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Operações Unitárias 2

Prof. Dr.: Eduardo Eyng

Acadêmicos: Karel Alexandre Wassmer; Krystel Laís Wassmer

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA – TROCADORES DE CALOR

1. INTRODUÇÃO

A troca de calor ocorre quando dois ou mais corpos com temperaturas diferentes são

colocados em contato em um mesmo ambiente, trocadores de calor, que são

equipamentos de vários tipos e configurações com sistema isolado, e depois de um

certo tempo, alcançam o equilíbrio térmico.

As trocas de calor acontecem porque o calor é um tipo de energia que transita entre

os corpos, ocasionando esse movimento, fato que acontece até que haja o equilíbrio

térmico entre ambos. Esse processo acontece porque os corpos sentem a

necessidade de ceder ou receber calor.

O princípio de trocas de calor possui mesmo módulo, porém apresenta sinais

contrários, ou seja, o corpo que recebe calor é positivo e o corpo que cede (perde)

calor é negativo.

Quando ocorre a troca de calor entre os corpos, a soma da quantidade do calor

trocado por ambos é zero, ou seja, é nula.

2. DESENVOLVIMENTO

Frio T entrada (ºC) T saída (ºC)

1 27,9 44,4

2 25,4 39,6
3 25 35,9

Tabela 01: Dados temperatura frio

Quente T entrada (ºC) T saída (ºC)

1 59 44,3

2 57,7 39,6

3 58,7 35,9

Tabelo 02: Dados temperatura quente

Experimento ΔP frio (mmHg) ΔP quente (mmHg)

1 45 100

2 95 100

3 135 100

Tabela 03: Dados ΔP

1. Para as diversas vazões de fluido frio avaliadas:

2. Calcular o percentual de perdas térmicas (%P):

𝑞𝑓
%𝑃 = (1 − ) 𝑥100
𝑞𝑞

De acordo com os dados de calibração das placas de orifício apresentam-se os

gráficos e as curvas de tendência. Sendo possível obter os valores de k e y e com

estes, obter o valor de Q para os valores encontrados no experimento.


Gráfico 01: Vazão volumétrica pela pressão do fluido frio.

Gráfico 02: Vazão volumétrica pela pressão do fluido quente.

𝐿
𝑄𝑓1 = 0,3719(45)0,4479 = 2,046
𝑚𝑖𝑛
𝐿
𝑄𝑓2 = 0,3719(95)0,4479 = 2,859
𝑚𝑖𝑛
𝐿
𝑄𝑓3 = 0,3719(135)0,4479 = 3,347
𝑚𝑖𝑛
𝐿
𝑄𝑞 = 0,1634(100)0,5555 = 2,11
𝑚𝑖𝑛

Os valores da densidade para o frio:

𝑘𝑔
𝜌1 = 996,2
𝑚3

𝑘𝑔
𝜌2 = 997,2
𝑚3
𝑘𝑔
𝜌3 = 997
𝑚3

Então é possível encontrar a vazão mássica:

ṁ= 𝜌∗𝑄

𝐿 𝑘𝑔 𝑘𝑔
ṁ𝑓1 = 996,2 ∗ 2,046 = 2032,25 3
= 0,034
min 𝑚 𝑠

𝐿 𝑘𝑔 𝑘𝑔
ṁ𝑓2 = 997,2 ∗ 2,859 = 2850,99 3
= 0,048
min 𝑚 𝑠

𝐿 𝑘𝑔 𝑘𝑔
ṁ𝑓3 = 997 ∗ 3,347 = 3336,96 = 0,056
min 𝑚3 𝑠

𝐿 𝑘𝑔 𝑘𝑔
ṁ𝑞1 = 996,2 ∗ 2,11 = 2101,98 3
= 0,035
min 𝑚 𝑠

𝐿 𝑘𝑔 𝑘𝑔
ṁ𝑞2 = 997,2 ∗ 2,11 = 2104,09 3
= 0,035
min 𝑚 𝑠

𝐿 𝑘𝑔 𝑘𝑔
ṁ𝑞3 = 997 ∗ 2,11 = 2103,67 = 0,035
min 𝑚3 𝑠

Através da temperatura média e tabela, é possível obter o Cp:

