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RECICLAGEM

PARA

OPERADOR DE EMPILHADEIRA

NR11 / NR12

.
Sumário

▪ Sobre a Reciclagem para Operador de Empilhadeiras.


▪ Regulamentação da Profissão Operador de Empilhadeira.
▪ Quem é o Operador de Empilhadeira?
▪ Noções sobre EPI (Equipamento de Proteção Individual) E EPC
(Equipamento de Proteção Coletiva).

▪ A Sua Ferramenta de Trabalho.


▪ Responsabilidades do Operador.
▪ CALCULO DE CORREDORES PARA EMPILHADEIRAS

▪ Pontos cegos na empilhadeira.


▪ Guia de Inspeção.
▪ Operação Segura.
▪ FATORES QUE CAUSAM ACIDENTES COM EMPILHADEIRAS

▪ Procedimentos de segurança.
▪ Abastecendo a Empilhadeira (Por troca de cilindro GLP ou por
PIT STOP).

▪ Responsabilidade civil e criminal.


▪ Empilhamento Seguro.
▪ Desempilhamento Seguro.
▪ NR 11. TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE

MATERIAIS

▪ NR-12. SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

INDUSTRIAIS.

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RECICLAGEM

O objetivo desta reciclagem é te alertar sobre as normas e procedimentos de


Segurança de modo a evitar acidentes com prejuízo à sua saúde ou mesmo
danos materiais.
Aqui você verá os princípios para a adoção de procedimentos de rotina,
pautados pelas normas de segurança vigentes, e também terá uma introdução
do disposto na NR-11 da Portaria 3214/78 MTB. NR-12 da Portaria SIT
12.116, 12.144, 12.155 e 12.156.

Curso de Reciclagem: É para trabalhadores que possuem o curso de


empilhadeiras e as que já trabalham com a mesma. Podendo assim aprimorar
mais seu conhecimento sobre as normas e procedimentos atuais, e deve ser
realizada a cada ano.

Identificação dos operadores de empilhadeiras


A NR 11 e a NR12 determina que os operadores de empilhadeiras devem ser
identificados por um crachá onde constam além dos dados pessoais os prazos
de validade (exame de saúde). Isto é a validade da sua reciclagem. Este
crachá deve ser aprovado pelo departamento de segurança do
estabelecimento. O crachá deve ser usado em Local visível (ex. botão do bolso
da camisa, bolso com transparência, etc.) para facilitar o seu reconhecimento.

Empilhadeira
É um veículo de força motriz que é projetado para transportar e armazenar
materiais, tanto na vertical como na horizontal.
Sempre utilize a empilhadeira adequada à área de armazenamento e à
atividade a ser desempenhada.

Quem é o Operador de Empilhadeira?

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Pessoas habilitadas, certificada e treinadas, com conhecimento técnico e
funcional do equipamento.
É o responsável direto pela segurança da operação, das pessoas e demais
bens interligados a ela.
O operador deverá ser treinado e autorizado a operar a empilhadeira, deve ter
ciência das normas de segurança envolvidas e, acima de tudo, adotar a
conduta segura em sua prática cotidiana.

E alguém que Sempre: Deve zelar pela Segurança no trabalho!

Noções sobre EPI (Equipamento de Proteção Individual) E EPC


(Equipamento de Proteção Coletiva).

Os EPI’S são essenciais para garantir a proteção do operador, tanto em relação às


possíveis ameaças à saúde, quanto para a segurança durante atividades específicas.

Os EPI’S indispensáveis para o operador de empilhadeira são: Óculos de segurança,


capacete, protetor auricular e bota de segurança.

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Outros EPI’S podem ser utilizados (de acordo com ambiente de trabalho) Ex.:
Ambiente com gases tóxicos indispensável o uso de proteção respiratória,
(mascaras).

RISCO DE QUEDA DE OBJETOS OBRIGATORIO O USO DE CAPACETE.

EPC’S

Os EPC'S: são itens fixos ou móveis, instalados no ambiente ou nos equipamentos de


trabalho.

Os principais equipamentos de proteção coletiva que envolve a empilhadeira são:

Cones, fitas zebradas, placas de sinalização, alarme sonoro e buzinas, espelho


retrovisor, cinto de segurança, faixas de trânsitos entre outros.

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Estacionando a Empilhadeira com Segurança
Estacionar a empilhadeira de modo seguro sempre com a ponta dos

Garfos para baixo.

Nunca deixe a empilhadeira com carga suspensa.

Desloque a alavanca de direção para o ponto-morto.

Aplique o freio de estacionamento (freio de mão).

Desligue o Motor da Empilhadeira e retire a chave do contato.

Nunca pare em cima da faixa de pedestre, na frente de extintores de


incêndio e saída de emergência.

