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UFCD 3250 – Processo de Socialização da Criança

CEF – Curso de Educação e Formação


CEF – ACOMPANHANTE DE CRIANÇAS / UFCD 3250 – PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO DA CRIANÇA

UFCD 3250 - Processo de Socialização da Criança

Objetivo:
- Caracterizar o processo de socialização da criança.
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Conteúdos
- Socialização - conceitos
- Definição
- Características
- Aspetos consideráveis na sociedade
- Socialização - agentes
- Tipos de agentes
- Papel dos agentes
CEF – ACOMPANHANTE DE CRIANÇAS / UFCD 3250 – PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO DA CRIANÇA

1. Socialização - Conceitos

Chama-se socialização ou sociabilização ao


processo através do qual os indivíduos aprendem
e interiorizam as normas e os valores de uma 3
determinada sociedade e de uma cultura
específica. Esta aprendizagem permite-lhes obter
as capacidades necessárias para desempenharem
com êxito o seu papel de interação social.

Por outras palavras, a socialização é a tomada de consciência (ou consciencialização) da


estrutura social que envolve uma pessoa. O processo é possível graças à ação dos
chamados agentes sociais, que são as instituições e os sujeitos representativos com
capacidade para transmitir os elementos culturais apropriados. Os agentes sociais de maior
relevância são a escola e a família, embora não sejam os únicos.

Assim:
A socialização pode ser definida como o processo de aprendizagem e interiorização de
normas e valores, característicos de determinado meio social, do qual os indivíduos e os
grupos são alvo, tendo assim como objetivo a integração do indivíduo na sociedade. Através
do contacto com os outros indivíduos do ambiente grupal a que pertence, o ser humano
adapta o seu comportamento às regras e aos valores implícitos no respetivo contexto social.
Assim sendo, a socialização não é um ato determinado no tempo mas, pelo contrário, um
processo que decorre ao longo da vida de cada indivíduo.

2. Definição

Socialização |s. f. so·ci·a·li·za·ção


derivação fem. sing. De socializar (socializar + -ção)
substantivo feminino
Palavras relacionadas:
socializante, socializar, ressocializar, sociabilizar, humanizar

1. Ato ou efeito de socializar.


2. Adaptação de um indivíduo a um grupo.
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so·ci·a·li·zar - Conjugar verbo transitivo e pronominal


(social + -izar)

1. Tornar ou tornar-se social ou sociável = SOCIABILIZAR


2. Tornar ou tornar-se socialista.
3. Reunir ou reunir-se em associação = ASSOCIAR 4

Socialização é a assimilação de hábitos característicos do seu grupo social, todo o processo


através do qual um indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade, assimilando a
cultura que lhe é própria. É um processo contínuo que nunca se dá por terminado,
realizando-se através da comunicação, sendo inicialmente pela "imitação" para se tornar
mais sociável.

O processo de socialização inicia-se contudo, após o nascimento, e através, primeiramente,


da família ou outros agentes próximos, da escola, dos meios de comunicação de massas e
dos grupos de referência que são compostos pelas nossas bandas favoritas, atores, atletas,
super-heróis, etc. Socialização é o processo através do qual o indivíduo se integra no grupo
em que nasceu adquirindo os seus hábitos e valores característicos. É através da
Socialização que o indivíduo pode desenvolver a sua personalidade e ser admitido na
sociedade. A socialização é, portanto, um processo fundamental não apenas para a
integração do indivíduo na sua sociedade, mas também, para a continuidade dos Sistemas
Sociais. É o processo de integração do indivíduo numa sociedade, apropriando
comportamentos e atitudes, modelando-os por valores, crenças, normas dessa mesma
culturas em que o indivíduo se insere.

3. Características

A socialização pode ser entendida como uma aprendizagem social constante, pelo qual
aprendemos a língua, os símbolos, as normas sociais, a usar objetos, a crer em
determinadas coisas ou seres, a termos determinados tipos de sentimentos, etc.

O processo de socialização, embora possa assumir diferentes formas de sociedade para


sociedade e varie de época para época, apresenta determinadas características gerais:

a) Duradouro – a socialização prolonga-se por toda a vida dos indivíduos.


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b) Dinâmico – implica uma permanente adaptação a novas situações numa sociedade em


constante transformação.
c) Global – a socialização diz respeito a diversos domínios da vida dos indivíduos.
d) Interativo – ao mesmo tempo em que os indivíduos se adaptam à sociedade, também
podem vir a influenciá-la e a transformá-la.