27,9 + 44,4 𝑘𝐽
𝑇𝑚𝑓1 = = 36,15 °𝐶 𝐶𝑝𝑓1 = 4,175
2 𝑘𝑔𝐾

25,4 + 39,6 𝑘𝐽
𝑇𝑚𝑓2 = = 32,5 °𝐶 𝐶𝑝𝑓2 = 4,176
2 𝑘𝑔𝐾

25 + 35,9 𝑘𝐽
𝑇𝑚𝑓3 = = 30,45 °𝐶 𝐶𝑝𝑓3 = 4,176
2 𝑘𝑔𝐾

59 + 44,3 𝑘𝐽
𝑇𝑚𝑞1 = = 51,65 °𝐶 𝐶𝑝𝑞1 = 4,179
2 𝑘𝑔𝐾

57,7 + 39,6 𝑘𝐽
𝑇𝑚𝑞2 = = 48,65 °𝐶 𝐶𝑝𝑞2 = 4,177
2 𝑘𝑔𝐾

58,7 + 35,9 𝑘𝐽
𝑇𝑚𝑞3 = = 47,3 °𝐶 𝐶𝑝𝑞3 = 4,177
2 𝑘𝑔𝐾

Com o valor de Cp é possível calcular o coeficiente de transferência de calor:

𝑞 = ṁ ∗ 𝐶𝑝 ∗ ∆𝑇
𝐽
𝑞𝑓1 = 0,034 ∗ 4175 ∗ 16,5 = 2342,18
𝑠
𝐽
𝑞𝑓2 = 0,048 ∗ 4176 ∗ 14,2 = 2846,36
𝑠
𝐽
𝑞𝑓3 = 0,056 ∗ 4176 ∗ 10,9 = 2549,03
𝑠
𝐽
𝑞𝑞1 = 0,035 ∗ 4179 ∗ 14,7 = 2150,1
𝑠
𝐽
𝑞𝑞2 = 0,035 ∗ 4177 ∗ 18,1 = 2646,13
𝑠
𝐽
𝑞𝑞3 = 0,035 ∗ 4177 ∗ 22,8 = 3333,25
𝑠

É possível calcular então, o percentual de perdas térmicas:

𝑞𝑓
%𝑃 = (1 − ) 𝑥100
𝑞𝑞

2342,18
%𝑃1 = (1 − ) 𝑥100 = −9%
2150,1

2846,36
%𝑃2 = (1 − ) 𝑥100 = −8%
2646,13

2549,03
%𝑃3 = (1 − ) 𝑥100 = 24%
3333,25

3. Apresentar um gráfico de %P x vazão de fluido frio.


%P x Vazão do fluido frio
1.2

0.8

0.6

0.4

0.2

0
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06

Gráfico 03: %P x Vazão do fluido frio.

4. Calcular a eficiência percentual:

𝑇𝑓𝑠 − 𝑇𝑓𝑒
%𝐸 = 𝑥100
𝑇𝑞𝑒 − 𝑇𝑞𝑠

44,4 − 27,9
%𝐸1 = = 1,12%
59 − 44,3

39,6 − 25,4
%𝐸2 = = 0,78%
57,7 − 39,6

39,9 − 25
%𝐸3 = = 0,65%
58,7 − 35,9

5. Apresentar um gráfico de %E x Vazão do fluido frio:

%E x Vazão do fluido frio


1.2

0.8

0.6

0.4

0.2

0
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06

Gráfico 04: %E x Vazão do fluido frio.


6. Calcular o calor médio:

𝑞𝑓 + 𝑞𝑞
𝑞𝑚 =
2

2342,18 + 2150,1 𝐽
𝑞𝑚1 = = 2246,14
2 𝑠
2846,36 + 2646,13 𝐽
𝑞𝑚2 = = 2746,25
2 𝑠

2549,03 + 3333,25 𝐽
𝑞𝑚1 = = 2941,14
2 𝑠

7. Calcular o coeficiente global de transferência de calor, Uexp. (Utilize o método

da média logarítmica dos gradientes de temperatura, utilizando os valores

encontrados de qm. Cada placa possui área de troca térmica de 0,037m², e portanto,

a área total referente a 5 passes simples deve ser considerado).

