casa, temos de realizar alguns trabalhos e pensamos que
não somos capazes de os fazer. Depois, quando começamos, vemos que afinal não
eram assim tão difíceis. Já passaste por uma situação semelhante? Descreve-a e
partilha-a com os teus colegas.
Vou ler
O Gato de Botas
Um moleiro ao morrer não deixou aos seus três filhos senão um Moinho,
um Burro e um Gato. As partilhas foram feitas sem demora, e nem o
Notário nem o Advogado foram para ali chamados.
Num ápice, apropriaram-se do pobre património. O mais
velho ficou com o Moinho, o segundo com o Burro e o mais
novo não teve mais nada para escolher senão o Gato.
Este último não se conformava com o pobre quinhão
que lhe coubera em sorte:
– Os meus irmãos – dizia – poderão ganhar razoa-
velmente a sua vida, associando-se; a mim, depois de
comer o Gato e de fazer uma gola com a sua pele, só
me resta morrer de fome.
O Gato, que ouvia tais palavras sem disso dar
mostras, voltou-se para ele com um ar solene e grave
e disse-lhe:
– Não se aflija dessa maneira, meu dono. Só é preciso que
me arranje um Saco e que me faça um par de Botas para eu andar no mato, e verá que
não foi tão mal contemplado como está a imaginar.
Maria Alberta Menéres, Contos de Perrault,
5.a edição, Edições Asa, 2009 (excerto adaptado)
Compreendo o texto
2. Por que razão o irmão mais novo dizia que se os seus irmãos se associassem poderiam
ganhar razoavelmente a vida?
3. O que será que o Gato tinha para oferecer ao seu dono? Regista a tua opinião.
124
4. Continua a leitura da história.
Logo que o Gato se viu na posse de tudo o que tinha pedido, calçou
cuidadosamente as botas e, pendurando o saco ao ombro, dirigiu-se para
uma coutada onde havia grande quantidade de coelhos bravos. Pôs
algumas sêmeas e serralhas dentro do saco e, estendendo-se como
se estivesse morto, esperou que algum jovem coelhinho, entrasse
para o saco para comer o que ele lá tinha colocado. Mal se havia
deitado, logo teve uma alegria; um jovem irrefletido coelho en-
trou para dentro do saco e o Mestre Gato, prendeu-o e matou-o
sem misericórdia.
Muito ufano com a sua proeza, foi ao Palácio do Rei e pediu
para lhe falar.
Fizeram-no subir até aos aposentos de Sua Majestade e
ali fez uma grande vénia ao Rei, a quem disse:
– Eis aqui, Senhor, um Coelho da Coutada, que o Senhor
Marquês de Carabás (foi o nome que lhe agradou chamar
ao seu dono) me encarregou de vos oferecer, da sua parte.
Maria Alberta Menéres, Contos de Perrault,
5.a edição, Edições Asa, 2009 (excerto adaptado)
5. A tua opinião mantém-se em relação ao que o Gato poderia fazer pelo dono? Justifica.
8. Lê a moral desta história, ou seja, aquilo que podemos aprender com ela.
Por maior que seja o privilégio de gozar uma valiosa herança transmitida dos pais para
os seus filhos, para os jovens, de uma maneira geral, têm mais valor a inteligência e a ha-
bilidade do que os bens recebidos.
8.1 Comenta a moral da história, relacionando-a com as respostas que deste às perguntas
anteriores.
125
Texto dialogal
1. Lê o texto que se segue:
Quando viu pela primeira vez o meu avião, perguntou: Fase de abertura
– Mas o que vem a ser aquela coisa?
– Aquilo não é uma coisa. Aquilo voa. Aquilo é um avião. É o meu avião.
E quase rebentava de orgulho por lhe dar a entender que sabia voar. Mas
ele exclamou: Fase
– O quê?! Tu caíste do céu?! de
– Caí – disse eu com a maior modéstia. interação
– Ah! Que engraçado!
E o principezinho soltou uma linda gargalhada. Fase de fecho
2. Assinala com X a opção que corresponde à situação que predomina no texto que leste.
a) Escrita em verso b) Diálogo c) Escrita em balões de fala
Planificação
3. Vais agora escrever um texto dialogal.
3.1 Observa a imagem e imagina uma conversa telefónica entre os dois amigos, no final
de uma visita ao jardim zoológico.
