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WOBESER, Gisela Von. El crédito eclesiástico em la Nueva España. Siglo XVIII.

México: Fondo de Cultura Económica, Universidad Nacional Autónoma de México,


Instituto de Investigaciones Históricas, 2010.

Introdução

De início ela já chama a atenção que a sociedade (todas pessoas e classes) da nova
Espanha recorreu “amplamente ao crédito”. Estas transações econômicas eram baseadas
nos créditos, ao ponto que vários setores do mercado tinham sua produção e
funcionamento a medida em que o crédito era disponibilizado. P. 11.

Pessoas de classes mais abastadas tinham uma certa exigência em suas roupas, morada,
transporte, doações e mesmo a participação em festividades e isto de alguma forma fazia
com que eles recorressem ao crédito para manter isto. Este crédito muitas vezes foi acima
do que podiam pagar. P. 12.

A falta de pagamento do crédito, principalmente nas classes mais baixas, era sem dúvidas
um problema. Para estes últimos as confrarias e as irmandades desempenhavam um papel
importante para o empréstimo. Vale ressaltar que estes empréstimos muitas vezes
possibilitou um investimento em suas funções. P. 13.

Várias foram as instituições religiosas que emprestaram: confrarias, paroquias,


conventos, irmandades, tribunal de inquisição. Estas são as analisadas pela autora. P. 14.

1. El Origen del capital eclesiástivo

Ela ressalta que a Igreja era composta por várias instituições e que estas tinham certa
autonomia na administração de seus recursos. Estes recursos econômicos da igreja não
eram administrados de forma centralizada. P. 19.
Padre também desenvolviam funções e profissões no período colonial. Podiam ser
advogados, médicos, contadores e tradutores. P. 20.

As principais formas de obter renda da igreja eram por meio de: dízimos, salários
burocráticos, pagamento de tarifas, doação de bens de fundação, as contribuições dos
membros, esmolas, as obras de pias e capelanias, e mesmo o investimento dos capitais.
P. 21.
Ela ressalta a importância das confrarias. P. 27.

As esmolas, embora pequenas, eram doadas por todos e de forma frequente. Portanto,
tinham sua importância para a formação do caixa da instituição. P. 28.

Doações de pessoas antes de morrer. P. 31.

Todos na sociedade doavam, mesmo que flores, velas, pequenas quantidades de dinheiro
ou de encomenda de missas. P. 32.

As doações de testamento tinham força jurídica e criavam obrigações ao testamenteiro


que o testador fazia em seus legados. P.34.

As doações, as obras de pias e das capelanias acabou gerando a necessidade de uma


organização administrativa das intuições que tinham de organizar. Estes igualmente é
quem desempenhavam as funções de crédito. P.34.

Lembrar que eram doações que desempenhavam uma função de salvação. P. 39.

As capelanias tinha dificuldades financeiras e de gente para que se mantivessem por


longos períodos. P. 47.

O endividamento das pessoas acabou fazendo com que muitas propriedades acabassem
indo para a Igreja, já que o pagamento muitas vezes foi feito por meio dessas
propriedades. P. 49.

Capítulo 3 – La inversión del capital eclesiástico.

Ela chama a atenção de um investimento de capital que a instituições eclesiásticas faziam,


não para desenvolver uma economia, mas para ter renda, ser rentitas! Era uma política de
investimento conservadora. P. 50.

Os empréstimos mútuos eram proibidos. A usura era alvo de críticas e de severos castigos.
P. 51.

O empréstimo em dinheiro sem sombra de dúvidas foi o mecanismo de investimento mais


comum. P. 55.

Uma forma de contrato chamada “censo consignativo era ‘um contrato por el cual uma
persona vende a otra por cantidad determinada el derecho de percibir ciertos réditos
anuales, consignándolos sobre alguna finca propia, cuyo pleno domínio se reservaba, que
dejaría de satisfacer cuando el vendedor le devolviera la suma recibida” p. 57- 58.
A utilização deste censo consignativo para empréstimos em dinheiro. P. 58.

Um credor e um devedor faziam um contrato para o empréstimo que era garantido pela
“imposição de um censo consignativo (em seu sentido de gravamento[?]) sobre uma
propriedade pertencente ao censuário, o devedor”. Podiam também serem garantidas
pelos fiadores em alguns casos. p. 58.

Havia também os empréstimos mediante depósitos irregulares. Segundo dados da autora


no século XVIII 84,26% dos empréstimos foram por depósito irregulares e 15,74% por
censo consignativo. P. 64.

Se utilizava um contrato hipotecado no qual os bens eram utilizados como garantias do


pagamento. “se procuraba que los bienes fueran inmuebles (casas habitación, negócios,
fábricas, haciendas, ranchos, molinos o tierras), pero también se podia imponer sobre
bienes muebles (animales, esclavos, mobiliário o maquinaria) o sobre ingresos por
obtenerse en el futuro (derechos de peaje, alcabala, oficio de ensayador, etcétera.) “ P. 65.

