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Autismo

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Autismo
Aviso médico
Classificação e recursos externos

A fita feita de peças de quebra-cabeça, representando o mistério e a complexidade


dessa patologia, é um símbolo mundial da conscientização em relação ao autismo.
CID-10 F84.
CID-9 299.00
OMIM 209850
DiseasesDB 1142
MedlinePlus 001526
MeSH D001321

O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a


capacidade de comunicação do indivíduo, de estabelecer relacionamentos e de
responder apropriadamente ao ambiente — segundo as normas que regulam essas
respostas.

Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras


apresentam sérios retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados
e distantes, outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de
comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo também são
designados de espectro autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas do
autismo.

O autismo afeta uma em cada 110 crianças nascidas nos Estados Unidos, segundo o
governo daquele país, com números de dezembro de 2009.[1] Em 2010, no Dia Mundial
de Conscientização do Autismo, 2 de abril, a ONU declarou que, segundo especialistas,
acredita-se que a doença atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo,
afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.[2]

Um dos mitos comuns sobre o autismo é de que pessoas autistas vivem em seu mundo
próprio, interagindo com o ambiente que criam; isto não é verdade. Se, por exemplo,
uma criança autista fica isolada em seu canto observando as outras crianças brincarem,
não é porque ela está desinteressada dessas brincadeiras ou porque vive em seu mundo,
é porque simplesmente ela tem dificuldade de iniciar, manter e terminar adequadamente
uma conversa.

Outro mito comum é de que quando se fala em uma pessoa autista geralmente se pensa
em uma pessoa retardada que sabe poucas palavras (ou até mesmo que não sabe
nenhuma). A dificuldade de comunicação, em alguns casos, está realmente presente,
mas como dito acima nem todos são assim: é difícil definir se uma pessoa tem retardo
mental se nunca teve oportunidades de interagir com outras pessoas ou com o ambiente.

Índice
[esconder]
 1 Histórico
 2 Definição
 3 Características do autismo
 4 Diagnóstico
 5 Exames
 6 Relato
 7 Tratamentos do Autismo
 8 Questões Polêmicas
 9 Ver também
 10 Ligações externas

 11 Referências

[editar] Histórico
Foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo médico austríaco Leo Kanner, trabalhando
no Johns Hopkins Hospital, em seu artigo Autistic disturbance of affective contact, na
revista Nervous Child, vol. 2, p. 217-250. No mesmo ano, o também austríaco Hans
Asperger descreveu, em sua tese de doutorado, a psicopatia autista da infância. Embora
ambos fossem austríacos, devido à Segunda Guerra Mundial não se conheciam .

A palavra "autismo" foi criada por Eugene Bleuler, em 1911, para descrever um sintoma
da esquizofrenia, que definiu como sendo uma "fuga da realidade". Kanner e Asperger
usaram a palavra para dar nome aos sintomas que observavam em seus pacientes.

O trabalho de Asperger só veio a se tornar conhecido nos anos 1970, quando a médica
inglesa Lorna Wing traduziu seu trabalho para o inglês. Foi a partir daí que um tipo de
autismo de alto desempenho passou a ser denominado síndrome de Asperger.
Nos anos 1950 e 1960, o psicólogo Bruno Bettelheim afirmou que a causa do autismo
seria a indiferença da mãe, que denominou de "mãe-geladeira'". Nos anos 1970 essa
teoria foi rejeitada e passou-se a pesquisar as causas do autismo. Hoje, sabe-se que o
autismo está ligado a causas genéticas associadas a causas ambientais. Dentre possíveis
causas ambientais, a contaminação por mercúrio presente em vacinas tem sido apontada
como forte candidata, assim como problemas na gestação. Outros problemas como
infecção por cândida, contaminação por alumínio e chumbo também devem ser
considerados.

Apesar do grande número de pesquisas e investigações clínicas realizadas em diferentes


áreas e abordagens de trabalho, não se pode dizer que o autismo é um transtorno
claramente definido. Há correntes teóricas que apontam as alterações comportamentais
nos primeiros anos de vida (normalmente até os 3 anos) como relevantes para definir o
transtorno, mas hoje se tem fortes indicações de que o autismo seja um transtorno
orgânico.

