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Animaçao e lazer
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INDICE

1- Conceito de animação 2
2- Modalidades de animação 3

3
3- Lazer
5
4- Recursos da Comunidade
6
5- Téc. de Animação
12
6- Jogos de interior e exterior
14
7- Actividade física
15
8- Meios de expressão

9- Meios audiovisuais
23

10- Técnicas de observação


24
26
11- Entrevista

12- trabalho de grupo 27

13- actividades de exterior 27

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1- Conceito de Animação
 Segundo Lobrot (1977), “animar implica, como o próprio sentido etimológico regista, uma acção
dinâmica, exercida de forma directa, que produz movimento, vida, actividade, induzindo a
propostas e sugestões que orientem, seduzam, solicitem, despertem e influenciem a
imaginação, sem qualquer coercitividade.”
Cit in Lança Rui (2004, pp 15), Animação Desportiva e Tempos Livres

1.1-A animação pode especificar-se nas seguintes modalidades:


 Cultural: Surge como entidade criadora de um produto cultural, artístico ou criativo.
 Educativa: Surge como promotora da educação e formação inicial e ao longo da vida.
 Económica: Na dimensão económica a animação surge como actividade geradora de recursos
económicos e financeiros, como sejam a criação de emprego e as receitas de actividades de
animação.
 Social: Na sua dimensão social a animação surge como um meio de superar as desigualdades
sociais e como alavanca de promoção da pessoa e da comunidade

1.2-A animação pode organizar-se em quatro categorias:


o Difusão cultural: Incentivar o gosto pela cultura, ciência e pelo conhecimento
o Actividades artísticas não profissionais: Desenvolver as capacidades artísticas e criativas das
pessoas através da prática
o Actividades lúdicas: Animação por divertimento, lazer, desporto ou convívio.
o Actividades sociais: Promover a participação das pessoas nos movimentos cívicos, sociais,
políticos ou económicos

2- MODALIDADES DA ANIMAÇÃO
2.1- CULTURAL- Orientada para o desenvolvimento da criatividade, expressão e criação cultural
ou artística
Espaços de intervenção: Casas e centros culturais, Atelier de expressões, Escolas artísticas,
Museus, Bibliotecas, Etc.

2.2- SOCIAL- Modalidade orientada para promover e apoiar as associações de base, com o
propósito de resolver os problemas colectivos do grupo ou comunidade.
Tem uma vertente comunitária, em prol do desenvolvimento da participação e do associativismo,
promovendo as relações humanas e o desenvolvimento local.

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2.3-VERTENTE ASSISTENCIALISTA
Tem actuações de carácter compensatório ou paliativo, numa animação virada para as
colectividades com problemas sociais e necessidades especiais

2.4- EDUCATIVA
 Orientada para o desenvolvimento da motivação, para a aprendizagem e formação permanente.
 Permite uma dinamização e optimização dos recursos pessoais para a inserção social.
 A intervenção centra-se na pessoa e suas especificidades.
 Espaços de intervenção: Universidades, Centros de férias, Diversos equipamentos de ocupação
e tempos livres

2.5- CONTEXTO OU ÂMBITO DE ACÇÃO


 Contexto institucional: animação num clube juvenil, numa associação de vizinhos, etc.
 Contexto técnico: Que tipo de animação? Animação teatral, recreativa, desportiva, musical, etc.
 Contexto social: Para quem é a animação? Animação de jovens, de emigrantes, de
camponeses, de idosos, etc.
 Contexto espacial: Onde é feita a animação? Animação de rua, num sector do bairro, numa
povoação, numa cidade, etc.
 Contexto político: Com que finalidade é feita a animação? Animação para atingir determinados
objectivos: reivindicação , acção, etc.

2.6- CAMPO DE ACÇÃO


 Critérios de idade: crianças, jovens, adultos, terceira idade
 Categorias profissionais:trabalhadores, camponeses,
empregados, etc.
 Sexo: mulheres, homens.

 Conteúdos das actividades:


- artísticas (teatro, cinema, canção, pintura, escultura, etc)
- intelectuais (conferências , colóquios, estudos, mesa redonda)
- - sociais (festas, reuniões, promoção de associações, etc)
- práticas (trabalhos manuais, etc)
- físicas (desportos, naturismo, passeios, ginástica)

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 Âmbitos de animação:
- Grupos naturais
- Associações voluntárias
- Entidades locais (Associações de bairro, instituições socioculturais)
- Entidades de nível intermédio (organizações regionais ou nacionais)
Estado ou ministério

2.7- ORGANISMO PROMOTOR


 Actividades de animação organizadas a partir de organismos governamentais:
- Nacional (ministérios, secretarias de estado); Regional (governos autónomos e provinciais);
Local (municipal)
 Actividades de animação organizadas a partir de instituições não governamentais:
- Associação de vizinhos; Associações culturais; sindicatos
Actividades realizadas em grupos espontâneos ou informais
- Colectivos, grupos, voluntários, etc

3- Lazer
Segundo a etiologia Lazer significa vagar, descanso, passatempo
No contexto da animação podemos dizer que o lazer é a ocupação desses tempos de descanso
através de estímulos agradáveis de emoções combinados com um elevado grau de escolha
individual.

