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MECÂNICA DOS SOLOS

ROCHAS E SOLO
• O solo é toda ocorrência natural de depósitos brandos ou moles cobrindo um
substrato rochoso e que são produzidos pela desintegração física e decomposição
química (intemperismo) das rochas e que podem ou não conter matéria orgânica
(Singh, 1967)
ROCHAS
• Rocha é definida pelo engenheiro como qualquer material endurecido
que requer a utilização de perfuração, explosivos, ou outros métodos
semelhantes para realizar o desmonte.
• Material sólido, consolidado e constituído por um ou mais minerais, com
característica físicas e mecânicas especificas para cada tipo.
ROCHAS
ROCHAS ÍGNEAS
• São formadas pela solidificação do magma fundido expelido do manto
terrestre.
• Rochas Ígneas Intrusiva: Magmas cristalizados a grandes profundidades
no interior da crosta esfriam lentamente, possibilitando que seus cristais
se desenvolvam até atingir tamanhos visíveis a olho nu (>> 1 mm).
• Rochas Ígneas Vulcânicas: O magma atinge a superfície da crosta e entra
em contato com a temperatura ambiente, resfriando-se muito
rapidamente. Como a solidificação é praticamente instantânea, os cristais
não têm tempo para se desenvolver, sendo portanto muito pequenos,
invisíveis a olho nu.
ROCHAS ÍGNEAS
• Os tipos de rochas formadas pelo
solidificação do magma dependem de
fatores, como por exemplo: a velocidade
do resfriamento e a composição do
magma.
ROCHAS ÍGNEAS – PRINCÍPIO DA
REAÇÃO DE BOWEN
• Explica a sequência pela qual novos minerais são formados por
resfriamento do magma.
• Os cristais dos minerais crescem, podendo se sedimentar. Os que ficam
suspensos reagem com o material fundido para formar um novo mineral
sob temperatura inferior.
▫ Série de reação ferromagnesiana descontínua: os minerais gerados são
diferentes em suas composições químicas e estrutura cristalina.
▫ Série de reação de feldspato plagioclásio contínua: os minerais formados
têm diferentes composições químicas com estrutura cristalina similar.
ROCHAS ÍGNEAS – PRINCÍPIO DA REAÇÃO DE
BOWEN
ROCHAS SEDIMENTARES
• São compostas por fragmentos de rochas, provenientes do intemperismo e da
erosão, transportados, depositados e litificados. Cobrem cerca de 75% da
superfície terrestre e 90% dos leitos marinhos e corresponde a 5% do volume
da Terra. As rochas sedimentares são importantes fontes de material fóssil.
• As rochas sedimentares formadas pela acumulação de fragmentos de minerais
ou de rochas intemperizadas são denominadas rochas clásticas ou detríticas,
como o arenito. Existem também rochas sedimentares formadas pela
precipitação de sais a partir de soluções aquosas saturadas (p. ex. evaporito)
ou pela atividade de organismos em ambientes marinhos (p. ex. calcário),
sendo denominadas rochas químicas.
ROCHAS SEDIMENTARES
ROCHAS METAMÓRFICAS
• São produto da transformação de qualquer tipo de rocha, através do
metamorfismo. Este é o processo que altera a composição e textura das
rochas, quando esta é levada a um ambiente onde as condições físicas
(pressão, temperatura) são muito distintas daquelas onde ela se formou.
Nestes ambientes, os minerais podem se tornar instáveis e reagir
formando outros minerais e grãos de minerais são cisalhados que
fornecem uma textura foliada à rocha.
ROCHAS METAMÓRFICAS
INTEMPERISMO
• As rochas que constituem a crosta
terrestre estão em equilíbrio. Mas, quando
entram em contato com a atmosfera ou
ficam próximas desta situação, as rochas
sofrem a ação de um conjunto de
processos físicos, químicos, físico-
químicos e biológicos, que produzem sua
destruição.
INTEMPERISMO
INTEMPERISMO
INTEMPERISMO
INTEMPERISMO
INTEMPERISMO
INTEMPERISMO FÍSICO
• Consiste na ocorrência de processos que são responsáveis pelas
fragmentações ou fissuras nas rochas, separando minerais antes
ordenados de forma coesa e transformando uma superfície então
homogênea em uma rocha descontínua. Os principais agentes
responsáveis pelo intemperismo físico são a água (e seus processos de
evaporação, congelamento etc.), as variações de umidade e temperatura,
entre outros.
INTEMPERISMO QUÍMICO
• É caracterizado pelas transformações químicas oriundas das diferenças
de pressão e temperatura das rochas. As rochas, então, sofrem um
processo de decomposição. A intensidade deste intemperismo é
relacionada com a temperatura, pluviosidade e vegetação, ocorrendo
principalmente nas regiões intertropicais.
INTEMPERISMO
• Intemperismo físico:
▫ Variação de temperatura;
▫ Congelamento;
▫ Ação das ondas, do vento, água corrente, etc.

