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1
Legislação e Políticas Públicas de
Inclusão e Multiculturalidade
Legislação e Políticas Públicas de Inclusão e Multiculturalidade
Autora: Gleidis Roberta Guerra
Como citar este documento: GUERRA, Gleidis Roberta. Legislação e Políticas Públicas de Inclusão
e Multiculturalidade. Valinhos, 2016.
Sumário
Apresentação da Disciplina 04
Unidade 1: Conceitos de Educação Multicultural, Intercultural e Inclusiva e sua Influência no
05
Processo de Formação do Cidadão
Assista a suas aulas 19
Unidade 2: Políticas e Fundamentos da Educação Inclusiva 26
Assista a suas aulas 47
Unidade 3: Multiculturalismo e a Participação da Família e da Comunidade nas Discussões
54
de Raça, Gênero, Etnia e o Desenvolvimento dos Sujeitos
Assista a suas aulas 72
Unidade 4: Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e
79
Inclusivo
Assista a suas aulas 98
2/205
Legislação e Políticas Públicas de Inclusão e Multiculturalidade
Autora: Gleidis Roberta Guerra
Como citar este documento: GUERRA, Gleidis Roberta. Legislação e Políticas Públicas de Inclusão
e Multiculturalidade. Valinhos, 2016.
Sumário
Unidade 5: Deficiência Visual, Auditiva e Intelectual 105
Assista a suas aulas 126
Unidade 6: Deficiência Física e Múltiplas 134
Assista a suas aulas 148
Unidade 7: Transtornos Globais do Desenvolvimento - Autismo e Surdocegueira 155
Assista a suas aulas 177
Unidade 8: Altas Habilidades e Superdotação 184
Assista a suas aulas 198
3
3/205
Apresentação da Disciplina
Esta disciplina se propõe a discutir os
conceitos de educação multicultural,
intercultural e inclusiva e sua influência
no processo de formação do cidadão. Para
isto, discutiremos aspectos relacionados
aos fundamentos e políticas da educação
inclusiva, o multiculturalismo e a
participação da família e da comunidade
nas discussões da escola e ainda
conheceremos um pouco sobre as diversas
deficiências.
4/205
Unidade 1
Conceitos de Educação Multicultural, Intercultural e Inclusiva e sua Influência no Processo de
Formação do Cidadão
Objetivos
7/205 Unidade 1 • Conceitos de Educação Multicultural, Intercultural e Inclusiva e sua Influência no Processo de
Formação do Cidadão
Vamos voltar um pouco na história para Com a criação das diversas escolas
entendermos todo o processo da educação especializadas, as pessoas com deficiência,
especial até chegarmos à educação que antes não tinham direito a nenhum
inclusiva, a qual se propõe hoje. tipo de instrução formal, passam a ser
No Brasil, o atendimento às pessoas com atendidas de maneira segregada, ou seja,
deficiência vem da época do Império, e tem uma educação à parte, separada das
início com a criação de duas instituições: crianças sem deficiência.
O Imperial Instituto dos Meninos Cegos A este período denominamos Segregação,
(1854), atual Instituto Benjamin Constant que é marcado pelo nascimento de uma
(IBC) e o Imperial Instituto dos Surdos nova pedagogia: A Educação Especial.
Mudos (1857), atual Instituto Nacional da Com o passar do tempo, por volta da
Educação dos Surdos (INES), ambos no Rio década de 1960, educadores passam a
de Janeiro. discutir que esta educação segregada
No século XX é fundado o Instituto não era capaz de inserir as pessoas com
Pestalozzi (1926) e em 1954 é fundada a deficiência na sociedade, e propõem um
primeira Associação de Pais e Amigos dos novo modelo de educação, que passa a ser
Excepcionais (APAE). denominado Integração Escolar.
8/205 Unidade 1 • Conceitos de Educação Multicultural, Intercultural e Inclusiva e sua Influência no Processo de
Formação do Cidadão
No período de integração escolar, entende- Só após esse período, com muitas
se que as pessoas com deficiência devem discussões e luta política, a ideia da
conviver com as outras, mas ainda devem inclusão passou a ocorrer, tendo como
ser mantidas em ambientes protegidos. marco inicial a Declaração de Salamanca, e
Com base nessas ideias, são criadas as acreditando, finalmente, que é a escola que
classes especiais, dentro das escolas deve se adaptar à criança, modificando-se
comuns, e inaugura-se um sistema para recebê-la.
educacional em três níveis: Escola Especial
– Classe Especial – Classe Comum. As discussões em torno do
multiculturalismo, como questões de
O projeto era que conforme o aluno
gênero e etnias na escola, começam na
melhorasse sua performance, ele pudesse
década de 1970 como projeto pedagógico
passar da Escola Especial para a classe
e as discussões em torno de uma escola
especial e, posteriormente, para a sala
pública que seja capaz de lidar com a
comum. Porém, a passagem para a classe
comum geralmente não acontecia, visto diversidade cultural estão postas.
que a escola não se propunha a fazer A ideia de que a diferença cultural
nenhuma modificação para atender às pode enriquecer e não enfraquecer o
necessidades da criança, a qual devia convívio social na escola, na sociedade
adaptar-se ao sistema imposto . e no mercado de trabalho começa a ser
9/205 Unidade 1 • Conceitos de Educação Multicultural, Intercultural e Inclusiva e sua Influência no Processo de
Formação do Cidadão
difundida e alguns países, como o Brasil, pelo contexto, mas uma maneira de atuar e
começam a rever e ampliar seus currículos intervir na dinâmica social. (FORQUIN, 2000)
escolares, incorporando alguns saberes Candau (2008) propõe outra concepção:
antes deixados de fora. Educação para um multiculturalismo interativo e aberto,
a diversidade tem sido o termo que que privilegia a interculturalidade, a qual
caracteriza esta fase mais plural da nossa seria a mais adequada para uma sociedade
educação. que se pretende democrática e inclusiva,
que proponha políticas de igualdade e
1. Multicultural ou Intercultural? identidade. Neste sentido, a educação
deve ter como objetivo o reconhecimento
Para entendermos os conceitos de
do “outro”.
multiculturalismo e interculturalidade,
precisamos olhá-los de dois ângulos Nos últimos anos, algumas mudanças no
diferentes. Na primeira perspectiva, meio acadêmico aconteceram de forma
descritiva, o multiculturalismo seria uma a evidenciar a necessidade de propor
característica das sociedades atuais. uma educação que não apenas aceite
Em outra perspectiva, prescritiva, o e respeite, mas que valorize e discuta a
multiculturalismo não é apenas algo dado diversidade em sala de aula. Dentre essas
mudanças, podemos citar a aprovação
10/205 Unidade 1 • Conceitos de Educação Multicultural, Intercultural e Inclusiva e sua Influência no Processo de
Formação do Cidadão
e implementação da lei 10.639/2003, 2. Formação do Cidadão:
que estabelece as diretrizes e bases Função da Escola?