Entretanto, não se desconsidera o fato de que há de se cuidar dessas crianças o quanto


antes, inserindo-as num tratamento que leve em consideração sua subjetividade, seus
afetos e sentimentos, e não apenas o aspecto comportamental. Donald Winnicott ,
importante pediatra e psicanalista inglês, contribui com suas formulações, a partir da
prática clínica, para interrogar se o autismo de fato existe enquanto quadro nosográfico.

Além dos conceitos psicanalíticos é muito importante que se avalie o individuo como
um todo, e se trate diretamente das causas, que são os desequilíbrios metabólcos do
organismo.

Em 18 de Dezembro de 2007, a Organização das Nações Unidas decretou todo 2 de


abril como o Dia Mundial do Autismo.[3] Em 2008 houve a primeira comemoração da
data pela ONU.[4]

[editar] Definição
O autismo é um transtorno definido por alterações presentes antes dos três anos de idade
e que se caracteriza por alterações qualitativas na comunicação, na interação social e no
uso da imaginação.

Definição da Autism Society of American – ASA (1978) Autism Society of American


= Associação Americana de Autismo.

O autismo é uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira


grave por toda a vida. É incapacitante e aparece tipicamente nos três primeiros anos de
vida. Acomete cerca de 20 entre cada 10 mil nascidos e é quatro vezes mais comum no
sexo masculino do que no feminino. É encontrado em todo o mundo e em famílias de
qualquer configuração racial, étnica e social. Não se conseguiu até agora provar
qualquer causa psicológica no meio ambiente dessas crianças, que possa causar a
doença.

Segundo a ASA, os sintomas são causados por disfunções físicas do cérebro, verificados
pela anamnese ou presentes no exame ou entrevista com o indivíduo. Incluem:
1. Distúrbios no ritmo de aparecimentos de habilidades físicas, sociais e lingüísticas. 2.
Reações anormais às sensações. As funções ou áreas mais afetadas são: visão, audição,
tato, dor, equilíbrio, olfato, gustação e maneira de manter o corpo. 3. Fala e linguagem
ausentes ou atrasadas. Certas áreas específicas do pensar, presentes ou não. Ritmo
imaturo da fala, restrita compreensão de idéias. Uso de palavras sem associação com o
significado. 4. Relacionamento anormal com os objetivos, eventos e pessoas. Respostas
não apropriadas a adultos e crianças. Objetos e brinquedos não usados de maneira
devida.

Fonte: Gauderer, E. Christian. Autismo e outros atrasos do desenvolvimento: guia


prático para pais e profissionais. Rio de Janeiro: Revinter; 1997. pg 3.

Definição do DSM-IV-TR (2002) O Transtorno Autista consiste na presença de um


desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da interação social e da
comunicação e um repertório muito restrito de atividades e interesses. As manifestações
do transtorno variam imensamente, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade
cronológica do indivíduo.

Definição da CID-10 (2000) Autismo infantil: Transtorno global do desenvolvimento


caracterizado por: a) um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da
idade de três anos, e b) apresentando uma perturbação característica do funcionamento
em cada um dos três domínios seguintes: interações sociais, comunicação,
comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno se acompanha
comumente de numerosas outras manifestações inespecíficas, por exemplo: fobias,
perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou agressividade (auto-
agressividade).

[editar] Características do autismo


Segundo a ASA (Autism Society of American), indivíduos com autismo usualmente
exibem pelo menos metade das características listadas a seguir:

1. Dificuldade de relacionamento com outras crianças

2. Riso inapropriado

3. Pouco ou nenhum contato visual

4. Aparente insensibilidade à dor

5. Preferência pela solidão; modos arredios

6. Rotação de objetos

7. Inapropriada fixação em objetos

8. Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade

9. Ausência de resposta aos métodos normais de ensino


10. Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina

11. Não tem real medo do perigo (consciência de situações que envolvam perigo)

12. Procedimento com poses bizarras (fixar objeto ficando de cócoras; colocar-se de pé
numa perna só; impedir a passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar de
uma determina maneira os alisares)

13. Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem normal)

14. Recusa colo ou afagos

15. Age como se estivesse surdo

16. Dificuldade em expressar necessidades - usa gesticular e apontar no lugar de


palavras

17. Acessos de raiva - demonstra extrema aflição sem razão aparente

18. Irregular habilidade motora - pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar
blocos

Observação: É relevante salientar que nem todos os indivíduos com autismo


apresentam todos estes sintomas, porém a maioria dos sintomas está presente nos
primeiros anos de vida da criança. Estes variam de leve a grave e em intensidade de
sintoma para sintoma. Adicionalmente, as alterações dos sintomas ocorrem em
diferentes situações e são inapropriadas para sua idade.

[editar] Diagnóstico
Os sistemas diagnósticos (DSM-IV e CID-10) têm baseado seus critérios em problemas
apresentados em três áreas, com início antes dos três anos de idade, que são:

a) comprometimento na interação social, b) comprometimento na comunicação verbal e


não-verbal, e no brinquedo imaginativo, c) comportamento e interesses restritos e
repetitivos.

É relevante salientar que essas informações devem ser utilizadas apenas como
referência.

Recomenda-se caracterizar a queixa da família: sinais, sintomas, comportamento, nível


de desenvolvimento cognitivo e escolar do indivíduo - quando for o caso,
relacionamento inter-pessoal, investigar os antecedentes gineco-obstétricos, história
médica pregressa, história familiar de doenças neurológicas, psiquiátricas ou genéticas,
analisar os critérios do DSM-IV-TR ou da CID-10, realizar avaliações complementares
(investigações bioquímicas, genéticas, neurológicas, psicológicas, pedagógicas,
fonoaudiológicas, fisioterápicas), pensar a respeito do diagnóstico diferencial, investigar
a presença de co-morbidades, classificar o transtorno, planejar e efetivar o tratamento.
Muitas vezes, o autismo é confundido com outras síndromes ou com outros transtornos
globais do desenvolvimento, pelo fato de não ser diagnosticado através de exames
laboratoriais ou de imagem, por não haver marcador biológico que o caracterize, nem
necessariamente aspectos sindrômicos morfológicos específicos; seu processo de
reconhecimento é dificultado, o que posterga a sua identificação.

Um diagnóstico preciso deve ser realizado, por um profissional qualificado, baseado no


comportamento, anamnese e observação clínica do indivíduo.

O autismo pode ocorrer isoladamente, ser secundário ou apresentar condições


associadas, razão pela qual é extremamente importante a identificação de co-
morbidades bioquímicas, genéticas, neurológicas, psiquiátricas, entre outras.

Condições que podem estar associadas ao Autismo: Acessos de raiva Agitação


Agressividade Auto-agressão, auto-lesão (bater a cabeça, morder os dedos, as mãos ou
os pulsos) Ausência de medo em resposta a perigos reais Catatonia Complicações pré,
peri e pós-natais Comportamentos autodestrutivos Déficits de atenção Déficits auditivos
Déficits na percepção e controle motor Déficits visuais Epilepsia (Síndrome de West)
Esquizofrenia Hidrocefalia Hiperatividade Impulsividade Irritabilidade Macrocefalia
Microcefalia Mutismo seletivo Paralisia cerebral Respostas alteradas a estímulos
sensoriais (alto limiar doloroso, hipersensibilidade aos sons ou ao toque, reações
exageradas à luz ou a odores, fascinação com certos estímulos) Retardo mental Temor
excessivo em resposta a objetos inofensivos Transtornos de alimentação (limitação a
comer poucos alimentos) Transtornos de ansiedade Transtornos de linguagem
Transtorno de movimento estereotipado Transtornos de tique Transtornos do
humor/afetivos (risadinhas ou choro imotivados, uma aparente ausência de reação
emocional) Transtornos do sono (despertares noturnos com balanço do corpo)

