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Direito à Vida

Aborto
Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Direito Penal
Direitos da Mulher

Aborto, direito da mulher. E o direito à


vida? Parte II
RECOMENDADO 3 COMENTAR 10

Publicado por Sérgio Henrique da Silva Pereira

há 15 dias
53 visualizações
No artigo

Aborto, direito da mulher. E o direito à vida? — tema atual, o qual


teve destaque no JusBrail; e agradeço pelos comentários — não
faltaram posicionamentos jurídicos e pessoais.
Houve quem argumentação defendendo a autopossessão do feto

, mesmo que a gestante também tivesse sua autopossessão. Ou seja,


alguém perguntou ao feto sobre sua autopossessão e a vontade de
nascer ou não?
Também houve explanação jurídica, muito bem-vinda, sobre Direito
Civil. Transcrevo, de Julio Cesar Ballerini Silva :

(...) os Enunciados das Jornadas de Direito Civil admitem que não


mais se acolha a corrente natalista (personalidade surge com o
nascimento com a vida ou a visão clássica da entrada de ar nos
pulmões) mas se deva abraçar a corrente conceptualista ou seja,
a partir da nidação do ovo no útero (Profa. Silmara Chinelato) já
deva ocorrer a proteção. ( grifos )
O Direito não é ciência exata. Aliás, ciências humanas não são exatas.
Por isso, as constantes mudanças na vida humana; o ser humano é um
eterno inquieto, indagador, curioso, formulador de opiniões, não é
como os animais não humanos, que seguem suas vidas somente pelos
instintos. Partindo desse princípio, logicamente duas correntes, cada
qual, claro, conforme o inconsciente coletivo conjuntamente com
desenvolvimento científico. Desenvolvimento que, querendo ou não,
muda o modo de existir do ser humanos. Ainda chegarei ao tema
Ciência e Comportamento.

Achei interessante o comentário de Estefania Drechsler :

Espartanos, seres que viviam em Guerra, não tinham cadeira de


rodas, não tinham muletas, escadas rolantes, rampas... Por isso eles
matavam os bebes defeituosos, isso foi uma seleção não natural que
permitiu que o ser humano chegasse a evolução atual... Triste sim,
pode ser, mas era a realidade atual da época, e de outras antes deles
...

Desculpe-me, Estefania, mas, talvez, esqueceu de comentar pontos


fundamentais quanto à eugenia. Primeiro, o método usado foi
empírico, o simples olhar. Nada mais. Se assim fosse, 100% no
método, o cerne da questão: por que os cientistas, contemporâneos,
verificam o DNA? Nos bancos de gametas, feminino e masculino, não
basta os doadores terem as características análogas ao que é pedido
nas publicidades. Os laboratórios verificam possíveis doenças
genéticas. Segundo, os soldados feridos nas batalhas continuavam no
seio social espartano. Já li em artigo científico — tenho que encontrá-
lo no meu Arquivo Histórico — que as estátuas gregas, belas e
majestosas, na verdade, representavam os ideais gregos, já que muitos
ficavam deformados (amputações, olhos perfurados, cicatrizes
profundas) pelas constantes guerras. Se analisarmos a História grega
(a.C.), guerras não faltavam. Partindo da eugenia espartana para a
eugenia nos EUA e Alemanha Nazista. A eugenia, na Idade
Contemporânea, fora criada pelo primo de Charles Darwin . Francis
Galton , sem qualquer base científica, comprovadamente, assegurou
que o mal da humanidade era a mistura de sangue bom com sangue
ruim . E quem era sangue ruim ? Prostitutas, dependentes químicos
(nomenclatura nova para desestigmatizar o termo viciado , cuja
conotação é: ser humano sem coragem, sem determinação, sem juízo,
fraco de espírito), pessoas com necessidades especiais (outra
nomenclatura para desestigmatizar termos sociais, negativamente
exemplares, de debiloide, aleijado etc.; isso, claro, à mentalidade
reinante até a metade do século XX, o super-homem, não de Nietzsche
. Galton propôs experimento, já no desespero de não ser
ridicularizado, que seus familiares somente se casassem entre eles
(casamento consanguíneo). Os resultados, nos partos, não foram bons.
No início do século XX, os EUA aplicaram, pela primeira vez, na Idade
Contemporânea, a eugenia. O Estado mandava catalogar mulheres
cujas respectivas famílias tinham históricos de pessoas problemáticas
(sangue ruim). Na forma da lei, agentes (médicos, policiais) iam visitar
as residências problemáticas . Ao chegarem ao local, os agentes
comunicavam que mãe e filhas seriam esterilizadas, a força, pelos
EUA. E centenas de milhares foram esterilizadas. Hitler, apesar dos
que fez, apenas fora mais um a aplicar a eugenia. Os EUA deveriam
cobrá-lo, por violação de direitos autorais .

