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SALVADOR-BA
Técnico de Nível Médio I – Atendimento
Edital nº 08, de 06 de Julho de 2017
JL045-2017
DADOS DA OBRA
• Língua Portuguesa
• Raciocínio Lógico-Matemático
• Noções de Informática
• Conhecimentos Específicos
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Produção Editorial/Revisão
Elaine Cristina
Igor de Oliveira
Camila Lopes
Suelen Domenica Pereira
Capa
Natália Maio
Editoração Eletrônica
Marlene Moreno
Gerente de Projetos
Bruno Fernandes
APRESENTAÇÃO
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SUMÁRIO
Língua Portuguesa
Raciocínio Lógico-Matemático
Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; dedução de novas informa-
ções das relações fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações........... 01
Compreensão e análise da lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais: raciocínio verbal, raciocínio matemá-
tico, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de conceitos, discriminação de elementos. .............15
Operações com conjuntos. .................................................................................................................................................................................. 30
Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geométricos e matriciais........................................................................... 36
Noções de Informática
Dispositivos de entrada e saída e de armazenamento de dados. Impressoras, teclado, mouse, disco rígido, pendrives,
scanner, plotter, discos ópticos.....................................................................................................................................................................................01
Noções do ambiente Windows.....................................................................................................................................................................................24
MSOffice (Word, Excel, Powerpoint, Outlook)........................................................................................................................................................32
Conceitos relacionados à Internet; correio eletrônico........................................................................................................................................98
Noções de sistemas operacionais............................................................................................................................................................................. 110
Ícones, atalhos de teclado, pastas, tipos de arquivos, localização, criação, cópia e remoção de arquivos, cópias de arquivos
para outros dispositivos, ajuda do Windows, lixeira, remoção e recuperação de arquivos e de pastas, cópias de segurança/
backup, uso dos recursos............................................................................................................................................................................................. 110
Conhecimentos Específicos
A organização social da conversação - Análise de situações de conversação da vida cotidiana e profissional de aten-
dente. As sequências conversacionais. As fórmulas de cortesia. Os processos de explicação e convencimento........ 01
As variedades da língua: a língua culta e a coloquial........................................................................................................................... 04
As características da fala em oposição à escrita. A variedade vocabular e sua aplicação em diversas situações comu-
nicativas.................................................................................................................................................................................................................. 05
Correspondência e atos oficiais: princípios da redação oficial, emprego dos pronomes de tratamento, níveis hierár-
quicos de tratamento, modelos de atos oficiais..................................................................................................................................... 22
Análise de processos administrativos: recebimento, conferência e distribuição....................................................................... 43
Ética no exercício da função pública........................................................................................................................................................... 48
LÍNGUA PORTUGUESA
Interpretar significa
- Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.
É muito comum, entre os candidatos a um cargo público, a
- Através do texto, infere-se que...
preocupação com a interpretação de textos. Por isso, vão aqui
- É possível deduzir que...
alguns detalhes que poderão ajudar no momento de respon-
der às questões relacionadas a textos. - O autor permite concluir que...
- Qual é a intenção do autor ao afirmar que...
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relaciona-
das entre si, formando um todo significativo capaz de produzir Compreender significa
interação comunicativa (capacidade de codificar e decodificar - intelecção, entendimento, atenção ao que realmente está
). escrito.
- o texto diz que...
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em - é sugerido pelo autor que...
cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se - de acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação...
com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a - o narrador afirma...
estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interliga-
ção dá-se o nome de contexto. Nota-se que o relacionamento Erros de interpretação
entre as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de
seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de
um significado diferente daquele inicial. erros de interpretação. Os mais frequentes são:
- Extrapolação (viagem): Ocorre quando se sai do contex-
Intertexto - comumente, os textos apresentam referências to, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por co-
diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse nhecimento prévio do tema quer pela imaginação.
tipo de recurso denomina-se intertexto.
- Redução: É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção ape-
Interpretação de texto - o primeiro objetivo de uma inter- nas a um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de
pretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimen-
partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamenta- to do tema desenvolvido.
ções, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclare-
cimento das questões apresentadas na prova.
- Contradição: Não raro, o texto apresenta ideias contrá-
rias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas
Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:
e, consequentemente, errando a questão.
- Identificar – é reconhecer os elementos fundamentais
de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste Observação - Muitos pensam que há a ótica do escritor
caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de
o tempo). concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o
- Comparar – é descobrir as relações de semelhança ou de autor diz e nada mais.
diferenças entre as situações do texto.
- Comentar - é relacionar o conteúdo apresentado com Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que re-
uma realidade, opinando a respeito. laciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em
- Resumir – é concentrar as ideias centrais e/ou secundá- outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um prono-
rias em um só parágrafo. me relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um pronome oblíquo
- Parafrasear – é reescrever o texto com outras palavras. átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que
já foi dito.
Condições básicas para interpretar
OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-
Fazem-se necessários: dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do
- Conhecimento histórico–literário (escolas e gêneros lite- pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo;
rários, estrutura do texto), leitura e prática; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer também de
- Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do tex- que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por
to) e semântico; isso a necessidade de adequação ao antecedente.
Observação – na semântica (significado das palavras) in- Os pronomes relativos são muito importantes na interpre-
cluem--se: homônimos e parônimos, denotação e conotação, tação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão.
sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de linguagem, entre Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um
outros. pronome relativo adequado a cada circunstância, a saber:
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
4-) (SABESP/SP – ATENDENTE A CLIENTES 01 – FCC/2014 A oração “que atingiu pelo menos 1.800 cidades em 18
- ADAPTADA) Atenção: Para responder à questão, considere o estados do país” tem, nesse contexto, valor restritivo.
texto abaixo. (...) CERTO ( ) ERRADO
Na linha 1, o elemento “ele” tem como referente textual 9-) (CORREIOS – CARTEIRO – CESPE/2011)
“O riso”. Um homem se dirige à recepcionista de uma clínica:
(...) CERTO ( ) ERRADO — Por favor, quero falar com o dr. Pedro.
— O senhor tem hora?
6-) (ANEEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESPE/2010) O sujeito olha para o relógio e diz:
Só agora, quase cinco meses depois do apagão que atingiu — Sim. São duas e meia.
pelo menos 1.800 cidades em 18 estados do país, surge uma ex- — Não, não... Eu quero saber se o senhor é paciente.
plicação oficial satisfatória para o corte abrupto e generalizado — O que a senhora acha? Faz seis meses que ele não me
de energia no final de 2009. paga o aluguel do consultório...
Segundo relatório da Agência Nacional de Energia Elétrica Internet: <www.humortadela.com.br/piada> (com adap-
(ANEEL), a responsabilidade recai sobre a empresa estatal Fur- tações).
nas, cujas linhas de transmissão cruzam os mais de 900 km que
separam Itaipu de São Paulo. No texto acima, a recepcionista dirige-se duas vezes ao
Equipamentos obsoletos, falta de manutenção e de inves- homem para saber se ele
timentos e também erros operacionais conspiraram para pro- A) verificou o horário de chegada e está sob os cuidados
duzir a mais séria falha do sistema de geração e distribuição de do dr. Pedro.
energia do país desde o traumático racionamento de 2001. B) pode indicar-lhe as horas e decidiu esperar o pagamen-
Folha de S.Paulo, Editorial, 30/3/2010 (com adaptações). to do aluguel.
C) tem relógio e sabe esperar.
Considerando os sentidos e as estruturas linguísticas do D) marcou consulta e está calmo.
texto acima apresentado, julgue os próximos itens. E) marcou consulta para aquele dia e está sob os cuidados
do dr. Pedro.
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LÍNGUA PORTUGUESA
(GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – TÉCNICO DA (B) o líder é o elemento essencial dentro de uma organi-
FAZENDA ESTADUAL – FCC/2010 - ADAPTADA) Atenção: As zação, pois sem ele não se poderá atingir qualquer meta ou
questões de números 10 a 13 referem-se ao texto abaixo. objetivo.
Liderança é uma palavra frequentemente associada a feitos (C) pode não haver condições de liderança em algumas
e realizações de grandes personagens da história e da vida so- equipes, caso não se estabeleçam atividades específicas para
cial ou, então, a uma dimensão mágica, em que algumas pou- cada um de seus membros.
cas pessoas teriam habilidades inatas ou o dom de transformar- (D) a liderança é um dom que independe da participação
se em grandes líderes, capazes de influenciar outras e, assim, dos componentes de uma equipe em um ambiente de traba-
obter e manter o poder. lho.
Os estudos sobre o tema, no entanto, mostram que a maio-
ria das pessoas pode tornar-se líder, ou pelo menos desenvolver 12-) (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – TÉCNICO
consideravelmente as suas capacidades de liderança. DA FAZENDA ESTADUAL – FCC/2010) O fenômeno da liderança
Paulo Roberto Motta diz: “líderes são pessoas comuns que só ocorre na inter-relação ... (4º parágrafo)
No contexto, inter-relação significa
aprendem habilidades comuns, mas que, no seu conjunto, for-
(A) o respeito que os membros de uma equipe devem de-
mam uma pessoa incomum”. De fato, são necessárias algumas
monstrar ao acatar as decisões tomadas pelo líder, por resulta-
habilidades, mas elas podem ser aprendidas tanto através das rem em benefício de todo o grupo.
experiências da vida, quanto da formação voltada para essa fi- (B) a igualdade entre os valores dos integrantes de um gru-
nalidade. po devidamente orientado pelo líder e aqueles propostos pela
O fenômeno da liderança só ocorre na inter-relação; en- organização a que prestam serviço.
volve duas ou mais pessoas e a existência de necessidades para (C) o trabalho que deverá sempre ser realizado em equipe,
serem atendidas ou objetivos para serem alcançados, que re- de modo que os mais capacitados colaborem com os de me-
querem a interação cooperativa dos membros envolvidos. Não nor capacidade.
pressupõe proximidade física ou temporal: pode-se ter a mente (D) a criação de interesses mútuos entre membros de uma
e/ou o comportamento influenciado por um escritor ou por um equipe e de respeito às metas que devem ser alcançadas por
líder religioso que nunca se viu ou que viveu noutra época. [...] todos.
Se a legitimidade da liderança se baseia na aceitação do 13-) (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – TÉCNICO
poder de influência do líder, implica dizer que parte desse poder DA FAZENDA ESTADUAL – FCC/2010) Não pressupõe proximi-
encontra-se no próprio grupo. É nessa premissa que se funda- dade física ou temporal ... (4º parágrafo)
menta a maioria das teorias contemporâneas sobre liderança. A afirmativa acima quer dizer, com outras palavras, que
Daí definirem liderança como a arte de usar o poder que (A) a presença física de um líder natural é fundamental para
existe nas pessoas ou a arte de liderar as pessoas para fazerem o que seus ensinamentos possam ser divulgados e aceitos.
que se requer delas, da maneira mais efetiva e humana possível. (B) um líder verdadeiramente capaz é aquele que sempre
[...] se atualiza, adquirindo conhecimentos de fontes e de autores
(Augusta E.E.H. Barbosa do Amaral e Sandra Souza Pinto. diversos.
Gestão de pessoas, in Desenvolvimento gerencial na Adminis- (C) o aprendizado da liderança pode ser produtivo, mesmo
tração pública do Estado de São Paulo, org. Lais Macedo de se houver distância no tempo e no espaço entre aquele que
Oliveira e Maria Cristina Pinto Galvão, Secretaria de Gestão pú- influencia e aquele que é influenciado.
blica, São Paulo: Fundap, 2. ed., 2009, p. 290 e 292, com adap- (D) as influências recebidas devem ser bem analisadas e
tações) postas em prática em seu devido tempo e na ocasião mais
propícia.
10-) (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – TÉCNICO 14-) (DETRAN/RN – VISTORIADOR/EMPLACADOR – FGV
DA FAZENDA ESTADUAL – FCC/2010) De acordo com o texto, PROJETOS/2010)
liderança
(A) é a habilidade de chefiar outras pessoas que não pode Painel do leitor (Carta do leitor)
ser desenvolvida por aqueles que somente executam tarefas Resgate no Chile
em seu ambiente de trabalho.
(B) é típica de épocas passadas, como qualidades de heróis Assisti ao maior espetáculo da Terra numa operação de sal-
da história da humanidade, que realizaram grandes feitos e se vamento de vidas, após 69 dias de permanência no fundo de
tornaram poderosos através deles. uma mina de cobre e ouro no Chile.
(C) vem a ser a capacidade, que pode ser inata ou até mes- Um a um os mineiros soterrados foram içados com suces-
mo adquirida, de conseguir resultados desejáveis daqueles so, mostrando muita calma, saúde, sorrindo e cumprimentando
que constituem a equipe de trabalho. seus companheiros de trabalho. Não se pode esquecer a ajuda
(D) torna-se legítima se houver consenso em todos os gru- técnica e material que os Estados Unidos, Canadá e China ofere-
pos quanto à escolha do líder e ao modo como ele irá mobilizar
ceram à equipe chilena de salvamento, num gesto humanitário
esses grupos em torno de seus objetivos pessoais.
que só enobrece esses países. E, também, dos dois médicos e
dois “socorristas” que, demonstrando coragem e desprendimen-
11-) (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – TÉCNICO
DA FAZENDA ESTADUAL – FCC/2010) O texto deixa claro que to, desceram na mina para ajudar no salvamento.
(A) a importância do líder baseia-se na valorização de todo (Douglas Jorge; São Paulo, SP; www.folha.com.br – painel
o grupo em torno da realização de um objetivo comum. do leitor – 17/10/2010)
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5-) 12-)
Vamos ao texto: O riso é tão universal como a seriedade; Pela leitura do texto, dentre as alternativas apresentadas, a
ele abarca a totalidade do universo (...). Os termos relacionam- que está coerente com o sentido dado à palavra “inter-relação”
se. O pronome “ele” retoma o sujeito “riso”. é: “a criação de interesses mútuos entre membros de uma
equipe e de respeito às metas que devem ser alcançadas por
RESPOSTA: “CERTO”. todos”.
9-) 17-)
“O senhor tem hora? (...) Não, não... Eu quero saber se o Pela descrição realizada, o lugar não tem nada de ruim.
senhor é paciente” = a recepcionista quer saber se ele marcou
horário e se é paciente do Dr. Pedro. RESPOSTA: “D”.
11-)
O texto deixa claro que a importância do líder baseia-se Para escrever um texto, necessitamos de técnicas que
na valorização de todo o grupo em torno da realização de um implicam no domínio de capacidades linguísticas. Temos
objetivo comum. dois momentos: o de formular pensamentos (o que se quer
dizer) e o de expressá-los por escrito (o escrever propria-
RESPOSTA: “A”. mente dito).
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LÍNGUA PORTUGUESA
Fazer um texto, seja ele de que tipo for, não significa A vivência de quem descreve também influencia na
apenas escrever de forma correta, mas sim, organizar ideias hora de transmitir a impressão alcançada sobre determina-
sobre determinado assunto. do objeto, pessoa, animal, cena, ambiente, emoção vivida
E para expressarmos por escrito, existem alguns mo- ou sentimento.
delos de expressão escrita: Descrição – Narração – Dis- Exemplos:
sertação
(I) “De longe via a aleia onde a tarde era clara e redon-
da. Mas a penumbra dos ramos cobria o atalho.
Descrição
Ao seu redor havia ruídos serenos, cheiro de árvores,
pequenas surpresas entre os cipós. Todo o jardim triturado
- expõe características dos seres ou das coisas, apre- pelos instantes já mais apressados da tarde. De onde vinha
senta uma visão; o meio sonho pelo qual estava rodeada? Como por um zu-
- é um tipo de texto figurativo; nido de abelhas e aves. Tudo era estranho, suave demais,
- retrato de pessoas, ambientes, objetos; grande demais.”
- predomínio de atributos; (extraído de “Amor”, Laços de Família, Clarice Lis-
- uso de verbos de ligação; pector)
- frequente emprego de metáforas, comparações e
outras figuras de linguagem; (II) Chamava-se Raimundo este pequeno, e era mole,
- tem como resultado a imagem física ou psicológica. aplicado, inteligência tarda. Raimundo gastava duas horas
em reter aquilo que a outros levava apenas trinta ou cin-
Narração quenta minutos; vencia com o tempo o que não podia fa-
zer logo com o cérebro. Reunia a isso grande medo ao pai.
Era uma criança fina, pálida, cara doente; raramente estava
- expõe um fato, relaciona mudanças de situação,
alegre. Entrava na escola depois do pai e retirava-se antes.
aponta antes, durante e depois dos acontecimentos (ge- O mestre era mais severo com ele do que conosco.
ralmente); (Machado de Assis. “Conto de escola”. Contos.
- é um tipo de texto sequencial; 3ed. São Paulo, Ática, 1974, págs. 3132.)
- relato de fatos;
- presença de narrador, personagens, enredo, cenário, Esse texto traça o perfil de Raimundo, o filho do profes-
tempo; sor da escola que o escritor frequentava.
- apresentação de um conflito; Deve-se notar:
- uso de verbos de ação;
- geralmente, é mesclada de descrições; - que todas as frases expõem ocorrências simultâneas
- o diálogo direto é frequente. (ao mesmo tempo que gastava duas horas para reter aquilo
que os outros levavam trinta ou cinquenta minutos, Rai-
Dissertação mundo tinha grande medo ao pai);
- por isso, não existe uma ocorrência que possa ser
considerada cronologicamente anterior a outra do ponto
- expõe um tema, explica, avalia, classifica, analisa; de vista do relato (no nível dos acontecimentos, entrar na
- é um tipo de texto argumentativo. escola é cronologicamente anterior a retirar-se dela; no ní-
- defesa de um argumento: vel do relato, porém, a ordem dessas duas ocorrências é
a) apresentação de uma tese que será defendida, indiferente: o que o escritor quer é explicitar uma caracte-
b) desenvolvimento ou argumentação, rística do menino, e não traçar a cronologia de suas ações);
c) fechamento; - ainda que se fale de ações (como entrava, retirava-se),
- predomínio da linguagem objetiva; todas elas estão no pretérito imperfeito, que indica conco-
- prevalece a denotação. mitância em relação a um marco temporal instalado no tex-
to (no caso, o ano de 1840, em que o escritor frequentava
Descrição a escola da rua da Costa) e, portanto, não denota nenhuma
transformação de estado;
É a representação com palavras de um objeto, lugar, - se invertêssemos a sequência dos enunciados, não
correríamos o risco de alterar nenhuma relação cronológi-
situação ou coisa, onde procuramos mostrar os traços mais
ca poderíamos mesmo colocar o último período em pri-
particulares ou individuais do que se descreve. É qualquer meiro lugar e ler o texto do fim para o começo: O mestre
elemento que seja apreendido pelos sentidos e transfor- era mais severo com ele do que conosco. Entrava na escola
mado, com palavras, em imagens. depois do pai e retirava-se antes...
Sempre que se expõe com detalhes um objeto, uma
pessoa ou uma paisagem a alguém, está fazendo uso da Evidentemente, quando se diz que a ordem dos enun-
descrição. Não é necessário que seja perfeita, uma vez que ciados pode ser invertida, está-se pensando apenas na
o ponto de vista do observador varia de acordo com seu ordem cronológica, pois, como veremos adiante, a ordem
grau de percepção. Dessa forma, o que será importante ser em que os elementos são descritos produz determinados
analisado para um, não será para outro. efeitos de sentido.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Quando alteramos a ordem dos enunciados, precisa- Para transformar uma descrição numa narração, basta-
mos fazer certas modificações no texto, pois este contém ria introduzir um enunciado que indicasse a passagem de
anafóricos (palavras que retomam o que foi dito antes, um estado anterior para um posterior. No caso do texto II
como ele, os, aquele, etc. ou catafóricos (palavras que anun- inicial, para transformá-lo em narração, bastaria dizer: Reu-
ciam o que vai ser dito, como este, etc.), que podem perder nia a isso grande medo do pai. Mais tarde, libertouse desse
sua função e assim não ser compreendidos. Se tomarmos medo...
uma descrição como Características Linguísticas:
As flores manifestavam todo o seu esplendor. O Sol
fazia-as brilhar, ao invertermos a ordem das frases, preci-
O enunciado narrativo, por ter a representação de um
samos fazer algumas alterações, para que o texto possa ser
acontecimento, fazer transformador, é marcado pela tem-
compreendido: O Sol fazia as flores brilhar. Elas mani-
festavam todo o seu esplendor. Como, na versão original, poralidade, na relação situação inicial e situação final, en-
o pronome oblíquo as é um anafórico que retoma flores, quanto que o enunciado descritivo, não tendo transforma-
se alterarmos a ordem das frases ele perderá o sentido. Por ção, é atemporal.
isso, precisamos mudar a palavra flores para a primeira fra- Na dimensão linguística, destacam-se marcas sintá-
se e retomá-la com o anafórico elas na segunda. tico-semânticas encontradas no texto que vão facilitar a
Por todas essas características, diz-se que o fragmento compreensão:
do conto de Machado é descritivo. Descrição é o tipo de - Predominância de verbos de estado, situação ou in-
texto em que se expõem características de seres concretos dicadores de propriedades, atitudes, qualidades, usados
(pessoas, objetos, situações, etc.) consideradas fora da rela- principalmente no presente e no imperfeito do indicativo
ção de anterioridade e de posterioridade. (ser, estar, haver, situar-se, existir, ficar).
- Ênfase na adjetivação para melhor caracterizar o que
Características: é descrito; Exemplo:
- Ao fazer a descrição enumeramos características,
comparações e inúmeros elementos sensoriais; “Era alto, magro, vestido todo de preto, com o pescoço
- As personagens podem ser caracterizadas física e psi- entalado num colarinho direito. O rosto aguçado no quei-
cologicamente, ou pelas ações; xo ia-se alargando até à calva, vasta e polida, um pouco
- A descrição pode ser considerada um dos elementos amolgado no alto; tingia os cabelos que de uma orelha à
constitutivos da dissertação e da argumentação; outra lhe faziam colar por trás da nuca - e aquele preto
- é impossível separar narração de descrição; lustroso dava, pelo contraste, mais brilho à calva; mas não
- O que se espera não é tanto a riqueza de detalhes, tingia o bigode; tinha-o grisalho, farto, caído aos cantos
mas sim a capacidade de observação que deve revelar da boca. Era muito pálido; nunca tirava as lunetas escuras.
aquele que a realiza. Tinha uma covinha no queixo, e as orelhas grandes muito
- Utilizam, preferencialmente, verbos de ligação. Exem- despegadas do crânio.”
plo: “(...) Ângela tinha cerca de vinte anos; parecia mais ve- (Eça de Queiroz - O Primo Basílio)
lha pelo desenvolvimento das proporções. Grande, carnuda,
sanguínea e fogosa, era um desses exemplares excessivos
- Emprego de figuras (metáforas, metonímias, compa-
do sexo que parecem conformados expressamente para
esposas da multidão (...)” (Raul Pompéia – O Ateneu) rações, sinestesias). Exemplo:
- Como na descrição o que se reproduz é simultâneo,
não existe relação de anterioridade e posterioridade entre “Era o Sr. Lemos um velho de pequena estatura, não
seus enunciados. muito gordo, mas rolho e bojudo como um vaso chinês.
- Devem-se evitar os verbos e, se isso não for possível, Apesar de seu corpo rechonchudo, tinha certa vivacidade
que se usem então as formas nominais, o presente e o pre- buliçosa e saltitante que lhe dava petulância de rapaz e ca-
térito imperfeito do indicativo, dando-se sempre preferên- sava perfeitamente com os olhinhos de azougue.”
cia aos verbos que indiquem estado ou fenômeno. (José de Alencar - Senhora)
- Todavia deve predominar o emprego das compara-
ções, dos adjetivos e dos advérbios, que conferem colorido - Uso de advérbios de localização espacial. Exemplo:
ao texto.
“Até os onze anos, eu morei numa casa, uma casa velha,
A característica fundamental de um texto descritivo é
e essa casa era assim: na frente, uma grade de ferro; depois
essa inexistência de progressão temporal. Pode-se apresen-
você entrava tinha um jardinzinho; no final tinha uma esca-
tar, numa descrição, até mesmo ação ou movimento, desde
que eles sejam sempre simultâneos, não indicando progres- dinha que devia ter uns cinco degraus; aí você entrava na
são de uma situação anterior para outra posterior. Tanto é sala da frente; dali tinha um corredor comprido de onde
que uma das marcas linguísticas da descrição é o predo- saíam três portas; no final do corredor tinha a cozinha, de-
mínio de verbos no presente ou no pretérito imperfeito do pois tinha uma escadinha que ia dar no quintal e atrás ain-
indicativo: o primeiro expressa concomitância em relação da tinha um galpão, que era o lugar da bagunça...”
ao momento da fala; o segundo, em relação a um marco (Entrevista gravada para o Projeto NURC/RJ)
temporal pretérito instalado no texto.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Conclusão: observações de caráter geral referentes a Conforme o objetivo a alcançar, a descrição pode ser
sua utilidade ou qualquer outro comentário que envolva o não-literária ou literária. Na descrição não-literária, há
objeto em sua totalidade. maior preocupação com a exatidão dos detalhes e a pre-
cisão vocabular. Por ser objetiva, há predominância da de-
Descrição de ambientes: notação.
- Introdução: comentário de caráter geral. Textos descritivos não-literários: A descrição técnica
- Desenvolvimento: detalhes referentes à estrutura glo-
é um tipo de descrição objetiva: ela recria o objeto usan-
bal do ambiente: paredes, janelas, portas, chão, teto, lumi-
nosidade e aroma (se houver). do uma linguagem científica, precisa. Esse tipo de texto é
- Desenvolvimento: detalhes específicos em relação a usado para descrever aparelhos, o seu funcionamento, as
objetos lá existentes: móveis, eletrodomésticos, quadros, peças que os compõem, para descrever experiências, pro-
esculturas ou quaisquer outros objetos. cessos, etc.
- Conclusão: observações sobre a atmosfera que paira Exemplo:
no ambiente.
Folheto de propaganda de carro
Descrição de paisagens: Conforto interno - É impossível falar de conforto sem
incluir o espaço interno. Os seus interiores são amplos,
- Introdução: comentário sobre sua localização ou acomodando tranquilamente passageiros e bagagens. O
qualquer outra referência de caráter geral. Passat e o Passat Variant possuem direção hidráulica e ar
- Desenvolvimento: observação do plano de fundo (ex- condicionado de elevada capacidade, proporcionando a
plicação do que se vê ao longe).
climatização perfeita do ambiente.
- Desenvolvimento: observação dos elementos mais
próximos do observador explicação detalhada dos ele- Porta-malas - O compartimento de bagagens possui
mentos que compõem a paisagem, de acordo com deter- capacidade de 465 litros, que pode ser ampliada para até
minada ordem. 1500 litros, com o encosto do banco traseiro rebaixado.
- Conclusão: comentários de caráter geral, concluin- Tanque - O tanque de combustível é confeccionado em
do acerca da impressão que a paisagem causa em quem plástico reciclável e posicionado entre as rodas traseiras,
a contempla. para evitar a deformação em caso de colisão.
Textos descritivos literários: Na descrição literária
Descrição de pessoas (I): predomina o aspecto subjetivo, com ênfase no conjunto
de associações conotativas que podem ser exploradas a
- Introdução: primeira impressão ou abordagem de partir de descrições de pessoas; cenários, paisagens, espa-
qualquer aspecto de caráter geral. ço; ambientes; situações e coisas. Vale lembrar que textos
- Desenvolvimento: características físicas (altura, peso, descritivos também podem ocorrer tanto em prosa como
cor da pele, idade, cabelos, olhos, nariz, boca, voz, roupas).
em verso.
- Desenvolvimento: características psicológicas (perso-
nalidade, temperamento, caráter, preferências, inclinações,
postura, objetivos). Narração
- Conclusão: retomada de qualquer outro aspecto de
caráter geral. A Narração é um tipo de texto que relata uma história
real, fictícia ou mescla dados reais e imaginários. O texto
Descrição de pessoas (II): narrativo apresenta personagens que atuam em um tempo
e em um espaço, organizados por uma narração feita por
- Introdução: primeira impressão ou abordagem de um narrador. É uma série de fatos situados em um espa-
qualquer aspecto de caráter geral. ço e no tempo, tendo mudança de um estado para outro,
- Desenvolvimento: análise das características físicas, segundo relações de sequencialidade e causalidade, e não
associadas às características psicológicas (1ª parte). simultâneos como na descrição. Expressa as relações entre
- Desenvolvimento: análise das características físicas, os indivíduos, os conflitos e as ligações afetivas entre es-
associadas às características psicológicas (2ª parte). ses indivíduos e o mundo, utilizando situações que contêm
- Conclusão: retomada de qualquer outro aspecto de
essa vivência.
caráter geral.
Todas as vezes que uma história é contada (é narrada),
A descrição, ao contrário da narrativa, não supõe ação. o narrador acaba sempre contando onde, quando, como e
É uma estrutura pictórica, em que os aspectos sensoriais com quem ocorreu o episódio. É por isso que numa narra-
predominam. Porque toda técnica descritiva implica con- ção predomina a ação: o texto narrativo é um conjunto de
templação e apreensão de algo objetivo ou subjetivo, o ações; assim sendo, a maioria dos verbos que compõem
redator, ao descrever, precisa possuir certo grau de sensi- esse tipo de texto são os verbos de ação. O conjunto de
bilidade. Assim como o pintor capta o mundo exterior ou ações que compõem o texto narrativo, ou seja, a história
interior em suas telas, o autor de uma descrição focaliza que é contada nesse tipo de texto recebe o nome de en-
cenas ou imagens, conforme o permita sua sensibilidade. redo.
10
LÍNGUA PORTUGUESA
As ações contidas no texto narrativo são praticadas Esses elementos estruturais combinam-se e articulam-
pelas personagens, que são justamente as pessoas en- se de tal forma, que não é possível compreendê-los iso-
volvidas no episódio que está sendo contado. As persona- ladamente, como simples exemplos de uma narração. Há
gens são identificadas (nomeadas) no texto narrativo pelos uma relação de implicação mútua entre eles, para garantir
substantivos próprios. coerência e verossimilhança à história narrada.
Quando o narrador conta um episódio, às vezes (mes- Quanto aos elementos da narrativa, esses não estão,
mo sem querer) ele acaba contando “onde” (em que lugar) obrigatoriamente sempre presentes no discurso, exceto as
as ações do enredo foram realizadas pelas personagens. personagens ou o fato a ser narrado.
O lugar onde ocorre uma ação ou ações é chamado de
Exemplo:
espaço, representado no texto pelos advérbios de lugar.
Além de contar onde, o narrador também pode es- Porquinho-da-índia
clarecer “quando” ocorreram as ações da história. Esse
elemento da narrativa é o tempo, representado no texto Quando eu tinha seis anos
narrativo através dos tempos verbais, mas principalmente Ganhei um porquinho-da-índía.
pelos advérbios de tempo. É o tempo que ordena as ações Que dor de coração me dava
no texto narrativo: é ele que indica ao leitor “como” o fato Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
narrado aconteceu. Levava ele pra sala
A história contada, por isso, passa por uma introdução Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
(parte inicial da história, também chamada de prólogo), Ele não gostava:
pelo desenvolvimento do enredo (é a história propria- Queria era estar debaixo do fogão.
mente dita, o meio, o “miolo” da narrativa, também cha- Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
mada de trama) e termina com a conclusão da história (é o O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namo-
final ou epílogo). Aquele que conta a história é o narrador, rada.
que pode ser pessoal (narra em 1ª pessoa: Eu...) ou impes- Manuel Bandeira. Estrela da vida inteira. 4ª ed. Rio
soal (narra em 3ª pessoa: Ele...). de Janeiro, José Olympio, 1973, pág. 110.
Assim, o texto narrativo é sempre estruturado por ver-
Observe que, no texto acima, há um conjunto de trans-
bos de ação, por advérbios de tempo, por advérbios de
formações de situação: ganhar um porquinho-da-índia é
lugar e pelos substantivos que nomeiam as personagens, passar da situação de não ter o animalzinho para a de tê
que são os agentes do texto, ou seja, aquelas pessoas que -lo; levá-lo para a sala ou para outros lugares é passar da
fazem as ações expressas pelos verbos, formando uma situação de ele estar debaixo do fogão para a de estar em
rede: a própria história contada. outros lugares; ele não gostava: “queria era estar debaixo
Tudo na narrativa depende do narrador, da voz que do fogão” implica a volta à situação anterior; “não fazia
conta a história. caso nenhum das minhas ternurinhas” dá a entender que
Elementos Estruturais (I): o menino passava de uma situação de não ser terno com
- Enredo: desenrolar dos acontecimentos. o animalzinho para uma situação de ser; no último verso
- Personagens: são seres que se movimentam, se re- tem-se a passagem da situação de não ter namorada para
lacionam e dão lugar à trama que se estabelece na ação. a de ter.
Revelam-se por meio de características físicas ou psicológi- Verifica-se, pois, que nesse texto há um grande con-
cas. Os personagens podem ser lineares (previsíveis), com- junto de mudanças de situação. É isso que define o que se
plexos, tipos sociais (trabalhador, estudante, burguês etc.) chama o componente narrativo do texto, ou seja, narrativa
ou tipos humanos (o medroso, o tímido, o avarento etc.), é uma mudança de estado pela ação de alguma persona-
heróis ou antiheróis, protagonistas ou antagonistas. gem, é uma transformação de situação. Mesmo que essa
- Narrador: é quem conta a história. personagem não apareça no texto, ela está logicamente
- Espaço: local da ação. Pode ser físico ou psicológico. implícita. Assim, por exemplo, se o menino ganhou um por-
- Tempo: época em que se passa a ação. Cronológico: quinho-da-índia, é porque alguém lhe deu o animalzinho.
o tempo convencional (horas, dias, meses); Psicológico: o Assim, há basicamente, dois tipos de mudança: aquele
tempo interior, subjetivo. em que alguém recebe alguma coisa (o menino passou a
ter o porquinho-da-índia) e aquele alguém perde alguma
Elementos Estruturais (II): coisa (o porquinho perdia, a cada vez que o menino o le-
vava para outro lugar, o espaço confortável de debaixo do
Personagens - Quem? Protagonista/Antagonista fogão). Assim, temos dois tipos de narrativas: de aquisição
Acontecimento - O quê? Fato e de privação.
Tempo - Quando? Época em que ocorreu o fato
Espaço - Onde? Lugar onde ocorreu o fato Existem três tipos de foco narrativo:
Modo - Como? De que forma ocorreu o fato
Causa - Por quê? Motivo pelo qual ocorreu o fato - Narrador-personagem: é aquele que conta a his-
tória na qual é participante. Nesse caso ele é narrador e
Resultado - previsível ou imprevisível.
Final - Fechado ou Aberto. personagem ao mesmo tempo, a história é contada em 1ª
pessoa.
11
LÍNGUA PORTUGUESA
- Narrador-observador: é aquele que conta a história Esse gaúcho desabotinado levou a existência inteira a
como alguém que observa tudo que acontece e transmite cruzar os campos da fronteira; à luz do Sol, no desmaiado
ao leitor, a história é contada em 3ª pessoa. da Lua, na escuridão das noites, na cerração das madruga-
- Narrador-onisciente: é o que sabe tudo sobre o das...; ainda que chovesse reunimo-nos acolherados ou que
enredo e as personagens, revelando seus pensamentos e ventasse como por alma de padre, nunca errou vau, nunca
sentimentos íntimos. Narra em 3ª pessoa e sua voz, muitas perdeu atalho, nunca desandou cruzada!...
vezes, aparece misturada com pensamentos dos persona- (...)
gens (discurso indireto livre). Aqui há poucos – coitado! – pousei no arranchamento
dele. Casado ou doutro jeito, afamilhado. Não no víamos
Estrutura: desde muito tempo. (...)
Fiquei verdeando, à espera, e fui dando um ajutório na
- Apresentação: é a parte do texto em que são apre- matança dos leitões e no tiramento dos assados com couro.
sentados alguns personagens e expostas algumas circuns- (J. Simões Lopes Neto – Contrabandista)
tâncias da história, como o momento e o lugar onde a ação
se desenvolverá. - Em 3ª pessoa:
- Complicação: é a parte do texto em que se inicia pro-
priamente a ação. Encadeados, os episódios se sucedem, Onisciente: não há um eu que conta; é uma terceira
conduzindo ao clímax. pessoa. Exemplo:
- Clímax: é o ponto da narrativa em que a ação atinge
seu momento crítico, tornando o desfecho inevitável. “Devia andar lá pelos cinco anos e meio quando a fanta-
- Desfecho: é a solução do conflito produzido pelas siaram de borboleta. Por isso não pôde defender-se. E saiu à
ações dos personagens. rua com ar menos carnavalesco deste mundo, morrendo de
vergonha da malha de cetim, das asas e das antenas e, mais
Tipos de Personagens: ainda, da cara à mostra, sem máscara piedosa para disfarçar
o sentimento impreciso de ridículo.”
Os personagens têm muita importância na constru- (Ilka Laurito. Sal do Lírico)
ção de um texto narrativo, são elementos vitais. Podem ser
principais ou secundários, conforme o papel que desem- Narrador Objetivo: não se envolve, conta a história
penham no enredo, podem ser apresentados direta ou in- como sendo vista por uma câmara ou filmadora. Exemplo:
diretamente.
A apresentação direta acontece quando o personagem Festa
aparece de forma clara no texto, retratando suas caracterís-
ticas físicas e/ou psicológicas, já a apresentação indireta se Atrás do balcão, o rapaz de cabeça pelada e avental
dá quando os personagens aparecem aos poucos e o leitor olha o crioulão de roupa limpa e remendada, acompanhado
vai construindo a sua imagem com o desenrolar do enredo, de dois meninos de tênis branco, um mais velho e outro
ou seja, a partir de suas ações, do que ela vai fazendo e do mais novo, mas ambos com menos de dez anos.
modo como vai fazendo. Os três atravessam o salão, cuidadosamente, mas reso-
lutamente, e se dirigem para o cômodo dos fundos, onde
- Em 1ª pessoa: há seis mesas desertas.
O rapaz de cabeça pelada vai ver o que eles querem. O
Personagem Principal: há um “eu” participante que homem pergunta em quanto fica uma cerveja, dois guara-
conta a história e é o protagonista. nás e dois pãezinhos.
__ Duzentos e vinte.
Exemplo: O preto concentra-se, aritmético, e confirma o pedido.
__Que tal o pão com molho? – sugere o rapaz.
“Parei na varanda, ia tonto, atordoado, as pernas bam- __ Como?
bas, o coração parecendo querer sair-me pela boca fora. __ Passar o pão no molho da almôndega. Fica muito mais
Não me atrevia a descer à chácara, e passar ao quintal vi- gostoso.
zinho. Comecei a andar de um lado para outro, estacando O homem olha para os meninos.
para amparar-me, e andava outra vez e estacava.” __ O preço é o mesmo – informa o rapaz.
(Machado de Assis. Dom Casmurro) __ Está certo.
Os três sentam-se numa das mesas, de forma canhes-
Observador: é como se dissesse: É verdade, pode acre- tra, como se o estivessem fazendo pela primeira vez na vida.
ditar, eu estava lá e vi. Exemplo: O rapaz de cabeça pelada traz as bebidas e os copos e,
em seguida, num pratinho, os dois pães com meia almôn-
“Batia nos noventa anos o corpo magro, mas sempre dega cada um. O homem e (mais do que ele) os meninos
teso do Jango Jorge, um que foi capitão duma maloca de olham para dentro dos pães, enquanto o rapaz cúmplice se
contrabandista que fez cancha nos banhados do Ibirocaí. retira.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Os meninos aguardam que a mão adulta leve solene uma coisa errada. (Nos bondes, àquela hora da noite, po-
o copo de cerveja até a boca, depois cada um prova o seu deriam roubá-lo, sem que percebesse; e depois?... Que é
guaraná e morde o primeiro bocado do pão. que diria a Paraná?)
