Sunteți pe pagina 1din 7

Curso: Bacharelado em Direito Disciplina: História do Direito

Professor: EDAN BEZERRA DE O. FILHO Data da Aplicação:

Turma: 1º NOTURNO Nota: Visto do Professor:

Aluno (nome completo):

AVALIAÇÃO – HITÓRIA DO DIREITO (1ª UNIDADE / 1ª CHAMADA)

Fichar o teto abaixo para fixação dos conteúdos a ele relacionados:

Civilizações orientais antigas


Vivemos em uma sociedade cientifica e tecnológica, onde as coisas simples perderam
o sentido, estudar a história antiga e reviver um pouco esse habito de valorizar as pequenas
coisas. Não podemos esquecer que as “maravilhas” de hoje não seriam possíveis se o homem
não tivesse atravessado um longo caminho de descobertas e invenções: A escrita, a roda, a
religião, o tempo, a história e outras coisas que hoje parecem insignificantes, mas foram as
causas do hoje.
Estudar a história antiga é sem dúvidas entender alguns dos conflitos recentes é
perceber que o homem ainda é essencialmente o mesmo de sempre que se não precisamos
reinventar o mundo a cada geração, precisamos aprender que é o homem quem faz a história
e não a história quem faz o homem.
Se hoje temos um mundo virtual, cibernético é porque a pelo menos 5000 anos atrás o
homem arou a terra e domesticou um animal.
As civilizações do Oriente

As mais antigas civilizações humanas tiveram origem no oriente, surgem com o


sedentarismo humano, com a organização social dos grupos cada vez maiores e mais
complexos e também da necessidade de administrar os excedentes da produção agrícola.
Algumas civilizações se destacam como: Egípcios, Babilônios, Hebreus, Fenícios e Persas.
Os rios pela sua importância econômica são o centro dessas civilizações antigas, aponto dessas
civilizações serem associadas aos respectivos rios: Egito – Rio Nilo; Mesopotâmia – Rio Tigre e
Eufrates; Hebreus – Rio Jordão, entre outros.
Nesse ponto da história humana surge o arcabouço da civilização contemporânea, nos
inventos simples como a roda, ou sofisticados como a escrita o homem sai da primitividade

