Artistas Plásticos e Visuais

Como montar um
negócio de artes
plásticas e
visuais
EMPREENDEDORISMO
Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

Expediente
Presidente do Conselho Deliberativo
Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN
Diretor-Presidente
Guilherme Afif Domingos
Diretora Técnica
Heloísa Regina Guimarães de Menezes
Diretor de Administração e Finanças
Vinícius Lages
Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora
Mirela Malvestiti
Coordenação
Luciana Rodrigues Macedo
Autor
Edney Nascimento
Projeto Gráfico
Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.

www.staffart.com.br
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Sites Úteis
Eventos / Glossário / Dicas de Negócio / Bibliografia / Fonte / Planejamento Financeiro / Soluções Sebrae /
Pessoal / Equipamentos / Automação / Canais de Distribuição / Capital de Giro / Custos / Divulgação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário
1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1
2. Mercado ................................................................................................................................................ 2
3. Localização ........................................................................................................................................... 7
4. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 8
5. Estrutura ............................................................................................................................................... 10
6. Pessoal ................................................................................................................................................. 11
7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 12
8. Automação ............................................................................................................................................ 13
9. Canais de Distribuição .......................................................................................................................... 13
10. Capital de Giro .................................................................................................................................... 14
11. Custos ................................................................................................................................................. 15
12. Divulgação .......................................................................................................................................... 15
13. Eventos ............................................................................................................................................... 16
14. Glossário ............................................................................................................................................. 17
15. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 18
16. Bibliografia .......................................................................................................................................... 19
17. Fonte ................................................................................................................................................... 20
18. Planejamento Financeiro .................................................................................................................... 22
19. Soluções Sebrae ................................................................................................................................. 23
20. Sites Úteis ........................................................................................................................................... 25

Apresentação / Apresentação
1. Apresentação
O setor de artes está em crescimento e vai além de exposição em museus. Ele
envolve ilustração, grafite, decoração de interiores e muitas outras atividades.
Os produtos e serviços oriundos das artes plásticas e visuais estão presentes não
apenas em museus, mas também em fachadas públicas e privadas; paredes internas
comerciais e residenciais; projetos de arquitetura em geral; espaços de grande
circulação, como o metrô; camisetas e, entre outras possibilidades, móveis e carros. A
atividade também inclui performances ao vivo em ambientes abertos ou fechados;
além de promover cursos, workshops, mostras e exposições tanto nacionais quanto
internacionais.
Este material faz parte da Série Ideias de Negócios para 2014, que tem como objetivo
explorar oportunidades para que os pequenos negócios apropriem-se dos
investimentos programados para os megaeventos que ocorrerão no Brasil, bem como
para o maior volume de movimentação econômica antes, durante e após esses
eventos.
Este material não substitui a elaboração de um Plano de Negócio. As informações

contidas aqui fazem parte de pesquisas e entrevistas com especialistas e
empreendedores, com o objetivo de oferecer uma visão estratégica da atividade
realizada por Artistas Plásticos e Visuais.
Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 1

Apresentação / Apresentação / Mercado
A decisão de investir em determinada atividade exige uma análise mais aprofundada
de informações e alternativas com o intuito de diminuir riscos e incertezas. Quando são
realizadas projeções, para aumentar a precisão da análise, são consideradas variáveis
como tamanho de mercado, preços, custos de capital, custos operacionais, entre
outras.
Caso o empreendedor decida promover investimentos neste ou em qualquer ramo de

atividade, sugere-se que seja elaborado um Plano de Negócio e que o mesmo procure
orientações na unidade do Sebrae mais próxima da sua região.
Serão apresentados conceitos e informações relativas a processo produtivo, mercado,

marketing e vendas, canais de comercialização, estrutura, localização, equipamentos,
tecnologia, necessidade de pessoal, custos e capital de giro, fonte de recursos,
planejamento financeiro, legislação, cursos, eventos e sites com informações de
interesse do empreendedor.
2. Mercado
Tendências e Oportunidades
De acordo com o último relatório sobre Economia Criativa, publicado em 2010 pela
Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), a
ligação entre economia e cultura sugere a emergência de um novo paradigma de
desenvolvimento, abrangendo aspectos econômicos, culturais, tecnológicos e sociais
nos níveis macro e micro. Fundamental para esse novo paradigma é o fato de que o
conhecimento, a criatividade e o acesso à informação são cada vez mais reconhecidos
como potentes motores capazes de impulsionar o crescimento econômico e promover
o desenvolvimento no atual mundo globalizado.
Com uma perspectiva atualizada, a Organização das Nações Unidas (ONU) comprova

que a interface entre criatividade, cultura, economia e tecnologia, expressa na
capacidade de criar e fazer circular o capital intelectual, tem o potencial de gerar renda,
empregos e receitas de exportação, na mesma proporção em que contribui com a
inclusão social, a diversidade cultural e o desenvolvimento humano.
De acordo com o MinC, a economia criativa é entendida como a economia do

intangível, do simbólico. Seu combustível são os talentos criativos, os quais,
organizados individual ou coletivamente, produzem bens e serviços criativos. Por ser
uma economia com dinâmica própria, rompe com a lógica dos padrões econômicos
tradicionais e constrói novos modelos de negócio.
O Plano da Secretaria da Economia Criativa (2011-2014) reforça que, no Brasil, essa

nova economia vem crescendo em relação direta com a emergência da sociedade do
conhecimento e das novas tecnologias. Em 2010 a contribuição dos setores criativos
ao PIB do Brasil foi de aproximadamente R$ 104,37 bilhões (2,84 do PIB), crescendo
em torno de 6,13% ao ano se considerarmos os cinco anos anteriores.
Com o expressivo aumento do fluxo de recursos gerado pelos grandes eventos

desportivos que acontecerão no Brasil, Copa do Mundo da FIFA 2014 e Olimpíadas de
2016, estima-se que, considerando apenas o grande evento de 2014, a economia do
país testemunhará um incremento de R$ 183 bilhões até 2019. Diante do exposto, se o
impulso registrado no turismo interno já é uma realidade, não menos real é a
possibilidade concreta de tornar o Brasil, cada vez mais, destino turístico internacional.
Assim, uma atividade capaz de conjugar cultura, criatividade, talento e tecnologia,
como a arte do grafite, mundialmente conhecida e reconhecida, surge como forte
candidata à parcela desses investimentos.
Clientes
A construção e reforma de estádios, além da recuperação de praças e parques tornam

os editais públicos e privados direcionados às variadas expressões culturais,
especialmente aos artistas de rua como os grafiteiros, importantes oportunidades de
mercado para o empresário de pequeno empreendedor de pequenos negócios do
segmento.
Se a demanda pelas artes plásticas e visuais era caracterizada, em geral, pela

informalidade, o compromisso de fazer da cultura brasileira um diferencial na Copa do
Mundo da FIFA 2014, assumido pelo MinC, provoca importante deslocamento da
demanda. Além de ocupar espaços das cidades com a arte brasileira, poder levar a
mesma para novos ou reformados espaços públicos ou privados denota expressiva