O homem toma a cerveja em pequenos goles, obser- Andando. Paraná mandara-lhe não ficar observando as
vando criteriosamente o menino mais velho e o menino vitrines, os prédios, as coisas. Como fazia nos dias comuns.
mais novo absorvidos com o sanduíche e a bebida. Ia firme e esforçando-se para não pensar em nada, nem
Eles não têm pressa. O grande homem e seus dois me- olhar muito para nada.
ninos. E permanecem para sempre, humanos e indestrutí- __ Olho vivo – como dizia Paraná.
veis, sentados naquela mesa. Devagar, muita atenção nos autos, na travessia das
(Wander Piroli) ruas. Ele ia pelas beiradas. Quando em quando, assomava
um guarda nas esquinas. O seu coraçãozinho se apertava.
Tipos de Discurso: Na estação da Sorocabana perguntou as horas a uma
mulher. Sempre ficam mulheres vagabundeando por ali, à
Discurso Direto: o narrador passa a palavra diretamen- noite. Pelo jardim, pelos escuros da Alameda Cleveland. Ela
te para o personagem, sem a sua interferência. Exemplo: lhe deu, ele seguiu. Ignorava a exatidão de seus cálculos,
mas provavelmente faltava mais ou menos uma hora para
Caso de Desquite chegar em casa. Os bondes passavam.
(João Antônio – Malagueta, Perus e Bacanaço)
__ Vexame de incomodar o doutor (a mão trêmula na
boca). Veja, doutor, este velho caducando. Bisavô, um neto Discurso Indireto-Livre: ocorre uma fusão entre a fala
casado. Agora com mania de mulher. Todo velho é sem- do personagem e a fala do narrador. É um recurso relati-
vergonha. vamente recente. Surgiu com romancistas inovadores do
__ Dobre a língua, mulher. O hominho é muito bom. Só século XX. Exemplo:
não me pise, fico uma jararaca.
__ Se quer sair de casa, doutor, pague uma pensão.
A Morte da Porta-Estandarte
__ Essa aí tem filho emancipado. Criei um por um, está
bom? Ela não contribuiu com nada, doutor. Só deu de ma-
Que ninguém o incomode agora. Larguem os seus bra-
mar no primeiro mês.
ços. Rosinha está dormindo. Não acordem Rosinha. Não é
__Você desempregado, quem é que fazia roça?
preciso segurá-lo, que ele não está bêbado... O céu baixou,
__ Isso naquele tempo. O hominho aqui se espalhava.
se abriu... Esse temporal assim é bom, porque Rosinha não
Fui jogado na estrada, doutor. Desde onze anos estou no
mundo sem ninguém por mim. O céu lá em cima, noite e sai. Tenham paciência... Largar Rosinha ali, ele não larga
dia o hominho aqui na carroça. Sempre o mais sacrificado, não... Não! E esses tambores? Ui! Que venham... É guer-
está bom? ra... ele vai se espalhar... Por que não está malhando em
__ Se ficar doente, Severino, quem é que o atende? sua cabeça?... (...) Ele vai tirar Rosinha da cama... Ele está
__ O doutor já viu urubu comer defunto? Ninguém dormindo, Rosinha... Fugir com ela, para o fundo do País...
morre só. Sempre tem um cristão que enterra o pobre. Abraçá-la no alto de uma colina...
__ Na sua idade, sem os cuidados de uma mulher... (Aníbal Machado)
__ Eu arranjo.
__ Só a troco de dinheiro elas querem você. Agora tem Sequência Narrativa:
dois cavalos. A carroça e os dois cavalos, o que há de me-
lhor. Vai me deixar sem nada? Uma narrativa não tem uma única mudança, mas várias:
__ Você tinha a mula e a potranca. A mula vendeu e a uma coordena-se a outra, uma implica a outra, uma subor-
potranca, deixou morrer. Tenho culpa? Só quero paz, um dina-se a outra.
prato de comida e roupa lavada. A narrativa típica tem quatro mudanças de situação:
__ Para onde foi a lavadeira? - uma em que uma personagem passa a ter um que-
__ Quem? rer ou um dever (um desejo ou uma necessidade de fazer
__ A mulata. algo);
(...) - uma em que ela adquire um saber ou um poder (uma
(Dalton Trevisan – A guerra Conjugal) competência para fazer algo);
Discurso Indireto: o narrador conta o que o persona- - uma em que a personagem executa aquilo que queria
gem diz, sem lhe passar diretamente a palavra. Exemplo: ou devia fazer (é a mudança principal da narrativa);
- uma em que se constata que uma transformação se
Frio deu e em que se podem atribuir prêmios ou castigos às
personagens (geralmente os prêmios são para os bons, e
O menino tinha só dez anos. os castigos, para os maus).
Quase meia hora andando. No começo pensou num Toda narrativa tem essas quatro mudanças, pois elas se
bonde. Mas lembrou-se do embrulhinho branco e bem fei- pressupõem logicamente. Com efeito, quando se constata
to que trazia, afastou a idéia como se estivesse fazendo a realização de uma mudança é porque ela se verificou, e
ela efetua-se porque quem a realiza pode, sabe, quer ou
13
LÍNGUA PORTUGUESA
deve fazê-la. Tomemos, por exemplo, o ato de comprar um Em geral, a narrativa se desenvolve na prosa. O aspec-
apartamento: quando se assina a escritura, realiza-se o ato to narrativo apresenta, até certo ponto, alguma subjetivi-
de compra; para isso, é necessário poder (ter dinheiro) e dade, porquanto a criação e o colorido do contexto estão
querer ou dever comprar (respectivamente, querer deixar em função da individualidade e do estilo do narrador. De-
de pagar aluguel ou ter necessidade de mudar, por ter sido pendendo do enfoque do redator, a narração terá diver-
despejado, por exemplo). sas abordagens. Assim é de grande importância saber se
Algumas mudanças são necessárias para que outras se o relato é feito em primeira pessoa ou terceira pessoa. No
deem. Assim, para apanhar uma fruta, é necessário apanhar primeiro caso, há a participação do narrador; segundo, há
um bambu ou outro instrumento para derrubá-la. Para ter uma inferência do último através da onipresença e onis-
um carro, é preciso antes conseguir o dinheiro. ciência.
Quanto à temporalidade, não há rigor na ordenação
Narrativa e Narração dos acontecimentos: esses podem oscilar no tempo, trans-
gredindo o aspecto linear e constituindo o que se deno-
Existe alguma diferença entre as duas? Sim. A narrativi- mina “flashback”. O narrador que usa essa técnica (carac-
dade é um componente narrativo que pode existir em tex- terística comum no cinema moderno) demonstra maior
tos que não são narrações. A narrativa é a transformação criatividade e originalidade, podendo observar as ações
de situações. Por exemplo, quando se diz “Depois da aboli- ziguezagueando no tempo e no espaço.
ção, incentivou-se a imigração de europeus”, temos um tex-
to dissertativo, que, no entanto, apresenta um componente Exemplo - Personagens
narrativo, pois contém uma mudança de situação: do não
incentivo ao incentivo da imigração européia. “Aboletado na varanda, lendo Graciliano Ramos, O Dr.
Se a narrativa está presente em quase todos os tipos de Amâncio não viu a mulher chegar.
texto, o que é narração? Não quer que se carpa o quintal, moço?
A narração é um tipo de narrativa. Tem ela três carac- Estava um caco: mal vestida, cheirando a fumaça, a face
terísticas:
escalavrada. Mas os olhos... (sempre guardam alguma coisa
- é um conjunto de transformações de situação (o texto
do passado, os olhos).”
de Manuel Bandeira – “Porquinho-da-índia”, como vimos,
(Kiefer, Charles. A dentadura postiça. Porto Alegre:
preenche essa condição);
- é um texto figurativo, isto é, opera com personagens Mercado Aberto, p. 5O)
e fatos concretos (o texto “Porquinho-da-índia” preenche
também esse requisito); Exemplo - Espaço
- as mudanças relatadas estão organizadas de maneira
tal que, entre elas, existe sempre uma relação de anterio- Considerarei longamente meu pequeno deserto, a re-
ridade e posterioridade (no texto “Porquinho-da-índia” o dondeza escura e uniforme dos seixos. Seria o leito seco
fato de ganhar o animal é anterior ao de ele estar debaixo de algum rio. Não havia, em todo o caso, como negar-lhe
do fogão, que por sua vez é anterior ao de o menino levá a insipidez.”
-lo para a sala, que por seu turno é anterior ao de o porqui- (Linda, Ieda. As amazonas segundo tio Hermann.
nho-da-índia voltar ao fogão). Porto Alegre: Movimento, 1981, p. 51)
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Definição: desenvolve-se pela explicação dos termos A tendência do mundo contemporâneo é tornar todo
que compõem o texto. o trabalho automático, devido à evolução tecnológica e a
- Interrogação: questionamento. Ex: “Volta e meia se necessidade de qualificação cada vez maior, o que provoca
faz a pergunta de praxe: afinal de contas, todo esse entu- o desemprego.
siasmo pelo futebol não é uma prova de alienação?” Outro fator que também leva ao desemprego de um
- Suspense: alguma informação que faça aumentar a sem número de trabalhadores é a contenção de despesas,
curiosidade do leitor. de gastos. (B)
- Comparação: social e geográfica. Segundo a Constituição, “preocupada” com essa cri-
- Enumeração: enumerar as informações. Ex: “Ação à se social que provém dessa automatização e qualificação,
distância, velocidade, comunicação, linha de montagem, obriga que seja feita uma lei, em que será dada absoluta
triunfo das massas, Holocausto: através das metáforas e garantia aos trabalhadores, de que, mesmo que as empre-
das realidades que marcaram esses 100 últimos anos, apa- sas sejam automatizadas, não perderão eles seu mercado
rece a verdadeira doença do século...”
de trabalho. (C)
- Narração: narrar um fato.
Não é uma utopia?!
Um exemplo vivo são os bóias-frias que trabalham na
Desenvolvimento: é a argumentação da ideia inicial,
de forma organizada e progressiva. É a parte maior e mais colheita da cana de açúcar que devido ao avanço tecnoló-
importante do texto. Podem ser desenvolvidos de várias gico e a lei do governador Geraldo Alkmin, defendendo o
formas: meio ambiente, proibindo a queima da cana de açúcar para
a colheita e substituindo-os então pelas máquinas, desem-
- Trajetória Histórica: cultura geral é o que se prova prega milhares deles. (D)
com este tipo de abordagem. Em troca os sindicatos dos trabalhadores rurais dão
- Definição: não basta citar, mas é preciso desdobrar cursos de cabeleireiro, marcenaria, eletricista, para não
a idéia principal ao máximo, esclarecendo o conceito ou a perderem o mercado de trabalho, aumentando, com isso, a
definição. classe de trabalhos informais.
- Comparação: estabelecer analogias, confrontar si- Como ficam então aqueles trabalhadores que passa-
tuações distintas. ram à vida estudando, se especializando, para se diferen-
- Bilateralidade: quando o tema proposto apresenta ciarem e ainda estão desempregados?, como vimos no úl-
pontos favoráveis e desfavoráveis.
timo concurso da prefeitura do Rio de Janeiro para “gari”,
- Ilustração Narrativa ou Descritiva: narrar um fato
havia até advogado na fila de inscrição. (E)
ou descrever uma cena.
- Cifras e Dados Estatísticos: citar cifras e dados es- Já que a Constituição dita seu valor ao social que todos
tatísticos. têm o direito de trabalho, cabe aos governantes desse país,
- Hipótese: antecipa uma previsão, apontando para que almeja um futuro brilhante, deter, com urgência esse
prováveis resultados. processo de desníveis gritantes e criar soluções eficazes
- Interrogação: Toda sucessão de interrogações deve para combater a crise generalizada (F), pois a uma nação
apresentar questionamento e reflexão. doente, miserável e desigual, não compete a tão sonhada
- Refutação: questiona-se praticamente tudo: concei- modernidade. (G)
tos, valores, juízos.
- Causa e Consequência: estruturar o texto através dos 1º Parágrafo – Introdução
porquês de uma determinada situação.
- Oposição: abordar um assunto de forma dialética. A. Tema: Desemprego no Brasil.
- Exemplificação: dar exemplos. Contextualização: decorrência de um processo histó-
rico problemático.
Conclusão: é uma avaliação final do assunto, um fe-
chamento integrado de tudo que se argumentou. Para ela
convergem todas as ideias anteriormente desenvolvidas. 2º ao 6º Parágrafo – Desenvolvimento
- Conclusão Fechada: recupera a ideia da tese. B. Argumento 1: Exploram-se dados da realidade que
- Conclusão Aberta: levanta uma hipótese, projeta um remetem a uma análise do tema em questão.
pensamento ou faz uma proposta, incentivando a reflexão C. Argumento 2: Considerações a respeito de outro
de quem lê. dado da realidade.
D. Argumento 3: Coloca-se sob suspeita a sinceridade
Exemplo: de quem propõe soluções.
E. Argumento 4: Uso do raciocínio lógico de oposição.
Direito de Trabalho
7º Parágrafo: Conclusão
Com a queda do feudalismo no século XV, nasce um
F. Uma possível solução é apresentada.
novo modelo econômico: o capitalismo, que até o século
XX agia por meio da inclusão de trabalhadores e hoje pas- G. O texto conclui que desigualdade não se casa com
sou a agir por meio da exclusão. (A) modernidade.
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LÍNGUA PORTUGUESA
É bom lembrarmos que é praticamente impossível opi- - O diálogo entre pais e filhos parece estar em crise
nar sobre o que não se conhece. A leitura de bons textos atualmente.
é um dos recursos que permite uma segurança maior no - O problema dos sem-terra preocupa cada vez mais a
momento de dissertar sobre algum assunto. Debater e pes- sociedade brasileira.
quisar são atitudes que favorecem o senso crítico, essencial
no desenvolvimento de um texto dissertativo. O parágrafo pode processar-se de diferentes maneiras:
Alguns pontos essenciais desse tipo de texto são: 2- Devido à expansão das igrejas evangélicas, é gran-
de o número de emissoras que dedicam parte da sua pro-
- toda dissertação é uma demonstração, daí a necessi- gramação à veiculação de programas religiosos de crenças
dade de pleno domínio do assunto e habilidade de argu- variadas.
mentação;
- em consequência disso, impõem-se à fidelidade ao 3-
tema; - A Santa Missa em seu lar.
- a coerência é tida como regra de ouro da dissertação;
- Terço Bizantino.
- impõem-se sempre o raciocínio lógico;
- Despertar da Fé.
- a linguagem deve ser objetiva, denotativa; qualquer
- Palavra de Vida.
ambiguidade pode ser um ponto vulnerável na demonstra-
ção do que se quer expor. Deve ser clara, precisa, natural, - Igreja da Graça no Lar.
original, nobre, correta gramaticalmente. O discurso deve
ser impessoal (evitar-se o uso da primeira pessoa). 4-
- Inúmeras são as dificuldades com que se defronta o
O parágrafo é a unidade mínima do texto e deve apre- governo brasileiro diante de tantos desmatamentos, dese-
sentar: uma frase contendo a ideia principal (frase nuclear) quilíbrios sociológicos e poluição.
e uma ou mais frases que explicitem tal ideia. - Existem várias razões que levam um homem a enve-
Exemplo: “A televisão mostra uma realidade idealizada redar pelos caminhos do crime.
(ideia central) porque oculta os problemas sociais realmen- - A gravidez na adolescência é um problema seríssimo,
te graves. (ideia secundária)”. porque pode trazer muitas consequências indesejáveis.
Vejamos: - O lazer é uma necessidade do cidadão para a sua
Ideia central: A poluição atmosférica deve ser comba- sobrevivência no mundo atual e vários são os tipos de lazer.
tida urgentemente. - O Novo Código Nacional de trânsito divide as faltas
em várias categorias.
Desenvolvimento: A poluição atmosférica deve ser
combatida urgentemente, pois a alta concentração de ele-
Comparação: A frase nuclear pode-se desenvolver
mentos tóxicos põe em risco a vida de milhares de pessoas,
através da comparação, que confronta ideias, fatos, fenô-
sobretudo daquelas que sofrem de problemas respirató-
menos e apresenta-lhes a semelhança ou dessemelhança.
rios:
Exemplo:
- A propaganda intensiva de cigarros e bebidas tem
levado muita gente ao vício. “A juventude é uma infatigável aspiração de felicida-
- A televisão é um dos mais eficazes meios de comuni- de; a velhice, pelo contrário, é dominada por um vago e
cação criados pelo homem. persistente sentimento de dor, porque já estamos nos con-
- A violência tem aumentado assustadoramente nas ci- vencendo de que a felicidade é uma ilusão, que só o sofri-
dades e hoje parece claro que esse problema não pode ser mento é real”.
resolvido apenas pela polícia. (Arthur Schopenhauer)
17
LÍNGUA PORTUGUESA
Causa e Consequência: A frase nuclear, muitas vezes, A estrutura do texto dissertativo constitui-se de:
encontra no seu desenvolvimento um segmento causal
(fato motivador) e, em outras situações, um segmento indi- Introdução: deve conter a ideia principal a ser desen-
cando consequências (fatos decorrentes). volvida (geralmente um ou dois parágrafos). É a abertura
Exemplos: do texto, por isso é fundamental. Deve ser clara e chamar
a atenção para dois itens básicos: os objetivos do texto e o
- O homem, dia a dia, perde a dimensão de humanida- plano do desenvolvimento. Contém a proposição do tema,
de que abriga em si, porque os seus olhos teimam apenas seus limites, ângulo de análise e a hipótese ou a tese a ser
em ver as coisas imediatistas e lucrativas que o rodeiam. defendida.
Desenvolvimento: exposição de elementos que vão
- O espírito competitivo foi excessivamente exerci- fundamentar a ideia principal que pode vir especificada
do entre nós, de modo que hoje somos obrigados a viver através da argumentação, de pormenores, da ilustração,
numa sociedade fria e inamistosa. da causa e da consequência, das definições, dos dados es-
tatísticos, da ordenação cronológica, da interrogação e da
Tempo e Espaço: Muitos parágrafos dissertativos mar- citação. No desenvolvimento são usados tantos parágrafos
cam temporal e espacialmente a evolução de ideias, pro- quantos forem necessários para a completa exposição da
cessos. ideia. E esses parágrafos podem ser estruturados das cinco
Exemplos: maneiras expostas acima.
Conclusão: é a retomada da ideia principal, que agora
Tempo - A comunicação de massas é resultado de uma deve aparecer de forma muito mais convincente, uma vez
lenta evolução. Primeiro, o homem aprendeu a grunhir. De- que já foi fundamentada durante o desenvolvimento da
pois deu um significado a cada grunhido. Muito depois, dissertação (um parágrafo).
inventou a escrita e só muitos séculos mais tarde é que Deve, pois, conter de forma sintética, o objetivo pro-
passou à comunicação de massa. posto na instrução, a confirmação da hipótese ou da tese,
Espaço - O solo é influenciado pelo clima. Nos climas acrescida da argumentação básica empregada no desen-
úmidos, os solos são profundos. Existe nessas regiões uma volvimento.
forte decomposição de rochas, isto é, uma forte transfor-
mação da rocha em terra pela umidade e calor. Nas regiões
temperadas e ainda nas mais frias, a camada do solo é pou- ARTICULAÇÃO DO TEXTO: PRONOMES
co profunda. (Melhem Adas) E EXPRESSÕES REFERENCIAIS, NEXOS,
OPERADORES SEQUENCIAIS.
Explicitação: Num parágrafo dissertativo pode-se
conceituar, exemplificar e aclarar as ideias para torná-las
mais compreensíveis. Não basta conhecer o conteúdo das partes de um tra-
Exemplo: “Artéria é um vaso que leva sangue prove- balho: introdução, desenvolvimento e conclusão. Além de
niente do coração para irrigar os tecidos. Exceto no cordão saber o que se deve (e o que não se deve) escrever em cada
umbilical e na ligação entre os pulmões e o coração, todas parte constituinte do texto, é preciso saber escrever obe-
as artérias contém sangue vermelho-vivo, recém oxigena- decendo às normas de coerência e coesão. Antes de mais
do. Na artéria pulmonar, porém, corre sangue venoso, mais nada, é necessário definir os termos: coerência diz respeito
escuro e desoxigenado, que o coração remete para os pul- à articulação do texto, à compatibilidade das ideias, à lógi-
mões para receber oxigênio e liberar gás carbônico”. ca do raciocínio, a seu conteúdo. Coesão referese à expres-
são linguística, ao nível gramatical, às estruturas frasais e ao
Antes de se iniciar a elaboração de uma dissertação, emprego do vocabulário.
deve delimitar-se o tema que será desenvolvido e que po- Coerência e coesão relacionamse com o processo de
derá ser enfocado sob diversos aspectos. Se, por exemplo, produção e compreensão do texto, a coesão contribui para
o tema é a questão indígena, ela poderá ser desenvolvida a a coerência, mas nem sempre um texto coerente apresenta
partir das seguintes ideias: coesão. Pode ocorrer que o texto sem coerência apresente
coesão, ou que um texto tenha coesão sem coerência. Em
- A violência contra os povos indígenas é uma constan- outras palavras: um texto pode ser gramaticalmente bem
te na história do Brasil. construído, com frases bem estruturadas, vocabulário cor-
- O surgimento de várias entidades de defesa das po- reto, mas apresentar ideias disparatadas, sem nexo, sem
pulações indígenas. uma sequência lógica: há coesão, mas não coerência. Por
- A visão idealizada que o europeu ainda tem do índio outro lado, um texto pode apresentar ideias coerentes e
brasileiro. bem encadeadas, sem que no plano da expressão, as es-
- A invasão da Amazônia e a perda da cultura indígena. truturas frasais sejam gramaticalmente aceitáveis: há coe-
rência, mas não coesão.
Depois de delimitar o tema que você vai desenvolver, Na obra de Oswald de Andrade, por exemplo, encon-
deve fazer a estruturação do texto. tramse textos coerentes sem coesão, ou textos coesos, mas
sem coerência. Em Carlos Drummond de Andrade, há inú-
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LÍNGUA PORTUGUESA
meros exemplos de textos coerentes, sem coesão grama- A respeito das relações entre coerência e coesão, Gui-
tical no plano sintático. A linguagem literária admite essas marães (1990, p. 42) diz:
liberdades, o que não vem ao caso, pois na linguagem aca-
dêmica, referencial, a obediência às normas de coerência e “O exposto autorizanos a seguinte conclusão: ainda que
coesão são obrigatórias. Ainda assim, para melhor esclare- distinguiveis (a coesão diz respeito aos modos de interco-
cimento do assunto, apresentamse exemplos de coerência nexão dos componentes textuais, a coerência referese aos
sem coesão e coesão sem coerência: modos como os elementos subjacentes à superfície textual
tecem a rede do sentido), tratase de dois aspectos de um
“Cidadezinha Qualquer” mesmo fenômeno a coesão funcionando como efeito da
coerência, ambas cúmplices no processamento da articula-
ção do texto.”
Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras A coerência textual subjaz ao texto e é responsável pela
pomar amor cantar: hierarquização dos elementos textuais, ou seja, ela tem ori-
gem nas estruturas profundas, no conhecimento do mundo
Um homem vai devagar de cada pessoa, aliada à competência linguística, que per-
Um cachorro vai devagar. mitirá a expressão das ideias percebidas e organizadas, no
Um burro vai devagar processo de codificação referido na página... Deduzse daí
que é difícil, senão impossível, ensinar coerência textual,
Devagar.. as janelas olham. intimamente ligada à visão de mundo, à origem das ideias
Eta vida besta, meu Deus.” no pensamento. A coesão, porém, referese à expressão lin-
(Andrade, 1973, p. 67) guística, aos processos sintáticos e gramaticais do texto.
Apesar da aparente falta de nexo, percebese nitida- O seguinte resumo caracteriza coerência e coesão:
mente a descrição de uma cidadezinha do interior: a paisa-
gem rural, o estilo de vida sossegado, o hábito de bisbilho- Coerência: rede de sintonia entre as partes e o todo de
tar, de vigiar das janelas tudo o que se passa lá fora... um texto. Conjunto de unidades sistematizadas numa ade-
quada relação semântica, que se manifesta na compatibi-
lidade entre as ideias. (Na linguagem popular: “dizer coisa
No plano sintático, a primeira estrofe contém apenas
com coisa” ou “uma coisa bate com outra”).
frases ou sintagmas nominais (cantar pode ser verbo ou
substantivo os meu cantares = as minhas canções); as de- Coesão: conjunto de elementos posicionados ao longo
mais, não apresentam coesão uma frase não se relaciona do texto, numa linha de sequência e com os quais se es-
com outra, mas, pela forma de apresentação, colaboram tabelece um vínculo ou conexão sequencial. Se o vínculo
para a coerência do texto. coesivo se faz via gramática, fala-se em coesão gramatical.
Se se faz por meio do vocabulário, tem-se a coesão lexical.
“Do outro lado da parede”
Meu laço de botina. Coerência
Recebi a tua comunicação, escrita do beiral da viragem - assenta-se no plano cognitivo,da inteligibilidade do
sempieterna. Foi um tiro no alvo do coração, se bem que ele texto;
já esteja treinado. - situa-se na subjacência do texto; estabelece conexão
A culpa de tudo quem temna é esse bandido desse coro- conceitual;
nel do Exército Brasileiro que nos inflicitou. - relaciona-se com a macroestrutura; trabalha com o
Reflete antes de te matares! Reflete Joaninha. Principal- todo, com o aspecto global do texto;
mente se ainda é tempo! És uma tarada. - estabelece relações de conteúdo entre palavras e fra-
Quando te conheci, Chez Hippolyte querias falecer dia e ses.
noite. Enfim, adeus.
Coesão
Nunca te esquecerei. Never more! Como dizem os cor-
- assenta-se no plano gramatical e no nível frasal;
vos.” João da Slavonia
- situa-se na superfície do texto, estabele conexão se-
(Andrade, O., 1971, p. 201202) quencial;
- relaciona-se com a microestrutura, trabalha com as
Embora as frases sejam sintaticamente coesas, notase partes componentes do texto;
que, neste texto, não há coerência, não se observa uma li- - Estabelece relações entre os vocábulos no interior das
nha lógica de raciocínio na expressão das ideias. Percebese frases.
vagamente que a personagem João Slavonia teria recebido
uma mensagem de Joaninha (Recebi a tua comunicação), Coerência e coesão são responsáveis pela inteligibili-
ameaçando cometer suicídio (Reflete antes de te matares!). dade ou compreensão do texto. Um texto bem redigido
A última frase contém uma alusão ao poema “O corvo”, de tem parágrafos bem estruturados e articulados pelo enca-
Edgar Alan Poe. deamento das ideias neles contidas. As estruturas frasais
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LÍNGUA PORTUGUESA
O emprego de vocabulário inadequado prejudica mui- Inteirar o/a (transitivo direto) significa completar (Intei-
tas vezes a compreensão das ideias. É importante, ao redi- rei o dinheiro do presente).
gir, empregar palavras cujo significado seja conhecido pelo Inteirar do (transitivo direto e indireto), significa infor-
enunciador, e cujo emprego faça parte de seus conheci- mar alguém de..., tomar ou dar conhecimento de algo para
mentos linguísticos. Muitas vezes, quem redige conhece o alguém (Quero inteirála dos fatos ocorridos...).
significado de determinada palavra, mas não sabe empre-
gála adequadamente, isso ocorre frequentemente com o
Pedir o (transitivo direto) significa solicitar, pleitear
emprego dos conectivos (preposições e conjunções). Não
(Pedi o jornal do dia).
basta saber que as preposições ligam nomes ou sintagmas
nominais no interior das frases e que as conjunções ligam Pedir que contém uma ordem (A professora pediu
frases dentro do período; é necessário empregar adequa- que fizessem silêncio).
damente tanto umas como outras. É bem verdade que, na Pedir para pedir permissão (Pediu para sair da clas-
maioria das vezes, o emprego inadequado dos conectivos se); significa também pedir em favor de alguém (A Diretora
remete aos problemas de regência verbal e nominal. pediu ajuda para os alunos carentes) em favor dos alunos,
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LÍNGUA PORTUGUESA
pedir algo a alguém (para si): (Pediu ao colega para aju- “A folha pode estar amarrada num cesto de lixo mas o
dálo); pode significar ainda exigir, reclamar (Os professores disco repete sempre a mesma música.”
pedem aumento de salário). A primeira frase não tem sentido e a segunda não se
relaciona com a primeira. O conectivo “mas” deveria sugerir
O mau emprego dos pronomes relativos também pode ideia de oposição, o que não ocorre no exemplo anterior.
levar à falta de coesão gramatical. Frequentemente, empre- Não se percebe relação entre “ o disco repete sempre a mes-
gase no qual ou ao qual em lugar do que, com prejuízo da ma música” e a primeira frase.
clareza do texto; outras vezes, o emprego é desnecessário
ou inadequado. Barbosa e Amaral (colaboradora) (1988, p. “Mas, ao abrir a porta, era apenas o correio no qual viera
157) apresentam os seguintes exemplos: trazerme uma encomenda.”
Observase o emprego de no qual por o qual, melhor
“Pela manhã o carteiro chegou com um envelope para ainda ficaria que, simplesmente: era apenas o correio que
mim no qual estava sem remetente”. (Chegou com um en- viera trazerme uma encomenda.
velope que (o qual) estava sem remetente).
Por outro lado, não mereceram comentários nem apa-
“Encontrei apenas belas palavras o qual não duvido da receram nos jornais boas redações como a que se segue:
sensibilidade...”
Encontrei belas palavras e não duvido da sensibilidade “A vida hoje me cumprimentou, mandoume minha fo-
delas (palavras cheias de sensibilidade). tografia de garoto, com olhos em expectativa admirando
o mundo. Este mundo sem respostas para os meus dezoito
“Dentro do envelope havia apenas um papel em bran- anos. Mundo carta sem remetente, carta interrogativa para
co onde atribui muitos significados”: havia apenas um pa- moço que aguarda o futuro, saboreando o fruto do amanhã.
pel em branco ao qual atribui muitos significados (onde sig- Recebi um disco, também, cuja música tem a sonoridade
nifica lugar no qual). de passos marchando para o futuro, ao som de melodias de
cirandas esquecidas do meninomoço de outrora, e do mo-
“Havia recebido um envelope em meu nome e que não çohomem de hoje, que completa dezoito anos.
portava destinatário, apesar que em seu conteúdo havia Sou agora a certeza de uma resposta à carta sem reme-
uma folha em branco. ( .. )” tente que me comunica a vida. Vejo, na fotografia de mim
Não se emprega apesar que, mas apesar de. E mais: mesmo, o homem que enfrentará a vida, que colherá com
apesar de não ligar corretamente as duas frases, não faz seu amor à luta e com seu espírito ambicioso, os frutos do
sentido, as frases deveriam ser coordenadas por e: não por-
destino.
tava destinatário e em seu interior havia uma folha ou: ha-
E a música dos passosfuturos na cadência do menino
via recebido um envelope em meu nome, que não portava
que deixou de ser, está o ritmo da vitória sobre as dificulda-
destinatário, cujo conteúdo era uma folha em branco.
des, a minha consagração futura do homem, que vencerá
o destino e será uma afirmação dentro da sociedade.” C. G.
Essas e outras frases foram observadas em redações,
Exemplo de: (Fonseca, 1981, p. 178)
quando foi proposto o seguinte tema:
Para evitar a falta de coerência e coesão na articulação
“Imagine a seguinte situação:
hoje você está completando dezoito anos. das frases, aconselhase levar em conta as seguintes suges-
Nesta data, você recebe pelo correio uma folha de papel tões para o emprego correto dos articuladores sintáticos
em branco, num envelope em seu nome, sem indicação do (conjunções, preposições, locuções prepositivas e locuções
remetente. conjuntivas).
Além disso, você ganha de presente um retrato seu e um Para dar ideia de oposição ou contradição, a articula-
disco. Reflita sobre essa situação. ção sintática se faz por meio de conjunções adversativas:
A partir da reflexão feita, redija um texto em prosa, sem mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto (nunca
ultrapassar o espaço reservado para redação no caderno de no entretanto).
respostas.” Podem também ser empregadas as conjunções con-
cessivas e locuções prepositivas para introduzir a ideia de
Como de costume, muito se comentou, até nos jornais oposição aliada à concessão: embora, ou muito embora,
da época, a falta de coerência, as frases sem clareza, pelo apesar de, ainda que, conquanto, posto que, a despeito de,
mau emprego dos conectivos, como as seguintes: não obstante.
A articulação sintática de causa pode ser feita por meio
“Primeiramente achei gozado aqueles dois presentes, de conjunções e locuções conjuntivas: pois, porque, como,
pois concluo que nunca deveria esquecer minha infância.” por isso que, visto que, uma vez que, já que. Também podem
Há falta de nexo entre as duas frases, pois uma não é ser empregadas as preposições e locuções prepositivas:
conclusão da outra, nem ao menos estão relacionadas e por, por causa de, em vista de, em virtude de, devido a, em
gozado deveria ser substituído por engraçado ou estranho. consequência de, por motivo de, por razões de.
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LÍNGUA PORTUGUESA
O principal articulador sintático de condição é o “se”: Se outros, ao invés, pertencem à esfera da linguagem culta,
o time ganhar esse jogo, será campeão. Podese também ex- literária, científica ou poética (orador e tribuno, oculista e
pressar condição pelo emprego dos conectivos: caso, con- oftalmologista, cinzento e cinéreo).
tanto que, desde que, a menos que, a não ser que. A contribuição Greco-latina é responsável pela existên-
O emprego da preposição “para” é a maneira mais co- cia, em nossa língua, de numerosos pares de sinônimos.
mum de expressar finalidade. “É necessário baixar as taxas Exemplos:
de juros para que a economia se estabilize” ou para a eco- - Adversário e antagonista.
nomia se estabilizar. “Teresa vai estudar bastante para fazer - Translúcido e diáfano.
boa prova.” Há outros articuladores que expressam finalida- - Semicírculo e hemiciclo.
de: afim de, com o propósito de, na finalidade de, com a in- - Contraveneno e antídoto.
tenção de, com o objetivo de, com o fito de, com o intuito de. - Moral e ética.
A ideia de conclusão pode ser introduzida por meio - Colóquio e diálogo.
dos articuladores: assim, desse modo, então, logo, portanto, - Transformação e metamorfose.
pois, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso. - Oposição e antítese.
Para introduzir mais um argumento a favor de determinada
conclusão empregase ainda. Os articuladores aliás, além do O fato linguístico de existirem sinônimos chama-se si-
mais, além disso, além de tudo, introduzem um argumento
nonímia, palavra que também designa o emprego de sinô-
decisivo, cabal, apresentado como un acréscimo, para justi-
nimos.
ficar de forma incontestável o argumento contrário.
Para introduzir esclarecimentos, retificações ou desen-
Antônimos: são palavras de significação oposta. Exem-
volvimento do que foi dito empregamse os articuladores:
isto é, quer dizer, ou seja, em outras palavras. A conjunção plos:
aditiva “e” anuncia não a repetição, mas o desenvolvimen- - Ordem e anarquia.
to do discurso, pois acrescenta uma informação nova, um - Soberba e humildade.
dado novo, e se não acrescentar nada, é pura repetição e - Louvar e censurar.
deve ser evitada. - Mal e bem.
Alguns articuladores servem para estabelecer uma gra-
dação entre os correspondentes de determinada escala. No A antonímia pode originar-se de um prefixo de senti-
alto dessa escala achamse: mesmo, até, até mesmo; outros do oposto ou negativo. Exemplos: Bendizer/maldizer, sim-
situamse no plano mais baixo: ao menos, pelo menos, no pático/antipático, progredir/regredir, concórdia/discórdia,
mínimo. explícito/implícito, ativo/inativo, esperar/desesperar, co-
munista/anticomunista, simétrico/assimétrico, pré-nupcial/
pós-nupcial.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Homófonos Heterográficos: iguais na pronúncia e di- - Ênio tem um coração de pedra. (sentido figurado).
ferentes na escrita. - As águas pingavam da torneira, (sentido próprio).
- Acender (atear, pôr fogo) e ascender (subir). - As horas iam pingando lentamente, (sentido figu-
- Concertar (harmonizar) e consertar (reparar, emen- rado).
dar).
- Concerto (harmonia, sessão musical) e conserto (ato Denotação e Conotação: Observe as palavras em
de consertar). destaque nos seguintes exemplos:
- Cegar (tornar cego) e segar (cortar, ceifar). - Comprei uma correntinha de ouro.
- Apreçar (determinar o preço, avaliar) e apressar (ace- - Fulano nadava em ouro.
lerar). No primeiro exemplo, a palavra ouro denota ou de-
- Cela (pequeno quarto), sela (arreio) e sela (verbo se- signa simplesmente o conhecido metal precioso, tem sen-
lar). tido próprio, real, denotativo.
- Censo (recenseamento) e senso ( juízo). No segundo exemplo, ouro sugere ou evoca riquezas,
- Cerrar (fechar) e serrar (cortar).
poder, glória, luxo, ostentação; tem o sentido conotativo,
- Paço (palácio) e passo (andar).
possui várias conotações (ideias associadas, sentimentos,
- Hera (trepadeira) e era (época), era (verbo).
evocações que irradiam da palavra).
- Caça (ato de caçar), cassa (tecido) e cassa (verbo cas-
sar = anular).
- Cessão (ato de ceder), seção (divisão, repartição) e Exercícios
sessão (tempo de uma reunião ou espetáculo).
01. Estava ....... a ....... da guerra, pois os homens .......
Homófonos Homográficos: iguais na escrita e na pro- nos erros do passado.
núncia. a) eminente, deflagração, incidiram
- Caminhada (substantivo), caminhada (verbo). b) iminente, deflagração, reincidiram
- Cedo (verbo), cedo (advérbio). c) eminente, conflagração, reincidiram
- Somem (verbo somar), somem (verbo sumir). d) preste, conflaglação, incidiram
- Livre (adjetivo), livre (verbo livrar). e) prestes, flagração, recindiram
- Pomos (substantivo), pomos (verbo pôr).
- Alude (avalancha), alude (verbo aludir). 02. “Durante a ........ solene era ........ o desinteresse do
mestre diante da ....... demonstrada pelo político”.
Parônimos: são palavras parecidas na escrita e na pro- a) seção - fragrante - incipiência
núncia: Coro e couro, cesta e sesta, eminente e iminente, b) sessão - flagrante - insipiência
tetânico e titânico, atoar e atuar, degradar e degredar, céti- c) sessão - fragrante - incipiência
co e séptico, prescrever e proscrever, descrição e discrição, d) cessão - flagrante - incipiência
infligir (aplicar) e infringir (transgredir), osso e ouço, sede e) seção - flagrante - insipiência
(vontade de beber) e cede (verbo ceder), comprimento e
cumprimento, deferir (conceder, dar deferimento) e diferir 03. Na ..... plenária estudou-se a ..... de direitos terri-
(ser diferente, divergir, adiar), ratificar (confirmar) e retifi- toriais a ..... .
car (tornar reto, corrigir), vultoso (volumoso, muito grande: a) sessão - cessão - estrangeiros
soma vultosa) e vultuoso (congestionado: rosto vultuoso). b) seção - cessão - estrangeiros
c) secção - sessão - extrangeiros
Polissemia: Uma palavra pode ter mais de uma signifi- d) sessão - seção - estrangeiros
cação. A esse fato linguístico dá-se o nome de polissemia.
e) seção - sessão - estrangeiros
Exemplos:
- Mangueira: tubo de borracha ou plástico para regar
04. Há uma alternativa errada. Assinale-a:
as plantas ou apagar incêndios; árvore frutífera; grande
a) A eminente autoridade acaba de concluir uma viagem
curral de gado.
- Pena: pluma, peça de metal para escrever; punição; política.
dó. b) A catástrofe torna-se iminente.
- Velar: cobrir com véu, ocultar, vigiar, cuidar, relativo c) Sua ascensão foi rápida.
ao véu do palato. d) Ascenderam o fogo rapidamente.
Podemos citar ainda, como exemplos de palavras po- e) Reacendeu o fogo do entusiasmo.
lissêmicas, o verbo dar e os substantivos linha e ponto, que
têm dezenas de acepções. 05. Há uma alternativa errada. Assinale-a:
a) cozer = cozinhar; coser = costurar
Sentido Próprio e Sentido Figurado: as palavras po- b) imigrar = sair do país; emigrar = entrar no país
dem ser empregadas no sentido próprio ou no sentido fi- c) comprimento = medida; cumprimento = saudação
gurado. Exemplos: d) consertar = arrumar; concertar = harmonizar
- Construí um muro de pedra. (sentido próprio). e) chácara = sítio; xácara = verso
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
As principais marcas do discurso indireto são: Pedro disse lá em Paris: - Aqui eu me sinto bem.
