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ROCHAS E SOLO
• O solo é toda ocorrência natural de depósitos brandos ou moles cobrindo um
substrato rochoso e que são produzidos pela desintegração física e decomposição
química (intemperismo) das rochas e que podem ou não conter matéria orgânica
(Singh, 1967)
ROCHAS
• Rocha é definida pelo engenheiro como qualquer material endurecido
que requer a utilização de perfuração, explosivos, ou outros métodos
semelhantes para realizar o desmonte.
• Material sólido, consolidado e constituído por um ou mais minerais, com
característica físicas e mecânicas especificas para cada tipo.
ROCHAS
ROCHAS ÍGNEAS
• São formadas pela solidificação do magma fundido expelido do manto
terrestre.
• Rochas Ígneas Intrusiva: Magmas cristalizados a grandes profundidades
no interior da crosta esfriam lentamente, possibilitando que seus cristais
se desenvolvam até atingir tamanhos visíveis a olho nu (>> 1 mm).
• Rochas Ígneas Vulcânicas: O magma atinge a superfície da crosta e entra
em contato com a temperatura ambiente, resfriando-se muito
rapidamente. Como a solidificação é praticamente instantânea, os cristais
não têm tempo para se desenvolver, sendo portanto muito pequenos,
invisíveis a olho nu.
ROCHAS ÍGNEAS
• Os tipos de rochas formadas pelo
solidificação do magma dependem de
fatores, como por exemplo: a velocidade
do resfriamento e a composição do
magma.
ROCHAS ÍGNEAS – PRINCÍPIO DA
REAÇÃO DE BOWEN
• Explica a sequência pela qual novos minerais são formados por
resfriamento do magma.
• Os cristais dos minerais crescem, podendo se sedimentar. Os que ficam
suspensos reagem com o material fundido para formar um novo mineral
sob temperatura inferior.
▫ Série de reação ferromagnesiana descontínua: os minerais gerados são
diferentes em suas composições químicas e estrutura cristalina.
▫ Série de reação de feldspato plagioclásio contínua: os minerais formados
têm diferentes composições químicas com estrutura cristalina similar.
ROCHAS ÍGNEAS – PRINCÍPIO DA REAÇÃO DE
BOWEN
ROCHAS SEDIMENTARES
• São compostas por fragmentos de rochas, provenientes do intemperismo e da
erosão, transportados, depositados e litificados. Cobrem cerca de 75% da
superfície terrestre e 90% dos leitos marinhos e corresponde a 5% do volume
da Terra. As rochas sedimentares são importantes fontes de material fóssil.
• As rochas sedimentares formadas pela acumulação de fragmentos de minerais
ou de rochas intemperizadas são denominadas rochas clásticas ou detríticas,
como o arenito. Existem também rochas sedimentares formadas pela
precipitação de sais a partir de soluções aquosas saturadas (p. ex. evaporito)
ou pela atividade de organismos em ambientes marinhos (p. ex. calcário),
sendo denominadas rochas químicas.
ROCHAS SEDIMENTARES
ROCHAS METAMÓRFICAS
• São produto da transformação de qualquer tipo de rocha, através do
metamorfismo. Este é o processo que altera a composição e textura das
rochas, quando esta é levada a um ambiente onde as condições físicas
(pressão, temperatura) são muito distintas daquelas onde ela se formou.
Nestes ambientes, os minerais podem se tornar instáveis e reagir
formando outros minerais e grãos de minerais são cisalhados que
fornecem uma textura foliada à rocha.
ROCHAS METAMÓRFICAS
INTEMPERISMO
• As rochas que constituem a crosta
terrestre estão em equilíbrio. Mas, quando
entram em contato com a atmosfera ou
ficam próximas desta situação, as rochas
sofrem a ação de um conjunto de
processos físicos, químicos, físico-
químicos e biológicos, que produzem sua
destruição.