da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da Rede de Ensino a Pensando na escola como espaço
obrigatoriedade da temática “História e de formação para a cidadania, e nos
Cultura Afro-Brasileira”. remetendo às questões da educação
O estabelecimento de novas metas, mais inclusiva e multicultural, nos perguntamos
inclusivas para o acesso às Universidades, em que sentido a escola influencia
também fez com que houvesse o aumento na formação de pessoas que irão,
de alunos negros e índios em carreiras, futuramente, determinar o andamento
antes altamente seletivas. da sociedade em prol da aceitação de
todas as pessoas, independente de suas
É claro que a diversidade posta nas escolas características.
brasileiras leva a novos desafios, que
podem acarretar em uma necessidade Partindo do princípio que a escola institui
urgente de modificação dos currículos, a cidadania, visto que ela é o lugar
tornando-os mais multiculturais, abertos à que as crianças deixam de fazer parte
realidade de todos os brasileiros. exclusivamente da família e passa a
pertencer a uma comunidade mais ampla
11/205 Unidade 1 • Conceitos de Educação Multicultural, Intercultural e Inclusiva e sua Influência no Processo de
Formação do Cidadão
(CANIVEZ, 1991), é neste espaço que a intuito de verificar como elas pensam e
convivência com a diversidade ensina lidam com a diversidade, neste caso, em
normas e regras, sem as quais não se forma de brinquedo.
sobrevive na sociedade. O principal objetivo era que as crianças,
Devemos lembrar que as funções políticas entre 7 e 8 anos de idade, falassem sobre
e sociais da escola são atravessadas as suas impressões, e os resultados
por interesses da classe dominante, apontaram um estranhamento inicial em
e que as questões da inclusão e do relação às características que fugiam do
multiculturalismo não apenas na escola, padrão esperado pela sociedade: branco,
mas na sociedade, muitas vezes entram em loiro, olhos azuis, magro.
choque com o desejo de classes sociais. Apontaram ainda a presença de discursos
Uma pesquisa realizada por Cruz (2012) discriminatórios de raça, religião, gênero e
reuniu bonecos com características etnia, demonstrando como as crianças são
diferentes das que as nossas crianças imersas em preconceitos culturais.
costumam ter para brincar: cadeirantes, As conclusões, porém, demonstram
negros, idosos, grávidas, com Síndrome claramente que as crianças foram se
de Down, entre outros. Eles foram modificando a partir dos encontros e
apresentados para as crianças com o
12/205 Unidade 1 • Conceitos de Educação Multicultural, Intercultural e Inclusiva e sua Influência no Processo de
Formação do Cidadão
das brincadeiras, que podem subverter a
ordem e escapar dos condicionamentos,
ressignificando não apenas o seu brincar,
mas a sua constituição enquanto sujeito.
Assim, fica claro como a diversidade trazida
para a sala de aula, envolta por discussões
Para saber mais
e debates em relação à temática, auxilia Conheça toda a pesquisa realizada por Cruz
na formação de sujeitos mais generosos e (2012) em: Brincando com cadeirantes,
menos preconceituosos. idosos, negros e princesas: a diversidade por
meio de brinquedos infantis. CRUZ, Michelle
Brugnera. Disponível em: <http://www.
cadernosdapedagogia.ufscar.br/index.php/
cp/article/viewFile/376/176>. Acesso em: 28
maio 2016.
13/205 Unidade 1 • Conceitos de Educação Multicultural, Intercultural e Inclusiva e sua Influência no Processo de
Formação do Cidadão
Glossário
Inclusão: Princípio pelo qual todas as pessoas têm as mesmas oportunidades, sendo
respeitadas as suas diferenças.
Multiculturalismo: Existência de uma pluralidade cultural, que convive de maneira harmônica.
Interculturalidade: Interação entre duas ou mais culturas, favorecendo seu convívio e o
enriquecimento mútuo.
14/205 Unidade 1 • Conceitos de Educação Multicultural, Intercultural e Inclusiva e sua Influência no Processo de
Formação do Cidadão
?
Questão
para
reflexão
15/205
Considerações Finais (1/2)
16/205
Considerações Finais (2/2)
• Discutir a diversidade em sala de aula pode fazer com que nossas crianças
se tornem cidadãos mais generosos e menos preconceituosos, afinal, é
função da escola a construção da cidadania.
17/205
Referências
18/205 Unidade 1 • Conceitos de Educação Multicultural, Intercultural e Inclusiva e sua Influência no Processo de
Formação do Cidadão
Assista a suas aulas
19/205
Questão 1
1. O grande marco da Educação Inclusiva é a publicação de um documento
denominado Declaração de Salamanca (1994), que traz, dentre os seus
princípios, a prerrogativa de que:
20/205
Questão 2
2. Dentro da perspectiva da Educação Especial, as crianças, durante
o período de integração, poderiam ir para as classes especiais. Isso
ocorria, porque:
21/205
Questão 3
3. As questões do multiculturalismo começam a ser discutidas na década
de 70, mas ganham força após os anos 2000. A lei 10639/2003 foi uma
das propulsoras deste debate, e garante:
22/205
Questão 4
4. Estudos demonstram que debater a diversidade em sala de aula pode
ser benéfico para a formação das crianças. Isso ocorre, pois:
23/205
Questão 5
5. O multiculturalismo pode ser entendido como:
24/205
Gabarito
1. Resposta: C. 4. Resposta: D.
3. Resposta: C.
Objetivos
26/205
Introdução
Como já dito anteriormente, a Declaração de Salamanca, enquanto documento, não tem peso
de lei. Assim, os países signatários precisam, para responder ao compromisso feito, criar leis
que favoreçam a inclusão. Logo:
43/205
Considerações Finais (1/2)
44/205
Considerações Finais (2/2)
Deficiência, é um documento que reúne a legislação já existente em
relação a essas pessoas, facilitando, assim, o acesso de todos que
precisam (ou desejam) conhecer direitos e deveres.
• A Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da
Educação Inclusiva, determina algumas garantias, tais como: a
transversalidade da Educação Especial, que deixa de ser um lugar,
e passa a ser um serviço; o Atendimento Educacional Especializado
(AEE), que é garantido no contraturno da escola em sala de recurso
multifuncional ou no ensino colaborativo; formação de professores
para a educação inclusiva; participação da família e da comunidade;
acessibilidade física, de comunicação e de informação e articulação
intersetorial.
45/205
Referências
47/205
Questão 1
1. A Declaração de Salamanca é um documento importante quando
falamos de Educação Inclusiva. Dentre seus fundamentos, estabelece que:
a) Os países signatários não têm compromissos financeiros para com a educação inclusiva
nacional.
b) Os países signatários comprometem-se a priorizar recursos financeiros para promoção da
inclusão.
c) Os países signatários são livres para realizar ou não o processo de inclusão no seu país de
origem.
d) A Declaração de Salamanca, realizada na Espanha, refere-se apenas aos compromissos
deste país.
e) Por ter sido realizada na Espanha, apenas os países europeus se comprometem com este
documento.