4-Recursos da Comunidade
Aquando a realização de uma actividade de animação devemos ter em conta os recursos que a
comunidade nos oferece, nomeadamente os locais disponíveis para utilizar em actividades de
animação, considerando o objectivo da actividade e os eventuais condicionalismos do público alvo.

Pavilhões

Rios Escolas

Recursos

Ruas Piscinas

Jardins Clubes

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Torna-se, então, muito importante efectuar um levantamento rigoroso dos recursos de que
dispomos para realizar as actividades de animação e classificar cada local em categorias,
justificando a categoria atribuída a cada local:
 Utilizáveis: Descrever quais as actividades possíveis de realizar e verificar a necessidade de
proceder a alguma adaptação ou alteração
 Pouco utilizáveis: Mencionar os motivos e indicar as alterações a realizar por forma a tornar o
espaço mais utilizável
 Não utilizáveis: Especificar as razões

5- Técnicas de animação adequadas à especificidade de cada cliente


Técnicas de animação segundo o grupo etário

5.1-Animação na infância e juventude

5.1.1-Animação na infância e os seus recursos


A infância é um período da vida humana que vai do nascimento à adolescência .
J.M. QUINTANA propõe princípios a partir dos quais podemos guiar a animação na etapa da infância:
 ALEGRIA; ACTIVIDADE; ORDEM; SOCIALIZAÇÃO; INDIVIDUALIZAÇÃO; EDUCAÇÃO,
EXPRESSÃO E PARTICIPAÇÃO; E LIBERDADE

Formas de intervenção na criança


 ANIMAÇÃO RECREATIVA são feitas em ocasiões de festas não tem objectivos
pedagógicos concretos. Por vezes servem para chamar atenção dos adultos. Os tipos de
animação são marionetas, canções, magias, danças..
 ANIMAÇÃO DE FIM DE SEMANA existem várias organizações com objectivos diferentes
para este tipo de animações como clubes infantis, ludotecas.. O objectivo de todas elas é
de educar e ocupar os tempos livres. Funcionam diariamente até ao final da tarde e fins
de semanas. A metodologia utilizada é normalmente a acção continua. Traçam – se
objectivos educativos utilizando procedimentos próprios de animação.

Em termos de organizações infantis temos:


 O Clube Infantil é organização que trabalha no e para o tempo livre. São divididos por idades e
por centros de interesse. A metodologia de trabalho é : - a equipa de trabalho de monitores
interactua para atingir os objectivos; fundamenta – se o trabalho de grupo; é centrado para o
crescimento pessoal.

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 Os Centros Cívicos são espaços comunitários de apoio à acção Sociocultural. Estes centros
abrangem actividades desde a infância até a 3ª idade. As suas características são : Instrumentos
de base de socialização; detectam, acolhem e ajudam a concretizar iniciativas populares e
projectam as iniciativas.
 El escultismo diz se que este é um movimento didáctico. As actividades são jogos , expressão
artística e corporal, sendo as excursões e saídas periódicas as actividades que mais se
evidenciam.
 Ludotecas são espaços próprios para jogos individuais ou colectiva, acompanhadas por um
animador.
 Actividades extra escolares são actividades que funcionam depois do horário da escola. Estas
actividades são por exemplo tear to, musica, ballet, expressão corporal e desportivos.

ANIMAÇÃO DE FÉRIAS – são actividades organizadas para as ferias visto que existe mais
tempo livre
TEMOS:
 Parques infantis que geralmente são recintos onde se realizam espectáculos, concursos, festas
karaoke com a colaboração de empresas e serviços para coordenar as actividades.
 Colónias de Verão estas actividades desenvolvem – se normalmente em espaços próprios no
meio da natureza e sem influencia dos pais. Hoje em dia existem muitas colónias monotematicas
que se especializam numa só área, musica, dança, desporto, etc.
 Acampamentos
 Colónias urbanas são dirigidas às crianças e são realizadas em escolas, centos cívicos ou
outra instalações que tenham cozinha, ginásio, etc.
 Campos desportivos, normalmente estas ofertas partem dos clubes desportivos. Pode ser de
iniciação ou aperfeiçoamento de uma modalidade desportiva.

5.1.2-Animação Juvenil e os seus recursos


 Conceito e características da animação juvenil
A juventude, uma etapa de transcrição ( 14/ 25- 30 anos).Caracterizada por dinamismo, tanto no
aspecto físico e afectivo.
Esta etapa é a que o ser humano efectua de maneira autónoma a sua vida social : a entrada no mundo
do trabalho; a constituição de 1 unidade familiar própria ( cada vez mais tarde) ; a participação da vida
cívica de forma actual ( votar, participação em organizaçoes, etc.
Existem também a busca de identidade pessoal
QUEM SOU?; QUEM QUERO SER? O QUE QUERO?