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Ou seja:
A socialização é um processo duradouro, dinâmico, global e interativo através do qual
adquirimos conhecimentos, adotando padrões de comportamento e interiorizando valores
dos grupos sociais de que fazemos parte.

Tipos de Socialização

A socialização é transmissora da cultura e a transmissão dá-se através da educação, e que


aqui se entenda qualquer forma de aprendizagem passada de um indivíduo a outro, e por
esse processo de aculturação acontece a endoculturação do ser social. Por esta definição
podemos concluir que toda e qualquer apreensão que o indivíduo “toma” para si é resultado
da socialização e desde o seu nascimento (e até antes, pois para o seu nascimento teve
antes que existir diversas relações: pai e mãe, mãe e médico, etc.) até à sua morte (e
mesmo depois, pois o ritual fúnebre é um fenómeno social) ele será objeto da socialização.
Seja na escola, na empresa, na família, com os amigos, com os inimigos, nos cultos
religiosos, nos momentos de lazer, ao comprar algo, ao ler um livro, ao imitar alguém, ao
assistir tv, ao ir ao médico ou a um espetáculo cultural e até quando estiver a olhar para um
quadro para descansar do “contacto” com as pessoas, em qualquer destes momentos e em
infinitos outros, acontece a “socialização”.
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Sigmund Freud, o pai da psicanálise, definiu a socialização do ponto de vista do conflito,


como sendo o processo através do qual os indivíduos aprendem a conter os seus instintos
inatos antissociais.

O psicólogo Jean Piaget, por sua vez, baseia-se no egocentrismo como um dos aspetos
fundamentais da condição humana, o qual é controlado através dos mecanismos da 6
socialização.

Por fim, podemos mencionar que Robert A. LeVine fez a distinção entre três momentos
fundamentais no processo de socialização: a civilização (transmissão de cultura), a
aquisição do controlo dos impulsos e a aprendizagem das funções.

Os processos de socialização estão classificados em dois tipos:


Processo de Socialização

Do processo de socialização fazem parte dois momentos, fases ou estágios, são eles a
socialização primária e a socialização secundária.

Socialização Primária – (desde bebé até adolescente) - processo em que ocorre a infância,
onde a criança se apropria de um sentimento para se identificar com o meio, com grupos de
referência (pais, irmãos) e com tudo que o representa, como valores, regras morais e
sentidos. É o processo durante o qual a criança adquire as primeiras capacidades
intelectuais e sociais.

Onde a criança aprende e interioriza a linguagem, as regras básicas da sociedade, a moral


e os modelos comportamentais do grupo a que se pertence. A socialização primária tem um
valor primordial para o indivíduo e deixa marcas muito profundas em toda a sua vida, já que
é aí que se constrói o primeiro mundo do indivíduo. Inicia-se com a "imitação" para se tornar
mais sociável.

Socialização Secundária – (desde a idade adulta até ao fim da sua vida) - é um processo
que irá prolongar-se por toda a vida do indivíduo a partir da noção interiorizada de si próprio.
É um processo posterior que inclui o indivíduo já socializado em novos sectores da sua
sociedade (trabalho, economia, …). Ocorre quando certas instituições específicas (como a
escola ou o exército, por exemplo) conferem competências específicas. Dá-se por meio de
todas as interações que travamos durante a vida.
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É todo e qualquer processo subsequente que introduz um indivíduo já socializado em novos


sectores do mundo objetivo da sua sociedade (na escola, nos grupos de amigos, no
trabalho, nas atividades dos países que visitamos ou para onde emigramos, etc.), existindo
uma aprendizagem das expectativas que a sociedade ou o grupo depositam em nós
relativamente ao nosso desempenho, assim como dos novos papéis que vamos assumindo
nos vários grupos a que vamos pertencendo e nas várias situações em que somos 7
colocados.

Processo de Socialização

Mecanismos de Socialização

A socialização acontece através de três mecanismos distintos mas interligados:


- Imitação;
- Aprendizagem;
- Identificação.
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a) Aprendizagem - aprendemos desde cedo, os valores e as regras sociais considerados


corretos e os modelos de comportamento do grupo a que pertencemos.

Aprendemos também a ler, a escrever, a raciocinar dentro de determinados modelos, e toda


uma série de competências.

