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Instalações Lógicas
Autor:
Sidney de Sales Leão
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INSTALAÇÕES LÓGICAS
Sumário
Introdução
Componentes básicos
Os componentes básicos da rede são uma placa de rede para cada micro, os
cabos e o hub ou switch que serve como um ponto de encontro, permitindo que todos os
micros se enxerguem e conversem entre sí.
As placas de rede já foram componentes caros, mas como elas são dispositivos
relativamente simples e o funcionamento é baseado em padrões abertos, qualquer um
pode abrir uma fábrica de placas de rede o que faz com que exista uma concorrência
acirrada que obriga os fabricantes a produzirem placas cada vez mais baratas e
trabalhem com margens de lucro cada vez mais estreitas. As placas de rede mais baratas
chegam a ser vendidas no atacado por menos de três dólares. O preço final é um pouco
mais alto naturalmente, mas não é difícil achar placas por 20 reais ou até menos.
Placa de rede
Os cabos de rede mais usados atualmente são os cabos Cat 5 ou Cat 5e. O
número indica a qualidade dos cabos. Existem cabos Cat 1 até Cat 7, mas como os
cabos Cat 5 são suficientes tanto para redes de 100 quanto de 1000 megabits (chamadas
de Gigabit Ethernet) eles são os mais comuns e mais baratos. Geralmente custam em
torno de 70 centavos o metro.
O cabo normalmente vem em uma caixa padrão com 300m, pesando cerca de
10kg.
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Definições
O cabeamento por par trançado (Twisted pair) é um tipo de fiação na qual dois
condutores são trançados um ao redor do outro para cancelar interferências
eletromagnéticas de fontes externas e
interferências mútuas (linha cruzada ou,
em inglês, crosstalk) entre cabos
vizinhos. A taxa de giro (normalmente
definida em termos de giros por metro) é
parte da especificação do tipo de cabo.
Quanto maior o número de giros, mais o ruído é cancelado. Foi um sistema originalmente
produzido para transmissão telefônica analógica, que utilizou o sistema de transmissão
por par de fios. Aproveita-se esta tecnologia que já é tradicional por causa do seu tempo
de uso e do grande número de linhas instaladas.
Utilidades e vantagens
A rede feita com cabo de par trançado está substituindo as redes de cabo
coaxial de 50 Ohms devido à facilidade de manutenção, pois neste último é muito
trabalhoso achar um defeito devido a um mau contato ou qualquer problema com as
conexões em algum ponto da rede, que acaba por refletir em todas as máquinas da rede,
o que não acontece em uma rede de par trançado.
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Outro motivo para adoção do cabo de par trançado foi à vantagem em atingir
maiores taxas de transferência. Com cabos convencionais haveria comunicação, mas
com ruídos prejudicariam em muito a qualidade. As taxas usuais são:
10 Mbps;
100 Mbps (Fast Ethernet); ou
1000 Mbps (Gigabit Ethernet).
As placas são intercompatíveis, mas ao usar placas de velocidades diferentes,
as duas vão conversar na velocidade da placa mais lenta.
Quando existem várias máquinas envolvidas, os dados só podem ser recebidos
ou enviados por uma máquina de cada vez, enquanto isso, as outras máquinas esperam
para enviar os seus dados. Se o pacote de dados chegar corrompido, a máquina que os
recebeu requer que eles sejam enviados novamente e isto custará mais tempo de espera
das outras máquinas, então quanto mais perfeita a linha de dados, mais rápida será a
rede, utilizando-se placas Fast Ethernet e cabos CAT 5 obtém-se taxas de 100 Mbs.
Com a popularização das conexões rápidas (ADSL, Cabo etc.) as placas de 100
Mbps e os Hubs tornaram-se acessíveis no seu preço, portanto são ideais para uma
pequena rede ou rede doméstica, e também utilizando o cabo UTP CAT 5.
Deve-se verificar também a ligação do cabo de acordo com os sinais envolvidos.
No conector RJ-45, para a ligação de rede convencional (10 ou 100 Mbps) somente os
pinos 1,2,3 e 6 são na verdade utilizados. Dependendo da ligação ou não dos demais
pares, pode ocasionar ruídos quando menos de 10 Mb/s, e não funcionar a 100 Mb/s
,podendo até travar os computadores da rede.
A vantagem principal na utilização do par de fios é seu baixo custo de instalação
e manutenção, considerando o grande número de bases instaladas.