• Intemperismo químico:
▫ Oxidação;
▫ Hidrólise;
▫ Decomposição pelo ácido carbônico;
▫ Decomposição químico-biológica
INTEMPERISMO
• O intemperismo químico possui um poder de desagregação da rocha
muito maior do que o intemperismo físico.
• Deste modo, solos gerados em regiões onde há a predominância do
intemperismo químico tendem a ser mais profundos e mais finos do que
aqueles solos formados em locais onde há a predominância do
intemperismo físico.
• Além disto, obviamente, os solos originados a partir de uma
predominância do intemperismo físico apresentarão uma composição
química semelhante a da rocha mãe, ao contrário daqueles formados em
locais onde há predominância do intemperismo químico.
INTEMPERISMO
TIPOS DE SOLOS
• Solos Residuais;

• Solos Transportados;
▫ Aluviões;
▫ Colúvio;
▫ Eólicos;
▫ Glaciais.
• Solos Orgânicos;
SOLOS RESIDUAIS
• São aqueles que permanecem no local de deposição da rocha que o
originou, observando-se assim uma gradual transição do solo até a rocha
sã.
• Para que eles ocorram é necessário que a velocidade de decomposição
seja maior do que a velocidade de remoção do solo por agentes externos.
• A velocidade de decomposição depende de vários fatores, entre os quais
a temperatura, o regime de chuvas e a vegetação.
SOLOS RESIDUAIS
SOLOS RESIDUAIS
SOLOS RESIDUAIS
• As condições existentes nas regiões
tropicais são favoráveis a degradações
mais rápidas da rocha, razão pela qual há
uma predominância de solos residuais
nestas regiões (Ex : Centro Sul do Brasil)
• Como a ação das intempéries se dá, em
geral, de cima para baixo, as camadas
superiores são, via de regra, mais
trabalhadas que as inferiores.
• Na Amazônia existem os maiores perfis de
solos residuais do mundo
aproximadamente 100m
TIPOS DE SOLOS RESIDUAIS
• RESIDUAL MADURO: Mais próximos à superfície, e que perdeu toda a
estrutura original da rocha-mãe e tornou-se relativamente homogêneo.
• RESIDUAL JOVEM (SAPROLITO) – Solo que mantém a estrutura
original da rocha, inclusive veios intrusivos, fissuras e xistosidade, mas
perdeu a consistência da rocha. Visualmente pode confundir-se com uma
rocha alterada, mas apresenta pequena resistência ao manuseio.
• ROCHA ALTERADA - Horizonte em que a alteração progrediu ao longo
de fraturas ou zonas de menor resistência, deixando intactos grandes
blocos de rocha original.
TIPOS DE SOLOS RESIDUAIS - LATERITAS
• Nas regiões tropicais são formados solos residuais chamados de LATERITAS,
formados por uma alternância de saturação e secagem do solo original,
aumentando a concentração de óxidos de ferro e alumina na parte superior.
São solos vermelhos, moles quando úmidos, porém duros quando expostos ao
sol.
• A prática da engenharia mostrou que as técnicas tradicionais de classificação e
hierarquização aplicadas aos solos tropicais lateríticos e saprolíticos eram
ineficientes e inadequadas, pois não inferiam corretamente as propriedades
mecânicas. Os lateríticos exibem propriedades peculiares como elevada
resistência, baixa expansibilidade apesar de serem plásticos, e baixa
deformabilidade.
TIPOS DE SOLOS RESIDUAIS - LATERITAS
SOLOS TRANSPORTADOS
• São aqueles que, originados em um local, foram transportados para
outro, através de um agente qualquer.
• Principais agentes de transporte:
▫ Vento
▫ Água
▫ Gravidade
▫ Geleira
SOLOS EÓLICOS
• São resultantes da ação do vento como
agente de transporte. Têm em geral uma
textura fina e uniforme (ex.: dunas).
• Características:
▫ Grãos arredondados (atrito constante
entre partículas);
▫ Depositado em zona de calmaria;
▫ Tipo de transporte mais seletivo (areias
finas ou silte);
▫ Grãos de mesmo diâmetro (curva
granulométrica uniforme).
SOLOS ALUVIARES
• São solos originados pelo transporte
através da água. Apresentam uma textura
condizente com a velocidade de arrasto e a
distância de transporte (Ex.: seixo rolado).
• Características:
• Textura depende da velocidade da água;
Ocorrência de camadas de granulometria
distinta;
• Textura diferenciada:
• - Maior capacidade de transporte;
• - Mais grossos que os eólicos.
SOLOS COLUVIONARES
• Originam-se pela ação da gravidade, sendo
formados nos pés das elevações, sendo em
geral de textura grossa, heterogênea e não
coesivos. Pode ser exemplificado pelos
deslizamentos de terras nos taludes.
• De um modo geral, o solo residual é mais
homogêneo do que o transportado no
modo de ocorrer, principalmente se a
rocha matriz for homogênea.
SOLOS ORGÂNICOS
• Também são originados “in situ”, formados pela acumulação de restos de organismos:
▫ Vegetal – Plantas raízes etc ;
▫ Animal – Conchas, carapaças etc.
• São chamados solos orgânicos aqueles que contém uma quantidade apreciável de matéria
decorrente da decomposição de origem vegetal ou animal, em vários estágios de
decomposição.
• Geralmente argilas ou areias finas, os solos orgânicos são de fácil identificação, pela cor
escura.
• Solos orgânicos geralmente são problemáticos por serem muito compressíveis. Eles são
encontrados no Brasil principalmente nos depósitos litorâneos, em espessuras de dezenas de
metros, e nas várzeas dos rios e córregos, em camadas com 3 a 10 m de espessura.
• O teor de matéria orgânica em peso tem variado de 4 a 20%. Por sua característica orgânica
apresentam elevados índices de vazios, e por serem de sedimentação recente, possuem baixa
capacidade de suporte e considerável compressibilidade.
CONSTITUIÇÃO QUÍMICA E
MINERALÓGICA
• MINERAL: Substância inorgânica e natural, que tem uma estrutura interna
característica determinada por um certo arranjo específico de seus átomos e
íons.
▫ Nos solos grossos os minerais predominantes são:
▫ Silicatos - principalmente Feldspato
▫ Óxidos - principalmente Quartzo (SiO2)
▫ Carbonatos - principalmente Calcita e Dolomita
▫ Sulfatos - principalmente Anidrita
• Nos solos grossos o comportamento mecânico e hidráulico está principalmente
condicionado por sua compacidade e pela orientação de suas partículas, sendo
a sua constituição mineralógica, até certo ponto, secundária.
CONSTITUIÇÃO QUÍMICA E
MINERALÓGICA
• Partindo dos numerosos minerais (principalmente silicatos) que se encontram
nas rochas ígneas e metamórficas, os agentes de decomposição química
chegam a um produto final: a argila
• Ao contrário com o que ocorre com os solos grossos, o comportamento
mecânico das argilas é decisivamente influído por sua estrutura em geral, e
constituição mineralógica em particular.
• As argilas são constituídas basicamente por “silicatos de alumínio hidratados”,
podendo também apresentar silicatos de magnésio, ferro ou outros metais,
também hidratados.
• Esses minerais têm, quase sempre, uma estrutura cristalina definida, cujos
átomos estão dispostos em lâminas.
ARGILOMINERAIS
• Os argilominerais são silicatos complexo de alumínio de duas unidades
básicas:
▫ Tetraedro de sílica
▫ Octaedro de alumina
• A combinação das unidade tetraédricas de sílica gera uma lâmina de
sílica. Nesta três átomos de oxigênio na base de cada tetraedro são
compartilhados por tetraedros adjacentes.
• As unidades octaédricas consistem em seis hidroxilos em torno do átomo
de alumínio. A combinação das unidades octaédricas forma uma lâmina
de gibsita.
ARGILOMINERAIS
• Na lâmina de sílica, cada átomo de silício
com carga positiva de quatro é ligado a
quatro átomos de oxigênio com uma carga
negativa total de oito. Entretanto cada
tetraedro átomo de oxigênio é compartilhado por
dois átomos de silício. O que resulta no
fato do átomo de oxigênio superior de cada
unidade tetraédrica ter uma carga negativa
de um para ser equilibrado. Quando a
lâmina de sílica empilha sobre a lâmina
octaédrica , os átomos de oxigênio
substituem os hidroxilos para equilibrar
suas cargas.
ARGILOMINERAIS
• Caulinita
• Ilita
• Montmorilonita
CAULINITA
• Consiste em uma estrutura baseada em uma
única lâmina de sílica combinada com
somente uma lâmina de gibsita. Há
substituição isomórfica muito limitada. Uma
partícula de caolinita pode consistir em mais
de 100 pilhas.
• Em consequência da estrutura rígida, são
relativamente estáveis em presença da água.
Sendo considerada não expansiva em
processo de saturação.
• É o argilomineral mais comum encontrado
nos solos residuais.
• É estável e não caracteriza o solo como
problemático, principalmente no que se
refere a característica de plasticidade e
expansão.
• Usada em pinturas, cerâmica e indústria
farmacêutica
ILITA
• A ilita consiste em uma lâmina de gibsita
ligada a duas lâminas de sílica, sendo uma
no topo e outra na parte inferior. As
camadas de ilita são ligadas por ions de
potássio. Existe a substituição de alumínio
por silício na lamina tetraédrica, sem
alteração de forma (substituição isomorfa).
• Possuem estrutura análoga à das
montmorilonitas sendo porém menos
expansivas em virtude da ligação de
potássio.
MONTMORILONITA
• Tem estrutura semelhante à ilita. Há
substituição isomorfa de magnésio e ferro
por alumínio nas lâminas octaédricas. Não
existem íons de potássio como na ilita e
grande quantidade de água é atraída para o
interior do espaço entre as camadas.
• A ligação entre as retículas é frágil (material
expansivo). ex.: bentonita
• É utilizada na engenharia civil,
principalmente nas escavações e no reparo
de fissuras em taludes e barragens de terra.
• Na perfuração de poços de petróleo, as
bentonitas melhoram as propriedades dos
fluidos durante a operação de perfuração de
poços, desempenhando uma ou várias das
seguintes funções: aumentar a capacidade de
limpeza do poço, reduzir as infiltrações nas
formações permeáveis, etc.
BENTONITA
BENTONITA
BENTONITA
BENTONITA
ARGILOMINERAIS
ARGILOMINERAIS
• Superfície específica
• Trocas catiônicas
• Adsorção da água
Cargas negativas nas partículas de argila
• Substituição de um íon por outro, no
interior da estrutura cristalina de uma
argila, durante a cristalização ou formação
do material
• As imperfeições na superfície
• Quebras na continuidade da estrutura, nas
extremidades da partícula
ARGILOMINERAIS