OBS: Não estacione em aclives ou declives (ex. rampas).

Responsabilidades do Operador.
 Assegure-se sempre que a sua empilhadeira encontra se em boas condições de
funcionamento antes de começar o trabalho.
 Familiarize-se com a empilhadeira, não tente realizar consertos ou reparos.
Informe imediatamente sobre qualquer defeito.
 Informe sobre quaisquer problemas que possam surgir na área de operação e que
possam oferecer perigo ou reduzir a segurança.
 Nunca exceda a capacidade da sua empilhadeira.
 Tome todas as precauções para garantir a segurança de terceiros e a sua própria.
 Pare imediatamente e desligue o motor caso perceba que a empilhadeira não
apresenta as condições ideais de segurança e operação. O mesmo se aplica caso
haja algum problema mecânico com o seu equipamento.
 Guia de Inspeção.

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CALCULO DE CORREDORES PARA EMPILHADEIRAS

O cálculo da largura do corredor de operação de uma empilhadeira é uma


somatória de várias medidas.
Mas antes, é preciso definir o que é corredor operacional. Corredor operacional
é a largura livre que a empilhadeira precisa ter para operar. Em casos em que
o palete fica para fora da estrutura porta palete o corredor operacional será a
distância entre os paletes. Se o palete fica para fora por exemplo 10 cm, a
largura entre os porta-paletes será 20 cm maior do que o corredor livre
operacional.
Dito isso, vamos às medidas que compõe o cálculo do corredor operacional.
Uma das medidas é o raio de giro externo da empilhadeira. O raio de giro
externo é a medida entre o centro do eixo dianteiro, sobre o qual a
empilhadeira gira, e a parte mais externa da empilhadeira durante o giro. É a
medida “R” na figura abaixo. Cada empilhadeira tem seu raio de giro conforme
o projeto do fabricante. Essa medida é informada no catálogo ou manual. Caso
essa informação não esteja disponível pode-se pegar a distância do eixo
dianteiro até o fim do contrapeso e aumentar 7%.
Enquanto em um carro o eixo no qual a direção atua – chamado de eixo
direcional - é o eixo dianteiro, numa empilhadeira é o traseiro. Isso reduz
significativamente o espaço de manobra, por outro lado a traseira da
empilhadeira, onde fica o contrapeso e fora da visão do operador, acaba se
deslocando para além da trajetória da roda tornando difícil para o operador
saber por onde o contrapeso passa durante a manobra. Por esse motivo com
frequência o contrapeso acaba colidindo com outros objetos e está sempre
riscado ou danificado...
Outra medida importante que entra no cálculo é a distância entre o eixo
dianteiro e a face dos garfos, também chamado de Balanço Dianteiro. É a
medida “X” da figura abaixo. Essa também varia conforme o fabricante.
O tamanho da carga é outro fator e sua medida também precisa ser somada. É
a medida “c” da figura abaixo. Quanto maior for a carga, mais largo precisa ser
o corredor, como se percebe intuitivamente.

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Esse é um bom motivo pelo qual deve-se pegar o palete preferencialmente
pela dimensão menor. Outro motivo, é o centro de carga mais próximo da
empilhadeira. Nos casos em que a carga é menor que o garfo, deve-se usar a
medida do comprimento dos garfos ao invés da medida da carga.
Além dessas três medidas, outra medida que precisa ser somada é uma
medida de folga ou tolerância para o operador fazer a manobra. Essa folga é
importante pois o início e o término da curva, a direção não está no seu
Esterçamento máximo. Além disso a folga permite pequenas correções de
direção no curso da manobra. E também acomoda diferentes modelos de
empilhadeiras operando no mesmo corredor. Quanto mais habilidoso for o
operador menos espaço ele precisará. É a medida “a” abaixo. Essa medida é
de no mínimo 200 mm.

Em resumo, a largura do corredor operacional (“L”) é a soma dos 4 fatores:

L=R+X+c+a

Onde:

L = Largura do corredor operacional


R = Raio de giro externo
X = Distância entre a face dos garfos e o eixo dianteiro (ou Balanço Dianteiro
c = Comprimento da carga (ou dos garfos, o que for maior)
a = folga

Veja abaixo o cálculo real para 4 marcas de empilhadeiras de 2,5 ton de


capacidade.

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Tipo de empilhadeira Largura de corredores*

Contrabalanceada 2,60 a 3,50 m

Patola (operador sentado) 2,40 a 2,70 m

Lateral / Qadridirecional 2,00 a 2,20 m

Mastro Retrátil 2,10 a 3,00 m

Pantográfica 2,10 a 3,00 m

Trilateral 1,60 a 1,90 m

Selecionadora de pedidos 1,00 a 1,70 m

Manual (tração manual) 2,00 a 2,20 m

gura média de corredores em função do tipo de empilhadeira utilizada:

* Nota: Considera-se movimentação de paletes de 1,20m de comprimento


por 1,00 m de largura, capacidade de 1.000 a 1.500 kg e diferentes
modelos de empilhadeiras disponíveis no mercado.

