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3. PREMISSAS
Equipe Cirúrgica
Zona Estéril (Restrita): além da
ˉ Médico Cirurgião roupa própria do centro cirúrgico,
ˉ Anestesista devem ser usadas máscaras e gorros
ˉ Enfermeira conforme normas da unidade e as
ˉ Técnico de Enfermagem técnicas assépticas devem ser
ˉ Instrumentador Cirúrgico utilizadas de maneira rigorosa, a fim
de diminuir os riscos de infecção
5. ZONAS DO CENTRO (salas de cirurgias, lavabos, sala de
CIRÚRGICO recuperação pós-anestésica, sala de
depósito, e corredor interno).
Zona de Proteção (Não Restrita):
Vestiários; corredor de entrada e
secretaria. Os profissionais podem
circular livremente por estas áreas
com roupas próprias.
Conceitos importantes:
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2. Cirurgias Potencialmente 7. O HISTÓRICO DA
Contaminadas: Realizadas em tecidos INSTRUMENTAÇÃO
de difícil descontaminação. CIRÚRGICA
3. Cirurgias Contaminadas: Realizados
em tecidos recentemente O ato cirúrgico era praticado bem
traumatizados e abertos com processo antes do aparecimento de
de inflamação, mas sem supuração. instrumental cirúrgico, sendo
4. Cirurgias Infectadas: Realizadas em utilizados bisturis de pedra,
tecidos com supuração local, tecido pederneiras amoladas e dentes de
necrótico, feridas traumáticas sujas. animais para a prática das cirurgias.
Com a utilização do aço inoxidável,
6. DEFINIÇÃO DE foi propiciado um material superior
INSTRUMENTAÇÃO para a fabricação de instrumentais
CIRÚRGICA cirúrgicos.
A introdução da anestesia em 1840 e
Instrumentação cirúrgica é uma a adoção da técnica de anti-sepsia de
profissão de nível técnico, no país, Lister, por volta de 1880,
em que o profissional tem a função influenciaram fortemente a confecção
de ajudar o cirurgião no ato cirúrgico, do instrumental cirúrgico, já que
essas competências abrangem desde a permitiram ao cirurgião trabalhar de
preparação dos instrumentos até à forma mais lenta e eficaz, realizando
esterilização dos mesmos, após a procedimentos mais longos e mais
cirurgia. Sendo um profissional complexos.
fundamental para o êxito da cirurgia e A forma dos instrumentais tem sido
da manutenção das práticas assepticas criada com base na capacidade de o
no contexto cirúrgico. cirurgião visualizar, manobrar,
Funções do Instrumentador diagnosticar e manipular o tecido
Cirúrgico: Portanto, dentre as com uma instrumentação cada vez
inerentes funções, o sua maior menor.
responsabilidade é com os Contudo, a consequência de uma
instrumentos cirúrgicos. Seu objetivo melhor forma dos instrumentais é o
maior, assim como de toda a equipe alto custo, menos disponibilidade de
cirurgica, é a qualidade e segurança instrumentação parecida, maior
do procedimento cirurgico, atendendo dificuldade na limpeza e cuidados e
ao cliente com maior eficácia e uma necessidade cada vez mais
eficiência. frequente de manusear e cuidar
adequadamente do material.
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9. PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA
8. O INSTRUMENTADOR
CIRÚRGICO
É o vestuário especifico de acordo
A instrumentação cirúrgica nasce no com os procedimentos realizado no
Século XX, período marcado pelo Centro Cirúrgico. Tradicionalmente,
maior crescimento nas cirurgias e inclui o uniforme privativo (calça e
consequentemente do papel do blusa), propé ou sapato privativo,
instrumentador cirúrgico. gorro, máscara, avental cirúrgico e
Com o crescimento das cirurgias luva cirúrgica.
tornou-se necessário profissionais Ressalta que a utilização do uniforme
mais qualificados. Surgindo assim, privativo deve ser restrita ao
escolas formadora de profissionais. ambiente do Centro Cirúrgico, com o
Surgindo nesta época escolas de objetivo de proteção dos profissionais
Técnicos em instrumental cirúrgicos envolvidos no cuidado ao paciente
em Nice na França, datado em 1954. em tal unidade critica. As roupas da
Essas escolas tinham como objetivo rua nunca devem ser usadas em áreas
preparar os profissionais para a semi-restritas ou restritas do centro
evolução cirúrgica, isto é, tempos cirúrgico.
cirúrgicos, materiais para cada Deve haver um ponto de demarcação
especialidade entre outras atividades entre as áreas de circulação sem
cirúrgicas. restrição e semi-restritas que
ninguém pode ir, a menos que esteja
adequadamente paramentado, sendo
que este deve incluir gorro ou capuz,
propés e máscara facial.