Prosseguindo, em outros comentários, a autopossessão, não plena, da


mulher. O útero é da mulher, mas a vida que se desenvolve, por mais
que dependa dela, ainda assim, é uma vida. Se é verdade que o feto
depende da gestante, pode parecer que ela é dona do feto, é ela quem
decide; o corpo é dela, o feto é um acontecimento biológico,
independentemente de sua vontade; porque a mulher já nasceu com
essa função biológica, diferentemente do homem. Nesse diapasão, o
homem não tem nenhum direito de opinar; o homem é mero doador
de gameta necessário para que a vida exista. Não se trata tão somente
de gametas, porém, do local propício ao desenvolvimento do feto; o
útero, por enquanto, é o único local para o desenvolvimento, para a
perpetuação da existência da espécie humana. Se a mulher nasceu,
biologicamente, para gerar vida, a Mãe Natureza não lhe perguntou,
antecipadamente. Nessa visão, a mulher foi obrigada, pela Natureza,
ou biologicamente, para gerar vida. É como se antes de ser gerada, pela
fecundação, a mulher perdesse a sua autopossessão. Partindo desse
princípio, o homem não fora consultado, previamente, pela Natureza,
quanto à possibilidade, através de sua autopossessão, de gerar filhos
ou não.

Como se resolveria tal impasse? Tecnologia capaz de gerar seres


humanos fora do útero? Ou implantar útero em homens?
Considerando a autopossessão — escolha plena, sem interferência da
Natureza — o melhor é a existência de tecnologia capaz de gerar vida
fora do útero. Por exemplo, uma mulher quer ter filho, sem gerar em
seu útero. Dirige-se à empresa X com tecnologia de ponta — intitularei
de Cilindro da Vida — capaz de gerar vida fora do útero. Essa empresa
oferece método conceptivo ( Cilindro da Vida ) é banco de gametas. A
mulher poderá até escolher óvulo e espermatozoide, conforme o seu
gosto — mito da eugenia. Contrato feito, é só esperar o
desenvolvimento do feto, a prole amada. O mesmo serviria para o
homem, o qual quer ter filho sem precisar de uma mulher para ser
fecundada e, assim gerar uma vida. Um novo modelo de vida humana,
a independência, pela autopossessão e pela existência tecnológica, de
criar vida para ser pai ou mãe. Esse novo padrão de vida humana
favoreceria, também, aos LGBTs.

