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Universidade de Brası́lia

Instituto de Fı́sica
Tópicos Especiais A (108286)

Relatório 01:
Bobina Tesla

Maurı́cio Massaki Asano Mat:19/0114312

Professor:
José Leonardo Ferreira

25 de Novembro de 2019
1 Resumo
Neste relatório será embasado o funcionamento da bobina tesla e o que essa invenção originou
a partir da obtenção de seus resultados. Além dos termos supracitados, o experimento tem
função de analisar o experimento na constituição de corona ou em faı́scas elétricas

2 Objetivos
• Análise da bobina Tesla com foco principal na formação do plasma.

3 Introdução
Nikola Tesla, criador e inventor nascido na data de 10 de julho de 1856, realizou várias
criações extraordinárias tais como o rádio, o motor de indução magnética, lâmpadas fluores-
centes, etc. O inventor executou diversas descobertas que impulsionaram os estudos das áreas
relacionadas ao eletromagnetismo, concomitantemente, criou as bases dos modernos sistemas de
corrente alternada, ao qual ajudou efetivamente aos progressos na segunda revolução industrial.

Figura 1: Imagem do inventor Nikola Tesla

Um fato curioso a ser supracitada é, que na última invenção citada acima, Tesla junto
a George Westinghouse, desenvolveram um sistema de transmissão de eletricidade em altas
voltagens utilizando a alternância no sentido da corrente elétrica em pequenos intervalos de
tempo. Esse sistema permitia a transmissão de corrente elétrica por longas distâncias de modo
mais eficiente. Após esse feito, Thomas Edison, grande rival de Tesla, utilizou-se artifı́cios
para que a corrente contı́nua não fosse trocada pela alternada, por razões comerciais e de
competitividade.
Além das diversas invenções que revolucionaram o mundo citadas acima, um dos principais
objetivos idealizados por Tesla é a transmissão de energia sem fio por todo o planeta, com isso,
o cientista patenteou uma invenção que poderia atingir tal objetivo, que foi denominada bobina
Tesla. A bobina Tesla tem um sistema que transforma corrente em tensão. O inventor croata
tinha o objetivo de utilizar todo o globo como um condutor de eletricidade para distribuir
energia por todo o planeta.
Nikola Tesla foi encontrado morto ano de 1943, o inventor proporcionou grandes avanços
para a humanidade e para as diversas áreas relacionadas à eletrônica e eletromagnetismo.

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4 Materiais
• Bobina Tesla;
• Régua.

5 Embasamento Teórico
O funcionamento da bobina Tesla acontece,
inicialmente, quando um fio eletrificado passa
por um transformador (T) que eleva a voltagem
elétrica, geralmente, entre 220V à 12.000V.
A saı́da do transformador está ligada em pa-
ralelo a um capacitor (C), e o circuito está
aberto na região do centelhador. A medida
que a energia armazenada aumenta, proporci-
onalmente, aumenta a voltagem do capacitor,
e, concomitantemente, a voltagem entre as pon- -
tas do faiscador. A voltagem aumenta até atin-
gir transformar o ar com propriedades isolantes Figura 2: Esquemático de funcionamento da bobina
tesla
em condutor (pela d.d.p), ocasionando a ruptura
dielétrica do ar (Isso acontece em campos com ordem de grandeza de 3x106 V /m). Após o
ocorrido, o circuito se fecha pelo faiscador e ocorre um pico de corrente elétrica, visualmente
provocando uma faı́sca. Neste pico de corrente elétrica ocorre uma grande variação do campo
magnético criado pela bobina primária (L1). Esta variação do campo magnético atingirá a
bobina secundária (L2), o que causará uma indução eletromagnética na bobina secundária pro-
vocando uma voltagem induzida nas suas extremidades. Esta voltagem é muito alta, pois a
variação do campo magnético de L1 é muito grande, e o número de espiras da bobina secundária
é alto. A tensão elevada na bobina secundária pode atingir voltagens relativamente altas.
Para entender o processo de formação de plasma, mais especificamente a formação dos ”stre-
amers”e arcos, é necessário fazer uma breve explanação sobre o efeito avalanche (responsável
pela emissão de luzes na faı́sca) . No ar, há em pequena quantidade, partı́culas ionizadas.
Quando submetidos em um campo eletromagnético ganham energia cinética. Esses ı́ons, even-
tuamente, realizam colisões com o ar (devido ao movimento térmico), quando a diferença de
potencial for alta o suficiente, a energia cinética das partı́culas provoca colisões inelásticas de
elétrons e outras moléculas, ocasionando uma cascata de elétrons em sucessivas colisões com as
moléculas do ar. Os primeiros elétrons que iniciam a avalanche são os elétrons livres que foram
afetados pela radiação cósmica, que presentes em um campo elétrico, são acelerados iniciando
a formação do processo.