Prof. Cláudio Gambine

Crescente Fértil
São as mais antigas civilizações da história, que surgem entre 4000 a.C. e 2000 a.C., às
margens dos rios Tigre e Eufrates (Mesopotâmia), Jordão (Palestina), Nilo (Egito), Amarelo
(China), Indo e Ganges (nos atuais Paquistão e Índia). A maioria desenvolve-se no chamado
Crescente Fértil, região propícia para o cultivo que vai do rio Nilo até o golfo Pérsico. Algumas
sociedades, porém, que aparecem posteriormente e não contam com o poder fertilizador de
grandes rios vivem de atividades pastoris (hebreus, hititas), do comércio (fenícios, cretenses) e
de conquistas militares (assírios, hititas e persas).
Possuem características comuns, como a escrita, a arquitetura monumental, a agricultura
extensiva, a domesticação de animais, a metalurgia, a escultura, a pintura em cerâmica, a
divisão da sociedade em classes e a religião organizada.
De modo geral, a forma de governo da maioria das sociedades é a Monarquia teocrática e
hereditária, as instituições monárquicas do Egito e da Mesopotâmia - representadas
respectivamente pelo faraó e pelo patesi - influenciam os chefes de Estado das demais
civilizações. Num primeiro momento, estabelecem-se politicamente em cidades-estados.
Posteriormente, por meio de guerras, constroem Impérios como o Babilônico, o Persa e o
Assírio.
A religião é politeísta e o deus Sol, um dos mais importantes. As exceções são os hebreus,
único povo monoteísta da Antiguidade, e os persas, que acreditam na existência de duas
forças divinas - o bem e o mal. A arte também recebe uma forte influência religiosa e tem
como temas mais constantes as divindades, os reis, as batalhas e os aspectos da vida cotidiana.
A arquitetura é monumental, com edifícios religiosos e governamentais de grande porte. Essas
civilizações deixam importantes contribuições, como o alfabeto, a Bíblia, as pirâmides, as
técnicas de irrigação, os conhecimentos de astronomia, de astrologia, os sistemas de pesos e
medidas e os calendários lunares e solares.
As principais civilizações são a suméria, a acadiana, a babilônica, a assíria, a egípcia, a
hebraica, a fenícia, a hitita, a persa, a chinesa e a hindu. Apesar de estar no Ocidente, os
cretenses têm características comuns aos outros povos da Antiguidade oriental.
POVOS DA MESOPOTÂMIA –Localizada na faixa de terra entre os rios Tigre e Eufrates, atual
Iraque, a Mesopotâmia sempre esteve exposta a infiltrações estrangeiras, invasões e diversas
dominações. O sul, de solo mais fértil, é habitado pelos sumérios, enquanto o centro e o norte,
de solo mais árido, são ocupados por povos nômades, como os acadianos, os babilônicos e os
assírios.
Sumérios –Instalam-se ao sul da Mesopotâmia entre 3250 a.C. e 2800 a.C. Colonizam o vale
do rio Eufrates e dão origem às primeiras cidades organizadas como Estados independentes:
Ur, Uruk, Eridu, Nippur, Kish e Lagash. Dominam os semitas (conjunto de povos nômades
habitantes da região, ligados por um mesmo parentesco lingüístico) até 2300 a.C., quando,
enfraquecidos por guerras internas, são dominados pelos acadianos. Recuperam o poder em
2050 a.C., mas não resistem aos amoritas, povo semita do norte, nem aos elamitas, da Pérsia,
em 1950 a.C.
Desenvolvem a agricultura com técnicas de irrigação e drenagem de solo, construção de
canais, diques e reservatórios, utilizando instrumentos de tração animal. Constroem templos
de elaborada arquitetura, que servem como centro político, religioso e econômico. São