Taxa de transmissão
Os cabos UTP foram padronizados pelas normas da EIA/TIA com a norma 568 e
são divididos em 5 categorias, levando em conta o nível de segurança e a bitola do
fio, onde os números maiores indicam fios com diâmetros menores:
Categoria do cabo 1 ( Voz): possui medida 26 AWG. São utilizados por
equipamentos de telecomunicação e rádio e não devem ser usados para uma rede local
(padronizado pela norma EIA/TIA-568B). (Não é mais indicado pela norma TIA/EIA)
Categoria do cabo 2 (Dados - LocalTalk)): usado antigamente nas redes token
ring chegando a velocidade de 4 Mbps. (Não é mais indicado pela norma TIA/EIA)
Categoria do cabo 3: cabo padronizado foi usado para transmissão de dados até
a freqüência 16 MHz e dados a 10 Mbps Ethernet em redes da mesma capacidade. (Não
é mais indicado pela norma TIA/EIA)
Categoria do cabo 4: pode ser utilizado para transmissão até a freqüência de 20
MHz e dados a 20 Mbps foi usado em redes token ring a uma taxa de 16 Mbps. (Não é
mais indicado pela norma TIA/EIA)
Categoria do cabo 5: usado em redes fast ethernet em freqüências de até 100
MHz com uma taxa de 100 Mbps.
Categoria do cabo 5e: é uma melhoria da categoria 5. Pode ser usado para
freqüências de até 125 MHz em redes 1000BASE-T gigabit ethernet.
Categoria do cabo 6: definido pela norma ANSI TIA/EIA 568B-2.1 possui bitola
24 AWG e banda passante de até 250 MHz e pode ser usado em redes gigabit ethernet a
velocidade de 1.000 Mbps.
Categoria do cabo 6a – Subcategoria dentro do CAT6. Providência acima de 500
MHz.
Categoria do cabo 7 – Ainda em testes.
Essa tecnologia será avaliada aproximadamente
em 2013. Diz-se que esta categoria possui uma
melhor blindagem do que a CAT6, e uma
freqüência maior que 600 MHz
Características físicas
Conectores
RJ 45
conectores estão divididos em dois tipos: macho (plug) e fêmea (jack). O conector RJ-45
macho possui um padrão único no mercado, no que diz respeito ao tamanho, formato e
em sua maior parte material, pois, existem vários fabricantes deste tipo de conector,
portanto todos devem obedecer a um padrão para que qualquer conector RJ-45 macho
de qualquer fabricante seja compatível com qualquer conector RJ-45 fêmea de qualquer
fabricante. Já o conector RJ- 45 fêmea pode sofrer algumas alterações com relação à
sua parte externa.
Para a conectorização do cabo UTP, a norma EIA/TIA 568 A/B determina a
pinagem e configuração. Esta norma é necessária para que haja uma padronização no
mercado. Contudo, existem, no mercado, duas padronizações para a pinagem categoria
5, o padrão 568 A e 568 B, que diferem apenas nas cores de dois pares de condutores
do cabo UTP.
EIA/TIA-568A EIA/TIA-568B
1. Branco-Laranja
1. Branco-Verde 2. Laranja
2. Verde 3. Branco-Verde
3. Branco-Laranja 4. Azul
4. Azul 5. Branco-Azul
5. Branco-Azul 6. Verde
6. Laranja 7. Branco-Marrom
7. Branco-Marrom 8. Marrom
8. Marrom
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Instalação
1. Decapar a capa externa do cabo cerca de 20 mm;
2. Posicionar os pares de condutores lado a lado, com cuidado de não misturar os fios
entre si. Utilizar um dos padrões de conexão: T568A ou T568B;
3. Destorcer e posicionar os condutores segundo a tabela abaixo;
4. Cortar as pontas dos condutores expostos de forma que os condutores fiquem
paralelos entre si;
5. Inserir o cabo no conector com a trava voltada para baixo. Certificar que os condutores
estão nas posições corretas e totalmente inseridos no conector nas respectivas
cavidades. A capa externa do cabo UTP deve ser inserida até a entrada dos condutores
nas cavidades dos contatos;
6. Inserir o conector no alicate de crimpador mantendo-o devidamente posicionado e
"crimpar" firmemente.
OBS: O conector pode ser crimpado somente uma vez, não permitindo uma segunda
tentativa. Após a crimpagem, certifique se os condutores estão bem crimpados e a capa
do cabo esteja presa firmemente.