visibilidade e ampliação da participação desta atividade no mercado do setor.
Além das grandes oportunidades oferecidas pelo setor público, há que se considerar
um expressivo aumento da demanda por produtos e serviços voltados para as artes
plásticas e visuais direcionada para decoração de interiores de residências e de
estabelecimentos comerciais.
A título de exemplo, um nicho para a arte do grafite são as ilustrações. Binho Ribeiro,
reconhecido talento na arte do grafite, ilustrou as embalagens de Nescau, as
campanhas publicitárias da Ford, da Brasil Telecom, Motorola, Red Bull, Nike, Skol e,
entre outras, da Antártica. Acrescente-se que o artista em tela também faz cenografias
de filmes e atua como curador em eventos relacionados ao segmento.
Cumpre mencionar que uma forte característica dos setores criativos é a prevalência
de pequenos negócios. Em 2010, dos quase 3,5 milhões de empreendimentos do país,
a parcela ocupada pelo núcleo dos setores criativos era, até então, de 1,86%. Nesse
sentido, a associação a outras empresas pode gerar novas oportunidades. Ademais,
quando associadas, as empresas diminuem a necessidade de investimentos em
capacidade produtiva e conseguem atender a grandes demandas, como os grandes
eventos esportivos de 2014 e 2016.
Produtos e Serviços Demandados
Os grandes investimentos realizados em infraestrutura voltados para os grandes

eventos de 2014 e 2016 têm demandado uma extensa gama de produtos e serviços.
Um dos objetivos desses investimentos é o embelezamento das cidades que sediarão
essas atividades esportivas. Para tanto, os FIFA Fan Fests, as praças públicas e os
parques dessas 12 cidades, por exemplo, serão aproveitados para dar visibilidade a
atrações nacionais, pois transformar a cultura brasileira em um dos diferenciais da
Copa do Mundo da FIFA 2014 está entre os objetivos do MinC. Para o empreendedor
do segmento, os editais públicos e privados destinados à seleção de projetos voltados
para a área da cultura aparecem como especial oportunidade.
Segundo a equipe do MinC, em 2013 as cidades-sede terão apoio para a formulação

das agendas culturais que acontecerão durante a Copa do Mundo 2014 e a Copa das
Confederações da FIFA 2013. Já para 2014, o MinC desenvolverá editais de conteúdo
para a realização das apresentações nas cidades que receberão os jogos. A
programação será dividida em quatro pilares: Brasil Audiovisual, Brasil Criativo, Brasil
Diverso e Brasil das Artes. A ministra ainda lembrou que o trabalho cultural deve ser
pensando além do centro das cidades-sede para chegar também às periferias, de

forma a vislumbrar o cenário cultural do país nos próximos anos. Nesse sentido, a
circulação da produção brasileira pelas cinco regiões do país é outro ponto a ser
trabalhado na agenda de cultura para os jogos.
A programação cultural nas 12 sedes ocorrerá em parceria com a FIFA, nos Fan Fests,
espaços oficiais de transmissão de jogos que ficarão próximos aos principais pontos
turísticos das localidades. De acordo com a Federação, o FIFA Fan Fest será um dos
elementos mais importantes da Copa do Mundo da FIFA 2014 no Brasil: um verdadeiro
ponto de encontro para torcedores locais e internacionais em qualquer estágio do
evento.
Os profissionais desse segmento recebem ainda demandas por serviços por parte de
estabelecimentos comerciais que identificam aumento cada vez maior no fluxo de
turistas no país. Nos projetos dos arquitetos ou por iniciativa individual, a exclusividade
de cada produto gerado pelo artista plástico e visual, tanto nas fachadas quanto nos
ambientes internos, por exemplo, faz parte do investimento que esses
estabelecimentos estão dispostos a fazer para atrair os visitantes.
É importante destacar que a possibilidade de reproduzir, com um toque de

exclusividade, o símbolo e o pôster da Copa do Mundo da FIFA 2014 são, para os
artistas do segmento, uma realidade. É importante considerar, inclusive, que a própria
demanda interna por produtos culturais está em alta no Brasil e que a visibilidade do
país favorecerá oportunidades no mercado internacional para os artistas e a produção
cultural brasileira.
Concorrência
A Secretaria da Economia Criativa do Ministério da Cultura destaca que a produção de

dados estatísticos acerca da economia criativa brasileira é escassa e não representa a
real dimensão e importância dos setores criativos nacionais. Estima-se que, em 2010,
as empresas atuando no núcleo dos setores criativos somavam 1,86% do total de
empreendimentos do país. Dado o alto grau de informalidade da economia criativa
brasileira, boa parte da produção e circulação de bens e serviços criativos nacionais
não é incorporada aos relatórios estatísticos.
Todavia, estudos elaborados pelo Sebrae e pela FGV sugerem no conjunto dos 12
estados-sede da Copa do Mundo da FIFA 2014, 66% das empresas que desenvolvem
atividades de criação artística são formadas por pequenos negócios ou
empreendedores individuais.

Como a densidade é média, existe uma grande chance que a concorrência se dê tanto
com pequenos negócios ou Empreendedores Individuais quanto com empresas de
grande porte. Este quadro sinaliza uma disputa acirrada, em que as empresas com
maior competitividade terão maior chance de aproveitar a oportunidade para artistas
plásticos e visuais. Nesta situação, para terem chance de disputar o serviço é vital que
pequenos negócios atendam ao maior número possível de requisitos classificatórios.
Entende-se por requisitos classificatórios aqueles que fazem a diferença no momento
da contratação. Para melhor compreensão, uma lista contendo esses requisitos
encontra-se disponível no tópico 23 deste material.
Fornecedores
A cadeia de valor é o conjunto de atividades desempenhadas por uma organização

desde as relações com os fornecedores, ciclo de produção e venda até a fase da
distribuição final.
No que tange à criação artística, as empresas podem se relacionar com muitos

fornecedores. Da matéria-prima ao transporte das obras, o número de fornecedores é
bastante variável. Já os equipamentos utilizados em exposições, por exemplo, a
iluminação, em geral são parte integrante do espaço onde elas se realizarão. Caso
contrário, será preciso pensar nessa categoria de fornecedor também.
Note que qualquer relação com fornecedor deve ser positiva e envolver confiança
mútua, além de outros atributos não menos relevantes. Porém, ainda mais valiosa do
que uma boa relação parece ser a estratégia de atuação junto aos fornecedores do
negócio em tela. Pense em estratégias de fornecimento eficaz, como o comércio
eletrônico.
À guisa de ilustração, se o artista visual realiza um exposição itinerante, vale refletir

sobre alternativas de negócios com fornecedores que contemplem ambas as partes. E
quanto à forma de pagamento dos fornecedores em geral, deve se pensar no
agendamento bancário como alternativa de garantir a reputação de bom cliente. Outro
cenário seria convidar um ou mais fornecedores para divulgar seus respectivos
negócios no evento em questão, o que pode oferecer grande visibilidade se for, por
exemplo, algo relativo aos megaeventos esportivos de 2014 e 2016.