politeístas e veneram divindades da natureza e deuses ligados aos sentimentos. O rei é o chefe
supremo. Criam a escrita cuneiforme (gravação de figuras com estilete sobre tábua de argila) e
fazem cerâmica e escultura de pedra e metal. Na matemática desenvolvem o método de
dividir o círculo em seis partes iguais.
Acadianos –Originam-se de tribos semitas que habitam o norte da Mesopotâmia a partir de
2400 a.C. Sob o reinado de Sargão, conquistam e unificam as cidades-estados sumérias,
inaugurando o I Império Mesopotâmico. Formam os Estados de Isin e Larsa. O Império
desmorona-se em 2180 a.C., após as invasões dos gutis, povos asiáticos das montanhas da
Armênia. O Estado é centralizado e tem no rei seu chefe supremo. De religião politeísta,
constroem monumentais palácios ao lado dos templos sumérios. Avançam na arte militar, com
tropas de grande mobilidade no deserto e armamentos leves, como o venábulo (lança). Dão
forma silábica à escrita cuneiforme e transcrevem obras literárias sumérias.
Babilônicos –Por volta de 2000 a.C., amoritas do deserto invadem as cidades-estados
sumerianas e acadianas e fundam a cidade da Babilônia. Sob o reinado de Hamurabi (? -1750
a.C.), entre 1792 a.C. e 1750 a.C., a Mesopotâmia é mais uma vez unificada e inicia-se o I
Império Babilônico, que vai da Suméria até o golfo Pérsico. Em 1513 a.C., os hititas destroem a
capital e põem fim ao Império. De 614 a.C. a 539 a.C., sob a liderança do rei Nabucodonosor II
(630 a.C.-561 a.C.), ocorre o II Império Babilônico. No final desse período, a Babilônia é
incorporada ao Império Persa pelo rei Ciro II (590/580 a.C.-529 a.C.).
Os babilônicos organizam um Estado centralizado e despótico. Seguem o Código de
Hamurabi, o mais antigo código penal da história. O progresso econômico leva ao
embelezamento das cidades, com a construção de palácios, templos, da Torre de Babel e dos
Jardins Suspensos da Babilônia - considerados uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.
Transcrevem obras literárias mesopotâmicas para o acadiano e instituem impostos em
benefício de construções públicas. Criam a astrologia e a astronomia e aperfeiçoam a
matemática com a invenção do círculo de 360 graus e a hora de 60 minutos. São politeístas e
divinizam o rei.
Assírios –Resultam da mestiçagem entre as tribos de semitas da Samaria (região da Palestina)
e os povos do norte do rio Tigre. O Império Assírio novo (883 a.C. - 612 a.C.), que se estende da
Pérsia (atual Irã) até a cidade egípcia de Tebas, atinge seu apogeu sob o reinado de Sargão II.
As principais cidades-estados são Assur e Nínive.
Formam o primeiro Exército organizado e o mais poderoso até então. Desenvolvem armas de
ferro e carros de combate puxados a cavalo. Impõem práticas cruéis aos vencidos, como a
mutilação. Os guerreiros e sacerdotes desfrutam grandes privilégios: não pagam tributos e são
grandes proprietários de terra. A população, formada por camponeses e artesãos, é sujeita ao
serviço forçado na construção de imensos palácios e estradas e ainda paga altos tributos. Os
assírios implantam a horticultura e aperfeiçoam o arado. São politeístas e possuem um deus
supremo, Assur.
EGÍPCIOS –No Período Neolítico, tribos nômades indo-européias instalam-se na região do vale
do rio Nilo, onde constroem cidades-estados, como Tebas, Memphis e Tânis. Estabelecem um
Estado unificado por volta de 3200 a.C. e introduzem uma Monarquia centralizada no faraó,
soberano hereditário, absoluto e considerado a encarnação divina. As cidades-estados são