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Pressupõe-se a interiorização de determinadas reações perante determinadas situações
sociais, ou seja, a aquisição de hábitos e de comportamentos variados.

b) Imitação - a reprodução dos comportamentos dos agentes socializadores é fundamental


à interiorização desses mesmos comportamentos, já que tendemos a imitar os
comportamentos, os gestos, as expressões que observamos, na tentativa de nos
integrarmos mais facilmente no nosso quotidiano.

c) Identificação - acontece com pessoas que de alguma forma nos podem influenciar na
nossa forma de agir, de pensar ou de sentir.

Na 1ª infância, as crianças
tendem a imitar os outros,
que para si são modelos
sociais, reproduzindo os seus
comportamentos e atitudes.
Também por vezes, os
adultos, ao enfrentarem
situações para si
completamente novas, imitam
comportamentos que vêm os
outros assumirem. Por outro
lado, os indivíduos adquirem reflexos, hábitos e atitudes e interiorizam conhecimentos, aos
quais vão atribuindo um significado através do processo de aprendizagem.

Finalmente, o processo de socialização, ao visar integração social dos indivíduos, exige que
estes se identifiquem com os grupos/sociedade em que se inserem. Neste sentido, o
processo de socialização permite que os indivíduos deem significado à vida social, à medida
que vão construindo a sua própria identidade.
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Este processo de identificação é complexo, dado que os indivíduos pertencem a vários


grupos e aspiram ainda pertencer a outros. Assim, este processo vai decorrendo entre os
desejos de ser como os outros, de ser aceite pelos grupos a que se pertence ou a que se
quer vir a pertencer, e a necessidade de oposição para afirmação da sua individualidade.

Os mecanismos de socialização – imitação, aprendizagem e identificação – atuam em 9


simultâneo e ao longo da vida dos indivíduos.

4. Aspetos consideráveis na sociedade

A socialização é o processo de aprendizagem pelo


qual passamos durante toda a nossa vida e por meio
do qual aprendemos as características do meio em
que vivemos.

No processo de socialização, os sujeitos constroem-se


mutuamente.

A socialização é um fenómeno em que todos os envolvidos acabam por sofrer influência. O


mundo social é composto das características culturais e de estruturas sociais, institucionais
ou não, que fundamentam e guiam o comportamento daqueles que fazem parte deste
mundo. Para que o indivíduo que nasce nesse meio o compreenda, ele deverá aprender os
aspetos culturais vigentes dessa sociedade. Esse processo de aprendizagem é chamado de
socialização.

Como já sabemos, não nascemos com traços culturais embebidos nas nossas mentes. A
socialização, enquanto aprendizagem de uma cultura, acontece no convívio diário da
criança, que nasce já inserida numa comunidade que possui formas definidas de
compreender a sua realidade e de interagir com os demais membros da sua sociedade.
Este processo é responsável por garantir que o novo sujeito social aprenda como guiar-se
no meio ao mundo de significados que a sua realidade possui, e exercerá grande influência
sobre o seu comportamento.

Embora se inicie na infância, o processo de socialização não termina na vida adulta. As


experiências são diferentes nas várias etapas da vida humana, onde entramos em contacto
com pessoas diferentes e convivemos com gerações diferentes que, por terem vivido um
outro período de tempo e visto que o comportamento e compreensão de mundo se altera no
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decorrer da vida, possuem formas diferentes de ver o mundo. Esse contacto com diferentes
gerações garante a continuidade do processo de socialização.

Indivíduo e socialização
Se o processo de socialização molda o indivíduo de acordo com a realidade que ele vive,
isso quer dizer que estamos condenados a fatalmente a 10
ser o que essa realidade nos determinou? Felizmente,
não. O processo de socialização é construído no meio
social, mas não quer dizer que a individualidade do
sujeito inexista ou que ela não esteja ligada ao
processo. Embora o nosso convívio com os diferentes
atores do mundo social exerça forte influência na
construção do indivíduo social, a liberdade e a
individualidade também toma parte na construção da
nossa identidade. É a identidade do indivíduo que é
parte fundamental da construção da individualidade do sujeito, já que é nela que estão
inseridas as particularidades de cada um: as nossas prioridades de valores, crenças,
orientação sexual, nacionalidade, etc.

Neste sentido, o processo de socialização permite que os indivíduos deem significado à vida
social, à medida que vão construindo a sua própria identidade.