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
3. Localização
Dentro de uma visão clássica das artes plásticas e visuais, o local onde a prática de
desenvolve deve ter apresentação e tamanho adequados ao tipo de negócio,
propiciando bom visual, ambiente bem ventilado e iluminação condizentes. Devem
estar bem definido o espaço destinado à oficina de trabalho e ao escritório que deverá
funcionar como espaço para a administração do negócio, acesso à internet e para
receber o cliente caso ele não tenha sido atendido em seu próprio estabelecimento.
Cumpre lembrar que um portfólio cuidadosamente elaborado também deverá compor
esse espaço.
Tanto no caso de aluguel quanto no de financiamento é necessário levar em

consideração a relação custo/benefício e a necessidade de capital de giro, pois é
comum que um novo empreendimento tenha receitas iniciais que não cobrem todas as
despesas. Deve-se, ainda, no caso do aluguel, observar se o imóvel está regularizado
junto à prefeitura. No caso da necessidade de reformas, de preferência recorra a um
arquiteto para melhor otimização do espaço, não se esquecendo de examinar junto ao
locador o inventário constante no contrato. Lembre-se de ter sempre em mãos os
documentos exigidos em transações desse gênero, pois uma boa oportunidade
imobiliária não permanece ofertada por muito tempo.
Vale ressaltar que a realização de parcerias com outras empresas do segmento pode
representar uma boa alternativa para os empreendedores de pequenos negócios.
Se considerarmos a arte do grafite como uma expressão das artes plásticas e visuais,
ela pode acontecer no próprio estabelecimento do contratante, no caso de trabalhos
em fachadas ou interiores. Para o caso de produção de peças customizadas, que
podem ir da camiseta ao automóvel, passando por instrumentos musicais, letreiros
etc., a escolha do local de instalação de um espaço comercial é uma tarefa que irá
requerer um pouco mais de atenção do empreendedor.
Contudo, tanto para a arte do grafite realizada em espaços externos quanto para as
mais variadas expressões das artes plásticas e visuais nos moldes clássicos, com
base em uma localização fixa, parece oportuno refletir sobre a ampliação do alcance
do pequeno negócio na esteira da Copa do Mundo FIFA 2014 através da criação de
um site na internet com vídeos, depoimentos do público, chamadas para eventos,
contatos, comércio eletrônico e todas as demais informações que o empreendedor do
pequeno negócio do segmento achar relevantes.

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
4. Exigências Legais e Específicas
Para a abertura da empresa serão necessários registros junto à Secretaria da Receita
Federal, onde será obtido o CNPJ; à Junta Comercial; à Receita Estadual, onde será
obtida a Inscrição Estadual (caso a empresa seja sujeita ao ICMS, como empresas do
setor de comércio, transporte ou indústria); a Prefeitura Municipal, para a obtenção de
Alvarás de Localização e Alvarás de Licença Sanitários; a Secretária da Fazenda e ao
Sindicato Patronal. A empresa terá também que se cadastrar junto à Caixa Econômica
Federal no sistema Conectividade Social – INSS/FGTS e obter autorização do Corpo
de Bombeiros. O empreendedor deve estar atento ao Código de Defesa do
Consumidor (Lei nº 8.078 de 11/9/1990) e às suas especificações.
No sentido de orientar para a captação de recursos para projetos culturais, através das
fontes de financiamento existentes, faz-se necessário o conhecimento das normas de
enquadramento e sua conformidade com os programas e leis de incentivo à cultura.
Nesse sentido, cumpre destacar os programas e leis Municipais, Estaduais e Federais
(Lei Rouanet – Pronac, FNC, FICART e lei de incentivos fiscais). A seguir a legislação
aplicável à atividade no âmbito Federal.
Lei nº 1.512, de 19 de dezembro de 1951 – Cria a Comissão Nacional de Belas Artes,

o Salão Nacional de Arte Moderna e dá outras providências.
Lei nº 6.426, de 30 de junho de 1977 – Altera dispositivos da Lei nº 1.512, de 19 de

dezembro de 1951, que cria a Comissão Nacional de Belas Artes, o Salão Nacional de
Arte Moderna e dá outras providências.
Lei nº 6.533, de 24 de maio 1978 – Dispõe sobre a regulamentação das profissões de

Artistas e de técnico em Espetáculos de Diversões e dá outras providências.
Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991 (Lei Rouanet) – Restabelece princípios da

Lei n° 7.505, de 2 de julho de 1986, institui o Programa Nacional de Apoio a Cultura
(Pronac), o Fundo Nacional de Cultura (FNC), Fundos de Investimento Cultural e
Artístico (Ficart) e Incentivo a Projetos Culturais e dá outras providências.

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
Decreto nº 836, de 09 de junho de 1993 – Regulamenta a realização do Salão Nacional
de Artes Plásticas de que trata a Lei nº 6.426, de 30 de junho de 1977, e dá outras
providências.
Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 – Altera, atualiza e consolida a legislação

sobre direitos autorais e dá outras providências. Esta Lei regula os Direitos Autorais,
entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os que lhe são conexos.
Lei nº 9.874, de 23 de novembro de 1999 – Altera dispositivos da Lei n° 8.313, de 23

de dezembro de 1991, e dá outras providências.
Lei nº 9.999, de 30 de agosto de 2000 – Altera o inciso VIII do art. 5º da Lei nº 8.313,
de 23 de dezembro de 1991, alterada pela Lei nº 9.312, de 5 de novembro de 1996,
que restabelece princípios da Lei nº 7.505, de 2 de julho de 1986; institui o Programa
Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) e dá outras providências, aumentando para 3%
da arrecadação bruta das loterias federais e concursos de prognósticos destinados ao
Programa.
Por fim, o Governo Federal publicou a Lei Complementar nº 133, em 28/12/2009, que
permite o enquadramento das atividades de produções artísticas, culturais,
cinematográficas e audiovisuais no Regime Especial Unificado de Arrecadação de
Tributos e Contribuições devidos pelos pequenos negócios. As empresas que solicitam
enquadramento têm uma redução significativa nos impostos devidos.
No que diz respeito às oportunidades pontualmente geradas pelos megaeventos

esportivos, a exemplo dos jogos de 2014, vale a pena reproduzir a posição do
Ministério da Cultura, qual seja: “Em 2013, as cidades-sede terão apoio do MinC para
a formulação das agendas culturais que acontecerão durante a Copa do Mundo e a
Copa das Confederações. Já para 2014, o MinC desenvolverá editais de conteúdo
para a realização das apresentações nas cidades que receberão os jogos. A
programação será dividida em quatro pilares: Brasil Audiovisual, Brasil Criativo, Brasil
Diverso e Brasil das Artes.”
[...]
“A ministra [Marta Suplicy] ainda lembrou que o trabalho cultural deve ser pensando
além do centro das cidades-sede para chegar também às periferias, de forma a

Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
vislumbrar o cenário cultural do país nos próximos anos. ‘É preciso que as
programações das cidades sejam elaboradas levando em conta políticas culturais,
como o Vale-Cultura, que estará em pleno vapor em 2014’, disse.”
Esse conteúdo pode ser acessado na íntegra no site Portal da Copa através do link:
http://www.copa2014.gov.br/pt-br/noticia/ministerio-pretende-fazer-da-cultura-br
asileira-um-diferencial-na-copa. Acesso em: 2 abr. 2013.
5. Estrutura
A escolha do local deve levar em consideração fatores estratégicos, principalmente
com vistas a reduzir os custos mensais. Para o funcionamento de um pequeno negócio
voltado para as artes plásticas e visuais, considerando a necessidade de um
espaço/oficina e de um escritório, é importante definir com quais materiais o
empreendedor costuma ou está, a título de inovação, se capacitando para trabalhar,
para que possa fazer uma escolha de qualidade quanto ao tamanho do ambiente que
acomodará o processo produtivo. O espaço deve ser otimizado para um melhor fluxo
da produção, com áreas devidamente projetadas para bom funcionamento do processo
de produção, da recepção e armazenamento de materiais, da prática administrativa e
da recepção de clientes.
Se considerarmos algo semelhante à prática dos Sheboygan Visual Artists (SVA),

conhecidos por promover e oferecer suporte às artes visuais na região de Wisconsin,
nos Estados Unidos, a estrutura se delineará de forma diferente. Os Sheboygan Visual
Artists atuam como uma rede crescente e ativa de artistas visuais e simpatizantes que
enriquece a comunidade por meio das artes visuais. Na prática, esse grupo capacita
artistas visuais através do desenvolvimento profissional e colaboração; cria
oportunidades para a comunidade experimentar e apreciar as artes visuais; e promove
os artistas que são membros da rede e seus respectivos trabalhos.
Desde a sua inauguração, em 2007, a adesão passou de alguns poucos membros

para mais de 40 artistas trabalhando em vários tipos de mídia. Nesse caso, a estrutura
deixa de privilegiar o meio físico e passa a concentrar suas necessidades no meio
virtual, deslocando sua base para uma plataforma que apoie, capacite e promova os
trabalhos de seus membros. Um exemplo de atividade dos SVA é o Small Works
Project, o qual reuniu mais de 300 obras originais doadas para venda com intuito de
financiar oficinas de verão de arte livre. Esse exemplo foi apenas um entre tantas
iniciativas possíveis. Em outras palavras, foi um ponto de inflexão para as várias
oportunidades trazidas pelos megaeventos esportivos de 2014 e 2016.

Pessoal
6. Pessoal
Considerando o porte do trabalho a ser executado, se houver necessidade de
contratação de profissionais, estes devem ter conhecimento, competências e
habilidades comprovadas na prática das artes plásticas e visuais e nas atividades que
envolvem os empreendimentos do segmento. Precisam também ser habilidosos na
relação com o cliente e no relacionamento interpessoal. O número de contratados vai
depender da demanda.
No escritório, a quantidade de profissionais vai depender do porte do pequeno negócio.

Basicamente são necessários secretários, serviços gerais, gestores financeiro, de
recursos humanos e de marketing.
Ser um empreendedor com grande expertise é um diferencial. Vale refletir sobre

cursos de aperfeiçoamento ou outras formas de ampliar o domínio sobre a prática em
questão. Para que essa expertise dê mais visibilidade ao pequeno negócio, abrir
espaço para uma escola de aprendizes também pode ser uma boa opção,
principalmente quando se tem em mente o aumento da demanda devido, por exemplo,
às oportunidades geradas pelo evento esportivo de 2014. Sem contar que qualificar
profissionais em áreas carentes dentro da oportunidade é comprovadamente
estratégico. No mais, não se pode descartar a terceirização de serviços como uma
saída quando há aumento da demanda a atender, por exemplo, na área de
computação.
Redirecionando o foco, a Global Artists Network, rede global de artistas visuais de

vários países, compradores de arte, galerias de arte e amantes da arte, exibe grande
fôlego com seus 55 grupos de discussão, 3.189 membros e 18.310 imagens,
destacando, em termos de pessoal, os artistas indianos Dinesh Shrimali e Anunaya
Chaubey, o artista sírio Housen Saqour e a argentina Elsa Gillari, o professor de arte
da Letônia Aivars Mangulis, a jornalista indiana Aivars Mangulis e a engenheira
romena Lilioara Macovei. Como se pode perceber a equipe é diversificada, mas a
presença do artista é impreterível.

Pessoal / Equipamentos
7. Equipamentos
A produção e a prestação de serviços envolvendo a arte do grafite e similares, por
exemplo, envolve um ambiente grafitado que funcione como um cartão de visitas. O
espaço também deve conter computadores, impressoras, escâner, linhas telefônicas,
acesso rápido à internet, mesa de trabalho e reunião com cadeiras, quadro branco com
pilots, estantes/armários, climatização adequada e um estoque estrategicamente
calculado. Boa iluminação e circulação de ar são requisitos tanto do espaço para a
produção quanto da parte administrativa do negócio. Escadas e plástico para forração
também fazem parte dessa lista. Para o que se pretende, um carro disponível para o
transporte do material em caso de serviços externos aparece como uma necessidade
importante.
Via de regra, estima-se que um pequeno negócio voltado para as artes plásticas e
visuais possua equipamentos necessários a sua prática e administração. Para o caso
de ampliação da abrangência do pequeno negócio diante das oportunidades trazidas
pelo megaevento esportivo de 2014, cabe mensurar cautelosamente a necessidade de
investir em outros equipamentos, elaborando estratégias de acesso a eles.
Para além da forma tradicional de aquisição de equipamentos, ou seja, lojas

comerciais abertas ao público, as lojas on-line se tornaram representativas e
competitivas na venda de mercadorias que atendem a demanda do setor, sem
mencionar a possibilidade que o espaço virtual oferece de conhecer novos
lançamentos de equipamentos de última geração que podem gerar outras concepções
de organização e representação artística. Cumpre lembrar que à reflexão sobre
comprar um novo equipamento deve-se acrescentar a possibilidade de alugá-lo.
Artistas trabalham fortemente com os componentes criatividade e inovação. Assim

sendo, novas práticas podem ser desenvolvidas no sentido de, por exemplo, tornar o
site de determinado negócio voltado para as artes plásticas e visuais um catalizador de
tendências nacionais e internacionais, uma importante plataforma de informações
sobre o segmento e, entre outros, um divulgador de novas oportunidades como as que
virão a reboque da Copa do Mundo da FIFA 2014.