É importante
lembrar que não há
qualquer problema uma
rede inteira ser montada
com a trava do conector
RJ-45 (jack) apontada
"para cima" ou "para
baixo" em relação à
ordem dos cabos, pois,
desde que se obedeça a
ordem até o fim desta rede, a mesma estará operacional em quaisquer condições.
Usualmente, a trava é apontada para baixo, como os pontilhados do esquema mostram.
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Crossover
Instalação
1. Preparação do Cabo: Decapar a capa externa cerca de 50 mm com o cuidados de não
danificar os condutores. Observar a posição final do conector na tomada ou espelho,
efetuando a acomodação do cabo;
2. Em um dos lados do conector, posicionar os dois pares dos condutores nos terminais
ordenadamente segundo a correspondência
de cores. existem também duas ordens dos
pares de fios, assim como no RJ-45. Utiliza-
se a mesma deste;
3. Inserir os condutores com a ferramenta
Puch Down na posição de baixo impacto -
perpendicular ao conector apoiando-o
contra uma base firme e com o auxílio do
suporte que acompanha o produto. Com o
uso da ferramenta Puch Down as sobras
dos fios são automaticamente cortadas;
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Tomadas e Espelhos
Como relação ao tamanho e formato, os espelhos possuem dimensões que atendem aos
padrões 4"x2" e 4"x4", hoje muito utilizado no mercado.
Na tomada, é possível instalar-se dois conectores RJ-45 fêmea, proporcionando
a interligação de até dois pontos de rede. Quanto aos espelhos, dispõem-se de dois
tipos, duas e seis posições, sendo possível interligar-se até seis pontos de rede. Tanto as
tomadas como os espelhos, possuem cores e formatos que proporcionam um ótimo
acabamento em qualquer ambiente.
Tomadas
Instalação
Espelhos
Instalação
Devem ser obedecidos os seguintes procedimentos:
1. Com o espelho na mão, incline o conector RJ-45 fêmea encaixando a trava fixa na
parte inferior do suporte do espelho e pressione empurrando a trava flexível até o encaixe
completo do conector;
2. Quando o número de conectores instalados for inferior ao número de orifícios do
espelho, encaixar a tampa cega que acompanha o produto da mesma forma que os
conectores, para fechar as posições vazias;
3. Instalar os conectores primeiramente nos orifícios superiores e depois nos inferiores;
4. Encaixar os conectores RJ-45 fêmea já com a folga de 50 mm no cabo UTP para
acomodar-se convenientemente o mesmo na caixa de embutir;
5. Fixar o espelho nas caixas de embutir com os parafusos que acompanham o produto;
6. Para identificação, inserir a etiqueta branca básica no friso superior e inferior do
espelho. Inserir a extremidade esquerda da capa transparente que acompanha o produto
na abertura do lado esquerdo. Usando as ranhuras da capa transparente, pressione o
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lado direito da capa deslizando-a para a direita até um perfeito encaixe no espelho. Para
remover as etiquetas, pressione a extremidade da capa transparente e deslize a mesma
par o interior do espelho até liberar a extremidade oposta;
7. Lembrar sempre sobre o raio de curvatura do cabo UTP que não deve ser inferior à
21,2 mm e tomando-se o cuidado de não prensar o cabo no momento do fechamento do
espelho.
Patch Panels
Instalação
1. Decapar a capa externa do cabo UTP aproximadamente 50 mm com o cuidado de não
danificar os condutores. Segurar firmemente o cabo na remoção da capa externa e
posicionar os pares conforme descrição para cabos UTP;
2. Conectar os condutores individualmente usando a ferramenta Puch Down na posição
de baixo impacto, obedecendo a correspondência entre as cores dos condutores e dos
terminais. Evitar que o comprimento máximo dos pares destrançados ultrapasse o valor
de 13 mm.
3. Os cabos deverão ser instalados e crimpados partindo do centro do painel e
distribuídos em direção às duas laterais, dividindo os cabos em duas partes;
4. Os cabos ficarão agrupados ordenadamente e fixados entre si por abraçadeiras
plásticas na parte traseira do patch panel. Cuidado para não apertar as abraçadeiras em
excesso, além disso, lembrar sempre que o raio de curvatura deverá ser de, no mínimo,
de 21,2 mm para o cabo UTP Cat.5;
5. Observar a compatibilidade de pinagem entre o patch panel e o conector RJ-45 macho.
A pinagem do conector RJ-45 macho deverá obedecer ao padrão de pinagem do patch
panel (568A ou 568B);
6. Após a conectorização dos cabos UTP Cat 5 - quatro pares na parte traseira do Patch
Panel, o passo seguinte é a fixação destes nos racks ou brackets através de parafusos
M5, utilizando-se de porcas e arruelas no caso da utilização de brackets;
7. No momento da fixação do Patch Panel, tomar cuidado para que os cabos não sejam
acidentalmente desconectados dos terminais 110 IDC.