5. Socialização - Agentes

Os mecanismos de socialização são acionados por grupos ou


contextos sociais, como a família, escola, meios de
comunicação social, etc., aos quais habitualmente
designamos por agentes de socialização.

Deste modo, os agentes de socialização contribuem de forma


direta para a aprendizagem social, embora de formas diferentes ao longo da vida do
indivíduo.

Por cada idade, cada lugar e cada atividade da criança foram criadas instituições
específicas. Assim a socialização ocorre segundo um percurso institucional que obedece a
uma série de exigências:
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- Exigências sociais que proporcionam a vida da criança em função da dos adultos e das
necessidades do trabalho.

É um processo contínuo que nunca se dá por terminado, realizando-se através da


comunicação, sendo inicialmente feita pela "imitação" para se tornar mais sociável.

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Tornando assim a família como o primeiro agente de socialização.

Outros agentes mais próximos são a escola, a religião, os meios de comunicação, os grupos
de referência que são compostos pelas nossas bandas favoritas, atores, atletas, etc. Pois
são espaços produtores de valores morais e são por excelência, espaços formadores de
consciência.

Importante saber
Todos os grupos a que pertencemos são agentes de socialização, já que nos obrigam a
interiorizar um determinado papel social. Os mais importantes tendem a ser a família, a
escola, os meios de comunicação social, o trabalho, a comunidade onde vivemos.

6. Tipos de Agentes

No decorrer da socialização de um indivíduo, ele entrará em contacto com um enorme


número de contextos e grupos sociais que lhe apresentarão a um grande número de visões
significativas (interpretações de contextos) do mundo social.

A primeira fase de socialização dá-se na infância e é o período de maior aprendizagem


cultural da vida do ser humano, que aprende a sua primeira língua e começa a ter o seu
comportamento moldado pelo convívio social com a sua família.

O segundo período acontece na fase mais madura do ser humano, no fim da sua infância e
no início da sua vida adulta. Nesse momento, outros agentes passam a ter maior impacto na
socialização do sujeito. A escola, os grupos de amigos que vêm de diferentes realidades, a
comunicação social e posteriormente o âmbito do trabalho, trazem consigo uma bagagem
de valores, normas e crenças que estão agregadas à realidade social e cultural na qual o
indivíduo se insere.
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7. Papel dos Agentes

Promotores do processo de socialização


Os principais agentes de socialização são a família e outros grupos primários, a escola, os
meios de comunicação e ainda diversas organizações sociais como partidos políticos ou
clubes desportivos.

Deste modo, ao longo da vida, os indivíduos vão sendo moldados pela sociedade de forma
que possam ser reconhecidos e aceites. Esta adaptação do indivíduo à sociedade
denomina-se de integração social.

Família – primeiro e principal agente de socialização. Desde que nascem, os indivíduos


integram uma família que, para além de garantir a sua segurança e prover a sua
subsistência, se encarrega de velar pelo seu desenvolvimento psicossocial. A família é
responsável pela transmissão de cultura que envolve todas as práticas e saberes
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acumulados de geração em geração. Atualmente esta socialização primária é repartida com


creches e jardins-de-infância durante uma parte do dia.

Escola - desde cedo as crianças entram em contacto com esta. A escola permite a aquisição
de conhecimentos e o desenvolvimento de competências que são indispensáveis nos dias
de hoje. Por outro lado, e dado o tempo que efetivamente os jovens passam na escola, esta 13
passa a ser um importante agente de convívio e sociabilidade juvenis, onde colegas e grupo
tem um papel fundamental na tomada de atitudes, na defesa de pontos de vista, no debate
de perspetivas de análise e na afirmação de personalidade.

A escola não só detém o papel de transmissão de conhecimentos científicos, denominada


de educação formal, como também cabe a esta o desenvolvimento de capacidades
cognitivas, afetivas, capacidade de relacionamento em sociedade, competências
comunicativas e participação na formação da identidade de cada aluno, denominada de
educação informal.

Amigos – formados por indivíduos com aspirações, modelos e comportamentos


relativamente semelhantes, são um referencial para cada indivíduo. Apresentam também
um papel de suporte (situações de confronto, crises de identidade, ...).

