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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU (FMN)

CURSO GESTÃO DA QUALIDADE

Edmar Bezerra
Elizângela Marinho
Elton Patrick
Priscila Isabelle
Severino Maximino
Sidnaldo Alexandrino
Virgínia Ferreira

LOGÍSTICA EMPRESARIAL
RECEBIMENTO
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Recife
Novembro de 2010

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ÍNDICE

1 – CONCEITO DE RECEBIMENTO (Virgínia) 3


2 – PRINCÍPIOS DO RECEBIMENTO (Sidnaldo) 4
3 – FLUXO DO RECEBIMENTO (Virgínia) 6
4 – 1ª FASE: RECEPÇÃO (Elizângela/Priscila) 7
5 – 2ª FASE: CONFERÊNCIA QUANTITATIVA (Patrick) 9
6 – 3ª FASE: CONFERÊNCIA QUALITATIVA (Max) 11
7 – 4ª FASE: REGULARIZAÇÃO (Edmar) 12
8 – REFERÊNCIAS 13

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1 – CONCEITO DE RECEBIMENTO

Recebimento é a atividade intermediária entre as tarefas de compra e pagamento ao


fornecedor, sendo o seu principal objetivo assegurar que o vendedor entregou o produto certo,
em boas condições, nas quantidades certas e no momento certo. O departamento de
recebimento tem como atividades principais a marcação do momento de entrega dos materiais
na doca, descarregar os materiais do veículo transportador, contar o produto, verificar
a qualidade do produto, identificar o SKU, entrar com o produto no inventário e transferi-lo
para a zona de armazenagem.

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2 – PRINCÍPIOS DO RECEBIMENTO

Os seguintes princípios servem como guia da atividade de recepção de forma a dar-lhe


uma maior dinâmica. Estes princípios pretendem simplificar o fluxo de material através do
recebimento e garantir que através do menor esforço os requisitos serão atendidos. Os
princípios da recepção são (Tompkins et al., 1996, p. 397-400):

• Não receber

Para alguns materiais, a melhor recepção acontece quando a mercadoria não chega a
ser recebida. Fazer com que o vendedor faça o envio direto dos materiais para
o cliente, poupa tempo e trabalho laboral associados à recepção.Um exemplo disso são
encomendas grandes e volumosas que ocupem muito espaço no armazém.

• Pré-receber

Quando se está na doca de recepção, a atividade que ocupa mais tempo e mais espaço
dá-se quando do recebimento, pois existe a necessidade de manter o material para
identificação do produto, designação do local de armazenagem, entre outros. Em
alguns casos a informação sobre os materiais que estão a chegar pode ser enviada
diretamente do vendedor na altura da expedição, pode estar guardada num smart
card que vem com a encomenda ou então através de mecanismos de rádio frequência
colocados ao longo do percurso.

• Cross-docking

O objetivo da recepção é preparar o material mais rapidamente para ser expedido.A


maneira mais rápida e produtiva é o cross-docking, pois a expedição é feita a partir da
doca de recepção.Material paletizado com um SKU por palete, caixas soltas
empilhadas no chão e mercadoria reservada por clientes são excelentes candidatos
ao cross-docking.

• Arrumar diretamente para locais de maior movimento ou de reserva

Quando o material não pode ser cross-docked pode-se poupar alguma movimentação
de material, eliminando a paragem para recepção e pondo o material diretamente em
locais de picking ou de reserva.

• Ordenar em locais de armazenamento

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Se o material tiver de ser ordenado para armazenamento pode-se proporcionar locais


de armazenamento para receber o material, minimizando assim o espaço necessário
para a ordenação.

• Desfazer e movimentar as cargas eficientemente

O maior tempo disponível para preparar um produto para ser expedido acontece durante a
recepção, pois assim que a encomenda do produto seja recebida não resta muito mais tempo
para essa preparação. O processamento dos materiais deve ser sempre feito com antecedência
possível. Estas atividades incluem:

 Re-embalagem nas quantidades mais vendidas.


 Marcar e colocar etiquetas.
 Medir o volume e pesar para planejamento de armazenagem e transporte.

• Separar os materiais recebidos para serem armazenados eficientemente

Tal com o picking por zona e em sequência são estratégias eficazes para melhorar a
produtividade do picking, os materiais recebidos podem ser separados de maneira a
serem retirados do armazém, ou por zona, ou por sequenciação.

• Combinar arrumações com retiradas do armazém sempre que possível

Ao combinar estas duas atividades, estamos a reduzir o número de viagens que os


veículos industriais fazem vazios. Esta técnica é especialmente usada para paletes.

• Nivelar a utilização de recursos na recepção

Esta nivelação pode acontecer, recebendo a horas diferentes e fazendo as conferências


de material em períodos de menor movimento. Comunicando com os fornecedores as
empresas melhoraram o acesso a informações sobre o momento em que são enviados
os materiais. Podem, assim, usar esses dados para coordenar o momento de recepção e
para informar os seus próprios clientes sobre a expedição.

• Minimizar ou eliminar os percursos a pé, fazendo mover os materiais e não as pessoas.