INTEMPERISMO
INTEMPERISMO
INTEMPERISMO
INTEMPERISMO
INTEMPERISMO
INTEMPERISMO FÍSICO
• Consiste na ocorrência de processos que são responsáveis pelas
fragmentações ou fissuras nas rochas, separando minerais antes
ordenados de forma coesa e transformando uma superfície então
homogênea em uma rocha descontínua. Os principais agentes
responsáveis pelo intemperismo físico são a água (e seus processos de
evaporação, congelamento etc.), as variações de umidade e temperatura,
entre outros.
INTEMPERISMO QUÍMICO
• É caracterizado pelas transformações químicas oriundas das diferenças
de pressão e temperatura das rochas. As rochas, então, sofrem um
processo de decomposição. A intensidade deste intemperismo é
relacionada com a temperatura, pluviosidade e vegetação, ocorrendo
principalmente nas regiões intertropicais.
INTEMPERISMO
• Intemperismo físico:
▫ Variação de temperatura;
▫ Congelamento;
▫ Ação das ondas, do vento, água corrente, etc.
• Intemperismo químico:
▫ Oxidação;
▫ Hidrólise;
▫ Decomposição pelo ácido carbônico;
▫ Decomposição químico-biológica
INTEMPERISMO
• O intemperismo químico possui um poder de desagregação da rocha
muito maior do que o intemperismo físico.
• Deste modo, solos gerados em regiões onde há a predominância do
intemperismo químico tendem a ser mais profundos e mais finos do que
aqueles solos formados em locais onde há a predominância do
intemperismo físico.
• Além disto, obviamente, os solos originados a partir de uma
predominância do intemperismo físico apresentarão uma composição
química semelhante a da rocha mãe, ao contrário daqueles formados em
locais onde há predominância do intemperismo químico.
INTEMPERISMO
TIPOS DE SOLOS
• Solos Residuais;
• Solos Transportados;
▫ Aluviões;
▫ Colúvio;
▫ Eólicos;
▫ Glaciais.
• Solos Orgânicos;
SOLOS RESIDUAIS
• São aqueles que permanecem no local de deposição da rocha que o
originou, observando-se assim uma gradual transição do solo até a rocha
sã.
• Para que eles ocorram é necessário que a velocidade de decomposição
seja maior do que a velocidade de remoção do solo por agentes externos.
• A velocidade de decomposição depende de vários fatores, entre os quais
a temperatura, o regime de chuvas e a vegetação.
SOLOS RESIDUAIS
SOLOS RESIDUAIS
SOLOS RESIDUAIS
• As condições existentes nas regiões
tropicais são favoráveis a degradações
mais rápidas da rocha, razão pela qual há
uma predominância de solos residuais
nestas regiões (Ex : Centro Sul do Brasil)
• Como a ação das intempéries se dá, em
geral, de cima para baixo, as camadas
superiores são, via de regra, mais
trabalhadas que as inferiores.
• Na Amazônia existem os maiores perfis de
solos residuais do mundo
aproximadamente 100m
TIPOS DE SOLOS RESIDUAIS
• RESIDUAL MADURO: Mais próximos à superfície, e que perdeu toda a
estrutura original da rocha-mãe e tornou-se relativamente homogêneo.
• RESIDUAL JOVEM (SAPROLITO) – Solo que mantém a estrutura
original da rocha, inclusive veios intrusivos, fissuras e xistosidade, mas
perdeu a consistência da rocha. Visualmente pode confundir-se com uma
rocha alterada, mas apresenta pequena resistência ao manuseio.
• ROCHA ALTERADA - Horizonte em que a alteração progrediu ao longo
de fraturas ou zonas de menor resistência, deixando intactos grandes
blocos de rocha original.
TIPOS DE SOLOS RESIDUAIS - LATERITAS
• Nas regiões tropicais são formados solos residuais chamados de LATERITAS,
formados por uma alternância de saturação e secagem do solo original,
aumentando a concentração de óxidos de ferro e alumina na parte superior.
São solos vermelhos, moles quando úmidos, porém duros quando expostos ao
sol.
• A prática da engenharia mostrou que as técnicas tradicionais de classificação e
hierarquização aplicadas aos solos tropicais lateríticos e saprolíticos eram
ineficientes e inadequadas, pois não inferiam corretamente as propriedades
mecânicas. Os lateríticos exibem propriedades peculiares como elevada
resistência, baixa expansibilidade apesar de serem plásticos, e baixa
deformabilidade.