- As falas das personagens também vem introduzidas Eu (pessoa do discurso citado que não se encontra no
por um verbo de dizer; discurso citante) converte-se em ele; aqui (espaço do dis-
- As falas das personagens constituem oração subordi- curso citado que é diferente do lugar em que foi proferido
nada substantiva objetiva direta do verbo de dizer e, por- o discurso citante) transforma-se em lá:
tanto, são separadas da fala do narrador por uma partícula
introdutória normalmente “que” ou “se”; - Pedro disse que lá ele se sentia bem.
- Os pronomes pessoais, os tempos verbais e as pa-
lavras que indicam espaço e tempo (como pronomes de- Se a pessoa do discurso citado, isto é, da fala da per-
monstrativos e advérbios de lugar e de tempo) são usados sonagem (eu, tu, ele) tem um correspondente no discurso
e relação a narrador, ao momento em que ele fala e ao citante, ela ocupa o estatuto que tem nesse último.
espaço em que está. Maria declarou-me: - Eu te amo.
Passagem do Discurso Direto para o Discurso Indi- O “te” do discurso citado corresponde ao “me” do ci-
reto tante. Por isso, “te” passa a “me”:
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LÍNGUA PORTUGUESA
Nesse texto, duas vozes estão misturadas: a do nar- seja, o que ele reproduziu é autêntico. É como se ouvisse a
rador e a de Fabiano. Não há indicadores que delimitem pessoa citada com suas próprias palavras e, portanto, com
muito bem onde começa a fala do narrador e onde se inicia a mesma carga de subjetividade.
a da personagem. Não se tem dúvida de que o período Essa modalidade de citação permite, por exemplo, que
inicial está traduzido a fala do narrador. A bem verdade, até se use variante linguística da personagem como forma de
não se conformou (início do segundo parágrafo), é a voz fornecer pistas para caracterizá-la. Sirva de exemplo o tre-
do narrador que está comandando a narrativa. Na oração cho que segue, um diálogo entre personagens do meio ru-
devia haver engano, já começa haver uma mistura de vo- ral, um farmacêutico e um agricultor, cuja fala é transcrita
zes: sob o ponto de vista das marcas gramaticais, não há em discurso direto pelo narrador:
nenhuma pista para se concluir, que a voz de Fabiano é que
esteja sendo citada; sob o ponto de vista do significado, Um velho brônzeo apontou, em farrapos, à janela aber-
porém, pode-se pensar numa reclamação atribuída a ele. ta o azul.
Tomemos agora esse trecho: “Ele era bruto, sim senhor, - Como vai, Elesbão?
via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha mio- - Sua bênção...
lo. Com certeza havia um erro no papel do branco.” - Cheio de doenças?
Pelo conteúdo de verdade é pelo modo de dizer, tudo - Sim sinhô.
nos induz a vislumbrar aí a voz de Fabiano ecoando por - De dores, de dificuldades?
meio do discurso do narrador. É como se o narrador, sem - Sim sinhô.
abandonar as marcas linguísticas próprias de sua fala, es- - De desgraças...
tivesse incorporando as reclamações e suspeitas da per- O farmacêutico riu com um tímpano desmesurado.
sonagem, a cuja linguagem pertencem expressões do tipo Você é o Brasil. Depois Indagou:
bruto, sim senhor e a mulher tinha miolo. Até a repetição - O que você eu Elesbão?
de palavras e uma certa entonação presumivelmente excla- - To precisando de uns dinheirinho e duns gênor. Meu
mativa confirmam essa inferência. arroizinho tá bão, tá encanando bem. Preciso de uns manti-
Para perceber melhor o que é o discurso indireto livre, mento pra coiêta. O sinhô pode me arranjá com Nhô Salim.
confrontemos uma frase do texto com a correspondente Depois eu vendo o arroiz pra ele mermo.
em discurso direito e indireto: - Você é sério, Elesbão?
- Sô sim sinhô!
- Discurso Indireto Livre - Quanto é que você deve pro Nhô Salim?
Estava direito aquilo? - Um tiquinho.
Oswaldo de Andrade. Marco Zero.
- Discurso Direto 2ª Ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1974,
Fabiano perguntou: - Esta direito isto? p. 7-8.
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LÍNGUA PORTUGUESA
...descobrira de repente, uma manhã, eu não devia trair Existe uma maneira prática de saber quantas orações
Amaro, “porque era papá do seu Carlinhos”. E disse-o ao abade; há num período: é contar os verbos ou locuções verbais.
fez corar os sessenta e quatro anos do bom velho (...). Num período haverá tantas orações quantos forem os ver-
O crime do Padre Amaro. bos ou as locuções verbais nele existentes. Exemplos:
Porto, Lello e Irmão, s.d., vol. I, p. 314. Pegou fogo no prédio. (um verbo, uma oração)
Quero que você aprenda. (dois verbos, duas orações)
Imagine-se ainda que uma pessoa, querendo denunciar a Está pegando fogo no prédio. (uma locução verbal, uma
forma deselegante com que fora atendida por um represen- oração)
tante de uma empresa, tenha dito o seguinte: Deves estudar para poderes vencer na vida. (duas lo-
cuções verbais, duas orações)
A certa altura, ele me respondeu que, se eu não estivesse Há três tipos de período composto: por coordenação,
satisfeito, que fosse reclamar “para o bispo” e que ele já não por subordinação e por coordenação e subordinação ao
estava “nem aí” com “tipinhos” como eu. mesmo tempo (também chamada de misto).
Em ambos os casos, as aspas são utilizadas para dar des-
Período Composto por Coordenação. Orações Coor-
taque a certas formas de dizer típicas das personagens cita-
das e para mostrar o modo como o narrador as interpreta. denadas
No exemplo de Eça de Queirós, “porque era o papá de seu
Carlinhos” contem uma expressão da personagem Amélia e Considere, por exemplo, este período composto:
mostra certa dose de ironia e malícia do narrador.
No segundo exemplo, as aspas destacam a insatisfação Passeamos pela praia, / brincamos, / recordamos os
do narrador com a deselegância e o desprezo do funcionário tempos de infância.
para com os clientes. 1ª oração: Passeamos pela praia
O discurso indireto livre fica a meio caminho da subjetivi- 2ª oração: brincamos
dade e da objetividade. Tem muitas funções. Por exemplo, dá 3ª oração: recordamos os tempos de infância
verossimilhança a um texto que pretende manifestar pensa- As três orações que compõem esse período têm sen-
mentos, desejos, enfim, a vida interior de uma personagem. tido próprio e não mantêm entre si nenhuma dependên-
Em síntese, demonstra um envolvimento tal do narra- cia sintática: elas são independentes. Há entre elas, é claro,
dor com a personagem, que as vozes de ambos se misturam uma relação de sentido, mas, como já dissemos, uma não
como se eles fossem um só ou, falando de outro modo, como depende da outra sintaticamente.
se o narrador tivesse vestido completamente a máscara da As orações independentes de um período são chama-
personagem, aproximando-a do leitor sem a marca da sua das de orações coordenadas (OC), e o período formado
intermediação. só de orações coordenadas é chamado de período com-
Veja-se como, neste trecho: “O tímido José”, de Antônio posto por coordenação.
de Alcântara Machado, o narrador, valendo-se do discurso As orações coordenadas são classificadas em assindé-
indireto livre, leva o leitor a partilhar do constrangimento da ticas e sindéticas.
personagem, simulando estar contaminado por ele:
- As orações coordenadas são assindéticas (OCA)
(...) Mais depressa não podia andar. Garoar, garoava sem- quando não vêm introduzidas por conjunção. Exemplo:
pre. Mas ali o nevoeiro já não era tanto felizmente. Decidiu. Os torcedores gritaram, / sofreram, / vibraram.
Iria indo no caminho da Lapa. Se encontrasse a mulher bem. OCA OCA OCA
Se não encontrasse paciência. Não iria procurar. Iria é para
casa. Afinal de contas era mesmo um trouxa. Quando podia “Inclinei-me, apanhei o embrulho e segui.” (Machado
não quis. Agora que era difícil queria. de Assis)
Laranja-da-china. In: Novelas Paulistanas. “A noite avança, há uma paz profunda na casa deserta.”
1ª Ed. Belo Horizonte, Itatiaia/ São Paulo, Edusp, (Antônio Olavo Pereira)
1998, p. 184. “O ferro mata apenas; o ouro infama, avilta, desonra.”
(Coelho Neto)
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LÍNGUA PORTUGUESA
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma Observe que a 2ª oração é introduzida por uma con-
conjunção que expressa idéia de acréscimo ou adição com junção que expressa idéia de explicação, de justificativa em
referência à oração anterior, ou seja, por uma conjunção relação à oração anterior, ou seja, por uma conjunção coor-
coordenativa aditiva. denativa explicativa.
A doença vem a cavalo e volta a pé. Leve-lhe uma lembrança, que ela aniversaria amanhã.
As pessoas não se mexiam nem falavam. “A mim ninguém engana, que não nasci ontem.” (Érico
“Não só findaram as queixas contra o alienista, mas até Veríssimo)
nenhum ressentimento ficou dos atos que ele praticara.” “Qualquer que seja a tua infância, conquista-a, que te
(Machado de Assis) abençôo.” (Fernando Sabino)
- Orações coordenadas sindéticas adversativas: mas, O cavalo estava cansado, pois arfava muito.
porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto.
Estudei bastante / mas não passei no teste. Exercícios
OCA OCS Adversativa
01. Relacione as orações coordenadas por meio de
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunções:
conjunção que expressa idéia de oposição à oração ante- a) Ouviu-se o som da bateria. Os primeiros foliões sur-
rior, ou seja, por uma conjunção coordenativa adversativa. giram.
b) Não durma sem cobertor. A noite está fria.
A espada vence, mas não convence. c) Quero desculpar-me. Não consigo encontrá-los.
“É dura a vida, mas aceitam-na.” (Cecília Meireles)
Tens razão, contudo não te exaltes. Respostas:
Havia muito serviço, entretanto ninguém trabalhava. Ouviu-se o som da bateria e os primeiros foliões sur-
- Orações coordenadas sindéticas conclusivas: por- giram.
tanto, por isso, pois, logo. Não durma sem cobertor, pois a noite está fria.
Ele me ajudou muito, / portanto merece minha gra- Quero desculpar-me, mais consigo encontrá-los.
tidão. 02. Em: “... ouviam-se amplos bocejos, fortes como o
marulhar das ondas...” a partícula como expressa uma ideia
OCA OCS Conclusiva
de:
a) causa
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma
b) explicação
conjunção que expressa idéia de conclusão de um fato
c) conclusão
enunciado na oração anterior, ou seja, por uma conjunção
d) proporção
coordenativa conclusiva.
e) comparação
Vives mentindo; logo, não mereces fé. Resposta: E
Ele é teu pai: respeita-lhe, pois, a vontade. A conjunção como exercer a função comparativa. Os
Raimundo é homem são, portanto deve trabalhar. amplos bocejos ouvidos são comparados à força do maru-
lhar das ondas.
- Orações coordenadas sindéticas alternativas: ou-
,ou... ou, ora... ora, seja... seja, quer... quer. 03. “Entrando na faculdade, procurarei emprego”, ora-
Seja mais educado / ou retire-se da reunião! ção sublinhada pode indicar uma ideia de:
OCA OCS Alternativa a) concessão
b) oposição
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma c) condição
conjunção que estabelece uma relação de alternância ou d) lugar
escolha com referência à oração anterior, ou seja, por uma e) consequência
conjunção coordenativa alternativa.
Resposta: C
Venha agora ou perderá a vez. A condição necessária para procurar emprego é entrar
“Jacinta não vinha à sala, ou retirava-se logo.” (Macha- na faculdade.
do de Assis) 04. Assinale a sequência de conjunções que estabele-
“Em aviação, tudo precisa ser bem feito ou custará cem, entre as orações de cada item, uma correta relação
preço muito caro.” (Renato Inácio da Silva) de sentido.
“A louca ora o acariciava, ora o rasgava frenetica-
mente.” (Luís Jardim) 1. Correu demais, ... caiu.
2. Dormiu mal, ... os sonhos não o deixaram em paz.
- Orações coordenadas sindéticas explicativas: que, 3. A matéria perece, ... a alma é imortal.
porque, pois, porquanto. 4. Leu o livro, ... é capaz de descrever as personagens
Vamos andar depressa / que estamos atrasados. com detalhes.
OCA OCS Explicativa 5. Guarde seus pertences, ... podem servir mais tarde.
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LÍNGUA PORTUGUESA
a) porque, todavia, portanto, logo, entretanto para fazer a distribuição de poderes e rendas que uma na-
b) por isso, porque, mas, portanto, que ção equilibrada precisa ter. Aliás, é ingenuidade imaginar
c) logo, porém, pois, porque, mas que a vontade de distribuir renda passe pelo empobreci-
d) porém, pois, logo, todavia, porque mento da elite. É também ocioso pensar que nós, de tal
e) entretanto, que, porque, pois, portanto elite, temos riqueza suficiente para distribuir. Faço sempre,
para meu desânimo, a soma do faturamento das nossas
Resposta: B mil maiores e melhores empresas, e chego a um número
Por isso – conjunção conclusiva. menor do que o faturamento de apenas duas empresas
Porque – conjunção explicativa. japonesas. Digamos, a Mitsubishi e mais um pouquinho.
Mas – conjunção adversativa. Sejamos francos. Em termos mundiais somos irrelevantes
Portanto – conjunção conclusiva. como potência econômica, mas o mesmo tempo extrema-
Que – conjunção explicativa. mente representativos como população.”
(“Discurso de Semler aos empresários”, Folha de São
05. Reúna as três orações em um período composto Paulo)
por coordenação, usando conjunções adequadas.
Os dias já eram quentes. Dentre os períodos transcritos do texto acima, um é
A água do mar ainda estava fria. composto por coordenação e contém uma oração coorde-
As praias permaneciam desertas. nada sindética adversativa. Assinalar a alternativa corres-
pondente a este período:
Resposta: Os dias já eram quentes, mas a água do mar a) A frustração cresce e a desesperança não cede.
ainda estava fria, por isso as praias permaneciam desertas. b) O que dizer sem resvalar para o pessimismo, a crítica
06. No período “Penso, logo existo”, oração em des- pungente ou a autoabsorvição.
taque é: c) É também ocioso pensar que nós, da tal elite, temos
a) coordenada sindética conclusiva riqueza suficiente para distribuir.
b) coordenada sindética aditiva d) Sejamos francos.
c) coordenada sindética alternativa e) Em termos mundiais somos irrelevantes como po-
d) coordenada sindética adversativa tência econômica, mas ao mesmo tempo extremamente
e) n.d.a representativos como população.
Resposta E
Resposta: A
Período Composto por Subordinação
07. Por definição, oração coordenada que seja despro-
vida de conectivo é denominada assindética. Observando Observe os termos destacados em cada uma destas
os períodos seguintes: orações:
I- Não caía um galho, não balançava uma folha. Vi uma cena triste. (adjunto adnominal)
II- O filho chegou, a filha saiu, mas a mãe nem notou. Todos querem sua participação. (objeto direto)
III- O fiscal deu o sinal, os candidatos entregaram a Não pude sair por causa da chuva. (adjunto adverbial
prova. Acabara o exame. de causa)
Nota-se que existe coordenação assindética em: Veja, agora, como podemos transformar esses termos
a) I apenas em orações com a mesma função sintática:
b) II apenas Vi uma cena / que me entristeceu. (oração subordina-
c) III apenas da com função de adjunto adnominal)
d) I e III Todos querem / que você participe. (oração subordi-
e) nenhum deles nada com função de objeto direto)
Não pude sair / porque estava chovendo. (oração su-
Resposta: D bordinada com função de adjunto adverbial de causa)
08. “Vivemos mais uma grave crise, repetitiva dentro do Em todos esses períodos, a segunda oração exerce
ciclo de graves crises que ocupa a energia desta nação. A uma certa função sintática em relação à primeira, sendo,
frustração cresce e a desesperança não cede. Empresários portanto, subordinada a ela. Quando um período é cons-
empurrados à condição de liderança oficial se reúnem, em tituído de pelo menos um conjunto de duas orações em
eventos como este, para lamentar o estado de coisas. O que uma delas (a subordinada) depende sintaticamente da
que dizer sem resvalar para o pessimismo, a crítica pungen- outra (principal), ele é classificado como período compos-
te ou a autoabsorvição? to por subordinação. As orações subordinadas são classi-
É da história do mundo que as elites nunca introdu- ficadas de acordo com a função que exercem: adverbiais,
ziram mudanças que favorecessem a sociedade como um substantivas e adjetivas.
todo. Estaríamos nos enganando se achássemos que es-
tas lideranças empresariais aqui reunidas teriam motivação
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Causais: Expressam a causa do fato enunciado na Formiga, quando quer se perder, cria asas.
oração principal. Conjunções: porque, que, como (= porque), “Lá pelas sete da noite, quando escurecia, as casas se
pois que, visto que. esvaziam.” (Carlos Povina Cavalcânti)
Não fui à escola / porque fiquei doente.
“Quando os tiranos caem, os povos se levantam.”
OP OSA Causal
(Marquês de Maricá)
O tambor soa porque é oco. Enquanto foi rico, todos o procuravam.
Como não me atendessem, repreendi-os severamen-
te. - Finais: Expressam a finalidade ou o objetivo do que
Como ele estava armado, ninguém ousou reagir. foi enunciado na oração principal. Conjunções: para que, a
“Faltou à reunião, visto que esteve doente.” (Arlindo de fim de que, porque (=para que), que.
Sousa) Abri a porta do salão / para que todos pudessem entrar.
- Condicionais: Expressam hipóteses ou condição para OP OSA Final
a ocorrência do que foi enunciado na principal. Conjun-
ções: se, contanto que, a menos que, a não ser que, desde “O futuro se nos oculta para que nós o imaginemos.”
que. (Marquês de Maricá)
Irei à sua casa / se não chover. Aproximei-me dele a fim de que me ouvisse melhor.
OP OSA Condicional “Fiz-lhe sinal que se calasse.” (Machado de Assis) (que
= para que)
Deus só nos perdoará se perdoarmos aos nossos “Instara muito comigo não deixasse de freqüentar as
ofensores. recepções da mulher.” (Machado de Assis) (não deixasse =
Se o conhecesses, não o condenarias. para que não deixasse)
“Que diria o pai se soubesse disso?” (Carlos Drum-
mond de Andrade)
- Consecutivas: Expressam a consequência do que foi
A cápsula do satélite será recuperada, caso a expe-
riência tenha êxito. enunciado na oração principal. Conjunções: porque, que,
como (= porque), pois que, visto que.
- Concessivas: Expressam ideia ou fato contrário ao da A chuva foi tão forte / que inundou a cidade.
oração principal, sem, no entanto, impedir sua realização. OP OSA Consecutiva
Conjunções: embora, ainda que, apesar de, se bem que, por
mais que, mesmo que. Fazia tanto frio que meus dedos estavam endureci-
Ela saiu à noite / embora estivesse doente. dos.
OP OSA Concessiva “A fumaça era tanta que eu mal podia abrir os olhos.”
(José J. Veiga)
Admirava-o muito, embora (ou conquanto ou posto De tal sorte a cidade crescera que não a reconhecia
que ou se bem que) não o conhecesse pessoalmente. mais.
Embora não possuísse informações seguras, ainda As notícias de casa eram boas, de maneira que pude
assim arriscou uma opinião. prolongar minha viagem.
Cumpriremos nosso dever, ainda que (ou mesmo
quando ou ainda quando ou mesmo que) todos nos cri- - Comparativas: Expressam ideia de comparação
tiquem. com referência à oração principal. Conjunções: como, as-
Por mais que gritasse, não me ouviram.
sim como, tal como, (tão)... como, tanto como, tal qual, que
- Conformativas: Expressam a conformidade de um (combinado com menos ou mais).
fato com outro. Conjunções: conforme, como (=conforme), Ela é bonita / como a mãe.
segundo. OP OSA Comparativa
O trabalho foi feito / conforme havíamos planejado.
OP OSA Conformativa A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o
ferro.” (Marquês de Maricá)
O homem age conforme pensa. Ela o atraía irresistivelmente, como o imã atrai o ferro.
Relatei os fatos como (ou conforme) os ouvi. Os retirantes deixaram a cidade tão pobres como vie-
Como diz o povo, tristezas não pagam dívidas. ram.
O jornal, como sabemos, é um grande veículo de in- Como a flor se abre ao Sol, assim minha alma se abriu
formação. à luz daquele olhar.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Obs.: As orações comparativas nem sempre apresen- - depois de expressões na voz passiva, como sabe-se,
tam claramente o verbo, como no exemplo acima, em que conta-se, diz-se, etc. Ex.: Sabe-se que ele saiu da cidade.
está subentendido o verbo ser (como a mãe é). - depois de verbos como convir, cumprir, constar, urgir,
ocorrer, quando empregados na 3ª pessoa do singular e
- Proporcionais: Expressam uma ideia que se relacio- seguidos das conjunções que ou se. Ex.: Convém que todos
na proporcionalmente ao que foi enunciado na principal. participem da reunião.
Conjunções: à medida que, à proporção que, ao passo que,
quanto mais, quanto menos. É necessário que você colabore. (= Sua colaboração
Quanto mais reclamava / menos atenção recebia. é necessária.)
OSA Proporcional OP Parece que a situação melhorou.
Aconteceu que não o encontrei em casa.
Importa que saibas isso bem.
À medida que se vive, mais se aprende.
À proporção que avançávamos, as casas iam rareando.
- Oração Subordinada Substantiva Completiva No-
O valor do salário, ao passo que os preços sobem, vai
minal: É aquela que exerce a função de complemento
diminuindo.
nominal de um termo da oração principal. Observe: Estou
convencido de sua inocência. (complemento nominal)
Orações Subordinadas Substantivas
Estou convencido / de que ele é inocente.
OP OSS Completiva Nominal
As orações subordinadas substantivas (OSS) são
aquelas que, num período, exercem funções sintáticas pró-
prias de substantivos, geralmente são introduzidas pelas Sou favorável a que o prendam. (= Sou favorável à
conjunções integrantes que e se. Elas podem ser: prisão dele.)
Estava ansioso por que voltasses.
- Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: Sê grato a quem te ensina.
É aquela que exerce a função de objeto direto do verbo “Fabiano tinha a certeza de que não se acabaria tão
da oração principal. Observe: O grupo quer a sua ajuda. cedo.” (Graciliano Ramos)
(objeto direto)
O grupo quer / que você ajude. - Oração Subordinada Substantiva Predicativa: É
OP OSS Objetiva Direta aquela que exerce a função de predicativo do sujeito da
oração principal, vindo sempre depois do verbo ser. Obser-
O mestre exigia que todos estivessem presentes. (= ve: O importante é sua felicidade. (predicativo)
O mestre exigia a presença de todos.) O importante é / que você seja feliz.
Mariana esperou que o marido voltasse. OP OSS Predicativa
Ninguém pode dizer: Desta água não beberei.
O fiscal verificou se tudo estava em ordem. Seu receio era que chovesse. (Seu receio era a chuva.)
Minha esperança era que ele desistisse.
- Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indire- Meu maior desejo agora é que me deixem em paz.
ta: É aquela que exerce a função de objeto indireto do ver- Não sou quem você pensa.
bo da oração principal. Observe: Necessito de sua ajuda.
(objeto indireto) - Oração Subordinada Substantiva Apositiva: É
Necessito / de que você me ajude. aquela que exerce a função de aposto de um termo da
OP OSS Objetiva Indireta oração principal. Observe: Ele tinha um sonho: a união de
todos em benefício do país. (aposto)
Não me oponho a que você viaje. (= Não me oponho Ele tinha um sonho / que todos se unissem em bene-
à sua viagem.) fício do país.
Aconselha-o a que trabalhe mais. OP OSS Apositiva
Daremos o prêmio a quem o merecer.
Lembre-se de que a vida é breve. Só desejo uma coisa: que vivam felizes. (Só desejo
uma coisa: a sua felicidade)
- Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: É Só lhe peço isto: honre o nosso nome.
aquela que exerce a função de sujeito do verbo da oração “Talvez o que eu houvesse sentido fosse o presságio
principal. Observe: É importante sua colaboração. (sujeito) disto: de que virias a morrer...” (Osmã Lins)
É importante / que você colabore. “Mas diga-me uma cousa, essa proposta traz algum
OP OSS Subjetiva motivo oculto?” (Machado de Assis)
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LÍNGUA PORTUGUESA
Observação: Além das conjunções integrantes que e se, - Ao entrar nas escola, encontrei o professor de inglês.
as orações substantivas podem ser introduzidas por outros (infinitivo)
conectivos, tais como quando, como, quanto, etc. Exemplos: - Precisando de ajuda, telefone-me. (gerúndio)
Não sei quando ele chegou. - Acabado o treino, os jogadores foram para o vestiá-
Diga-me como resolver esse problema. rio. (particípio)
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LÍNGUA PORTUGUESA
cil estabelecer a diferença entre explicativas e causais, mas 05. A palavra “se” é conjunção integrante (por introdu-
como o próprio nome indica, as causais sempre trazem a zir oração subordinada substantiva objetiva direta) em qual
causa de algo que se revela na oração principal, que traz o das orações seguintes?
efeito. a) Ele se mordia de ciúmes pelo patrão.
Note-se também que há pausa (vírgula, na escrita) en- b) A Federação arroga-se o direito de cancelar o jogo.
tre a oração explicativa e a precedente e que esta é, muitas c) O aluno fez-se passar por doutor.
vezes, imperativa, o que não acontece com a oração adver-
d) Precisa-se de operários.
bial causal. Essa noção de causa e efeito não existe no pe-
ríodo composto por coordenação. Exemplo: Rosa chorou e) Não sei se o vinho está bom.
porque levou uma surra. Está claro que a oração iniciada
pela conjunção é causal, visto que a surra foi sem dúvida 06. “Lembro-me de que ele só usava camisas bran-
a causa do choro, que é efeito. Rosa chorou, porque seus cas.” A oração sublinhada é:
olhos estão vermelhos. a) subordinada substantiva completiva nominal
O período agora é composto por coordenação, pois a b) subordinada substantiva objetiva indireta
oração iniciada pela conjunção traz a explicação daquilo c) subordinada substantiva predicativa
que se revelou na coordena anterior. Não existe aí relação d) subordinada substantiva subjetiva
de causa e efeito: o fato de os olhos de Elisa estarem ver- e) subordinada substantiva objetiva direta
melhos não é causa de ela ter chorado.
Ela fala / como falaria / se entendesse do assun- 07. Na passagem: “O receio é substituído pelo pavor,
to. pelo respeito, pela emoção que emudece e paralisa.” Os
OP OSA Comparativa SA Condicional termos sublinhados são:
a) complementos nominais; orações subordinadas ad-
Exercícios verbiais concessivas, coordenadas entre si
b) adjuntos adnominais; orações subordinadas adver-
01. Na frase: “Maria do Carmo tinha a certeza de que biais comparativas
estava para ser mãe”, a oração destacada é: c) agentes da passiva; orações subordinadas adjetivas,
a) subordinada substantiva objetiva indireta coordenadas entre si
b) subordinada substantiva completiva nominal d) objetos diretos; orações subordinadas adjetivas,
c) subordinada substantiva predicativa coordenadas entre si
d) coordenada sindética conclusiva e) objetos indiretos; orações subordinadas adverbiais
e) coordenada sindética explicativa
comparativas
02. A segunda oração do período? “Não sei no que
pensas” , é classificada como: 08. Neste período “não bate para cortar” , a oração
a) substantiva objetiva direta “para cortar” em relação a “não bate” , é:
b) substantiva completiva nominal a) a causa
c) adjetiva restritiva b) o modo
d) coordenada explicativa c) a consequência
e) substantiva objetiva indireta d) a explicação
e) a finalidade
03. “Na ‘Partida Monção’, não há uma atitude inventa-
da. Há reconstituição de uma cena como ela devia ter sido 09. Em todos os períodos há orações subordinadas
na realidade.” A oração sublinhada é: substantivas, exceto em:
a) adverbial conformativa a) O fato era que a escravatura do Santa Fé não andava
b) adjetiva
nas festas do Pilar, não vivia no coco como a do Santa Rosa.
c) adverbial consecutiva
b) Não lhe tocara no assunto, mas teve vontade de to-
d) adverbial proporcional
e) adverbial causal mar o trem e ir valer-se do presidente.
c) Um dia aquele Lula faria o mesmo com a sua filha,
04. No seguinte grupo de orações destacadas: faria o mesmo com o engenho que ele fundara com o suor
1. É bom que você venha. de seu rosto.
2. Chegados que fomos, entramos na escola. d) O oficial perguntou de onde vinha, e se não sabia
3. Não esqueças que é falível. notícias de Antônio Silvino.
e) Era difícil para o ladrão procurar os engenhos da vár-
Temos orações subordinadas, respectivamente: zea, ou meter-se para os lados de Goiana
a) objetiva direta, adverbial temporal, subjetiva
b) subjetiva, objetiva direta, objetiva direta 10. Em - “Há enganos que nos deleitam”, a oração gri-
c) objetiva direta, subjetiva, adverbial temporal fada é:
d) subjetiva, adverbial temporal, objetiva direta a) substantiva subjetiva
e) predicativa, objetiva direta, objetiva indireta b) substantiva objetiva direta
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LÍNGUA PORTUGUESA
Formas Rizotônicas e Arrizotônicas * Unipessoais: são aqueles que, tendo sujeito, conjugam-se
Ao combinarmos os conhecimentos sobre a estrutura dos apenas nas terceiras pessoas, do singular e do plural.
verbos com o conceito de acentuação tônica, percebemos A fruta amadureceu.
com facilidade que nas formas rizotônicas o acento tônico cai As frutas amadureceram.
no radical do verbo: opino, aprendam, nutro, por exemplo. Nas Obs.: os verbos unipessoais podem ser usados como ver-
formas arrizotônicas, o acento tônico não cai no radical, mas bos pessoais na linguagem figurada: Teu irmão amadureceu
sim na terminação verbal: opinei, aprenderão, nutriríamos. bastante.
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LÍNGUA PORTUGUESA
2. fazer e ir, em orações que dão ideia de tempo, seguidos da conjunção que.
Faz dez anos que deixei de fumar. (Sujeito: que deixei de fumar.)
Vai para (ou Vai em ou Vai por) dez anos que não vejo Cláudia. (Sujeito: que não vejo Cláudia)
Obs.: todos os sujeitos apontados são oracionais.
* Pessoais: não apresentam algumas flexões por motivos morfológicos ou eufônicos. Por exemplo:
- verbo falir. Este verbo teria como formas do presente do indicativo falo, fales, fale, idênticas às do verbo falar - o que prova-
velmente causaria problemas de interpretação em certos contextos.
- verbo computar. Este verbo teria como formas do presente do indicativo computo, computas, computa - formas de sonoridade
considerada ofensiva por alguns ouvidos gramaticais. Essas razões muitas vezes não impedem o uso efetivo de formas verbais
repudiadas por alguns gramáticos: exemplo disso é o próprio verbo computar, que, com o desenvolvimento e a popularização da
informática, tem sido conjugado em todos os tempos, modos e pessoas.
- Abundantes: são aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor. Geralmente, esse fenômeno costuma ocor-
rer no particípio, em que, além das formas regulares terminadas em -ado ou -ido, surgem as chamadas formas curtas (particípio
irregular). Observe:
- Anômalos: são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação. Por exemplo: Ir, Pôr, Ser, Saber (vou, vais, ides, fui,
foste, pus, pôs, punha, sou, és, fui, foste, seja).
- Auxiliares: São aqueles que entram na formação dos tempos compostos e das locuções verbais. O verbo principal, quando
acompanhado de verbo auxiliar, é expresso numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.
Obs.: os verbos auxiliares mais usados são: ser, estar, ter e haver.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Afirmativo Negativo
sê tu não sejas tu
seja você não seja você
sejamos nós não sejamos nós
sede vós não sejais vós
sejam vocês não sejam vocês
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Pronominais: São aqueles verbos que se conjugam com os pronomes oblíquos átonos me, te, se, nos, vos, se, na mesma pes-
soa do sujeito, expressando reflexibilidade (pronominais acidentais) ou apenas reforçando a ideia já implícita no próprio sentido
do verbo (reflexivos essenciais). Veja:
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi completamente termi-
nado: Ele estudava as lições quando foi interrompido.
- Pretérito Perfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado: Ele estudou
as lições ontem à noite.
- Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado: Ele já tinha estudado as lições
quando os amigos chegaram. (forma composta) Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples).
- Futuro do Presente - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual: Ele estudará
as lições amanhã.
- Futuro do Pretérito - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado: Se eu tivesse di-
nheiro, viajaria nas férias.
2. Tempos do Subjuntivo
- Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer no momento atual: É conveniente que estudes para o exame.
- Pretérito Imperfeito - Expressa um fato passado, mas posterior a outro já ocorrido: Eu esperava que ele vencesse o jogo.
Obs.: o pretérito imperfeito é também usado nas construções em que se expressa a ideia de condição ou desejo. Por exemplo:
Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato.
- Futuro do Presente - Enuncia um fato que pode ocorrer num momento futuro em relação ao atual: Quando ele vier à loja,
levará as encomendas.
Obs.: o futuro do presente é também usado em frases que indicam possibilidade ou desejo. Por exemplo: Se ele vier à loja,
levará as encomendas.
Presente do Indicativo
Pretérito mais-que-perfeito
1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação Des. temporal (1ª/2ª e 3ª conj.) Desinência pessoal
CANTAR VENDER PARTIR
cantaRA vendeRA partiRA RA Ø
cantaRAS vendeRAS partiRAS RA S
cantaRA vendeRA partiRA RA Ø
cantáRAMOS vendêRAMOS partíRAMOS RA MOS
cantáREIS vendêREIS partíREIS RE IS
cantaRAM vendeRAM partiRAM RA M
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LÍNGUA PORTUGUESA
Presente do Subjuntivo
Para se formar o presente do subjuntivo, substitui-se a desinência -o da primeira pessoa do singular do presente do indicativo
pela desinência -E (nos verbos de 1ª conjugação) ou pela desinência -A (nos verbos de 2ª e 3ª conjugação).
Para formar o imperfeito do subjuntivo, elimina-se a desinência -STE da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito, obten-
do-se, assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -SSE mais a desinência de número e pessoa
correspondente.
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Futuro do Subjuntivo
Para formar o futuro do subjuntivo elimina-se a desinência -STE da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito, obtendo-se,
assim, o tema desse tempo. Acrescenta-se a esse tema a desinência temporal -R mais a desinência de número e pessoa corres-
pondente.
Modo Imperativo
Imperativo Afirmativo
Para se formar o imperativo afirmativo, toma-se do presente do indicativo a 2ª pessoa do singular (tu) e a segunda pessoa do
plural (vós) eliminando-se o “S” final. As demais pessoas vêm, sem alteração, do presente do subjuntivo. Veja:
Imperativo Negativo
Para se formar o imperativo negativo, basta antecipar a negação às formas do presente do subjuntivo.
Observações:
- No modo imperativo não faz sentido usar na 3ª pessoa (singular e plural) as formas ele/eles, pois uma ordem, pedido ou
conselho só se aplicam diretamente à pessoa com quem se fala. Por essa razão, utiliza-se você/vocês.
- O verbo SER, no imperativo, faz excepcionalmente: sê (tu), sede (vós).
Infinitivo Pessoal
1ª conjugação 2ª conjugação 3ª conjugação
CANTAR VENDER PARTIR
cantar vender partir
cantarES venderES partirES
cantar vender partir
cantarMOS venderMOS partirMOS
cantarDES venderDES partirDES
cantarEM venderEM partirEM
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Conversão da Voz Ativa na Voz Passiva 02. (FCC-COPERGÁS – Auxiliar Técnico Administrativo -
2011) Um dia um tufão furibundo abateu-o pela raiz. Trans-
Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substan- pondo- -se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal
cialmente o sentido da frase. resultante será:
Gutenberg inventou a imprensa (Voz Ativa) (A) era abatido. (B) fora abatido.
Sujeito da Ativa objeto Direto (C) abatera-se. (D) foi abatido.
(E) tinha abatido
A imprensa foi inventada por Gutenberg (Voz Passiva)
Sujeito da Passiva Agente da Passiva 03. (TRE/AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2010)
Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o ... valores e princípios que sejam percebidos pela sociedade
sujeito da ativa passará a agente da passiva e o verbo ativo como tais.
assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo. Ob- Transpondo para a voz ativa a frase acima, o verbo passará
serve mais exemplos: a ser, corretamente,
- Os mestres têm constantemente aconselhado os alunos. (A) perceba.
Os alunos têm sido constantemente aconselhados pelos (B) foi percebido.
mestres. (C) tenham percebido.
- Eu o acompanharei. (D) devam perceber.
Ele será acompanhado por mim. (E) estava percebendo.
Obs.: quando o sujeito da voz ativa for indeterminado, não 04. (TJ/RJ – TÉCNICO DE ATIVIDADE JUDICIÁRIA SEM ESPE-
haverá complemento agente na passiva. Por exemplo: Prejudi- CIALIDADE – FCC/2012) As ruas estavam ocupadas pela mul-
caram-me. / Fui prejudicado. tidão...
A forma verbal resultante da transposição da frase acima
Saiba que: para a voz ativa é:
- Aos verbos que não são ativos nem passivos ou reflexi- (A) ocupava-se.
vos, são chamados neutros. (B) ocupavam.
O vinho é bom. (C) ocupou.
Aqui chove muito. (D) ocupa.
(E) ocupava.
- Há formas passivas com sentido ativo:
É chegada a hora. (= Chegou a hora.) 05. (TRF - 5ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - FCC/2012) A
Eu ainda não era nascido. (= Eu ainda não tinha nascido.) frase que NÃO admite transposição para a voz passiva está em:
És um homem lido e viajado. (= que leu e viajou) (A) Quando Rodolfo surgiu...
(B) ... adquiriu as impressoras...
- Inversamente, usamos formas ativas com sentido passivo: (C) ... e sustentar, às vezes, família numerosa.
Há coisas difíceis de entender. (= serem entendidas) (D) ... acolheu-o como patrono.
Mandou-o lançar na prisão. (= ser lançado) (E) ... que montou [...] a primeira grande folhetaria do Recife ...
- Os verbos chamar-se, batizar-se, operar-se (no sentido ci- 06. (TRF - 4ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2010) O
rúrgico) e vacinar-se são considerados passivos, logo o sujeito engajamento moral e político não chegou a constituir um deslo-
é paciente. camento da atenção intelectual de Said ...
Chamo-me Luís. Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma
Batizei-me na Igreja do Carmo. verbal resultante é:
Operou-se de hérnia. a) se constituiu.
Vacinaram-se contra a gripe. b) chegou a ser constituído.
c) teria chegado a constituir.
Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/ d) chega a se constituir.
morf54.php e) chegaria a ser constituído.
Questões sobre Vozes dos Verbos 07. (METRÔ/SP – TÉCNICO SISTEMAS METROVIÁRIOS CI-
VIL – FCC/2014 - ADAPTADA) ...’sertanejo’ indicava indistinta-
01. (COLÉGIO PEDRO II/RJ – ASSISTENTE EM ADMINIS- mente as músicas produzidas no interior do país...
TRAÇÃO – AOCP/2010) Em “Os dados foram divulgados ontem Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma
pelo Instituto Sou da Paz.”, a expressão destacada é verbal resultante será:
(A) adjunto adnominal. (A) vinham indicadas.
(B) sujeito paciente. (B) era indicado.
(C) objeto indireto. (C) eram indicadas.
(D) complemento nominal. (D) tinha indicado.
(E) agente da passiva. (E) foi indicada.