Pessoal / Equipamentos / Automação / Canais de Distribuição
8. Automação
Disponibilizar uma página da empresa na internet é, sem dúvida, um diferencial para o
empreendedor do pequeno negócio envolvendo as artes plásticas e visuais. Vale
ressaltar que o profissionalismo na elaboração desse site é percebido como um
diferencial estratégico. Se a ampliação desse negócio envolver divulgação e
comercialização de algum produto, esse espaço na rede ganha ainda mais importância
nos detalhes. Enfim, tirar partido das diversas tecnologias abrigadas no mundo virtual é
uma estratégia de negócio atualizada, pois permite acesso rápido ao público-alvo da
empresa.
A produção industrial que atende a demanda dos artistas plásticos e visuais apresenta
opções com elevado nível tecnológico, as quais permitem que equipamentos e
matérias-primas ofereçam resultados muitas vezes surpreendentes. O uso de aço em
obras de arte tridimensionais ilustra bem essa afirmativa. Entendemos que o
empreendedor deste segmento deve analisar com cuidado a relação custo-benefício e
sua capacidade de investimento antes de decidir entre as diversas opções existentes
no mercado. No entanto, ressaltamos que o domínio dos novos equipamentos e das
novas tecnologias que impactam na realização do produto final é fundamental.
Se o foco do empreendedor recair, por exemplo, sobre a elaboração de projetos

culturais para captação de recursos, os investimentos em tecnologia estarão
apontados no corpo do próprio projeto, o qual precisa de antemão ser contemplado
com a verba para que comece a ser executado. Neste caso, em geral, os
equipamentos adquiridos permanecem com o grupo após a finalização do projeto.
9. Canais de Distribuição
Os pequenos negócios têm o desafio de competir com grandes concorrentes e para se
tornarem competitivos devem aproveitar o seu menor tamanho e manter estruturas de
custos mais enxutas, oferecendo serviços diferenciados e personalizados. Qualidade,
pontualidade e criatividade são fatores estratégicos para o segmento. Um dos
principais desafios aos novos entrantes no setor de Economia Criativa é a necessidade
de ter a confiança do cliente.
Quando contrata este tipo de serviço, uma empresa se utiliza de muito critério no
momento da escolha, faz pesquisas diversas, como pela internet, procurando clientes

Pessoal / Equipamentos / Automação / Canais de Distribuição / Capital de Giro
anteriores para saber o índice de satisfação, por exemplo, pois a busca é por relações
comerciais confiáveis que primem por qualidade. Não muito diferente no grau de
complexidade é o critério utilizado por instituições públicas e privadas para a seleção
de propostas voltadas para a área da cultura.
A comercialização desse empreendimento pode se dar de várias formas. Ter uma

equipe interna treinada para atender os clientes pode ser uma escolha. Da mesma
forma, buscar potencializar o negócio através de visitas aos possíveis clientes,
munidos de folders, panfletos e portfólios pode criar novas e promissoras
possibilidades.
Ainda assim, diante do irreversível potencial da internet, a criação de um site com a

função de apresentar o negócio, abrindo canais de comunicação e vendas, bem como
o uso das redes sociais com a mesma intenção, estabelece a frente mais significativa
de comercialização. Em outras palavras, um site bem elaborado, a oferta do comércio
eletrônico e dos meios eletrônicos de pagamento, somados à dinâmica bem
aproveitada das redes sociais são, definitivamente, um diferencial estratégico.
Conheça melhor esses caminhos através do Sebrae Acesso a Mercados, Sebrae
Comércio Eletrônico e Sebrae Acesso a Serviços Financeiros.
10. Capital de Giro

O capital de giro são os recursos financeiros, próprios ou de terceiros, necessários
para manter as atividades operacionais da empresa. A gestão do capital de giro é que
vai determinar a capacidade de saldar os compromissos de curto prazo, como compras
de matérias-primas, pagamento de fornecedores, processo produtivo, estoques,
vendas, concessão de crédito, pagamento de salários (se for o caso), impostos e
demais encargos.
Alguns fatores contribuem para a redução da necessidade de capital de giro das

empresas. Entre eles, podemos destacar aumento dos prazos para pagamento de
fornecedores, redução dos prazos de recebimentos de clientes e redução dos níveis de
estoque. É importante observar que a gestão dos estoques não se limita às questões
relativas ao capital de giro e merece um cuidado especial.
A necessidade de recursos para capital de giro pode ser satisfeita por recursos
próprios ou de terceiros. As instituições financeiras oferecem uma extensa variedade

Pessoal / Equipamentos / Automação / Canais de Distribuição / Capital de Giro / Custos / Divulgação
de produtos financeiros com taxas e prazos diferenciados. É importante que o
empreendedor tenha conhecimento dos custos destas operações para que esteja apto
a negociar e obter melhores condições no financiamento. Para isso, é importante
pesquisar junto às diversas instituições financeiras públicas e privadas, promovendo
visitas constantes e consultas aos balcões de atendimento do Sebrae da região.
11. Custos
Os custos são os valores gastos com a fabricação dos produtos. O conhecimento dos
custos é importante para que o empreendedor tenha subsídios para a tomada de
decisão e para o conhecimento do lucro resultante das operações da empresa. A
gestão dos custos é uma forma eficiente de obter produtividade e reduzir os riscos da
atividade produtiva.
Na atividade de comercialização de produtos e serviços da área de criação artística,

podem-se destacar custos relativos a honorários profissionais extras eventuais de
propaganda e marketing, entre outros, e ao aluguel, incluindo as despesas próprias de
qualquer imóvel em uso. Ademais, manter uma estrutura enxuta e respeitar um plano
de ação realisticamente construído são formas de tornar o pequeno negócio mais
lucrativo.
Por outro lado, a criação de uma estrutura de custos pode ser uma forma de se
diferenciar neste mercado, por exemplo, com a definição de uma metodologia para
definir seu preço, considerando um alto valor agregado pode ser uma inovação neste
segmento. Nesse quesito, o Sebrae, mais especificamente a página intitulada Quero
Melhorar minha Empresa, pode oferecer caminhos bastante proveitosos.
12. Divulgação
Ter um plano de marketing é lançar mão de uma estratégia que cria um diferencial
importante aos pequenos negócios. Além das várias vantagens próprias de qualquer
planejamento, é possível elaborar um plano de marketing para sua empresa onde você
estiver. A título de ilustração, a ferramenta digital Click Marketing foi especialmente
desenvolvida para as necessidades das pequenas empresas, com a conveniência de
dicas e exemplos. Além de gratuita, é possível acessar o seu plano de marketing
quando desejar e enviá-lo tanto para análise quanto para acompanhamento na sua
execução.