Síndromes Cromossômicas ou Genéticas: Acidose láctica Albinismo oculocutâneo


Amaurose de Leber Desordem marfan-like Distrofia muscular de Duchenne Esclerose
Tuberosa Fenilcetonúria Galactosemia Hipomelanose de Ito Histidinemia
Neurofibromatose tipo I Seqüência de Moebius Síndrome de Angelman Síndrome de
Bourneville Síndrome da Cornélia de Lange Síndrome de Down Síndrome fetal
alcóolica Síndrome de Goldenhar Síndrome de Hurler Síndrome de Joubert Síndrome
de Laurence-Moon-Biedl Síndrome de Landau-Kleffner Síndrome de Noonan Síndrome
de Prader-Willi Síndrome da Talidomida Síndrome de Tourette Síndrome de Sotos
Síndrome do X-frágil Síndrome de Williams

Infecções associadas ao Autismo: Caxumba Citomegalovírus Herpes simples


Pneumonia Rubéola Sarampo Sífilis Toxoplasmose Varicela

O diagnóstico do transtorno autista é clínico e não poderá, portanto, ser feito puramente
com base em testes e ou escalas de avaliação.

Avaliações de ordem psicológica, fonoaudiológica e pedagógica são importantes para


uma avaliação global do indivíduo.

Recomenda-se utilizar um instrumento de avaliação adicional para identificar a presença


de Retardo Mental (RM). Na maioria dos casos de autismo (70% a 85%), existe um
diagnóstico associado de RM que pode variar de leve a profundo.
A incidência de epilepsia nos indivíduos com autismo varia de 11% a 42%.

Convulsões podem desenvolver-se, particularmente, na adolescência.

[editar] Exames
O diagnóstico do autismo é feito clinicamente, mas pode ser necessário a realização de
exames auditivos com a finalidade de um diagnóstico diferencial.

Outros exames devem ser considerados não para diagnóstico, mas com a finalidade de
se realizar um bom tratamento. São eles: ácidos orgânicos, alergias alimentares, metais
no cabelo, perfil ION, imunodeficiências, entre outros.

[editar] Relato
O médico José Salomão Schwartzman, referência no Brasil em Neurologia da Infância e
Adolescência, relata um caso interessante de autismo:
"Na década de 1970, recebi um paciente, R., com cinco anos de idade, encaminhado
por uma amiga pscicóloga. Era uma criança estranha, que tinha sido considerada, até
pouco tempo antes, como portadora de deficiência mental. Muito embora tivesse
apresentado desenvolvimento motor normal, a sua fala e seu comportamento se
mostravam muito alterados. Sua mãe relatava que ele havia ficado totalmente mudo até
os 3, 4 anos de idade, quando, de um dia para outro, havia começado a ler manchetes
dos jornais. Embora pudesse falar a partir de então, somente o fazia quando queria e
quase nunca com a finalidade de se comunicar com os outros. Era isolado e parecia
bastar-se, ignorando as pessoas que viviam à sua volta. Por outro lado, era muito
inquieto e agitado, estando continuamente em movimento. Uma das poucas atividades
que o deixavam mais tranquilo era ficar parado em uma das esquinas mais
movimentadas de São Paulo observando os ônibus que passavam. Após uma hora de
observação, demonstrava estar satisfeito. Chegando em casa, desenhava todos os
ônibus que havia observado, com as cores e as placas corretas. Reencontrei R.
recentemente. É um adulto estranho; não gosta de fixar o olhar no interlocutor; fala de
um modo bastante formal. Ao entrar no meu consultório, após todos esses anos,
perguntou-me sobre o meu primeiro consultório e demonstrou lembrar-se de inúmeros
detalhes de consultas ocorridas há cerca de 30 anos. Contou-me que, quando criança,
haviam dito que ele era autista, imagine! Estava muito bem e ganhava o seu dinheiro
fazendo ilustrações para cadernos pedagógicos de algumas escolas. Na ocasião, o caso
me pareceu singular na medida em que aquela criança, tida como deficiente mental, era
seguramente diferente em vários aspectos de outras crianças com deficiência mental. A
equipe que atendia R. achou que a melhor hipótese diagnóstica era a de Autismo,
condição muito pouco conhecida e de diagnóstico muito difícil àquela época. O
quadro, assim diagnosticado, passou a ser da alçada de psiquiatras e psicólogos. Para
mim, então, tratava-se de uma patologia que não envolvia problemas relacionados a
funções do sistema nervoso. Os tempos mudaram, e hoje sabemos que o Autismo é uma
condição de bases biológicas e bem mais freqüente do que se acreditava. Há, na
verdade, quem cite números muito maiores, o que decorre não somente de um maior
conhecimento a respeito do assunto e, portanto, de uma identificação mais freqüente,
mas também de um conceito que tem se expandido nos últimos anos, permitindo que
quadros que anteriormente não receberiam este diagnóstico possam ser assim
rotulados."[5]