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Propostas de animação juvenil


A informação – animação juvenil é uma peça chave para a animação, pode ser um meio que o
animador pode utilizar para se aproximar dos jovens. Num ponto de informação juvenil pode – se por
exemplo:
 Conhecer os interesses de diversos grupos de jovens
 Informar as actividades promovidas pelos os próprios jovens do município através do jorna, da
Internet..
 Sugerir e promover actividades
 Organizar informação sobre experiências e temas interessantes para os jovens
 Informar sobre ajudas, locais que podem ajudar os jovens

Programas de ócio alternativo para jovens nasce com o novo milénio e em 3anos confirma – se um
fenómeno de grande aceitação. O objectivo destes programas é fomentar atitudes, valores, hábitos
que passam por:
 Destinar um espaço para o publico jovem; oferecer aos jovens uma forma diferente de diversão;
prevenção de álcool e drogas; prevenir situações de risco; modificar hábitos de conduta;
fomentar a participação dos jovens para a gestão do ócio.
Os programas de ócio alternativo para as noites de fim de semana oferecem um conjunto variado de
actividades recreativas, desportivas, criativas e culturais.

Recursos e equipamentos dirigidos à Animação Juvenil


 Pontos de Informação Juvenil
 Casas da Juventude
 Campos de trabalho
 Hotel de entidades
 Colónias e equipamentos
 Excursões, marchas
 Campos desportivos
 Turismo Juvenil

5.2- Animação no idoso

5.2.1-OBJECTIVOS DA ANIMAÇÃO DO IDOSO


 PROMOVER A INOVAÇÃO E NOVAS DESCOBERTAS
 VALORIZAR A FORMAÇÃO AO LONGO DA VIDA

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 PROPORCIONAR UMA VIDA MAIS HARMONIOSA, ATRACTIVA E DINÂMICA COM A


PARTICIPAÇÃO E ENVOLVIMENTO DO IDOSO
 INCREMENTAR A OCUPAÇÃO ADEQUADA DO TEMPO LIVRE PARA EVITAR QUE O TEMPO
DE ÓCIO SEJA ALIENANTE, PASSIVO E DESPERSONALIZADOR
 RENTABILIZAR OS SERVIÇOS E RECURSOS COMUNITÁRIOS PARA MELHORAR A
QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO
 VALORIZAR AS CAPACIDADES, COMPETÊNCIAS, SABERES E CULTURA DO IDOSO,
AUMENTANDO A SUA AUTO-ESTIMA E AUTO-CONFIANÇA

ANIMAÇÃO DO IDOSO
 CONHECER OS IDOSOS: AS SUAS CARACTERÍSTICAS PESSOAIS, VALORES,
PRINCÍPIOS, CULTURA, CAPACIDADES, DIFICULDADES, GOSTOS PESSOAIS…
 CONHECER A INSTITUIÇÃO: HORÁRIOS, FUNCIONAMENTO, ESPAÇOS DISPONÍVEIS,
RECURSOS MATERIAIS, FINANCEIROS E HUMANOS, PRIORIDADES E OBJECTIVOS DA
DIRECÇÃO…
 CONHECER A COMUNIDADE LOCAL: A SUA CULTURA, MODOS DE VIDA, OUTRAS
INSTITUIÇÕES, EQUIPAMENTOS E ORGANIZAÇÕES SOCIAIS E CULTURAIS

5.2.2-TÉCNICAS DE ANIMAÇÃO
 RECORTAR
 COLAR
 ESTAMPAR ( com batatas, rolhas de cortiça, esponjas...)
 IMPRESSÃO (de diferentes objectos)
 MODELAGEM: barro, pasta de papel, madeira, moldar, plasticina, massas de cor...
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 TÉCNICAS DE PINTURA
 TÉCNICAS DE DESENHO
 TÉCNICAS DE COLAGEM (diferentes materiais)
 EXPRESSÃO DRAMÁTICA; TEATRO
 EXPRESSÃO MUSICAL
 EXPRESSÃO PSICOMOTORA
 EXPRESSÃO PLÁSTICA, CONSTRUÇÕES
 JOGOS PEDAGÓGICOS
 DANÇA
 HISTÓRIAS E CONTOS POPULARES
 POEMAS; RIMAS; ANEDOTAS
 VISITAS Á COMUNIDADE, PASSEIOS, VISITAS DE ESTUDO
 CIÊNCIA DIVERTIDA
 CULINÁRIA
 JOGOS DE MESA
 JOGOS POPULARES
 JARDINAGEM
 TAREFAS AGRÍCOLAS
 ACTIVIDADES ESPECÍFICAS: COSTURA, BORDADOS, RENDAS E TAPEÇARIA,
CARPINTARIA
 CONVERSAR
 LEITURA DE LIVROS
 PEQUENA AJUDA NAS TAREFAS DA INSTITUIÇÃO
 LEITURA E COMENTÁRIO DE JORNAIS E REVISTAS
 VISIONAMENTO DE FILMES

EXECUÇÃO DAS DIFERENTES TÉCNICAS


 TRABALHAR OS HÁBITOS DE HIGIENE E LIMPEZA
 UTILIZAR DIFERENTES MATERIAIS E TÉCNICAS
 ESTIMULAR A ACTIVIDADE COGNITIVA ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO DIRECTA,
MANIPULAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO;
 REFORÇAR A AUTONOMIA
 BOA PLANIFICAÇÃO DA SESSÃO, ACTIVIDADES E MATERIAL A UTILIZAR
 MOTIVAR, EXPLICAR O QUE VÃO FAZER E PORQUÊ