Figura 3: Ilustração da avalanche de elétrons em presença de uma ddp

2
Para explanação da avalanche de elétrons é necessário apresentar seus parâmetros de ava-
liação do fenômeno fı́sico. Em primeiro termo, tem-se a fórmula de Townsend de crescimento
de corrente elétrica I em relação ao coeficiente de ionização α(x), em relação a sua interferência
espacial.

Rd
α(x)dx
I0 e 0
I= Rd Rx
α(x)dx
1− 0
w(x)e 0 dx

(1)
Onde I0 é a corrente inicial de ionização, d a distância dos eletrodos, w(x) é definido como
número de elétrons produzidos por processos secundários, por elétron e por unidade de trajetória
em direção ao campo elétrico. α(x) é o primeiro coeficiente de Townsend, ao qual tem a
função de descrever o acréscimo de cargas e que representa a quantidade de elétrons secundários
formados após as colisões inelásticas por elétrons primários. O segundo coeficiente de Townsend
γ e a relação entre o primeiro coeficiente α(x) e w(x). Onde γ representa a produção de elétrons
por processos secundários.
Usualmente, w(x) não é facilmente quantificado em parâmetros fı́sicos, logo, utiliza-se a
média ao longo do espaçamento entre os eletrodos.
Considerando um campo uniforme, considera-se que α(x) = α, logo tem-se a expressão:

I eαd
=
I0 1 − γ(αd − 1)
(2)
Desprezando a formação de elétrons por processos secundários, obtém-se:

I = I0 eαd
(3)
O livre caminho médio λ do gás depende da temperatura e da pressão, adquire-se que:

T
λ∝
P
(4)
Considerando a distribuição estatı́stica de livres caminhos médios, o número de fenômenos
ionizantes α é igual a:

1
α= L
λe λ
(5)
Onde L é a distância mı́nima que um elétron deve percorrer para obter energia cinética o
suficiente para ionização do gás.
Posteriormente, faz-se algumas arbitrariedades relacionando parâmetros, γ = γ1 p1 /P1 e
A = 1/γ1 p1 e B = A1 /γ1 p1 , tem-se que a expressão torna-se:

α P
= Ae−B E
P
(6)

3
Relacionando anterior com a lei dos gases nobres, obtém-se:

α N
= Ae−B E
N
(7)
A razão entre E/A é chamada constante de Townsend, ao qual é definida como sendo T d =
10−21 V m2 . As constantes A e B relacionam com o gás e sua razão é igual ao potencial de
ionização:

A
Vi=
B
(8)
Onde, experimentalmente, o potencial de ionização fornece um valor do que o obtido, a
justificativa é que apenas uma parte do potencial resulta na ionização do gás, a outra parte é
perdida em colisões inelásticas de excitação.
Outros fatos importantes a serem citados são a ocorrência da excitação atômica e do efeito
Joule no experimento, o qual propiciam a luminosidade do experimento.
Como supracitado acima, o efeito avalanche causa o choque entre elétrons e átomos, en-
tretanto, o que não foi citado é que quando acontece essa colisão os elétrons localizados nas
orbitas mais internas do átomo percorrem até a orbita mais externa, esse, então, é chamado
excitação atômica. Quando os átomos decaem para a orbita mais interna, há uma liberação
de onda eletromagnética, quando essa onda eletromagnética é perceptı́vel ao olho humano o
fenômeno passa a ser chamado de centelhamento e é isso que é perceptı́vel aos nossos olhos no
experimento.

Figura 4: Ilustração do aspectro eletrônico

No momento em que a descarga elétrica atinge o recém condutor (ar) ele começa a aquecer.
Quando acontece esse fenômeno de gradiente de temperatura em decorrência de passagem de
corrente elétrica é denominado de Efeito Joule. Quando o fenômeno acontece, ar dilata de
forma rápida e brusca, ocorre uma onda de pressão do ar, isto é, o som. Como a dilatação do
ar foi brusca, para o receptor do som é recebido com um estrondo.