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Precauções pré partida da empilhadeira, (Check- list) Manutenção.

O check-list de empilhadeira é utilizado para inspecionar as condições do equipamento


e deve ser preenchido no início de cada turno.
Antes de iniciar a operação a inspeção deverá ser feita pelo operador que será o
responsável naquele turno especifico.
Geralmente, essa inspeção consiste num teste funcional da empilhadeira, num
controle visual a fim de detectar defeitos óbvios dos acessórios.
Os resultados das inspeções regulares deverão ser registrados no (check-list) que
devera - ser obrigatoriamente assinado.
Obs. Se em algum momento a empilhadeira estiver falhando ou se houver motivo para
considerá-la insegura, suspenda as operações e informe imediatamente a supervisão;

A seguir você verá um modelo de tabela de observações diárias, que deverá ser
preenchido após cada 8 horas de operação

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CHECK LIST DIARIO

.
 Verifique se não existem vazamentos no cilindro gás, mangueira, conexões e
rodo gás;
 Aplique o freio de estacionamento;
 Verifique os cabos e conectores da bateria;
 Verifique o painel de controle;
 Verifique os controles e procure por folgas e vazamentos;
 Ligue a chave da partida;
 Verifique os níveis de óleo do motor, transmissão e hidráulico;
 Experimente o conjunto de elevação;
 Movimente-se para frente e para trás;
 Verifique o nível do fluido de freio;
 Experimente o freio de estacionamento;
 Experimente o freio de pé;
 Verifique se os pneus estão gastos, cortados ou descalibrados;
 Verifique o nível de água do radiador;
 Checar toda a lanternagem, faróis e dispositivos de segurança da máquina;
 Checar se a buzina e o alarme sonoro estão em pleno funcionamento;
 Conservar seu equipamento e o lugar de trabalho sempre limpo e
organizado;

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Regras de Segurança e Instruções sobre o equipamento (Empilhadeira):
A NR-12.116: diz que as maquinas e equipamentos, bem como as instalações em que
se encontram devem possuir sinalização de segurança como: sinalização sonora
frente e ré e sinalização visual como: red zone e blue spot dianteiro, traseiro e
do teto da empilhadeira. Para adivertir os trabalhadores e terceiros sobre os
ricos a que estão expostos dentro ou fora das empresas.
Essas instruções de e manutenção e outras informações necessárias é para garantir a
integridade física e a saúde dos trabalhadores em questão.

Empilhadeira e pontos cegos


Na empilhadeira existem pontos cegos fixos e variáveis. O cockpit por exemplo,
também conhecido como cabine do operador, gera um ponto cego fixo, pois a
cabine não se movimenta para lado algum. (Considerando uma empilhadeira
convencional) os principais pontos a serem considerados, são as
colunas frontais e traseiras do cockpit, teto, painel frontal, portas e vidros caso
a empilhadeira seja cabinada, espelhos retrovisores, faróis, etc.
Os pontos cegos variáveis, são destinados à torre de elevação e seus
agregados (Porta garfos, pistões, mangueiras, correntes, garfos, acessórios
etc), que movimentam se para frente e para trás, para cima e para baixo
sempre mudando o campo de visão do operador. Quanto mais complexa for a
torre e quanto mais acessórios esta tiver, menos campo de visão esta
empilhadeira oferecerá ao operador.
O ponto cego em si, não está localizado somente na empilhadeira sendo assim
sua observância não limita se somente ao operador de empilhadeira por
exemplo, pois este assunto não é de responsabilidade somente de quem está
operando a empilhadeira, mas sim de todos os envolvidos no processo. Em
muitos acidentes onde o ponto cego é o principal vilão, a culpa por várias vezes
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acaba caindo sobre o operador do veículo industrial, que veio a atropelar um
pedestre ou até então, derrubou uma fileira de caixas empilhadas ou veio a
bater a torre numa passagem mais baixa que a empilhadeira.
Veja e seja visto. Esta é uma sequência de melhorias que ajudam e muito na
identificação de pessoas e veículos. Falando sobre veículos industriais, existem
vários acessórios e procedimentos que indicam para o pedestre, a presença de
um veículo industrial à sua volta. São eles:
Exemplo de Acessórios:
• instalar no veículo industrial, luz intermitente de localização (também
chamada de piscaflex ou giroflex, blue spot e red zone)
• instalar no veículo industrial, sirene indicadora de marcha ré
• instalar luz de ré complementar de alto brilho, onde o foco desta é direcionado
para o chão vindo este a mover-se junto o veículo chamando a atenção do
pedestre. (No exterior, este acessório de luz auxiliar de segurança é chamada
de Blue Spot).
• instalar faixas refletivas em equipamentos que não disponham de sistema de
iluminação. (Carinhos de reboque simples, carretinhas, vagonetas etc)
Exemplo de procedimentos:
• Certificar-se do funcionamento da buzina (check list)
• Sempre buzinar antes de passar ao lado de um pedestre que estiver
caminhando no mesmo sentido que você (pois o pedestre estará de costa para
o veículo industrial, e pode não perceber presença do mesmo)
• Sempre buzinar nas saídas e entradas dos pavilhões assim como também
nos cruzamentos externos e internos da fábrica.
• transitar com o veículo industrial sempre com os faróis acesos. (Dia e noite)
• respeite os limites de velocidade estipulados pela sua empresa.
• Evite de ultrapassar veículos, principalmente se estes estiverem próximos à
faixa de travessia de pedestres. Pois você pode não ver se algum pedestre
está atravessando a mesma.
Pedestre, você também tem sua parcela de responsabilidade. Apenas
atravesse quanto tiver a certeza que o operador do veículo industrial te
enxergou ou sinalizou para que você concluísse a sua travessia. Não saia