• A concentração de cátions cai com a


distância da partícula de argila
ÁGUA ADSORVIDA
• Uma fina camada de água fortemente
aderida á partícula, como uma película.
• 1-4 moléculas de água (1 nm) de espessura ,
• Mais viscosa do que a água livre
ARGILOMINERAIS
TAMANHO DAS PARTÍCULAS
• Uma das principais características dos solos é o tamanho das partículas
que os compõem. Estas partículas de solo tem uma ampla faixa de
variação. Geralmente os solos são chamados de pedregulhos, areia, silte
ou argila, de acordo com o tamanho predominante das suas partículas.
• Para descrever os solos de acordo com o tamanhos dos seus grãos, várias
organizações desenvolveram sistemas de classificação.
TAMANHO DAS PARTÍCULAS
TAMANHO DAS PARTÍCULAS
TAMANHO DAS PARTÍCULAS
• Pedregulhos: são fragmentos de rocha com partículas ocasionais de quartzo,
feldspato e outros minerais.
• Areias: são formadas na maior parte de quartzo e feldspato. Outros grãos
minerais também podem estar presentes.
• Siltes: são frações microscópicas que consistem em grãos muito finos de
quartzo e algumas partículas em forma de placas que são fragmentos de vários
minerais.
• Argilas: tem forma principalmente laminar, composta de partículas
microscópicas e submicroscópicas de mica, argilominerais e outros minerais.
Existem partículas com espessura da ordem de 10 Angstrons (0,000001 mm)
TAMANHO DAS PARTÍCULAS
• As argilas foram definidas como partículas que desenvolver plasticidade
quando misturadas com uma quantidade limitada de água.
• Plasticidade é uma propriedade dos solos finos argilosos de se
submeterem a grandes deformações permanentes sem sofrer ruptura,
fissuramento ou variação de volume apreciável.
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DO SOLO
• NBR 7181 Solo – Análise granulométrica
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DO SOLO
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DO SOLO
• Ensaio de Peneiramento