No entanto, caso, por algum motivo, por mais que se verificassem as


qualidades dos gametas (feminino e masculino), o feto apresentasse
alguma anormalidade . O feto é gerado dentro de um cilindro, com
toda segurança, todo conforto, nutrientes necessários ao seu sadio
desenvolvimento. Nessas circunstâncias, por exemplo, o casal,
qualquer que seja, quisesse interromper o desenvolvimento do feto,
isso seria aborto? Se a palavra aborto tem sua origem no latim abortus
, e ab significa distanciamento, não houve aborto; portanto o feto
estava alojado dentro de um cilindro. Se o entendimento deve ser ao
pé da letra, casal que contrata barriga de aluguel e, por algum motivo,
não quer mais que o feto se desenvolva no útero da mulher barriga de
aluguel , não há crime para o casal, pois o casal está distanciado , isto
é, o feto está longe deles. Logicamente, o ordenamento jurídico
brasileiro considera crime o aborto, pela gestante ou incentivado por
terceiros; a não ser em caso de risco, iminente, para a gestora, ou
impossibilidade de continuar com a gravidez em caso de anencefalia,
por exemplo. Questões de bioéticas e de Biodireito. Agora, caso a
mulher barriga de aluguel quisesse interromper à gravidez, sem o
consentimento do casal, a gestante estaria cometendo crime? Pelo
contrato, unilateral, Pacta Sunt Servanda , sim. E a autopossessão da
barriga de aluguel ? Numa Sociedade de Mercado , a barriga de
aluguel não possui autopossessão, mas somente o dever de acatar o
contrato. Se estamos a falar de autopossessão da mulher, querer ou
não gerar filho em seu útero, é um crime aos direitos humanos da
barriga de aluguel . Não se permite, ou melhor, retira-se o direito à
autopossessão da barriga de aluguel, em nome do contrato.
Retornemos para o cerne do artigo, a autopossessão feminina e o
direito de abortar.

Se o pacta sunt servanda deve ser honrado, por questão puramente


mercadológica, em detrimento da autopossessão da barriga de
aluguel , alargam-se outras possibilidade jurídicas, como o
impedimento do aborto, por decisão da mulher, em caso de negativa
do marido — lembrando que ainda não existe o Cilindro Da Vida . E se
o pai, biológico, não quer que a mulher prossiga com a gravidez? Na
visão das feministas, claro que algumas não concordam, a mulher,
única da espécie humana, dotada de poder de gerar vida, o homem não
pode opinar. Que ele vá lá ter um útero implantado em seu abdome, ou
vá contratar alguma empresa que tenha Cilindro da Vida , para gerar o
que bem quiser, possivelmente dirão algumas feministas. O útero é da
mulher, a vontade é da mulher, nenhuma justificativa de que Fora
criada, pela Natureza, para gerar filho (s) . A Natureza não tem o
direito demandar na autopossessão de qualquer mulher, muito menos
homens, mulheres contra o aborto e o próprio Estado. Ponto final!
Admitindo que a Natureza incumbiu à mulher de gerar vida, então há
um utilitarismo, um determinismo. É médico, portanto nasceu para,
somente, ser médico; é gari, portanto nasceu para, somente ser gari.

Por outro ângulo. Caso exista o Cilindro da Vida , e cada empresa


determinasse, pela autopossessão da pessoa jurídica, conforme os
ideais de seus fundadores, o tipo de etnia que pudesse contratar os
seus serviços, não há eugenia na questão? Num mundo utópico, não
existe eugenia positiva (escolha de características desejadas); há
somente a eugenia negativa (genes defeituosos, os quais possam
provocar doença (s), são descartados). Contemporaneamente, o Homo
Sapiens Sapiens é discriminador ou tolerante? Pelos noticiários e
pelos comentários, em sites e blogues, impera a eugenia positiva.

E se, por falta de os futuros pais não honrarem pagamento — limite de


três meses de atraso para quitação de alguma parcela — , seria possível
que a empresa interrompesse o desenvolvimento do feto? Vejamos.

1) O feto está fora do útero, logicamente, não pode-se falar em aborto,


quando ao pé da letra.

2) O contrato deve ser honrado ( pacta sunt servanda ), motivos:


a) A empresa dedicou tempo;

b) A empresa tem quadro de funcionários — têm o direito de


receberem por seus serviços prestados à empresa;

c) Outro cliente perdeu a oportunidade de ter filho — já que os


inadimplentes (casal) impossibilitou que outro casal tivesse a
oportunidade de ter filho (perda de uma chance);

d) Os gastos com a manutenção do Cilindro da Vida são superiores ao


que a empresa recebe, pelo seu serviço, do casal contratante (o
pagamento). A empresa ganha sobre o número de clientes, os quais
não são inadimplentes;

e) Continuar com o desenvolvimento do feto é um custo-benefício


duvidoso, já que não há 100% de probabilidade de o nascituro ser
adotado;

e) Sem o devido pagamento do casal, já que há inadimplemento,


continuar com o desenvolvimento do feto geram-se gastos para a
empresa, o que poderá onerar outros clientes.