TIPOS DE SOLOS RESIDUAIS - LATERITAS
SOLOS TRANSPORTADOS
• São aqueles que, originados em um local, foram transportados para
outro, através de um agente qualquer.
• Principais agentes de transporte:
▫ Vento
▫ Água
▫ Gravidade
▫ Geleira
SOLOS EÓLICOS
• São resultantes da ação do vento como
agente de transporte. Têm em geral uma
textura fina e uniforme (ex.: dunas).
• Características:
▫ Grãos arredondados (atrito constante
entre partículas);
▫ Depositado em zona de calmaria;
▫ Tipo de transporte mais seletivo (areias
finas ou silte);
▫ Grãos de mesmo diâmetro (curva
granulométrica uniforme).
SOLOS ALUVIARES
• São solos originados pelo transporte
através da água. Apresentam uma textura
condizente com a velocidade de arrasto e a
distância de transporte (Ex.: seixo rolado).
• Características:
• Textura depende da velocidade da água;
Ocorrência de camadas de granulometria
distinta;
• Textura diferenciada:
• - Maior capacidade de transporte;
• - Mais grossos que os eólicos.
SOLOS COLUVIONARES
• Originam-se pela ação da gravidade, sendo
formados nos pés das elevações, sendo em
geral de textura grossa, heterogênea e não
coesivos. Pode ser exemplificado pelos
deslizamentos de terras nos taludes.
• De um modo geral, o solo residual é mais
homogêneo do que o transportado no
modo de ocorrer, principalmente se a
rocha matriz for homogênea.
SOLOS ORGÂNICOS
• Também são originados “in situ”, formados pela acumulação de restos de organismos:
▫ Vegetal – Plantas raízes etc ;
▫ Animal – Conchas, carapaças etc.
• São chamados solos orgânicos aqueles que contém uma quantidade apreciável de matéria
decorrente da decomposição de origem vegetal ou animal, em vários estágios de
decomposição.
• Geralmente argilas ou areias finas, os solos orgânicos são de fácil identificação, pela cor
escura.
• Solos orgânicos geralmente são problemáticos por serem muito compressíveis. Eles são
encontrados no Brasil principalmente nos depósitos litorâneos, em espessuras de dezenas de
metros, e nas várzeas dos rios e córregos, em camadas com 3 a 10 m de espessura.
• O teor de matéria orgânica em peso tem variado de 4 a 20%. Por sua característica orgânica
apresentam elevados índices de vazios, e por serem de sedimentação recente, possuem baixa
capacidade de suporte e considerável compressibilidade.
CONSTITUIÇÃO QUÍMICA E
MINERALÓGICA
• MINERAL: Substância inorgânica e natural, que tem uma estrutura interna
característica determinada por um certo arranjo específico de seus átomos e
íons.
▫ Nos solos grossos os minerais predominantes são:
▫ Silicatos - principalmente Feldspato
▫ Óxidos - principalmente Quartzo (SiO2)
▫ Carbonatos - principalmente Calcita e Dolomita
▫ Sulfatos - principalmente Anidrita
• Nos solos grossos o comportamento mecânico e hidráulico está principalmente
condicionado por sua compacidade e pela orientação de suas partículas, sendo
a sua constituição mineralógica, até certo ponto, secundária.
CONSTITUIÇÃO QUÍMICA E
MINERALÓGICA
• Partindo dos numerosos minerais (principalmente silicatos) que se encontram
nas rochas ígneas e metamórficas, os agentes de decomposição química
chegam a um produto final: a argila
• Ao contrário com o que ocorre com os solos grossos, o comportamento
mecânico das argilas é decisivamente influído por sua estrutura em geral, e
constituição mineralógica em particular.
• As argilas são constituídas basicamente por “silicatos de alumínio hidratados”,
podendo também apresentar silicatos de magnésio, ferro ou outros metais,
também hidratados.
• Esses minerais têm, quase sempre, uma estrutura cristalina definida, cujos
átomos estão dispostos em lâminas.