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 TENTAR REALIZAR AS ACTIVIDADES NO MESMO HORÁRIO NO MESMO DIA, NÃO


ALTERANDO MUITO AS ROTINAS
 CRIAR UM AMBIENTE SERENO, DESCONTRAÍDO E ABERTO ÀS EXPERIÊNCIAS
ESTÉTICAS
 DESPERTAR A CURIOSIDADE E A VONTADE
 TER EM CONTA QUE OS IDOSOS SE CANSAM FACILMENTE DAS ACTIVIDADES
 DAR IMPORTÂNCIA AOS INTERESSES, MOTIVAÇÕES E ESTADO DE ESPÍRITO DOS
IDOSOS. NÃO FORÇAR

Actividades de Animação
 Lúdico-recreativo – Jogar às damas, cartas ou outras, participar em coros fazer objectos em
cerâmica, crochet
 Cultural – ir ao cinema, ao teatro, a concertos, museus, exposições
 Desportivo – fazer ginástica de manutenção, natação, hidroginástica, Yoga;
 Espiritual e/ou religioso – ir à missa, rezar, Reikiy, Tai Chi;
 Intelectual / formativo – participar em aulas nas universidades e academias seniores ou outras,
conferências, palestras, seminários, música, canto coral e leitura;
 Quotidiano – ir ás compras, ir ao cabeleireiro, realizar algumas tarefas domésticas, ver TV, ouvir
rádio, música, cuidar de um animal doméstico, cuidar de plantas
 Social – participar em passeios colectivos, festas ou em actividades desenvolvidas por outras
instituições, receber ou fazer visitas, fazer voluntariado dentro e fora da instituição.

ONDE SE PODERÁ DESENVOLVER A ANIMAÇÃO?


o Lar
o Centro de Dia
o Centro de Convívio
o Apoio Domiciliário
o UTIs
o Centro de Acolhimento Temporário
o Colónias de Férias
o Residência
o Acolhimento Familiar
o Centro de Noite
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6- Jogos de Interior e Exterior

6.1-Jogos de Interior

Exemplos:

 ATRAVESSAR O RIO

Duração aproximada: 10 minutos


Jogadores: 2 ou mais
Material: 3 folhas de papel por jogador

1. Cada jogador recebe três folhas de papel e põem-se todos de costas para uma das paredes
da sala.
2. Explica-se aos jogadores que façam de conta que o chão da sala é um rio, e para o
atravessarem só podem pisar os seus papéis.
3. Ao sinal de partida, colocam o primeiro papel no chão, põem os pés em cima dele e colocam o
segundo papel na frente. Ao pisarem o terceiro papel, devem apanhar o primeiro e repetem o
processo.
4. Se alguém puser o pé fora do papel, recomeça o percurso. Ganha aquele que conseguir
atravessar o rio primeiro.

 FRIO E QUENTE

Duração aproximada: 10 minutos


Jogadores: 2 ou mais
Material: nenhum

1. Sorteia-se um jogador para dar as vozes, este escolhe um objecto existente na sala, sem o
dizer a ninguém.
2. Então, diz “já”, e os outros deslocam-se pela sala e vão perguntando: “frio ou quente?”.
3. Em resposta, o jogador sorteado responde consoante a pergunta. Quando um jogador está
mesmo próximo do objecto diz “a escaldar”, se estiver muito afastado “gelado”.
4. Cada jogador só tem uma oportunidade de adivinhar qual é o objecto.
5. O primeiro a descobrir ganha o jogo e é ele que o recomeça .

6.2- jogos de Exterior

Exemplos:

 Jogo do Stop

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Número de jogadores:
Mínimo 4

Material:
1 bola

Descrição:

 Desenha-se no chão uma circunferência bastante grande


com uma mais pequena dentro, onde fica o "stop".

 A cada jogador é atribuído um número.

 Todos estão com um pé dentro do círculo pequeno. É


atirada uma bola ao ar (verticalmente) pelo jogador que começa (e que está no centro do círculo),
ao mesmo tempo que grita um número. Assim que a bola é atirada, todos os jogadores se
afastam o mais que podem, sem saírem da circunferência grande. (Se não houver essa
circunferência grande, define-se simplesmente o limite do terreno de jogo.)

 O jogador a quem corresponde esse número não foge e tem que apanhar a bola.
Rapidamente, dirige-se ao centro e grita:
- Stop!

 Nesse momento os outros jogadores têm que parar onde estão, nunca fora do limite do terreno
de jogo.

 O jogador que tem a bola tenta então acertar no adversário


que estiver mais perto (ou no que quiser). Pode dar três
passadas de gigante (se o terreno de jogo for grande).
- Se lhe acertar elimina-o, e é o "eliminador" que lança a bola e
chama outro número.
- Se não lhe acertar, o jogo recomeça com esse jogador a
atirar a bola ao ar e a chamar outro número, sempre com
todos os participantes em jogo com o pé no círculo pequeno.

 Ganha o jogador que ficar sozinho.

Regras:

 Cada jogador tem um número.

 Os jogadores que estão parados depois de se gritar "stop" não podem mover os pés para se
desviarem da bola. Apenas o corpo.