Uma forma de facilitar o atendimento
em casos de emergência e
proporcionar o acesso a áreas restritas
com maior rapidez e
consequentemente diminuir a
morbidade e mortalidade na
instituição.
Os profissionais devem utilizar jaleco
quando fora de áreas restritas. A
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permissão do uso de uniformes Concluídos os tempos de diérese,
dentro e fora do bloco só foi preensão e hemostasia, o campo
permitido aos cirurgiões e operatório encontra-se ideal para o
enfermeiros, sendo que estes no afastamento de estruturas, a fim de se
momento que vai assumir o plantão possibilitar uma melhor visibilização
trocam a roupa que veio da rua e do mesmo, o que ocorre durante a
veste o uniforme que é de uso restrito exposição com o auxílio dos
no ambiente hospitalar. afastadores.
Então, o cirurgião encontra-se apto
10. INSTRUMENTAIS E OS para desempenhar os procedimentos
TEMPOS CIRÚRGICOS peculiares da cirurgia, durante o
tempo especial, no qual utiliza-se
instrumentais específicos de acordo
com a especialidade cirúrgica.
Concluídos esses procedimentos, é
necessário que seja realizada a
síntese, que visa unir os tecidos
seccionados ou ressecados durante a
cirurgia, utilizando para isso os porta-
agulhas.
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finalidade específica, adequada a
cada fase do ato operatório e à
especialidade cirúrgica. Destacam-se
dois modelos básicos:
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empunhadura dessas pinças também mais habitual é na preensão e tração
é semelhante à descrita para as de tecidos grosseiros como
tesouras. aponeuroses.
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bloqueio dos reflexos autônomos, obtidos (3b) Outra maneira é aplicá-lo em forma
pela inalação, ou via endovenosa. líquida, por meio de doses repetidas na veia
Os anestésicos líquidos produzem anestesia da pessoa (anestesia venosa).
quando seus vapores são inalados, Anestesia Local
juntamente com oxigênio e, usualmente, com
o óxido nitroso. Já os anestésicos gasosos
são administrados através da inalação e
sempre associados ao oxigênio.
A anestesia geral pode ser dividida em
quatro estágios, o primeiro no início da
anestesia onde o paciente respira a mistura
anestésica no qual pode experimentar
sensação, calor, tontura, formigamento e o
Esta anestesia é empregada para
cliente conseguem movimentar-se.
procedimentos menores nos quais o local
No segundo estágio, são caracterizados por
cirúrgico é infiltrado com um anestésico
agitação psicomotora, gritos, falas, risos, ou
local como lidocaína ou bupivacaína.
mesmo choro, o pulso torna-se rápido e
Este tipo de anestesia não envolve perda da
respiração irregular, pode ser frequentemente
consciência e depressão das funções vitais,
evitado através da administração suave e
produzindo perda da sensibilidade
rápida do anestésico.
temporária, causada pela inibição da
Terceiro estágio anestesia cirúrgica, obtida
condução nervosa.
através da administração contínua de vapor
É indicada para operações simples, que
ou gás, onde o cliente encontra-se
Envolvem pequenas áreas, como algumas
inconsciente.
cirurgias plásticas ou para suturar cortes (dar
E o quarto estágio, é atingido quando for
pontos).
administrada uma quantidade excessiva de
Área de atuação: Tornam insensíveis
anestésico. Esse tipo de anestesia é
pequenas áreas em qualquer parte do corpo.
administrado em cirurgias de grande porte,
entre elas: Gastroplastia, Gastrectomia,
Procedimento
enterectomia, abdominoplastia, mamoplastia
dentre outras.
(1) A aplicação é feita na região onde a
pequena cirurgia será efetuada.
Procedimento
(2) A agulha penetra na pele, indo até a
camada subcutânea.
(1) O anestesiologista instala soro-fisiológico
(3) O anestésico não atinge o nervo
e injeta medicamentos que induzem o sono
propriamente dito, mas terminações nervosas
na veia da pessoa.
da pele.
(2) Através de um tubo na laringe ou uma
máscara, a pessoa passa a receber oxigênio.