• Ensaio de Sedimentação
ENSAIO DE PENEIRAMENTO
ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO
• Usado para conhecer a distribuição granulométrica da porção mais fina
dos solos.
• Se baseia na Lei de Stokes. A velocidade de queda de partículas num
fluido atinge um valor limite que depende do peso específico do material
da esfera, do peso específico do fluido, da viscosidade do fluido, forma
da partícula (diâmetro da esfera).
ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO
• Na seção a profundidade z, a maior
partícula existente é aquela que estava
inicialmente na superfície e que caiu coma
a velocidade v=z/t. Partículas maiores não
podem existir, já que sedimentam com
maior velocidade. Entretanto, nesta seção
estão partículas de menor tamanho, na
mesma proporção inicial, já que à medida
que uma sai da seção, a que se encontrava
acima ocupa a posição. O diâmetro da
maior partícula presente na seção pode ser
obtido pela Lei de Stokes.
ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO
• No momento em que a suspensão é colocada em repouso, sua densidade
é igual ao longo de toda a profundidade. Com a sedimentação das
partículas maiores, a densidade na parte superior do frasco diminui.
Numa profundidade qualquer, a relação entre a densidade existente e a
densidade inicial indica a porcentagem de grãos com diâmetro inferior
ao determinado pela Lei de Stokes.
• As densidades são obtidas através do uso de um densímetro. Este
também determina a profundidade correspondente. Cada leitura do
densímetro, em diversos intervalos de tempo, determina um ponto na
curva granulométrica.
GRANULOMETRIA DE SOLOS
BRASILEIROS
CURVA DE GRANULOMETRIA
• Diâmetro efetivo: D10
• Coeficiente de não uniformidade: D60/D10
▫ Quanto maior o coeficiente de não uniformidade, mais bem graduada é uma areia. Areiais com CNU<2 são
chamadas uniforme
• Coeficiente de curvatura: (D30)²/(D10*D60)
• O coeficiente de curvatura detecta melhor o formato da curva granulométrica e permite identificar eventuais
descontinuidades ou concentração muito elevada de grãos mais grossos no conjuntos. Considera-se que
FORMA DAS PARTÍCULAS
• Volumosa
▫ Angular
▫ Subangular
▫ Subarredondada
▫ Arredondada
• Laminar
• Fibrilar
FORMA DAS PARTÍCULAS
• Angularidade (A):