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bruscamente de corredores ou cruzamentos que dão acesso ao trânsito de
empilhadeira, lembre-se que quem se dará mal é você e não a máquina.
Em ambientes escuros ou que devido ao processo ofereçam má iluminação,
use coletes refletivos estes ajudarão na sua identificação pelo operador do
veículo.
Antes do acidente, o ponto cego esconde aquilo que você deveria ver, e logo
depois que tudo aconteceu ele te mostra algo que você não desejaria ver nem
em filme de terror. A ferramenta contra isso, está na seriedade e
comprometimento de todos os envolvidos. Nunca será responsabilidade
somente de uma pessoa.
Ainda não acredita em ponto cego? Veja as fotos abaixo e reflita.

Quantas pessoas você vê na foto abaixo?

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Tem certeza? Olhe novamente!

Quantas pessoas você vê na foto abaixo?

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E agora, quantas pessoas você vê na foto abaixo?

E AGORA, QUANTAS PESSOAS VOCÊ VÊ NESSA FOTO

Vias e zonas de trabalho: O equipamento só pode ser utilizado nas vias


autorizadas. Pessoas devem ser mantidas afastadas da zona de trabalho. As cargas
só podem ser colocadas nos locais previstos para esse efeito e para que o piso
suporte o peso da carga com a empilhadeira.

Comportamento durante a condução: O condutor deve adaptar a velocidade às


condições existentes.
Por exemplo, deve conduzir devagar nas curvas, em lugares estreitos e ao passar por
portas e em lugares com pouca visibilidade.
O condutor sempre deve manter distância de frenagem suficiente em relação ao que
estiver à sua frente.
É proibido debruçar-se ou estender o braço para fora da área da empilhadeira.

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Condições de visibilidade durante a condução: O condutor deve ter
visibilidade suficiente do caminho.

Ao transporta carga que dificulte a visibilidade, o operador deverá conduzir o veículo


de marcha ré.

Se tal não for possível, uma segunda pessoa que servirá de sinaleiro deverá deslocar-
se diante do veículo.

Condução em subidas e descidas: Em subidas ou descidas, a carga deverá estar


sempre voltada para o lado superior (lado de cima) da rampa.

Em subidas ou descidas é proibido fazer qualquer tipo de manobra.

As descidas devem ser a velocidade reduzida e com os freios sempre prontos a serem
utilizados.

Só podem ser transportadas cargas que cumpram com as condições de segurança


estipuladas pelo fabricante da empilhadeira.

Só transporte cargas estáveis, seguras e bem acondicionadas.

Não transporte cargas que sejam mais altas que a ponta do suporte da grade de
proteção da carga.
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Ajustar os garfos
Os garfos devem ser ajustados de forma que os dois dentes fiquem igualmente
espaçados dos bordos exteriores do Porta-Garfo e de maneira que o centro de carga
fique centrado entre os dentes do garfo.

FATORES QUE CAUSAM ACIDENTES COM EMPILHADEIRAS


Fatores de organização do trabalho que contribuem para acidentes com
empilhadeiras

■ Falta de treinamento ou treinamento inadequado dos trabalhadores que têm a


função de operar as empilhadeiras.