Eventos
Na atualidade, a internet consolidou-se, sem dúvidas, como o principal canal de
comunicação. Estima-se que 93% das empresas nacionais utilizam-se dela para
apresentar seus produtos e serviços. Manter um site estrategicamente montado pode
resultar em uma presença marcante na rede, o que significa ampla divulgação da
empresa e todo o seu entorno. A utilização das redes sociais não é menos importante.
Sabe-se que o mundo digital praticamente encabeça as novas oportunidades de

negócios. E na esteira do mundo digital desponta o comércio eletrônico. Contudo, para
mergulhar nessa atividade alguns cuidados são necessários. Além de um plano de
marketing, é necessário investir em plataformas de tecnologia e dar ênfase ao
atendimento on-line. Um bom começo pode ser conhecer o projeto Primeiro E-
Commerce, realizado pelo Sebrae em parceria com o Mercado Livre, e perceber o
quanto uma loja virtual pode ser, além de lucrativa, montada rapidamente.
13. Eventos
Bienal de Arte
http://www.bienal.org.br/FBSP/pt/Paginas/home.aspx
Feiras Culturais
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&
id=276&Itemid=73
Festival de Animação
http://2012.festivaldorio.com.br/
Festival de Cultura
http://www.festivalufcdecultura.ufc.br/2012/
Festival de Cultura Popular

http://www.funarte.gov.br/circo/viii-festival-brasilia-de-cultura-popular-e-ii-f estival-
brasileiro-teatro-de-terreiro-no-df/
Museu Brasileiro da Escultura – MuBE/ Projeto Graffiti Fine Art

http://mube.art.br/projetos/graffiti-fine-art/
Mistura Urbana
http://misturaurbana.com/category/street-art/
Projeto Arte Fora do Museu

http://arteforadomuseu.com.br/

Eventos / Glossário
http://www.casadaculturadigital.com.br/2011/10/lancamento-arte-fora-do-museu/
14. Glossário
Beneficiário: proponente de programa, projeto ou ação cultural favorecido pelo Pronac.
Incentivos Fiscais: mecanismo de financiamento instituído pela Lei 8.313/91 que

permite deduzir do Imposto de Renda devido de pessoas físicas pagadoras do IR ou
pessoas jurídicas, tributadas com base no lucro real, o total ou parte do valor por elas
direcionado, mediante doação ou patrocínio, a propostas culturais aprovadas pelo
Ministério da Cultura.
Mecenato: formalmente utilizado para designar o mecanismo de Incentivos Fiscais do

Pronac, a abrangência desse termo é bem maior. Entende-se, de uma forma geral,
como a proteção e o incentivo à produção intelectual e às artes em geral.
Núcleo dos Setores Criativos: empreendimentos econômicos cujo principal processo

produtivo é uma atividade criativa. As atividades relacionadas ao núcleo dos setores
criativos são as atividades econômicas que proveem diretamente bens e serviços aos
empreendimentos do núcleo.
Patrocínio Cultural: transferência definitiva e irreversível de numerário ou serviços, com

finalidade promocional, cobertura de gastos ou utilização de bens móveis ou imóveis
do patrocinador, sem a transferência de domínio, para a realização de programa,
projeto ou ação cultural que tenha sido aprovado pelo Ministério da Cultura.
Pessoa jurídica de natureza cultural: pessoa jurídica, pública ou privada, com ou sem
fins lucrativos, cujo ato constitutivo disponha expressamente sobre sua finalidade
cultural.
Produto cultural: bem cultural resultante da execução de projeto cultural.
Projeto: empreendimento planejado que consiste em um conjunto de ações

interrelacionadas para alcançar objetivos específicos, dentro dos limites de um
orçamento e tempo delimitados.
Proposta cultural: projeto, programa ou ação cultural apresentada ao Ministério da

Cultura, com vistas a pleitear apoio através do Pronac
Responsabilidade Social da Empresa (RSE): gestão definida pela ética e transparência

da empresa com os públicos aos quais se relaciona, e pela firmação de metas
empresarias compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade,
preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a
diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.

Eventos / Glossário / Dicas de Negócio
Siglas
FIFA - Federação Internacional de Futebol

Inpi - Instituto Nacional da Propriedade Industrial
MinC – Ministério da Cultura
Pronac - Programa Nacional de Apoio à Cultura
BNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento
UNCTAD - Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento
15. Dicas de Negócio

De acordo com as Nações Unidas, a ligação entre economia e cultura sugere a
emergência de um novo paradigma de desenvolvimento. E, em sintonia com essa
conjuntura, o Plano da Secretaria da Economia Criativa (2011-2014) reforça que, no
Brasil, essa nova economia vem crescendo de forma destacada.
Nesse sentido, o fortalecimento das artes plásticas e visuais exige cada vez mais a
especialização e profissionalização dos envolvidos no segmento e a diferenciação dos
produtos e dos serviços oferecidos. A palavra de ordem parece ser “inovar”. Se antes
as criações artísticas eram aceitas, grosso modo, como expressões espontâneas com
grau mínimo de formalidade, hoje elas surgem em manchetes de revistas e jornais
impressos ou eletrônicos mostrando que o caminho está aberto para o mercado formal,
que por sua vez conta com consumidores cada vez mais exigentes. Uma boa forma de
vivenciar essa experiência será no período da Copa do Mundo da FIFA 2014, cujas
estimativas acerca das atividades associadas ao turismo são no mínimo animadoras.
Mapeando brevemente um conjunto de boas práticas para a área de criação artística, a

formação de redes como a Global Artists Network e a Sheboygan Visual Artists
aparece como uma escolha promissora, sendo certo que uma equipe diversificada
formada por meio de associações, por exemplo, é capaz de oferecer maior dinâmica
aos profissionais diretamente envolvidos com o produto final, ou seja, a obra de arte.
Nas palavras de Rejane Cantoni: “Nossos projetos são teimosias. Colocamos um

problema para nós mesmos e temos de achar soluções interessantes para ele. O
projeto artístico é um projeto de vida. Tem que contaminar, abranger sua existência.”

Eventos / Glossário / Dicas de Negócio / Bibliografia
16. Bibliografia
BENHAMOU, Françoise. A economia da cultura. Cotia: Ateliê Editorial, 2007.
BINHONE. Galeria. Flickr, jul. 2008. Disponível em:

http://www.flickr.com/people/binhone/. Acesso em: 6 mar. 2013.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 8ª ed. Rio De Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A cultura na rua. 2ª ed. Campinas, SP: Papirus, 1989.
CASTOR, Belmiro Valverde Jobim. Estratégias para a pequena e média empresa. São
Paulo: Atlas, 2009.
CONEXÃO CULTURAL. Brasil Criativo por Binho Ribeiro. Conexão Cultural, Série
Brasil Criativo, 17 set. 2012. Disponível em:
http://www.conexaocultural.org/2012/09/brasil-criativo-por-binho-ribeiro/. Acesso em: 6
mar. 2013.
______. Brasil Criativo: Os grafites de Tinho. Conexão Cultural, Série Brasil Criativo,
13 set. 2012. Disponível em: http://www.conexaocultural.org/2012/09/brasil-criativo-os-
graffites-de-tinho/. Acesso em: 6 mar. 2013.
FERREIRA, Juliana Dias. Arte do grafite chega como nova tendência na decoração
das casas. O Fluminense, 16 dez. 2012. Disponível em:
http://www.ofluminense.com.br/editorias/revista/arte-do-grafite-chega-como-nova-
tendencia-na-decoracao-das-casas. Acesso em: 6 mar. 2013.
GIL, Gilberto & PORTA, Paula. Economia da Cultura. Ministério da Cultura, 3 fev. 2008.
Disponível em: http://www.cultura.gov.br/site/2008/02/03/economia-da-cultura-2/.
Último acesso em: 06 mar. 2013.
KUPER, Adam. Cultura: a visão dos antropólogos. Bauru: Edusc, 2002.
LASTRES, Helena Maria Martins; CASSIOLATO, José Eduardo & MACIEL, Maria
Lucia (org.). Pequena empresa: cooperação e desenvolvimento local. Rio de Janeiro:
Relume Dumará, Instituto de Economia/UFRJ, 2003.
MINC. Ministério pretende fazer da cultura brasileira um diferencial na Copa. Portal da

Copa, 18 jan. 2013. Disponível em: http://www.copa2014.gov.br/pt-br/noticia/ministerio-
pretende-fazer-da-cultura-br asileira-um-diferencial-na-copa. Acesso em: 6 mar. 2013.
_______. Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, diretrizes e ações (2011

a 2014). Disponível em: http://www.cultura.gov.br/site/wp-
content/uploads/2012/08/livro_web2edicao.pdf. Acesso em: 6 mar. 2013.