• Esfericidade (S):
FORMA DAS PARTÍCULAS
RELAÇÕES ENTRE PESOS E
VOLUMES
UMIDADE (w)
ÍNCIDE DE VAZIOS (e)
POROSIDADE (n)
GRAU DE SATURAÇÃO (S)
PESO ESPECÍFICO DOS SÓLIDOS OU
DOS GRÃOS (γs)
PESO ESPECÍFICO DA ÁGUA (γW)
• Adotar 10 kN/m³
PESO ESPECÍFICO RELATIVO
• Definição: γ/γW
PESO ESPECÍFICO NATURAL (γn)
PESO ESPECÍFICO APARENTE SECO
(γd)
PESO ESPECÍFICO SATURADO (γsat)
PESO ESPECÍFICO SUBMERSO (γsub)
COMPACIDADE
COMPACIDADE
COMPACIDADE
COMPACIDADE
COMPACIDADE
CONSISTÊNCIA
SENSITIVIDADE
SENSITIVIDADE
CONSISTÊNCIA DO SOLO – LIMITES DE
ATTERBERG
• Os limites são definidos pelo teor de umidade do solo.
LIMITES DE CONSISTÊNCIA
• Refere-se primariamente ao grau de resistência e plasticidade do solo
que dependem das ligações internas entre as partículas do solo.
• Líquido: é caracterizado pela ausência de resistência ao cisalhamento e o
solo assume a aparência de um líquido.
• Plástico: quando o solo começa a perder umidade, passa a apresentar o
comportamento plástico, ou seja, deforma-se com variação volumétrica
(sem fissurar-se ao ser trabalhado).
• Semi-sólido: Ao perder mais água, o material torna-se quebradiço (semi-
sólido).
• Sólido: não ocorrem mais variações volumétricas pela secagem do solo.
PLASTICIDADE
• É uma propriedade dos solos finos argilosos de se submeterem a grandes
deformações permanentes sem sofrer ruptura, fissuramento ou variação
de volume apreciável.
Limite de Liquidez NBR 6459/2017: Solo -
Determinação do limite de liquidez
Limite de Liquidez ABNT (NBR 6459)
Limite de Liquidez ABNT (NBR 6459)
Limite de Liquidez ABNT (NBR 6459)
Limite de Liquidez ABNT (NBR 6459)
• A Inclinação da reta é conhecida como
índice de fluidez.
LIMITE DE PLASTICIDADE
NBR 7180/2016: Solo — determinação do
limite de plasticidade
Limite de Plasticidade (NBR 7180)
Limite de Contração
Limite de Contração
ÍNDICE DE PLASTICIDADE
ÍNDICE DE PLASTICIDADE
ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA
ÍNDICE LIQUIDEZ
ATIVIDADE DAS ARGILAS
EMPREGO DOS ÍNDICES DE
CONSISTÊNCIA
• Diversas correlações empíricas podem ser apresentadas através do uso
desses índices, algumas com restrição a uma determinada região.
• Um dos comportamento que se pode citar, foi o observado por Terzaghi,
que indica que quanto mais compressíveis (sujeitos a recalques) maiores
serão os valores para o LL. Com a compressibilidade expressa pelo
índice de compressão (Cc), foi estabelecida a seguinte correlação: Cc=
0,009.(LL-10)
ESTRUTURA DOS SOLOS
• O solo é um conjunto de partículas dispostas de forma organizada,
seguindo leis fixas e segundo a ação de forças naturais.
• Define-se como Estrutura, o arranjo das partículas que compõem o solo.
A estrutura do solo influencia o seu comportamento como material de
engenharia.
ESTRUTURA DOS SOLOS
É o arranjo ou a disposição geométrica das partículas de um solo entre si.
• -Formato
• -Tamanho
• -Composição mineralógica
• 1. não coesivos
• 2. coesivos
ESTRUTURA DOS SOLOS
É o arranjo ou a disposição geométrica das partículas de um solo entre si.
• -Formato
• -Tamanho
• -Composição mineralógica
• 1. não coesivos
• 2. coesivos
FORMA DAS PARTÍCULAS
ESTRUTURA DOS SOLOS
ESTRUTURA GRANULAR SIMPLES
• Do ponto de vista da engenharia o comportamento mecânico e hidráulico
de um solo de granulometria grosseira, fica definido principalmente por
duas características: COMPACIDADE E ORIENTAÇÃO DAS
PARTÍCULAS.
ESTRUTURA ALVEOLAR
• A força da gravidade e as forças de superfície quase se equivalem.
• Observada em areia e silte finos.
ESTRUTURA EM SOLOS COESIVOS
• Nos solos finos (siltes e argilas), a massa de cada partícula é muito
pequena, quando comparada com as forças intermoleculares existentes.
A existência dessas forças de atração faz com que nos solos finos, as
partículas não se depositem individualmente, mas sim em grupos,
originando estruturas dos tipos: Dispersa e Floculenta
ESTRUTURA EM SOLOS COESIVOS
• Floculada em água salgada
• Floculada em água não salgada
• Dispersa
ESTRUTURA DOS SOLOS
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
• Importância da classificação dos solos

Diversidade e diferença de comportamento dos diversos solos existentes


na natureza;

Agrupamento de solos com propriedades físicas semelhantes


(classificação)
OBJETIVO DA CLASSIFICAÇÃO
• A classificação visa permitir que se estime o comportamento do solo, de
acordo com o ponto de vista da engenharia, ou de orientar as
investigações para que se possa analisar de forma adequada seu
comportamento.
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS
SOLOS
• Sistema Unificado de Classificação dos solos (Unified Classification
System - U. S. C.).;
• Classificação do H.R.B. (Highway Research Board);
• Classificação para solos Tropicais;
SISTEMA UNIFICADO DE
CLASSIFICAÇÃO
• Este sistema é oriundo foi idealizado por Arthur Casagrande, e
inicialmente utilizado para classificação de solos para construção de
aeroportos, e depois expandido para outras aplicações, e normalizado
pela American Society for Testing and Materials (ASTM).

• Os solos neste sistema são classificados em solos grossos, solos finos e


altamente orgânicos.
SISTEMA UNIFICADO DE
CLASSIFICAÇÃO
• Para a fração grossa o parâmetro de classificação utilizado é o tamanho
das partículas.

• Para a fração fina são utilizados os limites de consistência


SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO
• G (gravel)
• S (sand)
• M (mo)
• C (clay)
• O (organic)

• W (well graded)
• P (poorly graded)
• L (low)
• H (high)
SISTEMA UNIFICADO DE
CLASSIFICAÇÃO
• Solos Grossos:
▫ Pedregulho: fração que passa na peneira de 76,2 mm e é retida na peneira
Nº4 (4,75 mm);
▫ Areia: fração que passa na peneira de Nº 4 e é retida na peneira Nº 200
(0,075 mm).
• Solos Finos:
▫ fração que passa na peneira Nº 200;
▫ Separados de acordo com o limite de liquidez.
Índice de plasticidade