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Instalação
Mesma forma de instalação do Patch Panel, exceto o passo 6:
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Após a conectorização dos cabos UTP na parte traseira do bloco, o passo seguinte é a
fixação da base em uma superfície plana, através de parafusos que devem ser de
tamanho S6. Em seguida, encaixar o bloco na base 89D.
Materiais - Patch Cable - Cabo UTP - quatro pares categoria 5 e 2 conectores RJ-45
macho. Adapter Cable - Cabo UTP - quatro pares categoria 5, 2 conectores RJ-45 macho
com capas protetoras de PVC.
Dimensões - Comprimentos padrões de 1,5 e 2,5 metros (Patch Cable) e 2,5 metros
(Adapter Cable).
Cuidados:
1. Ao conectar/desconectar o patch ou adapter cable, segurar sempre o corpo do
conector pressionando a trava do mesmo;
2. Jamais tracionar o patch ou adapter cable pelo cabo, pois poderá provocar um mau
contato ou mesmo até a desconectorização do cabo;
3. Não permitir que o cabo sofra torções, dobramentos, estrangulamentos ou
tracionamentos, para que o mesmo não seja danificado;
4. O raio mínimo de curvatura do cabo é de 21,2 mm.
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Marcação de cabos
Gabinete
no teto e na base; laterais e tampo traseiro removíveis em chapa de aço e porta frontal
em acrílico transparente com fecho e chave em concordância com a norma IEC3-D;
Profundidade útil mínima de 470mm; colunas laterais em "L" com furação para instalação
de porca "gaiola" (primeiro plano de fixação) deslizante, permitindo ajuste de
profundidade do plano;
Opção para instalação de segundo plano de fixação;
Largura compatível com padrão IEC de 19 polegadas (482,6 mm);
Altura útil nominal de 12 a 44 UA (unidade de altura)
e furação para fixação de equipamentos e acessórios
através de porcas tipo "gaiola" M5;
Tampos laterais com venezianas para ventilação;
Quatro pés com niveladores embutidos na opção de
instalação no piso;
Teto "chapéu" para gabinetes com altura superior a
34 UA;
Moldura basculante com dobradiça no caso de
instalação em parede;
Racks
Racks são gabinetes com largura padrão de 19“ que poderão ser abertos ou
fechados onde serão fixados os equipamentos ativos de rede, patch panels e demais
acessórios. São suportes constituídos de peças
metálicas que compõem uma estrutura na qual
são fixados os equipamentos concentradores e
respectivos acessórios de uma rede. O rack
aberto é constituído de duas barras metálicas
que compõem a sua estrutura. Nestas barras
são fixados os equipamentos concentradores de
uma rede e seus acessórios. O rack aberto
serve também para acomodar e proporcionar
um melhor acabamento ao "chicote" de cabos
que chegam dos pontos da rede ao patch panel.
A vantagem do rack aberto consiste no seu
baixo custo e facilidade de manutenção. Para
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3. Uma vez montado e fixado o rack, fixar os equipamentos, acessórios no rack por meio
dos parafusos M5 fornecidos com o produto, nas duas colunas laterais do rack;
4. Os cabos deverão ser fixados nas colunas laterais do rack ou no organizador de
cabos, sendo presos com abraçadeiras plásticas;
5. Aterrar o rack por meio de um fio terra parafusando-o em um dos parafusos da base;
6. Não apertar excessivamente os cabos com as abraçadeiras plásticas, evitar
trançamentos entre os cabos, evitar torções/nós/estrangulamentos nos cabos e atentar
para o raio mínimo de curvatura dos cabos.
Características construtivas:
Consideram dois tipos básicos de rack: o rack aberto que consiste em uma
estrutura retangular fixada no piso, indicada para ambientes protegidos, livres de pó e
com acesso restrito, ou rack fechado que possui porta com visor de vidro ou acrílico, que
em função disto apresenta uma maior segurança e integridade dos equipamentos tendo
inclusive a possibilidade de controle de circulação de ar interno, podendo ser fixado em
parede ou no piso. Este tipo de rack pode perfeitamente ser usado em áreas de livre
acesso, pois sua porta pode ser trancada com chave.