ARGILOMINERAIS
• Os argilominerais são silicatos complexo de alumínio de duas unidades
básicas:
▫ Tetraedro de sílica
▫ Octaedro de alumina
• A combinação das unidade tetraédricas de sílica gera uma lâmina de
sílica. Nesta três átomos de oxigênio na base de cada tetraedro são
compartilhados por tetraedros adjacentes.
• As unidades octaédricas consistem em seis hidroxilos em torno do átomo
de alumínio. A combinação das unidades octaédricas forma uma lâmina
de gibsita.
ARGILOMINERAIS
• Na lâmina de sílica, cada átomo de silício
com carga positiva de quatro é ligado a
quatro átomos de oxigênio com uma carga
negativa total de oito. Entretanto cada
tetraedro átomo de oxigênio é compartilhado por
dois átomos de silício. O que resulta no
fato do átomo de oxigênio superior de cada
unidade tetraédrica ter uma carga negativa
de um para ser equilibrado. Quando a
lâmina de sílica empilha sobre a lâmina
octaédrica , os átomos de oxigênio
substituem os hidroxilos para equilibrar
suas cargas.
ARGILOMINERAIS
• Caulinita
• Ilita
• Montmorilonita
CAULINITA
• Consiste em uma estrutura baseada em uma
única lâmina de sílica combinada com
somente uma lâmina de gibsita. Há
substituição isomórfica muito limitada. Uma
partícula de caolinita pode consistir em mais
de 100 pilhas.
• Em consequência da estrutura rígida, são
relativamente estáveis em presença da água.
Sendo considerada não expansiva em
processo de saturação.
• É o argilomineral mais comum encontrado
nos solos residuais.
• É estável e não caracteriza o solo como
problemático, principalmente no que se
refere a característica de plasticidade e
expansão.
• Usada em pinturas, cerâmica e indústria
farmacêutica
ILITA
• A ilita consiste em uma lâmina de gibsita
ligada a duas lâminas de sílica, sendo uma
no topo e outra na parte inferior. As
camadas de ilita são ligadas por ions de
potássio. Existe a substituição de alumínio
por silício na lamina tetraédrica, sem
alteração de forma (substituição isomorfa).
• Possuem estrutura análoga à das
montmorilonitas sendo porém menos
expansivas em virtude da ligação de
potássio.
MONTMORILONITA
• Tem estrutura semelhante à ilita. Há
substituição isomorfa de magnésio e ferro
por alumínio nas lâminas octaédricas. Não
existem íons de potássio como na ilita e
grande quantidade de água é atraída para o
interior do espaço entre as camadas.
• A ligação entre as retículas é frágil (material
expansivo). ex.: bentonita
• É utilizada na engenharia civil,
principalmente nas escavações e no reparo
de fissuras em taludes e barragens de terra.
• Na perfuração de poços de petróleo, as
bentonitas melhoram as propriedades dos
fluidos durante a operação de perfuração de
poços, desempenhando uma ou várias das
seguintes funções: aumentar a capacidade de
limpeza do poço, reduzir as infiltrações nas
formações permeáveis, etc.
BENTONITA
BENTONITA
BENTONITA
BENTONITA
ARGILOMINERAIS
ARGILOMINERAIS
• Superfície específica
• Trocas catiônicas
• Adsorção da água
Cargas negativas nas partículas de argila
• Substituição de um íon por outro, no
interior da estrutura cristalina de uma
argila, durante a cristalização ou formação
do material
• As imperfeições na superfície
• Quebras na continuidade da estrutura, nas
extremidades da partícula
ARGILOMINERAIS
• Ensaio de Sedimentação
ENSAIO DE PENEIRAMENTO
ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO
• Usado para conhecer a distribuição granulométrica da porção mais fina
dos solos.
• Se baseia na Lei de Stokes. A velocidade de queda de partículas num
fluido atinge um valor limite que depende do peso específico do material
da esfera, do peso específico do fluido, da viscosidade do fluido, forma
da partícula (diâmetro da esfera).
ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO
• Na seção a profundidade z, a maior
partícula existente é aquela que estava
inicialmente na superfície e que caiu coma
a velocidade v=z/t. Partículas maiores não
podem existir, já que sedimentam com
maior velocidade. Entretanto, nesta seção
estão partículas de menor tamanho, na
mesma proporção inicial, já que à medida
que uma sai da seção, a que se encontrava
acima ocupa a posição. O diâmetro da
maior partícula presente na seção pode ser
obtido pela Lei de Stokes.
ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO
• No momento em que a suspensão é colocada em repouso, sua densidade
é igual ao longo de toda a profundidade. Com a sedimentação das
partículas maiores, a densidade na parte superior do frasco diminui.
Numa profundidade qualquer, a relação entre a densidade existente e a
densidade inicial indica a porcentagem de grãos com diâmetro inferior
ao determinado pela Lei de Stokes.
• As densidades são obtidas através do uso de um densímetro. Este
também determina a profundidade correspondente. Cada leitura do
densímetro, em diversos intervalos de tempo, determina um ponto na
curva granulométrica.
GRANULOMETRIA DE SOLOS
BRASILEIROS
CURVA DE GRANULOMETRIA
• Diâmetro efetivo: D10
• Coeficiente de não uniformidade: D60/D10
▫ Quanto maior o coeficiente de não uniformidade, mais bem graduada é uma areia. Areiais com CNU<2 são
chamadas uniforme
• Coeficiente de curvatura: (D30)²/(D10*D60)
• O coeficiente de curvatura detecta melhor o formato da curva granulométrica e permite identificar eventuais
descontinuidades ou concentração muito elevada de grãos mais grossos no conjuntos. Considera-se que
FORMA DAS PARTÍCULAS
• Volumosa
▫ Angular
▫ Subangular
▫ Subarredondada
▫ Arredondada
• Laminar
• Fibrilar
FORMA DAS PARTÍCULAS
• Angularidade (A):
• Esfericidade (S):
FORMA DAS PARTÍCULAS
RELAÇÕES ENTRE PESOS E
VOLUMES
UMIDADE (w)
ÍNCIDE DE VAZIOS (e)
POROSIDADE (n)
GRAU DE SATURAÇÃO (S)
PESO ESPECÍFICO DOS SÓLIDOS OU
DOS GRÃOS (γs)
PESO ESPECÍFICO DA ÁGUA (γW)
• Adotar 10 kN/m³
PESO ESPECÍFICO RELATIVO
• Definição: γ/γW
PESO ESPECÍFICO NATURAL (γn)
PESO ESPECÍFICO APARENTE SECO
(γd)
PESO ESPECÍFICO SATURADO (γsat)
PESO ESPECÍFICO SUBMERSO (γsub)
COMPACIDADE
COMPACIDADE
COMPACIDADE
COMPACIDADE
COMPACIDADE
CONSISTÊNCIA
SENSITIVIDADE
SENSITIVIDADE
CONSISTÊNCIA DO SOLO – LIMITES DE
ATTERBERG
• Os limites são definidos pelo teor de umidade do solo.
LIMITES DE CONSISTÊNCIA
• Refere-se primariamente ao grau de resistência e plasticidade do solo
que dependem das ligações internas entre as partículas do solo.
• Líquido: é caracterizado pela ausência de resistência ao cisalhamento e o
solo assume a aparência de um líquido.
• Plástico: quando o solo começa a perder umidade, passa a apresentar o
comportamento plástico, ou seja, deforma-se com variação volumétrica
(sem fissurar-se ao ser trabalhado).
• Semi-sólido: Ao perder mais água, o material torna-se quebradiço (semi-
sólido).
• Sólido: não ocorrem mais variações volumétricas pela secagem do solo.
PLASTICIDADE
• É uma propriedade dos solos finos argilosos de se submeterem a grandes
deformações permanentes sem sofrer ruptura, fissuramento ou variação
de volume apreciável.
Limite de Liquidez NBR 6459/2017: Solo -
Determinação do limite de liquidez
Limite de Liquidez ABNT (NBR 6459)
Limite de Liquidez ABNT (NBR 6459)
Limite de Liquidez ABNT (NBR 6459)
Limite de Liquidez ABNT (NBR 6459)
• A Inclinação da reta é conhecida como
índice de fluidez.
