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Orçamento tradicional: desvinculado de qualquer planejamento, com foco em

questões contábeis, em detrimento de um foco administrativo de gestão. Aqui o


orçamento é uma mera peça contábil e não havia menção a qualquer objetivo ou
meta a ser atingida. Demonstra despreocupação do gestor com o atendimento das
necessidades populacionais, uma vez que se atenta mais para as necessidades das
unidades organizacionais.
Foca no objeto da despesa, sua classificação principal é a institucional. A classificação
da despesa pública é feita por elementos, num critério embasado no objeto do
dispêndio, enfatizando os meios.

Orçamento de desempenho: nessa modalidade, o orçamento apenas estima e


autoriza as despesas pelos produtos finais a obter ou tarefas a realizar, com
ênfase limitada no resultado, sem planejamento governamental central das ações
do governo. O Orçamento de Desempenho é aquele que apresenta os propósitos e
objetivos para os quais os créditos se fazem necessários, os custos dos programas
propostos para atingir aqueles objetivos e dados quantitativos que meçam as
realizações e o trabalho levado a efeito em cada programa.

Orçamento-programa: evolução dos modelos anteriores. Modalidade em que os


recursos se relacionam a objetivos, metas e projetos de um plano de governo. É
o modelo adotado no Brasil a partir da Lei n. 4.320/64, no entanto, o orçamento-
programa tornou-se realidade apenas com o Decreto 2.829/1998, o qual estabeleceu
normas para elaboração e execução do plano plurianual e dos orçamentos da União.
Trata-se de instrumento de planejamento da ação do governo, por meio de
programas de trabalho, projeto e atividades, com o estabelecimento de objetivos e
metas a serem implementados. Aqui o governo idealiza um produto final a ser
alcançado e tem no orçamento-programa o estabelecimento desses objetivos e a
quantificação das metas, por intermédio de programas, para alcançar o produto
desejado.

O foco aqui é na finalidade, no resultado final, na efetividade dos programas


governamentais. partir do orçamento-programa, a ênfase é nos fins, priorizando-se a
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classificação funcional e a estrutura programática. O orçamento-programa equivale a
um plano de trabalho expresso por um conjunto de ações a realizar e pela
identificação dos recursos necessários à sua execução.

Critério de classificação das despesas


Funcional-programática: é uma junção de duas classificações, a classificação
funcional e uma classificação de programas. Por conta dessa classificação dual,
convivem duas lógicas classificatórias: a da funcional, que se propõe a explicitar onde
as despesas estão sendo realizadas (áreas), e a programática, com a preocupação de
identificar os objetivos (para que) as despesas são feitas. Contudo, na prática,
predominou a necessidade de classificar as despesas, o que fez com que se perdesse
eficácia gerencial, desvirtuando o orçamento-programa. Conforme vinha sendo
aplicada, a classificação funcional-programática acabava sendo impeditiva para a
implementação um planejamento e um orçamento centrados em problemas e com
aferição de resultados.

A portaria 42/99 atualizou a discriminação da despesa por funções e revogou a


Classificação Funcional - Programática, aplicando-se essa modificação em
abrangência nacional, com aplicação também para Estados, municípios e Distrito
Federal.

Características do orçamento-programa:
 o orçamento é o elo entre o planejamento e o orçamento;
 a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas;
 as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e
análises técnicas de alternativas possíveis;
 na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos
programas, inclusive os que extrapolam o exercício;
 a estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e
de planejamento;
 o principal critério de classificação é o funcional-programático;
 utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e
de resultados;

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 o controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações
governamentais.

Dificuldades do orçamento-programa na prática


A operacionalização do orçamento-programa sofre grandes dificuldades técnicas. Os
recursos do governo não são ilimitados, necessitando priorizar determinados
programas em detrimento de outros. Tal processo, além de aspectos técnicos, sobre
uma forte influência política decorrente de interesses de determinados grupos. Com
isso, é muito difícil de estabelecer os programas prioritários, desenvolver as ações
necessárias para o desenvolvimento desses programas e estabelecer os objetos e
metas de cada ação. Ademais, diversas vezes os orçamentos não se alinham à lei de
diretrizes orçamentárias e ao plano plurianual. Tanto que o Tribunal de Contas da
União já emitiu diversas críticas sobre programas prioritários do governo que sequer
receberam dotações para o seu cumprimento.

Orçamento Base Zero


Baseia-se em duas ideias principais: o limiar e pacote de decisão. O limiar é o custo
mínimo de um departamento e Pacotes de decisão são alternativas que contém
custos, benefícios e metas. Cada pacote deve ter seu dono/gestor, que deverá
justificar, executar e se responsabilizar pelos resultados, sem extrapolar os custos
autorizados.

Orçamento - Conceito
O orçamento consiste num instrumento público de planejamento do Estado que
permite o estabelecimento da previsão de suas receitas e a fixação das suas despesas
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para um determinado período de tempo. O orçamento não pode ser visto apenas sob
seu ângulo financeiro. Ele apresenta os seguintes aspectos:
 Político: Faz funcionar os Três Poderes, assegurando-lhe recursos para
que cumpram suas finalidades. Esse é o aspecto que exterioriza as ideologias
dos partidos que estão nos poderes, já que eles definirão metas e prioridades
de acordo com seus objetivos - programa de governo. Expõe as políticas
públicas estatais, que envolvem, sobretudo, decisões de interesse coletivo,
contemplando as pretensões e as necessidades de cada um dos três poderes.
 Econômico: Aqui, verifica-se que o equilíbrio que deve imperar entre
receitas e despesas, dando a justa medida da ponderação das forças em jogo.
Definido por regras econômicas e pelo mercado. O orçamento deve atender as
conjunturas econômicas, buscando uma planificação, tendo uma economia nem
deficitária nem superavitária. Este aspecto demonstra a dimensão financeira
das atividades estatais.
 Técnica Orçamentária ou Técnico: Ressalta o aspecto contábil.
Alinham-se os princípios orçamentários com a técnica de elaboração da peça.
Apesar de seguir rígidas regras contábeis, ele deve permitir fácil compreensão
para o cidadão.
 Jurídico: Apresenta esse aspecto por se materializar através de três leis:
plano plurianual, lei de diretrizes orçamentárias e lei orçamentária anual.

O orçamento não é mera peça financeira, nem apenas simples plano de governo, mas
representa compromisso político de cumprimento de promessas sérias levadas ao
povo.

Classificações do orçamento
O orçamento contempla diversas espécies, as quais podem ser classificadas em
diversos grupos.

Quanto à forma de elaboração:


 Legislativo: é aquele em que a elaboração, votação e aprovação são de
competência exclusiva do legislativo, cabendo ao Executivo apenas a execução.
(sistemas parlamentaristas)
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 Executivo: é aquele em que o executivo elabora, aprova e executa.
(governos autoritários)
 Misto: o executivo elabora e executa o orçamento, condicionado a
votação e aprovação pelo Legislativo. É o modelo adotado no Brasil.

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