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08. (GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PRO- 6-) O engajamento moral e político não chegou a constituir
CON – AGENTE ADMINISTRATIVO – CEPERJ/2012 - adaptada) um deslocamento da atenção intelectual de Said = dois verbos
Um exemplo de construção na voz passiva está em: na voz ativa, mas com presença de preposição e, um deles, no
(A) “A Gulliver recolherá 6 mil brinquedos” infinitivo, então o verbo auxiliar “ser” ficará no infinitivo (na voz
(B) “o consumidor pode solicitar a devolução do dinheiro” passiva) e o verbo principal (constituir) ficará no particípio: Um
(C) “enviar o brinquedo por sedex” deslocamento da atenção intelectual de Said não chegou a ser
(D) “A empresa também é obrigada pelo Código de Defesa constituído pelo engajamento...
do Consumidor”
(E) “A empresa fez campanha para recolher” 7-)’sertanejo’ indicava indistintamente as músicas produzi-
das no interior do país.
09. (METRÔ/SP –SECRETÁRIA PLENO – FCC/2010) Trans- As músicas produzidas no país eram indicadas pelo serta-
pondo-se para a voz passiva a construção Mais tarde vim a nejo, indistintamente.
entender a tradução completa, a forma verbal resultante será:
(A) veio a ser entendida.
(B) teria entendido. 8-)
(C) fora entendida. (A) “A Gulliver recolherá 6 mil brinquedos” = voz ativa
(D) terá sido entendida. (B) “o consumidor pode solicitar a devolução do dinheiro”
(E) tê-la-ia entendido. = voz ativa
(C) “enviar o brinquedo por sedex” = voz ativa
10. (INFRAERO – CADASTRO RESERVA OPERACIONAL (D) “A empresa também é obrigada pelo Código de Defesa
PROFISSIONAL DE TRÁFEGO AÉREO – FCC/2011 - ADAPTADA) do Consumidor” = voz passiva
... ele empreende, de maneira quase clandestina, a série Mu- (E) “A empresa fez campanha para recolher” = voz ativa
lheres.
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma 9-)Mais tarde vim a entender a tradução completa...
verbal resultante será: A tradução completa veio a ser entendida por mim.
(A) foi empreendida. 10-) ele empreende, de maneira quase clandestina, a série
(B) são empreendidos. Mulheres.
(C) foi empreendido. A série de mulheres é empreendida por ele, de maneira
(D) é empreendida. quase clandestina.
(E) são empreendidas.
GABARITO
PONTUAÇÃO.
01. E 02. D 03. A 04. E 05. A
06. B 07. C 08. D 09. A 10. D
4-) As ruas estavam ocupadas pela multidão = dois verbos Ponto e Vírgula ( ; )
na passiva, um verbo na ativa: 1- Separa várias partes do discurso, que têm a mesma im-
A multidão ocupava as ruas. portância.
- “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo pão
5-) a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo pão a vida; os de
B = as impressoras foram adquiridas... nenhum espírito dão pelo pão a alma...” (VIEIRA)
C = família numerosa é sustentada...
D – foi acolhido como patrono... 2- Separa partes de frases que já estão separadas por vír-
E – a primeira grande folhetaria do Recife foi montada... gulas.
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- Alguns quiseram verão, praia e calor; outros, montanhas, - entre o verbo e seus objetos.
frio e cobertor. O trabalho custou sacrifício aos realizadores.
V.T.D.I. O.D. O.I.
3- Separa itens de uma enumeração, exposição de motivos,
decreto de lei, etc. Usa-se a vírgula:
- Ir ao supermercado; - Para marcar intercalação:
- Pegar as crianças na escola; a) do adjunto adverbial: O café, em razão da sua abundân-
- Caminhada na praia; cia, vem caindo de preço.
- Reunião com amigos. b) da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão pro-
duzindo, todavia, altas quantidades de alimentos.
Dois pontos c) das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias
1- Antes de uma citação não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem
abrir mão dos lucros altos.
- Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto:
- Para marcar inversão:
2- Antes de um aposto
a) do adjunto adverbial (colocado no início da oração): De-
- Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à tar- pois das sete horas, todo o comércio está de portas fechadas.
de e calor à noite. b) dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos pes-
3- Antes de uma explicação ou esclarecimento quisadores, não lhes destinaram verba alguma.
- Lá estava a deplorável família: triste, cabisbaixa, vivendo a c) do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de maio
rotina de sempre. de 1982.
- Para separar entre si elementos coordenados (dispostos
4- Em frases de estilo direto em enumeração):
Maria perguntou: Era um garoto de 15 anos, alto, magro.
- Por que você não toma uma decisão? A ventania levou árvores, e telhados, e pontes, e animais.
Ponto de Exclamação - Para marcar elipse (omissão) do verbo:
1- Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera, susto, Nós queremos comer pizza; e vocês, churrasco.
súplica, etc. - Para isolar:
- Sim! Claro que eu quero me casar com você! - o aposto: São Paulo, considerada a metrópole brasileira,
2- Depois de interjeições ou vocativos possui um trânsito caótico.
- Ai! Que susto! - o vocativo: Ora, Thiago, não diga bobagem.
- João! Há quanto tempo!
Fontes: http://www.infoescola.com/portugues/pontuacao/
Ponto de Interrogação http://www.brasilescola.com/gramatica/uso-da-virgula.htm
Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres.
“- Então? Que é isso? Desertaram ambos?” (Artur Azevedo) Questões sobre Pontuação
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02. (CNJ – TÉCNICO JUDICIÁRIO – CESPE/2013 - ADAPTA- centros de descarte de garrafas PET(D) destinadas depois para
DA) Jogadores de futebol de diversos times entraram em campo reciclagem(E) o programa possibilitará o retorno das bicicletas
em prol do programa “Pai Presente”, nos jogos do Campeonato pela saúde das crianças e transformação das comunidades em
Nacional em apoio à campanha que visa 4 reduzir o número lugares melhores para se viver.
de pessoas que não possuem o nome do pai em sua certidão de (Adaptado de Vida Simples, abril de 2012, edição 117)
nascimento. (...) a) A
A oração subordinada “que não possuem o nome do pai b) B
em sua certidão de nascimento” não é antecedida por vírgula c) C
porque tem natureza restritiva. d) D
( ) Certo ( ) Errado e) E
03.(BNDES – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – BNDES/2012) 07. (DETRAN - OFICIAL ESTADUAL DE TRÂNSITO – VU-
Em que período a vírgula pode ser retirada, mantendo-se o NESP/2013) Assinale a alternativa correta quanto ao uso da
sentido e a obediência à norma-padrão? pontuação.
(A) Quando o técnico chegou, a equipe começou o treino. (A) Segundo alguns psicólogos, é possível, em certas cir-
(B) Antônio, quer saber as últimas novidades dos esportes? cunstâncias, ceder à frustração para que a raiva seja aliviada.
(C) As Olimpíadas de 2016 ocorrerão no Rio, que se prepa- (B) Dirigir pode aumentar, nosso nível de estresse, porque
ra para o evento. você está junto; com os outros motoristas cujos comporta-
(D) Atualmente, várias áreas contribuem para o aprimora- mentos, são desconhecidos.
mento do desportista. (C) Os motoristas, devem saber, que os carros podem ser
(E) Eis alguns esportes que a Ciência do Esporte ajuda: uma extensão de nossa personalidade.
judô, natação e canoagem. (D) A ira de trânsito pode ocasionar, acidentes e; aumentar
os níveis de estresse em alguns motoristas.
04. (BANPARÁ/PA – TÉCNICO BANCÁRIO – ESPP/2012) As- (E) Os congestionamentos e o número de motoristas na
sinale a alternativa em que a pontuação está correta. rua, são as principais causas da ira de trânsito.
a) Meu grande amigo Pedro, esteve aqui ontem!
b) Foi solicitado, pelo diretor o comprovante da transação. 08. (ACADEMIA DE POLÍCIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
c) Maria, você trouxe os documentos? – TÉCNICO ASSISTENTE DA POLÍCIA CIVIL - FUMARC/2013)
d) O garoto de óculos leu, em voz alta o poema. “Paciência, minha filha, este é apenas um ciclo econômico e a
e) Na noite de ontem o vigia percebeu, uma movimenta- nossa geração foi escolhida para este vexame, você aí desse ta-
ção estranha. manho pedindo esmola e eu aqui sem nada para te dizer, agora
afasta que abriu o sinal.”
05. (Papiloscopista Policial – Vunesp – 2013 – adap.). As- No período acima, as vírgulas foram empregadas em “Pa-
sinale a alternativa em que a frase mantém-se correta após o ciência, minha filha, este é [...]”, para separar
acréscimo das vírgulas. (A) aposto.
(A) Se a criança se perder, quem encontrá-la, verá na pul- (B) vocativo.
seira instruções para que envie, uma mensagem eletrônica ao (C) adjunto adverbial.
grupo ou acione o código na internet. (D) expressão explicativa.
(B) Um geolocalizador também, avisará, os pais de onde o
código foi acionado. 09. (INFRAERO – CADASTRO RESERVA OPERACIONAL
(C) Assim que o código é digitado, familiares cadastrados, PROFISSIONAL DE TRÁFEGO AÉREO – FCC/2011) O período
recebem automaticamente, uma mensagem dizendo que a corretamente pontuado é:
criança foi encontrada. (A) Os filmes que, mostram a luta pela sobrevivência em
(D) De fabricação chinesa, a nova pulseirinha, chega pri- condições hostis nem sempre conseguem agradar, aos espec-
meiro às, areias do Guarujá. tadores.
(E) O sistema permite, ainda, cadastrar o nome e o telefone (B) Várias experiências de prisioneiros, semelhantes entre
de quem a encontrou e informar um ponto de referência si, podem ser reunidas e fazer parte de uma mesma história
ficcional.
06. (DNIT – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ESAF/2013) Para (C) A história de heroísmo e de determinação que nem
que o fragmento abaixo seja coerente e gramaticalmente cor- sempre, é convincente, se passa em um cenário marcado, pelo
reto, é necessário inserir sinais de pontuação. Assinale a po- frio.
sição em que não deve ser usado o sinal de ponto, e sim a (D) Caminhar por um extenso território gelado, é correr ris-
vírgula, para que sejam respeitadas as regras gramaticais. Des- cos iminentes que comprometem, a sobrevivência.
considere os ajustes nas letras iniciais minúsculas. (E) Para os fugitivos que se propunham, a alcançar a liber-
O projeto Escola de Bicicleta está distribuindo bicicletas de dade, nada poderia parecer, realmente intransponível.
bambu para 4600 alunos da rede pública de São Paulo(A) o pro-
grama desenvolve ainda oficinas e cursos para as crianças utili- GABARITO
zarem a bicicleta de forma segura e correta(B) os alunos ajudam
a traçar ciclorrotas e participam de atividades sobre cidadania 01. C 02. C 03. D 04. C 05. E
e reciclagem(C) as escolas participantes se tornam também 06. D 07. A 08. B 09.B
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Vamos analisar a palavra “cachorrinhas”. Nessa palavra Desinências: são os elementos terminais indicativos
observamos facilmente a existência de quatro elementos. das flexões das palavras. Existem dois tipos:
São eles: - Desinências Nominais: indicam as flexões de gêne-
cachorr - este é o elemento base da palavra, ou seja, ro (masculino e feminino) e de número (singular e plural)
aquele que contém o significado. dos nomes. Exemplos: aluno-o / aluno-s; alun-a / aluna-s.
inh - indica que a palavra é um diminutivo Só podemos falar em desinências nominais de gêne-
a - indica que a palavra é feminina ros e de números em palavras que admitem tais flexões,
s - indica que a palavra se encontra no plural como nos exemplos acima. Em palavras como mesa, tribo,
telefonema, por exemplo, não temos desinência nominal
Morfemas: unidades mínimas de caráter significativo.
de gênero. Já em pires, lápis, ônibus não temos desinência
Existem palavras que não comportam divisão em unidades
nominal de número.
menores, tais como: mar, sol, lua, etc. São elementos mór-
ficos:
- Raiz, Radical, Tema: elementos básicos e significa- - Desinências Verbais: indicam as flexões de número
tivos e pessoa e de modo e tempo dos verbos. A desinência
- Afixos (Prefixos, Sufixos), Desinência, Vogal Te- “-o”, presente em “am-o”, é uma desinência número pes-
mática: elementos modificadores da significação dos pri- soal, pois indica que o verbo está na primeira pessoa do
meiros singular; “-va”, de “ama-va”, é desinência modo-temporal:
- Vogal de Ligação, Consoante de Ligação: elemen- caracteriza uma forma verbal do pretérito imperfeito do in-
tos de ligação ou eufônicos. dicativo, na 1ª conjugação.
Raiz: É o elemento originário e irredutível em que se Vogal Temática: é a vogal que se junta ao radical, pre-
concentra a significação das palavras, consideradas do ân- parando-o para receber as desinências. Nos verbos, distin-
gulo histórico. É a raiz que encerra o sentido geral, comum guem-se três vogais temáticas:
às palavras da mesma família etimológica. Exemplo: Raiz - Caracteriza os verbos da 1ª conjugação: buscar, bus-
noc [Latim nocere = prejudicar] tem a significação geral cavas, etc.
de causar dano, e a ela se prendem, pela origem comum, - Caracteriza os verbos da 2ª conjugação: romper, rom-
as palavras nocivo, nocividade, inocente, inocentar, inócuo,
pemos, etc.
etc.
- Caracteriza os verbos da 3ª conjugação: proibir, proi-
birá, etc.
Uma raiz pode sofrer alterações: at-o; at-or; at-ivo; aç
-ão; ac-ionar;
Tema: é o grupo formado pelo radical mais vogal te-
Radical: mática. Nos verbos citados acima, os temas são: busca-,
rompe-, proibi-
Observe o seguinte grupo de palavras: livr-o; livr-inho;
livr-eiro; livr-eco. Você reparou que há um elemento co- Vogais e Consoantes de Ligação: As vogais e con-
mum nesse grupo? Você reparou que o elemento livr serve soantes de ligação são morfemas que surgem por motivos
de base para o significado? Esse elemento é chamado de eufônicos, ou seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a
radical (ou semantema). Elemento básico e significativo das pronúncia de uma determinada palavra. Exemplos: pari-
palavras, consideradas sob o aspecto gramatical e prático. siense (paris= radical, ense=sufixo, vogal de ligação=i); gas
É encontrado através do despojo dos elementos secundá- -ô-metro, alv-i-negro, tecn-o-cracia, pau-l-ada, cafe-t-eira,
rios (quando houver) da palavra. Exemplo: cert-o; cert-eza; cha-l-eira, inset-i-cida, pe-z-inho, pobr-e-tão, etc.
in-cert-eza.
Formação das Palavras: existem dois processos bá-
Afixos: são elementos secundários (geralmente sem sicos pelos quais se formam as palavras: a Derivação e a
vida autônoma) que se agregam a um radical ou tema para Composição. A diferença entre ambos consiste basica-
formar palavras derivadas. Sabemos que o acréscimo do mente em que, no processo de derivação, partimos sempre
morfema “-mente”, por exemplo, cria uma nova palavra a de um único radical, enquanto no processo de composição
partir de “certo”: certamente, advérbio de modo. De ma- sempre haverá mais de um radical.
neira semelhante, o acréscimo dos morfemas “a-” e “-ar”
à forma “cert-” cria o verbo acertar. Observe que a- e -ar Derivação: é o processo pelo qual se obtém uma pa-
são morfemas capazes de operar mudança de classe gra- lavra nova, chamada derivada, a partir de outra já existente,
matical na palavra a que são anexados. chamada primitiva. Exemplo: Mar (marítimo, marinheiro,
Quando são colocados antes do radical, como aconte- marujo); terra (enterrar, terreiro, aterrar). Observamos que
ce com “a-”, os afixos recebem o nome de prefixos. Quan- «mar» e «terra» não se formam de nenhuma outra palavra,
do, como “-ar”, surgem depois do radical, os afixos são mas, ao contrário, possibilitam a formação de outras, por
chamados de sufixos. Exemplo: in-at-ivo; em-pobr-ecer; meio do acréscimo de um sufixo ou prefixo. Logo, mar e
inter-nacion-al. terra são palavras primitivas, e as demais, derivadas.
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- Redução: algumas palavras apresentam, ao lado de hemi-: metade, meio: hemisfério, hemistíquio, hemi-
sua forma plena, uma forma reduzida. Observe: auto - por plégico.
automóvel; cine - por cinema; micro - por microcomputa- hiper-: posição superior, excesso: hipertensão, hipér-
dor; Zé - por José. Como exemplo de redução ou simpli- bole, hipertrofia.
ficação de palavras, podem ser citadas também as siglas, hipo-: posição inferior, escassez: hipocrisia, hipótese,
muito frequentes na comunicação atual. hipodérmico.
meta-: mudança, sucessão: metamorfose, metáfora,
- Hibridismo: ocorre hibridismo na palavra em cuja metacarpo.
formação entram elementos de línguas diferentes: auto para-: proximidade, semelhança, intensidade: paralelo,
(grego) + móvel (latim). parasita, paradoxo, paradigma.
peri-: movimento ou posição em torno de: periferia,
- Onomatopeia: numerosas palavras devem sua ori- peripécia, período, periscópio.
gem a uma tendência constante da fala humana para imi- pro-: posição em frente, anterioridade: prólogo, prog-
tar as vozes e os ruídos da natureza. As onomatopeias são nóstico, profeta, programa.
vocábulos que reproduzem aproximadamente os sons e as pros-: adjunção, em adição a: prosélito, prosódia.
vozes dos seres: miau, zumzum, piar, tinir, urrar, chocalhar, proto-: início, começo, anterioridade: proto-história,
cocoricar, etc. protótipo, protomártir.
Prefixos: os prefixos são morfemas que se colocam poli-: multiplicidade: polissílabo, polissíndeto, politeís-
antes dos radicais basicamente a fim de modificar-lhes o mo.
sentido; raramente esses morfemas produzem mudança sin-, sim-: simultaneidade, companhia: síntese, sinfo-
de classe gramatical. Os prefixos ocorrentes em palavras nia, simpatia, sinopse.
portuguesas se originam do latim e do grego, línguas em tele-: distância, afastamento: televisão, telepatia, telé-
que funcionavam como preposições ou advérbios, logo, grafo.
como vocábulos autônomos. Alguns prefixos foram pou-
co ou nada produtivos em português. Outros, por sua vez, Prefixos de Origem Latina
tiveram grande vitalidade na formação de novas palavras:
a- , contra- , des- , em- (ou en-) , es- , entre- re- , sub- , a-, ab-, abs-: afastamento, separação: aversão, abuso,
super- , anti-.
abstinência, abstração.
a-, ad-: aproximação, movimento para junto: adjun-
Prefixos de Origem Grega
to,advogado, advir, aposto.
ante-: anterioridade, procedência: antebraço, antessa-
a-, an-: afastamento, privação, negação, insuficiência,
la, anteontem, antever.
carência: anônimo, amoral, ateu, afônico.
ambi-: duplicidade: ambidestro, ambiente, ambiguida-
ana-: inversão, mudança, repetição: analogia, análise,
de, ambivalente.
anagrama, anacrônico.
anfi-: em redor, em torno, de um e outro lado, duplici- ben(e)-, bem-: bem, excelência de fato ou ação: bene-
dade: anfiteatro, anfíbio, anfibologia. fício, bendito.
anti-: oposição, ação contrária: antídoto, antipatia, an- bis-, bi-: repetição, duas vezes: bisneto, bimestral, bi-
tagonista, antítese. savô, biscoito.
apo-: afastamento, separação: apoteose, apóstolo, circu(m)-: movimento em torno: circunferência, cir-
apocalipse, apologia. cunscrito, circulação.
arqui-, arce-: superioridade hierárquica, primazia, ex- cis-: posição aquém: cisalpino, cisplatino, cisandino.
cesso: arquiduque, arquétipo, arcebispo, arquimilionário. co-, con-, com-: companhia, concomitância: colégio,
cata-: movimento de cima para baixo: cataplasma, ca- cooperativa, condutor.
tálogo, catarata. contra-: oposição: contrapeso, contrapor, contradizer.
di-: duplicidade: dissílabo, ditongo, dilema. de-: movimento de cima para baixo, separação, nega-
dia-: movimento através de, afastamento: diálogo, dia- ção: decapitar, decair, depor.
gonal, diafragma, diagrama. de(s)-, di(s)-: negação, ação contrária, separação: des-
dis-: dificuldade, privação: dispneia, disenteria, dispep- ventura, discórdia, discussão.
sia, disfasia. e-, es-, ex-: movimento para fora: excêntrico, evasão,
ec-, ex-, exo-, ecto-: movimento para fora: eclipse, exportação, expelir.
êxodo, ectoderma, exorcismo. en-, em-, in-: movimento para dentro, passagem para
en-, em-, e-: posição interior, movimento para dentro: um estado ou forma, revestimento: imergir, enterrar, embe-
encéfalo, embrião, elipse, entusiasmo. ber, injetar, importar.
endo-: movimento para dentro: endovenoso, endocar- extra-: posição exterior, excesso: extradição, extraordi-
po, endosmose. nário, extraviar.
epi-: posição superior, movimento para: epiderme, epí- i-, in-, im-: sentido contrário, privação, negação: ilegal,
logo, epidemia, epitáfio. impossível, improdutivo.
eu-: excelência, perfeição, bondade: eufemismo, eufo- inter-, entre-: posição intermediária: internacional, in-
ria, eucaristia, eufonia. terplanetário.
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LÍNGUA PORTUGUESA
intra-: posição interior: intramuscular, intravenoso, in- Sufixos que formam nomes técnicos usados na ciên-
traverbal. cia:
intro-: movimento para dentro: introduzir, introvertido, -ite - bronquite, hepatite (inflamação), amotite (fós-
introspectivo. seis).
justa-: posição ao lado: justapor, justalinear. -oma - mioma, epitelioma, carcinoma (tumores).
ob-, o-: posição em frente, oposição: obstruir, ofuscar, -ato, eto, Ito - sulfato, cloreto, sulfito (sais), granito
ocupar, obstáculo. (pedra).
per-: movimento através: percorrer, perplexo, perfurar, -ina - cafeína, codeína (alcaloides, álcalis artificiais).
perverter. -ol - fenol, naftol (derivado de hidrocarboneto).
pos-: posterioridade: pospor, posterior, pós-graduado. -ema - morfema, fonema, semema, semantema (ciên-
pre-: anterioridade: prefácio, prever, prefixo, preliminar. cia linguística).
pro-: movimento para frente: progresso, promover, -io - sódio, potássio, selênio (corpos simples)
prosseguir, projeção.
Sufixo que forma nomes de religião, doutrinas fi-
re-: repetição, reciprocidade: rever, reduzir, rebater, rea-
tar. losóficas, sistemas políticos: - ismo: budismo, kantismo,
retro-: movimento para trás: retrospectiva, retrocesso, comunismo.
retroagir, retrógrado.
so-, sob-, sub-, su-: movimento de baixo para cima, Sufixos Formadores de Adjetivos
inferioridade: soterrar, sobpor, subestimar.
super-, supra-, sobre-: posição superior, excesso: su- - de substantivos: -aco – maníaco; -ado – barbado;
percílio, supérfluo. -áceo(a) - herbáceo, liláceas; -aico – prosaico; -al – anual;
soto-, sota-: posição inferior: soto-mestre, sota-voga, -ar – escolar; -ário - diário, ordinário; -ático – problemá-
soto-pôr. tico; -az – mordaz; -engo – mulherengo; -ento – cruento;
trans-, tras-, tres-, tra-: movimento para além, movi-
-eo – róseo; -esco – pitoresco; -este – agreste; -estre –
mento através: transatlântico, tresnoitar, tradição.
ultra-: posição além do limite, excesso: ultrapassar, ul- terrestre; -enho – ferrenho; -eno – terreno; -ício – ali-
trarromantismo, ultrassom, ultraleve, ultravioleta. mentício; -ico – geométrico; -il – febril; -ino – cristalino;
vice-, vis-: em lugar de: vice-presidente, visconde, vi- -ivo – lucrativo; -onho – tristonho; -oso – bondoso; -udo
ce-almirante. – barrigudo.
- de verbos:
Sufixos: são elementos (isoladamente insignificativos) -(a)(e)(i)nte: ação, qualidade, estado – semelhante,
que, acrescentados a um radical, formam nova palavra. Sua doente, seguinte.
principal característica é a mudança de classe gramatical -(á)(í)vel: possibilidade de praticar ou sofrer uma ação
que geralmente opera. Dessa forma, podemos utilizar o – louvável, perecível, punível.
significado de um verbo num contexto em que se deve -io, -(t)ivo: ação referência, modo de ser – tardio, afir-
usar um substantivo, por exemplo. Como o sufixo é coloca-
mativo, pensativo.
do depois do radical, a ele são incorporadas as desinências
que indicam as flexões das palavras variáveis. Existem dois -(d)iço, -(t)ício: possibilidade de praticar ou sofrer uma
grupos de sufixos formadores de substantivos extrema- ação, referência – movediço, quebradiço, factício.
mente importantes para o funcionamento da língua. São -(d)ouro,-(t)ório: ação, pertinência – casadouro, prepa-
os que formam nomes de ação e os que formam nomes ratório.
de agente.
Sufixos Adverbiais: Na Língua Portuguesa, existe ape-
Sufixos que formam nomes de ação: -ada – caminha- nas um único sufixo adverbial: É o sufixo “-mente”, derivado
da; -ança – mudança; -ância – abundância; -ção – emoção; do substantivo feminino latino mens, mentis que pode sig-
-dão – solidão; -ença – presença; -ez(a) – sensatez, beleza; nificar “a mente, o espírito, o intento”.Este sufixo juntou-se
-ismo – civismo; -mento – casamento; -são – compreen-
a adjetivos, na forma feminina, para indicar circunstâncias,
são; -tude – amplitude; -ura – formatura.
especialmente a de modo. Exemplos: altiva-mente, bra-
Sufixos que formam nomes de agente: -ário(a) – se- va-mente, bondosa-mente, nervosa-mente, fraca-mente,
cretário; -eiro(a) – ferreiro; -ista – manobrista; -or – luta- pia-mente. Já os advérbios que se derivam de adjetivos ter-
dor; -nte – feirante. minados em –ês (burgues-mente, portugues-mente, etc.)
não seguem esta regra, pois esses adjetivos eram outrora
Sufixos que formam nomes de lugar, depositório: uniformes. Exemplos: cabrito montês / cabrita montês.
-aria – churrascaria; -ário – herbanário; -eiro – açucareiro;
-or – corredor; -tério – cemitério; -tório – dormitório. Sufixos Verbais: Os sufixos verbais agregam-se, via de
regra, ao radical de substantivos e adjetivos para formar
Sufixos que formam nomes indicadores de abun- novos verbos. Em geral, os verbos novos da língua formam-
dância, aglomeração, coleção: -aço – ricaço; -ada – pa-
se pelo acréscimo da terminação-ar. Exemplos: esqui-ar;
pelada; -agem – folhagem; -al – capinzal; -ame – gentame;
-ario(a) - casario, infantaria; -edo – arvoredo; -eria – cor- radiograf-ar; (a)doç-ar; nivel-ar; (a)fin-ar; telefon-ar; (a)
reria; -io – mulherio; -ume – negrume. portugues-ar.
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas (função den- Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino
tro de uma oração) relativas aos substantivos, atuando como como para o feminino. Por exemplo: homem feliz e mulher feliz.
adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do ob- Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável no fe-
jeto). minino. Por exemplo: conflito político-social e desavença políti-
co-social.
Adjetivo Pátrio (ou gentílico)
Número dos Adjetivos
Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser. Obser-
ve alguns deles:
Plural dos adjetivos simples
Os adjetivos simples flexionam-se no plural de acordo com
Estados e cidades brasileiros:
Alagoas alagoano as regras estabelecidas para a flexão numérica dos substantivos
Amapá amapaense simples. Por exemplo: mau e maus, feliz e felizes, ruim e ruins
Aracaju aracajuano ou aracajuense boa e boas
Amazonas amazonense ou baré
Belo Horizonte belo-horizontino Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça função
Brasília brasiliense de substantivo, ficará invariável, ou seja, se a palavra que estiver
Cabo Frio cabo-friense qualificando um elemento for, originalmente, um substantivo,
Campinas campineiro ou campinense ela manterá sua forma primitiva. Exemplo: a palavra cinza é ori-
ginalmente um substantivo; porém, se estiver qualificando um
Adjetivo Pátrio Composto elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, então, invariável.
Logo: camisas cinza, ternos cinza.
Na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro ele- Veja outros exemplos:
mento aparece na forma reduzida e, normalmente, erudita. Motos vinho (mas: motos verdes)
Observe alguns exemplos: Paredes musgo (mas: paredes brancas).
Comícios monstro (mas: comícios grandiosos).
África afro- / Cultura afro-americana
Alemanha germano- ou teuto-/Competições teuto-inglesas Adjetivo Composto
América américo- / Companhia américo-africana
Bélgica belgo- / Acampamentos belgo-franceses É aquele formado por dois ou mais elementos. Normalmen-
China sino- / Acordos sino-japoneses te, esses elementos são ligados por hífen. Apenas o último ele-
Espanha hispano- / Mercado hispano-português mento concorda com o substantivo a que se refere; os demais
Europa euro- / Negociações euro-americanas ficam na forma masculina, singular. Caso um dos elementos
França franco- ou galo- / Reuniões franco-italianas que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetiva-
Grécia greco- / Filmes greco-romanos
do, todo o adjetivo composto ficará invariável. Por exemplo: a
Inglaterra anglo- / Letras anglo-portuguesas
palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver
Itália ítalo- / Sociedade ítalo-portuguesa
qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Caso se
Japão nipo- / Associações nipo-brasileiras
ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto;
Portugal luso- / Acordos luso-brasileiros
como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto intei-
ro ficará invariável. Por exemplo:
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LÍNGUA PORTUGUESA
Sou mais alto (do) que você. = Comparativo de Superiori- Note bem:
dade Analítico 1) O superlativo absoluto analítico é expresso por meio dos
No comparativo de superioridade analítico, entre os dois advérbios muito, extremamente, excepcionalmente, etc., ante-
substantivos comparados, um tem qualidade superior. A forma postos ao adjetivo.
é analítica porque pedimos auxílio a “mais...do que” ou “mais... 2) O superlativo absoluto sintético apresenta-se sob duas
que”. formas : uma erudita, de origem latina, outra popular, de ori-
gem vernácula. A forma erudita é constituída pelo radical do
O Sol é maior (do) que a Terra. = Comparativo de Superio- adjetivo latino + um dos sufixos -íssimo, -imo ou érrimo. Por
ridade Sintético exemplo: fidelíssimo, facílimo, paupérrimo. A forma popular é
constituída do radical do adjetivo português + o sufixo -íssi-
Alguns adjetivos possuem, para o comparativo de superio- mo: pobríssimo, agilíssimo.
ridade, formas sintéticas, herdadas do latim. São eles: bom / 3) Em vez dos superlativos normais seriíssimo, precariíssi-
melhor, pequeno/menor, mau/pior, alto/superior, grande/maior, mo, necessariíssimo, preferem-se, na linguagem atual, as for-
baixo/inferior. mas seríssimo, precaríssimo, necessaríssimo, sem o desagradá-
Observe que: vel hiato i-í.
a) As formas menor e pior são comparativos de superiori-
dade, pois equivalem a mais pequeno e mais mau, respectiva- O advérbio, assim como muitas outras palavras existentes
mente. na Língua Portuguesa, advém de outras línguas. Assim sendo,
b) Bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas tal qual o adjetivo, o prefixo “ad-” indica a ideia de proximida-
(melhor, pior, maior e menor), porém, em comparações feitas de, contiguidade. Essa proximidade faz referência ao processo
entre duas qualidades de um mesmo elemento, deve-se usar verbal, no sentido de caracterizá-lo, ou seja, indicando as cir-
as formas analíticas mais bom, mais mau,mais grande e mais cunstâncias em que esse processo se desenvolve.
pequeno. Por exemplo: O advérbio relaciona-se aos verbos da língua, no sentido
Pedro é maior do que Paulo - Comparação de dois ele- de caracterizar os processos expressos por ele. Contudo, ele
mentos. não é modificador exclusivo desta classe (verbos), pois tam-
Pedro é mais grande que pequeno - comparação de duas bém modifica o adjetivo e até outro advérbio. Seguem alguns
qualidades de um mesmo elemento. exemplos:
Para quem se diz distantemente alheio a esse assunto, você
Sou menos alto (do) que você. = Comparativo de Inferio- está até bem informado.
ridade Temos o advérbio “distantemente” que modifica o adjetivo
Sou menos passivo (do) que tolerante. alheio, representando uma qualidade, característica.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Não se deve usar artigo antes das palavras casa ( no senti- Dividem-se em:
do de lar, moradia) e terra ( no sentido de chão firme), a menos - ADITIVAS: expressam a ideia de adição, soma. Ex. Gosto
que venham especificadas. de cantar e de dançar.
Principais conjunções aditivas: e, nem, não só...mas tam-
Eles estavam em casa. bém, não só...como também.
Eles estavam na casa dos amigos.
Os marinheiros permaneceram em terra. - ADVERSATIVAS: Expressam ideias contrárias, de oposição,
Os marinheiros permanecem na terra dos anões. de compensação. Ex. Estudei, mas não entendi nada.
Principais conjunções adversativas: mas, porém, contudo,
- Não se emprega artigo antes dos pronomes de trata- todavia, no entanto, entretanto.
mento, com exceção de senhor(a), senhorita e dona: Vossa ex-
celência resolverá os problemas de Sua Senhoria.
- ALTERNATIVAS: Expressam ideia de alternância.
- Não se une com preposição o artigo que faz parte do Ou você sai do telefone ou eu vendo o aparelho.
nome de revistas, jornais, obras literárias: Li a notícia em O Es- Principais conjunções alternativas: Ou...ou, ora...ora, quer...
tado de S. Paulo. quer, já...já.
- CONCLUSIVAS: Servem para dar conclusões às orações.
Morfossintaxe Ex. Estudei muito, por isso mereço passar.
Principais conjunções conclusivas: logo, por isso, pois (de-
Para definir o que é artigo é preciso mencionar suas re- pois do verbo), portanto, por conseguinte, assim.
lações com o substantivo. Assim, nas orações da língua por- - EXPLICATIVAS: Explicam, dão um motivo ou razão. Ex. É
tuguesa, o artigo exerce a função de adjunto adnominal do melhor colocar o casaco porque está fazendo muito frio lá fora.
substantivo a que se refere. Tal função independe da função Principais conjunções explicativas: que, porque, pois (antes
exercida pelo substantivo: do verbo), porquanto.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Psiu! = contexto: alguém pronunciando essa expressão - Pedido de Auxílio: Socorro!, Aqui!, Piedade!
na rua; significado da interjeição (sugestão): “Estou te chaman- - Saudação, Chamamento ou Invocação: Salve!, Viva!,
do! Ei, espere!” Adeus!, Olá!, Alô!, Ei!, Tchau!, Ô, Ó, Psiu!, Socorro!, Valha-me,
Psiu! = contexto: alguém pronunciando essa expressão Deus!
em um hospital; significado da interjeição (sugestão): “Por fa- - Silêncio: Psiu!, Bico!, Silêncio!
vor, faça silêncio!” - Terror ou Medo: Credo!, Cruzes!, Uh!, Ui!, Oh!
Puxa! Ganhei o maior prêmio do sorteio!
puxa: interjeição; tom da fala: euforia Saiba que: As interjeições são palavras invariáveis, isto é,
Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte! não sofrem variação em gênero, número e grau como os no-
puxa: interjeição; tom da fala: decepção mes, nem de número, pessoa, tempo, modo, aspecto e voz
como os verbos. No entanto, em uso específico, algumas in-
As interjeições cumprem, normalmente, duas funções: terjeições sofrem variação em grau. Deve-se ter claro, neste
1) Sintetizar uma frase exclamativa, exprimindo alegria, tris- caso, que não se trata de um processo natural dessa classe
teza, dor, etc. de palavra, mas tão só uma variação que a linguagem afetiva
Você faz o que no Brasil? permite. Exemplos: oizinho, bravíssimo, até loguinho.
Eu? Eu negocio com madeiras.
Ah, deve ser muito interessante. Locução Interjetiva
Ocorre quando duas ou mais palavras formam uma ex-
2) Sintetizar uma frase apelativa pressão com sentido de interjeição. Por exemplo : Ora bolas!
Cuidado! Saia da minha frente. Quem me dera! Virgem Maria! Meu Deus! Ó de casa!
Ai de mim! Valha-me Deus! Graças a Deus! Alto lá!
As interjeições podem ser formadas por: Muito bem!
- simples sons vocálicos: Oh!, Ah!, Ó, Ô.
- palavras: Oba!, Olá!, Claro! Observações:
- grupos de palavras (locuções interjetivas): Meu Deus!, Ora - As interjeições são como frases resumidas, sintéticas. Por
bolas! exemplo: Ué! = Eu não esperava por essa!, Perdão! = Peço-lhe
que me desculpe.
A ideia expressa pela interjeição depende muitas vezes da
entonação com que é pronunciada; por isso, pode ocorrer que - Além do contexto, o que caracteriza a interjeição é o seu
uma interjeição tenha mais de um sentido. Por exemplo: tom exclamativo; por isso, palavras de outras classes gramati-
Oh! Que surpresa desagradável! (ideia de contrarieda- cais podem aparecer como interjeições.
de) Viva! Basta! (Verbos)
Oh! Que bom te encontrar. (ideia de alegria) Fora! Francamente! (Advérbios)
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Note bem: os numerais traduzem, em palavras, o que os Os numerais coletivos flexionam-se em número: uma dú-
números indicam em relação aos seres. Assim, quando a ex- zia, um milheiro, duas dúzias, dois milheiros.
pressão é colocada em números (1, 1°, 1/3, etc.) não se trata de É comum na linguagem coloquial a indicação de grau nos
numerais, mas sim de algarismos. numerais, traduzindo afetividade ou especialização de sentido.
Além dos numerais mais conhecidos, já que refletem a É o que ocorre em frases como:
ideia expressa pelos números, existem mais algumas palavras “Me empresta duzentinho...”
consideradas numerais porque denotam quantidade, propor- É artigo de primeiríssima qualidade!
ção ou ordenação. São alguns exemplos: década, dúzia, par, O time está arriscado por ter caído na segundona. (= segun-
ambos(as), novena. da divisão de futebol)
Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico: *Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes
um, dois, cem mil, etc. em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até décimo
Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois
dada: primeiro, segundo, centésimo, etc. do substantivo:
Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divi-
são dos seres: meio, terço, dois quintos, etc. Ordinais Cardinais
Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos João Paulo II (segundo) Tomo XV (quinze)
seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada: D. Pedro II (segundo) Luís XVI (dezesseis)
Ato II (segundo) Capítulo XX (vinte)
dobro, triplo, quíntuplo, etc.
Século VIII (oitavo) Século XX (vinte)
Canto IX (nono) João XXIII ( vinte e três)
Leitura dos Numerais
Separando os números em centenas, de trás para frente, *Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal
obtêm-se conjuntos numéricos, em forma de centenas e, no até nono e o cardinal de dez em diante:
início, também de dezenas ou unidades. Entre esses conjuntos Artigo 1.° (primeiro) Artigo 10 (dez)
usa-se vírgula; as unidades ligam-se pela conjunção “e”. Artigo 9.° (nono) Artigo 21 (vinte e um)
1.203.726 = um milhão, duzentos e três mil, setecentos e
vinte e seis. *Ambos/ambas são considerados numerais. Significam
45.520 = quarenta e cinco mil, quinhentos e vinte. “um e outro”, “os dois” (ou “uma e outra”, “as duas”) e são lar-
gamente empregados para retomar pares de seres aos quais
já se fez referência.
Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importân-
cia da solidariedade. Ambos agora participam das atividades
comunitárias de seu bairro.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Obs.: a forma “ambos os dois” é considerada enfática. Atualmente, seu uso indica afetação, artificialismo.
Preposição é uma palavra invariável que serve para ligar termos ou orações. Quando esta ligação acontece, normalmente há
uma subordinação do segundo termo em relação ao primeiro. As preposições são muito importantes na estrutura da língua, pois
estabelecem a coesão textual e possuem valores semânticos indispensáveis para a compreensão do texto.