■ Fatores de produção (aumento da carga de trabalho, sem verificar as condições dos


equipamentos, da logística e dos trabalhadores), ocasionando aumento de velocidade
das empilhadeiras ou stress dos operadores

■ Falta de ferramentas adequadas (fixação e acessórios)

■ Atribuição inadequada de tarefas para os operadores e empilhadeiras

■ Manutenção inadequada das empilhadeiras

■ Vida útil das empilhadeiras


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Fatores operacionais e de procedimentos que podem contribuir para
acidentes com empilhadeiras

■ Manobras inadequadas, acima do limite técnico

■ Giro inadequado

■ Sinal de advertência sonoro inadequado indicando movimentação de empilhadeiras

■ Comunicação deficiente durante execução de tarefas em conjunto ou em espaço


compartilhado

■ conduzindo ou carregando pessoas na empilhadeira ou na carga

■ Estacionamento inadequado da empilhadeira

■ Utilização inadequada dos freios para efetuar manobras ou cavalo de pau

■ Dirigindo de maneira errante, fazendo brincadeiras.

■ executando serviço inadequado com empilhadeira.

Como o layout do local de trabalho contribui para acidentes com


empilhadeiras

■ corredores estreitos

■ Corredores abarrotados de mercadorias e desorganizados

■ Cruzamento obstruído

■ Portas obstruídas

■ Volume excessivo de trafego na área

■ Trânsito e trabalho de pessoal na área da operação de empilhadeira

■ outras condições desfavoráveis, tais como; ruído, odor, gases tóxicos, pó ou


iluminação deficiente.

■ muitas rampas com diferentes níveis

■ Condição de carregamento da área de doca

Característica da carga que pode criar um risco em potencial

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■ Empilhamento inadequado

■ Paletes frágeis

■ Carga muito pesada

■ Carga instável ou bloqueando a visão

Condições mecânicas ou características do projeto da empilhadeira que


Incrementa o risco de acidentes

■ mau funcionamento dos freios e da direção

■ mau funcionamento da embreagem, da caixa de marcha ou da transmissão

■ mau funcionamento da torre

■ Vazamento do sistema hidráulico ou da transmissão

■ Dispositivos de segurança faltando, inadequado ou funcionando inadequadamente

■ Emissão de poluentes da empilhadeira

■ Ponto cego ou obstrução, bloqueando a visão do operador

■ Painel de controle da empilhadeira deficiente.

Normas de segurança
Quarenta por cento dos acidentes ocorridos no Brasil, são provocados na
movimentação de materiais (transporte manual, ponte rolante, talhas, transportadores
de esteiras, empilhadeira entre outros).
A empilhadeira tem considerável participação neste alto índice de acidentes inclusive
quanto a gravidade, seja de lesão ou de grandes perdas.
Esta afirmativa pode ser verificada se relacionarmos este veículo com os conceitos de
acidente que reproduzimos a seguir.

Acidente de trabalho
Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou
perda, ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Conceito Prevencionista

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Já Heinrich 1930 através de pesquisas na área de acidentes do trabalho, formulou o
seguinte conceito prevencionista.
Esse conceito originou-se dos estudos sobre a relação de lesões e danos, onde se
conclui a necessidade de se levantar as causas dos danos materiais, motivada pela
desproporcionalidade gritante de danos materiais, como pela desproporcionalidade
gritante de danos para lesões, ainda porque os danos geralmente resultam em lesões.

Veja a relação proporcional na figura abaixo.

A empilhadeira mal operada ou em más condições tem contribuído sensivelmente com


a pirâmide acima, principalmente na sua base (danos Materiais).

Teoria de Frank Bird (1969)


Incidente (quase acidente) é toda ocorrência anormal com potencialidade para
provocar perda de tempo útil e ou lesões nos trabalhadores e danos materiais.
O estudo de Frank Bird demonstra uma evolução da teoria de Henrich, onde se inclui
um novo elemento, o incidente, como se pode ver na figura abaixo.

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A ocorrência do incidente é muito mais desproporcional em relação as lesões e danos
materiais de Henrich, e constitui um aviso que vamos ter, em termos de probabilidade,
um acidente com danos materiais e ou lesão.
Também nessa teoria a empilhadeira contribui com enorme parcela. Porém, no caso
dos incidentes, já que são avisos de danos materiais e ou lesões, a contribuição é
altamente benéfica, pois os riscos no corpo da empilhadeira (em quase a totalidade
das empresas) na realidade são os incidentes (proposta de Bird) e até mesmo os
danos materiais de Henrich.

Conclui-se daí que através do operador de empilhadeira, teríamos uma


quantidade expressiva de informações de atos e condições inseguras reveladas
pelo veículo, o que ajudaria significativamente o programa de segurança da
empresa, pois riscos na empilhadeira demonstram: erros operacionais, má
arrumações materiais ou painéis projetados para o corredor, Leiaute (arranjo
físico) inadequado, etc.