 Jogo do Prego
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Número de jogadores Animaçao e lazer
Mínimo 2
Pregos, um por jogador.
Também se pode jogar com um prego só, sendo lançado à vez por cada jogador.
Nota: o prego indicado é um dos grandes, mais conhecido tecnicamente por cavilha.
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Descrição
 Este jogo consiste em espetar o prego de várias formas
Proposta de na
diferentes actividade: elaborar
areia, seca um portfolio de jogos de interior e exterior em grupo.
ou molhada.
7- 
Actividade física somar mais pontos ou eliminar todos os
Quem conseguir
outros pregos vence o jogo.
A atividade física (AO 1945: actividade física), em educação física e nos desportos, é definida como:
"qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulte em gasto
energético
Regras maior que os níveis de repouso".
 Cada jogador tem o seu prego (com cerca de 15 a 20 cm) e tenta espetá-lo na areia.
Podemos acrescentar que é também qualquer esforço muscular pré-determinado, destinado a executar
uma tarefa,
Cada participante
seja ela um terá
"piscar
quedos
espetar
olhos",
o prego
um deslocamento
na areia, pelodos
bico,
pés,
deediferentes
até um movimento
formas decomplexo
acordo
de com
finta aem
maneira
algumadecompetição
o atirar, recorrendo
desportiva.
muitas
Modernamente,
vezes à imaginação:
o termo refere-se
pegando-lhe
em especial
com os aos
dedos
exercícios
(dois, três,
executados
quatro); ou
comdando-lhe
o fim de efeito
mantercom
a saúde
outrasfísica,
partesmental
do corpo,
e espiritual;
tais como embraços,
outras pernas
palavras
ea
"boa
atéforma".
coxas. É questão de decidir antes de começar.

NodiaO6jogador
de abrilcontinua a jogar Mundial
a Organização enquanto daoSaúde
prego se espetar
(OMS) bem.o Quando
celebra não da
Dia Mundial consegue, deixa
Atividade Física.
de jogar, ficando o prego no local onde caiu.
Tipos: Atividade física em geral regular controlada por profissionais da Educação Física, está
 Os jogadores
associada diretamentea seguir respeitam
a melhorias a formae de
da saúde atirar o prego,
condições físicas dos praticantes. A redução dos níveis
devendo repetir a série de maneiras de atirar do primeiro
de ansiedade, stress, um sistema imunológico fortalecido, tornando o organismo menos sujeito a
jogador.
doenças como o câncer e causar ao seu tratamento redução das náuseas e a dor. Sendo que a
inatividade física associada a dietas inadequadas, ao tabagismo, ao uso do álcool e outras drogas são
 Ao se jogar
determinantes na com um prego
ocorrência por jogador,
e progressão depara alémcrônicas
doenças de que trazem vários prejuízos ao ser
espetarem o prego, os jogadores deverão, ao mesmo tempo,
humano, como, por exemplo, redução na qualidade de vida e morte prematura nas sociedades
procurar acertarprincipalmente
contemporâneas, no prego que nosestápaíses
na areia.
industrializados.
Quando um jogador acerta no prego do adversário este será
eliminado do adaptada
jogo.
Atividade física por vezes, torna-se,necessária aos sujeitos que apresentem algumas
contraindicações médicas ou dificuldades físicas
têm momentaneas/definitivas,
de ser feitas todas de umamas tendo empena
conta
 As séries das várias maneiras de jogar só vez, sob deo
diagnóstico feito pelos médicos, o profissional da educação física deverá ser capaz de criar ao paciente
voltar ao princípio da série onde se encontra.
atividade física adaptada sem prejudicar a saúde do paciente melhorando-a, havendo uma interecção
de conhecimentos
Se a cabeça do com as ciências
prego médicas.
ficar a tocar na areia, o jogador perde a jogada, passando a vez a
outro.
Atividade física de recuperação é usada como um meio de melhorar as condições físicas de um sujeito
momentaneamente debilitado, sendo tratada pelos profissionais da fisioterapia e educação física.

Tendo em vista uma esquematização, classificamos as atividades em:

 Exercício aeróbico;
 Exercício anaeróbico.

A atividade física quando é feita de forma continua e programada resulta no ganho de força física.
incremento da capacidade cardiorrespiratório, da flexibilidade entre outros fatores responsáveis pela
melhoria da qualidade de vida de um indivíduo no que diz respeito a performance humana.

8- Meios de expressão

8.1- Expressão plástica

O que é a expressão plástica?


 A expressão plástica é um dos modos mais característicos que o ser humano tem, não só de
observar e manipular a matéria, de forma criativa, como, também,de comunicar ao exterior a sua
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particular visão do meio,a sua aquisição permanente de noções e a necessidade de compartilhar


com os outros o seu estado emocional.

Propostas de trabalho individual


 Pintura mágica: Desenhar com uma vela branca sobre o papel à vontade. Depois, colorir todo o
papel com guache ou anilina. Os traços da vela sobressaem, revelando o desenho.

Pontilhismo: Com canetinha, colorir todo o desenho fazendo apenas pontinhos com a mesma.

Pintura soprada: Colocar um pouco de guache sobre o papel. Com um canudinho, sopra a tinta
em direções variadas, formando um bonito efeito.