transformadas em nomos, divisões administrativas da Monarquia governadas por nomarcas.
Até 2700 a.C., o Egito mantém-se relativamente isolado. Por volta de 2000 a.C. dá os primeiros
passos para romper esse isolamento. Realiza incursões contra os beduínos do Sinai e conquista
suas minas de cobre e pedras preciosas. A invasão dos hicsos, de origem caucasiana,
interrompe essa expansão. O Egito expulsa os hicsos em 1600 a.C. e, em seguida, conquista
Síria, Palestina, Mesopotâmia, Chipre, Creta e ilhas do mar Egeu. Em 332 a.C. passa a integrar o
Império Macedônico e, a partir de 30 a.C., o Império Romano.
A agricultura e o comércio de produtos naturais são a base da economia. Desenvolvem
técnicas de irrigação e construção de barcos. Com a unificação, a propriedade da terra passa
dos clãs ao faraó, aos nobres e aos sacerdotes. Os membros dos clãs são transformados em
servos, que trabalham nas minas, na construção de palácios, templos e monumentais
pirâmides de pedra (túmulos dos faraós). Os egípcios empregam a técnica de mumificação de
corpos, fazem o primeiro calendário lunar e destacam-se na astronomia, na engenharia e nas
artes. Lançam os fundamentos da geometria e do cálculo e criam a escrita hieroglífica (com
ideogramas). Politeístas, cultuam o deus Sol e representam as divindades com formas
humanas.
HEBREUS –Povo nômade de origem semita que recebe posteriormente a denominação de
judeu. Em 2000 a.C., sob a liderança do patriarca Abraão, os pastores hebreus migram para a
cidade de Canaã, na Palestina. Em 1800 a.C., chefiados por Jacó, apelidado Israel (neto de
Abraão), percorrem a Mesopotâmia até chegar ao Egito, em 1700 a.C., onde são escravizados.
Entre 1220 a.C. e 1180 a.C., voltam a Canaã em busca de um território guiados pelo patriarca
Moisés, no episódio bíblico conhecido como Êxodo. De 1200 a.C. a 1010 a.C., as 12 tribos
organizam-se numa confederação político-religiosa para defender seus santuários. A partir de
1010 a.C., o reino unificado expande-se, dominando todas as cidades-estados da Cananéia. Em
926 a.C., divide-se nos reinos de Judá, ao sul (capital em Jerusalém), e de Israel, ao norte, que
voltam a se unir em 852 a.C. Em 586 a.C. são incorporados ao Império Babilônico e deportados
para a Babilônia: inicia-se a diáspora judaica, a dispersão dos judeus pelo mundo. Em 538 a.C.
são incorporados ao Império Persa e, em 63 a.C., ao Império Romano. Os judeus recusam-se a
cultuar o imperador romano, Jerusalém é destruída e, no ano 70, inicia-se a segunda diáspora.
Praticam a agricultura, o pastoreio, o artesanato e o comércio. Têm por base social o trabalho
de escravos e servos. As tribos são dirigidas de forma absoluta pelos chefes de família
(patriarcas), que acumulam as funções de sacerdote, juiz e chefe militar. Com a unificação
destas, a partir de 1010 a.C., elegem juízes para vigiar o cumprimento do culto e da lei. A partir
de então unem-se em torno do rei. Produzem uma literatura dispersa, mas importante,
contida em parte na Bíblia e no Talmude. Criam a primeira religião monoteísta da história, o
judaísmo, baseada nos Dez Mandamentos revelados a Moisés no monte Sinai.
FENÍCIOS –Povo de origem semita da costa setentrional do mar Vermelho (atual Líbano). Por
volta do ano 1000 a.C., cidades-estados instauram a Fenícia como federação, sob a hegemonia
de Tiro. Colonizam o sul da península Itálica, parte da Sicília, litoral sul da península Ibérica e
norte da África, onde fundam Cartago em 814 a.C. A partir de 800 a.C., a Fenícia faz parte,