Colegas (entrada no grupo: o isolamento; as relações entre as crianças; a cooperação e a


autonomia) - O grupo de amigos com idades aproximadas constitui-se numa referência para
cada indivíduo, tendo um papel importante no desenvolvimento de relações de
solidariedade, cooperação, interdependência e identidade pessoal.
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O grupo de pares adquire particular relevância na adolescência, nomeadamente, aquando


do confronto com os pais, professores, bem como nas incertezas próprias da adolescência.

Meios de Comunicação Social – assumem um protagonismo, quer como fonte de


informação, quer como forma de entretenimento. Os meios de comunicação social são um
poderoso veículo na transmissão de valores, crenças, normas e comportamentos na 14
sociedade em que o indivíduo se insere, adequando comportamentos e atitudes.

Integração Social - adaptação do indivíduo face à sociedade de forma que possa por ela ser
reconhecido e aceite.

Atividades e Brincadeiras - Em grande parte das sociedades, a infância é marcada pelo


brincar, que faz parte de práticas culturais típicas. A brincadeira permite à criança vivenciar
o lúdico e descobrir-se a si mesma, apreender a realidade, tornando-se capaz de
desenvolver seu potencial criativo.

Para a maioria dos grupos sociais, a brincadeira é consagrada como atividade essencial ao
desenvolvimento infantil. Historicamente, ela como lúdico sempre esteve presente na
educação infantil, único nível de ensino que a escola deu passaporte livre, aberto à iniciativa
e criatividade.

Em diferentes estudos, observou-se que o ato de brincar conquistou mais espaço, tanto no
âmbito familiar, quanto no educacional, a brincadeira está colocada como um dos princípios
fundamentais, defendida como um direito, uma forma particular de expressão, pensamento,
interação e comunicação entre as crianças.

Assim, a brincadeira é cada vez mais entendida como uma atividade que, além de promover
o desenvolvimento global das crianças, incentiva a interação entre os pares, a resolução de
conflitos e a formação de um cidadão crítico e reflexivo.

A brincadeira é uma atividade em que a criança começa desde o seu nascimento no âmbito
familiar, e continua com os seus parceiros. Inicialmente, ela não tem objetivo educativo ou
de aprendizagem pré-definido. A atividade é desenvolvida pela criança para seu prazer e
recreação, mas também permite-lhe interagir com os pais, outros adultos, bem como
explorar o meio ambiente.
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Como a criança é um ser em desenvolvimento, a brincadeira vai-se estruturando consoante


a sua fase, ou idade. Ou seja, ela aos seis meses e aos três anos de idade tem
possibilidades diferentes de expressão, comunicação e relacionamento com o ambiente
sociocultural no qual se encontra inserida. Ao longo do desenvolvimento, as crianças vão
construindo novas e diferentes competências, no contexto das práticas sociais, que lhes irão
permitir compreender e atuar de forma mais ampla no mundo. 15

Importante saber
A brincadeira das crianças evolui mais nos seis primeiros anos de vida do que em qualquer
outra fase do desenvolvimento humano.

A partir da brincadeira, a criança constrói a sua experiência em se relacionar com o mundo


de maneira ativa, vivencia experiências de tomadas de decisões. Por exemplo, durante um
jogo, ela pode optar por brincar ou não, o que é característica importante da brincadeira,
pois permite o desenvolvimento da autonomia, criatividade e responsabilidade em relação
às suas próprias ações.

Exemplos de Atividades:
- Dramáticas
- Lúdicas
- Recreativas
- Musicais
- Culturais
- entre outras…

Palavras-Chave:
- Um processo contínuo que nunca termina.
- Inicia-se após o nascimento.
- É a integração do indivíduo numa sociedade.
- Assimilação de hábitos característicos do seu grupo social, através do qual um indivíduo se
torna membro funcional de uma comunidade, assimilando a cultura que lhe é própria.
- É a transmissora da cultura.
- Realiza-se através da comunicação.
- Há dois tipos de socialização (primária e secundária).

Importância da socialização
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Só através dela é que o indivíduo pode desenvolver a sua personalidade e ser admitido na
sociedade. É um processo fundamental não apenas para a integração do indivíduo na sua
sociedade, mas também, para a continuidade dos sistemas sociais.

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Bibliografia

Mollo-Bouvier, Suzanne (2005), Transformação dos modos de socialização das crianças:


uma abordagem sociológica, Educação e Sociedade, vol. 26, n.º 91, maio/ago., pp. 391-403.

Orientações Curriculares para Educação de Pré-Escolar (1997). Lisboa: Ministério da


Educação.

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