Mesmo que hajam outras alternativas, a centralidade do artigo é


quanto ao feto e sua dignidade . É uma mercadoria ou é um ser
vivo? Se pensarmos, contemporaneamente, na dignidade dos animais
não humanos, não seria retrocesso, do adulto Homo Sapiens Sapiens,
em relação ao ser vivo em formação, que é de sua própria espécie,
minorar a dignidade do feto? Se os animais não humanos não
passavam de meras mercadorias, meras cobaias e entretenimentos aos
animais humanos, contemporaneamente, há vastas legislações, em
vários países, de proteções aos animais não humanos, portanto
também possuidores de dignidade.
E quanto ao direito da autopossessão da mulher em abortar?
Reproduzo:

ESCÂNDALO OLÍMPICO
O primeiro escândalo a fazer barulho em uma Olimpíada pode ser
atribuído ao maratonista americano Fred Lorz, que foi banido para
sempre dos Jogos por pegar uma carona de automóvel para ganhar
a prova, em St. Louis-1904. De lá para cá, entre alguns casos de
doping, veio à tona no ano passado a história de que médicos da
antiga Alemanha Oriental dopavam secretamente suas atletas entre
as décadas de 70 e 80. Era prática também dos médicos da ex-
Alemanha Oriental estimular a gravidez das atletas como ajuda para
melhorar o rendimento físico. A gravidez provoca um doping
natural, porque aumenta a taxa de hemoglobina, o que implica no
aumento da capacidade aeróbica do atleta. O ideal era engravidar
até dois meses antes das competições. Depois da prova, as atletas
alemãs adeptas ao “doping da gravidez” faziam aborto. A campeã
Olga Korbut, ginasta soviética que ganhou três medalhas de ouro em
Munique-1972, revelou também no ano passado que ela e várias
outras atletas soviéticas foram tratadas como “escravas sexuais” por
seus treinadores, fato que deve estar em uma autobiografia que Olga
Korbut pretende lançar em breve. (Fonte: Folha de São Paulo )

Descrevi algumas exigências à autopossessão das mulheres, em caso


de gravidez indesejada.

Evitar gravidez indesejada:

Conheceu algum homem e, imprevisivelmente, engravidou. A mulher


só queria uma transa, nada mais;
Em caso da gravidez por estupro, como gerar um feto fruto de um ato
de horror? O feto não tem culpa, mas como ficará o psicológico da
vítima, como a futura mãe, com a criança em seus braços, cuidará a
nova vida?

Uma balada, uso de alguma droga, lícita ou ilícita. A mulher não usa
métodos contraceptivos, muito menos o homem. A gravidez ocorre,
sem planejamento, sem o querer da mulher;

Ficar grávida em momento de guerra bélica;

Ficar grávida em momento de surto de epidemia, a criança poderá


nascer com alguma deformação física, comprometimento psíquico;

Promoção na empresa, e gravidez que prejudicará o desempenho na


nova função;

Mulher casada com quatro filhos, companheiro (a) morre em acidente.


A mulher está grávida e não tem como cuidar, sozinha, de mais um
filho;

Gravidez de risco, em casos de diabetes, infecções vaginais,


hipertensão.
Com a autopossessão, a "deliberação" na questão do “doping da
gravidez”, mesmo assim, e a dignidade do feto? Deliberação, com
aspas, até que momento há plena deliberação pela autopossessão?
Qual o fator escolha que mais pesará para uma atleta, que queira
alcançar o topo das celebridades do esporte, engravidar ou não?