Acessórios
Foram desenvolvidos vários tipos de acessórios para racks tais como: calha de tomadas
com 4, 8 ou 12 tomadas para alimentação elétrica dos equipamentos, régua de fixação
dos equipamentos, sistema de teto ventilado com 2 ou 4 ventiladores, gavetas fixas ou
móveis, gavetas de ventilação e organizadores de cabos.
Como dimensionar a altura um rack
No rack serão instalados patch panels, hubs, organizadores de cabos, distribuidores
ópticos, etc. Estes acessórios tem uma medida padrão de altura, que é 1U (44,45mm),
assim para se especificar a altura do rack levar em consideração o seguinte:
1- O nº de equipamentos que deverão ser instalados;
2- O nº de patch panels;
3- Instalar um organizador de cabos para cada patch panel.
Deve-se somar todos estes itens (considerando 1U cada) e tem-se a altura mínima
necessária do rack. Lembrar sempre de deixar uma folga para futuras ampliações da
rede e melhor acomodação dos equipamentos e acessórios. O ideal é planejar a
utilização de no máximo 70% da área útil de um rack, permitindo assim a dissipação
térmica do calor gerado pelos equipamentos;
Largura: 19” (largura padrão para equipamento de dados)
Altura: sempre especificada em U's (1U= 44,45mm)
Profundidade: é sempre dada em mm
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Brackets
O bracket é constituído de
uma lateral móvel (articulada) que proporciona grandes facilidades na fixação e
manutenção de equipamentos e acessórios, além
de proporcionar um bom acabamento em ambientes disponham de pouco espaço físico.
Características técnicas: Largura compatível com padrão IEC de 19 polegadas
(482,6mm);
Profundidade útil de, no mínimo, 350 mm;
Altura útil mínima de 6 UA e furação para fixação de equipamentos e acessórios através
de porcas "gaiola" M5;
Preferencialmente dotado de dobradiça em uma das laterais para facilitar a montagem de
painéis;
Furação para parafusos de fixação na parte traseira da estrutura e fornecimento de
quatro parafusos com buchas S8.
Aplicação - Suporte de equipamentos de pequeno porte.
Materiais - Chapa de aço.
Dimensões - (LxAxP) = (485x240x300) mm.
Montagem
1. Fixação através de parafusos e buchas S8 em superfícies verticais planas e
firmes (paredes de alvenaria e de madeira). Não sendo recomendado a fixação de
brackets em divisórias ou similares, pois geralmente não apresentam resistência
suficiente para o peso do bracket e os equipamentos e acessórios que estiverem
instalados no mesmo;
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Prateleiras
Painel de Fechamento
Acessório utilizado para o fechamento de "espaços" não preenchidos nos racks. São
fixados aos racks através de parafusos.
Aplicação - Fechamento de espaçosa não ocupados em racks.
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Guia de Cabos
Régua de Tomadas
É um acessório que complementa os componentes descritos anteriormente,
necessitando de alimentação elétrica. Proporciona uma proteção adequada e uma
maior comodidade na alimentação dos equipamentos instalados nos acessórios.
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A régua de tomadas
proporciona uma grande facilidade
em termos de alimentação elétrica
dos equipamentos, pois a mesma
dispõe de cinco tomadas no padrão
2P + T, adequados para a
alimentação de equipamentos de
rede. Além disso, a régua é instalada
fixando-se a mesma ao rack, dispensando o uso de extensões que não podem ser
fixadas ao rack.
Aplicação - Alimentação elétrica dos equipamentos.
Montagem - Fixação através de parafusos M5 nos racks.
Materiais - Carcaça em chapa de aço e cinco tomadas do tipo 2P + T, universal
(15A-250V), alimentadas por um cabo elétrico.
Dimensões - (LxA) = (485x44,45) mm.
Cuidados: Ao ligar o plug da extensão na tomada ver ificar sempre a polaridade da
tomada. Observar sempre a tensão de alimentação que deverá ser compatível com os
equipamentos. Recomenda-se que seja instalado um disjuntor de proteção para a
alimentação da régua de tomadas para que se tenha uma segurança.
Normalmente, tem-se verificado que nas instalações de redes locais, o tamanho do
disjuntor situa-se em torno de 15A. Contudo, o dimensionamento irá depender da
demanda de carga dos equipamentos à serem ligados na régua de tomadas.