RESPONSABILIDADE CIVIL:
Art.159 do código civil:
Aquele que por ação ou omissão voluntaria, negligência, imprudência ou imperícia,
causar dano a outra pessoa, obriga-se a indenizar o prejuízo.

Art. 1.521 – São também responsáveis pela reparação civil:


III. O patrão, amo ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no
exercício do trabalho que lhes competir, ou por ocasião dele.

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CÓDIGO PENAL:
Art.121 – MATAR ALGUEM: pena de 6 (seis) a 20 (vinte) anos de reclusão.
§ 4o - No homicídio culposo, a pena e aumentada em um terço, se o crime resulta de
inobservância de regra técnica de profissão, arte ou oficio, ou se o agente deixa de
prestar imediato socorro à vítima, não procura diminui as consequências do seu ato,
ou foge para evitar a prisão em flagrante.

Art. 132 – Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo eminente, a pena e de 3 (três)
meses a 1 (um) ano de detenção, se de fato não constituir crime mais grave.
Ex.: falta de EPI ou falta de procedimentos de segurança (art. 166, CLT).

Penalidades trabalhistas:
Para o empregador – a falta do EPI (artigo 166 da CLT), resulta em multa, embargo
e/ou interdição da empresa.
Para o empregado: O Ato faltoso permite ao empregador advertir de forma oral ou por
escrito o empregado infrator, que na reincidência poderá sofrer demissão por justa
causa, conforme artigo 482, da CLT – Falta grave.

ATO INSEGURO:
É O ATO PRATICADO PELO HOMEM, EM GERAL CONSCIENTE DO QUE ESTÁ
FAZENDO. O QUE ESTÁ CONTRA AS NORMAS DE SEGURANÇA

Abastecendo (Mudar a Garrafa de Gás).


A garrafa de gás só pode ser trocada nos locais indicados por pessoal autorizado e
com formação adequada.
Para abastecer, estacione a empilhadeira em segurança.
Feche bem a válvula de passagem, deixe o motor em funcionamento até esgotar o
gás, já pode desligar a empilhadeira.
Desaperte a porca com uma chave apropriada, segurando-a pelo cabo retire o tubo
flexível.
Solte as cintas e retire o painel de cobertura retire com cuidado a garrafa de gás do
respectivo suporte e deposite-a em segurança.
Só devem ser usadas garrafas de gás de 18 kg (29 litros).
Coloque a nova garrafa de gás no suporte.
Prenda com firmeza as garrafas de gás com as cintas.

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Volte a ligar o tubo conforme indicado, abra cuidadosamente à válvula de passagem e
verifique se existem fugas nas juntas utilizando um produto espumante (teste de
bolhas).

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Obs. Algumas empresas têm abastecimento de gás própria, (pit stop) direto no
cilindro, nesse caso o operador responsável pelo abastecimento deverá ter
curso específico para tal função.

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Medidas de Proteção Contra Incêndio no Abastecimento.

Quando lidar com combustíveis e gases líquidos, é proibido fumar, utilizar chamas ou
outras fontes de ignição nas proximidades, recomenda-se que devam ser colocadas
placas de aviso de perigo em local bem visível.
Nesses locais é proibido o armazenamento de materiais altamente inflamáveis e
devem existir permanentemente na área de abastecimento, extintores operacionais e
de fácil acesso.
Para evitar queimaduras, utilize apenas extintores de indicados para classe B.
Obs. Extintores recomendados Co2 ou PQS.

Zona de perigo: A zona de perigo é aquela em que pessoas ou bens estejam em


risco por causa dos movimentos de marcha ou de elevação do veículo, dos seus
elementos de recolha de carga (por exemplo, garfos ou outros acessórios) ou da
própria carga.
Pertence à zona de perigo o perímetro onde exista a possibilidade de cair carga ou
onde seja possível o movimento descendente ou a queda de algum dispositivo de
trabalho.
Obs.: As pessoas estranhas devem ser afastadas da zona de perigo. Quando
existir risco para pessoas, deverá ser a tempo acionado um sinal de aviso
(buzina).
Se, apesar da solicitação de abandono, houver quem permaneça na zona de
perigo, o equipamento deverá ser imediatamente parado.

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Regras de empilhamento, transporte e armazenamento de cargas.
Antes de levantar uma carga, o condutor deve certificar-se de que a mesma se
encontra devidamente paletizada e se a capacidade de carga é permitida pela
Empilhadeira.

 Levantar e Descer a Carga: Aproxime-se cuidadosamente da carga a transportar.