LIMITE DE PLASTICIDADE
NBR 7180/2016: Solo — determinação do
limite de plasticidade
Limite de Plasticidade (NBR 7180)
Limite de Contração
Limite de Contração
ÍNDICE DE PLASTICIDADE
ÍNDICE DE PLASTICIDADE
ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA
ÍNDICE LIQUIDEZ
ATIVIDADE DAS ARGILAS
EMPREGO DOS ÍNDICES DE
CONSISTÊNCIA
• Diversas correlações empíricas podem ser apresentadas através do uso
desses índices, algumas com restrição a uma determinada região.
• Um dos comportamento que se pode citar, foi o observado por Terzaghi,
que indica que quanto mais compressíveis (sujeitos a recalques) maiores
serão os valores para o LL. Com a compressibilidade expressa pelo
índice de compressão (Cc), foi estabelecida a seguinte correlação: Cc=
0,009.(LL-10)
ESTRUTURA DOS SOLOS
• O solo é um conjunto de partículas dispostas de forma organizada,
seguindo leis fixas e segundo a ação de forças naturais.
• Define-se como Estrutura, o arranjo das partículas que compõem o solo.
A estrutura do solo influencia o seu comportamento como material de
engenharia.
ESTRUTURA DOS SOLOS
É o arranjo ou a disposição geométrica das partículas de um solo entre si.
• -Formato
• -Tamanho
• -Composição mineralógica
• 1. não coesivos
• 2. coesivos
ESTRUTURA DOS SOLOS
É o arranjo ou a disposição geométrica das partículas de um solo entre si.
• -Formato
• -Tamanho
• -Composição mineralógica
• 1. não coesivos
• 2. coesivos
FORMA DAS PARTÍCULAS
ESTRUTURA DOS SOLOS
ESTRUTURA GRANULAR SIMPLES
• Do ponto de vista da engenharia o comportamento mecânico e hidráulico
de um solo de granulometria grosseira, fica definido principalmente por
duas características: COMPACIDADE E ORIENTAÇÃO DAS
PARTÍCULAS.
ESTRUTURA ALVEOLAR
• A força da gravidade e as forças de superfície quase se equivalem.
• Observada em areia e silte finos.
ESTRUTURA EM SOLOS COESIVOS
• Nos solos finos (siltes e argilas), a massa de cada partícula é muito
pequena, quando comparada com as forças intermoleculares existentes.
A existência dessas forças de atração faz com que nos solos finos, as
partículas não se depositem individualmente, mas sim em grupos,
originando estruturas dos tipos: Dispersa e Floculenta
ESTRUTURA EM SOLOS COESIVOS
• Floculada em água salgada
• Floculada em água não salgada
• Dispersa
ESTRUTURA DOS SOLOS
CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
• Importância da classificação dos solos
• W (well graded)
• P (poorly graded)
• L (low)
• H (high)
SISTEMA UNIFICADO DE
CLASSIFICAÇÃO
• Solos Grossos:
▫ Pedregulho: fração que passa na peneira de 76,2 mm e é retida na peneira
Nº4 (4,75 mm);
▫ Areia: fração que passa na peneira de Nº 4 e é retida na peneira Nº 200
(0,075 mm).
• Solos Finos:
▫ fração que passa na peneira Nº 200;
▫ Separados de acordo com o limite de liquidez.
Índice de plasticidade
Limite de Liquidez
Classificação do H.R.B
• Se baseia na granulometria, Limite de Liquidez e índice de plasticidade
do solo.
• Empregado na engenharia rodoviária
• São classificados em sete grupos principais ( A-1 a A-7)
▫ Os grupos A-1, A-2 e A-3: 35 % ou menos passam na #200
▫ Os grupos A-4, A-5, A-6 e A-7: mais de 35 % passam na #200
Classificação do H.R.B
• Adiciona outro parâmetro que é o ÍNDICE DE GRUPO (IG)
• IG= 0 – Solos ótimos
• IG= 20 – Solos péssimos
• IG= 0,2.a +0,005.a.c+0,01.b.d
• Onde:
• a- porcentagem do solo que passa na peneira #200 menos 35%. Se a for negativo
adota-se Zero como valor e se for maior que 40 usa-se 40.