“La perdida de los bienes hipotecados no significaba la anulación de la deuda, como em


el caso de los censos, ya que el depósito irregular era una obligación personal y no real”
p. 65.

“La fianza se daba a través del compromisso que asumián los fiadores de responder
mediantes sus bienes y sus negócios por el pago de los réditos y la devolución del
principal” p. 65.

O depósito irregular se adequava mais à dinâmica econômica da sociedade setecentista.


Havia uma maior fluxo de capital que nos anos anteriores. Além disso estes depósitos
irregulares nem sempre se “vinculava diretamente a uma bem de raiz e a recuperação do
investimento era mais rápida” p. 67.

Necessidade de ter um bom nome para conseguir um empréstimo. Buscava-se fazer um


“inventário dos bens” e “situação econômica” da pessoa. P. 68.

VII. La actividad creditícia de las cofradías y de las instituciones educativas y de


beneficencia.

Desde os colégios, ordens femininas e masculinas, catedrais, bispados e confrarias tinham


uma atividade de crédito. P .135.
O que a autora chama de Cofradía é uma série de instituições que podemos chamar de
irmandades e ordens.

Ela traz vários exemplos de empréstimos às várias classes sociais. Comerciantes eram os
que mais acabavam tendo crédito para o empréstimo. P. 143.

Ela ressalta que embora estas instituições administrassem valores menores, em conjunto
elas tinham uma participação no mercado creditício fundamental e que tinha um impacto.
P. 146.

VIII. Los concurso de acreedores.

Cobrança de dívidas podia ocorrer mediante “concurso de credores”. P. 148.

Falta de liquidez eram um problema generalizados. Sua explicação, segundo a autora, era
“em primer término, la mayoría de los habitantes estaba afectada por la inestabilidad
económica de la Nueva España. Las crisis agrícolas ocasionaban estragos a os produtores.
Em la minería, años Buenos eran sucedidos por años malos debido al agotamiento de las
minas, al alto costo de los insumos y al exterior pero aun éste se veia afectado por el
contrabando, los desajustes entre la oferta y la demanda y la fluctuación de los precios.”
P. 148.

“Em segundo término, para las famílias acomodadas el gasto solía ser elevado, em virtude
de que debían cumplir las exigências de la posición que imponía la sociedade. Estas
famílias contribuían al sostenimiento del clero y de las instituciones de beneficencia y
tenían que mantener a los membros que no desempeãnban atividades productivas, como
las mujeres, los clérigos, las monjas, los enfermos y los niños. Así, destinaban uma parte
importante de sus ingresos a limosnas, obras pías, pensiones y dotes.” 148- 149.

A falta de liquidez também se dava pelo “mal uso que se deu ao dinheiro obtido mediante
ao crédito”. Nem todos pegavam empréstimos para investir nas produções, mas também
para fazer caridades, para pagar dívidas, para comprar artigos suntuários. P. 149.

Venda de propriedades rurais eram mais difíceis e às vezes demorava para receber ou não
recebiam o suficiente pelo empréstimo feito. P. 153.

As instituições religiosas favoreciam um amplo leque social com seu crédito, sua única
exigência era que o credor pudesse garantir o emprestado. P. 164.
Comerciante utilizaram bastante o crédito. 43,85% dos empréstimos eram deles. E sua
garantia de receber ocorria quase sempre por meio dos fiadores. P.165.

Latifundiários, mulheres, clérigos, funcionários públicos igualmente tiveram acesso ao


crédito. Ela menciona também outros profissionais, advogados, mestres, arquitetos,
artesãos, fiadores, fundidores...muita gente diferente. P. 168.

Maioria dos empréstimos ocorreu por questões comerciais. 52,63%, seguidos por
pagamentos de dívidas. P. 171

Ela ressalta que muitas vezes a pessoa entrava num circulo vicioso em que fazia dívida
para pagar as dívidas e nunca mais saia disso. P. 177.

Haviam de fato empréstimos para pagamento de dívidas e para investimentos no


comércio, ainda assim há que se notar empréstimos para comprar cargos, e para obter
artigos suntuários. P. 179.

As mais importantes neste mercado créditicio eram as instituições de capelania, obras


pias e conventos. Seguidos pelas confrarias, inquisição, hospitais e colégios. P. 181.

As instituições eclesiásticas se adaptaram às formas de empréstimo presente entre os


comerciantes, isto para baratear o crédito e pela competitividade de mercado. Portanto,
passaram a emprestar em curto prazo e mediante depósitos irregulares, garantido
mediante fiador e alguns bens de raiz. P. 181.

No depósito irregular a alcabala não era obrigada então ficava mais barata. P.181.

A adoção aos depósitos irregulares que ajudou no investimento e na forma mais frequente
de crédito disponível. P. 182.

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