Eventos / Glossário / Dicas de Negócio / Bibliografia / Fonte
2010-2011. São Paulo: Sesc-SP, 2010.
SEBRAE. Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014: FIFA Fan Fest (Manual de Evento).
Sebrae 2014. Disponível em:
http://www.sebrae2014.com.br/sebrae/Sebrae%202014/manual_operacional_fifa_fan_f
e st.pdf. Acesso em: 6 mar. 2013.
______. Ideias de Negócios. Quero abrir um negócio. Disponível em:

http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/que-negocio-abrir/ideias -
1/ideias-de-negocios. Último acesso em: 27 mar. 2013.
______. SEBRAE. Quero melhorar minha empresa. SEBRAE. Disponível em:

http://www.sebrae.com.br/momento/quero-melhorar-minha-empresa. Acesso em: 6
mar. 2013.
______. Tendências de Negócios e Perfil dos Consumidores para 2014. Volume 2.

Sebrae 2014. Disponível em:
http://www.sebrae2014.com.br/Sebrae/Sebrae%202014/Estudos%20e%20Pesquisas/g
uia_t endencia_negocios_e_perfil_cons_para_2014_vol2.pdf.
Acesso em: 13 mar. 2013.
______. Termo de Referência. Atuação do Sistema Sebrae na Economia Criativa, jul.

2012. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/setor/economia-
criativa/tr_economia_criativa_2012.pdf. Acesso em: 13 mar. 2013.
TADDEI, Roberto & MILANI, Aloisio (coord.). Produção Cultural no Brasil: entrevistas.
Vol. 1, 2, 3, 4. 5. Produção Cultural do Brasil. Disponível em:
http://www.producaocultural.org.br/videos/baixe-a-integra-das-entrevistas-do-pro
ducao-cultural-no-brasil-pdf/. Acesso em: 6 mar. 2013.
UNCTAD. Creative Economy Report 2010. Disponível em:

http://unctad.org/en/pages/PublicationArchive.aspx?publicationid=946. Acesso em: 6
17. Fonte
A estabilidade econômica e o advento de uma moeda forte proporcionou o
amadurecimento do mercado financeiro nacional. Este amadurecimento se mostra às
empresas em forma de produtos financeiros que atendam suas demandas de curto e
longo prazo. A cada dia surgem produtos que exigem do empresário maturidade na
gestão do crédito. Para isso, faz-se necessária a realização de planejamento financeiro
e o conhecimento da capacidade de pagamento da empresa.
O mercado nacional possui uma extensa variedade de instituições financeiras privadas

com grande portfólio de produtos. Serão descritos a seguir alguns produtos do Banco

Eventos / Glossário / Dicas de Negócio / Bibliografia / Fonte
Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Este critério é uma mera simplificação e se
justifica pela abrangência nacional dos produtos desta instituição. Vale ressaltar que os
bancos e agências de desenvolvimento regionais também apresentam produtos
bastante competitivos e merecem uma análise mais aprofundada.
Provido de recursos federais, os recursos geridos pelo BNDES destinam-se ao

financiamento de investimentos de longo prazo e, de forma complementar, capital de
giro ou custeio. A contratação e a liberação dos recursos são feitas mediante diversos
bancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos.
Dentre os principais programas de financiamento disponíveis à maioria dos

empreendimentos, destacam-se:
– BNDES Finame: financiamento para produção e aquisição de máquinas e
equipamentos novos, de fabricação nacional;
– BNDES Automático: financiamento a projetos gerais de investimento (equipamentos,
obras civis, capital de giro etc.);
– BNDES Exim: financiamentos a projetos do setor exportador, tanto na fase pré-
embarque, como na fase pós-embarque.
– Cartão BNDES: crédito pré-aprovado de até R$ 1 milhão destinado às Micro,
Pequenas e Médias Empresas para aquisição de produtos credenciados de diversos
tipos.
Para mais informações, consultar o site do BNDES.
No que tange ao apoio a projetos e financiamentos voltados para a área da cultura e

os consequentes incentivos fiscais, leis como a Rouanet, a do Audiovisual, as
Estaduais e Municipais de incentivo fiscal à cultura, o Funcine e outras permitem que
empresas/patrocinadores sintam-se estimulados a vincular sua marca à arte,
divulgando positivamente o seu negócio, reconhecendo a importância da cultura na
formação da identidade nacional e na preservação das tradições populares. No mais,
os editais publicados pelo MinC são instrumentos fundamentais para o levantamento
de recursos direcionados ao setor.
Além de programas de financiamentos gerais, o BNDES oferece uma linha direcionada

à Economia Criativa. O principal instrumento de apoio ao setor cultural disponibilizado
pelo banco chama-se Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da
Cultura e é estruturado em três subprogramas BNDES Procult – Financiamento,
BNDES Procult – Renda Variável e BNDES Procult – Não Reembolsável, para atender

Eventos / Glossário / Dicas de Negócio / Bibliografia / Fonte / Planejamento Financeiro
os cinco segmentos de patrimônio cultural, audiovisual, editorial e livrarias, fonográfico
e espetáculos ao vivo.
18. Planejamento Financeiro

O acesso cada vez mais facilitado a informações, tanto dentro quanto fora das
empresas, tem possibilitado uma administração mais criteriosa e apurada por parte dos
pequenos negócios. No entanto, o que pode ser observado é que grande parte destas
empresas continuam mantendo uma visão imediatista e centralizadora nas questões
relativas à gestão. Os reflexos deste comportamento são inadimplência e elevação dos
custos operacionais. Os controles financeiros quando praticados de forma eficiente
disponibilizam aos gestores informações necessárias ao planejamento e à tomada de
decisão.
Um bom orçamento de caixa considera previsões de vendas, compras, despesas e

investimentos para períodos futuros. O principal ponto do orçamento de caixa é a
previsão das vendas. Estas projeções são realizadas a partir da análise de
informações referentes ao histórico de períodos anteriores, projeções de crescimento
da economia, expectativa de investimentos, objetivos e metas estratégicos, capacidade
produtiva da empresa e sazonalidade.
A partir das previsões de vendas, estimam-se os custos e as despesas variáveis (que

variam proporcionalmente em relação ao volume de vendas) como impostos,
comissões e pagamentos aos fornecedores de matérias-primas. É importante que o
empreendedor esteja atento aos prazos de pagamento e recebimento e para lançar as
entradas e saídas de caixa no período correto. Também é importante estar atento Às
despesas fixas como telefone, energia, aluguel, água, funcionários, encargos etc.
Esta visão do futuro auxilia o processo de tomada de decisão por oferecer informações
sobre a geração de caixa da atividade, proporcionando reflexões sobre a viabilidade de
investimentos e possíveis “furos de caixa” (descasamento entre entradas e saídas de
caixa). A comparação do que foi planejado com o que está ocorrendo periodicamente é
uma ferramenta de análise de desempenho importante.