Coloque a alavanca de direção para o ponto-morto.
 Acione o freio de estacionamento, suba os garfos até a altura correta para a carga.
Desloque a direção da alavanca de translação para frente e largue o freio de
estacionamento.
 Os garfos de carga devem possuir no mínimo 2/3 do seu comprimento por baixo da
carga.
 Desloque a alavanca de direção para o ponto-morto e aplique o freio de
estacionamento. Suba ou desça os suportes dos garfos apenas o necessário para
a carga pousar livremente no local desejado.
 Atenção com obstáculos aéreos.
 Coloque a alavanca de direção para marcha ré e liberte o freio de estacionamento.
 Certifique-se de que o caminho atrás de si está desimpedido.
 Faça marcha ré, cuidadosamente e lentamente até que os garfos se encontrem
fora do palete.

Transporte de Cargas: Se a carga for muito elevada ao ponto de obstruir a


visibilidade para frente, conduza em marcha ré. Acelere e freie cuidadosamente a
empilhadeira com o pedal do acelerador e o pedal de marcha lenta/freio
respectivamente. Esteja sempre pronto para freia.

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 Adapte a velocidade de condução ao tipo de superfície por onde circula e à carga
transportada. Tenha cuidado com trânsito, cruzamentos e passagens de nível. Se
a visibilidade for reduzida, opere apenas se houver alguém que o oriente (batedor).
Nas inclinações, transporte sempre à carga no sentido ascendente da empilhadeira
e nunca faça curvas em rampas.
 Nunca faça reversão se o veículo estiver a mais de 5 km/h, (danificara o
equipamento).
ATENÇÃO: NÃO MOVIMENTE A EMPILHADEIRA COM OS GARFOS ELEVADOS.
Evite levantar ou transportar qualquer carga que possa cair sobre o operador ou
qualquer outra pessoa. Uma empilhadeira, com grade de proteção e protetor de carga,
protege o operador contra quedas de alguns objetos, mas não protege o operador
contra todos os acidentes

Se a sua empilhadeira estiver para TOMBA, fique na empilhadeira, não salte para
fora. Agarre se ao volante com firmeza. Apoie se firmemente os seus pés, incline
se na direção oposta ao ponto de impacto.

NORMA REGULAMENTADORA 11 - NR 11

TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS.

Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,


transportadores industriais e máquinas transportadoras.

11.1- Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como


ascensores, elevadores de cargas, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas,
empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes Tipos, serão
calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de
resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.

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Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos
que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes
defeituosas.

Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho


permitida.

Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.

Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e


só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portar um cartão de identificação,
com o nome e fotografia, em lugar visível.

11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a


revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do
empregador.

Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência


sonora e de luzes de advertência como: buzina, bip sonoro dianteiro e traseiro, blue
spot dianteiro e traseiro e o red line ao redor de toda a Empilhadeira.

Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as


peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente
substituídas.

Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas
transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de
trabalho, acima dos limites permissíveis.

Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas


transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de
dispositivos neutraliza dores adequados.

NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E


EQUIPAMENTOS

12.1 ESTA NORMA REGULAMENTADORA E SEUS ANEXOS DEFINEM REFERÊNCIAS


TÉCNICAS, PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS E MEDIDAS DEPROTEÇÃO PARA GARANTIR A

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SAÚDE E A INTEGRIDADE FÍSICA DOS TRABALHADORES E ESTABELECE REQUISITOS
MÍNIMOS PARA A PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO NAS.

FASES DE PROJETO E DE UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE TODOS


OS TIPOS, E AINDA À SUA FABRICAÇÃO, IMPORTAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO,
EXPOSIÇÃO E CESSÃO QUALQUER TÍTULO, EM TODAS AS ATIVIDADES ECONÔMICAS,
SEM PREJUÍZO DA OBSERVÂNCIA DO DISPOSTO NAS DEMAIS NORMAS
REGULAMENTADORAS - NR APROVADAS PELA PORTARIA Nº 3.214, DE 8 DE JUNHO DE
1978, NAS NORMAS TÉCNICAS OFICIAIS E, NA AUSÊNCIA OU OMISSÃO DESTAS, NAS
NORMAS INTERNACIONAIS APLICÁVEIS.

12.1.1 ENTENDE-SE COMO FASE DE UTILIZAÇÃO A CONSTRUÇÃO, TRANSPORTE,


MONTAGEM, INSTALAÇÃO, AJUSTE, OPERAÇÃO, LIMPEZA, MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO,
DESATIVAÇÃO E DESMONTE DA MÁQUINA OU EQUIPAMENTO.

12.2 AS DISPOSIÇÕES DESTA NORMA REFEREM-SE A MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS


NOVOS E USADOS, EXCETO NOS ITENS EM QUE HOUVER MENÇÃO ESPECÍFICA
QUANTO À SUA APLICABILIDADE.