Tipos de Preposição
1. Preposições essenciais: palavras que atuam exclusivamente como preposições: a, ante, perante, após, até, com, contra, de,
desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre, trás, atrás de, dentro de, para com.
2. Preposições acidentais: palavras de outras classes gramaticais que podem atuar como preposições: como, durante, exceto,
fora, mediante, salvo, segundo, senão, visto.
3. Locuções prepositivas: duas ou mais palavras valendo como uma preposição, sendo que a última palavra é uma delas: abaixo
de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de acordo com, em cima de, embaixo de, em frente a, ao redor de, graças a, junto
a, com, perto de, por causa de, por cima de, por trás de.
A preposição, como já foi dito, é invariável. No entanto pode unir-se a outras palavras e assim estabelecer concordância em
gênero ou em número. Ex: por + o = pelo por + a = pela.
Vale ressaltar que essa concordância não é característica da preposição, mas das palavras às quais ela se une.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Esse processo de junção de uma preposição com outra pa- Dicas sobre preposição
lavra pode se dar a partir de dois processos:
1. O “a” pode funcionar como preposição, pronome pes-
1. Combinação: A preposição não sofre alteração. soal oblíquo e artigo. Como distingui-los? Caso o “a” seja um
preposição a + artigos definidos o, os artigo, virá precedendo um substantivo. Ele servirá para deter-
a + o = ao miná-lo como um substantivo singular e feminino.
preposição a + advérbio onde A dona da casa não quis nos atender.
a + onde = aonde Como posso fazer a Joana concordar comigo?
2. Contração: Quando a preposição sofre alteração.
- Quando é preposição, além de ser invariável, liga dois ter-
Preposição + Artigos mos e estabelece relação de subordinação entre eles.
De + o(s) = do(s) Cheguei a sua casa ontem pela manhã.
De + a(s) = da(s) Não queria, mas vou ter que ir à outra cidade para procurar
De + um = dum
um tratamento adequado.
De + uns = duns
De + uma = duma
- Se for pronome pessoal oblíquo estará ocupando o lugar
De + umas = dumas
e/ou a função de um substantivo.
Em + o(s) = no(s)
Em + a(s) = na(s) Temos Maria como parte da família. / Nós a temos como
Em + um = num parte da família
Em + uma = numa Creio que conhecemos nossa mãe melhor que ninguém. /
Em + uns = nuns Creio que a conhecemos melhor que ninguém.
Em + umas = numas
A + à(s) = à(s) 2. Algumas relações semânticas estabelecidas por meio
Por + o = pelo(s) das preposições:
Por + a = pela(s) Destino = Irei para casa.
Modo = Chegou em casa aos gritos.
Preposição + Pronomes Lugar = Vou ficar em casa;
De + ele(s) = dele(s) Assunto = Escrevi um artigo sobre adolescência.
De + ela(s) = dela(s) Tempo = A prova vai começar em dois minutos.
De + este(s) = deste(s) Causa = Ela faleceu de derrame cerebral.
De + esta(s) = desta(s) Fim ou finalidade = Vou ao médico para começar o trata-
De + esse(s) = desse(s) mento.
De + essa(s) = dessa(s) Instrumento = Escreveu a lápis.
De + aquele(s) = daquele(s) Posse = Não posso doar as roupas da mamãe.
De + aquela(s) = daquela(s) Autoria = Esse livro de Machado de Assis é muito bom.
De + isto = disto Companhia = Estarei com ele amanhã.
De + isso = disso Matéria = Farei um cartão de papel reciclado.
De + aquilo = daquilo Meio = Nós vamos fazer um passeio de barco.
De + aqui = daqui Origem = Nós somos do Nordeste, e você?
De + aí = daí Conteúdo = Quebrei dois frascos de perfume.
De + ali = dali Oposição = Esse movimento é contra o que eu penso.
De + outro = doutro(s) Preço = Essa roupa sai por R$ 50 à vista.
De + outra = doutra(s)
Em + este(s) = neste(s) Fonte:
Em + esta(s) = nesta(s) http://www.infoescola.com/portugues/preposicao/
Em + esse(s) = nesse(s)
Em + aquele(s) = naquele(s) Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. Subs-
Em + aquela(s) = naquela(s) tantivo é a classe gramatical de palavras variáveis, as quais
Em + isto = nisto denominam os seres. Além de objetos, pessoas e fenômenos,
Em + isso = nisso os substantivos também nomeiam:
Em + aquilo = naquilo
A + aquele(s) = àquele(s) -lugares: Alemanha, Porto Alegre...
A + aquela(s) = àquela(s) -sentimentos: raiva, amor...
A + aquilo = àquilo -estados: alegria, tristeza...
-qualidades: honestidade, sinceridade...
-ações: corrida, pescaria...
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LÍNGUA PORTUGUESA
Morfossintaxe do substantivo Pense bem: a beleza não existe por si só, não pode ser ob-
servada. Só podemos observar a beleza numa pessoa ou coisa
Nas orações de língua portuguesa, o substantivo em geral que seja bela. A beleza depende de outro ser para se manifes-
exerce funções diretamente relacionadas com o verbo: atua tar. Portanto, a palavra beleza é um substantivo abstrato.
como núcleo do sujeito, dos complementos verbais (objeto di- Os substantivos abstratos designam estados, qualidades,
reto ou indireto) e do agente da passiva. Pode ainda funcionar ações e sentimentos dos seres, dos quais podem ser abstraí-
como núcleo do complemento nominal ou do aposto, como dos, e sem os quais não podem existir: vida (estado), rapidez
núcleo do predicativo do sujeito, do objeto ou como núcleo (qualidade), viagem (ação), saudade (sentimento).
do vocativo. Também encontramos substantivos como nú-
cleos de adjuntos adnominais e de adjuntos adverbiais - quan- 3 - Substantivos Coletivos
do essas funções são desempenhadas por grupos de palavras.
Ele vinha pela estrada e foi picado por uma abelha, outra
Classificação dos Substantivos abelha, mais outra abelha.
Ele vinha pela estrada e foi picado por várias abelhas.
1- Substantivos Comuns e Próprios Ele vinha pela estrada e foi picado por um enxame.
Observe a definição: s.f. 1: Povoação maior que vila, com
muitas casas e edifícios, dispostos em ruas e avenidas (no Brasil, Note que, no primeiro caso, para indicar plural, foi necessá-
toda a sede de município é cidade). 2. O centro de uma cidade rio repetir o substantivo: uma abelha, outra abelha, mais outra
(em oposição aos bairros). abelha...
No segundo caso, utilizaram-se duas palavras no plural.
Qualquer “povoação maior que vila, com muitas casas e No terceiro caso, empregou-se um substantivo no singular
edifícios, dispostos em ruas e avenidas” será chamada cidade. (enxame) para designar um conjunto de seres da mesma es-
Isso significa que a palavra cidade é um substantivo comum. pécie (abelhas).
Substantivo Comum é aquele que designa os seres de uma
mesma espécie de forma genérica: cidade, menino, homem, O substantivo enxame é um substantivo coletivo.
mulher, país, cachorro.
Estamos voando para Barcelona. Substantivo Coletivo: é o substantivo comum que, mesmo
estando no singular, designa um conjunto de seres da mesma
O substantivo Barcelona designa apenas um ser da espé- espécie.
cie cidade. Esse substantivo é próprio. Substantivo Próprio: é
aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma Substantivo coletivo Conjunto de:
particular: Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil. assembleia pessoas reunidas
alcateia lobos
2 - Substantivos Concretos e Abstratos acervo livros
antologia trechos literários selecionados
LÂMPADA MALA arquipélago ilhas
banda músicos
Os substantivos lâmpada e mala designam seres com exis- bando desordeiros ou malfeitores
tência própria, que são independentes de outros seres. São banca examinadores
substantivos concretos. batalhão soldados
cardume peixes
caravana viajantes peregrinos
Substantivo Concreto: é aquele que designa o ser que cacho frutas
existe, independentemente de outros seres. cáfila camelos
Obs.: os substantivos concretos designam seres do mundo cancioneiro canções, poesias líricas
real e do mundo imaginário. colmeia abelhas
Seres do mundo real: homem, mulher, cadeira, cobra, Bra- chusma gente, pessoas
sília, etc. concílio bispos
Seres do mundo imaginário: saci, mãe-d’água, fantasma, congresso parlamentares, cientistas.
etc. elenco atores de uma peça ou filme
esquadra navios de guerra
Observe agora: enxoval roupas
Beleza exposta falange soldados, anjos
Jovens atrizes veteranas destacam-se pelo visual. fauna animais de uma região
feixe lenha, capim
O substantivo beleza designa uma qualidade. flora vegetais de uma região
frota navios mercantes, ônibus
Substantivo Abstrato: é aquele que designa seres que de- girândola fogos de artifício
pendem de outros para se manifestar ou existir. horda bandidos, invasores
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
- troca-se -ão por -oa. = patrão – patroa A distinção de gênero pode ser feita através da análise do
- troca-se -ão por -ã. = campeão - campeã artigo ou adjetivo, quando acompanharem o substantivo: o
-troca-se -ão por ona. = solteirão - solteirona colega - a colega; o imigrante - a imigrante; um jovem - uma
jovem; artista famoso - artista famosa; repórter francês - repór-
Exceções: barão – baronesa ladrão- ladra sultão - sul- ter francesa
tana
- A palavra personagem é usada indistintamente nos dois
- Substantivos terminados em -or: gêneros.
- acrescenta-se -a ao masculino = doutor – doutora a) Entre os escritores modernos nota-se acentuada prefe-
- troca-se -or por -triz: = imperador - imperatriz rência pelo masculino: O menino descobriu nas nuvens os per-
sonagens dos contos de carochinha.
- Substantivos com feminino em -esa, -essa, -isa: cônsul - b) Com referência a mulher, deve-se preferir o feminino: O
consulesa / abade - abadessa / poeta - poetisa / duque - duque- problema está nas mulheres de mais idade, que não aceitam a
sa / conde - condessa / profeta - profetisa personagem.
- Diz-se: o (ou a) manequim Marcela, o (ou a) modelo foto-
- Substantivos que formam o feminino trocando o -e final gráfico Ana Belmonte.
por -a: elefante - elefanta Observe o gênero dos substantivos seguintes:
- Substantivos que têm radicais diferentes no masculino e Masculinos: o tapa, o eclipse, o lança-perfume, o dó (pena),
no feminino: bode – cabra / boi - vaca o sanduíche, o clarinete, o champanha, o sósia, o maracajá, o
clã, o hosana, o herpes, o pijama, o suéter, o soprano, o procla-
- Substantivos que formam o feminino de maneira espe- ma, o pernoite, o púbis.
cial, isto é, não seguem nenhuma das regras anteriores: czar
– czarina réu - ré Femininos: a dinamite, a derme, a hélice, a omoplata, a ca-
taplasma, a pane, a mascote, a gênese, a entorse, a libido, a cal,
Formação do Feminino dos Substantivos Uniformes a faringe, a cólera (doença), a ubá (canoa).
Epicenos:
Novo jacaré escapa de policiais no rio Pinheiros. - São geralmente masculinos os substantivos de origem
grega terminados em -ma: o grama (peso), o quilograma, o
Não é possível saber o sexo do jacaré em questão. Isso
plasma, o apostema, o diagrama, o epigrama, o telefonema, o
ocorre porque o substantivo jacaré tem apenas uma forma
estratagema, o dilema, o teorema, o trema, o eczema, o edema,
para indicar o masculino e o feminino.
o magma, o estigma, o axioma, o tracoma, o hematoma.
Alguns nomes de animais apresentam uma só forma para
designar os dois sexos. Esses substantivos são chamados de
Exceções: a cataplasma, a celeuma, a fleuma, etc.
epicenos. No caso dos epicenos, quando houver a necessida-
de de especificar o sexo, utilizam-se palavras macho e fêmea.
A cobra macho picou o marinheiro. Gênero dos Nomes de Cidades:
A cobra fêmea escondeu-se na bananeira.
Sobrecomuns: Com raras exceções, nomes de cidades são femininos.
Entregue as crianças à natureza.
A histórica Ouro Preto.
A palavra crianças refere-se tanto a seres do sexo masculi- A dinâmica São Paulo.
no, quanto a seres do sexo feminino. Nesse caso, nem o artigo A acolhedora Porto Alegre.
nem um possível adjetivo permitem identificar o sexo dos se- Uma Londres imensa e triste.
res a que se refere a palavra. Veja: Exceções: o Rio de Janeiro, o Cairo, o Porto, o Havre.
A criança chorona chamava-se João.
A criança chorona chamava-se Maria. Gênero e Significação:
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Os substantivos terminados em “il” fazem o plural de - Permanecem invariáveis, quando formados de:
duas maneiras: verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora
- Quando oxítonos, em “is”: canil - canis verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-ro-
- Quando paroxítonos, em “eis”: míssil - mísseis. lhas
Obs.: a palavra réptil pode formar seu plural de duas ma- - Casos Especiais
neiras: répteis ou reptis (pouco usada). o louva-a-deus e os louva-a-deus
- Os substantivos terminados em “s” fazem o plural de duas o bem-te-vi e os bem-te-vis
maneiras: o bem-me-quer e os bem-me-queres
- Quando monossilábicos ou oxítonos, mediante o acrésci- o joão-ninguém e os joões-ninguém.
mo de “es”: ás – ases / retrós - retroses
- Quando paroxítonos ou proparoxítonos, ficam invariáveis: Plural das Palavras Substantivadas
o lápis - os lápis / o ônibus - os ônibus.
As palavras substantivadas, isto é, palavras de outras clas-
- Os substantivos terminados em “ao” fazem o plural de ses gramaticais usadas como substantivo, apresentam, no plu-
três maneiras. ral, as flexões próprias dos substantivos.
- substituindo o -ão por -ões: ação - ações Pese bem os prós e os contras.
- substituindo o -ão por -ães: cão - cães O aluno errou na prova dos noves.
- substituindo o -ão por -ãos: grão - grãos Ouça com a mesma serenidade os sins e os nãos.
- Os substantivos terminados em “x” ficam invariáveis: o Obs.: numerais substantivados terminados em “s” ou “z”
látex - os látex. não variam no plural: Nas provas mensais consegui muitos seis
e alguns dez.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Plural dos Diminutivos Têm a vogal tônica fechada (ô): adornos, almoços, bolsos,
esposos, estojos, globos, gostos, polvos, rolos, soros, etc.
Flexiona-se o substantivo no plural, retira-se o “s” final e Obs.: distinga-se molho (ô) = caldo (molho de carne), de
acrescenta-se o sufixo diminutivo. molho (ó) = feixe (molho de lenha).
pãe(s) + zinhos = pãezinhos
animai(s) + zinhos = animaizinhos Particularidades sobre o Número dos Substantivos
botõe(s) + zinhos = botõezinhos
chapéu(s) + zinhos = chapeuzinhos - Há substantivos que só se usam no singular: o sul, o norte,
farói(s) + zinhos = faroizinhos o leste, o oeste, a fé, etc.
tren(s) + zinhos = trenzinhos - Outros só no plural: as núpcias, os víveres, os pêsames, as
colhere(s) + zinhas = colherezinhas espadas/os paus (naipes de baralho), as fezes.
flore(s) + zinhas = florezinhas - Outros, enfim, têm, no plural, sentido diferente do sin-
mão(s) + zinhas = mãozinhas
gular: bem (virtude) e bens (riquezas), honra (probidade, bom
papéi(s) + zinhos = papeizinhos
nome) e honras (homenagem, títulos).
nuven(s) + zinhas = nuvenzinhas
- Usamos às vezes, os substantivos no singular, mas com
funi(s) + zinhos = funizinhos
túnei(s) + zinhos = tuneizinhos sentido de plural:
pai(s) + zinhos = paizinhos Aqui morreu muito negro.
pé(s) + zinhos = pezinhos Celebraram o sacrifício divino muitas vezes em capelas im-
pé(s) + zitos = pezitos provisadas.
Devem-se pluralizar os nomes próprios de pessoas sempre Grau é a propriedade que as palavras têm de exprimir as
que a terminação preste-se à flexão. variações de tamanho dos seres. Classifica-se em:
Os Napoleões também são derrotados. - Grau Normal - Indica um ser de tamanho considerado
As Raquéis e Esteres. normal. Por exemplo: casa
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Palavras terminadas em IL: Alguns autores admitem a flexão dos dois elementos.
átono: trocam IL por EIS: fóssil – fósseis. É uma situação polêmica: mangas-espada (preferível) ou
tônico: trocam L por S: funil – funis. mangas-espadas. Quando dizemos (e isso vai ocorrer ou-
tras vezes) que é uma situação polêmica, discutível, con-
- Palavras terminadas em EL: vém ter em mente que a questão do concurso deve ser
átono: plural em EIS: nível – níveis. resolvida por eliminação, ou seja, analisando bem as outras
tônico: plural em ÉIS: carretel – carretéis. opções.
- Palavras terminadas em X são invariáveis: o clímax - Apenas o último elemento varia. Quando os ele-
− os clímax. mentos são adjetivos: hispano-americano − hispano-ame-
ricanos. A exceção é surdo-mudo, em que os dois adjeti-
- Há palavras cuja sílaba tônica avança: júnior − junio- vos se flexionam: surdos-mudos. Nos compostos em que
res; caráter – caracteres. A palavra aparecem os adjetivos grão, grã e bel: grão-duque − grão-
Caracteres é plural tanto de caractere quanto de cará- duques; grã-cruz − grã-cruzes; bel-prazer − bel-prazeres.
Quando o composto é formado por verbo ou qualquer
ter.
elemento invariável (advérbio, interjeição, prefixo etc.) mais
substantivo ou adjetivo: arranha-céu − arranha-céus; sem-
- Palavras terminadas em ão fazem o plural em ãos, pre-viva − sempre-vivas; super-homem − super-homens.
ães e ões. Quando os elementos são repetidos ou onomatopaicos
Em ões: balões, corações, grilhões, melões, gaviões. (representam sons): reco-reco − reco-recos; pingue-pon-
Em ãos: pagãos, cristãos, cidadãos, bênçãos, órgãos. gue − pingue-pongues; bem-te-vi − bem-te-vis.
Os paroxítonos, como os dois últimos, sempre fazem o plu- Como se vê pelo segundo exemplo, pode haver algu-
ral em ãos. ma alteração nos elementos, ou seja, não serem iguais. Se
Em ães: escrivães, tabeliães, capelães, capitães, ale- forem verbos repetidos, admite-se também pôr os dois no
mães. plural: pisca-pisca − pisca-piscas ou piscas-piscas
Em ões ou ãos: corrimões/corrimãos, verões/verãos,
anões/anãos. - Nenhum elemento varia. Quando há verbo mais
Em ões ou ães: charlatões/charlatães, guardiões/guar- palavra invariável: O cola-tudo – os cola-tudo. Quando há
diães, cirugiões/cirurgiães. dois verbos de sentido oposto: o perde-ganha – os perde-
Em ões, ãos ou ães: anciões/anciãos/anciães, ermi- ganha. Nas frases substantivas (frases que se transformam
tões/ermitãos/ermitães em substantivos): O maria-vai-com-as-outras − os maria-
vai-com-as-outras.
- Plural dos diminutivos com a letra z. Coloca-se a
- São invariáveis arco-íris, louva-a-deus, sem-vergonha,
palavra no plural, corta-se o s e acrescenta-se zinhos (ou zi-
sem-teto e sem-terra: Os sem-terra apreciavam os arco-íris.
nhas): coraçãozinho – corações – coraçõe – coraçõezinhos. Admitem mais de um plural: pai-nosso − pais-nossos ou
pai-nossos; padre-nosso − padres-nossos ou padre-nos-
- Plural com metafonia (ô - ó). Algumas palavras, sos; terra-nova − terras-novas ou terra-novas; salvo-con-
quando vão ao plural, abrem o timbre da vogal “o”, outras duto − salvos-condutos ou salvo-condutos; xeque-mate
não. Com metafonia singular (ô) plural (ó): coro-coros; cor- − xeques-mates ou xeques-mate; fruta-pão − frutas-pães
vo-corvos; destroço-destroços. Sem metafonia singular (ô) ou frutas-pão; guarda-marinha − guardas-marinhas ou
plural (ô): adorno-adornos; bolso-bolsos; transtorno-trans- guardas-marinha. Casos especiais: palavras que não se en-
tornos. caixam nas regras: o bem-me-quer − os bem-me-queres;
o joão-ninguém − os joões-ninguém; o lugar-tenente − os
- Casos especiais: aval, avales e avaiscal − cales e cais- lugar-tenentes; o mapa-múndi − os mapas-múndi.
cós − coses e cós – fel, feles e féis – mal e males – cônsul
e cônsules. Flexão de Gênero: Os substantivos e as palavras que
o acompanham na frase admitem a flexão de gênero: mas-
- Os dois elementos variam. Quando os compostos culino e feminino: Meu amigo diretor recebeu o primeiro
são formados por substantivo mais palavra variável (adjeti- salário. Minha amiga diretora recebeu a primeira prestação.
vo, substantivo, numeral, pronome): amor-perfeito − amo- A flexão de feminino pode ocorrer de duas maneiras.
res-perfeitos; couve-flor − couves-flores; segunda-feira −
- Com a troca de o ou e por a: lobo – loba; mestre –
segundas-feiras. mestra.
- Só o primeiro elemento varia. Quando há preposição - Por meio de diferentes sufixos nominais de gêne-
no composto, mesmo que oculta: pé-de-moleque − pés- ro, muitas vezes com alterações do radical: ateu – atéia;
de-moleque; cavalo-vapor − cavalos-vapor (de ou a vapor). bispo – episcopisa; conde – condessa; duque – duquesa;
Quando o segundo substantivo determina o primeiro (fim frade – freira; ilhéu – ilhoa; judeu – judia; marajá – marani;
ou semelhança): banana-maçã − bananas-maçã (seme- monje – monja; pigmeu – pigmeia; píton – pitonisa; sandeu
lhante a maçã); navio-escola − navios-escola (a finalidade – sandia; sultão – sultana.
é a escola).
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LÍNGUA PORTUGUESA
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LÍNGUA PORTUGUESA
07. Está mal flexionado o adjetivo na alternativa: Minha carteira estava vazia quando eu fui assaltada.
a) Tecidos verde-olivas [minha/eu: pronomes de 1ª pessoa = aquele que fala]
b) Festas cívico-religiosas Tua carteira estava vazia quando tu foste assaltada?
c) Guardas noturnos luso-brasileiros [tua/tu: pronomes de 2ª pessoa = aquele a quem se fala]
d) Ternos azul-marinho A carteira dela estava vazia quando ela foi assaltada.
e) Vários porta-estandartes [dela/ela: pronomes de 3ª pessoa = aquele de quem se
fala]
08. Na sentença “Há frases que contêm mais beleza do
que verdade”, temos grau: Em termos morfológicos, os pronomes são palavras variá-
a) comparativo de superioridade veis em gênero (masculino ou feminino) e em número (sin-
b) superlativo absoluto sintético gular ou plural). Assim, espera-se que a referência através do
c) comparativo de igualdade pronome seja coerente em termos de gênero e número (fe-
d) superlativo relativo nômeno da concordância) com o seu objeto, mesmo quando
e) superlativo por meio de acréscimo de sufixo este se apresenta ausente no enunciado.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Fala-se de Roberta. Ele quer participar do desfile da nossa Obs.: em verdade, o pronome oblíquo é uma forma va-
escola neste ano. riante do pronome pessoal do caso reto. Essa variação indica
[nossa: pronome que qualifica “escola” = concordância a função diversa que eles desempenham na oração: prono-
adequada] me reto marca o sujeito da oração; pronome oblíquo marca o
[neste: pronome que determina “ano” = concordância ade- complemento da oração.
quada] Os pronomes oblíquos sofrem variação de acordo com a
[ele: pronome que faz referência à “Roberta” = concordân- acentuação tônica que possuem, podendo ser átonos ou tô-
cia inadequada] nicos.
Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, de-
monstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos. Pronome Oblíquo Átono
Pronomes Pessoais São chamados átonos os pronomes oblíquos que não são
precedidos de preposição. Possuem acentuação tônica fraca:
São aqueles que substituem os substantivos, indicando
Ele me deu um presente.
diretamente as pessoas do discurso. Quem fala ou escreve as-
O quadro dos pronomes oblíquos átonos é assim confi-
sume os pronomes “eu” ou “nós”, usa os pronomes “tu”, “vós”,
gurado:
“você” ou “vocês” para designar a quem se dirige e “ele”, “ela”,
“eles” ou “elas” para fazer referência à pessoa ou às pessoas de - 1ª pessoa do singular (eu): me
quem fala. - 2ª pessoa do singular (tu): te
Os pronomes pessoais variam de acordo com as funções - 3ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe
que exercem nas orações, podendo ser do caso reto ou do - 1ª pessoa do plural (nós): nos
caso oblíquo. - 2ª pessoa do plural (vós): vos
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes
Pronome Reto
Obs.: frequentemente observamos a omissão do pronome Atenção: Os pronomes o, os, a, as assumem formas espe-
reto em Língua Portuguesa. Isso se dá porque as próprias for- ciais depois de certas terminações verbais. Quando o verbo
mas verbais marcam, através de suas desinências, as pessoas termina em -z, -s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la
do verbo indicadas pelo pronome reto: Fizemos boa viagem. ou las, ao mesmo tempo que a terminação verbal é suprimida.
(Nós) Por exemplo:
fiz + o = fi-lo
Pronome Oblíquo fazeis + o = fazei-lo
dizer + a = dizê-la
Pronome pessoal do caso oblíquo é aquele que, na senten-
ça, exerce a função de complemento verbal (objeto direto ou Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assu-
indireto) ou complemento nominal. me as formas no, nos, na, nas. Por exemplo:
Ofertaram-nos flores. (objeto indireto) viram + o: viram-no
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LÍNGUA PORTUGUESA
Pronome Reflexivo
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LÍNGUA PORTUGUESA
Pronomes de Tratamento
Também são pronomes de tratamento o senhor, a senhora e você, vocês. “O senhor” e “a senhora” são empregados no trata-
mento cerimonioso; “você” e “vocês”, no tratamento familiar. Você e vocês são largamente empregados no português do Brasil;
em algumas regiões, a forma tu é de uso frequente; em outras, pouco empregada. Já a forma vós tem uso restrito à linguagem
litúrgica, ultraformal ou literária.
Observações:
a) Vossa Excelência X Sua Excelência : os pronomes de tratamento que possuem “Vossa (s)” são empregados em relação à
pessoa com quem falamos: Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este encontro.
*Emprega-se “Sua (s)” quando se fala a respeito da pessoa.
Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, agiu com propriedade.
- Os pronomes de tratamento representam uma forma indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. Ao tratarmos um
deputado por Vossa Excelência, por exemplo, estamos nos endereçando à excelência que esse deputado supostamente tem para
poder ocupar o cargo que ocupa.
- 3ª pessoa: embora os pronomes de tratamento dirijam-se à 2ª pessoa, toda a concordância deve ser feita com a 3ª pessoa.
Assim, os verbos, os pronomes possessivos e os pronomes oblíquos empregados em relação a eles devem ficar na 3ª pessoa.
Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas promessas, para que seus eleitores lhe fiquem reconhecidos.
- Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou nos dirigimos a alguém, não é permitido mudar, ao longo do texto, a
pessoa do tratamento escolhida inicialmente. Assim, por exemplo, se começamos a chamar alguém de “você”, não poderemos
usar “te” ou “teu”. O uso correto exigirá, ainda, verbo na terceira pessoa.
Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (errado)
Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos seus cabelos. (correto)
Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (correto)
Pronomes Possessivos
São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída).
Este caderno é meu. (meu = possuidor: 1ª pessoa do singular)
Note que: A forma do possessivo depende da pessoa gramatical a que se refere; o gênero e o número concordam com o ob-
jeto possuído: Ele trouxe seu apoio e sua contribuição naquele momento difícil.
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LÍNGUA PORTUGUESA
4- Referindo-se a mais de um substantivo, o possessivo - tal, tais: Tal era a solução para o problema.
concorda com o mais próximo: Trouxe-me seus livros e ano-
Note que:
tações. - Não raro os demonstrativos aparecem na frase, em cons-
truções redundantes, com finalidade expressiva, para salientar
5- Em algumas construções, os pronomes pessoais oblí- algum termo anterior. Por exemplo: Manuela, essa é que dera
quos átonos assumem valor de possessivo: Vou seguir-lhe os em cheio casando com o José Afonso. Desfrutar das belezas bra-
passos. (= Vou seguir seus passos.) sileiras, isso é que é sorte!
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Pronomes Indefinidos Substantivos: assumem o lugar Certas pessoas conseguem perceber sutilezas: não são
do ser ou da quantidade aproximada de seres na frase. São pessoas quaisquer.
eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, ou-
trem, quem, tudo. Pronomes Relativos
Algo o incomoda?
Quem avisa amigo é. São aqueles que representam nomes já mencionados
- Pronomes Indefinidos Adjetivos: qualificam um ser anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem
expresso na frase, conferindo-lhe a noção de quantidade as orações subordinadas adjetivas.
aproximada. São eles: cada, certo(s), certa(s). O racismo é um sistema que afirma a superioridade de
Cada povo tem seus costumes. um grupo racial sobre outros.
Certas pessoas exercem várias profissões. (afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros
= oração subordinada adjetiva).
Note que: Ora são pronomes indefinidos substantivos, O pronome relativo “que” refere-se à palavra “sistema”
ora pronomes indefinidos adjetivos:
e introduz uma oração subordinada. Diz-se que a palavra “sis-
algum, alguns, alguma(s), bastante(s) (= muito, muitos),
tema” é antecedente do pronome relativo que.
demais, mais, menos, muito(s), muita(s), nenhum, nenhuns,
O antecedente do pronome relativo pode ser o pronome
nenhuma(s), outro(s), outra(s), pouco(s), pouca(s), qualquer,
demonstrativo o, a, os, as.
quaisquer, qual, que, quanto(s), quanta(s), tal, tais, tanto(s),
tanta(s), todo(s), toda(s), um, uns, uma(s), vários, várias. Não sei o que você está querendo dizer.
Menos palavras e mais ações. Às vezes, o antecedente do pronome relativo não vem ex-
Alguns se contentam pouco. presso.
Os pronomes indefinidos podem ser divididos em va- Quem casa, quer casa.
riáveis e invariáveis. Observe:
Variáveis = algum, nenhum, todo, muito, pouco, vário, Observe:
tanto, outro, quanto, alguma, nenhuma, toda, muita, pouca, Pronomes relativos variáveis = o qual, cujo, quanto, os quais,
vária, tanta, outra, quanta, qualquer, quaisquer, alguns, ne- cujos, quantos, a qual, cuja, quanta, as quais, cujas, quantas.
nhuns, todos, muitos, poucos, vários, tantos, outros, quantos, Pronomes relativos invariáveis = quem, que, onde.
algumas, nenhumas, todas, muitas, poucas, várias, tantas, Note que:
outras, quantas. - O pronome “que” é o relativo de mais largo emprego,
Invariáveis = alguém, ninguém, outrem, tudo, nada, sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser substituí-
algo, cada. do por o qual, a qual, os quais, as quais, quando seu antece-
dente for um substantivo.
São locuções pronominais indefinidas: O trabalho que eu fiz refere-se à corrupção. (= o qual)
A cantora que acabou de se apresentar é péssima. (= a qual)
cada qual, cada um, qualquer um, quantos quer (que), Os trabalhos que eu fiz referem-se à corrupção. (= os quais)
quem quer (que), seja quem for, seja qual for, todo aquele As cantoras que se apresentaram eram péssimas. (= as
(que), tal qual (= certo), tal e qual, tal ou qual, um ou outro, quais)
uma ou outra, etc.
Cada um escolheu o vinho desejado. - O qual, os quais, a qual e as quais são exclusivamente
pronomes relativos: por isso, são utilizados didaticamente para
Indefinidos Sistemáticos verificar se palavras como “que”, “quem”, “onde” (que podem
ter várias classificações) são pronomes relativos. Todos eles são
Ao observar atentamente os pronomes indefinidos, per-
usados com referência à pessoa ou coisa por motivo de clareza
cebemos que existem alguns grupos que criam oposição
ou depois de determinadas preposições: Regressando de São
de sentido. É o caso de: algum/alguém/algo, que têm sen-
Paulo, visitei o sítio de minha tia, o qual me deixou encantado.
tido afirmativo, e nenhum/ninguém/nada, que têm sentido
negativo; todo/tudo, que indicam uma totalidade afirmati- (O uso de “que”, neste caso, geraria ambiguidade.)
va, e nenhum/nada, que indicam uma totalidade negativa; Essas são as conclusões sobre as quais pairam muitas dúvi-
alguém/ninguém, que se referem à pessoa, e algo/nada, das? (Não se poderia usar “que” depois de sobre.)
que se referem à coisa; certo, que particulariza, e qualquer,
que generaliza. - O relativo “que” às vezes equivale a o que, coisa que, e se
Essas oposições de sentido são muito importantes na refere a uma oração: Não chegou a ser padre, mas deixou de ser
construção de frases e textos coerentes, pois delas muitas poeta, que era a sua vocação natural.
vezes dependem a solidez e a consistência dos argumen-
tos expostos. Observe nas frases seguintes a força que os - O pronome “cujo” não concorda com o seu antecedente,
pronomes indefinidos destacados imprimem às afirmações mas com o consequente. Equivale a do qual, da qual, dos quais,
de que fazem parte: das quais.
Nada do que tem sido feito produziu qualquer resultado Este é o caderno cujas folhas estão rasgadas.
prático. (antecedente) (consequente)
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LÍNGUA PORTUGUESA
- “Quanto” é pronome relativo quando tem por anteceden- Na primeira oração os pronomes pessoais “eu” e “ele” exer-
te um pronome indefinido: tanto (ou variações) e tudo: cem função de sujeito, logo, são pertencentes ao caso reto.
Emprestei tantos quantos foram necessários. Já na segunda oração, observamos o pronome “lhe” exercen-
(antecedente) do função de complemento, e, consequentemente, é do caso
Ele fez tudo quanto havia falado. oblíquo.
(antecedente) Os pronomes pessoais indicam as pessoas do discurso, o
pronome oblíquo “lhe”, da segunda oração, aponta para a se-
- O pronome “quem” se refere a pessoas e vem sempre gunda pessoa do singular (tu/você): Maria não sabia se devia
precedido de preposição. ajudar.... Ajudar quem? Você (lhe).
É um professor a quem muito devemos.
(preposição) Importante: Em observação à segunda oração, o emprego
do pronome oblíquo “lhe” é justificado antes do verbo intran-
- “Onde”, como pronome relativo, sempre possui antece- sitivo “ajudar” porque o pronome oblíquo pode estar antes,
dente e só pode ser utilizado na indicação de lugar: A casa depois ou entre locução verbal, caso o verbo principal (no caso
onde morava foi assaltada. “ajudar”) esteja no infinitivo ou gerúndio.
- Na indicação de tempo, deve-se empregar quando ou Eu desejo lhe perguntar algo.
em que. Eu estou perguntando-lhe algo.
Sinto saudades da época em que (quando) morávamos no
exterior. Os pronomes pessoais oblíquos podem ser átonos ou
tônicos: os primeiros não são precedidos de preposição, di-
- Podem ser utilizadas como pronomes relativos as pala- ferentemente dos segundos que são sempre precedidos de
vras: preposição.
- como (= pelo qual): Não me parece correto o modo como - Pronome oblíquo átono: Joana me perguntou o que eu
você agiu semana passada. estava fazendo.
- quando (= em que): Bons eram os tempos quando podía- - Pronome oblíquo tônico: Joana perguntou para mim o
mos jogar videogame.
que eu estava fazendo.
- Os pronomes relativos permitem reunir duas orações
A colocação pronominal é a posição que os pronomes
numa só frase.
pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao ver-
O futebol é um esporte.
bo a que se referem. São pronomes oblíquos átonos: me, te, se,
O povo gosta muito deste esporte.
o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos.
O futebol é um esporte de que o povo gosta muito.
O pronome oblíquo átono pode assumir três posições na
- Numa série de orações adjetivas coordenadas, pode oração em relação ao verbo:
ocorrer a elipse do relativo “que”: A sala estava cheia de gente 1. próclise: pronome antes do verbo
que conversava, (que) ria, (que) fumava. 2. ênclise: pronome depois do verbo
3. mesóclise: pronome no meio do verbo
Pronomes Interrogativos
Próclise
São usados na formulação de perguntas, sejam elas dire-
tas ou indiretas. Assim como os pronomes indefinidos, refe- A próclise é aplicada antes do verbo quando temos:
rem- -se à 3ª pessoa do discurso de modo impreciso. - Palavras com sentido negativo:
São pronomes interrogativos: que, quem, qual (e variações), Nada me faz querer sair dessa cama.
quanto (e variações). Não se trata de nenhuma novidade.
Quem fez o almoço?/ Diga-me quem fez o almoço.
Qual das bonecas preferes? / Não sei qual das bonecas pre- - Advérbios:
feres. Nesta casa se fala alemão.
Quantos passageiros desembarcaram? / Pergunte quantos Naquele dia me falaram que a professora não veio.
passageiros desembarcaram.
- Pronomes relativos:
Sobre os pronomes: A aluna que me mostrou a tarefa não veio hoje.
Não vou deixar de estudar os conteúdos que me falaram.
O pronome pessoal é do caso reto quando tem função de
sujeito na frase. O pronome pessoal é do caso oblíquo quando - Pronomes indefinidos:
desempenha função de complemento. Vamos entender, pri- Quem me disse isso?
meiramente, como o pronome pessoal surge na frase e que Todos se comoveram durante o discurso de despedida.
função exerce. Observe as orações:
1. Eu não sei essa matéria, mas ele irá me ajudar. - Pronomes demonstrativos:
2. Maria foi embora para casa, pois não sabia se devia lhe Isso me deixa muito feliz!
ajudar. Aquilo me incentivou a mudar de atitude!
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- O verbo estiver no infinitivo impessoal regido da prepo- 03.(Agente de Defensoria Pública – FCC – 2013-adap.). A
sição “a”: substituição do elemento grifado pelo pronome correspon-
Naquele instante os dois passaram a odiar-se. dente, com os necessários ajustes, foi realizada de modo IN-
Passaram a cumprimentar-se mutuamente. CORRETO em:
- O verbo estiver no gerúndio: A) mostrando o rio= mostrando-o.
Não quis saber o que aconteceu, fazendo-se de despreocu-
B) como escolher sítio= como escolhê-lo.
pada.
C) transpor [...] as matas espessas= transpor-lhes.
Despediu-se, beijando-me a face.
D) Às estreitas veredas[...] nada acrescentariam = nada
lhes acrescentariam.
- Houver vírgula ou pausa antes do verbo:
E) viu uma dessas marcas= viu uma delas.
Se passar no concurso em outra cidade, mudo-me no mes-
mo instante.
04. (Papiloscopista Policial – Vunesp – 2013). Assinale a al-
Se não tiver outro jeito, alisto-me nas forças armadas.
ternativa em que o pronome destacado está posicionado de
Mesóclise acordo com a norma-padrão da língua.
(A) Ela não lembrava-se do caminho de volta.
A mesóclise acontece quando o verbo está flexionado no (B) A menina tinha distanciado-se muito da família.
futuro do presente ou no futuro do pretérito: (C) A garota disse que perdeu-se dos pais.
A prova realizar-se-á neste domingo pela manhã. (= ela se (D) O pai alegrou-se ao encontrar a filha.
realizará) (E) Ninguém comprometeu-se a ajudar a criança.
Far-lhe-ei uma proposta irrecusável. (= eu farei uma pro-
posta a você) 05. (Escrevente TJ SP – Vunesp 2011). Assinale a alternativa
cujo emprego do pronome está em conformidade com a nor-
Questões sobre Pronome ma padrão da língua.
(A) Não autorizam-nos a ler os comentários sigilosos.
01. (Escrevente TJ SP – Vunesp/2012). (B) Nos falaram que a diplomacia americana está abalada.