O mito da autopossessão na Idade Contemporânea

Para ser mais exato, após a segunda metade do século XX. Cada vez
mais, as pessoas escolhem caminhos para alcançarem, o mais rápido
possível, glória e status. E a Sociedade de Mercado , o mito da
felicidade plena, desde de que se tenha recursos financeiros para
pagar, faz com que cada ser humano não delibere realmente, porém,
aja pelas pulsões. Se antes da primeira metade do século XX existiu
certa aquiescência em permanecer na mesma classe social, por
imposição de ideologias cujas estruturas dificultavam a mobilidade
social, após a metade do mesmo século, não há mais consentimento;
cada qual quer ter o melhor. Claro que a filosofia e os filósofos, desde
os gregos (a.C.), contribuíram para mudar o inconsciente coletivo. No
pós Segunda Guerra Mundial, a felicidade não era extraterrena, mas
terrena. Para ilustrar, a Teologia da Prosperidade. Se até a primeira
metade do século XX a felicidade era o Céu, na segunda metade a
Terra era o paraíso. Qualquer antropólogo e sociólogo dirá que os EUA
criou um mito de felicidade jamais presenciada na História humana. A
Terra é bela, há fartura para todos, os recursos minerais são
inesgotáveis. Quer beber refrigerante? Não basta um copo de 300 ml,
tem que ser um copo de 700 ml. Quer saborear café? Tem que estar
tão quente que pode queimar os lábios, deve ter cafeína
suficientemente para atender o propósito da bebida, manter-se alerta.
Quer ser belo como um deus olimpo? As cirurgias plasticas realizam os
desejos mais profundos.

Até aqui, a mulher (adulta). E as adolescentes? Em pleno século XXI,


mesmo com as informações sobre malefícios do tabaco, o uso do
cigarro de tabaco se faz entre os adolescentes e até crianças. Por quê?
O poder do marketing e da publicidade. Nas décadas de não proibições
aos anúncios de cigarros de tabaco, os fabricantes, através de
habilidosos estudiosos do comportamento humano, sabiam que as
publicidades influenciariam gerações e gerações. Se os pais fumam, os
filhos fumariam mais tarde, por dois motivos: primeiro, os hábitos dos
pais vistos, pelos filhos, como normais; segundo, cada comercial
influenciava diferentes grupos sociais, dos esportistas, dos executivos,
dos amantes dos desafios na natureza etc. Também houve estudos
sobre mudanças comportamentais na relação pais e filhos. Até a
primeira metade do século XX, os filhos acatavam, cegamente, os
próprios pais. A partir da segunda metade do século XX, os filhos
começaram a divergir dos pais. O famoso Faça o que mando, não olhe
o que eu faço perdera força educativa. A geração rebelde desafiava os
padrões de relacionamentos entre pais e filhos, não existia mais Faça o
que mando, não olhe o que eu faço . Liberdade, prazer, autopossessão,
no sentido de ser (aparentar ser) adulto, tudo estudado pelos
profissionais do marketing e da publicidade.

Se é verdade que existe a autopossessão, como uma força interior


imutável e sob controle de cada ser humano, por qual motivo há
bilhões de dólares gastos em estudos sobre influências das
publicidades nos seres humanos? Ou será que tais estudiosos, sejam os
cientistas ou estudantes de marketing e publicidade, ficaram doidos?
Aliás, a própria psiquiatria seria uma mentira assim como a
psicanálise? Não se enganem, há influência nas publicidades.

Se a autopossessão do sexo feminino deve ser lei, como ficarão as


crianças e dos adolescentes já que estão amadurecendo cedo demais?

Do meu artigo Seja bem-vindo ao século XXI, onde tudo é permitido.


Liberdade ou libertinagem?