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Outro fenômeno que é observado no experimento é a ascenção da luz de lâmpadas fluores-
centes perto da bobina tesla. Como já citado anteriormente, quando um gás está presente em
um campo elétrico suficientemente grande, esse gás antes com caracterı́sticas isolantes passa
a ter comportamento de condutor. Também devido a grande d.d.p. a formação de ı́ons e de
elétrons livres. Com o aumento gradativo da movimentação dessas partı́culas ao anôdo (carre-
gado positivamente) e ao cátodo (carregado negativamente) há formação crescente de ı́ons e de
elétrons livres, ou seja, plasma.
O surgimento da luz no interior da lâmpada surge devido ao decaı́mento dos elétrons as suas
orbitas originais, com isso, surge a onda eletromagnética advinda do mercúrio de baixa pressão
localizada no interior do tubo. Entretanto, não é perceptı́vel aos olhos humanos a emissão
eletromagnética proporcionada pelo mercúrio, para que a luz fornecida pela lampâda seja en-
xergada há uma camada fina de fosfóro que, ao absorver o aspectro ultravioleta o transforma
em uma luz com aspectro visı́vel.
Por fim, é interessante também supracitar também os efeitos da corona tais como:
• Vento elétrico;
• Erosão mecânica das superfı́cies de bombeamento de ı́ons;
• Geração de radiação ultravioleta;
• Formação de ozônio.
Este último deve ser previsto na gestão de riscos do experimento, já que o ozônio é uma
substância extremamente oxidante.

6 Descrição Experimental e Resultados/Análise


Em primeiro instante, foi colocado a bobina tesla em um lugar relativamente seguro, para
evitar possı́veis descargas que poderiam atingir os participantes, posteriormente, colocado o
ground próximo a bonina, com o próposito de criar a corona.

Figura 5: Ilustração do experimento

O resultado obtido em meio ao experimento foi de:


Percebe-se que os resultados satisfazem a equação (5) em que ao aumento da distância
entre a bobina e o Ground dı́minui a quantidade de elétrons secundários formados, ou seja, o
coeficiente de Townsend. Faz jus supracitar que intempéries climáticas interferem no resultado
sendo algumas delas, a temperatura, a radiação solar e a umidade. Em consequência desse
fato podemos inferir que resultados como o encontrado na UFRGS, ao qual o valor mı́nimo de
distância para formação de corona foi de 25cm, é diferente ao encontrado na UnB. Sazonalidade
e erros instrumentais também devem ser adicionados à analise.

5
Tabela 1: Formação de plasma, contı́nua ou não-contı́nua

D Formação ou não-formação
D1 = 23 (cm) Contı́nua
D2 = 27 (cm) Contı́nua, no limiar.
D3 = 29.5 (cm) Deixa de ser contı́nua
D4 = 31 (cm) Mais descontı́nua
D5 = 28.5 (cm) Quase contı́nua
D5 = 28.0 (cm) Quase contı́nua

Tendo em visto todos os dados supracitados, os resultados estão corretos com o constatado
teoricamente e vê a importancia do experimento, tanto ao sua beleza, quanto a vizualização
dos fenômenos fı́sicos existentes.

7 Conclusão
Concluindo, assim, todos os dados supracitados, percebe-se que o experimento está de acordo
com o estabelecido pelas seções iniciais. Percebe-se que o experimento abrange várias da fı́sica
e é de extrema importância para o estudo de seus fenômenos, tais como o efeito avalanche. Por
fim, gostaria de supracitar a importância de Tesla e seus avanços na ciência, permitindo grande
parte da população utilizar de energia elétrica em toda parte do globo.

8 Referências
JHON, R. Taylor. An Introduction to Error Analysis. The Study of Uncertainties in Physical
Measurements. 2o Edição. United States of America: University Science Book,pág. 20-65, 1997.
BARTNIKAS, R. e McMahon, E. J. Engineering Dielectrics – Volume I – Corona measure-
ment and Interpretation. Baltimore: ASTM,pág. 6, 1979.
SAVÉLIEV, I. V. Curso de Fı́sica General 2. Moscou: MIR, pág 14-55 1984.
MACIEL, Homero. 81 slides. Disponı́vel em: ¡https://docplayer.com.br/1487544-Aplicacoes-
de-plasmas-em-sistemas-energeticos.html¿. Acesso em: 27 out. 2019.
MONICA, Frederico. Ruptura Dielétrica. Disponı́vel em: https://www.ifi.unicamp.br.
Acesso em: 10 nov. 2019.
BARRETO, Jéssica. O USO DA BOBINA DE TESLA COMO RECURSO DIDÁTICO EM
TEMAS DO. ELETROMAGNETISMO, pág. 10-23, 2014.

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