126
Textualização
4. Escreve agora o texto no caderno.
Não te esqueças que, para mudar de interlocutor e introduzir uma fala, tens de mudar
de linha, fazer parágrafo e começar a frase com travessão.
Podes recorrer à lista de verbos abaixo para evitares repetir sempre os mesmos.
sussurrar, balbuciar, voar, murmurar, berrar, grunhir, miar, lamentar, começar, continuar,
observar, jurar, caminhar, ordenar, dizer, responder, perguntar, prender, gritar, assustar,
ir, lanchar, comer, imaginar, fotografar, etc.
Revisão
5. Confirma se o teu texto está bem escrito, com a ajuda da grelha, assinalando com X.
5.1 Após fazeres a revisão do teu texto, reescreve-o no teu caderno, aperfeiçoando e/ou
corrigindo o que considerares necessário.
Divulgação
Passa o texto a limpo numa folha branca. Partilha o diálogo que inventaste com um
colega e, depois, apresentem-no à turma. Atenção, pois a leitura deve ter a entoação
correta e cada um deve falar na sua vez. Pede ao(à) professor(a) para ler as frases que
não fazem parte do diálogo.
127
Módulo 9 Dia da Mãe
Dia do Trabalhador
Dia do Enfermeiro
128
Oralidade
Ouve com atenção o texto «Perdidos» e tira apontamentos sobre
o que ouves. Deves, por isso, ter contigo um bloco ou caderno onde
possas registar os teus apontamentos.
a) O título do texto;
2. Após ouvires o texto, escreve junto dos pontos cardeais da rosa dos ventos as indicações
que a bússola deu aos pequenos cientistas. Usa as palavras abaixo.
O E
4. Em pares, partilha os teus apontamentos com o teu colega e verifica se as informações são
iguais.
129
Preparo-me para ler
• Já brincaste ao pião? E com uma bola? Sabes de que materiais são feitos?
Vou ler
O Pião e a Bola
Um Pião e uma Bola viviam juntos
num caixote de brinquedos.
E todas as manhãs o Pião dizia à Bola:
– Por que não nos casamos?
Mas a Bola nem queria ouvir falar de
tal coisa:
– Casar contigo? Eu sou feita do mais
puro cabedal, ao passo que tu…
E olhava com desprezo para o Pião
de madeira desbotada.
Um dia, o menino a quem pertencia o caixote de brinquedos pegou no Pião, pintou-
-o de vermelho e amarelo, e colocou-lhe um belo prego de bronze no cimo.
– E agora? – perguntou o Pião à Bola. Não achas que estou melhor? Não nos podía-
mos casar? Fomos feitos um para o outro: eu danço e tu saltas!
– Achas que sim? – respondeu ela, com um sorriso irónico. – Se calhar não sabes
que os meus pais eram uns chinelos do melhor cabedal do mundo, e que tenho uma rolha
da melhor cortiça dentro de mim? É isso que faz de mim uma bola sem igual!
– Não duvido – respondeu o Pião –, mas eu sou feito de mogno, que é uma das me-
lhores madeiras do mundo.
– Não me estás a enganar? – murmurou a Bola, desconfiada.
– Que nunca mais ninguém brinque comigo se isto não é a pura das verdades!
Mas a Bola não se deixou convencer.
– Pode ser… Mas acontece que estou noiva de um pica-pau.
No dia seguinte, o menino tirou a Bola do caixote, e começou a lançá-la ao ar.
O Pião ficou a vê-la.
Parecia uma bailarina. Ou um pássaro.
De cada vez que voltava à terra, ganhava balanço e subia mais alto.
Mas à décima vez a Bola não voltou.
O menino procurou-a por toda a parte, mas ela tinha desaparecido.
130
Compreendo o texto
Eles viviam…
a) num cano de esgoto. b) num caixote do lixo. c) num caixote de brinquedos.
Bola Pião
___________________ ___________________
___________________ ___________________
___________________ ___________________
4. Quais os argumentos que o Pião usou para convencer a Bola a aceitar o seu pedido?
4.2 Os argumentos convenceram a Bola? Escreve uma frase do texto que justifique a tua
resposta.
2.1 Volta a ler as hipóteses dadas no exercício anterior e preenche o quadro. Observa o
exemplo.
Quantificadores numerais
a) sete
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
132
3. Sublinha os quantificadores numerais nas frases seguintes:
Apenas um dos meninos brinca com o pião.
