Sunteți pe pagina 1din 56

AGLOMERANTES

Profa. Michelle Rodrigues


AGLOMERANTES
■ ORGÂNICOS

■ INORGÂNICOS
Aglomerante inorgânico
■ AÉREOS

■ HIDRÁULICOS
Aglomerantes inorgânicos
SÃO SOLÚVEIS EM ÁGUA
PÓ + ÁGUA

PASTA moldagem

REAÇÕES
endurecimento QUÍMICAS

SÓLIDO
Aglomerantes inorgânicos
■ AÉREOS:

■ Endurecem na presença de
CO2;

■ Não resistem à ação


prolongada da água (após
endurecimento);

■ Ambientes secos;

■ Cal aérea; gesso


Aglomerantes inorgânicos
■ HIDRÁULICOS:

■ Endurecem na presença de
água;

■ Maior resistência à ação


prolongada da água (após
endurecimento);

■ Ambientes externos;

■ Cimento Portland; cal


hidráulica
CIMENTO
PORTLAND
Indústria do cimento no Brasil

Fonte: SNIC, 2013

Consumo Aparente de cimento (2013): 71 milhões de toneladas


Indústria do cimento no Brasil

Fonte: SNIC, 2013

Consumo per capita: 353 kg/hab/ano


Indústria do cimento no Brasil
PRODUTORES DE CIMENTO
Indústria do cimento no Brasil
CONSUMIDORES DE CIMENTO
Histórico

CIMENTO PORTLAND

Joseph Aspdin patenteou em


1824 – nessa época comum o
emprego da pedra de Portland
(Ilha da Inglaterra)
Definição

Cimento Portland
➢ é um pó fino com propriedades aglomerantes, obtido
pela pulverização do clínquer, que endurece sob a ação
da água, e resiste a sua ação após o endurecimento.

Matéria prima:
Calcário: CaCO3
Argila: SiO2, Al2O3, Fe2O3
Fabricação do cimento

Cimento Portland
Produzido em instalações industriais, localizadas junto
às jazidas.

➢Operações:
➢ Extração da matéria-prima;
➢ Britagem;
➢ Moagem e mistura;
➢ Queima;
➢ Moagem do clínquer;
➢Adições
➢ Expedição
Obtenção e produção

Cimento Portland ➢Clínquer - silicatos e aluminatos


cálcicos.

CALCÁRIO ARGILA
CIMENTO
Homogeneização PORTLAND
Adições

Moagem Gipsita – 5%
Moagem
Final
Pré-aquecedor

Resfriamento
Forno Clínquer
Composição

Constituintes do cimento Portland

Cal (CaO) => C Sílica (SiO2) => S


Alumina (Al2O3) => A Óxido de ferro (Fe2O3) => F

Compostos formados na calcinação

Calcário Clínquer
CaO + CO2
3CaO.SiO2 – C3S – Alita (Silicato tricálcico)

2CaO.SiO2 – C2S – Belita (Silicato bicálcico)


Argila
SiO2 + Al2O3 + Fe2O3+ 3CaO.Al2O3 – C3A – Aluminato (Aluminato tricálcico)
H2O
4CaO.Al2O3. Fe2O3 – C4AF – Ferrita (Ferro Aluminato
tetracálcico)
Constituintes

Propriedades dos Compostos

% no PROPRIEDADES
Compostos Clínquer
Alita C3S 50 - 65 alto calor de hidratação, responsável
pela resistência em todas as idades,
rápido endurecimento
Belita C2S 15 - 25 baixo calor de hidratação, baixa
resistência inicial, endurecimento
lento, alta resistência em idades
mais avançadas
Aluminato C3A 6 - 10 acelera pega, alto calor de
hidratação, aumenta a retração,
contribui para a resistência inicial
Constituintes

Propriedades dos Compostos

% no PROPRIEDADES
Compostos Clínquer
Ferrita C4AF 3-8 endurecimento lento, resistente a
sulfato, não contribui para a
resistência mecânica
Cal Livre C 0,5 – 1,5 em grandes quantidades provoca
fissuração
Componentes do clínquer

FONTE: http://www.conama11.vsf.es/
Adições ao cimento Portland

Gipsita – controla
tempo de pega
do cimento
Escórias de alto-forno – resíduo
da produção de ferro-gusa,
melhora a durabilidade e
resistência final do cimento
Adições ao cimento Portland