Limite de Liquidez
Classificação do H.R.B
• Se baseia na granulometria, Limite de Liquidez e índice de plasticidade
do solo.
• Empregado na engenharia rodoviária
• São classificados em sete grupos principais ( A-1 a A-7)
▫ Os grupos A-1, A-2 e A-3: 35 % ou menos passam na #200
▫ Os grupos A-4, A-5, A-6 e A-7: mais de 35 % passam na #200
Classificação do H.R.B
• Adiciona outro parâmetro que é o ÍNDICE DE GRUPO (IG)
• IG= 0 – Solos ótimos
• IG= 20 – Solos péssimos
• IG= 0,2.a +0,005.a.c+0,01.b.d
• Onde:
• a- porcentagem do solo que passa na peneira #200 menos 35%. Se a for negativo
adota-se Zero como valor e se for maior que 40 usa-se 40.
• b- porcentagem do solo que passa na peneira #200 menos 15% . Se b for negativo
adota-se Zero como valor e se for maior que 40 usa-se 40.
• c- valor do LL menos 40% . Se c for negativo adota-se Zero como valor e se for
maior que 20 usa-se 20.
• d- valor do IP menos 10%. Se d for negativo usa-se Zero e se for maior que 20, usa-
se 20.
Classificação do H.R.B
Classificação do H.R.B
Classificação do H.R.B
Classificação do H.R.B
COMPARAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS
TROPICAIS
• Em regiões tropicais a classificação segundo S.U.C.S. não se mostrou
satisfatória, tendo em vista que estes solos se comportam deforma
distinta.
• Por esta razão foi desenvolvida uma nova classificação chamada de
M.C.T.
• Os solos são moldados em pastilhas e submetidos a um ensaio
semelhante ao de compactação, no entanto com uma configuração
reduzida.
CLASSIFICAÇÃO M.C.T
Limitações do Sistema:
• Aplicável apenas pra solos que passam integralmente na peneira #10
(2mm);
• A diferenciação dos grupos é feita utilizando propriedades utilizadas em
obras viárias;
• O ensaio é muito trabalhoso, exige muito tempo de execução e cálculo
das curvas de compactação.
EXERCÍCIO
Na figura estão as curvas granulométricas de diversos solos. Classifique os
solos representados pelas curva “c” e “h” pelos sistemas de classificação
unificado (SUCS) e rodoviário (HRB).
Dados:
Solo c: LL=70% e IP=42%
Solo h: LL=24% e IP=3%
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
COMPACTAÇÃO
COMPACTAÇÃO
• A compactação é uma operação onde ocorre a densificação do solo, pela
remoção do ar de seus vazios, através da aplicação de energia mecânica.

• Tem a finalidade de melhorar diversas propriedades mecânicas do solo:


▫ Resistência;
▫ Deformabilidade;
▫ Permeabilidade
• Simples;
• De grande importância pelo seus efeitos sobre a estabilização de
maciços terrosos;
• Relaciona-se com os problemas de pavimentação e barragens de terra;
• Visa melhorar suas características de resistências, bem como
permeabilidade, compressibilidade e absorção de água;
• Compactação ≠ Adensamento
AR H20
COMPACTAÇÃO
• Utilizada em diversas obras de engenharia:
▫ Execução de aterros;
▫ Camadas de pavimentos;
▫ Construção de barragens de terra;
▫ Preenchimento com solo entre estrutura de arrimo e maciço;
▫ Reenchimento de valas;
▫ Reenchimento de cavas de fundações.
• Em 1933, o engenheiro Ralph Proctor publicou suas observações
relativas a compactação de aterros. Nestas, foi mostrado que ao aplicar-
se determinada energia de compactação, a massa especifica resultante é
dependente da umidade apresentada pelo solo durante a compactação.
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO – NBR
7182
• Normatizado através da NBR 7182 Solo – Ensaio de compactação
▫ Com secagem prévia ou não
▫ Com reuso de material ou não
▫ Diferentes energias de compactação
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
• Embora mantenha-se o procedimento do ensaio, um ensaio de
compactação pode ser realizado com diferentes energias.
• Definição da energia: função da necessidade de campo.
• Para cada solo e em uma dada energia existem, então, uma wot e um γdmax
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
Onde:
• M é a massa do soquete;
• H é a altura de queda do soquete;
• Ng é o número de golpes por camada;
• Ne é o número de camadas;
• V é o volume de solo compactado.
ENERGIA DE COMPACTAÇÃO
CURVA DE RESISTÊNCIA
• A compactação do solo deve proporcionar
a este, para a energia de compactação
adotada, a maior resistência estável
possível.
• Os solos não devem ser compactados
abaixo da umidade ótima, por que ela
corresponde a umidade que fornece
estabilidade ao solo. Não basta que o solo
adquira boas propriedades de resistência e
deformação, elas devem permanecer
durante todo o tempo de vida útil da obra.
ESTRUTURA DOS SOLOS
COMPACTADOS
EFEITOS DA COMPACTAÇÃO SOBRE
SOLOS COESIVOS
ATERRO EXPERIMENTAL
ATERRO EXPERIMENTAL
ATERRO EXPERIMENTAL
GRAU DE COMPACTAÇÃO
• Grau de compactação:
▫ Gc = [γd(campo)/ γd,max(lab)] x 100

• Não atingida a compactação desejada, revolve e recompacta.


COMPACTAÇÃO NO CAMPO
• lançamento do material solto em camadas de pequena
• espessura;
• homogeneização;
• Espalhamento;
• correção da umidade;
• Compactação.
LANÇAMENTO DO SOLO
ESPALHAMENTO/
HOMOGENEIZAÇÃO
GRADEAMENTO: HOMOGENEIZAÇÃO
CORREÇÃO DA UMIDADE
COMPACTAÇÃO
• REDUÇÃO MECÂNICA DOS VAZIOS DO SOLO
EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO
• Pé-de-Carneiro
• Rolo Liso
• Rolo Pneumático
• Rolos Vibratórios
• Sapos Mecânicos
EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO
Os solos são compactados pelo efeito de um dos seguintes esforços:
• Compressão (rolo liso);
• Amassamento (rolo pé de carneiro);
• Impacto (sapo mecânico) ;
• Vibração (rolos vibratórios).