48/205
Questão 2
2. Ao olharmos historicamente para o processo de promulgação de leis no
nosso país, percebemos o quanto progredimos em relação aos direitos das
pessoas com deficiência. Nessa perspectiva, a lei instituída que reúne estes
direitos é:
49/205
Questão 3
3. A Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da Educação
Inclusiva (2008), trata sobre o Atendimento Educacional Especializado, que
pode ocorrer:
50/205
Questão 4
4. Em relação ao atendimento das necessidades dos alunos com
deficiência, a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da
Educação Inclusiva (2008), determina:
a) É dever da família manter o cuidador ou outro auxiliar que a criança necessite na escola.
b) No caso de necessidade de auxílio, a mãe deve ficar na escola para alimentação e higiene.
c) É responsabilidade do professor realizar a troca de roupa e auxiliar na alimentação da
criança.
d) A criança que não tem independência na higiene e na alimentação não deve frequentar a
escola.
e) É dever da escola manter os profissionais que atendam às necessidade de auxílio da
criança.
51/205
Questão 5
5. De acordo com a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva
da Educação Inclusiva (2008), o ensino colaborativo ocorre a partir de:
52/205
Gabarito
1. Resposta: B. 4. Resposta: E.
2. Resposta: C. 5. Resposta: A.
3. Resposta: D.
53/205
Unidade 3
Multiculturalismo e a Participação da Família e da Comunidade nas Discussões de Raça, Gênero,
Etnia e o Desenvolvimento dos Sujeitos
Objetivos
54/205
Introdução
Unidade 3 • Multiculturalismo e a Participação da Família e da Comunidade nas Discussões de Raça, Gênero, Etnia e o
55/205
Desenvolvimento dos Sujeitos
Peres (2000, p. 28) coloca em pauta uma
discussão muito importante. Levanta Para saber mais
que enquanto debatemos questões tão
Se ainda não conheceu a pesquisa realizada por
importantes, como a “educação para
Cruz, que trata de questões relacionadas ao
os valores, para os direitos humanos e
brincar e à diversidade, acesse o link disponível
igualdade de oportunidades, tolerância
em: <http://www.cadernosdapedagogia.
e convivência, para a paz, educação
inter/multicultural, educação ambiental, ufscar.br/index.php/cp/article/
educação antirracista”, o que vemos viewFile/376/176>. Acesso em: 05 jun. 2016.
no nosso cotidiano é a intolerância, os
preconceitos, os estereótipos, o racismo, Silva (2007) traz uma importante
na escola e na sociedade. reflexão em relação às questões de
Em pesquisa realizada por Cruz (2012), multiculturalismo, quando diz que se trata
já discutida em temas anteriores, a de uma questão ambígua:
autora constatou que crianças de 7, 8
anos de idade reproduzem discursos de
discriminação de raça, religião, gênero,
etnia e geração, demonstrando que estão
imersas em preconceitos culturais.
Unidade 3 • Multiculturalismo e a Participação da Família e da Comunidade nas Discussões de Raça, Gênero, Etnia e o
56/205
Desenvolvimento dos Sujeitos
Por um lado, o multiculturalismo é um movimento legítimo de
reivindicação dos grupos culturais dominados no interior daqueles
países para terem suas formas culturais reconhecidas e representadas na
cultura nacional. O multiculturalismo pode ser visto, entretanto, também
como uma solução para os “problemas” que a presença de grupos raciais
e étnicos coloca, no interior daqueles países para a cultura dominante.
De uma forma ou de outra, o multiculturalismo não pode ser separado
das relações de poder que, antes de mais nada, obrigam essas diferentes
culturas raciais, étnicas e nacionais a viverem no mesmo espaço. (SILVA,
2007 p. 85)
Tendo mais claro as ideias em relação ao multiculturalismo, vamos falar agora um pouco sobre
a interculturalidade. Será que são a mesma coisa?
Para Candau (2011), a interculturalidade, ou ainda o que a autora chama de multiculturalismo
aberto e interativo, seria mais adequado para as sociedades, pois articula as políticas de
igualdade com as de identidade.
Unidade 3 • Multiculturalismo e a Participação da Família e da Comunidade nas Discussões de Raça, Gênero, Etnia e o
57/205
Desenvolvimento dos Sujeitos
Na visão intercultural, as culturas estão em contínuo processo de construção e reconstrução, o
que as supões nem puras, nem estáticas. (CANDAU, 2011).
Fleuri (2001) aponta a necessidade da escola enfrentar o desafio da interculturalidade,
mudando o foco da prática pedagógica na transmissão de uma cultura hegemônica e coesa.
Para o autor, a escola tem que pensar na diversidade de culturas, que é a base da formação dos
seus alunos, legitimando cada uma delas.
Unidade 3 • Multiculturalismo e a Participação da Família e da Comunidade nas Discussões de Raça, Gênero, Etnia e o
65/205
Desenvolvimento dos Sujeitos
Glossário
Gênero: O que identifica e diferencia homens e mulheres. Características que englobam uma
determinada classe.
Etnia: Grupo que é culturalmente homogêneo, possui uma especificidade sociocultural.
Raça: Divisão arbitrária dos grupos humanos, conjunto de características físicas hereditárias,
como: cor da pele, tipo de cabelo, entre outras.
Unidade 3 • Multiculturalismo e a Participação da Família e da Comunidade nas Discussões de Raça, Gênero, Etnia e o
66/205
Desenvolvimento dos Sujeitos
?
Questão
para
reflexão
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Considerações Finais (1/2)
69/205
Referências
ALMEIDA, F.J. ; MEDEIROS, D.H. A família na gestão da escola: uma proposta de parceria para
os problemas de aprendizagem. V Encontro de produção científica e tecnológica. 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Gestão da educação escolar
/ Luiz Fernandes Dourado. Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância,
2006. 88 p. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/06_gest_edu_
esc.pdf>. Acesso em: 10 ago. 2016.
CANDAU, M.V.F. Diferenças culturais, cotidiano escolar e práticas pedagógicas. Currículo sem
Fronteiras, v.11, n.2, pp.240-255, Jul/Dez 2011
CARVALHO, M.E.P. Modos de educação, gênero e relações escola–família. Cadernos de
Pesquisa, v. 34, n. 121, jan./abr. 2004.
FLEURI, R. M. Desafios à educação intercultural no Brasil. Educação, Sociedade & Cultura, nº
16, 2001, 45-62.
LIBÂNEO, J.C. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática, 5. ed. Goiânia: Alternativa, 2004.
PERES, A. N.. Educação Intercultural: Utopia ou Realidade? (Processos de 88 pensamento dos
professores face à diversidade cultural: integração de minorias migrantes na escola). Porto:
Profedições, 2000.