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 Fantoche com Meias

 Fantoche com colher de pau

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 Borboletas com rolo papel

 Porta moedas pacote leite

 Quadro de tampinhas

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 Porta- lápis

 Flores de garrafas de plástico

 Reciclagem de garrafas de vidro

 Reciclagem de caixa de papel

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8.2- Arte Dramática

A arte dramática é um objeto semiótico por natureza. O conceito do que entendemos hoje por teatro é
originário do verbo grego "theastai" (ver, contemplar, olhar). Acredita-se que o teatro nasceu no instante
em que o homem primitivo colocou e tirou a máscara diante do espectador, com plena consciência do
exercício de "simulação", de "representação", ou seja, do signo.

Tendo em seu alicerce o princípio da interdisciplinaridade, o teatro serve-se tanto da palavra enquanto
signo como de outros sistemas semióticos não-verbais. Em sua essência, lida com códigos construídos
a partir do gesto e da voz. A partir desses códigos se expandem outros sistemas sígnicos tais como o
cenário, o movimento cênico do ator, o vestuário, a iluminação e a música entre outros.

Contudo, o processo de modelização no teatro não é resultado apenas dos códigos que o constituem
como linguagem. É preciso considerar também os códigos culturais organizadores dos gêneros, ou
melhor, das formações discursivas que se reportam às esferas de uso da linguagem dentro de
contextos sócio-culturais específicos.

Aspectos importantes na arte dramática:

Cenário

São esses sistemas que se encarregam de representar um espaço geográfico (uma paisagem, por
exemplo), um espaço social (uma praça pública, uma cozinha, um bar) ou um espaço interior (a mente,
as paixões, os conflitos, os sonhos, o imaginário humano). No cenário, ou apenas em um dos seus
constituintes, se projeta o tempo: a época histórica, estações do ano, horas do dia, os momentos
fugazes do imaginário.

Gesto

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Através de um sistema de signos codificados, tornou-se um instrumento de expressão indispensável na


arte dramática ao exprimir os pensamentos através do movimento ou atitude da mão, do braço, da
perna, da cabeça ou do corpo inteiro.

Iluminação

Diferente dos demais sistemas sígnicos teatrais, a iluminação é um procedimento bastante recente.
Sua introdução no espetáculo teatral, deu-se apenas no séc XVII, ganhando fôlego com a descoberta
da eletricidade.

Movimento cênico do ator

As várias maneiras do ator se deslocar no espaço cênico, suas entradas e saídas ou sua posição com
relação aos outros atores, aos acessórios, aos elementos do cenário ou até mesmo aos espectadores,
podem representar os mais variados signos.

Música

A música sempre esteve presente no teatro, desde as suas origens. A música por se sesenvolver no
tempo é o elemento dialógico por excelência do texto teatral.

Vestuário

Assim como na vida real, o vestuário no teatro se reporta a vários sistemas sígnicos da cultura. A sua
decodificação pode indicar tanto o sexo quanto idade, classe social, profissão, nacionalidade, religião
de um. No entanto, o poder semiológico do vestuário não se limita apenas a definir o personagem que
o veste. O traje é também o signo que representa clima, época histórica, região, estação do ano, hora
do dia.

Voz

A voz é, antes de mais nada, elemento fundador do texto teatral, escrito ou não. Quando não
vocalizado, o texto é gesto. É pela voz que o ator dá vida a seu personagem. Ela atua como uma
"fronteira de liberdade" que o ator explora a seu modo, através da entoação, do ritmo, da rapidez e da
intensidade com que ele pronuncia as palavras antes apenas escritas, criando desta forma, os mais
variados signos. A voz e o gesto formam a performance, a linguagem primária do teatro.

Actividade proposta:
- exercícios de expressão corporal, verbal e não verbal;

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- elaboraçao em grupo de um texto de teatro de fantoches;

8.3- Música

É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece
nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem
sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte,
considerada por muitos como sua principal função.

A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música variam de acordo com a
cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação
na performance), música improvisada até formas aleatórias. A musica pode ser dividida em gêneros e
subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações entre géneros musicais são muitas vezes sutis,
algumas vezes abertas à interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a
música pode ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de
espectáculo.

Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A música expandiu-
se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também
como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em
diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos, festas e funerais.

Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a


observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a
necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum
critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música
confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.

Actividades propostas:

- jogos musicais;

- trabalho de grupo: elaboração de letra musical a partir de música já conhecida;

8.4-Literatura

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Literatura pode ser definida como a arte de criar e recriar textos, de compor ou estudar escritos
artísticos; o exercício da eloquência e da poesia; o conjunto de produções literárias de um país ou de
uma época; a carreira das letras.

A palavra Literatura vem do latim "litteris" que significa "Letras", e possivelmente uma tradução do
grego "grammatikee". Em latim, literatura significa uma instrução ou um conjunto de saberes ou
habilidades de escrever e ler bem, e se relaciona com as artes da gramática, da retórica e da poética.
Por extensão, se refere especificamente à arte ou ofício de escrever de forma artística. O termo
Literatura também é usado como referência a um corpo ou um conjunto escolhido de textos como, por
exemplo, a literatura médica, a literatura inglesa, literatura portuguesa, literatura japonesa etc

Actividades propostas:
- jogos com provérbios e rimas;
- leitura de poemas ou textos escolhidos pelos formandos;

9- Meios Audiovisuais

9.1-Cinema

Cinema (do grego: κίνημα - kinema "movimento") é a técnica e a arte de registrar e reproduzir imagens
com impressão de movimento, bem como a indústria que produz estas imagens. As obras
cinematográficas (mais conhecidas como filmes) são produzidas através da gravação de imagens do
mundo com câmeras, ou pela criação de imagens utilizando técnicas de animação ou efeitos visuais.