Hub
Em um hub é possível ter várias portas, ou seja, entradas para conectar o cabo
de rede de cada computador. Geralmente, há aparelhos com 8, 16, 24 e 32 portas. A
quantidade varia de acordo com o modelo e o fabricante do equipamento.
Caso o cabo de uma máquina seja desconectado ou apresente algum defeito, a
rede não deixa de funcionar, pois é o hub que a "sustenta". Também é possível adicionar
um outro hub ao já existente.
Hubs são adequados para redes pequenas e/ou domésticas. Havendo poucos
computadores é muito pouco provável que surja algum problema de desempenho.
Switch
Roteadores
Usar algum tipo de cabo, seja um cabo de par trançado ou de fibra óptica é a
forma mais rápida e em geral a mais barata de transmitir dados. Os cabos de par
trançado que podem transmitir dados a até 1 gigabit a uma distância de até 100 metros,
enquanto os cabos de fibra ótica são usados em links de longa distância, quando é
necessário atingir distâncias maiores. Mas, em muitos casos não é viável usar cabos. A
solução nestes casos são as redes sem fio que estão caindo de preço e por isso
tornando-se bastante populares.
O padrão mais usado é o Wi-Fi, também chamado de 802.11b. A topologia deste
tipo de rede é semelhante a das redes de par trançado, com um Hub central. A diferença
no caso é que simplesmente não existem os fios. Existem tanto placas para notebooks
quanto para micros desktop. O que precisa prestar atenção na hora de comprar é se o
modelo escolhido é bem suportado no Linux. Caso a placa tenha um driver disponível a
configuração será simples, quase como a de uma placa de rede normal.
metros e 5 Gbps para distâncias de cinco metros.Se essa estrutura de rede funcionar,
toda a rede baseada em cabeamento se tornará obsoleta.
Com uma velocidade de transmissão desse nível é possível baixar o conteúdo
de um DVD inteiro em apenas cinco segundos. O maior desafio para os engenheiros da
Georgia Tech, atualmente, é aumentar as taxas de transmissão e diminuir o consumo de
energia de uma rede como essa. A pesquisa pode resultar numa rede pessoal (PAN, na
sigla em inglês), usando freqüencias de 60 GHz para melhorar a conectividade em redes
caseiras ou em escritórios. A equipe norte-americana espera que o sistema esteja
funcionando em até três anos.Segundo os pesquisadores, essa rede terá compatibilidade
com as atuais redes WiFi e a radiação emitida não é nociva à saude humana. A
freqüência de 60 GHz é detida pela pele e por obstáculos como paredes. Isso explica por
que o foco da pesquisa são redes de curta distância.
Punch Down - (Soco para baixo) é uma ferramenta versátil, tão útil quanto um
alicate de crimpar conectores. O mesmo é utilizado para colocar cabos de redes em
jacks(RJ fêmea)
Para fazer uma boa inserção dos cabos no jack, deve-se primeiramente deve
desencapar 10cm do fio protetor (aquele que
guarda os pares trançados - não desencape
jamais os nenhum fio dos pares). Após fazer isso
o ideal é separar cada um dos pares e puxar o
filete de nylon por mais 5 a 10 cm, ele vai rasgar
o encapamento externo. Corte o excesso, uns 4 cm. Depois disso separe os cabos até a
parte rasgada do encapamento externo. Após fazer isso, colocar os fios dentro dos
encaixes do jack fêmea do cat5e. Coloque o primeiro fio e observa a cor, normalmente
todo jack vem com as próprias instruções de cor. Alguns Punch Down possuem um lado
que corta o fio, deixe o mesmo voltado para fora do adaptador, se for o seu caso. Faça o
mesmo procedimento com todos os fios. O ponto de boa fixação é quando a mola do
punch down faz um barulho mais forte, como impacto (o que realmente acontece). Tire o
40
excesso da capa externa e depois insira a parte superior do jack, que garante que os fios
não soltarão. Ao fixar na parede, deixe os contatos na parte superior da tomada, de forma
que evite que resíduos caiam sobre eles, isso evita a oxidação (boa parte dela).
Alicate crimpador
Servem para decapar cabos lógicos e crimpar conectores. Existem vários
modelos, e entre estes selecionei um que aparece em uma venda de produto na internet
no mercado livre. Este produto mostra bem suas especificações e finalidades:
Testador de cabo