Unidade 3 • Multiculturalismo e a Participação da Família e da Comunidade nas Discussões de Raça, Gênero, Etnia e o
70/205
Desenvolvimento dos Sujeitos
SILVA, Josias Benevides da. Um olhar histórico sobre a gestão escolar. Educação em
Revista.v.8, n.1.Marília: 2007. Disponível em: <http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/
educacaoemrevista/article/viewFile/616/499>. Acesso em: 22 abr. 2016.
Unidade 3 • Multiculturalismo e a Participação da Família e da Comunidade nas Discussões de Raça, Gênero, Etnia e o
71/205
Desenvolvimento dos Sujeitos
Assista a suas aulas
72/205
Questão 1
1. Em relação ao multiculturalismo e interculturalidade, e a maneira como
as diferentes culturas devem ser vistas pelo universo escolar, podemos
afirmar que:
I. Perceber que há diferentes culturas na sala de aula é o suficiente para uma educação
multicultural.
II. Além de perceber, valorizar e incluir diferentes culturas no currículo é a proposta da
educação multicultural.
III. A interculturalidade prevê a interação entre as culturas, de maneira que ambas se
enriqueçam.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II e III.
b) I, II.
c) II, III.
d) I, III.
e) Apenas I.
73/205
Questão 2
2. Hoje falamos, e está garantido por lei, que a escola seja democrática,
que todos os envolvidos possam fazer parte da tomada de decisões. Para
isso, o primeiro passo é:
74/205
Questão 3
3. A participação da família na escola ainda é um grande desafio para os
educadores. Um dos fatores a ser considerado deve ser:
a) É obrigação dos pais a participação na vida dos seus filhos, e os que não o fazem são
irresponsáveis.
b) Fatores de diferenças culturais, de classe, de gênero, além da diversidade e das
desvantagens da família.
c) Os pais devem estar presentes na escola apenas quando o filho estiver com problemas de
aprendizagem.
d) Os pais devem ser convocados à escola apenas quando o filho apresentar problemas de
comportamento.
e) É suficiente a presença dos pais nas reuniões bimestrais, de pais e mestres, que discute o
rendimento.
75/205
Questão 4
4. Para que as famílias participem efetivamente das questões relacionadas
à escola de seus filhos, é importante que a escola:
I. Esteja disposta a acolher as famílias, mostrar que possuem os mesmos anseios e objetivos.
II. Deixe claro que a educação deve vir de casa, que a escola só irá passar conteúdos.
III. Possua um consenso sobre filosofia e currículo, o que pode ser auxiliado pela gestão
participativa.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e III.
b) I, II e III.
c) I e II.
d) Apenas II.
e) II e III.
76/205
Questão 5
5. Para que a gestão democrática ocorra, algumas atitudes por parte da
gestão escolar devem ser tomadas. Dentre elas, podemos citar:
77/205
Gabarito
1. Resposta: C. considerados ao buscar a participação da
família na escola.
O multiculturalismo refere-se não
apenas a perceber, mas a valorizar e 4. Resposta: A.
incluir as diversas culturas no currículo. A
A escola deve estar disposta a acolher as
interculturalidade é a interação entre as
famílias, deve haver consenso entre as
mesmas, enriquecendo-as.
partes, o que será conseguido a partir da
gestão participativa.
2. Resposta: B.
O primeiro passo para a construção de 5. Resposta: E.
uma escola democrática em sua gestão é
Para a efetivação da gestão democrática é
a construção coletiva do Projeto político
necessária a consolidação dos mecanismos
pedagógico. de participação.
3. Resposta: C.
78/205
Unidade 4
Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
Objetivos
79/205
Introdução
80/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
procedimentos e regras. Será que, então, (MEC), através da Secretaria de Educação
podemos adaptar currículo? Especial do Estado de São Paulo (SEESP),
A terminologia adaptação curricular surge propõe adaptações curriculares que visam
nos documentos brasileiros, oficialmente, promover a aprendizagem dos alunos
a partir da Política Nacional de Educação com deficiência nas escolas regulares,
Especial (1994), ano coincidente com a a partir da implementação de práticas
publicação do documento Declaração De pedagógicas inclusivas no sistema escolar.
Salamanca (1994), que é o marco inicial (BRASIL, 2003).
para as discussões em relação à educação Dentre as propostas, podemos destacar
inclusiva. algumas:
Na Política Nacional de Educação Especial • Atitude favorável da escola no
(1994), o termo adaptação curricular se sentido de atender às necessidades
refere às modificações necessárias para individuais. Isso deve ocorrer a partir
atender à diversidade da sala de aula e dos da diversificação e flexibilização do
alunos. processo de ensino;
Adiantando nosso tempo e chegando em • Para que as adaptações ocorram,
2003, o Ministério da Educação e Cultura é necessário que seja feita a
81/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
identificação das necessidades de As adaptações curriculares, portanto,
todos e de cada aluno, para, assim, têm como seu principal objetivo atender
priorizar recursos e meios favoráveis às necessidades de todos os alunos. Elas
para a aprendizagem; envolvem desde adaptações simples,
feitas pelo professor na sala de aula, como
• A escola deve adotar currículos adaptações complexas, que envolvem
abertos e diversificados, em vez da questões de acessibilidade e recursos
tradicional concepção uniforme e financeiros. Assim, podem ser divididas
homogeneizadora; em diferentes níveis, que veremos
posteriormente.
• O funcionamento da escola também
deve ser flexível para atender à
demanda;
Para saber mais
Para acessar o documento completo da
• Por fim, o apoio de professores Secretaria de Educação Especial do Estado de
especializados em todo o processo São Paulo (SEESP), que trata das adaptações
educacional favorece o trabalho curriculares, entre no site do MEC ou clique no
colaborativo e as práticas inclusivas link disponível em: <http://portal.mec.gov.br/
na escola. seesp/arquivos/pdf/serie4.pdf>. Acesso em:
12 jun. 2016.
82/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
Refletindo, ainda, sobre acessibilidade, devemos ter claro que esta não envolve apenas as
barreiras físicas encontradas, principalmente pelas pessoas com deficiência física (cadeirantes)
ou com mobilidade reduzida. Acessibilidade é muito mais do que isso.
O Estatuto da Pessoa com Deficiência (lei 13.146/2015), em seu artigo 3º, define que
acessibilidade é a:
83/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
definirmos o papel da gestão escolar
Para saber mais dentro desse processo.
Para acessar o Estatuto da Pessoa com Iniciaremos nossa conversa pelos
Deficiência, lei 13.146, promulgada em 2015, anos 2000, ano em que os Parâmetros
com o intuito de reunir em um único documento Curriculares Nacionais (PCNs) trazem
os direitos adquiridos por essas pessoas, acesse uma orientação para que as adaptações
o link disponível em: <http://www.planalto. curriculares possam ocorrer, sendo elas
gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/ consideradas de grande e de pequeno
L13146.htm>. Acesso em: 12 jun. 2016. porte, e que estas deveriam ser respostas
educativas para as necessidades dos
1. Diferentes Níveis de alunos.
Adaptação Curricular que O documento intitulado Projeto Escola
Atendem às Necessidades Viva, publicado pelo Ministério da
Educativas de Todos os Alunos Educação (BRASIL, 2000) e que trata
de Adaptações curriculares, deixa claro
Vamos agora tratar especificamente da
que construir uma escola inclusiva é
adaptação curricular e de seus níveis
responsabilidade de todos que fazem parte
de elaboração e execução, para assim
da sociedade.