[editar] Tratamentos do Autismo


A gravidade do autismo oscila bastante, porque as causas, não sendo as mesmas, podem
produzir significativas diferenças individuais no quadro clínico. Desta forma, o
tratamento e o prognóstico variam de caso a caso.

Os indivíduos com autismo têm uma expectativa de longevidade normal.

O transtorno autista é permanente, até o presente momento, não tem cura.

O diagnóstico precoce do autismo permite a indicação antecipada de tratamento.

Um tratamento adequado é baseado na consideração das co-morbidades para a


realização de atendimento apropriado em função das características particulares do
indivíduo.

A terapêutica pressupõe uma equipe multi- e interdisciplinar – tratamento médico


(pediatria, neurologia, psiquiatria e odontologia) e tratamento não-médico (psicologia,
fonoaudiologia, pedagogia, terapia ocupacional, fisioterapia e orientação familiar),
profissionalizante e inclusão social, uma vez que a intervenção apropriada resulta em
considerável melhora no prognóstico.

A base da terapêutica presume o envolvimento da família.

A farmacoterapia continua sendo componente importante em um programa de


tratamento, porém nem todos indivíduos necessitarão utilizar medicamento.

Não existe medicação e nem tratamento específicos para o transtorno autista.

O sucesso do tratamento depende exclusivamente do empenho e qualificação dos


profissionais que se dedicam ao atendimento destes indivíduos.

A demora no processo de diagnóstico e aceitação é prejudicial ao tratamento, uma vez


que a identificação precoce deste transtorno global do desenvolvimento permite um
encaminhamento adequado e influencia significativamente na evolução da criança.

Os atendimentos precoces e intensivos podem fazer uma diferença importante no


prognóstico do autismo.

O quadro de autismo não é estático, alguns sintomas modificam-se, outros podem


amenizar-se e vir a desaparecer, porém outras características poderão surgir com a
evolução do indivíduo. Portanto se aconselham avaliações sistemáticas e periódicas.

É fundamental o investimento no SER HUMANO com autismo, toda a intervenção


produzirá benefícios significativos e duradouros.

Nunca deixe de acreditar no potencial do indivíduo com autismo.


[editar] Questões Polêmicas
Em 1999, o médico Andrew Wakefield publicou o artigo MMR vaccination and autism,
estabelecendo uma suposta relação entre a vacina tríplice e o autismo[6]. Diversos
estudos médicos foram conduzidos desde então a fim de se comprovar ou não essa
relação, sendo que não houve evidências nesses novos estudos acerca dessa hipótese.
Em 2010, o Conselho Médico Geral britânico considerou que o dr. Wakefield agiu de
maneira antiética e desonesta ao vincular a vacina tríplice ao autismo. Ainda de acordo
com o Conselho Médico Geral britânico, a sua conduta trouxe má reputação à profissão
médica depois que ele coletou amostras de sangue de jovens na festa de aniversário de
seu filho pagando-lhes £5. Considera-se também que o sarampo tenha ressurgido no
Reino Unido devido ao receio dos pais em aplicarem a vacina trípice em seus filhos: as
taxas de vacinação nunca mais voltaram a subir e surtos da doença tornaram-se
comuns[7]. Outra corrente acusa a influente indústria farmacêutica de fazer lobby para
"abafar" essa informação[8].

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