4. Lê o texto.
c) Quatro primeiras letras da palavra quinta + duas primeiras letras da palavra zebra
=
133
Preparo-me para ler
• Já observaste o pôr do sol? Gostaste? Descreve como te sentiste.
• Dialoga com os teus colegas sobre as cores do pôr do sol.
Vou ler
134
Compreendo o texto
1. Para compreenderes melhor o texto, procura no dicionário o significado das palavras que
desconheces e regista-o no caderno.
Escrevem-se com i:
• os verbos terminados em iar, cujo presente finaliza em i, o, ia ou ias.
Exemplo: desafiar; confiar.
• as terminações em iano e iense.
Exemplo: marciano; flaviense.
135
Gramática
1.2 Se a funcionária da loja tivesse a idade da Inês, escolherias a mesma opção? Justifica
oralmente.
2. O Luís, que tem 9 anos, caiu no recreio e pediu ajuda a uma funcionária para se levantar.
2.1 Seleciona com X a opção mais adequada à formulação desse pedido. Justifica oral-
mente.
a) Será que me podes ajudar, porque eu
não me consigo levantar sozinho?
136
3. Em cada situação, assinala com X a opção que corresponde à forma de tratamento mais
adequada.
3.1 A Lara está com frio e pede gentilmente ao pai que feche a janela.
a) Dá-me já a bola.
137
Preparo-me para ler
• Consegues falar sobre a tua mãe? O que dirias sobre ela?
Vou ler
138
Compreendo o texto
3. Segundo o texto, assinala com X alguns exemplos daquilo que poderá ser a mãe.
A B C
D E F
Determinante
Determinante Nome Nome
artigo Verbo Adjetivo
artigo definido próprio comum
indefinido
O
Salgueiro
escreveu
um
poema
pequeno
Vou ler
As fadas
Havia uma viúva que tinha duas filhas; a mais velha era tão parecida com a Mãe no ca-
rácter e no rosto que olhar para ela era o mesmo que olhar para a mãe. Eram as duas muito
antipáticas e tão orgulhosas que não se podia viver com elas. A mais nova, que era o perfeito
retrato do pai, pela doçura e delicadeza, era por isso mesmo uma das mais belas raparigas
que existiam.
Como de uma maneira geral se gosta mais de quem se parece connosco, a mãe adorava
a filha mais velha e tinha um espantoso ódio à mais nova.
A esta, fazia-a comer na cozinha e trabalhar sem descanso. Entre outras coisas, obrigava
a pobre criança a ir duas vezes por dia buscar água a
meia légua de distância da casa onde moravam, car-
regando com uma enorme bilha cheia de água.
Um dia, quando ela estava na fonte, aproxi-
mou-se uma mulher pobremente vestida que lhe
suplicou que lhe desse de beber.
– Pois não, boa mulher – disse a linda menina.
E, passando rapidamente por água a sua bilha,
foi tirar água do canto mais bonito da fonte e ofe-
receu-lha, amparando sempre a bilha para que ela
pudesse beber com mais facilidade. A boa mulher,
tendo acabado de beber, disse-lhe:
– Tu és tão bela, tão boa e tão delicada que
não posso deixar de te conceder um dom. (Era
realmente uma Fada que tinha tomado a forma de
uma pobre mulher de aldeia só para ver até que
ponto aquela menina era bondosa.)
– Eu te concedo um dom – prosseguiu a
Fada.
Maria Alberta Menéres, Contos de Perrault,
5.a edição, Edições Asa, 2009 (excerto adaptado)
Treino da leitura
os parágrafos do
Tenta ler os cinco últim ecisares mais do que um
pr
texto num minuto. Se tua leitura.
ar a
140 minuto, deves trein
Compreendo o texto
2. Completa os quadros abaixo com as características da mãe, do pai e das suas filhas, de
acordo com o texto.
A mãe e a sua filha mais velha eram: O pai e a sua filha mais nova eram:
3. Qual o sentimento que a mãe nutria pela filha mais nova? Porquê?
3.1 O que pensas sobre a atitude da mãe em relação à sua filha mais nova?
4. Imagina qual terá sido o dom que a Fada ofereceu à menina e escreve-o.
5. De acordo com o excerto que acabaste de ler, qual será a moral desta história?
6. Requisita, numa biblioteca, a obra Contos de Perrault, de Maria Alberta Menéres e lê a his-
tória na íntegra. Compara o que respondeste nas perguntas 4. e 5. com a história que leste
e descreve as diferenças.