Materiais pozolânicos –
ligante hidráulico; maior
impermeabilidade
Exemplos:
- Cinza volante
- Metacaulim Materiais carbonáticos – fíler
- Sílica ativa calcário (carbonato de cálcio
moído) - confere maior
trabalhabilidade
HIDRATAÇÃO
DO CIMENTO
PORTLAND

O que acontece quando


o grão de cimento
entra em contato com a
água?
Reações de hidratação do CIMENTO PORTLAND

http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/150/imagens/i144177.jpg
Reações de hidratação do CIMENTO PORTLAND

http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-83122009000200006

Etapa 1: Água reage com o C3A e a gipsita (CS)➔ cristais de tri-


sulfoaluminato de cálcio hidratado (AFt); e reage com o C3S ➔ CSH e CH

Etapa 2: Água continua reagindo com o C3S e o C2S ➔ CSH e CH


Reações de hidratação do CIMENTO PORTLAND

http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-83122009000200006

Etapa 3: reação secundária da Água com o C3A e o C4AF ➔ cristais de AFt; e


reage com o C3S e o C2S ➔ formando mais CSH e CH (se depositam nas
camadas de hidratação)

Etapa 4: hidratação mais lenta – reações em estado sólido. Formação de Afm


(mono-sulfoaluminato de cálcio hidratado), além de CSH e CH

Etapa 5: Água continua reagindo com o C3S e o C2S ➔ CSH e CH


Reações de hidratação
Silicatos de cálcio (C3S, C2S)
2 C3S + 6 H2O ➔ C-S-H + 3 Ca(OH)2
2 C2S + 4 H2O ➔ C-S-H + Ca(OH)2

Principal componente formado:

C-S-H: 3 CaO. 2SiO2. 3H2O


Silicato de cálcio hidratado (gel)

RESPONSÁVEL PELA HIDRAULICIDADE, GANHO DE RESISTÊNCIA


MECÂNICA
Reações de hidratação

Aluminatos de cálcio (C3A, C4AF)


Com a adição do sulfato para regular a
pega ➔ os aluminatos já são combinados
com este componente

ETRINGITA
E outros compostos
Reações de hidratação

Representação esquemática da formação e hidratação do cimento Portland


(Fonte: NEVILLE, 1982)
Pozolanas
Substâncias silicosas e aluminosas que, embora não tenham
qualidades aglomerantes próprias, reagem com a cal hidratada na
presença de água

SiO2 + H2O + Ca(OH)2 ➔ CSH


Silicato de cálcio
Pozolana Cal hidratada
hidratado

Nos concretos: aumenta a trabalhabilidade, diminui o calor


de hidratação, aumenta a impermeabilidade, aumenta a
resistência aos ataques por águas do mar, diminui custos e
diminui riscos de reação álcali-agregado.
Transporte do cimento

■ Sempre que possível deve ser feito o transporte a granel –


por via ferroviária ou rodoviária – custo do saco de papel
contribui para aumento no preço final do produto (cimento)
Armazenamento do cimento

■ É necessário evitar qualquer risco de hidratação


– Os sacos de papel não garantem a impermeabilização
necessária ➔ portanto, não se deve armazenar
cimento por muito tempo
TIPOS DE
CIMENTO
PORTLAND
Indústria Brasileira
Cimento Portland - Componentes e Teores

1. Cimento Portland comum (NBR 16697/2018)

Sigla Designação Classe


CP I Cimento Portland comum 25, 32 e 40
CP I-S Cimento Portland comum com adição 25, 32 e 40

Sigla Classe Clínquer + gipsita Escória Material Material


granulada pozolânico carbonático

CP I 32 e 40 95-100 0-5 0-5 0-5


CP I-S 32 e 40 90-94 0 0 6-10

CP I 32
Cimento Portland - Componentes e Teores

2. Cimento Portland composto (NBR 16697/2018)

Sigla Designação Classe


CP II-E Cimento Portland com Escória 25, 32 e 40
CP II-Z Cimento Portland com Pozolana 25, 32 e 40
CP II-F Cimento Portland com Filler 25, 32 e 40

Sigla Classe Clínquer + Escória Material Material


gipsita granulada pozolânico carbonático
CP II-E 32 e 40 51-94 6-34 0 0-15

CP II-Z 32 e 40 71-94 0 6-14 0-15


CP II-F 32 e 40 75-89 0 0 11-25
Cimento Portland - Componentes e Teores

3. Cimento Portland de alto-forno (NBR 16697/2018)

O cimento Portland de Alto-Forno é designado pela sigla CP III seguido do número


indicativo da classe: 32 e 40.