sucessivamente, do Império Babilônico, do Império Persa e do Império Macedônico. Com a
queda de Tiro, em 332 a.C., a hegemonia passa para Cartago, que enfrenta os romanos nas
Guerras Púnicas. Cartago é derrotada em 146 a.C.
A principal atividade econômica é o comércio marítimo. Realizam um grande intercâmbio
com as cidades gregas e egípcias e as tribos litorâneas da África e da Península Ibérica, no
Mediterrâneo. Possuem uma poderosa classe de comerciantes ricos e utilizam o trabalho
escravo. A base da organização política são os clãs familiares, detentores da riqueza e do poder
militar. Cada cidade-estado é governada por um rei, indicado pelas famílias mais poderosas.
Criam técnicas de navegação e de fabricação de barco, vidro, tecido e artesanato metalúrgico.
Criam um alfabeto, posteriormente adotado com modificações pelos gregos e a partir do qual
é criado o alfabeto latino. Sua religião é politeísta, com cultos e sacrifícios humanos.
HITITAS –Nômades procedentes do Cáucaso, estabelecem um reino na Capadócia em 1.640
a.C., tendo Kussar como capital. Empreendem uma política expansionista em direção à Síria, à
Babilônia e ao Egito, mas são dominados pelos gregos (aqueus) em 1.200 a.C.
Desenvolvem a mineração de ferro, a agricultura, o artesanato e o comércio nos mercados e
caravanas. Servos e escravos (prisioneiros de guerra ou por dívidas) encarregam-se do
trabalho. Ricos comerciantes e a nobreza administram os negócios do Estado por meio de uma
monarquia hereditária. O rei centraliza o poder: é juiz supremo, sumo sacerdote e chefe do
Exército. Possuem normas de direito nas quais são previstas penas pecuniárias (pagas com
dinheiro), privação de liberdade e escravidão. Criam as escritas hieroglífica e cuneiforme.
Politeístas, cultuam divindades da natureza.
CRETENSES –Por volta de 3.000 a.C., a ilha de Creta, no Mediterrâneo, é habitada por povos
heterogêneos (principalmente arianos procedentes da Ásia Menor). A partir de 2.600 a.C.,
instalam povoados portuários, como Cnossos e Maliá, que funcionam como entrepostos
comerciais. São dominados pelos aqueus em 1.450 a.C.
Praticam a agricultura, a metalurgia do bronze e do ouro, mas a base da economia é um ativo
comércio marítimo de bens e produtos manufaturados com os Estados vizinhos do Egito e do
Oriente Médio. O trabalho é exercido por escravos. O poder é centralizado no rei. Constroem
grandes palácios (como o de Cnossos), dedicam-se a afrescos e à cerâmica e desenvolvem, em
placas de argila, a escrita pictográfica "Linear A" (com alguns hieroglifos emprestados copiados
dos egípcios) e a "Linear B" (uma forma primitiva do grego). As tabuletas relatam fatos sobre
as administrações dos palácios. São politeístas e cultuam deuses humanos e animais.
PERSAS –Os persas, tribos nômades aparentadas dos escitas, do Cáucaso, deslocam-se para o
planalto do Irã, mesclando-se aos povos locais (medos). Por volta de 700 a.C., cidades-estados
como Pasárgada e Persépolis vivem sob hegemonia meda. Em 539 a.C., os persas derrotam os
medos e, sob a liderança de Ciro II, iniciam o Império Persa. Ciro submete as sociedades da
Mesopotâmia, consolida a hegemonia na Pérsia, conquista a Babilônia, o reino da Lídia e as
colônias gregas da Ásia Menor. A partir de 522 a.C., durante o reinado de Dario, o Grande (558
a.C.?-486 a.C.), o Império estende-se para Trácia, Macedônia e parte da Índia. Sem conseguir
administrar rebeliões no vasto território, Xerxes (519 a.C.-465 a.C.), que sucede Dario em 486
a.C., entra em conflito com as cidades gregas. As Guerras Médicas (492 a.C.-448 a.C.) acabam