Restam dúvidas sobre o crescimento verde. Primeiro, não (C) Ninguém o informou sobre o caso WikiLeaks.
está claro até onde pode realmente chegar uma política basea- (D) Conformado, se rendeu às punições.
da em melhorar a eficiência sem preços adequados para o car- (E) Todos querem que combata-se a corrupção.
bono, a água e (na maioria dos países pobres) a terra. É verdade
que mesmo que a ameaça dos preços do carbono e da água 06. (Papiloscopista Policial = Vunesp - 2013). Assinale a al-
faça em si diferença, as companhias não podem suportar ter de ternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo
pagar, de repente, digamos, 40 dólares por tonelada de carbono, com a norma-padrão da língua portuguesa.
sem qualquer preparação. Portanto, elas começam a usar pre- (A) Para que se evite perder objetos, recomenda-se que
ços-sombra. Ainda assim, ninguém encontrou até agora uma eles sejam sempre trazidos junto ao corpo.
maneira de quantificar adequadamente os insumos básicos. E (B) O passageiro ao lado jamais imaginou-se na situação
sem eles a maioria das políticas de crescimento verde sempre de ter de procurar a dona de uma bolsa perdida.
será a segunda opção. (C) Nos sentimos impotentes quando não conseguimos
(Carta Capital, 27.06.2012. Adaptado) restituir um objeto à pessoa que o perdeu.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Casos referentes a sujeito simples 9) Em casos nos quais o sujeito aparece realçado pela pa-
lavra “que”, o verbo deverá concordar com o termo que ante-
1) Em caso de sujeito simples, o verbo concorda com o cede essa palavra: Nesta empresa somos nós que tomamos as
núcleo em número e pessoa: O aluno chegou atrasado. decisões. / Em casa sou eu que decido tudo.
2) Nos casos referentes a sujeito representado por subs- 10) No caso de o sujeito aparecer representado por expres-
tantivo coletivo, o verbo permanece na terceira pessoa do sin- sões que indicam porcentagens, o verbo concordará com o
gular: A multidão, apavorada, saiu aos gritos. numeral ou com o substantivo a que se refere essa porcenta-
Observação: gem: 50% dos funcionários aprovaram a decisão da diretoria.
- No caso de o coletivo aparecer seguido de adjunto adno- / 50% do eleitorado apoiou a decisão.
minal no plural, o verbo permanecerá no singular ou poderá
ir para o plural: Observações:
- Caso o verbo apareça anteposto à expressão de porcen-
Uma multidão de pessoas saiu aos gritos.
tagem, esse deverá concordar com o numeral: Aprovaram a
Uma multidão de pessoas saíram aos gritos.
decisão da diretoria 50% dos funcionários.
- Em casos relativos a 1%, o verbo permanecerá no sin-
3) Quando o sujeito é representado por expressões par-
gular: 1% dos funcionários não aprovou a decisão da diretoria.
titivas, representadas por “a maioria de, a maior parte de, a
- Em casos em que o numeral estiver acompanhado de de-
metade de, uma porção de” entre outras, o verbo tanto pode
terminantes no plural, o verbo permanecerá no plural: Os 50%
concordar com o núcleo dessas expressões quanto com o
dos funcionários apoiaram a decisão da diretoria.
substantivo que a segue: A maioria dos alunos resolveu ficar. A
maioria dos alunos resolveram ficar.
11) Nos casos em que o sujeito estiver representado por
pronomes de tratamento, o verbo deverá ser empregado na
4) No caso de o sujeito ser representado por expressões
terceira pessoa do singular ou do plural: Vossas Majestades
aproximativas, representadas por “cerca de, perto de”, o verbo
gostaram das homenagens. Vossa Majestade agradeceu o con-
concorda com o substantivo determinado por elas: Cerca de
vite.
mil candidatos se inscreveram no concurso.
12) Casos relativos a sujeito representado por substantivo
5) Em casos em que o sujeito é representado pela expres-
próprio no plural se encontram relacionados a alguns aspectos
são “mais de um”, o verbo permanece no singular: Mais de um
candidato se inscreveu no concurso de piadas. que os determinam:
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Diante de nomes de obras no plural, seguidos do verbo - Substantivos de gêneros diferentes: vai para o plural mas-
ser, este permanece no singular, contanto que o predicativo culino ou concorda com o substantivo mais próximo.
também esteja no singular: Memórias póstumas de Brás Cubas - Ela tem pai e mãe louros.
é uma criação de Machado de Assis. - Ela tem pai e mãe loura.
- Nos casos de artigo expresso no plural, o verbo também - Adjetivo funciona como predicativo: vai obrigatoriamente
permanece no plural: Os Estados Unidos são uma potência para o plural.
mundial. - O homem e o menino estavam perdidos.
- Casos em que o artigo figura no singular ou em que ele - O homem e sua esposa estiveram hospedados aqui.
nem aparece, o verbo permanece no singular: Estados Unidos
é uma potência mundial. b) Um adjetivo anteposto a vários substantivos
- Adjetivo anteposto normalmente concorda com o mais
Casos referentes a sujeito composto próximo.
Comi delicioso almoço e sobremesa.
Provei deliciosa fruta e suco.
1) Nos casos relativos a sujeito composto de pessoas gra-
maticais diferentes, o verbo deverá ir para o plural, estando
- Adjetivo anteposto funcionando como predicativo: con-
relacionado a dois pressupostos básicos:
corda com o mais próximo ou vai para o plural.
- Quando houver a 1ª pessoa, esta prevalecerá sobre as Estavam feridos o pai e os filhos.
demais: Eu, tu e ele faremos um lindo passeio. Estava ferido o pai e os filhos.
- Quando houver a 2ª pessoa, o verbo poderá flexionar na
2ª ou na 3ª pessoa: Tu e ele sois primos. Tu e ele são primos. c) Um substantivo e mais de um adjetivo
- antecede todos os adjetivos com um artigo.
2) Nos casos em que o sujeito composto aparecer ante- Falava fluentemente a língua inglesa e a espanhola.
posto ao verbo, este permanecerá no plural: O pai e seus dois
filhos compareceram ao evento. - coloca o substantivo no plural.
Falava fluentemente as línguas inglesa e espanhola.
3) No caso em que o sujeito aparecer posposto ao verbo,
este poderá concordar com o núcleo mais próximo ou per- d) Pronomes de tratamento
manecer no plural: Compareceram ao evento o pai e seus dois - sempre concordam com a 3ª pessoa.
filhos. Compareceu ao evento o pai e seus dois filhos. Vossa Santidade esteve no Brasil.
4) Nos casos relacionados a sujeito simples, porém com e) Anexo, incluso, próprio, obrigado
mais de um núcleo, o verbo deverá permanecer no singular: - Concordam com o substantivo a que se referem.
Meu esposo e grande companheiro merece toda a felicidade do As cartas estão anexas.
mundo. A bebida está inclusa.
Precisamos de nomes próprios.
5) Casos relativos a sujeito composto de palavras sinôni- Obrigado, disse o rapaz.
mas ou ordenado por elementos em gradação, o verbo po-
f) Um(a) e outro(a), num(a) e noutro(a)
derá permanecer no singular ou ir para o plural: Minha vitória, - Após essas expressões o substantivo fica sempre no sin-
minha conquista, minha premiação são frutos de meu esforço. gular e o adjetivo no plural.
/ Minha vitória, minha conquista, minha premiação é fruto de Renato advogou um e outro caso fáceis.
meu esforço. Pusemos numa e noutra bandeja rasas o peixe.
Concordância nominal é o ajuste que fazemos aos de- g) É bom, é necessário, é proibido
mais termos da oração para que concordem em gênero e - Essas expressões não variam se o sujeito não vier prece-
número com o substantivo. Teremos que alterar, portanto, o dido de artigo ou outro determinante.
artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome. Além disso, temos Canja é bom. / A canja é boa.
também o verbo, que se flexionará à sua maneira. É necessário sua presença. / É necessária a sua presença.
Regra geral: O artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome É proibido entrada de pessoas não autorizadas. / A entrada
concordam em gênero e número com o substantivo. é proibida.
- A pequena criança é uma gracinha.
- O garoto que encontrei era muito gentil e simpático. h) Muito, pouco, caro
- Como adjetivos: seguem a regra geral.
Comi muitas frutas durante a viagem.
Casos especiais: Veremos alguns casos que fogem à regra
Pouco arroz é suficiente para mim.
geral mostrada acima. Os sapatos estavam caros.
a) Um adjetivo após vários substantivos
- Substantivos de mesmo gênero: adjetivo vai para o plural - Como advérbios: são invariáveis.
ou concorda com o substantivo mais próximo. Comi muito durante a viagem.
- Irmão e primo recém-chegado estiveram aqui. Pouco lutei, por isso perdi a batalha.
- Irmão e primo recém-chegados estiveram aqui. Comprei caro os sapatos.
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(A) Ainda assim, temos certeza que ninguém encontrou até 08. (TRF - 4ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2010)
agora uma maneira adequada de se quantificar os insumos Observam-se corretamente as regras de concordância verbal
básicos. e nominal em:
(B) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encontrou a) O desenraizamento, não só entre intelectuais como en-
até agora uma maneira adequada de os insumos básicos ser tre os mais diversos tipos de pessoas, das mais sofisticadas às
quantificados. mais humildes, são cada vez mais comuns nos dias de hoje.
(C) Ainda assim, temos certeza que ninguém encontrou até b) A importância de intelectuais como Edward Said e Tony
agora uma maneira adequada para que os insumos básicos se- Judt, que não se furtaram ao debate sobre questões polêmicas
jam quantificado.
de seu tempo, não estão apenas nos livros que escreveram.
(D) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encontrou
até agora uma maneira adequada para que os insumos bási- c) Nada indica que o conflito no Oriente Médio entre ára-
cos seja quantificado. bes e judeus, responsável por tantas mortes e tanto sofrimen-
(E) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encontrou to, estejam próximos de serem resolvidos ou pelo menos de
até agora uma maneira adequada de se quantificarem os in- terem alguma trégua.
sumos básicos. d) Intelectuais que têm compromisso apenas com a ver-
dade, ainda que conscientes de que esta é até certo ponto
05. (FUNDAÇÃO CASA/SP - AGENTE ADMINISTRATIVO - relativa, costumam encontrar muito mais detratores que ad-
VUNESP/2011 - ADAPTADA) Observe as frases do texto: miradores.
I. Cerca de 75 por cento dos países obtêm nota negati- e) No final do século XX já não se via muitos intelectuais e
va... escritores como Edward Said, que não apenas era notícia pelos
II. ... à Venezuela, de Chávez, que obtém a pior classifica- livros que publicavam como pelas posições que corajosamen-
ção do continente americano (2,0)... te assumiam.
Assim como ocorre com o verbo “obter” nas frases I e II, a
concordância segue as mesmas regras, na ordem dos exem- 09. (TRF - 2ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - FCC/2012)
plos, em: O verbo que, dadas as alterações entre parênteses propostas
(A) Todas as pessoas têm boas perspectivas para o próximo para o segmento grifado, deverá ser colocado no plural, está
ano. Será que alguém tem opinião diferente da maioria?
em:
(B) Vem muita gente prestigiar as nossas festas juninas.
Vêm pessoas de muito longe para brincar de quadrilha. (A) Não há dúvida de que o estilo de vida... (dúvidas)
(C) Pouca gente quis voltar mais cedo para casa. Quase to- (B) O que não se sabe... (ninguém nas regiões do planeta)
dos quiseram ficar até o nascer do sol na praia. (C) O consumo mundial não dá sinal de trégua... (O con-
(D) Existem pessoas bem intencionadas por aqui, mas tam- sumo mundial de barris de petróleo)
bém existem umas que não merecem nossa atenção. (D) Um aumento elevado no preço do óleo reflete-se no
(E) Aqueles que não atrapalham muito ajudam. custo da matéria-prima... (Constantes aumentos)
(E) o tema das mudanças climáticas pressiona os esforços
06. (TRF - 5ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - FCC/2012) mundiais... (a preocupação em torno das mudanças climáticas)
Os folheteiros vivem em feiras, mercados, praças e locais de pe-
regrinação. 10. (CETESB/SP – ESCRITURÁRIO - VUNESP/2013) Assinale
O verbo da frase acima NÃO pode ser mantido no plural a alternativa em que a concordância das formas verbais desta-
caso o segmento grifado seja substituído por: cadas está de acordo com a norma-padrão da língua.
(A) Há folheteiros que (A) Fazem dez anos que deixei de trabalhar em higieniza-
(B) A maior parte dos folheteiros ção subterrânea.
(C) O folheteiro e sua família (B) Ainda existe muitas pessoas que discriminam os traba-
(D) O grosso dos folheteiros lhadores da área de limpeza.
(E) Cada um dos folheteiros
(C) No trabalho em meio a tanta sujeira, havia altos riscos
07. (TRF - 5ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - FCC/2012) de se contrair alguma doença.
Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas em: (D) Eu passava a manhã no subterrâneo: quando era sete
(A) Enquanto não se disporem a considerar o cordel sem da manhã, eu já estava fazendo meu serviço.
preconceitos, as pessoas não serão capazes de fruir dessas (E) As companhias de limpeza, apenas recentemente, co-
criações poéticas tão originais. meçou a adotar medidas mais rigorosas para a proteção de
(B) Ainda que nem sempre detenha o mesmo status atri- seus funcionários.
buído à arte erudita, o cordel vem sendo estudado hoje nas
melhores universidades do país. GABARITO
(C) Rodolfo Coelho Cavalcante deve ter percebido que a 01. A 02. A 03. A 04. E 05. A
situação dos cordelistas não mudaria a não ser que eles mes- 06. E 07. |B 08. D 09. D 10. C
mos requizessem o respeito que faziam por merecer.
(D) Se não proveem do preconceito, a desvalorização e a RESOLUÇÃO
pouca visibilidade dessa arte popular tão rica só pode ser re-
sultado do puro e simples desconhecimento. 1-) Fiz os acertos entre parênteses:
(E) Rodolfo Coelho Cavalcante entreveu que os problemas (A) A sociedade deve reconhecer os princípios e valores
dos cordelistas estavam diretamente ligados à falta de repre- que determinam as escolhas dos governantes, para conferir
sentatividade. legitimidade a suas decisões.
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(B) A confiança dos cidadãos em seus dirigentes devem 5-) Em I, obtêm está no plural; em II, no singular. Vamos
(deve) ser embasados (embasada) na percepção dos valores e aos itens:
princípios que regem a prática política. (A) Todas as pessoas têm (plural) ... Será que alguém tem
(C) Eleições livres e diretas é (são) garantia de um verda- (singular)
deiro regime democrático, em que se respeita (respeitam) tan- (B) Vem (singular) muita gente... Vêm pessoas (plural)
to as liberdades individuais quanto as coletivas. (C) Pouca gente quis (singular)... Quase todos quiseram
(D) As instituições fundamentais de um regime democrá- (plural)
tico não pode (podem) estar subordinado (subordinadas) às (D) Existem (plural) pessoas ... mas também existem umas
ordens indiscriminadas de um único poder central. (plural)
(E) O interesse de todos os cidadãos estão (está) voltados (E) Aqueles que não atrapalham muito ajudam (ambas as
(voltado) para o momento eleitoral, que expõem (expõe) as formas estão no plural)
diferentes opiniões existentes na sociedade. 6-)
A - Há folheteiros que vivem (concorda com o objeto “fo-
2-) lheterios”)
A) Alguns dos aspectos mais desejáveis de uma boa leitu- B – A maior parte dos folheteiros vivem/vive (opcional)
ra, que satisfaça aos leitores e seja veículo de aprimoramento C – O folheteiro e sua família vivem (sujeito composto)
intelectual, estão na capacidade de criação do autor, mediante D – O grosso dos folheteiros vive/vivem (opcional)
palavras, sua matéria-prima. = correta
E – Cada um dos folheteiros vive = somente no singular
B) Obras que se consideram clássicas na literatura sempre
delineiam novos caminhos, pois são capazes de encantar o lei-
7-) Coloquei entre parênteses a forma verbal correta:
tor ao ultrapassarem os limites da época em que vivem seus
autores, gênios no domínio das palavras, sua matéria-prima. (A) Enquanto não se disporem (dispuserem) a considerar o
C) A palavra, matéria-prima de poetas e romancistas, lhes cordel sem preconceitos, as pessoas não serão capazes de fruir
permite criar todo um mundo de ficção, em que personagens dessas criações poéticas tão originais.
se transformam em seres vivos a acompanhar os leitores, (B) Ainda que nem sempre detenha o mesmo status atri-
numa verdadeira interação com a realidade. buído à arte erudita, o cordel vem sendo estudado hoje nas
D) As possibilidades de comunicação entre autor e leitor melhores universidades do país.
somente se realizam plenamente caso haja afinidade de ideias (C) Rodolfo Coelho Cavalcante deve ter percebido que a si-
entre ambos, o que permite, ao mesmo tempo, o crescimento tuação dos cordelistas não mudaria a não ser que eles mesmos
intelectual deste último e o prazer da leitura. requizessem (requeressem) o respeito que faziam por merecer.
E) Constam, na literatura mundial, obras-primas que cons- (D) Se não proveem (provêm) do preconceito, a desvalo-
tituem leitura obrigatória e se tornam referências por seu con- rização e a pouca visibilidade dessa arte popular tão rica só
teúdo que ultrapassa os limites de tempo e de época. pode (podem) ser resultado do puro e simples desconheci-
mento.
3-) _Restam___dúvidas (E) Rodolfo Coelho Cavalcante entreveu (entreviu) que os
mesmo que a ameaça dos preços do carbono e da água problemas dos cordelistas estavam diretamente ligados à falta
em si __faça __diferença de representatividade.
a maioria das políticas de crescimento verde sempre ____
será_____ a segunda opção. 8-) Fiz as correções entre parênteses:
Em “a maioria de”, a concordância pode ser dupla: tanto a) O desenraizamento, não só entre intelectuais como en-
no plural quanto no singular. Nas alternativas não há “restam/ tre os mais diversos tipos de pessoas, das mais sofisticadas às
faça/serão”, portanto a A é que apresenta as opções adequa- mais humildes, são (é) cada vez mais comuns (comum) nos
das. dias de hoje.
b) A importância de intelectuais como Edward Said e Tony
4-) Judt, que não se furtaram ao debate sobre questões polêmicas
(A) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encontrou
de seu tempo, não estão (está) apenas nos livros que escreve-
até agora uma maneira adequada de se quantificar os insumos
ram.
básicos.
c) Nada indica que o conflito no Oriente Médio entre ára-
(B) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encontrou
bes e judeus, responsável por tantas mortes e tanto sofrimen-
até agora uma maneira adequada de os insumos básicos se-
rem quantificados. to, estejam (esteja) próximos (próximo) de serem (ser) resolvi-
(C) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encontrou dos (resolvido) ou pelo menos de terem (ter) alguma trégua.
até agora uma maneira adequada para que os insumos bási- d) Intelectuais que têm compromisso apenas com a ver-
cos sejam quantificados. dade, ainda que conscientes de que esta é até certo ponto
(D) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encontrou relativa, costumam encontrar muito mais detratores que ad-
até agora uma maneira adequada para que os insumos bási- miradores.
cos sejam quantificados. e) No final do século XX já não se via (viam) muitos inte-
(E) Ainda assim, temos certeza de que ninguém encontrou lectuais e escritores como Edward Said, que não apenas era
até agora uma maneira adequada de se quantificarem os insu- (eram) notícia pelos livros que publicavam como pelas posi-
mos básicos. = correta ções que corajosamente assumiam.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Obs.: os pronomes lhe, lhes só acompanham esses verbos - O uso dos pronomes oblíquos átonos deve ser feito com
para indicar posse (caso em que atuam como adjuntos adno- particular cuidado. Observe:
minais). Agradeci o presente. / Agradeci-o.
Quero beijar-lhe o rosto. (= beijar seu rosto) Agradeço a você. / Agradeço-lhe.
Prejudicaram-lhe a carreira. (= prejudicaram sua carreira) Perdoei a ofensa. / Perdoei-a.
Conheço-lhe o mau humor! (= conheço seu mau humor) Perdoei ao agressor. / Perdoei-lhe.
Paguei minhas contas. / Paguei-as.
Verbos Transitivos Indiretos Paguei aos meus credores. / Paguei-lhes.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Obs.: na língua culta, o verbo “preferir” deve ser usado sem CHAMAR
termos intensificadores, tais como: muito, antes, mil vezes, um - Chamar é transitivo direto no sentido de convocar, solici-
milhão de vezes, mais. A ênfase já é dada pelo prefixo existente tar a atenção ou a presença de.
no próprio verbo (pre). Por gentileza, vá chamar sua prima. / Por favor, vá chamá
-la.
Mudança de Transitividade X Mudança de Significado Chamei você várias vezes. / Chamei-o várias vezes.
AGRADAR CUSTAR
- Agradar é transitivo direto no sentido de fazer carinhos, - Custar é intransitivo no sentido de ter determinado valor
acariciar. ou preço, sendo acompanhado de adjunto adverbial: Frutas e
Sempre agrada o filho quando o revê. / Sempre o agrada verduras não deveriam custar muito.
quando o revê.
- No sentido de ser difícil, penoso, pode ser intransitivo ou
Cláudia não perde oportunidade de agradar o gato. / Cláu-
transitivo indireto.
dia não perde oportunidade de agradá-lo.
Muito custa viver tão longe da família.
- Agradar é transitivo indireto no sentido de causar agrado Verbo Oração Subordinada Substantiva
a, satisfazer, ser agradável a. Rege complemento introduzido Subjetiva
pela preposição “a”. Intransitivo Reduzida de Infinitivo
O cantor não agradou aos presentes.
O cantor não lhes agradou. Custa-me (a mim) crer que tomou realmente aquela
atitude.
ASPIRAR Objeto Oração Subordinada Substantiva
- Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, inspirar (o Subjetiva
ar), inalar: Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o) Indireto Reduzida de Infinitivo
- Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar, ter
Obs.: a Gramática Normativa condena as construções que
como ambição: Aspirávamos a melhores condições de vida.
atribuem ao verbo “custar” um sujeito representado por pes-
(Aspirávamos a elas) soa. Observe:
Custei para entender o problema.
Obs.: como o objeto direto do verbo “aspirar” não é pes- Forma correta: Custou-me entender o problema.
soa, mas coisa, não se usam as formas pronominais átonas
“lhe” e “lhes” e sim as formas tônicas “a ele (s)”, “ a ela (s)”. Veja IMPLICAR
o exemplo: Aspiravam a uma existência melhor. (= Aspiravam - Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos:
a ela) a) dar a entender, fazer supor, pressupor: Suas atitudes im-
plicavam um firme propósito.
ASSISTIR b) Ter como consequência, trazer como consequência,
- Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar, prestar acarretar, provocar: Liberdade de escolha implica amadureci-
assistência a, auxiliar. Por exemplo: mento político de um povo.
As empresas de saúde negam-se a assistir os idosos.
As empresas de saúde negam-se a assisti-los. - Como transitivo direto e indireto, significa comprometer,
envolver: Implicaram aquele jornalista em questões econômi-
- Assistir é transitivo indireto no sentido de ver, presenciar, cas.
estar presente, caber, pertencer. Exemplos:
Obs.: no sentido de antipatizar, ter implicância, é transitivo
Assistimos ao documentário.
indireto e rege com preposição “com”: Implicava com quem
Não assisti às últimas sessões. não trabalhasse arduamente.
Essa lei assiste ao inquilino.
PROCEDER
Obs.: no sentido de morar, residir, o verbo “assistir” é in- - Proceder é intransitivo no sentido de ser decisivo, ter
transitivo, sendo acompanhado de adjunto adverbial de lugar cabimento, ter fundamento ou portar-se, comportar-se, agir.
introduzido pela preposição “em”: Assistimos numa conturba- Nessa segunda acepção, vem sempre acompanhado de ad-
da cidade. junto adverbial de modo.
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LÍNGUA PORTUGUESA
As afirmações da testemunha procediam, não havia como O verbo lembrar também pode ser transitivo direto e in-
refutá-las. direto (lembrar alguma coisa a alguém ou alguém de alguma
Você procede muito mal. coisa).
No 1º caso, os verbos são transitivos diretos, ou seja, exi- Apresentamos a seguir vários nomes acompanhados da
preposição ou preposições que os regem. Observe-os aten-
gem complemento sem preposição: Ele esqueceu o livro.
tamente e procure, sempre que possível, associar esses nomes
No 2º caso, os verbos são pronominais (-se, -me, etc) e
entre si ou a algum verbo cuja regência você conhece.
exigem complemento com a preposição “de”. São, portanto,
transitivos indiretos:
- Ele se esqueceu do caderno.
- Eu me esqueci da chave.
- Eles se esqueceram da prova.
- Nós nos lembramos de tudo o que aconteceu.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Substantivos
Adjetivos
Acessível a Diferente de Necessário a
Acostumado a, com Entendido em Nocivo a
Afável com, para com Equivalente a Paralelo a
Agradável a Escasso de Parco em, de
Alheio a, de Essencial a, para Passível de
Análogo a Fácil de Preferível a
Ansioso de, para, por Fanático por Prejudicial a
Apto a, para Favorável a Prestes a
Ávido de Generoso com Propício a
Benéfico a Grato a, por Próximo a
Capaz de, para Hábil em Relacionado com
Compatível com Habituado a Relativo a
Contemporâneo a, de Idêntico a Satisfeito com, de, em, por
Contíguo a Impróprio para Semelhante a
Contrário a Indeciso em Sensível a
Curioso de, por Insensível a Sito em
Descontente com Liberal com Suspeito de
Desejoso de Natural de Vazio de
Advérbios
Longe de Perto de
Obs.: os advérbios terminados em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que são formados: paralela a; paralela-
mente a; relativa a; relativamente a.
Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint61.php
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LÍNGUA PORTUGUESA
A) Em campos extensos, chegavam em alguns casos a ex- (D) A menina não tinha orgulho sob o fato de ter se perdi-
tremos de sutileza. do de sua família.
B) ...eram comumente assinalados a golpes de machado (E) A família toda se organizou para realizar a procura à ga-
nos troncos mais robustos. rotinha.
C) Os toscos desenhos e os nomes estropiados desorien-
tam, não raro, quem... 07. (Analista de Sistemas – VUNESP – 2013). Assinale a alter-
D) Koch-Grünberg viu uma dessas marcas de caminho na nativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do
serra de Tunuí... texto, de acordo com as regras de regência.
E) ...em que tão bem se revelam suas afinidades com o Os estudos _______ quais a pesquisadora se reportou já assi-
gentio, mestre e colaborador... nalavam uma relação entre os distúrbios da imagem corporal e
a exposição a imagens idealizadas pela mídia.
04. (Agente Técnico – FCC – 2013-adap.). A pesquisa faz um alerta ______ influência negativa que a mí-
... para lidar com as múltiplas vertentes da justiça... dia pode exercer sobre os jovens.
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o A) dos … na B) nos … entre a
da frase acima se encontra em: C) aos … para a D) sobre os … pela
A) A palavra direito, em português, vem de directum, do E) pelos … sob a
verbo latino dirigere...
B) ...o Direito tem uma complexa função de gestão das so- 08. (Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Pú-
blicas – VUNESP – 2013). Considerando a norma-padrão da lín-
ciedades...
gua, assinale a alternativa em que os trechos destacados estão
C) ...o de que o Direito [...] esteja permeado e regulado pela
corretos quanto à regência, verbal ou nominal.
justiça.
A) O prédio que o taxista mostrou dispunha de mais de
D) Essa problematicidade não afasta a força das aspirações dez mil tomadas.
da justiça... B) O autor fez conjecturas sob a possibilidade de haver um
E) Na dinâmica dessa tensão tem papel relevante o senti- homem que estaria ouvindo as notas de um oboé.
mento de justiça. C) Centenas de trabalhadores estão empenhados de criar
logotipos e negociar.
05. (Escrevente TJ SP – Vunesp 2012) Assinale a alternativa D) O taxista levou o autor a indagar no número de toma-
em que o período, adaptado da revista Pesquisa Fapesp de das do edifício.
junho de 2012, está correto quanto à regência nominal e à E) A corrida com o taxista possibilitou que o autor reparas-
pontuação. se a um prédio na marginal.
(A) Não há dúvida que as mulheres ampliam, rapidamente,
seu espaço na carreira científica ainda que o avanço seja mais 09. (Assistente de Informática II – VUNESP – 2013). Assinale
notável em alguns países, o Brasil é um exemplo, do que em a alternativa que substitui a expressão destacada na frase, con-
outros. forme as regras de regência da norma-padrão da língua e sem
(B) Não há dúvida de que, as mulheres, ampliam rapida- alteração de sentido.
mente seu espaço na carreira científica; ainda que o avanço Muitas organizações lutaram a favor da igualdade de direi-
seja mais notável, em alguns países, o Brasil é um exemplo!, tos dos trabalhadores domésticos.
do que em outros. A) da
(C) Não há dúvida de que as mulheres, ampliam rapida- B) na
mente seu espaço, na carreira científica, ainda que o avanço C) pela
seja mais notável, em alguns países: o Brasil é um exemplo, do D) sob a
que em outros. E) sobre a
(D) Não há dúvida de que as mulheres ampliam rapida-
mente seu espaço na carreira científica, ainda que o avanço GABARITO
seja mais notável em alguns países – o Brasil é um exemplo
01. D 02. D 03. A 04. A 05. D
– do que em outros.
06. A 07. C 08. A 09. C
(E) Não há dúvida que as mulheres ampliam rapidamente,
seu espaço na carreira científica, ainda que, o avanço seja mais RESOLUÇÃO
notável em alguns países (o Brasil é um exemplo) do que em
outros. 1-) ... a que ponto a astronomia facilitou a obra das outras
ciências ...
06. (Papiloscopista Policial – VUNESP – 2013). Assinale a al- Facilitar – verbo transitivo direto
ternativa correta quanto à regência dos termos em destaque. A) ...astros que ficam tão distantes ... = verbo de ligação
(A) Ele tentava convencer duas senhoras a assumir a res- B) ...que a astronomia é uma das ciências ... = verbo de
ponsabilidade pelo problema. ligação
(B) A menina tinha o receio a levar uma bronca por ter se C) ...que nos proporcionou um espírito ... = verbo transitivo
perdido. direto e indireto
(C) A garota tinha apenas a lembrança pelo desenho de E) ...onde seu corpo não passa de um ponto obscuro =
um índio na porta do prédio. verbo transitivo indireto
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LÍNGUA PORTUGUESA
2-) ... pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos 8-)
filhos do sueco. B) O autor fez conjecturas sobre a possibilidade de haver
Pedir = verbo transitivo direto e indireto um homem que estaria ouvindo as notas de um oboé.
A) ...que existe uma coisa chamada EXÉRCITO... = transitivo C) Centenas de trabalhadores estão empenhados em criar
direto logotipos e negociar.
B) ...como se isso aqui fosse casa da sogra? =verbo de D) O taxista levou o autor a indagar sobre o número de
ligação tomadas do edifício.
C) ...compareceu em companhia da mulher à delegacia... E) A corrida com o taxista possibilitou que o autor reparas-
=verbo intransitivo se em um prédio na marginal.
E) O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevi-
mento. =transitivo direto 9-) Muitas organizações lutaram pela igualdade de
3-) ... constava simplesmente de uma vareta quebrada em direitos dos trabalhadores domésticos.
partes desiguais...
Constar = verbo intransitivo
B) ...eram comumente assinalados a golpes de machado
nos troncos mais robustos. =ligação ORTOGRAFIA OFICIAL.
C) Os toscos desenhos e os nomes estropiados desorien-
tam, não raro, quem... =transitivo direto
D) Koch-Grünberg viu uma dessas marcas de caminho na
serra de Tunuí... = transitivo direto A ortografia é a parte da língua responsável pela grafia
E) ...em que tão bem se revelam suas afinidades com o correta das palavras. Essa grafia baseia-se no padrão culto da
gentio, mestre e colaborador...=transitivo direto língua.
As palavras podem apresentar igualdade total ou parcial
4-) ... para lidar com as múltiplas vertentes da justiça... no que se refere a sua grafia e pronúncia, mesmo tendo sig-
Lidar = transitivo indireto nificados diferentes. Essas palavras são chamadas de homôni-
B) ...o Direito tem uma complexa função de gestão das so- mas (canto, do grego, significa ângulo / canto, do latim, sig-
ciedades... =transitivo direto nifica música vocal). As palavras homônimas dividem-se em
C) ...o de que o Direito [...] esteja permeado e regulado pela homógrafas, quando têm a mesma grafia (gosto, substantivo
justiça. =ligação e gosto, 1ª pessoa do singular do verbo gostar) e homófonas,
D) Essa problematicidade não afasta a força das aspirações quando têm o mesmo som (paço, palácio ou passo, movimen-
da justiça... =transitivo direto e indireto to durante o andar).
E) Na dinâmica dessa tensão tem papel relevante o senti-
Quanto à grafia correta em língua portuguesa, devem-se
mento de justiça. =transitivo direto
observar as seguintes regras:
5-) A correção do item deve respeitar as regras de pontuação
também. Assinalei apenas os desvios quanto à regência (pon- O fonema s:
tuação encontra-se em tópico específico)
(A) Não há dúvida de que as mulheres ampliam, Escreve-se com S e não com C/Ç as palavras substanti-
(B) Não há dúvida de que (erros quanto à pontuação) vadas derivadas de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, corr
(C) Não há dúvida de que as mulheres, (erros quanto à e sent: pretender - pretensão / expandir - expansão / ascender
pontuação) - ascensão / inverter - inversão / aspergir aspersão / submergir
(E) Não há dúvida de que as mulheres ampliam rapida- - submersão / divertir - diversão / impelir - impulsivo / compelir
mente, seu espaço na carreira científica, ainda que, o avanço - compulsório / repelir - repulsa / recorrer - recurso / discorrer -
seja mais notável em alguns países (o Brasil é um exemplo) do discurso / sentir - sensível / consentir - consensual
que em outros.
Escreve-se com SS e não com C e Ç os nomes derivados
6-) dos verbos cujos radicais terminem em gred, ced, prim ou com
(B) A menina tinha o receio de levar uma bronca por ter se verbos terminados por tir ou meter: agredir - agressivo / impri-
perdido. mir - impressão / admitir - admissão / ceder - cessão / exceder
(C) A garota tinha apenas a lembrança do desenho de um - excesso / percutir - percussão / regredir - regressão / oprimir -
índio na porta do prédio. opressão / comprometer - compromisso / submeter - submissão
(D) A menina não tinha orgulho do fato de ter se perdido *quando o prefixo termina com vogal que se junta com a
de sua família. palavra iniciada por “s”. Exemplos: a + simétrico - assimétrico /
(E) A família toda se organizou para realizar a procura pela re + surgir - ressurgir
garotinha. *no pretérito imperfeito simples do subjuntivo. Exemplos:
ficasse, falasse
7-) Os estudos aos quais a pesquisadora se reportou já
assinalavam uma relação entre os distúrbios da imagem cor- Escreve-se com C ou Ç e não com S e SS os vocábulos de
poral e a exposição a imagens idealizadas pela mídia.
origem árabe: cetim, açucena, açúcar
A pesquisa faz um alerta para a influência negativa que
*os vocábulos de origem tupi, africana ou exótica: cipó, Ju-
a mídia pode exercer sobre os jovens.
çara, caçula, cachaça, cacique
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LÍNGUA PORTUGUESA
*os sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu, uço: O fonema ch:
barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, carniça, caniço, esperança,
carapuça, dentuço Escreve-se com X e não com CH:
*nomes derivados do verbo ter: abster - abstenção / deter - *as palavras de origem tupi, africana ou exótica: abacaxi,
detenção / ater - atenção / reter - retenção muxoxo, xucro.
*após ditongos: foice, coice, traição *as palavras de origem inglesa (sh) e espanhola (J): xampu,
*palavras derivadas de outras terminadas em te, to(r): mar- lagartixa.
te - marciano / infrator - infração / absorto - absorção *depois de ditongo: frouxo, feixe.
*depois de “en”: enxurrada, enxoval.
O fonema z:
Observação: Exceção: quando a palavra de origem não
Escreve-se com S e não com Z: derive de outra iniciada com ch - Cheio - (enchente)
*os sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é substan-
Escreve-se com CH e não com X:
tivo, ou em gentílicos e títulos nobiliárquicos: freguês, freguesa,
*as palavras de origem estrangeira: chave, chumbo, chassi,
freguesia, poetisa, baronesa, princesa, etc. mochila, espadachim, chope, sanduíche, salsicha.
*os sufixos gregos: ase, ese, ise e ose: catequese, metamor-
fose. As letras e e i:
*as formas verbais pôr e querer: pôs, pus, quisera, quis, qui- *os ditongos nasais são escritos com “e”: mãe, põem. Com
seste. “i”, só o ditongo interno cãibra.
*nomes derivados de verbos com radicais terminados em *os verbos que apresentam infinitivo em -oar, -uar são es-
“d”: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender - empresa / critos com “e”: caçoe, tumultue. Escrevemos com “i”, os verbos
difundir - difusão com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói, possui.
*os diminutivos cujos radicais terminam com “s”: Luís - Lui- - atenção para as palavras que mudam de sentido quando
sinho / Rosa - Rosinha / lápis - lapisinho substituímos a grafia “e” pela grafia “i”: área (superfície), ária
*após ditongos: coisa, pausa, pouso (melodia) / delatar (denunciar), dilatar (expandir) / emergir (vir
*em verbos derivados de nomes cujo radical termina com à tona), imergir (mergulhar) / peão (de estância, que anda a pé),
“s”: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + ar - pesquisar pião (brinquedo).
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LÍNGUA PORTUGUESA
Confira o dia e a estação em que os artistas se apresenta- A) Entre eu e a vida sempre houve muitos infortúnios, por
rão e divirta-se! isso posso me queixar com razão.
Para que o texto atenda à norma-padrão, devem-se preen- B) Sempre houveram várias formas eficazes para ultra-
cher as lacunas, correta e respectivamente, com as expressões passarmos os infortúnios da vida.
A) A fim ...a partir ... as B) A fim ...à partir ... às C) Devemos controlar nossas emoções todas as vezes que
C) A fim ...a partir ... às D) Afim ...a partir ... às vermos a pobreza e a miséria fazerem parte de nossa vida.
E) Afim ...à partir ... as D) É difícil entender o por quê de tanto sofrimento, princi-
palmente daqueles que procuram viver com dignidade e sim-
04. (TRF - 1ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - FCC/2011) plicidade.
As palavras estão corretamente grafadas na seguinte frase: E) As dificuldades por que passamos certamente nos fa-
(A) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é boa a zem mais fortes e preparados para os infortúnios da vida.
ansiedade com que enfrentam o excesso de passageiros nos
aeroportos.
09.Assinale a alternativa cuja frase esteja incorreta:
(B) Comete muitos deslises, talvez por sua espontaneida-
A) Porque essa cara?
de, mas nada que ponha em cheque sua reputação de pessoa
B) Não vou porque não quero.
cortês.
C) Mas por quê?
(C) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio de
descançar após o almoço sob a frondoza árvore do pátio. D) Você saiu por quê?
(D) Não sei se isso influe, mas a persistência dessa mágoa
pode estar sendo o grande impecilho na superação dessa sua 10-) (GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS – TÉCNICO FO-
crise. RENSE - CESPE/2013 - adaptada) Uma variante igualmente
(E) O diretor exitou ao aprovar a retenção dessa alta quan- correta do termo “autópsia” é autopsia.
tia, mas não quiz ser taxado de conivente na concessão de ( ) Certo
privilégios ilegítimos. ( ) Errado
05.Em qual das alternativas a frase está corretamente es-
crita? GABARITO
A) O mindingo não depositou na cardeneta de poupansa.
B) O mendigo não depositou na caderneta de poupança. 01.E 02. D 03. C 04. A 05. B
C) O mindigo não depozitou na cardeneta de poupanssa. 06. E 07. C 08. E 09. A 10. C
D) O mendingo não depozitou na carderneta de poupansa.