Eventos / Glossário / Dicas de Negócio / Bibliografia / Fonte / Planejamento Financeiro / Soluções Sebrae
19. Soluções Sebrae
• Gestão e Técnicas de PProdução
• Logística
• Eficiência Energética nas Pequenas e Médias Empresas;
• D’olho na Qualidade;
• Atendimento ao Cliente;
• Análise de Mercado;
• Técnicas de Venda;
• Técnicas de Negociação;
• Como Vender mais e Melhor (Módulos I, II e III);

Eventos / Glossário / Dicas de Negócio / Bibliografia / Fonte / Planejamento Financeiro / Soluções Sebrae
• Praticando Associativismo;
• Controles Financeiros;
• Análise e Planejamento Financeiro;
• Gestão de Pessoas;
• Desenvolvimento de Equipes;
• Determinação Empreendedora;
• Gestão de Qualidade: Visão Estratégica;
• Gestão de Qualidade: Parcerias Eficazes;
• Formação de Preços;
• Empretec.

Sites Úteis
20. Sites Úteis
Acesso a Mercados - Sebrae
http://www.sebrae.com.br/customizado/acesso-a-mercados/conheca-seu-
mercado/merca do-virtual/conceitos
Acesso a Serviços Financeiros - Sebrae

http://www.sebrae.com.br/customizado/uasf/servicos-financeiros/meios-eletronicos -de-
pagamento
BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social:

http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/
Patrocinio/Introducao/eventos_culturais2013.html
Brasilcultura
http://www.brasilcultura.com.br/
Central de Oportunidades - Sebrae

http://www.sebrae2014.com.br/centraldeoportunidades/
Click Marketing - Sebrae

http://www.clickmarketing.sebrae.com.br/Default.aspx
Comércio Eletrônico - Sebrae

http://www.sebrae.com.br/setor/comercio-eletronico
Conexão Cultural
http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2012/08/livro_web2edicao.pdf
Creative Commons
http://creativecommons.org/
Dicas para a Copa do Mundo da FIFA 2014 / Sebrae 2014 - Sebrae

http://www.sebrae2014.com.br/portal/site/Sebrae2014/identifique
Economia Criativa - Sebrae

http://www.sebrae.com.br/setor/economia-criativa
Ekosystem: Graffiti & Street-art since 1999

http://home.ekosystem.org/
http://www.ekosystem.org/tag/osgemeos/
Escola São Paulo: Economia Criativa

http://www.escolasaopaulo.org/
Funarte

Sites Úteis
HTTP://www.funarte.gov.br/encontro
Global Artists Network

http://internationalartistsnetwork.ning.com/
Graffiti Creator
http://www.graffiticreator.net/
Lei Rouanet
http://www.brasil.gov.br/sobre/cultura/Regulamentacao-e-incentivo/lei-rouanet
Ministério da Cultura
http://www.cultura.gov.br/site/
Os Gêmeos
http://osgemeos4.dominiotemporario.com/
Overmundo
http://overmundo.com.br/blog/revista
Produção Cultural no Brasil

http://www.producaocultural.org.br/
Projeto Quixote
http://www.projetoquixote.org.br/agencia-quixote-spray-arte/galerias/
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

http://www.sebrae.com.br/
Sebrae 2014
http://www.sebrae2014.com.br/portal/site/Sebrae2014/
Sheboygan Visual Artists

http://www.sheboyganvisualartists.com/

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Como montar um

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Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Guilherme Afif Domingos

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Luciana Rodrigues Macedo

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.

4. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 8

9. Canais de Distribuição .......................................................................................................................... 13

10. Capital de Giro .................................................................................................................................... 14

11. Custos ................................................................................................................................................. 15

12. Divulgação .......................................................................................................................................... 15

13. Eventos ............................................................................................................................................... 16

14. Glossário ............................................................................................................................................. 17

15. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 18

16. Bibliografia .......................................................................................................................................... 19

17. Fonte ................................................................................................................................................... 20

18. Planejamento Financeiro .................................................................................................................... 22

19. Soluções Sebrae ................................................................................................................................. 23

20. Sites Úteis ........................................................................................................................................... 25

Este material não substitui a elaboração de um Plano de Negócio. As informações

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Caso o empreendedor decida promover investimentos neste ou em qualquer ramo de

Serão apresentados conceitos e informações relativas a processo produtivo, mercado,

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De acordo com o MinC, a economia criativa é entendida como a economia do

O Plano da Secretaria da Economia Criativa (2011-2014) reforça que, no Brasil, essa

Com o expressivo aumento do fluxo de recursos gerado pelos grandes eventos

A construção e reforma de estádios, além da recuperação de praças e parques tornam

Se a demanda pelas artes plásticas e visuais era caracterizada, em geral, pela

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Produtos e Serviços Demandados

Os grandes investimentos realizados em infraestrutura voltados para os grandes

Segundo a equipe do MinC, em 2013 as cidades-sede terão apoio para a formulação

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É importante destacar que a possibilidade de reproduzir, com um toque de

A Secretaria da Economia Criativa do Ministério da Cultura destaca que a produção de

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A cadeia de valor é o conjunto de atividades desempenhadas por uma organização

No que tange à criação artística, as empresas podem se relacionar com muitos

À guisa de ilustração, se o artista visual realiza um exposição itinerante, vale refletir

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Tanto no caso de aluguel quanto no de financiamento é necessário levar em

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Lei nº 1.512, de 19 de dezembro de 1951 – Cria a Comissão Nacional de Belas Artes,

Lei nº 6.426, de 30 de junho de 1977 – Altera dispositivos da Lei nº 1.512, de 19 de

Lei nº 6.533, de 24 de maio 1978 – Dispõe sobre a regulamentação das profissões de

Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991 (Lei Rouanet) – Restabelece princípios da

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Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998 – Altera, atualiza e consolida a legislação

Lei nº 9.874, de 23 de novembro de 1999 – Altera dispositivos da Lei n° 8.313, de 23

No que diz respeito às oportunidades pontualmente geradas pelos megaeventos

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Se considerarmos algo semelhante à prática dos Sheboygan Visual Artists (SVA),

Desde a sua inauguração, em 2007, a adesão passou de alguns poucos membros

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No escritório, a quantidade de profissionais vai depender do porte do pequeno negócio.

Ser um empreendedor com grande expertise é um diferencial. Vale refletir sobre

Redirecionando o foco, a Global Artists Network, rede global de artistas visuais de

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Para além da forma tradicional de aquisição de equipamentos, ou seja, lojas