84/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
Cada qual tem a sua responsabilidade nessa tarefa, conforme definido abaixo:
Ressaltamos que qualquer projeto de adaptação curricular a ser realizado, independente de ser
de grande ou pequeno porte, deve ter como objetivo o melhor aproveitamento do aluno, bem
86/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
como o enriquecimento do seu processo de Para cada tipo de deficiência, e para cada
escolarização. aluno haverá necessidades diferentes, e
isto deve ser avaliado não apenas pelos
Dentre as adaptações de grande porte,
profissionais da escola, mas por equipes
que dependem, como já dito, de instâncias
formadas por professores especialistas na
político administrativas superiores, e
área e, ainda, profissionais de saúde, como:
dependem da atuação da Gestão Escolar, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais,
tem-se as adaptações de acesso ao fonoaudiólogos, entre outros. Assim, é
currículo, que envolvem a criação de suma importância que a escola tenha
de condições físicas, ambientais e de parcerias com esses outros setores.
materiais para atender a todo o alunado;
A segunda adaptação de grande porte
aquisição de mobiliário específico para
está relacionada à adaptação dos
a necessidade do aluno; aquisição de
objetivos. Esta adaptação refere-se às
equipamentos e materiais necessários, mudanças nos objetivos estabelecidos
adaptação de materiais de uso comum em para o aluno, e podem ser no sentido de
sala de aula, capacitação dos profissionais eliminação de alguns deles, de introdução
da educação em formação continuada; de objetivos específicos ou ainda de
garantia de ações interdisciplinares e objetivos complementares ou alternativos
transetoriais. (BRASIL, 2000).
87/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
Esta adaptação deve estar em busca de que conforme retiramos ou introduzimos
que o aluno possa aprender conceitos que objetivos, também devemos fazer as
lhe sejam úteis para sua vida e cidadania, mesmas mudanças nos conteúdos
visando principalmente à qualidade de planejados. Assim, é possível que o
vida. A adaptação dos objetivos vai ocorrer, professor tenha que trabalhar, em uma
principalmente, nos casos que envolvem mesma sala de aula, com um plano de
déficits cognitivos importantes, ou alguns ensino básico, e outros modificados.
transtornos específicos, mas lembramos A adaptação de métodos de ensino
que “a decisão de se ajustar objetivos de e da organização didática também
ensino para um determinado aluno não é considerada de Grande Porte e,
pode jamais ser provocada por já termos dependendo do caso, deverá ser
nos cansado de tentar ensinar para alguém orientada por profissionais especializados,
que apresenta dificuldades”. (BRASIL, envolvendo, assim, a Gestão Escolar e a
2000, p. 18) intersetorialidade.
A terceira adaptação denominada de Essa adaptação pode envolver ainda a
Grande Porte é a adaptação de conteúdos, organização diferenciada da sala de aula,
que se relaciona diretamente com a a redução do número de alunos por sala,
adaptação anterior, de objetivos, visto o trabalho conjunto da Educação Especial
88/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
na perspectiva do Ensino Colaborativo, dentro da sua faixa etária, mas que isso não
também chamado de coensino. significa uma aprovação indiscriminada e
Não podemos ainda esquecer as irresponsável. Neste sentido, as adaptações
adaptações nos sistemas de avaliação, um no processo de avaliação são fundamentais
erro muito comum em escolas inclusivas é para avaliar a aprendizagem desse aluno e
realizar todas as adaptações citadas acima, promover os ajustes necessários para seu
e continuar avaliando o aluno da mesma desenvolvimento educacional.
maneira.
Precisamos lembrar que o papel da
avaliação não é aprovar ou reprovar aluno,
Para saber mais
mas, sim, perceber quais os “conteúdos Assista à videoconferência que trata de
ou processos ainda não apreendidos pelo educação inclusiva, adaptação curricular e
aluno, que devem ser retomados em nosso Ensino colaborativo, especificamente realizada
processo de ensinar”. (BRASIL, 2000, p. 20) para gestores escolares pelo CAPE, acessando
o link disponível em: <https://www.youtube.
Lembramos ainda que dentro dos com/watch?v=CT9Nf6fqN3E>. Acesso em: 12
princípios da educação inclusiva, o aluno jun. 2016.
deve dar prosseguimento aos seus estudos
89/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
2. Adaptações Necessárias Para O que cabe então, em termos de
Uma Escola Multicultural adaptação, para tornarmos esta escola de
fato multicultural, ou além, intercultural?
Tratamos anteriormente das mudanças Em primeiro lugar, temos que ter um
necessárias em termos de adaptações currículo que leve em conta a diversidade
curriculares para que a escola se torne e a singularidade do aluno, que seja flexível
inclusiva, atendendo a todos os alunos, sem ser reducionista e que tenha como
sem qualquer tipo de discriminação, dando objetivo a redução de barreiras atitudinais
a todos as mesmas oportunidades, mas e conceituais. (GLAT e OLIVEIRA, s.d)
falamos mais especificamente das pessoas
com deficiência. Este currículo deve ainda tornar o
conhecimento possível para todos
Ora, se a escola é inclusiva e atende a os alunos, sem distinção de raça, cor,
todos os alunos, isto deve então caber necessidade e condição social. Para
também para os alunos que possuem Gonçalves:
características diferentes do ponto de
vista cultural, não é?
90/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
A preservação de um currículo que adquira e reconheça o caráter
identitário de seus alunos não tem apenas a função de prepará-los
como objetos inanimados, mas de, influenciar no máximo possível um
aprendizado individual e proveitoso para o aluno e não reproduzir uma
obrigatoriedade padrão de seres que têm o mesmo conhecimento.
(GONÇALVES, 2010, p. 5)
Moreira (2003), ao estudar o multiculturalismo e procurar compreender como os professores
e as escolas entendem este fator dentro dos currículos, destaca como enfoque as estratégias
pedagógicas, as diferenças e o diálogo, pois é a partir destes aspectos que é possível perceber a
presença do multiculturalismo no currículo adaptado.
A percepção das diferenças por parte do profissional da educação são fundamentais, pois
aquele professor ou gestor, que percebe os alunos, todos como idênticos, também não será
capaz de diferenciar o currículo. A isso, Moreira (2003) denomina como daltonismo cultural.