141
Preparo-me para ler
• Que importância tem para ti a internet? Dialoga com os teus colegas sobre os perigos
de uma má utilização da internet.
Vou ler
142
Compreendo o texto
1.2 Será que o neto teve razão para ficar dessa maneira? Se fosses tu, o que dirias?
3. Porque foi que o avô baixou os olhos para o chão? Para melhor responderes a esta per-
gunta, procura o significado da palavra encabulado no dicionário.
4. Qual foi a desculpa que o avô deu para ter usado uma fotografia que não era a dele?
a) «– Tu exageras.»
Gramática
1. Copia do texto para o caderno uma frase do tipo...
a) exclamativo. b) declarativo. c) interrogativo.
143
Correio eletrónico
Vais agora aprender a escrever uma mensagem de correio eletrónico ou e-mail.
A estrutura da mensagem deve dividir-se em saudação inicial, corpo e saudação final.
No entanto, como é escrito num suporte diferente do papel, neste caso no computador,
há algumas regras a cumprir.
Para: escreve-se um
ou mais endereços
eletrónicos,
dependendo da sandra@mundodacarochinha.pt
quantidade de pessoas
a quem se pretende
enviar a mensagem.
Visita de estudo
CC: insere-se um
ou mais endereços
eletrónicos de outras
pessoas a quem Olá, Sandra! Saudação inicial
se quer dar
Como tens passado?
conhecimento
Escrevo esta mensagem para te contar a magnífica visita de estudo que
da mensagem.
fizemos.
Assunto: escreve-se de No dia 21 de março fomos ao Parque Natural da Peneda-Gerês. Foi
forma breve e clara o muito divertido, preparámos o nosso lanche. O parque é lindíssimo,
assunto da mensagem. com árvores grandes e quedas de água. Foi um dia especial porque
plantámos uma árvore, para ajudar a replantar uma parte que tinha
ardido no verão passado.
Conta-me como correu a tua visita de estudo ao Zoomarine.
Um beijo,
Marcos
Saudação de despedida
Corpo da mensagem:
inclui a apresentação
do motivo
da mensagem,
o desenvolvimento
do assunto principal
e a conclusão
da mensagem.
144
Planificação
2. Preenche a tabela para planificares a tua mensagem de correio eletrónico.
Para (destinatário
da mensagem)
Assunto (motivo por
que a escreves)
Saudação inicial
Corpo da mensagem
Saudação de
despedida
Textualização
3. Escreve a tua mensagem no computador.
Revisão
4. Assinala com X o que cumpriste na redação do teu e-mail.
Divulgação
Envia a tua mensagem de correio eletrónico ao(s) destinatário(s) que escolheste.
145
Módulo 10
?
146
Oralidade
Ouve o texto com atenção.
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
F 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 1 1 2 3 4 5
8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12
15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19
22 23 24 25 26 27 28 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26
29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 31
30 31
_______________________________________________________________________________
147
Preparo-me para ler
• Pensa num casaco ou numa camisola de lã de que gostes e que te agasalhe no inverno.
És capaz de identificar as etapas da sua confeção? Regista-as.
Vou ler
Minha rica lã
– Quero a minha lã – balia a ovelha tosquiada.
Foi ter com o pastor.
– Eu não tenho culpa – disse-lhe ele. – Quem arrecadou a tua lã foi o cardador.
A ovelha foi ter com o cardador que se encarrega de limpar, separar e desfibrar a lã.
– Quero a minha lã – exigiu a ovelha.
– Já não é da minha conta – disse o cardador. – A fiandeira levou toda a cardação.
A ovelha foi ter com a fiandeira que torce os fios.
– Quero a minha lã – exigiu a ovelha.
– Já não a tenho comigo – disse a fiandeira. – O tecelão levou o novelo todo.
A ovelha foi ter com o tecelão que cruza e entrelaça os fios no tear.
– Quero a minha lã – exigiu a ovelha.
– Já não está nas minhas mãos – disse o tecelão. – O dono da fábrica de confeções
levou a peça de fazenda com ele.
A ovelha foi ter à fábrica de confeções, onde são cortadas, moldadas e cosidas as
fazendas.
– Quero a minha lã – exigiu a ovelha ao capataz da fábrica de confeções.
– Já não é comigo – disse o capataz. – As costureiras fizeram casacos de lã, que os
lojistas compraram.
A ovelha dera voltas e voltas. Perdera muito tempo à procura da sua rica lã. De um
lado para o outro demorara meses. Mas não era hora de desistir.