RESOLUÇÃO
06.(IAMSPE/SP – ATENDENTE – [PAJEM] - CCI) – VU-
NESP/2011) Assinale a alternativa em que o trecho – Mas ela 1-)
cresceu ... – está corretamente reescrito no plural, com o verbo (A) Ele se esqueceu de que? = quê?
no tempo futuro. (B) Era tão ruím (ruim) aquele texto, que não deu para dis-
(A) Mas elas cresceram... tribui-lo (distribuí-lo) entre os presentes.
(B) Mas elas cresciam... (C) Embora devêssemos (devêssemos) , não fomos exces-
(C) Mas elas cresçam... sivos nas críticas.
(D) Mas elas crescem... (D) O juíz (juiz) nunca (se) negou a atender às reivindica-
(E) Mas elas crescerão... ções dos funcionários.
(E) Não sei por que ele mereceria minha consideração.
07. (IAMSPE/SP – ATENDENTE – [PAJEM – CCI] – VU-
NESP/2011 - ADAPTADA) Assinale a alternativa em que o tre- 2-)
cho – O teste decisivo e derradeiro para ele, cidadão ansioso e (A) Os tabeliãos devem preparar o documento. = tabeliães
sofredor...– está escrito corretamente no plural. (B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis. =
(A) Os testes decisivo e derradeiros para eles, cidadãos an- cidadãos
sioso e sofredores... (C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local. =
(B) Os testes decisivos e derradeiros para eles, cidadães an- certidões
sioso e sofredores... (E) Cuidado com os degrais, que são perigosos = degraus
(C) Os testes decisivos e derradeiros para eles, cidadãos an-
siosos e sofredores... 3-) Prezado Usuário
(D) Os testes decisivo e derradeiros para eles, cidadões an- A fim de oferecer lazer e cultura aos passageiros do metrô,
sioso e sofredores... a partir desta segunda-feira (25/02), às 17h30, começa o Sou-
(E) Os testes decisivos e derradeiros para eles, cidadães an- nderground, festival internacional que prestigia os músicos que
siosos e sofredores... tocam em estações do metrô.
Confira o dia e a estação em que os artistas se apresentarão
08. (MPE/RJ – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FUJB/2011) e divirta-se!
Assinale a alternativa em que a frase NÃO contraria a norma A fim = indica finalidade; a partir: sempre separado; antes
culta:
de horas: há crase
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LÍNGUA PORTUGUESA
acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, “e” e Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, acompa-
“o” indica, além da tonicidade, timbre fechado: Ex.: tâmara – nhados ou não de “s”, haverá acento. Ex.: saída – faísca – baú
Atlântico – pêssego – supôs – país – Luís
acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com
artigos e pronomes. Ex.: à – às – àquelas – àqueles Observação importante:
trema ( ¨ ) – De acordo com a nova regra, foi totalmente Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando hia-
abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em palavras to quando vierem depois de ditongo: Ex.:
derivadas de nomes próprios estrangeiros. Ex.: mülleriano (de Antes Agora
Müller) bocaiúva bocaiuva
feiúra feiura
til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais Sauípe Sauipe
nasais. Ex.: coração – melão – órgão – ímã
O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi aboli-
Regras fundamentais: do. Ex.:
Antes Agora
Palavras oxítonas: crêem creem
Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”, “o”, lêem leem
“em”, seguidas ou não do plural(s): Pará – café(s) – cipó(s) – ar- vôo voo
mazém(s) enjôo enjoo
Essa regra também é aplicada aos seguintes casos:
Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, segui- - Agora memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos
que, no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais acen-
dos ou não de “s”. Ex.: pá – pé – dó – há
to como antes: CRER, DAR, LER e VER.
Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, segui-
das de lo, la, los, las. Ex. respeitá-lo – percebê-lo – compô-lo
Repare:
1-) O menino crê em você
Paroxítonas:
Os meninos creem em você.
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:
2-) Elza lê bem!
- i, is : táxi – lápis – júri
Todas leem bem!
- us, um, uns : vírus – álbuns – fórum
3-) Espero que ele dê o recado à sala.
- l, n, r, x, ps : automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps
Esperamos que os garotos deem o recado!
- ã, ãs, ão, ãos : ímã – ímãs – órfão – órgãos 4-) Rubens vê tudo!
-- Dica da Zê!: Memorize a palavra LINURXÃO. Para quê? Eles veem tudo!
Repare que essa palavra apresenta as terminações das paroxí-
tonas que são acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM = fórum), * Cuidado! Há o verbo vir:
R, X, Ã, ÃO. Assim ficará mais fácil a memorização! Ele vem à tarde!
Eles vêm à tarde!
-ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de
“s”: água – pônei – mágoa – jóquei Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando
seguidos, na mesma sílaba, de l, m, n, r ou z. Ra-ul, ru-im, con-
Regras especiais: tri-bu-in-te, sa-ir, ju-iz
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LÍNGUA PORTUGUESA
Acentuam-se os verbos pertencentes à terceira pessoa do 04. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
plural de: ele tem – eles têm / ele vem – eles vêm (verbo vir) – OFICIAL JUDICIÁRIO – FUNDEP/2010) Assinale a afirmativa
em que se aplica a mesma regra de acentuação.
A regra prevalece também para os verbos conter, obter, re- A) tevê – pôde – vê
ter, deter, abster. B) únicas – histórias – saudáveis
ele contém – eles contêm C) indivíduo – séria – noticiários
ele obtém – eles obtêm D) diário – máximo – satélite
ele retém – eles retêm
ele convém – eles convêm 05. (ANATEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESPE/2012)
Nas palavras “análise” e “mínimos”, o emprego do acento grá-
Não se acentuam mais as palavras homógrafas que antes fico tem justificativas gramaticais diferentes.
eram acentuadas para diferenciá-las de outras semelhantes (...) CERTO ( ) ERRADO
(regra do acento diferencial). Apenas em algumas exceções,
como: 06. (ANCINE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESPE/2012)
A forma verbal pôde (terceira pessoa do singular do preté- Os vocábulos “indivíduo”, “diária” e “paciência” recebem acen-
rito perfeito do modo indicativo) ainda continua sendo acen- to gráfico com base na mesma regra de acentuação gráfica.
tuada para diferenciar-se de pode (terceira pessoa do singular (...) CERTO ( ) ERRADO
do presente do indicativo). Ex:
Ela pode fazer isso agora. 07. (BACEN – TÉCNICO DO BANCO CENTRAL – CESGRAN-
Elvis não pôde participar porque sua mão não deixou... RIO/2010) As palavras que se acentuam pelas mesmas regras
de “conferência”, “razoável”, “países” e “será”, respectivamente,
O mesmo ocorreu com o verbo pôr para diferenciar da pre- são
posição por. a) trajetória, inútil, café e baú.
- Quando, na frase, der para substituir o “por” por “colo- b) exercício, balaústre, níveis e sofá.
car”, estaremos trabalhando com um verbo, portanto: “pôr”; c) necessário, túnel, infindáveis e só.
nos outros casos, “por” preposição. Ex: d) médio, nível, raízes e você.
Faço isso por você. e) éter, hífen, propôs e saída.
Posso pôr (colocar) meus livros aqui?
08. (CORREIOS – CARTEIRO – CESPE/2011) São acentuados
Questões sobre Acentuação Gráfica graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação
gráfica os vocábulos
01. (TJ/SP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO JUDICIÁRIA – VU- A) também e coincidência.
NESP/2010) Assinale a alternativa em que as palavras são B) quilômetros e tivéssemos.
acentuadas graficamente pelos mesmos motivos que justifi- C) jogá-la e incrível.
cam, respectivamente, as acentuações de: década, relógios, D) Escócia e nós.
suíços. E) correspondência e três.
(A) flexíveis, cartório, tênis. 09. (IBAMA – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESPE/2012)
(B) inferência, provável, saída. As palavras “pó”, “só” e “céu” são acentuadas de acordo com a
(C) óbvio, após, países. mesma regra de acentuação gráfica.
(D) islâmico, cenário, propôs. (...) CERTO ( ) ERRADO
(E) república, empresária, graúda.
GABARITO
02. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - 01. E 02. D 03. E 04. C 05. E
ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013) Assinale 06. C 07. D 08. B 09. E
a alternativa com as palavras acentuadas segundo as regras de
acentuação, respectivamente, de intercâmbio e antropológi- RESOLUÇÃO
co.
(A) Distúrbio e acórdão. 1-) Década = proparoxítona / relógios = paroxítona termi-
(B) Máquina e jiló. nada em ditongo / suíços = regra do hiato
(C) Alvará e Vândalo. (A) flexíveis e cartório = paroxítonas terminadas em diton-
(D) Consciência e características. go / tênis = paroxítona terminada em “i” (seguida de “s”)
(E) Órgão e órfãs. (B) inferência = paroxítona terminada em ditongo / pro-
vável = paroxítona terminada em “l” / saída = regra do hiato
03. (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ACRE – TÉC- (C) óbvio = paroxítona terminada em ditongo / após =
NICO EM MICROINFORMÁTICA - CESPE/2012) As palavras oxítona terminada em “o” + “s” / países = regra do hiato
“conteúdo”, “calúnia” e “injúria” são acentuadas de acordo com (D) islâmico = proparoxítona / cenário = paroxítona termi-
a mesma regra de acentuação gráfica. nada em ditongo / propôs = oxítona terminada em “o” + “s”
( ) CERTO ( ) ERRADO (E) república = proparoxítona / empresária = paroxítona
terminada em ditongo / graúda = regra do hiato
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LÍNGUA PORTUGUESA
2-) Para que saibamos qual alternativa assinalar, primeiro Exercício = paroxítona terminada em ditongo; balaústre =
temos que classificar as palavras do enunciado quanto à posi- regra do hiato; níveis = paroxítona terminada em “i + s”; sofá =
ção de sua sílaba tônica: oxítona terminada em “a”.
Intercâmbio = paroxítona terminada em ditongo; Antropo- c) necessário, túnel, infindáveis e só.
lógico = proparoxítona (todas são acentuadas). Agora, vamos Necessário = paroxítona terminada em ditongo; túnel =
à análise dos itens apresentados: paroxítona terminada em “l’; infindáveis = paroxítona termina-
(A) Distúrbio = paroxítona terminada em ditongo; acórdão da em “i + s”; só = monossílaba terminada em “o”.
= paroxítona terminada em “ão” d) médio, nível, raízes e você.
(B) Máquina = proparoxítona; jiló = oxítona terminada em Médio = paroxítona terminada em ditongo; nível = paroxí-
“o” tona terminada em “l’; raízes = regra do hiato; será = oxítona
(C) Alvará = oxítona terminada em “a”; Vândalo = propa- terminada em “a”.
roxítona e) éter, hífen, propôs e saída.
(D) Consciência = paroxítona terminada em ditongo; carac- Éter = paroxítona terminada em “r”; hífen = paroxítona ter-
terísticas = proparoxítona minada em “n”; propôs = oxítona terminada em “o + s”; saída
= regra do hiato.
(E) Órgão e órfãs = ambas: paroxítona terminada em “ão” e
“ã”, respectivamente.
8-)
A) também e coincidência.
3-) “Conteúdo” é acentuada seguindo a regra do hiato; ca-
Também = oxítona terminada em “e + m”; coincidência =
lúnia = paroxítona terminada em ditongo; injúria = paroxítona paroxítona terminada em ditongo
terminada em ditongo. B) quilômetros e tivéssemos.
RESPOSTA: “ERRADO”. Quilômetros = proparoxítona; tivéssemos = proparoxítona
C) jogá-la e incrível.
4-) Oxítona terminada em “a”; incrível = paroxítona terminada
A) tevê – pôde – vê em “l’
Tevê = oxítona terminada em “e”; pôde (pretérito perfeito D) Escócia e nós.
do Indicativo) = acento diferencial (que ainda prevalece após Escócia = paroxítona terminada em ditongo; nós = monos-
o Novo Acordo Ortográfico) para diferenciar de “pode” – pre- sílaba terminada em “o + s”
sente do Indicativo; vê = monossílaba terminada em “e” E) correspondência e três.
B) únicas – histórias – saudáveis Correspondência = paroxítona terminada em ditongo; três
Únicas = proparoxítona; história = paroxítona terminada = monossílaba terminada em “e + s”
em ditongo; saudáveis = paroxítona terminada em ditongo.
C) indivíduo – séria – noticiários 9-) Pó = monossílaba terminada em “o”; só = monossílaba
Indivíduo = paroxítona terminada em ditongo; séria = pa- terminada em “o”; céu = monossílaba terminada em ditongo
roxítona terminada em ditongo; noticiários = paroxítona ter- aberto “éu”.
minada em ditongo. RESPOSTA: “ERRADO”.
D) diário – máximo – satélite
Diário = paroxítona terminada em ditongo; máximo = pro- EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
paroxítona; satélite = proparoxítona.
5-) Análise = proparoxítona / mínimos = proparoxítona. 1-) (FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC/
Ambas são acentuadas pela mesma regra (antepenúltima síla- SP – ADMINISTRADOR - VUNESP/2013) Assinale a al-
ba é tônica, “mais forte”). ternativa correta quanto à concordância, de acordo
RESPOSTA: “ERRADO”. com a norma-padrão da língua portuguesa.
(A) A má distribuição de riquezas e a desigualdade
6-) Indivíduo = paroxítona terminada em ditongo; diária = social está no centro dos debates atuais.
paroxítona terminada em ditongo; paciência = paroxítona ter- (B) Políticos, economistas e teóricos diverge em re-
minada em ditongo. Os três vocábulos são acentuados devido lação aos efeitos da desigualdade social.
à mesma regra. (C) A diferença entre a renda dos mais ricos e a dos
RESPOSTA: “CERTO”. mais pobres é um fenômeno crescente.
7-) Vamos classificar as palavras do enunciado: (D) A má distribuição de riquezas tem sido muito
criticado por alguns teóricos.
1-) Conferência = paroxítona terminada em ditongo
(E) Os debates relacionado à distribuição de rique-
2-) razoável = paroxítona terminada em “l’
zas não são de exclusividade dos economistas.
3-) países = regra do hiato
4-) será = oxítona terminada em “a” Realizei a correção nos itens:
(A) A má distribuição de riquezas e a desigualdade so-
a) trajetória, inútil, café e baú. cial está = estão
Trajetória = paroxítona terminada em ditongo; inútil = pa- (B) Políticos, economistas e teóricos diverge = diver-
roxítona terminada em “l’; café = oxítona terminada em “e” gem
b) exercício, balaústre, níveis e sofá.
98
LÍNGUA PORTUGUESA
(C) A diferença entre a renda dos mais ricos e a dos c) Não se compara aos vexames dos homens-placa
mais pobres é um fenômeno crescente. a exposição pública a que se submetem os guardadores
(D) A má distribuição de riquezas tem sido muito criti- de carros.
cado = criticada d) Ao se revogarem o emprego de carros-placa na
(E) Os debates relacionado = relacionados propaganda imobiliária, poupou-se a todos uma de-
monstração de mau gosto.
RESPOSTA: “C”. e) Não sensibilizavam aos possíveis interessados
em apartamentos de luxo a visão grotesca daqueles ve-
2-) (COREN/SP – ADVOGADO – VUNESP/2013) Se- lhos carros-placa.
guindo a norma-padrão da língua portuguesa, a frase
– Um levantamento mostrou que os adolescentes ame- Fiz as correções entre parênteses:
ricanos consomem em média 357 calorias diárias dessa a) Destinam-se (destina-se) aos homens-placa um lu-
fonte. – recebe o acréscimo correto das vírgulas em: gar visível nas ruas e nas praças, ao passo que lhes é supri-
(A) Um levantamento mostrou, que os adolescentes mida a visibilidade social.
americanos consomem em média 357 calorias, diárias b) As duas tábuas em que se comprimem (comprime)
o famigerado homem-placa carregam ditos que soam irô-
dessa fonte.
nicos, como “compro ouro”.
(B) Um levantamento mostrou que, os adolescentes
c) Não se compara aos vexames dos homens-placa a
americanos consomem, em média 357 calorias diárias
exposição pública a que se submetem os guardadores de
dessa fonte. carros.
(C) Um levantamento mostrou que os adolescentes d) Ao se revogarem (revogar) o emprego de carros-
americanos consomem, em média, 357 calorias diárias -placa na propaganda imobiliária, poupou-se a todos uma
dessa fonte. demonstração de mau gosto.
(D) Um levantamento, mostrou que os adolescentes e) Não sensibilizavam (sensibilizava) aos possíveis in-
americanos, consomem em média 357 calorias diárias teressados em apartamentos de luxo a visão grotesca da-
dessa fonte. queles velhos carros-placa.
(E) Um levantamento mostrou que os adolescentes
americanos, consomem em média 357 calorias diárias, RESPOSTA: “C”.
dessa fonte.
4-) (TRE/PA- ANALISTA JUDICIÁRIO – FGV/2011)
Assinalei com um “X” onde há pontuação inadequada Assinale a palavra que tenha sido acentuada seguindo
ou faltante: a mesma regra que distribuídos.
(A) Um levantamento mostrou, (X) que os adolescentes (A) sócio
americanos consomem (X) em média (X) 357 calorias, (X) (B) sofrê-lo
diárias dessa fonte. (C) lúcidos
(B) Um levantamento mostrou que, (X) os adolescentes (D) constituí
americanos consomem, em média (X) 357 calorias diárias (E) órfãos
dessa fonte.
(C) Um levantamento mostrou que os adolescentes Distribuímos = regra do hiato
americanos consomem, em média, 357 calorias diárias des- (A) sócio = paroxítona terminada em ditongo
sa fonte. (B) sofrê-lo = oxítona (não se considera o pronome
(D) Um levantamento, (X) mostrou que os adolescentes oblíquo. Nunca!)
americanos, (X) consomem (X) em média (X) 357 calorias (C) lúcidos = proparoxítona
(D) constituí = regra do hiato (diferente de “constitui”
diárias dessa fonte.
– oxítona: cons-ti-tui)
(E) Um levantamento mostrou que os adolescentes
(E) órfãos = paroxítona terminada em “ão”
americanos, (X) consomem (X) em média (X) 357 calorias
diárias, (X) dessa fonte. RESPOSTA: “D”.
RESPOSTA: “C”. 5-) (TRT/PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC/2012)
A concordância verbal está plenamente observada na
3-) (TRT/RO E AC – ANALISTA JUDICIÁRIO – frase:
FCC/2011) Estão plenamente observadas as normas de (A) Provocam muitas polêmicas, entre crentes e
concordância verbal na frase: materialistas, o posicionamento de alguns religiosos
a) Destinam-se aos homens-placa um lugar visível e parlamentares acerca da educação religiosa nas es-
nas ruas e nas praças, ao passo que lhes é suprimida a colas públicas.
visibilidade social. (B) Sempre deverão haver bons motivos, junto
b) As duas tábuas em que se comprimem o famige- àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino
rado homem-placa carregam ditos que soam irônicos, religioso, para se reservar essa prática a setores da ini-
como “compro ouro”. ciativa privada.
99
LÍNGUA PORTUGUESA
(C) Um dos argumentos trazidos pelo autor do ... valores e princípios que sejam percebidos pela socie-
texto, contra os que votam a favor do ensino religioso dade como tais = dois verbos na voz passiva, então teremos
na escola pública, consistem nos altos custos econô- um na ativa: que a sociedade perceba os valores e princí-
micos que acarretarão tal medida. pios...
(D) O número de templos em atividade na cidade
de São Paulo vêm gradativamente aumentando, em RESPOSTA: “A”
proporção maior do que ocorrem com o número de
escolas públicas. 8-) (TRE/AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2010) A
(E) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação concordância verbal e nominal está inteiramente correta
como a regulação natural do mercado sinalizam para na frase:
as inconveniências que adviriam da adoção do ensino (A) A sociedade deve reconhecer os princípios e va-
religioso nas escolas públicas. lores que determinam as escolhas dos governantes, para
conferir legitimidade a suas decisões.
(A) Provocam = provoca (o posicionamento)
(B) A confiança dos cidadãos em seus dirigentes de-
(B) Sempre deverão haver bons motivos = deverá ha-
vem ser embasados na percepção dos valores e princí-
ver
pios que regem a prática política.
(C) Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto,
contra os que votam a favor do ensino religioso na escola (C) Eleições livres e diretas é garantia de um verda-
pública, consistem = consiste. deiro regime democrático, em que se respeita tanto as
(D) O número de templos em atividade na cidade de liberdades individuais quanto as coletivas.
São Paulo vêm gradativamente aumentando, em propor- (D) As instituições fundamentais de um regime de-
ção maior do que ocorrem = ocorre mocrático não pode estar subordinado às ordens indis-
(E) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como criminadas de um único poder central.
a regulação natural do mercado sinalizam para as incon- (E) O interesse de todos os cidadãos estão voltados
veniências que adviriam da adoção do ensino religioso para o momento eleitoral, que expõem as diferentes
nas escolas públicas. opiniões existentes na sociedade.
Fiz os acertos entre parênteses:
RESPOSTA: “E”. (A) A sociedade deve reconhecer os princípios e valores
que determinam as escolhas dos governantes, para conferir
6-) (TRE/PA- ANALISTA JUDICIÁRIO – FGV/2011) legitimidade a suas decisões.
Segundo o Manual de Redação da Presidência da Repú- (B) A confiança dos cidadãos em seus dirigentes devem
blica, NÃO se deve usar Vossa Excelência para (deve) ser embasados (embasada) na percepção dos valores
(A) embaixadores. e princípios que regem a prática política.
(B) conselheiros dos Tribunais de Contas estaduais. (C) Eleições livres e diretas é (são) garantia de um ver-
(C) prefeitos municipais. dadeiro regime democrático, em que se respeita (respeitam)
(D) presidentes das Câmaras de Vereadores. tanto as liberdades individuais quanto as coletivas.
(E) vereadores. (D) As instituições fundamentais de um regime demo-
crático não pode (podem) estar subordinado (subordinadas)
(...) O uso do pronome de tratamento Vossa às ordens indiscriminadas de um único poder central.
Senhoria (abreviado V. Sa.) para vereadores (E) O interesse de todos os cidadãos estão (está) vol-
está correto, sim. Numa Câmara de Vereado- tados (voltado) para o momento eleitoral, que expõem (ex-
res só se usa Vossa Excelência para o seu presi-
põe) as diferentes opiniões existentes na sociedade.
dente, de acordo com o Manual de Redação da
Presidência da República (1991).
RESPOSTA: “A”.
(Fonte: http://www.linguabrasil.com.br/nao-
-tropece-detail.php?id=393)
9-) (TRE/AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC/2010) A
RESPOSTA: “E”. frase que admite transposição para a voz passiva é:
(A) O cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sa-
7-) (TRE/AL – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2010) grado.
... valores e princípios que sejam percebidos pela so- (B) O conceito de espetáculo unifica e explica uma
ciedade como tais. grande diversidade de fenômenos.
Transpondo para a voz ativa a frase acima, o verbo (C) O espetáculo é ao mesmo tempo parte da socie-
passará a ser, corretamente, dade, a própria sociedade e seu instrumento de unifica-
(A) perceba. ção.
(B) foi percebido. (D) As imagens fluem desligadas de cada aspecto da
(C) tenham percebido. vida (...).
(D) devam perceber. (E) Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludi-
(E) estava percebendo. do e da falsa consciência.
100
LÍNGUA PORTUGUESA
(A) O cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagra- ampliação do emprego, PODE melhorar o quadro aqui
do. sumariamente descrito.”, se passarmos o verbo desta-
(B) O conceito de espetáculo unifica e explica uma cado para o futuro do pretérito do indicativo, teremos
grande diversidade de fenômenos. a forma:
- Uma grande diversidade de fenômenos é unificada e A) puder.
explicada pelo conceito... B) poderia.
(C) O espetáculo é ao mesmo tempo parte da socieda- C) pôde.
de, a própria sociedade e seu instrumento de unificação. D) poderá.
(D) As imagens fluem desligadas de cada aspecto da E) pudesse.
vida (...).
(E) Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido Conjugando o verbo “poder” no futuro do pretérito do
e da falsa consciência. Indicativo: eu poderia, tu poderias, ele poderia, nós pode-
ríamos, vós poderíeis, eles poderiam. O sujeito da oração é
RESPOSTA: “B”. crescimento econômico (singular), portanto, terceira pes-
soa do singular (ele) = poderia.
10-) (MPE/AM - AGENTE DE APOIO ADMINISTRA-
TIVO - FCC/2013) “Quando a gente entra nas serrarias,
RESPOSTA: “B”.
vê dezenas de caminhões parados”, revelou o analista
ambiental Geraldo Motta.
Substituindo-se Quando por Se, os verbos subli- 13-) (TRE/AP - TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2011)
nhados devem sofrer as seguintes alterações: Entre as frases que seguem, a única correta é:
(A) entrar − vira a) Ele se esqueceu de que?
(B) entrava − tinha visto b) Era tão ruím aquele texto, que não deu para dis-
(C) entrasse − veria tribui-lo entre os presentes.
(D) entraria − veria c) Embora devessemos, não fomos excessivos nas
(E) entrava − teria visto críticas.
d) O juíz nunca negou-se a atender às reivindica-
Se a gente entrasse (verbo no singular) na serraria, ve- ções dos funcionários.
ria = entrasse / veria. e) Não sei por que ele mereceria minha conside-
ração.
RESPOSTA: “C”.
(A) Ele se esqueceu de que? = quê?
11-) (TRE/AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC/2010) (B) Era tão ruím (ruim) aquele texto, que não deu para
A pontuação está inteiramente adequada na frase: distribui-lo (distribuí-lo) entre os presentes.
a) Será preciso, talvez, redefinir a infância já que as (C) Embora devêssemos (devêssemos) , não fomos ex-
crianças de hoje, ao que tudo indica nada mais têm a cessivos nas críticas.
ver com as de ontem. (D) O juíz ( juiz) nunca (se) negou a atender às reivindi-
b) Será preciso, talvez redefinir a infância: já que cações dos funcionários.
as crianças, de hoje, ao que tudo indica nada têm a ver, (E) Não sei por que ele mereceria minha consideração.
com as de ontem.
c) Será preciso, talvez: redefinir a infância, já que RESPOSTA: “E”.
as crianças de hoje ao que tudo indica, nada têm a ver
com as de ontem. 14-) (FUNDAÇÃO CASA/SP - AGENTE ADMINIS-
d) Será preciso, talvez redefinir a infância? - já que
TRATIVO - VUNESP/2011 - ADAPTADA) Observe as fra-
as crianças de hoje ao que tudo indica, nada têm a ver
ses do texto:
com as de ontem.
I, Cerca de 75 por cento dos países obtêm nota ne-
e) Será preciso, talvez, redefinir a infância, já que
gativa...
as crianças de hoje, ao que tudo indica, nada têm a ver
com as de ontem. II,... à Venezuela, de Chávez, que obtém a pior clas-
sificação do continente americano (2,0)...
Devido à igualdade textual entre os itens, a apresenta- Assim como ocorre com o verbo “obter” nas frases
ção da alternativa correta indica quais são as inadequações I e II, a concordância segue as mesmas regras, na ordem
nas demais. dos exemplos, em:
(A) Todas as pessoas têm boas perspectivas para o
RESPOSTA: “E”. próximo ano. Será que alguém tem opinião diferente
da maioria?
12-) (POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO ACRE – (B) Vem muita gente prestigiar as nossas festas ju-
ALUNO SOLDADO COMBATENTE – FUNCAB/2012) ninas. Vêm pessoas de muito longe para brincar de qua-
No trecho: “O crescimento econômico, se associado à drilha.
101
LÍNGUA PORTUGUESA
(C) Pouca gente quis voltar mais cedo para casa. (E) Se as pessoas não se propuserem a consumir
Quase todos quiseram ficar até o nascer do sol na praia. conscientemente, a oferta de produtos supérfluos cres-
(D) Existem pessoas bem intencionadas por aqui, cia.
mas também existem umas que não merecem nossa
atenção. Fiz as correções necessárias:
(E) Aqueles que não atrapalham muito ajudam. (A) Se o consumo desnecessário vier a crescer, o plane-
ta não resistiu = resistirá
Em I, obtêm está no plural; em II, no singular. Vamos (B) Se todas as partes do mundo estiverem com alto
aos itens: poder de consumo, o planeta em breve sofrerá um colapso.
(A) Todas as pessoas têm (plural) ... Será que alguém (C) Caso todo prazer, como o da comida, o da bebida,
tem (singular) o do jogo, o do sexo e o do consumo não conhecesse dis-
(B) Vem (singular) muita gente... Vêm pessoas (plural) torções patológicas, não haverá = haveria
(C) Pouca gente quis (singular)... Quase todos quise- (D) Se os meios tecnológicos não tivessem se tornado
ram (plural) tão eficientes, talvez as coisas não ficaram = ficariam (ou
(D) Existem (plural) pessoas ... mas também existem teriam ficado)
umas (plural) (E) Se as pessoas não se propuserem a consumir cons-
(E) Aqueles que não atrapalham muito ajudam (ambas cientemente, a oferta de produtos supérfluos crescia =
as formas estão no plural) crescerá
RESPOSTA: “E”.
102
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; dedução de novas informa-
ções das relações fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações........... 01
Compreensão e análise da lógica de uma situação, utilizando as funções intelectuais: raciocínio verbal, raciocínio matemá-
tico, raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de conceitos, discriminação de elementos. .............15
Operações com conjuntos. ................................................................................................................................................................................. 30
Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geométricos e matriciais........................................................................... 36
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
4. Conectivos lógicos
Conectivos lógicos são palavras usadas para conectar Proposição composta do tipo P(p, q, r)
as proposições formando novas sentenças.
Os principais conectivos lógicos são:
~ não
∧ e
V Ou
→ se…então
Proposição composta do tipo P(p, q, r, s)
↔ se e somente se
A tabela-verdade possui 24 = 16 linhas e é formada
igualmente as anteriores.
5. Proposições simples e compostas
As proposições simples são assim caracterizadas por
apresentarem apenas uma ideia. São indicadas pelas letras
minúsculas: p, q, r, s, t...
1
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Exemplo: P q pVq
V V V
p = 7 é ímpar
~p = 7 não é ímpar V F V
F V V
P ~P F F F
V F
Exemplo:
q = 24 é múltiplo de 5
~q = 24 não é múltiplo de 5 p = 2 é par
q = o céu é rosa
p ν q = 2 é par ou o céu é rosa
q ~q
F V P q pVq
8. O conectivo e e a conjunção V F V
O conectivo e e a conjunção de duas proposi-
ções p e q é outra proposição que tem como valor lógi- 10. O conectivo se… então… e a condicional
co V se p e q forem verdadeiras, e F em outros casos. O A condicional se p então q é outra proposição que tem
símbolo p Λ q (p e q) representa a conjunção, com a se- como valor lógico F se p é verdadeira e q é falsa. O símbo-
guinte tabela-verdade: lo p → q representa a condicional, com a seguinte tabela-
verdade:
P q pΛq
P q p→q
V V V
V V V
V F F
V F F
F V F
F V V
F F F
F F V
Exemplo
Exemplo:
p = 2 é par P: 7 + 2 = 9
q = o céu é rosa Q: 9 – 7 = 2
p Λ q = 2 é par e o céu é rosa p → q: Se 7 + 2 = 9 então 9 – 7 = 2
P q pΛq P q p→q
V F F V V V
2
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
p = 7 + 5 < 4
q = 2 é um número primo
p → q: Se 7 + 5 < 4 então 2 é um número primo.
P q p→q
F V V
P q p→q
V F F
p = 25 é múltiplo de 2
q = 12 < 3
p → q: Se 25 é múltiplo de 2 então 2 < 3.
P q p→q
F F V
P q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
Exemplo
p = 24 é múltiplo de 3
q = 6 é ímpar
= 24 é múltiplo de 3 se, e somente se, 6 é ímpar.
P q p↔q
V F F
Exemplo
Veja como se procede a construção de uma tabela-verdade da proposição composta P(p, q) = ((p ⋁ q) → (~p)) → (p ⋀
q), onde p e q são duas proposições simples.
Resolução
Uma tabela-verdade de uma proposição do tipo P(p, q) possui 24 = 4 linhas, logo:
3
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
d) Valores lógicos de p Λ q
4
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
5
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Exemplo
A tabela da bicondicional (p → q) ↔ (~q → ~p) será:
1. p e p = p
Ex: André é inocente e inocente = André é inocente
2. p ou p = p
Ex: Ana foi ao cinema ou ao cinema = Ana foi ao cinema
3. p e q = q e p
Ex: O cavalo é forte e veloz = O cavalo é veloz e forte
6
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
É possível que surja alguma dúvida em relação a úl- Tautologia é uma proposição composta cujo resultado
tima linha da tabela acima. Porém, basta lembrarmos do é sempre verdadeiro para todas as atribuições que se têm,
que foi aprendido: independentemente dessas atribuições.
p↔q = (pq) e (qp) Rodrigo, posso estar errada, mas ao construir a tabela-
verdade com a proposição que você propôs não vamos ter
(Obs: a BICONDICIONAL tem esse nome: porque equi- uma tautologia, mas uma contingência.
vale a duas condicionais!) A proposição a ser utilizada aqui seria a seguinte: P v
Para negar a bicondicional, teremos na verdade que ~(P ^ ~Q), que, ao construirmos a tabela-verdade ficaria
negar a sua conjunção equivalente. da seguinte forma:
E para negar uma conjunção, já sabemos, nega-se as
duas partes e troca-se o E por OU. Fica para casa a de- P Q ~Q (P/\~Q) ~(P/\~Q) P V ~(P/\~Q)
monstração da negação da bicondicional. Ok?
V V F F V V
Outras equivalências V F V V F V
Algumas outras equivalências que podem ser relevan- F V F F V V
tes são as seguintes:
F F V F V V
1) p e (p ou q) = p
Ex: Paulo é dentista, e Paulo é dentista ou Pedro é mé- 2. (PM-BA - Soldado da Polícia Militar - FCC /2012)
dico = Paulo é dentista A negação lógica da proposição: “Pedro é o mais velho
da classe ou Jorge é o mais novo da classe” é
2) p ou (p e q) = p A) Pedro não è o mais novo da classe ou Jorge não é o
Ex: Paulo é dentista, ou Paulo é dentista e Pedro é mé- mais velho da classe.
dico = Paulo é dentista B) Pedro é o mais velho da classe e Jorge não é o mais
novo da classe.
Por meio das tabelas-verdade estas equivalências po- C) Pedro não é o mais velho da classe e Jorge não é o
dem ser facilmente demonstradas. mais novo da classe.
Para auxiliar nossa memorização, criaremos a tabela D) Pedro não é o mais novo da classe e Jorge não é o
seguinte: mais velho da classe.
E) Pedro é o mais novo da classe ou Jorge é o mais
novo da classe.
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RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
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RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
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RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
ARGUMENTO
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RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
EXEMPLOS: EXEMPLO:
1. Todos os cariocas são alegres. O Flamengo é um bom time de futebol.
Todas as pessoas alegres vão à praia O Palmeiras é um bom time de futebol.
Todos os cariocas vão à praia. O Vasco é um bom time de futebol.
2. Todos os cientistas são loucos. O Cruzeiro é um bom time de futebol.
Einstein é cientista. Todos os times brasileiros de futebol são bons.
Einstein é louco! Note que não podemos afirmar que todos os times
brasileiros são bons sabendo apenas que 4 deles são bons.
Nestes exemplos temos o famoso silogismo categórico
de forma típica ou simplesmente silogismo. Os silogismos Exemplo: (FCC) Considere que as seguintes afirma-
são os argumentos que têm somente duas premissas e mais ções são verdadeiras:
a conclusão, e utilizam os termos: todo, nenhum e algum, “Toda criança gosta de passear no Metrô de São Paulo.”
em sua estrutura. “Existem crianças que são inteligentes.”
Assim sendo, certamente é verdade que:
ANALOGIAS (A) Alguma criança inteligente não gosta de passear
no Metrô de São Paulo.
A analogia é uma das melhores formas para utilizar o (B) Alguma criança que gosta de passear no Metrô de
raciocínio. Nesse tipo de raciocínio usa-se a comparação São Paulo é inteligente.
de uma situação conhecida com uma desconhecida. Uma (C) Alguma criança não inteligente não gosta de pas-
analogia depende de três situações: sear no Metrô de São Paulo.
• os fundamentos precisam ser verdadeiros e im- (D) Toda criança que gosta de passear no Metrô de
portantes; São Paulo é inteligente.
• a quantidade de elementos parecidos entre as (E) Toda criança inteligente não gosta de passear no
situações deve ser significativo; Metrô de São Paulo.
• não pode existir conflitos marcantes.
SOLUÇÃO:
INFERÊNCIAS Representando as proposições na forma de conjuntos
(diagramas lógicos – ver artigo sobre diagramas lógicos)
A indução está relacionada a diversos casos pequenos teremos:
que chegam a uma conclusão geral. Nesse sentido pode- “Toda criança gosta de passear no Metrô de São Paulo.”
mos definir também a indução fraca e a indução forte. Essa “Existem crianças que são inteligentes.”
indução forte ocorre quando não existe grandes chances de
que um caso discorde da premissa geral. Já a fraca refere-se
a falta de sustentabilidade de um conceito ou conclusão.
DEDUÇÕES
1) O argumento será DEDUTIVO quando suas premis- Pelo gráfico, observamos claramente que se todas as
sas fornecerem informações suficientes para comprovar a crianças gostam de passear no metrô e existem crianças
veracidade da conclusão, isto é, o argumento é dedutivo inteligentes, então alguma criança que gosta de passear
quando a conclusão é completamente derivada das pre- no Metrô de São Paulo é inteligente. Logo, a alternativa
missas. correta é a opção B.
EXEMPLO: CONCLUSÕES
Todo ser humano têm mãe.
Todos os homens são humanos. VALIDADE DE UM ARGUMENTO
Todos os homens têm mãe. Uma proposição é verdadeira ou falsa. No caso de
um argumento dedutivo diremos que ele é válido ou in-
2) O argumento será INDUTIVO quando suas premis- válido. Atente-se para o fato que todos os argumentos
sas não fornecerem o “apoio completo” para ratificar as indutivos são inválidos, portanto não há de se falar em
conclusões. Portanto, nos argumentos indutivos, a conclu- validade de argumentos indutivos.
são possui informações que ultrapassam as fornecidas nas A validade é uma propriedade dos argumentos que
premissas. Sendo assim, não se aplica, então, a definição depende apenas da forma (estrutura lógica) das suas pro-
de argumentos válidos ou não válidos para argumentos posições (premissas e conclusões) e não do seu conteúdo.
indutivos.
11
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
SOLUÇÃO:
Se representarmos na forma de diagramas lógicos (ver
artigo sobre diagramas lógicos), para facilitar a resolução,
teremos:
I - Se uma mulher está desempregada, então, ela é
infeliz. = Toda mulher desempregada é infeliz.
II - Se uma mulher é infeliz, então, ela vive pouco. =
Toda mulher infeliz vive pouco. O fato do enunciado ter falado apenas que “Ana não
cometeu um crime perfeito”, não nos diz se ela é suspeita
ou não. Por isso temos duas possibilidades (ver bonecos).
Logo, a questão está errada, pois não podemos afirmar,
com certeza, que Ana é suspeita. Logo, o argumento é in-
válido.
EXERCICIOS:
12
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Resposta: A.
Argumento válido é aquele que pode ser concluído a
partir das premissas, considerando que as premissas são
verdadeiras então tenho que:
A) Certo Se João for eleito prefeito ele disputará a presidência;
B) Errado
13
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
6. A proposição “Se estou há 7 anos na faculdade e não tenho capacidade para assumir minhas responsabilida-
des, então não tenho um mínimo de maturidade” é equivalente a “Se eu tenho um mínimo de maturidade, então
não estou há 7 anos na faculdade e tenho capacidade para assumir minhas responsabilidades”.
A) Certo
B) Errado
Resposta: B.
Equivalência de Condicional: P -> Q = ~ Q -> ~ P
Negação de Proposição: ~ (P ^ Q) = ~ P v ~ Q
7. Considere as seguintes proposições: “Tenho 25 anos”, “Moro com você e papai”, “Dou despesas a vocês” e
“Dependo de mesada”. Se alguma dessas proposições for falsa, também será falsa a proposição “Se tenho 25 anos,
moro com você e papai, dou despesas a vocês e dependo de mesada, então eu não ajo como um homem da minha
idade”.