Tendo-se a percepção das diferenças, para que as mudanças possam ocorrer, as estratégias
pedagógicas devem ser revistas, e isto só ocorrerá a partir do diálogo entre professores e
equipe escolar. Refletir a prática educativa, ampliar as concepções de ensino e repensar as
91/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
relações professor-aluno são fundamentais demonstram que os professores, a
para que a escola seja de fato multicultural. gestão, e a educação como um todo não
Assim, podemos afirmar que a prática podem mais estar à parte das discussões
pedagógica multicultural se constrói multiculturais, mas devem compreender
a partir do discurso e do diálogo, com que nossos alunos são de diferentes
reflexões constantes dos profissionais da culturas, identidades, que vivemos uma
educação voltadas ao desafio de construir sociedade e escola multifacetada e híbrida,
as diferenças e combater os preconceitos que está em constante construção.
a elas voltadas, que possuam um
compromisso com o multiculturalismo.
O currículo deve apontar um trabalho
pedagógico com vista ao combate às
intolerâncias àqueles que são diferentes.
Diferenças de gênero, raça, cor, religião,
entre outras devem ser respeitadas.
Os diálogos que vêm sendo travados em
sala de aula e em reuniões pedagógicas
92/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
Glossário
Ensino colaborativo ou coensino: modalidade de ensino em que professor especialista
(educação especial) e professor da sala de aula regular atuam juntos, no sentido de planejar e
executar atividades para os alunos dentro da escola inclusiva.
Currículo: Conjunto de práticas que organizam as ações, o tempo e o espaço da escola.
Daltonismo Cultural: Incapacidade de perceber as diferenças culturais, vendo todos como
sujeitos idênticos.
93/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
?
Questão
para
reflexão
94/205
Considerações Finais (1/2)
95/205
Considerações Finais (2/2)
• Do ponto de vista do multiculturalismo, as adaptações curriculares
referem-se à percepção das diferenças para que as mudanças possam
ocorrer. As estratégias pedagógicas devem ser revistas, o que só ocorrerá
a partir do diálogo entre professores e equipe escolar. Refletir a prática
educativa, ampliar as concepções de ensino e repensar as relações
professor-aluno são fundamentais para que a escola seja de fato
multicultural.
96/205
Referências
97/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
Assista a suas aulas
Aula 4 - Tema: Adequação do Currículo e dos Aula 4 - Tema: Adequação do Currículo e dos
Espaços Educativos nos Contextos Multicultu- Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais
rais e Inclusivo - Bloco I e Inclusivo - Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/pA-
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ piv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ee-
fc82b3003d3aa44f371a79d8b49aa2e4>. 66b7027e46f8284ed0c411eceb8695>.
98/205
Questão 1
1. O termo adaptação curricular começa a surgir nos documentos
brasileiros a partir da necessidade de construção de uma escola que fosse
inclusiva. Neste sentido, podemos afirmar que o principal objetivo da
adaptação curricular é:
a) Facilitar o currículo para aqueles que são incapazes, visto que possuem deficiência.
b) Modificações necessárias para atender à diversidade da sala de aula e dos alunos.
c) Favorecer a aprendizagem dos alunos com deficiência em classe/escola especial.
d) Manter as mesmas propostas pedagógicas, homogeneizando a sala.
e) Separar aqueles que são capazes de aprender dos que têm dificuldade.
99/205
Questão 2
2. Dentre as propostas de adaptação curricular sugeridas pelo MEC
(Brasil, 2003), algumas estão descritas nas afirmativas a seguir. Leia as
afirmativas e depois assinale a alternativa correta:
100/205
Questão 3
3. Dentro de uma escola que assuma uma postura inclusiva e
multicultural, viver as diferenças como enriquecedoras do trabalho
cotidiano faz-se imprescindível. Assim, podemos afirmar que:
101/205
Questão 4
4. As adaptações curriculares podem ser divididas em adaptações de
grande e de pequeno porte. Podemos dizer que as de grande porte são
aquelas:
102/205
Questão 5
5. Relacione as colunas com a adaptação realizada e o tipo de adaptação
a qual ela se refere:
103/205
Gabarito
1. Resposta: B. 4. Resposta: C.
104/205
Unidade 5
Deficiência Visual, Auditiva e Intelectual
Objetivos
105/205
Introdução
Olá, aluno.
Quando falamos das perspectivas da escola inclusiva e nos referimos às leis do nosso país que
a determinam, como a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação
Inclusiva (BRASIL, 2008), é necessário que conheçamos quem é o público-alvo dessas ações e
possamos compreender as definições que englobam cada uma das deficiências.
A Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008),
define seus objetivos e seu público-alvo:
A deficiência visual pode ser dividida em pessoas cegas e que possuem baixa visão. A cegueira
pressupõe a perda de visão, enquanto a deficiência visual se caracteriza por alterações no
sistema visual, que se define a partir da acuidade e do campo visual.
2. Deficiência Auditiva ou
Surdez?
Diferentemente dos termos deficiência
FONTE : <www.alfabeto.net.br>. Acesso em: 10 ago. 2016.
visual/cegueira que caracterizam graus
diferentes de acuidade, a terminologia
deficiência auditiva ou surdez vem
arraigada de questões muito mais
ideológicas do que referentes à acuidade
auditiva da pessoa.
113/205 Unidade 5 • Deficiência Visual, Auditiva e Intelectual
O termo deficiente auditivo traz em consequentemente, no desenvolvimento
seu bojo a ideia clínica da deficiência, psíquico, social e educacional.
a necessidade de cura e de que o surdo O diagnóstico da surdez no Brasil ainda
aprenda a falar oralmente. Já o termo é tardio, por volta dos 4 anos de idade
’surdo’, designa uma comunidade cultural e, nesse período, geralmente a criança
e linguisticamente diferente, que tem em fica sem receber o estímulo adequado
seu centro o uso da Língua de Sinais, e que para o seu desenvolvimento. Segundo
busca o respeito às suas diferenças. a Organização Mundial de Saúde, esse
A inclusão do surdo no sistema regular diagnóstico deveria ocorrer até os 6 meses
de ensino é um grande desafio, visto que de idade.
grande parte desses alunos traz consigo Guerra (2005) afirma que o surdo
uma língua diferente da ensinada na escola perde informações importantes do
(GUERRA, 2005). meio e necessita de outros canais para
A surdez na infância, principalmente se desenvolver, e as relações que irá
no período pré-linguístico (antes da estabelecer com o meio e com os outros
aquisição da língua oral), leva a um atraso adultos será determinante para isso.
no desenvolvimento da linguagem e,
122/205
Considerações Finais
123/205
Referências
124/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
ONU. Convenção Interamericana para eliminação de todas as formas de discriminação.
Guatemala, 1999.
SASSAKI, R. A educação inclusiva e as inteligências múltiplas. São Paulo, 2006. Disponível em:
<www.institutoinclusaobrasil.com.br/a-educacao-inclusiva-e-inteligencias-multiplas/>. Acesso
em: 21 jun. 2016.