• b- porcentagem do solo que passa na peneira #200 menos 15% . Se b for negativo
adota-se Zero como valor e se for maior que 40 usa-se 40.
• c- valor do LL menos 40% . Se c for negativo adota-se Zero como valor e se for
maior que 20 usa-se 20.
• d- valor do IP menos 10%. Se d for negativo usa-se Zero e se for maior que 20, usa-
se 20.
Classificação do H.R.B
Classificação do H.R.B
Classificação do H.R.B
Classificação do H.R.B
COMPARAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS
TROPICAIS
• Em regiões tropicais a classificação segundo S.U.C.S. não se mostrou
satisfatória, tendo em vista que estes solos se comportam deforma
distinta.
• Por esta razão foi desenvolvida uma nova classificação chamada de
M.C.T.
• Os solos são moldados em pastilhas e submetidos a um ensaio
semelhante ao de compactação, no entanto com uma configuração
reduzida.
CLASSIFICAÇÃO M.C.T
Limitações do Sistema:
• Aplicável apenas pra solos que passam integralmente na peneira #10
(2mm);
• A diferenciação dos grupos é feita utilizando propriedades utilizadas em
obras viárias;
• O ensaio é muito trabalhoso, exige muito tempo de execução e cálculo
das curvas de compactação.
EXERCÍCIO
Na figura estão as curvas granulométricas de diversos solos. Classifique os
solos representados pelas curva “c” e “h” pelos sistemas de classificação
unificado (SUCS) e rodoviário (HRB).
Dados:
Solo c: LL=70% e IP=42%
Solo h: LL=24% e IP=3%
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
COMPACTAÇÃO
COMPACTAÇÃO
• A compactação é uma operação onde ocorre a densificação do solo, pela
remoção do ar de seus vazios, através da aplicação de energia mecânica.
• Frasco de Areia
• Balão de Borracha
• Método do amostrador
Densímetro Nuclear
• A medição se faz através da emissão de raios gama, por uma fonte
radioativa. Estes raios são contados por um detector após terem
atravessado o material. Dependendo da densidade, o número de raios que
chegam ao detector será maior ou menor.
Frasco de Areia
• Solo - Determinação da massa específica aparente, in situ, com emprego
do frasco de areia
Balão de Borracha
• Neste método um furo é aberto e o peso úmido e o teor de umidade do
solo removido do furo são determinados. Insere-se um balão de borracha
no furo para a obtenção do volume. O balão é enchido com agua de um
receptáculo, onde se faz a leitura do volume.
Método do amostrador
• O amostrador é um cilindro oco com a parte inferior em bisel e cujas
dimensões internas são conhecidas, determinando o volume da amostra.
σ’ = σ - u
v=k.i
• Onde:
▫ k = condutividade hidráulica (coef. de permeabilidade)
▫ i = gradiente hidráulico
• Onde:
Defet = D10 = diâmetro abaixo do qual se situam 10% das partículas (cm)
• C = constante f(tipo de solo) - areia, C = 100)
• Considerando-se a temperatura:
Em geral, kh > kv
PERMEABILIDADE PARALELA À ESTRATIFICAÇÃO
• q= A.v
• q = v.H.1
• q = v1 H1 + v2 H2 +... + vn Hn
• Onde:
• v = velocidade média de percolação
• V1, v2, v3, ... = velocidades em cada
camada
• Mas v = k.i e ieq = i1=i2=...=in, então;
PERMEABILIDADE PERPENDICULAR
À ESTRATIFICAÇÃO
• v = v1 = v2 = ... = const = vn
EXERCÍCIO
Considere o arranjo do ensaio de
permeabilidade com carga constante
mostrado. Um ensaio apresentou os
seguintes resultados:
L = 45,72 cm
Área da amostra (A) = 22,58 cm2
Diferença de carga constante (h) = 71,12 cm
Água coletada no período de 3 min = 353,63
cm3
Calcule a condutividade hidráulica em cm/s.