12.3 O EMPREGADOR DEVE ADOTAR MEDIDAS DE PROTEÇÃO PARA O TRABALHO EM


MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, CAPAZES DE GARANTIR A SAÚDE E A
INTEGRIDADEFÍSICA DOS TRABALHADORES, E MEDIDAS APROPRIADAS SEMPRE QUE
HOUVER PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ENVOLVIDAS DIRETA OU INDIRETAMENTE NO
TRABALHO

12.4 SÃO CONSIDERADAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO, A SER ADOTADAS NESSA ORDEM


DE PRIORIDADE:

A) MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA;

B) MEDIDAS ADMINISTRATIVAS OU DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO; E

C) MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.

12.5 A CONCEPÇÃO DE MÁQUINAS DEVE ATENDER AO PRINCÍPIO DA FALHA SEGURA.

ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES.

12.6 NOS LOCAIS DE INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, AS ÁREAS DE


CIRCULAÇÃO DEVEM SER DEVIDAMENTE DEMARCADAS E

EM CONFORMIDADE COM AS NORMAS TÉCNICAS OFICIAIS.

30
12.6.1 AS VIAS PRINCIPAIS DE CIRCULAÇÃO NOS LOCAIS DE TRABALHO E AS QUE
CONDUZEM ÀS SAÍDAS DEVEM TER, NO MÍNIMO, 1,20M (UM METRO E VINTE
CENTÍMETROS) DE LARGURA.

12.1.1. Entende-se como fase de utilização a construção, transporte, montagem,


instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte
da máquina ou equipamento.

12.2. As disposições desta Norma referem-se a máquinas e equipamentos novos e


usados, exceto nos itens em que houver menção específica quanto à sua
aplicabilidade.

12.3. O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e


equipamentos, capazes de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, e
medidas apropriadas sempre que houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou
indiretamente no trabalho

12.4. São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de


prioridade:

a) medidas de proteção coletiva;

b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; e

c) medidas de proteção individual.

Sistemas de segurança – NR12 ---- Cuidados

12.38. As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de


segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de
segurança interligados, que garantam proteção à saúde e à integridade física dos
trabalhadores.

12.38.1. A adoção de sistemas de segurança, em especial nas zonas de operação que


apresentem perigo, deve considerar as características técnicas da máquina e do
processo de trabalho e as medidas e alternativas técnicas existentes, de modo a
atingir o nível necessário de segurança previsto nesta Norma.

12.39. Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de modo a


atender aos seguintes requisitos:

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a) ter categoria de segurança conforme prévia análise de riscos prevista nas
normas técnicas oficiais vigentes;

b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado;

c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são


integrados;

d) instalação de modo que não possam ser neutralizados ou burlados;

e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, monitoramento, de acordo


com a categoria de segurança requerida, exceto para dispositivos de segurança
exclusivamente mecânicos;

f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando ocorrerem


falhas ou situações anormais de trabalho.

12.40. Os sistemas de segurança, de acordo com a categoria de segurança requerida,


devem exigir rearme, ou reset manual, após a correção da falha ou situação anormal
de trabalho que provocou a paralisação da máquina.

12.41. Para fins de aplicação desta Norma, considera-se proteção o elemento


especificamente utilizado para prover segurança por meio de barreira física, podendo
ser:

a) proteção fixa, que deve ser mantida em sua posição de maneira permanente
ou por meio de elementos de fixação que só permitam sua remoção ou abertura
com o uso de ferramentas específicas;

b) proteção móvel, que pode ser aberta sem o uso de ferramentas, geralmente
ligada por elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento fixo
próximo, e deve se associar a dispositivos de Inter travamento.

12.42. Para fins de aplicação desta Norma, consideram-se dispositivos de segurança


os componentes que, por si só ou interligados ou associados a proteções, reduzam os
riscos de acidentes e de outros agravos à saúde

Considerações Finais
Lembre-se que operar uma empilhadeira é fácil, o difícil é fazer com segurança e
qualidade.

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Segurança é um fator básico quando se opera com empilhadeiras. Sempre que a
máquina for colocada em movimento, o operador deve estar preparado para os
imprevistos nas atividades do seu dia de trabalho.
As empilhadeiras não devem ser operadas por pessoas que não sejam qualificadas,
capacitadas e habilitadas para isso.
Ao colocar a empilhadeira em movimento, o operador deve manuseá-la com cuidado e
segurança. Deve se observar o leiaute, o ambiente e a organização da área de
trabalho.
O operador deve estar sempre atento ao painel de sua máquina, pois este mostrara
qualquer irregularidade da sua máquina.
O operador deverá ser treinado e autorizado a operar a empilhadeira, e deve estar
ciente e praticar as normas de segurança.

Analise a foto

Lembre se que não existe nada com tanta urgência que não possamos realizar com
segurança, qualidade e responsabilidade em nosso dia a dia.

A Santos e Porto deseja muito sucesso a vocês.

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