125/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
Assista a suas aulas
Aula 5 - Tema: Deficiência Visual, Auditiva e Aula 5 - Tema: Deficiência Visual, Auditiva e
Intelectual - Bloco I Intelectual - Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/pA-
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ piv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/de-
a97b2a89f9b73ee6f3e25f0af711dc2c>. 3a80fd4e5a8dfdce4605512078c2f5>.
126/205
Questão 1
1. Segundo Amaral (1998), a Organização Mundial da Saúde propõe uma
classificação da conceituação de deficiência que pode ser aplicada a vários
aspectos da saúde e da doença, sendo um referencial unificado para a área.
Com base nesta classificação, relacione as colunas e assinale a alternativa
correta:
127/205
Questão 1
Assinale a alternativa correta:
a) 1b, 2a, 3c.
b) 1a, 2c, 3b.
c) 1c, 2b, 3a.
d) 1a, 2b, 3c.
e) 1c, 2a, 3b.
128/205
Questão 2
2. Em relação ao desenvolvimento da criança cega congênita, podemos
afirmar que:
a) Não haverá prejuízo importante, visto que os outros sentidos substituirão a visão perdida.
b) Não se desenvolverá integralmente, mesmo que seja estimulada em relação aos outros
sentidos.
c) Deve ser observada em seu desenvolvimento psicomotor, na aquisição de conceitos e da
linguagem.
d) Terá dificuldades importantes e não deverá frequentar sala de aula regular, mas para cegos.
e) Não encontrará nenhuma dificuldade, mesmo que o ambiente não a estimule o suficiente.
129/205
Questão 3
3. Em relação à alfabetização pelo Sistema Braille para a criança cega,
leia as afirmativas abaixo e depois assinale a alternativa correta:
I. A criança cega aprenderá o Braille naturalmente, é inerente à sua condição, não é necessário
nenhum tipo de estímulo específico na etapa pré-escolar.
II. Para o aprendizado do Braille, inicialmente a criança cega deverá ser estimulada em relação à
sua percepção tátil, domínio da lateralidade.
III. Atividades corporais planejadas, que auxiliam no desenvolvimento da consciência corporal,
são importante para o aprendizado do Sistema Braille.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II e III.
b) I e II.
c) Apenas I.
d) Apenas III.
e) II e III.
130/205
Questão 4
4. A criança surda, para desenvolver-se nos aspectos sociais, cognitivos
e educacionais, deve estar exposta a uma língua que dê aporte ao seu
pensamento. Na perspectiva do bilinguismo, essa aprendizagem deve ser:
131/205
Questão 5
5. Dentro da perspectiva da educação inclusiva, e tendo um aluno
diagnosticado com deficiência intelectual na escola, a gestão escolar
necessita:
a) Dar o respaldo necessário ao professor, para que tenha autonomia para vivenciar novas
formas de ensinar.
b) Encaminhar o caso para a equipe técnica, que se torna a responsável pelo seu
desenvolvimento.
c) Manter o currículo fixo e inflexível, a criança que deverá adaptar-se às normas da escola.
d) Encaminhar o aluno para a Escola de Educação Especial, pois não pode ficar na sala
comum.
e) Manter-se na sua postura gestora administrativa, não intercedendo junto ao professor.
132/205
Gabarito
1. Resposta: B. 4. Resposta: C.
2. Resposta: C. 5. Resposta: A.
3. Resposta: E.
Objetivos
134/205
Introdução
145/205
Considerações Finais
• As causas da deficiência podem ser classificadas a partir do momento
em que ocorrem, sendo pré-natais, durante a gestação; perinatais, no
momento do parto ou pós-natais, durante a vida da pessoa. Podem ainda
ser genéticas ou hereditárias, congênitas ou adquiridas.
• A deficiência física pode ser definida pela perda total ou parcial da
capacidade motora de um indivíduo. As paresias referem-se a uma paralisia
parcial ou incompleta da motricidade de uma ou mais partes do corpo. Já a
plegia é uma paralisia total desse membro.
• O principal objetivo da escola deve ser que a criança com deficiência
física possa acessar o conhecimento escolar, interagir com o ambiente
que frequenta em condições adequadas à sua locomoção, comunicação,
conforto e segurança.
• O termo deficiência múltipla é utilizado sempre que o mesmo indivíduo
possui duas ou mais deficiências associadas, que podem ser de ordem física,
sensorial, mental ou de comportamento social.
146/205
Referências
147/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
Assista a suas aulas
Aula 6 - Tema: Deficiência Física e Múltiplas - Aula 6 - Tema: Deficiência Física e Múltiplas -
Bloco I Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/pA-
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ piv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/8e-
e484c401f1a4c711661ab50835e0df66>. a8e3b4f2aec2db8b118cd660665524>.
148/205
Questão 1
1. Em relação às causas das deficiências, podemos afirmar que ocorrem em
diferentes momentos da vida da pessoa, e podem ser classificadas em:
a) Perinatal e pós-natal.
b) Pré-natal, perinatal e pós-natal.
c) Pré-natal, adquirida e congênita.
d) Pré-natal e pós-natal.
e) Adquirida e congênita.
149/205
Questão 2
2. Nas deficiências físicas, nomeamos a condição da pessoa de acordo
com o número de membros afetados e se há paralisação total ou parcial.
Para isso, utilizamos as seguintes nomenclaturas:
150/205
Questão 3
3. Em relação à presença da criança com deficiência física na sala de
aula, e considerando suas necessidades em um contexto inclusivo, leia
as afirmativas abaixo e depois assinale a resposta correta:
151/205
Questão 4
4. Dentre as adaptações necessárias para que a criança com deficiência
física acesse o conhecimento, as que mais auxiliam nos processos de
comunicação são os sistemas:
a) Alfabeto Braille.
b) LIBRAS.
c) Letras móveis.
d) Comunicação alternativa.
e) Escrita eletrônica.
152/205
Questão 5
5. O conceito de deficiência múltipla é utilizado sempre que uma pessoa
apresenta mais de uma deficiência. Com base nesta afirmação, podemos
afirmar que:
a) É uma somatória simples das duas deficiências, mantendo suas características originais.
b) É uma deficiência diferente da soma das originais, heterogênea e diversa para cada
criança.
c) Não existem duas deficiências em um mesmo indivíduo, sempre terá uma só.
d) Só é considerado deficiência múltipla quando uma das duas for sensorial.
e) Só é considerado deficiência múltipla se uma das duas for deficiência física.
153/205
Gabarito
1. Resposta: B. 4. Resposta: D.
2. Resposta: A. 5. Resposta: B.
154/205
Unidade 7
Transtornos Globais do Desenvolvimento - Autismo e Surdocegueira
Objetivos
• O professor deve ser investigativo, observe quais os estímulos que estão envolvidos em uma
determinada atividade (tátil, visual, auditivo, olfativo e gustativo), e para favorecer o desempenho
otimize o ambiente, isolando desafios para promover o aprendizado;
• Estabeleça com a sala um quadro de rotinas concreto, o aluno com autismo precisa saber antes o que
irá acontecer no dia, principalmente quando houver alguma atividade diferente;
• Use objetos de seu interesse, tenha sempre a mão atividades extras que ele goste de fazer;
• Oriente as outras crianças em como se aproximar do amigo com autismo, muitos não gostam de ser
tocados;
2. Surdocegueira
Pensando no aluno surdocego na sala de aula, mais uma vez iremos nos reportar à necessidade
de adaptações, de tecnologias assistiva, de o professor e o gestor terem um olhar diferenciado
para as necessidades deste aluno.