Uma estratégia eficaz para aumentar a produtividade do picking, especialmente quando


tem de ser efetuada uma grande variedade de tarefas nos materiais (embalar, contar e

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etiquetar), é colocar os stocks no local do picking. A mesma estratégia deve ser aplicada na
recepção, por ser uma atividade que também envolve movimentação de cargas.

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3 – FLUXO DO RECEBIMENTO

Analisando-se as atribuições básicas do recebimento, temos o seguinte:


- coordenar e controlar as atividades de recebimento e devolução de materiais;
- analisar a documentação recebida, verificando se a compra está autorizada;
- controlar os volumes declarados na Nota Fiscal e no Manifesto de Transporte com os
volumes a serem efetivamente recebidos;
- proceder à conferência visual, verificando as condições de embalagem quanto a possíveis
avarias na carga transportada e, se for o caso, apontando as ressalvas de praxe nos
respectivos documentos;
- proceder à conferência quantitativa e qualitativa dos materiais recebidos;
- decidir pela recusa, aceitação ou devolução, conforme o caso;
- providenciar a regularização da recusa, devolução ou da liberação de pagamento ao
fornecedor;
- liberar o material desembaraçado para estoque no almoxarifado;

Esta análise permite dividir o fluxo do recebimento em quatro fases:


1ª fase – recepção;
2ª fase – conferência quantitativa;
3ª fase – conferência qualitativa;
4ª fase – regularização;

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4 – 1ª FASE: RECEPÇÃO

A recepção dos veículos transportadores efetuada na portaria da empresa representa o


início do processo de Recebimento e tem os seguintes objetivos :
a recepção dos veículos transportadores;
a triagem da documentação suporte do recebimento;
constatação se a compra, objeto da Nota Fiscal em análise, está autorizada pela empresa;
constatação se a compra autorizada está no prazo de entrega contratual;
constatação se o número do documento de compra consta na Nota Fiscal;
cadastramento no sistema das informações referentes a compras autorizadas, para as quais se
inicia o processo de recebimento;
o encaminhamento desses veículos para a descarga;

As compras não autorizadas ou em desacordo com a programação de entrega devem ser


recusadas, transcrevendo-se os motivos no verso da Nota Fiscal. Outro documento que serve
para as operações de análise de avarias e conferência de volumes é o "Conhecimento de
Transporte Rodoviário de Carga", que é emitido quando do recebimento da mercadoria a ser
transportada.

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As divergências e irregularidades insanáveis constatadas em relação às condições de


contrato devem motivar a recusa do recebimento, anotando-se no verso da 1ª via da Nota
Fiscal as circunstâncias que motivaram a recusa, bem como nos documentos do transportador.
O exame para constatação das avarias é feito através da análise da disposição das cargas, da
observação das embalagens, quanto a evidências de quebras, umidade e amassados.
O cadastramento dos dados necessários ao registro do recebimento do material
compreende a atualização dos seguintes sistemas:
Sistema de Administração de Materiais e gestão de estoques: dados necessários à entrada dos
materiais em estoque, visando ao seu controle;
Sistema de Contas a pagar: dados referentes à liberação de pendências com fornecedores,
dados necessários à atualização da posição de fornecedores;
Sistema de Compras: dados necessários à atualização de saldos e baixa dos processos de
compras;

As atividades necessárias para a recepção são:


Identificar o veículo de transporte;
Bloquear as rodas do veículo;
Verificação do selo do veículo;
Posicionar e fixar a dockboard;
Paletizar ou encaixotar conforme for apropriado;
Descarregar o veículo;
Preparar a contagem do material recebido;
Comparar a contagem com guia de remessa;
Separar artigos na categoria vendável ou não vendável:
Liberar o veículo;
Preparar o relatório dos produtos recebidos;
Despachar os artigos.

Os requisitos do armazém para a recepção são:

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Área suficiente para estacionamento e manobras dos veículos;


Existência de dockboards;
Área suficiente para paletizar ou contentorizar;
Área suficiente para colocar artigos antes de os despachar;
Escritório para guardar documentos e elaborar relatórios.

Algumas características importantes do armazém para a recepção:


Fluxo de materiais linear entre os veículos, zona de ordenação de mercadoria e áreas de
armazenagem;
Fluxo contínuo sem paradas (congestionamentos) excessivas;
Uma área concentrada de operações, que minimize a movimentação de materiais e aumente a
eficiência da supervisão;
Movimentação eficiente de materiais;
Operações seguras;
Minimização de estragos;
Fácil de limpar.