𝑈𝐴(∆𝑇𝑠𝑎𝑖 − ∆𝑇𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 )
𝑞=
∆𝑇
𝑙𝑛 ∆𝑇 𝑠𝑎𝑖
𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎

𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 5 ∗ 𝐴𝑡𝑟𝑜𝑐𝑎

𝑈1 ∗ 0,185 ∗ (16,4 − 14,6)


2246,14 =
16,4
𝑙𝑛 14,6

𝑊
𝑈1 = 784,2
𝑚2

𝑈2 ∗ 0,185 ∗ (18,1 − 14,2)


2746,25 =
18,1
𝑙𝑛 14,2

𝑊
𝑈2 = 923,67
𝑚2

𝑈3 ∗ 0,185 ∗ (22,8 − 10,9)


2941,14 =
22,8
𝑙𝑛 10,9

𝑊
𝑈3 = 986,61
𝑚2
8. Apresentar um gráfico de Uexp x Vazão do fluido frio:

Uexp x Vazão do fluido frio


0.06

0.05

0.04

0.03

0.02

0.01

0
0 200 400 600 800 1000 1200

Gráfico 06: Uexp x Vazão do fluido frio.

9. Utilizar um valor médio de coeficiente global de transferência de calor

(determinado experimentalmente) em um projeto de trocador de calor de mesmo

modelo, porém, em escala industrial. Contextualize a aplicação e apresente os

cálculos de projeto.

𝑇𝑞𝑒 = 300°𝐶

𝑇𝑞𝑠 = 100°𝐶

𝑘𝑔
ṁ𝑓 = 1
𝑠

𝑇𝑓𝑒 = 35°𝐶

𝑇𝑓𝑠 = 125°𝐶

𝐽
𝐶𝑝𝑞 = 1000
𝑘𝑔𝐾

𝑊
𝑈 = 898,16
𝑚²𝐾

35 + 125
𝑇𝑚𝑓 = = 80°𝐶
2
𝐽
Pela tabela, Cpf = 4197 𝑘𝑔𝐾

𝑞𝑞 = 𝑞𝑓

ṁ𝑞 ∗ 𝐶𝑝𝑞 ∗ (𝑇𝑞𝑒 − 𝑇𝑞𝑠 ) = ṁ𝑓 ∗ 𝐶𝑝𝑓 ∗ (𝑇𝑓𝑠 − 𝑇𝑓𝑒 )

ṁ𝑞 ∗ 1000 ∗ (300 − 100) = 1 ∗ 4197 ∗ (125 − 35)

𝑘𝑔
ṁ𝑞 = 1,889
𝑠

𝑞 = ṁ𝑓 ∗ 𝐶𝑝𝑓 ∗ (𝑇𝑓𝑠 − 𝑇𝑓𝑒 ) = 1 ∗ 4197 ∗ (125 − 35)

𝐽
𝑞 = 377730
𝑠

∆𝑇2 − ∆𝑇1
∆𝑇𝑚𝑙 =
∆𝑇
ln(∆𝑇2 )
1

65 − 175
∆𝑇𝑚𝑙 =
65
ln( )
175

∆𝑇𝑚𝑙 = 111,06 °𝐶

𝑞 = 𝑈 ∗ 𝐴 ∗ ∆𝑇𝑚𝑙

377730 = 898,16 ∗ 𝐴 ∗ 111,06

𝐴 = 3,79𝑚²

10. Elabore uma conclusão acerca de todo o procedimento experimental

executado:

Com o experimento foi possível realizar cálculos e gráficos para melhor entendimento

do assunto.

Conclui-se que a temperatura varia de acordo com a troca de calor dos fluidos.

Comprova-se que a taxa de calor varia ao longo do comprimento do trocador de calor,

pois a diferença entre as correntes tende a diminuir ao longo do tempo.

Pelo gráfico de perdas térmicas é possível perceber, de acordo com a grande

inconsistência, que as perdas térmicas independem da vazão fria do fluido frio.


A eficiência mostrou-se constante quanto a vazão do fluido frio, é possível observar

pelo gráfico que quanto menor a efetividade, maior a vazão.


𝑊
O coeficiente global de transferência de calor resultou em uma média de 898,16 .
𝑚²

Realizando os cálculos de um projeto de um mesmo modelo de trocador de calor,

porém em escala industrial obteve-se uma área aproximadamente 21x maior.

Conclui-se que as propriedades dos trocadores de calor têm relação com seu

desempenho térmico, porque afetam o fluxo no trocador e a transferência térmica,

mostrando assim sua grande importância em projetos e aplicações para serem

utilizados industrialmente, trazendo assim um melhor aproveitamento energético.

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