Sigla Classe Clínquer + Escória Material


gipsita granulada carbonático
CP III 25, 32 e 40 25-65 35-75 0-10

Reação bastante lenta com a adição de escória


Cimento Portland - Componentes e Teores

4. Cimento Portland Pozolânico - (NBR 16697/2018)

Sigla Classe Clínquer + Material Material


gipsita pozolânico carbonático
CP IV 25, 32 e 40 45-85 15-50 0-10

Pozolanas:

• Artificiais – Processo industrial


- cinza volante (resíduo da queima carvão) – mais utilizada em cimentos;
- sílica ativa (resíduo ferro silício e silício metálico) – mais reativa, uso em
cimentos especiais (elevada durabilidade)
Pozolanas

Itaipu
273.000 toneladas de cinza volante

Grande Arche de La Défense

7% de sílica ativa na massa de concreto


Cimento Portland - Componentes e Teores

5. Cimento Portland de Alta Resistência Inicial – (NBR 16697/2018)

Sigla Classe Clínquer + gipsita Material


carbonático
CP V-ARI - 90-100 0-10

✓ Elevada finura
✓ Ideal para pré-moldados
✓ Alto calor de hidratação
✓ Rápido endurecimento
Cimentos Especiais

Cimento Portland Resistente a Sulfatos (NBR 16697/2018)

designados pelas siglas e classes originais de seus tipos, acrescidas de “ RS”,


por exemplo: CP II E 32 RS, CP III RS, CPIV RS, CP V-ARI RS

Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação


(NBR 16697/2018)

designados pelas siglas e classes originais de seus tipos, acrescidas de “ BC”.


Por exemplo: CP I-S-32 BC, CP III-32 BC, CP IV-32 BC.
Cimentos Especiais

Cimento Portland Branco (NBR 16697/2018) designados pela sigla CPB.

Sigla Classe Clínquer + gipsita Material


carbonático
CP B não estrutural 25, 32 e 40 50-74 26-50
CP B estrutural 25, 32 e 40 75-100 0-25
TODAS AS
EMPRESAS
VENDEM CIMENTO
COM ESSA
ESPECIFICAÇÃO
DA NORMA (CPI,
CPII, CPIII,...) ?
Tipos de Cimento Portland da Votoran

■ Obras estruturais: para fundações e estruturas (de alta resistência)


■ Todas as obras: uso geral (contrapiso, lajes, etc), menor tempo de obra
■ Obras básicas: reparos e reformas (calçadas, chapisco), secagem lenta,
mas possui alta resistência
■ Obras especiais:
– industrial – desforma ultrarrápida, alta resistência (pré-fabricados,
indústria blocos);
– meios agressivos – resistente a sulfato e meio agressivo, secagem
rápida e ultra resistente (tubos de concreto, esgoto, regiões
litorâneas)
PROPRIEDADES DO
CIMENTO PORTLAND
ANÁLISE QUÍMICA

Análise Química ➔ pela técnica de


Fluorescência de Raios X (FRX)
- Determinação das proporções dos óxidos
- CPs devem cumprir as exigências químicas
da NBR 16697 (2018)

Composição química de um
cimento CPV-ARI ➔
MASSA ESPECÍFICA REAL E UNITÁRIA

Massa específica real = massa/ volume real


Massa unitária = massa/volume aparente (inclui vazios entre os
grãos)

Aglomerante Massa específica real Massa específica


(g/cm3) aparente (g/cm3)

Gesso 2,55 – 2,60 0,65 – 0,80

Cal hidratada 2,25 – 2,30 0,48 – 0,64

Cimento Portland 2,9 – 3,15 ~ 1,42


MASSA ESPECÍFICA REAL (NBR NM 23)

