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A unidade é o metro tendo como origem o Equador e o Meridiano Central. No hemisfério Sul,
o sistema possui o valor 10.000.000,00 m no Equador para a coordenada Norte, decrescendo
para o Sul. E o valor 500.000,00 m no Meridiano Central para a coordenada Este, decrescendo
para Oeste e crescendo para Este.
No hemisfério Norte o sistema difere apenas na coordenada Norte, possuindo o valor de 0,00
m no Equador, crescendo para o Norte.
A origem do Sistema também pode ser deslocado do centro do fuso para algum ponto que
facilite o mapeamento de determinada região. É o que ocorre na Irlanda cuja origem de seu
sistema UTM é em sua capital Dublin.
Para o caso em que um trabalho esteja sendo realizado na borda de um fuso pode-se utilizar
esse procedimento ou, caso a precisão do trabalho em questão seja atendida, estender as
coordenadas de um fuso dentro do que está ao lado.
Longitude de Origem: Meridiano Central (MC) de cada zona (3°, 9°, 15°, 21°, 27°, 33°, 39°,
45°, 51°, 57°, 63°, 69°, 75°, 81°, 87°, 93°, 99°, 105°, 111°, 117°, 123°, 129°, 135°, 141°,
147°, 153°, 159°, 165°, 171°, 177°, E e W).
Unidade: Metro.
Origem da coord. Norte: 0 metros no Equador para o Hemisfério Norte; 10.000.000 metros no
Equador para o Hemisfério Sul.
Limite das Zonas de Projeção: São limitadas pelos meridianos de longitude múltipla de 6° este
e oeste do Meridiano de Greenwich.
As zonas UTM possuem identificadores para regiões de 8 graus ao norte e ao sul do Equador.
Iniciando em 80° sul e seguindo para o norte, 20 faixas são identificadas com as letras de C
até X, omitindo I e O. Essas faixas possuem o tamanho de 8° em latitude excetuando a X que
possui 12° (entre 72-84 N).
Para calcular o fuso em função da longitude de um ponto qualquer, utilize a eq.: F = int [(l)/6]
+ 31 - sendo (l) a longitude do ponto analisado.
Para calcular o MC em função da longitude de um ponto qualquer, utilize a eq.: MC = int
[(l)/6].6 + 3
Para calcular o MC em função do fuso, utilize a equação: MC = (F - 31).6 + 3
3.2 Redução de Distâncias
As Distâncias na Topografia são medidas de forma inclinada (DI) com um Medidor Eletrônico
de Distância (Estação Total ou Distanciômetro) e calculada na Horizontal (DH) com o ângulo
vertical lido da visada. Pode também ser medido diretamente sobre o plano Topográfico (DH)
utilizando uma trena. Após se obter a Distância Horizontal (DH), temos que rebatê-la sobre o
Geóide (Dn) e em seguida sobre o Elipsóide (De) para que todas as distâncias fiquem num
mesmo referencial.
Para distâncias menores que 5km, poderemos fazer De = Dn, pois a mudança é desprezível.
A projeção das distâncias sobre o elipsóide é necessária para cálculos geodésicos. Devemos
utilizar os cálculos geodésicos em 2 situações:
- Georreferenciamento: quando necessitarmos de pontos georreferenciados
- Grandes desníveis: mesmo quando não houver a necessidade do georrefe-renciamento, mas
na extensão do levantamento tivermos grandes desníveis, devemos fazer uso da geodésia.
Quando a área possuir grandes desníveis, estaremos utilizando vários planos topográficos
locais em altitudes diferentes e portanto estaremos utilizando várias superfícies de referência.
Com isso, as poligonais não possuem bom fechamento, em virtude de estarem em projeções
diferentes. O que caracterizará os grandes desníveis será a precisão desejada para os pontos,
pois a diferença de projeção, não pode ser maior que a precisão requerida para o
levantamento.
CUIDADO: senos e cossenos das latitudes e longitudes devem observar os sinais, como
segue: N(+), S(-), E(+) e W(-).
Para facilitar os cálculos, podemos calcular um Fator que junta o Fr e o K. Chamaremos de Kr.
Kr = K.Fr
DTM = DH.Kr