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EXCELENTISSÍMA JUÍZA DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE

JOSELÂNDIA-MA.

PROCESSO Nº 0800331-16.2018.8.10.0146

Requerentes: ADILSON GONÇALVES DA SILVA KASPER e BÁRBARA KASPER


GONÇALVES

Requerida: MARIA DE NAZARÉ DE SOUSA SILVA

ADILSON GONÇALVES DA SILVA KASPER e BÁRBARA KASPER


GONÇALVES, já devidamente qualificados nos autos da ação em epígrafe, através do seu
advogado “in fine” assinado, comparece respeitosamente à presença de Vossa Excelência,
com fulcro no art. 329 do CPC, para apresentar:

ADITAMENTO À INICIAL

Pelos motivos a seguir expostos:

1 – DO CABIMENTO DO PRESENTE ADITAMENTO:

Trata-se de ação proposta objetivando a adoção do menor Samuel Silva, ocorre


que, o patrono que iniciou a presente ação, equivocou-se e pediu unicamente a guarda do
menor, o que motivou a alteração do pedido para adoção c/c guarda provisória.

O aditamento tem amparo no Código de Processo Civil no Art. 329, nos seguintes
termos:

Art. 329. O autor poderá:


I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir,
independentemente de consentimento do réu;
II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a
causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o
contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no
prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de
prova suplementar.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção
e à respectiva causa de pedir.

Assim, considerando que se trata de Ação Consensual, pois há o consentimento


expresso da requerida em entregar o menor à adoção pelo casal requerente, apresenta
abaixo as alterações necessárias à peça inicial para seu devido seguimento.

DA SATISFAÇÃO DOS REQUISITOS PARA ADOÇÃO:

Além da inarredável intenção em adotar a criança, os autores preenchem “ad sations”


aos requisitos legais exigidos pelo Código Civil/2002 (arts. 1.618 e segs.) pois:

- São maiores de 18 anos ( Art. 42, caput, Lei n° 12.010/09);

- São casados entre si há mais de 06 (seis) anos (Art. 42, § 2º da Lei n° 12.010/09);

-constituem uma família estável, harmônica e com plenas condições financeiras para
se sustentarem e ao adotando;

-gozam os autores de boa sanidade mental, com irretocável idoneidade moral,


conforme declarações ora anexadas (ECA, art. 43).

A mãe biológica da adotanda nada obsta ao pleito de adoção, vez que manifestou
expressamente intenção de entregar a filha DEFINITIVAMENTE ao casal, reconhecendo os
adotantes como pessoas capazes de fornecer a adotanda as melhores condições para uma
boa formação bio-psico-social, por outro lado, a paternidade biológica da criança é ignorada
(ECA, art. 45, § 1º).

DA TUTELA ANTECIPADA

O Casal adotante pleiteia, LIMINARMENTE, a guarda provisória da criança, ora


adotanda, uma vez que existe prova inequívoca e verossimilhança do alegado, no sentido de
que o infante já está sob a guarda de fato dos mesmos e plenamente inserida na família
(fotografias em anexo), além de não haver o interesse da mãe biológica em manter a criança
consigo.

Estão presentes os requisitos da fumaça do bom direito comprovados pelas provas


colacionadas aos autos, que demonstram a alegada a responsabilidade de fato do adotando
exercida pelos requerentes.

É presente o perigo da demora, uma vez que o menor necessita de tratamento


médico especializado, pois o mesmo sofre de doença com refluxo gastro-esofágico, e
alergia a proteína do leite de vaca IGE não mediana.

Desta forma, o adotando faz uso de leite especial cujo a unidade custa em média
R$ 140,00 (cento e quarenta reais), necessitando de acompanhamento médico mensal,
cuja consulta custa R$ 300,00 (trezentos reais), em razão do diagnóstico da citada
enfermidade, o adotando necessita de submeter-se a procedimento cirúrgico, sendo
imperioso para tanto a sua adesão ao plano de saúde do casal adotante, o que só é
possível com o deferimento da guarda provisória, situação apta a acarretar presumíveis
danos sucessivos e irreparáveis ao menor, sendo imprescindível a intervenção imediata do
Poder Judiciário.

DA NECESSIDADE DE DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA EM CARÁTER DE URGÊNCIA:

Conforme demonstrado na inicial, os requerentes residem na cidade de Maringá-PR,


e encontram-se nesta comarca a fim de colaborarem com o deslinde da ação, necessitando
retornarem ao município de domicilio em razão do trabalho.

A urgência é justificada também pelo fato de ter sido prolatada decisão que
determinou que o menor fosse entregue à sua genitora, e tão logo tomaram ciência desta
decisão, procuraram a mãe biológica do adotando para efetivarem a entrega do menor, e esta
recusou-se a recebe-lo, inclusive informando que a família não dispõe de pessoas que
reúnam condições de cuidar do adotando.

Senão bastasse, os requerente procuraram o Conselho Tutelar competente afim de


regularizar a situação, e conforme declaração em anexo, foram aconselhados a
permanecerem com a guarda de fato do menor, em razão do problema de saúde
apresentado.

Assim, faz-se imprescindível o prosseguimento do feito, em caráter de urgência,


requerendo desde já a designação de audiência de instrução, entre os dias 02 e 05 de
julho do corrente ano (data em que a requerente estará presente nesta comarca),
ocasião em que as testemunhas serão apresentadas em banca, independentemente de
intimação, bem como a mãe biológica do menor.
DA ALTERAÇÃO DO PEDIDO :

Considerando o equívoco do patrono inicial da causa, necessário o recebimento


do presente aditamento para fins de recebida a nova causa de pedir seja dato o total
provimento aos seguintes pedidos:

a) A concessão da guarda provisória da criança até o trânsito em julgado da


sentença que deferir a adoção postulada, de modo a regularizar de imediato a posse
de fato da criança desde o nascimento, pelo casal Adotante;

b) Seja JULGADA PROCEDENTE A AÇÃO para declarar em favor dos autores a


adoção de SAMUEL SILVA, que doravante utilizará os patronímicos maternos e
paternos dos autores, ordenando que se peça expeça mandado para a inscrição
desta decisão no cartório de registro civil competente, consignando o nome dos
adotantes como pais, bem como o de seus ascendentes, cancelando-se o registro
original, expedindo-se nova certidão a qual a menor passará a se chamar SAMUEL
KASPER GONÇALVES a fim de resguardar o interesse da menor;

c) A produção de provas em direito admitidas, especialmente a oitiva da mãe


biológica do adotando, MARIA DE NAZARÉ SOUSA SILVA, brasileira, solteira,
lavradeira, residente e domiciliada no Povoado Santa Maria, São José dos Basílios -
MA, a qual comparecerá em juízo independentemente de intimação, e testemunhas a
serem apresentadas em banca;

e) O indispensável parecer do Ministério Público.

Os autores protestam provar o alegado por meio do depoimento pessoal da


Representante Legal do Requerido, oitiva de testemunhas, juntada de novos documentos e
perícias.

Nestes termos,
Pede e aguarda deferimento.

Presidente Dutra/MA, 01 de Julho de 2019.

YARA S. B. DE MACEDO AMADOR EDER AMADOR RODRIGUES


OAB/MA 8.064 OAB/MA 13.958

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