com vitória dos gregos. Em 331 a.C., os persas são submetidos ao Império Macedônico.
Praticam a agricultura, a pecuária, o artesanato, a metalurgia e a mineração de metais e
pedras preciosas. Realizam intensos intercâmbios comerciais, constroem estradas de pedra e
canais para facilitar o transporte, as trocas e o correio a cavalo. Implantam uma economia
monetária, adotam uma economia monetária e um sistema de pesos e medidas e instituem
impostos fixos. No topo da estrutura social está a nobreza territorial, militar e burocrática e, na
base, servos e escravos. Em 539 a.C., com Ciro II, passam a viver sob Monarquia absoluta.
Criam uma literatura diversificada, particularmente a religiosa. Seguem os ensinamentos do
profeta Zaratustra (ou Zoroastro), que realiza importante reforma religiosa no século VI a.C. A
religião persa é dualista: os deuses são Ahura-Mazda, o bem, e Arimã, o mal.
CHINESES –Desde a Pré-História, diferentes povos ocupam a China. O primeiro reino dinástico
surge por volta de 2000 a.C. Durante quase 2 mil anos, sucedem-se disputas internas pelo
poder. A primeira unificação ocorre em 221 a.C., com a dinastia Chin, substituída pela dinastia
Han em 206 a.C. Expandem-se pela Ásia Central e Sudeste Asiático e, no século I, ampliam seu
domínio até o golfo Pérsico. Desenvolvem a agricultura, a metalurgia de cobre e bronze e, a
partir de 700 a.C., o comércio e a fabricação de seda, tecidos e artesanato de cerâmica. Entre
os séculos I a.C. e III, introduzem novas técnicas agrícolas, como a rotação de culturas e a
adubação. Inventam o papel, a bússola e sistemas monetário e de pesos e medidas.
A sociedade evolui da forma comunal de propriedade para a posse territorial pela nobreza.
Os camponeses tornam-se servos, pagando obrigações aos senhores territoriais. As dinastias
são monárquicas. As funções administrativas e sacerdotais cabem ao imperador. Possuem uma
escrita com ideogramas e literatura rica, na qual se destacam Kung-tsé (Confúcio), Lao-tsé e
Mo-ti. São politeístas, cultuam a natureza e os antepassados. No século VI a.C., os
ensinamentos de Lao-tsé transformam-se em religião, o taoísmo. O budismo é difundido a
partir do século I a.C.
HINDUS –Desde 2500 a.C., os dravidianos habitam o vale do rio Indo e Ganges. Em 1750 a.C, a
região norte é invadida pelos arianos, que dominam a península. Do confronto entre os dois
povos nasce a civilização hindu. Dissolve-se em diversos reinos independentes de 185 a.C. até
o ano 320, quando a dinastia Gupta conquista a hegemonia. Escitas e hunos destroem a
dinastia em 535, dividindo o reino em dois Estados.
Possuem agricultura avançada, com as plantações irrigadas por canais. Desenvolvem a
metalurgia (exceto a do ferro) e o comércio fluvial. A sociedade é dividida em castas: a dos
sacerdotes (brâmanes), dos guerreiros (chátrias), dos camponeses (vaisia) e dos servos
(sudras). Os párias, marginalizados, não têm casta e podem ser escravizados. As regras sociais
são ditadas pelo Código de Manu, elaborado pelos sacerdotes. Utilizam formas geométricas,
animais e motivos religiosos nas gravuras, na cerâmica e nas edificações. A religião é politeísta
e o deus principal, Shiva. A partir de 1500 a.C., seguem os vedas (saber sagrado), os mais
antigos documentos da literatura sacra. Admitem inúmeras divindades subjetivas (verdade,
juramento) e naturais (aurora, fogo, Sol). Por volta de 525 a.C., o príncipe Sidarta Gautama
torna-se Buda e passa a difundir o budismo.