Foi ter a uma loja de roupas. Atendeu-a um caixeiro muito delicado:
– Vossa Excelência o que deseja?
– Quero a minha lã – exigiu a ovelha.
– Vossa Excelência deseja a lã da mesma cor daquela que usa ou tem outra preferên-
cia? – perguntou o caixeiro.
Só então a ovelha, ao passar os olhos
por um dos espelhos da loja, é que repa-
rou em si. Estava toda coberta de lã, tal e
qual como antes de ter sido tosquiada.
António Torrado, Trinta por uma linha, 1.a edição,
Civilização, 2008 (excerto adaptado, com supressões)
148
Compreendo o texto
3. Lê a seguinte frase:
– Eu não tenho culpa – disse-lhe ele.
8. Na tua opinião, a ovelha precisava mesmo da lã que lhe tinha sido tosquiada? Porquê?
149
Gramática
A B C
orgulhar Carlos
caracóis
tecelão Lisboa
senhora
fábrica ovelha comprovar
capataz pastor cabeça
inverno espelho porta
2. Copia do texto…
a) dois monossílabos:
b) dois dissílabos:
c) dois trissílabos:
d) dois polissílabos:
Eu Nós
Tu podes podeis
Ele/Ela
150
7. Escreve palavras da família de…
a) caixa.
b) loja.
c) cabeça.
p i c e g o t e c e l ã o ç l o u s o l ç a e t
a d a r t h m v a t e s q u b p i l i z o e z e
s p i l o u c o s t u r e i r a j ç d f l o r a
t ç x j e d t f a q s a e e s p e l h o e r u r
o v e l h a e r c a r d a d o r g m a n l n a p
r s i d v l f l o ç d e q r j l d z g e m u d i
g l r e q ã t e d s j e l i ç u r e b a n h o t
s s o s d r e f i a n d e i r a e s u r l i a x
m a r r a q u ç d e f u r t p o c i n v e r n o
9.1 Escreve os verbos que sublinhaste acima, de acordo com a conjugação a que per-
tencem.
1.a conjugação
2.a conjugação
3.a conjugação
10. Lê a frase:
«– Vossa Excelência deseja a lã da mesma cor daquela que usa ou tem outra preferên-
cia?»
10.1 Completa:
Deseja é uma forma do verbo .
Usa é uma forma do verbo .
Tem é uma forma do verbo .
151
Preparo-me para ler
• O que sabes sobre o mar?
Vou ler
152
Compreendo o texto
1. Seleciona com X as imagens que representam o que o mar dá, segundo a menina.
A B C D
5. No texto, existem expressões que se referem ao mar, mas estão associadas ao ser humano.
Explica o que querem dizer essas expressões:
a) O João está sempre a fazer ondas.
b) A Mariana tem a cabeça cheia de areia.
153
Preparo-me para ler
• Lê o título do texto. De acordo com o título, imagina a história contada no texto.
Regista, por escrito, as ideias principais.
Vou ler
O príncipe do rio
Era uma vez um príncipe pequenino, tão pequenino que ninguém o via. Morava numa
árvore à beira de um rio, onde alguns pássaros faziam ninho. Era um príncipe muito triste,
porque estava preso àquele salgueiro de onde só poderia sair se alguém o descobrisse.
Costumava conversar com um rouxinol, um pássaro a quem dizia que se sentia muito in-
feliz por não haver ninguém que soubesse que ele estava ali. Era um príncipe sem reino
e sem povo. Só tinha aquela árvore e aquele pássaro. Então o rouxinol cantava toda a
noite, cantava um canto muito belo e triste, tão triste como a história que o príncipe lhe
contava.
Havia um rapaz que vinha pescar para junto daquele salgueiro. Chegava a sentar-se
no tronco, quase junto à água, às vezes tão perto do príncipe que parecia impossível que
não o visse. O príncipe fazia-lhe sinais, mas ele não dava por nada. Certa vez um pica-
-peixe passou a voar baixinho, mesmo em frente do menino que estava a pescar.
– Que pássaro tão bonito, nunca tinha visto um assim, tantas cores, parece um arco-íris.
– É um pica-peixe – disse o príncipe.
O rapaz levantou a cabeça e olhou em volta a tentar perceber de onde tinha vindo
aquela voz. Mas não viu ninguém.
– Esta agora – disse em voz alta –, parece que a árvore está a falar comigo.