Um ambiente físico adequado, posturas e atitudes positivas frente ao aluno e formas
diferenciadas de comunicação irão auxiliar o desenvolvimento integral da criança e
proporcionar sua aprendizagem.
172/205
Considerações Finais (1/2)
173/205
Considerações Finais (2/2)
• O tato será o principal sentido a ser utilizado na comunicação, daí a
importância das mãos da pessoa surdocega. Métodos de comunicação
como LIBRAS tátil, Tadoma, Braille e Braille digital, entre outros, facilitarão
o aprendizado do aluno surdocego.
174/205
Referências
176/205 Unidade 4 • Adequação do Currículo e dos Espaços Educativos nos Contextos Multiculturais e Inclusivo
Assista a suas aulas
Aula 7 - Tema: Transtornos Globais do Desenvol- Aula 7 - Tema: Transtornos Globais do Desenvol-
vimento – Autismo e Surdo Cegueira - Bloco I vimento – Autismo e Surdo Cegueira - Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f-
b6ca9d8dddd1085955452a055f7b260c>. 1d/335bec30a186f810155ab019cdd8c29b>.
177/205
Questão 1
1. Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são condições
complexas e de difícil diagnóstico. Sabemos que interferem no
desenvolvimento da interação social e da comunicação da criança. Para
serem assim diagnosticados, os sintomas devem ter aparecido:
a) Em qualquer idade.
b) Até os 3 anos de idade.
c) Até os 5 anos de idade.
d) Desde o nascimento.
e) Até os 10 anos de idade.
178/205
Questão 2
2. O atendimento precoce das crianças diagnosticadas como TGD é
fundamental para um melhor desenvolvimento integral. Dentre as
abordagens terapêuticas, destacamos a abordagem comportamental,
que se caracteriza por:
179/205
Questão 3
3. As crianças com autismo têm alguns comportamentos típicos da
própria condição. Têm dificuldades relativas às funções executivas, que
fazem com que:
180/205
Questão 4
4. A surdocegueira é uma deficiência múltipla, que envolve déficits
auditivos e visuais em um mesmo indivíduo. Em relação à essa patologia,
leia as afirmativas a seguir e depois assinale a alternativa correta:
181/205
Questão 5
5. Algumas formas de comunicação podem ser disponibilizadas para
o aluno surdocego, sempre levando em consideração o uso do tato,
através das mãos. O tipo de comunicação que é realizado com as mãos
do surdocego sobre as mãos do interlocutor é:
a) LIBRAS tátil.
b) Tadoma.
c) Braille.
d) Braille digital.
e) LIBRAS dactilológico.
182/205
Gabarito
1. Resposta: C. 4. Resposta: E.
Para ser considerado TGD, os sintomas O nível da perda auditiva e visual variam de
devem aparecer até os 5 anos de idade. acordo com o indivíduo, e a comunicação é
fundamental para a aprendizagem.
2. Resposta: B.
5. Resposta: A.
A terapia comportamental busca inibir os
comportamentos sociais considerados O método de comunicação em que o
inadequados. surdocego apoia suas mãos sobre as mãos
do interlocutor é o LIBRAS tátil.
3. Resposta: D.
183/205
Unidade 8
Altas Habilidades e Superdotação
Objetivos
184/205
Introdução
195/205
Considerações Finais
• As crianças com altas habilidades/superdotação também são público-
alvo das políticas de inclusão, visto que precisam ser atendidas em suas
necessidades.
• A superdotação caracteriza-se por uma elevada potencialidade de
talentos, aptidões e habilidades, havendo uma constância e estando o
indivíduo acima do esperado para sua faixa etária e contexto social.
• A identificação precoce dessas crianças é fundamental para que tenham
um acompanhamento adequado. Para isso, a família pode colaborar
estando atenta aos marcos do desenvolvimento neuropsicomotor. A escola
também deve observar crianças que rendem acima do esperado para sua
idade.
• Muitos mitos cercam as pessoas com altas habilidades. Entre eles, os que
seriam sempre os melhores alunos da sala e se transformariam em gênios.
Muitas crianças superdotadas tornam-se adultos improdutivos pela falta
de estímulo adequado na escola e em casa.
196/205
Referências
ALENCAR, E.M.L.S. & FLEITH, D.S. Superdotação: determinantes, educação e ajustamento. São
Paulo: EPU, 2001.
ASSOCIAÇÂO Paulista para altas habilidades / Superdotação. Características do AH. [s.d.].
Disponível em: <http://apahsd.org.br/caracteristicas-dos-alto-habilidosos/>. Acesso em: 26
jun. 2016.
BRASIL. Ministério da educação. Polícia Nacional de Educação Especial. Brasília, 1994.
______. Ministério da educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases. Lei nº 9394/1996. Brasília,
1996.
______. Ministério da Educação. Saberes e práticas da inclusão: desenvolvendo competências
para o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com altas habilidades/
superdotação. 2. ed. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006. 143 p. (Série :
Saberes e práticas da inclusão)
FLEITH, D. S. (org). A construção de práticas educacionais para alunos com altas
habilidades/superdotação. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Especial, 2007.
WINNER, E. Crianças superdotadas: mitos e realidades. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
Aula 8 - Tema: Altas Habilidades e Superdota- Aula 8 - Tema: Altas Habilidades e Superdotação
ção - Bloco I - Bloco II
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198/205
Questão 1
1. Na perspectiva da educação inclusiva, de acordo com a legislação
vigente, e em relação aos alunos com altas habilidades/superdotação,
podemos afirmar que:
199/205
Questão 2
2. Sabemos que o aluno com altas habilidades/superdotação é aquele que
apresenta inteligência acima da média das crianças da sua faixa etária,
com um elevado potencial para desenvolver-se nas áreas acadêmicas,
artísticas, entre outras. Leia as afirmativas a seguir e depois assinale a
alternativa correta:
201/205
Questão 4
4. Estudos demonstram que a família pode ter uma participação positiva
ou negativa no desenvolvimento das crianças com superdotação. Em
relação a isso, podemos afirmar que:
202/205
Questão 5
5. Em relação aos mitos e verdades que cercam a condição de superdotação,
leia as afirmativas a seguir e assinale V para verdadeiro e F para falso.
Depois, assinale a alternativa correta:
203/205
Gabarito
1. Resposta: A. 4. Resposta: B.
2. Resposta: D. 5. Resposta: E.
204/205