No documentário Hot Girls Wanted , mulheres recém-saídas da


adolescente, entre 18 e 19 anos, se mostram pelas webcams. A
indústria do pornô norte-americano lucra bilhões de dólares com a
nova safra de estrelas joviais. O filme fora encomendado pelo The
Kinsey Institute . Selfies em site como Instagran e Facebbok servem
para chamar a atenção dos produtores de vídeos pornôs. Sendo
Twitter a verdadeira chave ao sucesso, porque não censura a maior
parte de conteúdo pornográfico.
O documentário mostra o poder de persuasão das celebridades norte-
americanas. Os clips com letras e gestos sensuais fascinam as
adolescentes, o que leva a conclusão de quem são responsáveis pela
liberdade sexual, sem preconceitos, sem pudores. Outra persuasão é a
ideia de ostentação. Muitos clips norte-americanos passam a
concepção de vida consumista e, consequentemente, de glória. Para as
recém-mulheres, a vida de possibilidades com muito dinheiro não tem
limite, ou seja, vale tudo para conseguir dinheiro, mesmo que seja se
prostituindo.

"Em um ano, passei de fracassado lavador de pratos no Outback


para morador em Miami Beach em uma casa de cinco quartos e um
carro próprio".

Nos EUA, três principais sites pornôs com as meninas moças são
avaliados em U$ 50 milhões (cinquenta milhões de dólares). No
documentário, o rapaz que coloca as moças em evidência no mundo
pornô conta que a sociedade está começando a aceitar as meninas
moças.

"O que quero fazer é romper as barreiras que separam os profissionais


do sexo com a sociedade comum", diz uma novata celebridade pornô
de 19 anos.

No documentário há cenas de descontração entre as garotas. Maconha


e bebidas alcoólicas são companheiras inseparáveis das celebridades.
Também se vê que muitas das atrizes não querem seguir a vida dos
pais: trabalhar para fazer universidade, casar e ter filhos. Para as
celebridades, o momento é o que importa, o momento do sucesso, da
glória, das diversões. Fama e poder; poder de ter, prematuramente, os
mundo nas próprias mãos. Em um dia, as novatas atrizes pornôs
ganham, por cena, U$ 800 (oitocentos dólares).

Prostituição existem, desde a aurora humana. No Japão, adolescentes,


de classe média, estavam se prostituindo para comprarem roupas de
grife — seus pais não tinham condições de comprar. Pode parecer
imoral, não pelo ângulo da autopossessão. Todavia, a autopossessão e
a deliberação são motivadas pela julgamento livre de qualquer
influência externa? Age-se pela autonomia ou heteronomia? Ou seja, a
escolha de tais adolescentes é uma inclinação ao mito do modismo
(beleza, perfeição, diferencial de classe social) ou intenção/escolha
livre da influência deste mito? Infelizmente, tais adolescentes são
instrumentos e não autores de suas escolhas. Não há uma lei própria,
autonomia, na escolha, mas escolha por influências externas.

O artigo presente não se esgota em si, pelo conteúdo do tema.

Leia também:

Aborto, direito da mulher. E o direito à vida? Parte I

Sérgio Henrique da Silva Pereira


Sérgio Henrique S P, Jornalista e professor
Jornalista, professor, escritor, articulista, palestrante, colunista. Articulista/colunista nos sites: Academia
Brasileira de Direito (ABDIR), Âmbito Jurídico, Conteúdo Jurídico, Editora JC, Governet Editora, Investidura
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10 Comentários

Sérgio Henrique da, faça um comentário construtivo para esse documento.

Comentar
Rodrigo Xavier
2 semanas atrás

Muito interessante.

Pelo que entendo do ser humano ele é racional e prático. Busca a todo instante
a solução mais eficiente, que tenha menos dispêndio de energia com o menor
gasto possível, para resolver as questões de sua existência.

No mundo atual cujas necessidades do homem ocidental são elevadas a todo


instante e os recursos para se alcançar essas necessidades programadas são
cada vez mais escassos, as formas de se conseguir a saciedade plena são
restritas.
Ao mesmo tempo em que se recrimina uma tal atividade, ela é glamourizada
pela mesma mídia em seus filmes e telejornais, demonstrando…
continuar lendo

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