Império Babilônico, Código de Hamurabi.


"Sobre o falso testemunho
Art. 1º - Se alguém acusa um outro, lhe imputa um sortilégio, mas não pode dar prova disso,
aquele que acusou deverá ser morto.
Art. 3º - Se alguém em um processo se apresenta como testemunha de acusação e não prova o
que disse, se o processo importa perda de vida, ele deverá ser morto.
Sobre os bens da família
Art. 36 – O campo, o horto e a casa de um oficial, gregário ou vassalo, não podem ser vendidos.
Art. 37 – Se alguém compra o campo, o horto e a casa de um oficial, de um gregário, de um
vassalo, a sua tábua do contrato de venda é quebrada e ele perde o seu dinheiro; o campo, o
horto e a casa voltam ao dono.
Art. 38 – Um oficial, gregário ou vassalo não pode obrigar por escrito nem dar em pagamento
de obrigação à própria mulher ou à filha o campo, o horto e a casa do seu benefício.
Sobre o casamento
Art. 128 - Se alguém toma uma mulher, mas não conclui contrato com ela, essa mulher não é
esposa.
Sobre o adultério
Art. 129 – Se a esposa de alguém é encontrada em contato sexual com um outro, deve-se
amarrá-los e lançá-los n'água, salvo se o marido perdoar à sua mulher e o rei a seu escravo.
Sobre o estupro
Art. 130 – Se alguém viola a mulher que ainda não conheceu homem e vive na casa paterna e
tem contato com ela e é surpreendido, este homem deverá ser morto e a mulher irá livre.
Sobre a falsa acusação de adultério
Art. 131 – Se a mulher de um homem livre é acusada pelo próprio marido, mas não
surpreendida em contato com outro, ela deverá jurar em nome de Deus e voltar à sua casa.
Sobre a separação dos casais
Art. 138 – Se alguém repudia a mulher e não lhe deu filhos, deverá dar-lhe a importância do
presente nupcial e restituir-lhe o donativo que ela trouxe consigo da casa de seu pai e assim
mandá-la embora.
Art. 139 – Se não houve presente nupcial, ele deverá dar-lhe umamina , como donativo de
repúdio.
Art. 149 – Se alguém toma uma mulher e esta é colhida pela moléstia, se ele então pensa em
tomar uma segunda, não deverá repudiar a mulher que foi presa de moléstia, mas deverá
conservá-la na casa que ele construiu e sustentá-la enquanto viver.
Sobre os direitos dos menores
Art. 175 – Se um escravo da Côrte ou escravo de um liberto, desposa em uma outra casa, ela
não deverá entrar sem ciência do juiz. Se ela entra em uma outra casa, o juiz deverá verificar a
herança da casa do seu precedente marido. Depois se deverá confiar a casa de seu precedente
marido ao segundo marido e à mulher mesma, em administração, e fazer lavrar um ato sobre
isso. Eles deverão ter a casa em ordem e criar os filhos e não vender os utensílios domésticos. O
comprador que compra os utensílios domésticos dos filhos da viúva, perde seu dinheiro e os
bens voltam de novo ao seu proprietário.
Sobre delitos e penas
Art. 198 – Se alguém arranca o olho de um liberto, deverá pagar umamina .
Art. 199 – Se ele arranca um olho de um escravo alheio, ou quebra um osso ao escravo alheio,
deverá pagar a metade do seu preço.
Art. 209 – Se alguém bate numa mulher livre e a faz abortar, deverá pagar dez siclos pelo feto.
Art. 210 – Se essa mulher morre, então se deverá matar o filho dele.
Sobre o exercício da Medicina
Art. 215 – Se um médico trata alguém de uma grave ferida com a lanceta de bronze e o cura ou
se ele abre a alguém uma incisão com a lanceta de bronze e o olho é salvo, deverá receber
dezsiclos .
Art. 218 – Se um médico trata alguém de uma grave ferida com a lanceta de bronze e o mata,
ou lhe abre uma incisão com a lanceta de bronze e o olho fica perdido, dever-se-lhe-á cortar as
mãos.
Art. 219 – Se o médico trata o escravo de um liberto de uma ferida grave com a lanceta de
bronze e o mata, deverá dar escravo por escravo.
Sobre o exercício da Engenharia
Art. 229 – Se um arquiteto constrói para alguém e não o faz solidamente e a casa que ele
construiu cai e fere de morte o proprietário, esse arquiteto deverá ser morto.
Art. 233 – Se um arquiteto constrói para alguém uma casa e não a leva ao fim, se as paredes
são viciosas, o arquiteto deverá à sua custa consolidar as paredes.
Sobre a navegação
Art. 236 – Se alguém freta o seu barco a um bateleiro e este é negligente, mete a pique ou faz
que se perca o barco, o bateleiro deverá ao proprietário barco por barco.
Art. 237 – Se alguém freta um bateleiro e o barco e o provê de trigo, lã, azeite, tâmaras e
qualquer outra coisa que forma a sua carga, se o bateleiro é negligente, mete a pique o barco e
faz que se perca o carregamento, deverá indenizar o barco que fez ir a pique e tudo que ele
causou perda.
Art. 240 – Se um barco a remos investe contra um barco de vela e o põe a pique, o patrão do
barco que foi posto a pique deverá pedir justiça diante de Deus; o patrão do barco a remos, que
meteu a fundo o barco a vela, deverá indenizar o seu barco e tudo quanto se perdeu."
Fonte: ALTAVILLA, Jayme de. Origem dos Direitos dos Povos. São Paulo: Melhoramentos.

Bibliografia:
Enciclopédia Encarta: 2000
Vallés, E. , Atlas da História Universal, Ed. Livro Ibero-Americano, 3ª edição
Atlas da Historia Universal, Times – O Globo – 2000

S-ar putea să vă placă și