Anestesia Epidural
(3a) O anestésico pode ser aplicado junto
com o oxigênio (anestesia inalatória), na
O anestésico é administrado no espaço
forma gasosa. Ao chegar ao pulmão, é
peridural.
absorvido e entra na corrente sanguínea.
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Neste caso não há perfuração da dura-máter Anestesia Peridural
e nem perda liquórica. O bloqueio segmentar
é produzido nas fibras sensoriais, espinhais e
também nas fibras nervosas, podendo ser
parcialmente bloqueadas.
Anestesia Raquianestesia
Anestesia Raquianestesia
Geralmente administrada ao nível da coluna
lombar, obtida pelo bloqueio dos nervos
espinhais do espaço subaracnóide.
O anestésico é depositado junto ao líquor,
ocorrendo perfuração da dura-máter.
São indicadas para operações nas pernas,
abdômen inferior (apendicite, útero, ovário,
bexiga) e cesarianas. Nos dois
procedimentos, o paciente pode receber a
A agulha ultrapassa a dura-máter, mas não
aplicação deitado, de lado ou sentado.
atinge a medula. O anestésico é injetado em
Área de atuação: O anestésico deprime as
uma região abaixo da medula, onde só há
funções da cintura para baixo da pessoa.
filamentos nervosos.
Procedimento
A Importância da Medicação Pré-
anestésica
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forma, seu efeito será reduzido ou ainda não funcionais em órgãos ou sistemas,
terá iniciado, quando se começar a anestesia. poderá apresentar repercussões
O cliente cirúrgico normalmente preocupa-se importantes no pós-operatório. Nas
muito com a anestesia que irá receber, este é cirurgias eletivas estas alterações são
um de seus maiores medos. tratadas ou compensadas antes do ato
É preciso que o enfermeiro tenha operatório. Entretanto nas cirurgias
conhecimento e informações suficientes para de urgência tais disfunções nem
responder as perguntas e afastar qualquer sempre são compensadas no pré-
receio deste cliente. operatório.
É de responsabilidade do anestesista a visita ao Os pacientes que evoluem com
cliente no dia anterior à cirurgia, é nela que estabilidade hemodinâmica na RPA
avalia sua condição física, uso de podem voltar à enfermaria para
medicamentos, sinais vitais, hábito de fumar e completar sua recuperação. Aqueles
demais aspectos que possam interferir na que manifestam instabilidade na
anestesia antes da escolha da melhor via RPA, ou que têm antecedentes
anestésica. mórbidos passíveis de
A enfermagem atua no processo anestésico complicações, geralmente são
desde o pré-operatório até a total recuperação transferidos à UPO para observação
pós-anestésica. intensa e contínua.
Na fase pós-operatória a
20. SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS- enfermagem desempenha o
ANESTÉSICA importante papel de proporcionar ao
paciente o
retorno às atividades rotineiras.
O pós-operatório inicia-se com os
períodos pós-anestésico e pós-
operatório imediato, nos quais o
paciente está se recuperando dos
efeitos anestésicos. O pós-operatório
tardio é o tempo de cicatrização e
A unidade de Pós-Operatório (UPO) prevenção das complicações, este
tem por principal objetivo atender aos período pode durar semanas ou meses
pacientes vindos da sala cirúrgica ou após cirurgia.
da Recuperação Pós-Anestésica A assistência de enfermagem durante
(RPA) e o período pós-operatório imediato
que foram submetidos a cirurgias concentra-se em intervenções
eletivas - de uma única ou de várias destinadas a prevenir ou tratar
especialidades. Nela também podem complicações.
atender a cirurgias de urgência e Por menor que seja a cirurgia, o risco
transplantes, conforme a estrutura de complicações sempre estará
organizacional da Instituição. presente. A prevenção destas, no pós-
O paciente, assistido nesta unidade, operatório promove rápida
se portador crônico de alterações convalescência, poupa tempo, reduz
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gastos, preocupações, ameniza a dor de cada paciente são de
e aumenta a sobrevida. responsabilidade do anestesiologista.
A evolução clinica satisfatória do 2. Supervisão de Enfermagem: A chefia
paciente e a estabilização do estado de enfermagem é responsável
hemodinâmico são sinais de que a administrativamente para designar
fase critica do pós-operatório um serviço de enfermagem
terminou e que será transferido. competente para a unidade.