5 – 2ª FASE: CONFERÊNCIA QUANTITATIVA

A conferência quantitativa é a atividade que verifica se a quantidade declarada pelo


fornecedor na Nota Fiscal corresponde à efetivamente recebida, portanto, típica de contagem,
devendo-se optar por um modelo de conferência por acusação, no qual o Conferente aponta a
quantidade recebida, desconhecendo a quantidade faturada pelo Fornecedor, conhecido como
princípio da “contagem cega”. A confrontação do recebido versus faturado é efetuada a
posteriori, por meio do Regularizador que analisa as distorções detectadas e providencia
recontagem, a fim de se dirimir as dúvidas constatadas.
Para os procedimentos de Recebimento, é importante a metodologia do
desconhecimento da quantidade faturada pelo funcionário que vai efetuar a contagem. Nesse
procedimento, o Conferente aponta a quantidade contada no formulário Conferência de
Quantidade, documento este preparado pelo regularizador, conforme figura a seguir:

CONFERÊNCIA DE QUANTIDADE
Fornecedor Nota Fiscal Data

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Código Material Quantidade contada

Observações

Nome do Conferente Assinatura Data

Dependendo da natureza dos materiais envolvidos, estes podem ser contados


utilizando-se um dos seguintes métodos:
Manual: para casos de pequenas quantidades.
Por meio de cálculos: para os casos que envolvem embalagens padronizadas com grandes
quantidades.
Por meio de balanças contadoras pesadoras: para casos que envolvem grande quantidade de
pequenas peças, como parafusos, porcas ou arruelas.
Pesagem: para materiais de maior peso ou volume, a pesagem pode ser feita com o veículo
transportador sobre balanças rodoviárias ou ferroviárias, casos em que o peso líquido será
obtido por meio da diferença entre o peso bruto e a tara do veículo. Materiais de menor
peso podem ser conferidos por meio de pesagem direta sobre balanças.
Medição: em geral, as medições são efetuadas por meio de trenas.

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6 – 3ª FASE: CONFERÊNCIA QUALITATIVA

Visa garantir a adequação do material ao fim que se destina. A análise de qualidade


efetuada pela inspeção técnica, por meio da confrontação das condições contratadas na
Autorização de Fornecimento com as consignadas na Nota Fiscal pelo Fornecedor, visa
garantir o recebimento adequado do material contratado pelo exame dos seguintes itens:
1. Características dimensionais;

2. Características específicas;

3. Restrições de especificação;

MODALIDADES DE INSPEÇÃO DE MATERIAIS


São selecionadas a depender do tipo de material que se está adquirindo, quais sejam :

1. Acompanhamento durante a fabricação : torna-se conveniente acompanhar in


loco todas as fases de produção, por questão de segurança operacional;
2. Inspeção do produto acabado no fornecedor : por interesse do comprador, a inspeção
do P. A. será feita em cada fornecedor;
3. Inspeção por ocasião do fornecimento : a inspeção será feita pôr ocasião dos
respectivos recebimentos.

DOCUMENTOS UTILIZADOS NO PROCESSO DE INSPEÇÃO :

1. especificação de compra do material e alternativas aprovadas;

2. desenhos e catálogos técnicos;

3. padrão de inspeção, instrumento que norteia os parâmetros que o inspetor deve seguir
para auxiliá-lo a decidir pela recusa ou aceitação do material.

SELEÇÃO DO TIPO DE INSPEÇÃO

A depender da quantidade, a inspeção pode ser total ou por amostragem, utilizando-se de


conceitos estatísticos.
A análise visual tem por finalidade verificar o acabamento do material, possíveis defeitos,
danos à pintura, amassamentos.
A análise dimensional tem por objetivo verificar as dimensões dos materiais, tais como
largura, comprimento, altura, espessura, diâmetros.
Os ensaios específicos para materiais mecânicos e elétricos comprovam a qualidade, a
resistência mecânica, o balanceamento e o desempenho de materiais e/ou equipamentos.
Testes não destrutivos de ultra-som, radiografia, líquido penetrante, dureza, rugosidade,
hidráulicos, pneumáticos também podem ser realizados a depender do tipo de material.

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7 – 4ª FASE: REGULARIZAÇÃO

Caracteriza-se pelo controle do processo de recebimento, pela confirmação da conferência


qualitativa e quantitativa, respectivamente por meio do laudo de inspeção técnica e pela
confrontação das quantidades conferidas versus faturadas.
O processo de Regularização poderá dar origem a uma das seguintes situações:
1. liberação de pagamento ao fornecedor ( material recebido sem ressalvas);

2. liberação parcial de pagamento ao fornecedor;

3. devolução de material ao fornecedor;

4. reclamação de falta ao fornecedor;

5. entrada do material no estoque;

Documentos envolvidos na Regularização :

Os procedimentos de Regularização, visando à confrontação dos dados, objetivando


recontagem e aceite ou não de quantidades remetidas em excesso pelo fornecedor, envolvem
os seguintes documentos :
1. nota Fiscal;

2. conhecimento de transporte rodoviário de carga;

3. documento de contagem efetuada;

4. relatório técnico da inspeção;

5. especificação de compra;

6. catálogos técnicos;

7. desenhos;

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8 – REFERÊNCIAS

ROSA, Cláudio Afrânio. Como elaborar um plano de negócio. Organizado por Flávio
Lúcio Brito; Colaboradores Haroldo Mota de Almeida, Luiz Antônio Nolasco dos Santos,
Mauro de Souza Henriques. - Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2004.

GOMES, Isabela Motta. Manual Como Elaborar uma Pesquisa de Mercado.


Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2005.

DOLABELLA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 1999. 312 p., il.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração / Antonio César


Maximiano. – 5.ed. ver. E ampl. – São Paulo : Atlas, 2000.

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