Obs: Tipos de esforços transmitidos influenciam na eficiência da


compactação.
ROLOS LISOS
• Estáticos ou vibratórios (tambor c/ massa móvel excêntrica que
provocam vibrações)
• Mais indicado para solos arenosos
ROLOS PÉ-DE-CARNEIRO
Equipamentos que apresentam um tambor oco, de 1 a 2m de diâmetro,
com patas de ferro desencontradas (saliências de 20 a 25 cm de
comprimento)
• São mais indicados para solos argilosos
• Solos não coesivos não são eficientes (apenas revolvem o material)
• Rebocados por trator de pneus ou de esteiras
• Propulsão própria (Autopropulsor)
• Propulsão própria + vibração (Autopropelido)
• Tambor pode ser cheio com água ou areia para aumentar o peso
• (eficiência)
ROLOS PÉ-DE-CARNEIRO
• As patas penetram na camada de solo solto, executando a compactação
por passadas sucessivas do rolo do fundo para o topo da camada (20 cm)
até que, praticamente, não haja mais penetração das patas.

• Em geral, considera-se a compactação com o rolo terminada quando os


sulcos (penetrações) tem de 4 a 1 cm de profundidade.
ROLOS PNEUMÁTICOS
• Rodas dos eixos dianteiros e traseiros são desencontradas (maior
cobertura)
• Compactação é função da pressão de contato pneu-terreno
ROLOS COMBINADOS
• Adaptados por meio de combinações entre 2 equipamentos de forma a
poder ser empregado na maior faixa possível de solos (coesivos aos
arenosos)

• Pé-de-carneiro vibratório: ampla faixa de solos coberta

• Pneumático vibratório: emprego discutido pelo fato da flexibilidade dos


pneus absorver, em parte, as vibrações transmitidas ao terreno
CONTROLE DE COMPACTAÇÃO
• Densímetro Nuclear

• Frasco de Areia

• Balão de Borracha

• Método do amostrador
Densímetro Nuclear
• A medição se faz através da emissão de raios gama, por uma fonte
radioativa. Estes raios são contados por um detector após terem
atravessado o material. Dependendo da densidade, o número de raios que
chegam ao detector será maior ou menor.
Frasco de Areia
• Solo - Determinação da massa específica aparente, in situ, com emprego
do frasco de areia
Balão de Borracha
• Neste método um furo é aberto e o peso úmido e o teor de umidade do
solo removido do furo são determinados. Insere-se um balão de borracha
no furo para a obtenção do volume. O balão é enchido com agua de um
receptáculo, onde se faz a leitura do volume.
Método do amostrador
• O amostrador é um cilindro oco com a parte inferior em bisel e cujas
dimensões internas são conhecidas, determinando o volume da amostra.

• O amostrador é cravado à percussão, e em seguida é retirado contendo a


amostra. O peso úmido e o teor de umidade da amostra são medidos para
a determinação do γd.

• Tem a vantagem de trabalhar com amostra não perturbada.


TÉCNICAS ESPECIAIS
• Vibroflotation;
• Compactação dinâmica;
• Detonação.
EXERCÍCIO
• O grau de compactação de um tipo de areia no campo é de 94%. Os
pesos específicos secos máximo e mínimo da areia são γd(máx) = 18,6
kN/m³ e γd(mín) = 15,1 kN/m³. considerando as condições de campo,
determine:
a) O peso específico seco
b) A compacidade relativa de compactação
c) O peso específico úmido para um teor de umidade de 8%
TENSÕES NUM MEIO PARTICULADO
TENSÕES DEVIDO AO PESO PRÓPRIO
PRINCÍPIO DAS TENSÕES EFETIVAS
1. A tensão efetiva pode ser expressa por (solos saturados):

σ’ = σ - u

2. Todos os efeitos perceptíveis a partir de variações de tensões, tais


como compressão, distorção e mudança na resistência ao cisalhamento,
são exclusivamente devidos às alterações nas tensões efetivas.
DEFORMAÇÃO NO SOLO
TENSÃO EFETIVA
TENSÃO EFETIVA
TENSÃO EFETIVA
TENSÃO EFETIVA
PESO ESPECÍFICO SUBMERSO
PRESSÃO NEUTRA
• Carregamento aplicados ao solo geram pressões neutras;
• O movimento da água no solo (percolação) interverem nas pressões
neutras.
ÁGUA CAPILAR NO SOLO
• Capilaridade: Em física, chama-se capilaridade a propriedade dos fluidos
de subir ou descer em tubos muito finos.
• Tensão superficial:
ÁGUA CAPILAR NO SOLO
• A água apresenta um comportamento
diferenciado na superfície de contato com o ar.

• Interior da água: moléculas envoltas por outras


em todas as direções.
• Superfície de contato: moléculas não envoltas
em todas as direções.

• Diferença de pressão é equilibrado por uma


tensão superficial.
• Aparecimento de uma curvatura que depende
do material e grau de limpeza.
ÁGUA CAPILAR NO SOLO
• Qual a altura de Ascenção capilar?
A altura da ascensão capilar pode ser obtida
igualando-se o peso da água no tubo com a
resultante da tensão superficial.
ÁGUA CAPILAR NO SOLO
ÁGUA CAPILAR NO SOLO
ÁGUA CAPILAR NO SOLO
Os tubos capilares nos solos têm seções transversais variáveis

• Causa variação do grau de


saturação (S) em função da altura
da coluna.
• Até uma altura h2: S ≈100%
(vazios maiores)
Além de h2: S < 100%
(vazios menores)
• No entanto, o S depende da evolução do nível do lençol (seco c/
elevação ou saturado c/ rebaixamento)
• Considerando duas situações:
• A- Rebaixamento da linha freática ao
longo do tubo com solo arenoso
(drenagem)
• B- Tubo é colocado no container de
• água, e há ascensão capilar

• Em A o solo se mantém saturado até uma


determinada altura, enquanto que em B o
grau de saturação é inferior e esta altura é
também inferior.
• Em A o solo “mantém” um valor de
saturação ao longo da altura do tubo
EXERCÍCIO
• No perfil de solo apresentado a seguir,
determine os valores σ, σ’ e u a 7 metros de
profundidade.