Os filmes são feitos de uma série de imagens individuais chamadas fotogramas. Quando essas
imagens são projetadas de forma rápida e sucessiva, o espectador tem a ilusão de que está ocorrendo
movimento. A cintilação entre os fotogramas não é percebida devido a um efeito conhecido como
persistência da visão, pelo qual o olho humano retém uma imagem durante uma fração de segundo
após a fonte ter sido removida. Os espectadores têm a ilusão de movimento devido a um efeito
psicológico chamado movimento beta.

O cinema é um artefato cultural criado por determinadas culturas, que refletem as mesmas e, por sua
vez, as afetam. O cinema é considerado uma importante forma de arte, uma fonte de entretenimento
popular e um método poderoso para educar - ou doutrinar - os cidadãos. Os elementos visuais dão aos
filmes um poder de comunicação universal.

A origem do nome "cinema" vem do fato de que o cinematógrafo, historicamente, foi o primeiro
equipamento utilizado para o registro e exibição de filmes. Por metonímia, a palavra também pode se
referir à sala de espetáculos onde são projetadas obras cinematográficas.

Actividades propostas:
- visionamento de excertos de diferentes tipos de cinema.

9.2- Televisão

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Géneros televisivos
 Programas de conversa (talk-shows)
 Telejornal
 Programas seriados
 Telenovelas
 Esportes
 Debates
 Documentários
 Desenhos animados
 Filmes
 Adulto
 Reality-shows
 Televendas
 Policiais
 Religiosos
 Humorísticos
 Infantis
 Musicais
 Variedades

Actividade proposta:

- Atribuir exemplos aos géneros televisivos (trabalho de dupla)

10- Técnicas de Observação

Ver não é olhar e escutar não é só ouvir...

É preciso sublinhar que a passagem do olhar para o ver e do ouvir para o escutar, ou seja a criação de
uma atitude de observação consciente passa por um treino da atenção de forma a poder aprofundar a
capacidade de seleccionar informação pertinente através dos órgãos sensoriais.
Por exemplo, dos ensinamentos de Baden-Powell pode extrair -se uma segunda característica do
conceito de observação: é a de que saber observar, implica confrontar indícios com a experiência
anterior para os poder interpretar.
Assim sendo, para qualquer investigador, este procedimento implica, três operações:
 Saber identificar indícios, o que requer um treino continuado da atenção;
 Possuir uma experiência anterior adequada, o que implica possuir uma boa preparação teórica e
empírica;
 Ter capacidade para comprar o que observa com o que constitui a sua experiência anterior e a
partir daí poder tirar conclusões pertinentes, o que obriga a uma formação metodológica sólida.

Mesmo que possua noções/treino básicas em matéria de técnicas de observação, para cada projecto
específico, o investigador, tem necessidade de planear a estratégia de observação a adoptar de modo
a recolher os dados adequados economizando os meios.
Esta preparação da observação implica, antes de mais, responder a várias questões, designadamente:
- Observar o quê?
- Que instrumentos se deverão utilizar para registar as observações efectuadas?
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- Que técnica de observação escolher?


Ainda neste contexto é importante referir que os indicadores surgem como filtros de informação, sendo
que se pode definir operacionalmente indicador como um instrumento construído com o objectivo de
revelar certos aspectos pertinentes de uma dada realidade, de outro modo não perceptíveis, com o fio
de a estudar, de a diagnosticar e ou de agir sobre ela.
Os indicadores podem ser demográficos e económicos ou sociais.
Tanto os indicadores sociais quantitativos como os qualitativos, são construídos para atingir quatro
objectivos concretos:

 Retratar a realidade social nas suas facetas estrutural e dinâmica;


 Revelar as percepções dos diferentes grupos sociais sobre o sistema social;
 Planear a intervenção social;
 Avaliar essa intervenção com clareza e rigor.

Existem várias formas de triplicar as técnicas de observação. Uma forma usual de o fazer é distingui-
las de acordo com o envolvimento do observador no campo do objecto de estudo.
Assim temos:

A observação não - participante


Se o observador não interage de forma alguma com o objecto de estudo no momento em que realiza a
observação. Este tipo de técnica, possui características interessantes porque reduz substancialmente a
interferência do observador no observado; permite o uso de instrumentos de registo sem influenciar o
grupo - alvo e possibilita um grande controlo das variáveis a observar. A sua aplicação no entanto é
limitada, não só porque o equipamento adequado apenas está disponível em algumas instituições, mas
também porque só se adequa a alguns objectos de estudo.