O príncipe esteve quase para se mostrar, mas era tão pequenino que teve vergonha.
154
Compreendo o texto
5. Porque é que o príncipe não se mostrou? Também já te sentiste assim? Conta em que
situação.
Gramática
1. Copia do texto para o caderno:
a) Os adjetivos que caracterizam o canto do rouxinol e escreve os seus antónimos;
b) Um determinante artigo definido. Indica em que género e número se encontra;
c) um advérbio de negação.
• Os verbos que terminam em izar são formados a partir de nomes que não
têm s na última sílaba.
Exemplo: eterno – eternizar.
• Os verbos que terminam em isar são formados a partir de nomes que têm
s na última sílaba.
Exemplo: aviso – avisar.
155
Preparo-me para ler
• Qual a estação do ano em que se comem mais gelados? Conversa com os teus colegas
sobre esta estação do ano: o que costumas fazer, como é o tempo, as cores, os cheiros…
Vou ler
No verão
No verão as árvores dormem.
E à tarde os meninos chegam a casa com a boca pintada de sumo de amoras.
No verão tira-se muitas vezes o mapa da gaveta e fica-se a olhar para ele du-
rante muito tempo. E sonha-se com lugares que têm nomes difíceis de pronunciar.
No verão custa a distinguir onde acaba o céu e começa o mar. As praias re-
bentam de gente e ao fim da tarde há dois velhotes sentados na borda de um barco
a ver passar os navios.
No verão é preciso estar sempre alerta para defender os castelos de areia dos
inimigos. Que chegam sempre por mar.
No verão há histórias de sereias que aparecem quando a Lua vai alta e a praia
está deserta. De manhã, os meninos procuram-nas por entre as rochas e voltam
com as mãos cheias de conchas e lapas e mexilhões, enquanto, à sombra, as tias
trocam receitas e pontos de malha muito difíceis.
No verão, quando se levanta a cabeça, veem-se as sete cores do arco-íris nas
riscas do toldo.
No verão, o sol derrete-se no meio do mar quando o dia acaba. E as praias
ficam, de repente, cheias de sombras e segredos.
156
Compreendo o texto
1. Completa:
2. O que acontece às árvores na época descrita no texto? Porque será que isso acontece?
3. Porque é que as pessoas ficam durante muito tempo a olhar para o mapa?
4. Por que motivo no verão custa a distinguir onde acaba o céu e começa o mar?
6. Lê a seguinte frase:
«No verão é preciso estar sempre alerta para defender os castelos de areia dos inimigos.»
6.1 Quem são os inimigos? Justifica a tua resposta com uma expressão do texto.
7. Desenha no teu caderno o sol a derreter-se. Usa as cores indicadas para esta situação.
Gramática
1. Classifica as palavras destacadas, assinalando com X a opção correta. Observa o exemplo.
Determinante
O meu barco X
As suas conchas
Uma praia
O Sol
Essas árvores
157
Texto narrativo (com integração de diálogo)
No texto narrativo, geralmente, intercalam-se momentos de ação ou de descrição com diá-
logo entre as personagens.
Vais agora escrever um texto narrativo com diálogo, imaginando que durante as férias en-
contras um turista de outro planeta com quem conversas e de quem ficas a conhecer um
pouco dos seus costumes.
Planificação
1. Planifica o teu texto, preenchendo a tabela com os momentos da ação e do diálogo.
Fase de abertura
(contextualização
da situação em que
vai acontecer Quando?
o diálogo: espaço,
tempo e personagens)
Fase de interação
(o que acontece e
como decorre a ação,
contendo diálogo
entre as personagens
sobre o que
aconteceu)
Fase de desfecho
(resolução do
problema; desfecho
da ação)
158
Textualização
2. De acordo com as informações da tabela, constrói o teu texto.
Não te esqueças que deves…
• usar os dois pontos para introduzir discurso direto;
• fazer parágrafo e começar com travessão sempre que introduzires uma fala;
• usar verbos introdutores do discurso, sem os repetires exaustivamente: dizer, perguntar,
responder, sussurrar, gritar, explicar, ordenar, lamentar, etc.;
• escrever um título.
Revisão
3. Assinala com X de acordo com o que escreveste.
3.1 Reescreve agora o teu texto, melhorando os aspetos identificados na questão anterior.
Bom trabalho!
Divulgação
Encerra o blogue da turma deste ano com o teu texto. Caso não tenha sido iniciado o
blogue, divulgem através de cartazes.
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