Durante sua internação na UPO deve-
se orientar o paciente, sempre que o Critérios de Admissão
possível, sobre seu estado, a fim de
prepará-lo para uma 1. Somente será admitida na SRPA
transferência ou para sua pacientes que se recuperam dos
permanência na unidade, diminuindo efeitos da anestesia e/ou de suas
assim sua complicações imediatas;
ansiedade. 2. Toda paciente que recebeu anestesia
Os familiares devem ser orientados geral, anestesia regional, ou analgesia
sobre a rotina da unidade, estado deve ter cuidados pós-anestésicos
geral do paciente, possíveis apropriados.
complicações, perspectiva de 3. Toda paciente que recebeu anestesia
permanência na UPO e deve ser admitida na SRPA, exceto:
transferência para enfermaria. por ordem específica do
anestesiologista responsável pela
Objetivos da Unidade (SRPA) paciente. As pacientes sabidamente
infectadas. Estas permanecerão na
Cuidados com a paciente durante os sala de cirurgia até sua liberação pelo
estágios de regressão da anestesia; anestesiologista. Pacientes críticas
Registro das observações numa ficha que necessitem de UTI.
de avaliação; 4. A paciente transportada à SRPA
Tratamento de complicações da deverá ser acompanhada por um
anestesia; anestesiologista que tenha
conhecimento a respeito das
Desenvolver protocolos de analgesia
condições da paciente.
pós-operatória;
5. Ao chegar na SRPA a paciente será
Transferência da paciente para os
reavaliada e um resumo verbal e
cuidados da equipe de enfermaria,
escrito será transmitido pelo
uma vez tendo o paciente recebido
anestesiologista ao serviço de
alta.
enfermagem.
o Responsabilidades
Este resumo incluirá: nome da paciente;
cirurgia realizada; nome do cirurgião e
1. Supervisão Médica: Chefe dos
anestesista técnica anestésica empregada;
anestesistas assume a
necessidades pós-anestésicas específicas no
responsabilidade de supervisão da
tocante a oxigênio, aspiração,
unidade; Os cuidados pós-anestésicos
posicionamento no leito, aquecimento, tipo,
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frequência e duração de monitorização; 1. A permanência da paciente na SRPA
cuidados com sondas e acesso venosos. limitar-se-á a sua recuperação pós-
A condição da paciente ao chegar na SRPA anestésica, sendo imediatamente
será registrada na ficha de recuperação pós- transferida após receber alta.
anestésica. 2. A enfermagem providenciará
O anestesiologista deverá permanecer na acomodação para a paciente de alta
SRPA até a enfermagem aceitar a da SRPA.
responsabilidade pelos cuidados de 3. Após a alta a paciente poderá ter
observação da paciente. destinos diferentes: poderá ir para
Ao deixar a SRPA a enfermagem anotará o residência, ir para enfermaria, ir para
local onde o anestesiologista poderá ser uma unidade intermediária, ser
localizado. internada na UTI.
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INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA b) Nesta anestesia o anestésico é
depositado junto ao líquor, ocorrendo
Avaliação perfuração da dura-máter.
c) São anestesias indicadas para
1) São tempos cirúrgicos, exceto: operações nas pernas, abdômen
inferior (apendicite, útero, ovário,
a) Diérese bexiga) e cesarianas. Nos dois
b) Hemocoagulação procedimentos, o paciente pode
c) Hemostasia receber a aplicação deitado, de lado
d) Síntese ou sentado.
d) Área de atuação desta anestesia torna
2) Qual material foi denominado como insensíveis pequena áreas em
um material superior para a qualquer parte do corpo.
fabricação de instrumentais
cirúrgicos. 5) O trabalho no Centro Cirúrgico faz
parte do trabalho em saúde e tem
a) Aço inoxidável como característica o trabalho
b) Prata coletivo, realizado por vários
c) Latão profissionais tais como:
d) Cobre
a) Nutricionista
3) Dentre os critérios de alta da Sala de b) Fisioterapeuta
Recuperação Pós Anestésica a c) Psicológico
saturação de Oxigênio deve ser: d) Instrumentador Cirúrgico
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circular livremente por estas áreas a) Tesoura
com roupas próprias. b) Pinça de Backaus
d) Zona limpa, ou seja, zona semi- c) Pinça de Allis
restrita incluem: Conforto médico; d) Pinça de Duval
Sala de recepção do paciente; de
recuperação anestésica; de
acondicionamento de material; de
esterilização; centro de material; sala
de serviços auxiliares; e de
equipamentos.
a) Zona semi-restrita
b) Zona não-restrita
c) Zona restrita
d) Zona médio-restrita
a) Pinça de Adson
b) Pinça Anatômica
c) Bisturi
d) Pinça Dente de Rato
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