É determinada usando o frasco de Le Chatêlier e


balança de precisão
SUPERFÍCIE ESPECÍFICA
Área dos grãos calculada a partir do diâmetro médio das partículas pelo
permeâmetro Blaine

Quanto maior a superfície específica, mais fino é o grão

Aglomerante Superfície Específica (m2/kg)

Cimento Portland 240 - 300

Cal hidratada ~650

Sílica ativa 20 000

Influência no comportamento do cimento:


Velocidade de endurecimento ➔ Potencialidade - reatividade
TEMPO DE PEGA

Pega: é a perda de fluidez da pasta

❖Início Pega – intervalo de tempo existente entre a adição da água ao

cimento e o começo da reação – aumento brusco da viscosidade e

elevação de temperatura da pasta

❖ Fim Pega – quando não é possível desagregar o material, a pasta se

solidifica

❖ Endurecimento – ganha resistência

Importância: pode-se ter ideia do tempo disponível para trabalhar,


transportar, lançar e adensar argamassas e concretos
Fatores que interferem na pega do cimento:

• composição química do cimento (% de C3A);


• grau de moagem (CP V-ARI pega antes do CP II);
• fator água/cimento (x ou a/c) que foi adotado;
• temperatura do meio ambiente;
• presença de adjuvantes (aceleradores ou retardadores)
TEMPO DE PEGA
0 tempo de pega é determinado por meio do Aparelho de Vicat
(NBR NM65)

Início da pega: tempo até que a agulha de


Vicat penetre na pasta 4 + 1 mm da base

Fim da pega: tempo até que a agulha


de Vicat não penetre a pasta
TEMPO DE PEGA

O concreto ou argamassa deve estar aplicado e adensado dentro


das fôrmas antes do início da pega

Aglomerante Tempo de início de Tempo de fim de pega


pega (min) (min)

Gesso 20 40

CPII > 1h < 10h

CPIII > 1h < 12h

CPIV > 1h < 12h

CP V ARI > 1h < 10h


CALOR DE HIDRATAÇÃO
Representa o calor gerado pela reação exotérmica de
hidratação do cimento

Importância:
▪ Execução de peças com grande volume de concreto
(concreto massa) - Barragens, blocos de fundação
▪ Regiões com baixa temperatura ambiente

Determinação:
Calorímetro

Cimentos com baixo calor de hidratação: 60 a 80 cal/g;


alto calor: 85 a 100 cal/g
CURVA DE HIDRATAÇÃO
* Curva de hidratação de pastas de cimento

80,0
Temperatura (ºC)

60,0
40,0
20,0
0,0
00:00 04:48 09:36 14:24 19:12 00:00
Tempo (h)

CPV - ARI CPII-E-32


RESISTÊNCIA MECÂNICA (NBR7215)

• Corpos-de-prova cilíndricos de
argamassa (Ø 5 cm e altura de 10
cm) são fabricados após o teste da
mistura na mesa cadente (Flow table)

• A razão entre as massas secas de


cimento e de areia normal (traço em
massa) deve ser 1:3, com fator
água/cimento de 0,48.
ESTABILIDADE

Característica ligada à ocorrência eventual de indesejáveis


expansões volumétricas posteriores ao endurecimento ➔
Resulta da hidratação da cal e magnésia livre presentes no
cimento ➔ criando tensões internas que conduzem à
microfissuração (e talvez desagregação do material)
Tipos de cimento
Propriedade Comum e Alto Pozolânico Alta Resistente Branco Baixo
composto forno resistência aos estrutural calor de
Inicial sulfatos hidratação
Características dos cimentos

Resistencia à Menor Menor Menor


compressão nos nos Muito nos
Padrão primeiros primeiros maior nos primeiros
dias e dias e primeiros Padrão Padrão dias e
maior no maior no dias padrão no
final da final da final da
cura cura cura
Calor gerado na
reação do Padrão Menor Menor Maior Padrão Maior Menor
cimento com a
água
Impermeabilidade Padrão Maior Maior Padrão Padrão Padrão Padrão
Resistencia aos
agentes Padrão Maior Maior Menor Maior Menor Maior
agressivos (agua
do mar e esgoto)
Durabilidade Padrão Maior Maior Padrão Maior Padrão Maior
Fonte: ABCP, 2019

S-ar putea să vă placă și