• Caso ocorra uma enchente e o nível de


água suba para um cota de +2 m acima no
nível do terreno, quais seriam os valores
de σ, σ’ e u a 7 metros de profundidade.
EXERCÍCIO
• No perfil de solo apresentado a seguir, trace o gráfico da variação σ, σ’ e
u em função da profundidade. Dados: H1= 2m, H2= 1,8m e H3=3,2m.
EXERCÍCIO
• No perfil de solo apresentado a seguir,
trace o gráfico da variação σ, σ’ e u em
função da profundidade. Dados: H1= 2m,
H2= 1,8m e H3=3,2m.
PERMEABILIDADE
• Propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento através dele
• Permeabilidade f (vazios interconectados)
• Utilidade do estudo da permeabilidade:
 Estimar o fluxo d’água através do solo
 Análises de estabilidade de barragens de terra e estruturas de contenção
 Problemas de drenagem e rebaixamento do NA
 Recalques (adensamento)
EQUAÇÃO DE BERNOULLI
• Carga hidráulica: propriedade que expressa a energia do fluxo d’água em
termos de altura de coluna d’água.

• Para fluxo em meio poroso do solo,


Ec pode ser desprezada (v ≅ 0) , assim:
• A perda de carga (Δh) pode ser expressa de
forma adimensional por:
• i =Δh/L
▫ Onde:
▫ i= gradiente hidráulico
▫ Δh= diferença de carga entre os pontos A
eB
▫ L= distância entre os pontos A e B
LEI DE DARCY
• Darcy, em 1856, propôs a seguinte expressão para a velocidade de percolação da
água (v) através de solos saturados:

v=k.i
• Onde:
▫ k = condutividade hidráulica (coef. de permeabilidade)
▫ i = gradiente hidráulico

• Equação para areias


• Válida para fluxo laminar (trajetórias das partículas nãose cortam)
• Aplicáveis a uma grande variedade de solos
LEI DE DARCY

• Q é vazão de percolação (m/s3) , K é o


coeficiente de permeabilidade do solo
(m/s) , a relação h/L representa a carga
que dissipa na percolação por unidade
de comprimento é chamada de
coeficiente hidráulico (i) e A é a área
transversal ao escoamento m2 .
• A velocidade de percolação (v) da Lei de Darcy é inferior a velocidade
efetiva (vs), ou de fluxo, pelos vazios (Areal < Aseção).
COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE
• Propriedade que indica a resistência viscosa ao fluxo d’água e que varia
numa ampla faixa.
• k = f (tipo de solo)
• Expresso em notação científica (n . 10^x , c/ 1<n<10)
FATORES QUE INFLUEM NA
PERMEABILIDADE
• Viscosidade do fluido
• Distribuição do tamanho dos poros
• Distribuição granulométrica
• Índice de vazios
• Rugosidade das partículas minerais
• Grau de saturação
• Temperatura
• Estrutura
• Espessura das camadas da água retida nas partículas
DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE
PERMEABILIDADE EM LABORATÓRIO
Ensaios padrão:
• ENSAIO COM CARGA CONSTANTE:
NBR 13292 Solo - Determinação do coeficiente de permeabilidade de
solos granulares à carga constante
• ENSAIO COM CARGA VARIÁVEL
NBR 14545 Solo - Determinação do coeficiente de permeabilidade de
solos argilosos à carga variável
ENSAIO COM CARGA CONSTANTE
• Indicado para solos mais permeáveis
• Diferença de carga é mantida constante
• Mede-se a quantidade de água durante um
certo Δ t
• O volume de água coletado é obtido a partir de:
ENSAIO COM CARGA VARIÁVEL
• Indicado para solos menos permeáveis

• Água de um piezômetro flui para o solo


• t = 0, Diferença NA = h1
• t = t2, Diferença NA = h2
ENSAIO COM CARGA VARIÁVEL
• A vazão pela amostra é:
RELAÇÕES PARA O COEFICIENTE DE
PERMEABILIDADE
• Solos Granulares
• Segundo Hazen (1930), em função da granulometria tem-se que:

• Onde:
Defet = D10 = diâmetro abaixo do qual se situam 10% das partículas (cm)
• C = constante f(tipo de solo) - areia, C = 100)
• Considerando-se a temperatura:

• Chapius (2004) propôs:


SOLOS COESIVOS
• Segundo Samarasinghe et al (1983), o k de argilas normalmente
adensadas por de estimada por:

• Onde C e n são constantes determinadas experimentalmente.


Permeabilidade em Terrenos
Estratificados
• Na maioria dos solos a permeabilidade não é isotrópica

k muda com a direção do fluxo


Diferenças entre kh e kv são devidas ao método de deposição, índice de
vazios, etc

Em geral, kh > kv
PERMEABILIDADE PARALELA À ESTRATIFICAÇÃO
• q= A.v
• q = v.H.1
• q = v1 H1 + v2 H2 +... + vn Hn
• Onde:
• v = velocidade média de percolação
• V1, v2, v3, ... = velocidades em cada
camada
• Mas v = k.i e ieq = i1=i2=...=in, então;
PERMEABILIDADE PERPENDICULAR
À ESTRATIFICAÇÃO
• v = v1 = v2 = ... = const = vn
EXERCÍCIO
Considere o arranjo do ensaio de
permeabilidade com carga constante
mostrado. Um ensaio apresentou os
seguintes resultados:
L = 45,72 cm
Área da amostra (A) = 22,58 cm2
Diferença de carga constante (h) = 71,12 cm
Água coletada no período de 3 min = 353,63
cm3
Calcule a condutividade hidráulica em cm/s.

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