A observação participante
Para as situações em que o investigador tem de recorrer a técnicas de observação caracterizadas pelo
seu envolvimento através da assunção de um dado papel social junto da população observada: são
técnicas de observação participante.
Na participação participante despercebida pelos observados o papel que o investigador assume é
ténue, passando completamente despercebido à população observada, sem que esse facto possa
considerar-se incorrecto do ponto de vista deontológico uma vez que as situações observadas ocorrem
em ambiente aberto (ex.: objecto de estudo - claques de futebol). Já em locais ou situações de acesso
condicionado, a questão deontológico já se põe, uma vez que o papel de investigador não lhe dá o
direito de assumir um estatuto semelhante ao do infiltrado, permitido a algumas polícias criminais. Na
observação participante propriamente dita o investigador deverá assumir explicitamente o seu papel de
estudioso junto da população observada, combinando-o com outros papéis sociais cujo posicionamento
lhe permita um bom posto de observação.
Esta observação tem como principal vantagem a possibilidade de entender profundamente o estilo de
vida de uma população e de adquirir um conhecimento integrado da sua cultura e como limitações a
morosidade que tal técnica exige e as dificuldades que levanta a uma posterior quantificação dos
dados.
Surgem então como aspectos relevantes a questão do papel social que se vai desempenhar como
observatório e a questão da intensidade de mergulho

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11-Entrevista

Entrevista é uma conversação entre duas ou mais pessoas (o entrevistador e o entrevistado) em que
perguntas são feitas pelo entrevistador para obter informação do entrevistado. Antes da entrevista o
repórter costuma reunir o máximo de informações disponíveis sobre o assunto a ser abordado e sobre
a pessoa que será entrevistada. Munido deste material, ele formula perguntas que levem o entrevistado
a fornecer informações novas e relevantes. O repórter também deve ser perspicaz para perceber se o
entrevistado mente ou manipula dados nas suas respostas, facto que costuma acontecer
principalmente com as fontes oficiais do tema. É importante que o repórter seja insistente. O
entrevistador deve conquistar a confiança do entrevistado, mas não tentar dominá-lo, nem ser por ele
dominado. Caso contrário, acabará induzindo as respostas ou perdendo a objetividade.

11.1-Métodos de entrevista

Os métodos de entrevista são uma aplicação dos processos fundamentais de comunicação que
quando são corretamente utilizados permitem ao investigador retirar das suas entrevistas elementos de
reflexão muito ricos. Nos métodos de entrevista, contrariamente ao inquérito por questionário, há um
contato direto entre o investigador e os seus interlocutores.

 Entrevista não-dirigida

A entrevista semi-diretiva é a mais utilizada em investigação social. É semi-diretiva pois é encaminhada


por uma série de perguntas guias, relativamente abertas e não muito precisas, que não obedecem
necessariamente à ordem que está anotada no guião. O entrevistador desta forma, “deixará andar”
dentro do possível o entrevistado, esforçando-se apenas para reencaminhar a entrevista para os seus
objetivos quando esta se perder um pouco, colocando perguntas às quais o entrevistado não chega por
si próprio, de forma natural e no tempo certo.

 Entrevista dirigida

Já a entrevista dirigida, ou focused interview, tem como objectivo analisar uma experiência que o
entrevistado tenha vivido ou assistido. O entrevistador não dispõe de nenhum guião com perguntas
preestabelecidas, mas sim de uma lista de tópicos relativos ao tema estudado que serão
necessariamente abordados ao longo da entrevista com o desenrolar da conversa.

12- Trabalho de grupo

Quais as vantagens de trabalhar em grupo?


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Hoje em dia, são cada vez mais as profissões onde trabalhar em grupo é uma metodologia normal de
trabalho. O trabalho cooperativo, dentro ou fora da aula, e as relações de ajuda são muito importantes
porque vão permitir que o aluno trabalhe melhor e desenvolva a sua personalidade. Permite ainda o
desenvolvimento da cooperação e do respeito pelos outros, atitudes básicas de quem vive em
sociedade. O trabalho de grupo é importante para o desenvolvimento pessoal e social.

A aprendizagem exige um esforço pessoal e solitário, mas há momentos em que se ganha mais se
cooperarmos com os colegas.

o VANTAGENS DE TRABALHAR EM GRUPO:


 Permite trocar e enriquecer ideias;
 Aumenta os conhecimentos que cada um tem;
 Desenvolve o diálogo, a cooperação e o respeito pelos outros;
 Desenvolve a responsabilização, quer individual, quer em grupo.
o REGRAS DO TRABALHAR EM GRUPO:

 Estabelecer, com os companheiros do grupo, as regras de funcionamento, nomedamente as


datas de trabalho e a escolha de um líder ou porta-voz;
 Planificar o trabalho: definir os objectivos do trabalho e distribuir tarefas, tendo em conta o tempo
e a informação disponíveis;
 Participar no trabalho, cumprindo as tarefas destinadas;
 Respeitar a opinião dos outros, não rindo nem troçando se for diferente da nossa;
 Evitar as discussões e cultivar o diálogo para a resolução de conflitos ou divergências
 Não deixar o trabalho todo para os outros elementos do grupo;
 Não falar de assuntos que não estejam relacionados com o trabalho a desenvolver.

13- Actividades exterior

 Excursões
 Colónias de férias

 Espetáculos

 Exposiçoes

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