A) Certo
B) Errado
Resposta: A.
(A^B^C^D) E
Ora, se A ou B ou C ou D estiver falsa como afirma o enunciado, logo torna a primeira parte da condicional falsa, (visto
que trata-se da conjunção) tornando- a primeira parte da condicional falsa, logo toda a proposição se torna verdadeira.
8. A proposição “Se não ajo como um homem da minha idade, sou tratado como criança, e se não tenho um
mínimo de maturidade, sou tratado como criança” é equivalente a “Se não ajo como um homem da minha idade ou
não tenho um mínimo de maturidade, sou tratado como criança”.
A) Certo
B) Errado
Resposta: A.
A = Se não ajo como um homem da minha idade,
B = sou tratado como criança,
C= se não tenho um mínimo de maturidade
14
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Os estudos matemáticos ligados aos fundamentos lógicos contribuem no desenvolvimento cognitivo dos estudantes,
induzindo a organização do pensamento e das ideias, na formação de conceitos básicos, assimilação de regras matemáti-
cas, construção de fórmulas e expressões aritméticas e algébricas. É de extrema importância que em matemática utilize-se
atividades envolvendo lógica, no intuito de despertar o raciocínio, fazendo com que se utilize do potencial na busca por
soluções dos problemas matemáticos desenvolvidos e baseados nos conceitos lógicos.
A lógica está presente em diversos ramos da matemática, como a probabilidade, os problemas de contagem, as pro-
gressões aritméticas e geométricas, as sequências numéricas, equações, funções, análise de gráficos entre outros. Os fun-
damentos lógicos contribuem na resolução ordenada de equações, na percepção do valor da razão de uma sequência, na
elucidação de problemas aritméticos e algébricos e na fixação de conteúdos complexos.
A utilização das atividades lógicas contribui na formação de indivíduos capazes de criar ferramentas e mecanismos
responsáveis pela obtenção de resultados em Matemática. O sucesso na Matemática está diretamente conectado à curiosi-
dade, pesquisa, deduções, experimentos, visão detalhada, senso crítico e organizacional e todas essas características estão
ligadas ao desenvolvimento lógico.
A dedução é uma inferência que parte do universal para o mais particular. Assim considera-se que um raciocínio lógico
é dedutivo quando, de uma ou mais premissas, se conclui uma proposição que é conclusão lógica da(s) premissa(s). A de-
dução é um raciocínio de tipo mediato, sendo o silogismo uma das suas formas clássicas. Iniciaremos com a compreensão
das sequências lógicas, onde devemos deduzir, ou até induzir, qual a lei de formação das figuras, letras, símbolos ou nú-
meros, a partir da observação dos termos dados.
15
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Humor Lógico
Orientação espacial e temporal verifica a capacidade de abstração no espaço e no tempo. Costuma ser cobrado em
questões sobre a disposições de dominós, dados, baralhos, amontoados de cubos com símbolos especificados em suas
faces, montagem de figuras com subfiguras, figuras fractais, dentre outras. Inclui também as famosas sequências de figuras
nas quais se pede a próxima. Serve para verificar a capacidade do candidato em resolver problemas com base em estímulos
visuais.
Raciocínio Verbal
O raciocínio é o conjunto de atividades mentais que consiste na associação de ideias de acordo com determinadas
regras. No caso do raciocínio verbal, trata-se da capacidade de raciocinar com conteúdos verbais, estabelecendo entre eles
princípios de classificação, ordenação, relação e significados. Ao contrário daquilo que se possa pensar, o raciocínio verbal
é uma capacidade intelectual que tende a ser pouco desenvolvida pela maioria das pessoas. No nível escolar, por exemplo,
disciplinas como as línguas centram-se em objetivos como a ortografia ou a gramática, mas não estimulam/incentivam à
aprendizagem dos métodos de expressão necessários para que os alunos possam fazer um uso mais completo da lingua-
gem.
Por outro lado, o auge dos computadores e das consolas de jogos de vídeo faz com que as crianças costumem jogar de
forma individual, isto é, sozinhas (ou com outras crianças que não se encontrem fisicamente com elas), pelo que não é feito
um uso intensivo da linguagem. Uma terceira causa que se pode aqui mencionar para explicar o fraco raciocínio verbal é o
fato de jantar em frente à televisão. Desta forma, perde-se o diálogo no seio da família e a arte de conversar.
Entre os exercícios recomendados pelos especialistas para desenvolver o raciocínio verbal, encontram-se as analogias
verbais, os exercícios para completar orações, a ordem de frases e os jogos onde se devem excluir certos conceitos de um
grupo. Outras propostas implicam que sigam/respeitem certas instruções, corrijam a palavra inadequada (o intruso) de uma
frase ou procurem/descubram antônimos e sinônimos de uma mesma palavra.
Lógica Sequencial
Lógica Sequencial
O Raciocínio é uma operação lógica, discursiva e mental. Neste, o intelecto humano utiliza uma ou mais proposições,
para concluir através de mecanismos de comparações e abstrações, quais são os dados que levam às respostas verdadeiras,
falsas ou prováveis. Foi pelo processo do raciocínio que ocorreu o desenvolvimento do método matemático, este considerado
instrumento puramente teórico e dedutivo, que prescinde de dados empíricos. Logo, resumidamente o raciocínio pode ser
considerado também um dos integrantes dos mecanismos dos processos cognitivos superiores da formação de conceitos
e da solução de problemas, sendo parte do pensamento.
Sequências Lógicas
As sequências podem ser formadas por números, letras, pessoas, figuras, etc. Existem várias formas de se estabelecer
uma sequência, o importante é que existam pelo menos três elementos que caracterize a lógica de sua formação, entretanto
algumas séries necessitam de mais elementos para definir sua lógica. Algumas sequências são bastante conhecidas e todo
aluno que estuda lógica deve conhecê-las, tais como as progressões aritméticas e geométricas, a série de Fibonacci, os
números primos e os quadrados perfeitos.
16
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Sequência de Figuras
1 1 2 3 5 8 13
Sequência de Fibonacci
Números Primos: Naturais que possuem apenas dois
divisores naturais.
O matemático Leonardo Pisa, conhecido como
Fibonacci, propôs no século XIII, a sequência numérica: (1,
2 3 5 7 11 13 17
1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, …). Essa sequência tem uma lei
de formação simples: cada elemento, a partir do terceiro, é
Quadrados Perfeitos: Números naturais cujas raízes são obtido somando-se os dois anteriores. Veja: 1 + 1 = 2, 2 + 1
naturais. = 3, 3 + 2 = 5 e assim por diante. Desde o século XIII, muitos
matemáticos, além do próprio Fibonacci, dedicaram-se ao
1 4 9 16 25 36 49 estudo da sequência que foi proposta, e foram encontradas
inúmeras aplicações para ela no desenvolvimento de
Sequência de Letras modelos explicativos de fenômenos naturais.
Veja alguns exemplos das aplicações da sequência de
As sequências de letras podem estar associadas a uma Fibonacci e entenda porque ela é conhecida como uma
série de números ou não. Em geral, devemos escrever das maravilhas da Matemática. A partir de dois quadrados
todo o alfabeto (observando se deve, ou não, contar com de lado 1, podemos obter um retângulo de lados 2 e 1.
k, y e w) e circular as letras dadas para entender a lógica Se adicionarmos a esse retângulo um quadrado de lado 2,
proposta. obtemos um novo retângulo 3 x 2. Se adicionarmos agora
um quadrado de lado 3, obtemos um retângulo 5 x 3.
ACFJOU Observe a figura a seguir e veja que os lados dos quadrados
que adicionamos para determinar os retângulos formam a
Observe que foram saltadas 1, 2, 3, 4 e 5 letras e esses sequência de Fibonacci.
números estão em progressão.
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTU
ABCDEFGHIJKLMNOPQRST
17
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Se utilizarmos um compasso e traçarmos o quarto de As figuras a seguir possuem números que representam
circunferência inscrito em cada quadrado, encontraremos uma sequência lógica. Veja os exemplos:
uma espiral formada pela concordância de arcos cujos
raios são os elementos da sequência de Fibonacci. Exemplo 1
O Partenon que foi construído em Atenas pelo célebre A sequência numérica proposta envolve multiplicações
arquiteto grego Fidias. A fachada principal do edifício, hoje por 4.
em ruínas, era um retângulo que continha um quadrado 6 x 4 = 24
de lado igual à altura. Essa forma sempre foi considerada 24 x 4 = 96
satisfatória do ponto de vista estético por suas proporções 96 x 4 = 384
sendo chamada retângulo áureo ou retângulo de ouro. 384 x 4 = 1536
Exemplo 2
Logo:
18
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
(A) 76
(B) 10
(C) 20
(D) 78
19
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
05. Uma criança brincando com uma caixa de palitos Admitindo-se que a regra de formação das figuras
de fósforo constrói uma sequência de quadrados conforme seguintes permaneça a mesma, pode-se afirmar que a
indicado abaixo: figura que ocuparia a 277ª posição dessa sequência é:
.............
(A) (B)
1° 2° 3°
(A) (B)
09. Observe a sequência: 2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, ... Qual
é o próximo número?
(C) (D) (A) 20
(B) 21
(C) 100
(D) 200
20
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
12. Observe que as figuras abaixo foram dispostas, 14. A figura abaixo representa algumas letras dispostas
linha a linha, segundo determinado padrão. em forma de triângulo, segundo determinado critério.
Segundo o padrão estabelecido, a figura que substitui Considerando que na ordem alfabética usada são
corretamente o ponto de interrogação é: excluídas as letra “K”, “W” e “Y”, a letra que substitui
corretamente o ponto de interrogação é:
(A) P
(B) O
(C) N
(D) M
(A) (B)
(C)
(E) L
13. Observe que na sucessão seguinte os números O algarismo que deve aparecer na 276ª posição dessa
foram colocados obedecendo a uma lei de formação. sequência é:
(A) 9
(B) 8
(C) 6
(D) 3
(E) 1
21
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Segundo esse mesmo padrão, a figura que deve 20. Considere a sequência abaixo:
substituir o ponto de interrogação é:
BBB BXB XXB
XBX XBX XBX
BBB BXB BXX
(A) (B) O padrão que completa a sequência é:
(D) (E)
XXX XXX
XBX XBX
(E) XXX BXX
17. Observe que, na sucessão de figuras abaixo, os 21. Na série de Fibonacci, cada termo a partir do
números que foram colocados nos dois primeiros triângulos terceiro é igual à soma de seus dois termos precedentes.
obedecem a um mesmo critério. Sabendo-se que os dois primeiros termos, por definição,
são 0 e 1, o sexto termo da série é:
(A) 2
(B) 3
(C) 4
(D) 5
(E) 6
Para que o mesmo critério seja mantido no triângulo 22. Nosso código secreto usa o alfabeto A B C D E F G
da direita, o número que deverá substituir o ponto de H I J L M N O P Q R S T U V X Z. Do seguinte modo: cada
interrogação é: letra é substituída pela letra que ocupa a quarta posição
(A) 32 depois dela. Então, o “A” vira “E”, o “B” vira “F”, o “C” vira
(B) 36 “G” e assim por diante. O código é “circular”, de modo que
(C) 38 o “U” vira “A” e assim por diante. Recebi uma mensagem
(D) 42 em código que dizia: BSA HI EDAP. Decifrei o código e li:
(E) 46 (A) FAZ AS DUAS;
(B) DIA DO LOBO;
18. Considere a seguinte sequência infinita de (C) RIO ME QUER;
números: 3, 12, 27, __, 75, 108,... O número que preenche (D) VIM DA LOJA;
adequadamente a quarta posição dessa sequência é: (E) VOU DE AZUL.
(A) 36,
(B) 40, 23. A sentença “Social está para laicos assim como
(C) 42, 231678 está para...” é melhor completada por:
(D) 44, (A) 326187;
(E) 48 (B) 876132;
(C) 286731;
19. Observando a sequência (1, , , , , ...) o (D) 827361;
próximo numero será: (E) 218763.
(A) 24. A sentença “Salta está para Atlas assim como 25435
está para...” é melhor completada pelo seguinte número:
(A) 53452;
(B) (B) 23455;
(C) 34552;
(C) (D) 43525;
(E) 53542.
(D)
22
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
23
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
32. Ardoroso → rodo 40. Reposicione dois palitos e obtenha uma figura com
Dinamizar → mina cinco quadrados iguais.
Maratona → ?
(A) mana
(B) toma
(C) tona
(D) tora
(E) rato
24
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Em particular:
Na figura 15: 15 pontos de cada lado 30 pontos no
47. Mova três palitos nesta figura para obter cinco total.
triângulos.
Agora, tomando o eixo horizontal como eixo de
simetria, tem-se:
Na figura 1: 02 pontos acima e abaixo 04 pontos no
total.
Na figura 2: 03 pontos acima e abaixo 06 pontos no
total.
Na figura 3: 04 pontos acima e abaixo 08 pontos no
total.
48. Tente dispor 6 moedas em 3 fileiras de modo que Na figura 4: 05 pontos acima e abaixo 10 pontos no
em cada fileira fiquem apenas 3 moedas. total.
Na figura n: (n+1) pontos acima e abaixo 2.(n+1)
pontos no total.
Em particular:
49. Reposicione três palitos e obtenha cinco quadrados. Na figura 15: 16 pontos acima e abaixo 32 pontos
no total. Incluindo o ponto central, que ainda não foi
considerado, temos para total de pontos da figura 15: Total
de pontos = 30 + 32 + 1 = 63 pontos.
25
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
26
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
a 3ª figura da 3ª linha que terá 2 “orelhas” internas, uma 22. Resposta “E”.
em cima e outra em baixo. Como as 2 primeiras figuras A questão nos informa que ao se escrever alguma
da 3ª linha não possuem “orelhas” externas, a 3ª figura mensagem, cada letra será substituída pela letra que ocupa
também não terá orelhas externas. Portanto, a figura que a quarta posição, além disso, nos informa que o código é
deve substituir o ponto de interrogação é a 4ª. “circular”, de modo que a letra “U” vira “A”. Para decifrarmos,
temos que perceber a posição do emissor e do receptor. O
17. Resposta “B”. emissor ao escrever a mensagem conta quatro letras à frente
No 1º triângulo, o número que está no interior do para representar a letra que realmente deseja, enquanto
triângulo dividido pelo número que está abaixo é igual à que o receptor, deve fazer o contrário, contar quatro letras
diferença entre o número que está à direita e o número atrás para decifrar cada letra do código. No caso, nos foi
que está à esquerda do triângulo: 40 5 21 13 8. dada a frase para ser decifrada, vê-se, pois, que, na questão,
A mesma regra acontece no 2º triângulo: 42 ÷ 7 = 23 ocupamos a posição de receptores. Vejamos a mensagem:
- 17 = 6. BSA HI EDAP. Cada letra da mensagem representa a quarta
Assim, a mesma regra deve existir no 3º triângulo: letra anterior de modo que:
VxzaB: B na verdade é V;
? ÷ 3 = 19 - 7
OpqrS: S na verdade é O;
? ÷ 3 = 12
UvxzA: A na verdade é U;
? = 12 x 3 = 36.
DefgH: H na verdade é D;
EfghI: I na verdade é E;
18. Resposta “E”. AbcdE: E na verdade é A;
Verifique os intervalos entre os números que foram ZabcD: D na verdade é Z;
fornecidos. Dado os números 3, 12, 27, __, 75, 108, obteve- UvxaA: A na verdade é U;
se os seguintes 9, 15, __, __, 33 intervalos. Observe que 3x3, LmnoP: P na verdade é L;
3x5, 3x7, 3x9, 3x11. Logo 3x7 = 21 e 3x 9 = 27. Então: 21 +
27 = 48. 23. Resposta “B”.
A questão nos traz duas palavras que têm relação
19. Resposta “B”. uma com a outra e, em seguida, nos traz uma sequência
Observe que o numerador é fixo, mas o denominador numérica. É perguntado qual sequência numérica tem a
é formado pela sequência: mesma ralação com a sequência numérica fornecida, de
maneira que, a relação entre as palavras e a sequência
Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Sexto numérica é a mesma. Observando as duas palavras dadas,
podemos perceber facilmente que têm cada uma 6 letras
3x4= 4x5= 5x6= e que as letras de uma se repete na outra em uma ordem
1 1x2=2 2x3=6
12 20 30 diferente. Tal ordem, nada mais é, do que a primeira palavra
de trás para frente, de maneira que SOCIAL vira LAICOS.
20. Resposta “D”. Fazendo o mesmo com a sequência numérica fornecida,
O que de início devemos observar nesta questão é a temos: 231678 viram 876132, sendo esta a resposta.
quantidade de B e de X em cada figura. Vejamos:
BBB BXB XXB 24. Resposta “A”.
XBX XBX XBX A questão nos traz duas palavras que têm relação
BBB BXB BXX uma com a outra, e em seguida, nos traz uma sequência
7B e 2X 5B e 4X 3B e 6X numérica. Foi perguntado qual a sequência numérica que
tem relação com a já dada de maneira que a relação entre
Vê-se, que os “B” estão diminuindo de 2 em 2 e que as palavras e a sequência numérica é a mesma. Observando
os “X” estão aumentando de 2 em 2; notem também que as duas palavras dadas podemos perceber facilmente que
os “B” estão sendo retirados um na parte de cima e um tem cada uma 6 letras e que as letras de uma se repete
na parte de baixo e os “X” da mesma forma, só que não na outra em uma ordem diferente. Essa ordem diferente
estão sendo retirados, estão, sim, sendo colocados. Logo nada mais é, do que a primeira palavra de trás para frente,
a 4ª figura é: de maneira que SALTA vira ATLAS. Fazendo o mesmo com
XXX a sequência numérica fornecida temos: 25435 vira 53452,
XBX sendo esta a resposta.
XXX
25. Resposta “E”.
1B e 8X
Pelo número 86.547, tem-se que 86, 65, 54 e 47 não
acontecem no número procurado. Do número 48.675, as
21. Resposta “D”.
opções 48, 86 e 67 não estão em nenhum dos números
Montando a série de Fibonacci temos: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, apresentados nas alternativas. Portanto, nesse número a
13, 21, 34... A resposta da questão é a alternativa “D”, pois coincidência se dá no número 75. Como o único número
como a questão nos diz, cada termo a partir do terceiro é apresentado nas alternativas que possui a sequência 75 é
igual à soma de seus dois termos precedentes. 2 + 3 = 5 46.875, tem-se, então, o número procurado.
27
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
28
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
37. 42.
= 16
= 09
43.
= 04
47.
41.
12.345.679 × (2×9) = 222.222.222
12.345.679 × (3×9) = 333.333.333
... ...
12.345.679 × (4×9) = 666.666.666
Portanto, para obter 999.999.999 devemos multiplicar
12.345.679 por (9x9) = 81
29
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Exemplos
50.
- {3, 6, 7, 8} indica o conjunto formado pelos elementos
3, 6, 7 e 8.
{a; b; m} indica o conjunto constituído pelos elementos
a, b e m.
{1; {2; 3}; {3}} indica o conjunto cujos elementos são 1,
{2; 3} e {3}.
30
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Igualdade
Exemplos a) = {2, 4, 6}
P(A) = { 0/ , {2}, {4}, {6}, {2,4}, {2,6}, {4,6}, A}
- {2 . 4} ⊂ {2, 3, 4}, pois 2 ∈ {2, 3, 4} e 4 ∈ {2, 3, 4}
- {2, 3, 4} ⊄ {2, 4}, pois 3 ∉ {2, 4} b) = {3,5}
- {5, 6} ⊂ {5, 6}, pois 5 ∈ {5, 6} e 6 ∈ {5, 6} P(B) = { 0/ , {3}, {5}, B}
31
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
União de conjuntos
A união (ou reunião) dos conjuntos A e B é o conjunto
formado por todos os elementos que pertencem a A ou a
B. Representa-se por A ∪ B.
Simbolicamente: A 4 ∉BN = {X | X ∈ A ou X ∈ B}
Observações:
a) Se os conjuntos A e B forem disjuntos ou se mesmo
um deles estiver contido no outro, ainda assim a relação
dada será verdadeira.
Exemplos b) Podemos ampliar a relação do número de elementos
- {2,3} ∪ {4,5,6}={2,3,4,5,6} para três ou mais conjuntos com a mesma eficiência.
- {2,3,4} ∪ {3,4,5}={2,3,4,5} Observe o diagrama e comprove.
- {2,3} ∪ {1,2,3,4}={1,2,3,4}
- {a,b} ∪ φ {a,b}
Intersecção de conjuntos
Exemplos Subtração
- {2,3,4} ∩ {3,5}={3}
- {1,2,3} ∩ {2,3,4}={2,3} A diferença entre os conjuntos A e B é o conjunto
- {2,3} ∩ {1,2,3,5}={2,3} formado por todos os elementos que pertencem a A e não
- {2,4} ∩ {3,5,7}= φ pertencem a B. Representa-se por A – B. Simbolicamente:
A – B = {X | X ∈ A e X ∉ B}
Observação: Se A ∩ B= φ , dizemos que A e B são
conjuntos disjuntos.
32
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Exemplos
- A = {0, 1, 2, 3} e B = {0, 2}
CAB = A – B = {1,3} e CBA = B – A = φ
- A = {1, 2, 3} e B = {2, 3, 4}
CAB = A – B = {1} e CBA = B – A = {14}
- A = {0, 2, 4} e B = {1 ,3 ,5}
CAB = A – B = {0,2,4} e CBA = B – A = {1,3,5} Sejam:
Observações: Alguns autores preferem utilizar o A o conjunto dos meninos ruivos e n(A) = x
conceito de completar de B em relação a A somente nos B o conjunto das meninas ruivas e n(B) = 9
casos em que B ⊂ A. C o conjunto dos meninos não ruivos e n(C) = 13
- Se B ⊂ A representa-se por B o conjunto D o conjunto das meninas não ruivas e n(D) = y
complementar de B em relação a A. Simbolicamente: B ⊂ A De acordo com o enunciado temos:
⇔ B = A – B = CAB`
n( B ∪ D) = n( B ) + n( D) = 9 + y = 42 ⇔ y = 33
n( A ∪ D) = n( A) + n( B) = x + 9 = 24 ⇔ x = 15
Assim sendo
a) O número total de crianças da escola é:
n( A ∪ B ∪ C ∪ D ) = n( A) + n( B ) + n(C ) + n( D ) = 15 + 9 + 13 + 33 = 70
b) O número de crianças que são meninas ou são
ruivas é:
Exemplos
n[( A ∪ B ) ∪ ( B ∪ D )] = n( A) + n( B ) + n( D ) = 15 + 9 + 33 = 57
Seja S = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6}. Então:
a) A = {2, 3, 4} ⇒ A = {0, 1, 5, 6}
b) B = {3, 4, 5, 6 } ⇒ B = {0, 1, 2} Questões
c) C = φ ⇒ C = S
1 – (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO AD-
Número de elementos de um conjunto MINISTRATIVO – FCC/2014) Dos 43 vereadores de uma
cidade, 13 dele não se inscreveram nas comissões de Edu-
Sendo X um conjunto com um número finito de cação, Saúde e Saneamento Básico. Sete dos vereadores
elementos, representa-se por n(X) o número de elementos se inscreveram nas três comissões citadas. Doze deles se
de X. Sendo, ainda, A e B dois conjuntos quaisquer, com inscreveram apenas nas comissões de Educação e Saúde e
número finito de elementos temos: oito deles se inscreveram apenas nas comissões de Saúde e
n(A ∪ B)=n(A)+n(B)-n(A ∩ B) Saneamento Básico. Nenhum dos vereadores se inscreveu
A ∩ B= φ ⇒ n(A ∪ B)=n(A)+n(B) em apenas uma dessas comissões. O número de vereado-
n(A -B)=n(A)-n(A ∩ B) res inscritos na comissão de Saneamento Básico é igual a
B ⊂ A ⇒ n(A-B)=n(A)-n(B) A) 15.
B) 21.
Resolução de Problemas C) 18.
D) 27.
Exemplo: E) 16.
Numa escola mista existem 42 meninas, 24 crianças rui- 2 – (TJ-SC) Num grupo de motoristas, há 28 que diri-
vas, 13 meninos não ruivos e 9 meninas ruivas. Pergunta-se gem automóvel, 12 que dirigem motocicleta e 8 que diri-
a) quantas crianças existem na escola? gem automóveis e motocicleta. Quantos motoristas há no
b) quantas crianças são meninas ou são ruivas grupo?
A) 16 motoristas
B) 32 motoristas
C) 48 motoristas
D) 36 motoristas
33
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
34
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Somando as outras:
2+5+8+12+2+8+9=46
5 -RESPOSTA: “B”.
Se nos basearmos na tabuada do 3 , teremos o seguin-
te conjunto
A={3,6,9,12,15,18,21,24,27,30}
10 elementos.
Só em saneamento se inscreveram: 3+7+8=18 6 - RESPOSTA: “E”.
A intersecção dos dois conjuntos, mostra que 3 é ele-
2 – RESPOSTA: “B” mento de B.
A-B são os elementos que tem em A e não em B.
Então de A∪B, tiramos que B={0;3;5}.
7 - Resposta “A”.
3 - RESPOSTA: “B”.
Técnicos arquivam e classificam: 15
Arquivam e atendem: 46-15=31 70 – 50 = 20.
classificam e atendem: 4 20% utilizam as duas empresas.
Classificam: 15+4=19 como são 27 faltam 8
Dos 11 técnicos aptos a atender ao público 4 são capazes 8 - RESPOSTA: “E”.
de classificar processos, logo apenas 11-4 = 7 técnicos são ap-
tos a atender ao público.
Somando todos os valores obtidos no diagrama teremos:
31+15+7+4+8 = 65 técnicos.
35
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
92-[38-x+x+42-x]+94-[38-x+x+60-x]+110-[42- Definições.
x+x+60-x]+(38-x)+x+(42-x)+(60-x)+26=200 a) Segmentos congruentes.
92-[80-x]+94-[98-x]+110-[102-x]+38+42-x+60- Dois segmentos são congruentes se têm a mesma
x+26=200 medida.
92-80+x+94-98+x+110-102+x+166-2x=200
x+462-180=200 ➜ x+182 = 200 ➜ x = 200-182 ➜ x = 18 b) Ponto médio de um segmento.
Um ponto P é ponto médio do segmento AB se
9 - RESPOSTA: “A”. pertence ao segmento e divide AB em dois segmentos
congruentes.
c) Mediatriz de um segmento.
É a reta perpendicular ao segmento no seu ponto
médio
Ângulo
10 - RESPOSTA: “B”.
Como o conjunto A é dado pelas vogais: A={A,O}, e
B é dado pelas letras : B={ C,A,M,I,N,H,O}, portanto A∩ Definições.
B={A,O} a) Ângulo é a região plana limitada por duas semirretas
de mesma origem.
36
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Retângulo
Área
Área é a medida de uma superfície.
A área do campo de futebol é a medida de sua
superfície (gramado).
Se pegarmos outro campo de futebol e colocarmos
em uma malha quadriculada, a sua área será equivalente
à quantidade de quadradinho. Se cada quadrado for uma
unidade de área: Pegamos um retângulo e colocamos em uma malha
quadriculada onde cada quadrado tem dimensões de 1 cm.
Se contarmos, veremos que há 24 quadrados de 1 cm de
dimensões no retângulo. Como sabemos que a área é a
medida da superfície de uma figuras podemos dizer que
24 quadrados de 1 cm de dimensões é a área do retângulo.
37
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
A= .
A= ²
Trapézio
É o quadrilátero que tem dois lados paralelos. A altura Segundo: o dividimos em dois triângulos:
de um trapézio é a distância entre as retas suporte de suas
bases.
A∆1 = B . h
2
Cálculo da área do ∆CFD:
A∆2 = b . h
2
38
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
AT = B . h + b . h
2 2
AT = h (B + b)
2 Ângulo externo. O ângulo externo de qualquer
polígono convexo é o ângulo formado entre um lado e o
Portanto, no cálculo da área de um trapézio qualquer prolongamento do outro lado.
utilizamos a seguinte fórmula:
Classificação dos triângulos.
A = h (B + b) a) quanto aos lados:
2 - triângulo equilátero.
- triângulo isósceles.
h = altura - triângulo escaleno.
B = base maior do trapézio b) quanto aos ângulos:
b = base menor do trapézio - triângulo retângulo.
- triângulo obtusângulo.
Losango - triângulo acutângulo.
A área do losango é definida pela seguinte fórmula: 2) Em todo triângulo, a medida de um ângulo externo
é igual à soma das medidas dos 2 ângulos internos não
d .D Onde D é a diagonal maior e d é a menor. adjacentes.
S=
2
39
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
40
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Substituindo na fórmula:
l² 3 5² 3
=
S ⇒=S = 6, 25 3 ⇒ =
S 10,8
4 4
3. Sabemos que 2 dm equivalem a 20 cm, temos:
h=10
Considerando AF=16cm e CB=9cm, determine: b=20
a) as dimensões do cartão;
b) o comprimento do vinco AC Substituindo na fórmula:
7.
a)6
b)4
c)3
d)2
e) 3
41
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
8. EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
9! 9 ∙ 8 ∙ 7 ∙ 6 ∙ 5!
!!,! = = = 126
5! 4! 5! ∙ 24
!
RESPOSTA: “A”.
10. 2. (PREF. LAGOA DA CONFUSÃO/TO – ORIENTA-
DOR SOCIAL – IDECAN/2013) Renato é mais velho que
Jorge de forma que a razão entre o número de anagra-
mas de seus nomes representa a diferença entre suas
idades. Se Jorge tem 20 anos, a idade de Renato é
A) 24.
B) 25.
C) 26.
D) 27.
E) 28.
Anagramas de RENATO
______
6.5.4.3.2.1=720
Anagramas de JORGE
_____
5.4.3.2.1=120 720
Razão dos anagramas: = 6!
120
Se Jorge tem 20 anos, Renato tem 20+6=26 anos
RESPOSTA: “C”.
42
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
_____ A) 36.
8.7.6.5.4=6720 B) 27.
C) 30.
RESPOSTA: “D”. D) 21.
E) 18.
4. (PM/SP – SARGENTO CFS – CETRO/2012) Leia o
trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que __
preenche corretamente a lacuna. 6.6=36
Com a palavra PERMUTA é possível formar ____ ana- Mas, como pode haver o mesmo produto por ser dois
gramas começados por consoante e terminados por dados, 36/2=18
vogal.
A) 120 RESPOSTA: “E”.
B) 480
C) 1.440 8. (PREF. PAULISTANA/PI – PROFESSOR DE MA-
D) 5.040 TEMÁTICA – IMA/2014) Quantos são os anagramas da
palavra TESOURA?
_______ A) 2300
P5.4.3.2.1 A=120 B) 5040
120.2(letras E e U)=240 C) 4500
D) 1000
120+240=360 anagramas com a letra P E) 6500
43
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
Tirando as possibilidades de papel e texto iguais: 12. (PREF. PAULISTANA/PI – PROFESSOR DE MATE-
P P e V V=2 possibilidades MÁTICA – IMA/2014) Se enfileirarmos três dados iguais,
18-2=16 possiblidades obteremos um agrupamento dentre quantos possíveis.
A) 150
RESPOSTA: “C”. B) 200
C) 410
11. (PREF. NEPOMUCENO/MG – TÉCNICO EM SE- D) 216
GURANÇA DO TRABALHO – CONSULPLAN/2013) Numa E) 320
sala há 3 ventiladores de teto e 4 lâmpadas, todos com
interruptores independentes. De quantas maneiras é !!,! ∙ !!,! ∙ !!,!
possível ventilar e iluminar essa sala mantendo, pelo
menos, 2 ventiladores ligados e 3 lâmpadas acesas?
A) 12. 6! 6.5!
B) 18. !!,! = = =6
C) 20.
1! 5! 5!
D) 24.
E) 36. 6 ∙ 6 ∙ 6 = 216
!
1ª possibilidade:2 ventiladores e 3 lâmpadas
RESPOSTA: “D”.
!!
!!,! = !!!! = 3
13. (TJ/RS - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁ-
!!
RIA E ADMINISTRATIVA – FAURGS/2012) Um técnico
!!!,! = =4 judiciário deve agrupar 4 processos do juiz A, 3 do juiz
!!!!
B e 2 do juiz C, de modo que os processos de um mes-
mo juiz fiquem sempre juntos e em qualquer ordem. A
!!,! ∙ !!,! = 3 ∙ 4 = 12 quantidade de maneiras diferentes de efetuar o agru-
!
2ª possibilidade:2 ventiladores e 4 lâmpadas pamento é de
!! A) 32.
!!,! = !!!! = 3 B) 38.
C) 288.
!! D) 864.
!!,! = =1 E) 1728.
!!!!
Juiz A:P4=4!=24
!!,! ∙ !!,! = 3 ∙ 1 = 3
Juiz B: P3=3!=6
! Juiz C: P2=2!=2
3ª possibilidade:3 ventiladores e 3 lâmpadas _ _ _
!! 24.6.2=288.P3=288.6=1728
!!,! = !!!! = 1 A P3 deve ser feita, pois os processos tem que ficar jun-
tos, mas não falam em que ordem podendo ser de qual-
!! quer juiz antes.
!!,! = !!!! = 4 Portanto pode haver permutação entre eles.
44
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
14. (TJ/RS - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁ- E pode haver permutação dos dois expositores:
RIA E ADMINISTRATIVA – FAURGS/2012) O Tribunal de
Justiça está utilizando um código de leitura de barras 6.2.2=24
composto por 5 barras para identificar os pertences de
uma determinada seção de trabalho. As barras podem RESPOSTA: “C”.
ser pretas ou brancas. Se não pode haver código com
todas as barras da mesma cor, o número de códigos di- 17. (CRMV/RJ – AUXILIAR ADMINISTRATIVO –
ferentes que se pode obter é de FUNDAÇÃO BIO-RIO/2014) Um anagrama de uma pa-
A) 10. lavra é um reordenamento de todas as suas letras. Por
B) 30. exemplo, ADEUS é um anagrama de SAUDE e OOV é um
C) 50. anagrama de OVO. A palavra MOTO possui a seguinte
D) 150. quantidade de anagramas:
E) 250. A)8
_____ B)10
2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2=32 possibilidades se pudesse ser C)12
qualquer uma das cores D)16
Mas, temos que tirar código todo preto e todo branco. E)20
32-2=30
Como tem letra repetida:
RESPOSTA: “B”. !! !∙!∙!∙!
!!! = !! = = 12
!
15. (PETROBRAS – TÉCNICO AMBIENTAL JÚNIOR
!
– CESGRANRIO/2012) Certa empresa identifica as dife-
rentes peças que produz, utilizando códigos numéricos RESPOSTA: “C”.
compostos de 5 dígitos, mantendo, sempre, o seguin- 18. (TJ/PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINIS-
te padrão: os dois últimos dígitos de cada código são TRATIVA – FCC/2012) A palavra GOTEIRA é formada
iguais entre si, mas diferentes dos demais. Por exemplo, por sete letras diferentes. Uma sequência dessas letras,
o código “03344” é válido, já o código “34544”, não. em outra ordem, é TEIGORA. Podem ser escritas 5040
Quantos códigos diferentes podem ser criados? sequências diferentes com essas sete letras. São 24 as
A) 3.312 sequências que terminam com as letras GRT, nessa or-
B) 4.608 dem, e começam com as quatro vogais. Dentre essas
C) 5.040 24, a sequência AEIOGRT é a primeira delas, se forem
D) 7.000 listadas alfabeticamente. A sequência IOAEGRT ocupa-
E) 7.290 ria, nessa listagem alfabética, a posição de número
_____ A) 11.
9.9.9.1.1=729 B) 13.
São 10 possibilidades para os últimos dois dígitos: C) 17.
729.10=7290 D) 22.
E) 23.
RESPOSTA: “E”.
A_ _ _ GRT P3=3!=6
16. (DNIT – ANALISTA ADMINISTRATIVO –ADMI- E_ _ _ GRT P3=3!=6
NISTRATIVA – ESAF/2012) Os pintores Antônio e Batis- IA_ _GRT P2=2!=2
ta farão uma exposição de seus quadros. Antônio vai IE_ _GRT P2=2!=2
expor 3 quadros distintos e Batista 2 quadros distintos. IOAEGRT-17ª da sequência
Os quadros serão expostos em uma mesma parede e
em linha reta, sendo que os quadros de um mesmo pin- RESPOSTA: “C”.
tor devem ficar juntos. Então, o número de possibilida-
des distintas de montar essa exposição é igual a: 19. (SEED/SP – AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCO-
A) 5 LAR – VUNESP/2012) Um restaurante possui pratos
B) 12 principais e individuais. Cinco dos pratos são com pei-
C) 24 xe, 4 com carne vermelha, 3 com frango, e 4 apenas
D) 6 com vegetais. Alberto, Bianca e Carolina pretendem fa-
E) 15 zer um pedido com três pratos principais individuais,
Para Antônio um para cada. Alberto não come carne vermelha nem
_ _ _ P3=3!=6 frango, Bianca só come vegetais, e Carolina só não
come vegetais. O total de pedidos diferentes que po-
Para Batista dem ser feitos atendendo as restrições alimentares dos
_ _ P2=2!=2 três é igual a
45
RACIOCÍNIO LÓGICO - MATEMÁTICO
A) 384.
B) 392.
C) 396.
D) 416.
E) 432.
Para Alberto:5+4=9
Para Bianca:4
Para Carolina: 12
___
9.4.12=432
46
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Dispositivos de entrada e saída e de armazenamento de dados. Impressoras, teclado, mouse, disco rígido, pendrives, scan-
ner, plotter, discos ópticos...............................................................................................................................................................................................01
Noções do ambiente Windows.....................................................................................................................................................................................24
MSOffice (Word, Excel, Powerpoint, Outlook)........................................................................................................................................................32
Conceitos relacionados à Internet; correio eletrônico........................................................................................................................................98
Noções de sistemas operacionais............................................................................................................................................................................. 110
Ícones, atalhos de teclado, pastas, tipos de arquivos, localização, criação, cópia e remoção de arquivos, cópias de arquivos
para outros dispositivos, ajuda do Windows, lixeira, remoção e recuperação de arquivos e de pastas, cópias de segurança/
backup, uso dos recursos............................................................................................................................................................................................. 110
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
MAINFRAMES
DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA
E DE ARMAZENAMENTO DE DADOS.
IMPRESSORAS, TECLADO, MOUSE, DISCO
RÍGIDO, PENDRIVES, SCANNER, PLOTTER,
DISCOS ÓPTICOS.
HISTÓRICO
1
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
São os computadores mais comuns. Geralmente dis- Quando falamos em “Processamento de Dados” trata-
põem de teclado, mouse, monitor e gabinete separados mos de uma grande variedade de atividades que ocorre
fisicamente e não são movidos de lugar frequentemente, tanto nas organizações industriais e comerciais, quanto na
uma vez que têm todos os componentes ligados por cabos. vida diária de cada um de nós.
São compostos por: Para tentarmos definir o que seja processamento de
• Monitor (vídeo) dados temos de ver o que existe em comum em todas es-
• Teclado tas atividades. Ao analisarmos, podemos perceber que em
• Mouse todas elas são dadas certas informações iniciais, as quais
• Gabinete: Placa-mãe, CPU (processador), memó- chamamos de dados.
rias, drives, disco rígido (HD), modem, portas USB etc. E que estes dados foram sujeitos a certas transforma-
ções, com as quais foram obtidas as informações.
PORTÁTEIS O processamento de dados sempre envolve três fases
essenciais: Entrada de Dados, Processamento e Saída da
Os computadores portáteis possuem todas as partes Informação.
integradas num só conjunto. Mouse, teclado, monitor e Para que um sistema de processamento de dados fun-
gabinete em uma única peça. Os computadores portáteis cione ao contento, faz-se necessário que três elementos
começaram a aparecer no início dos anos 80, nos Estados funcionem em perfeita harmonia, são eles:
Unidos e hoje podem ser encontrados nos mais diferen-
tes formatos e tamanhos, destinados a diferentes tipos de Hardware
operações.
Hardware é toda a parte física que compõe o sistema
LAPTOPS de processamento de dados: equipamentos e suprimentos
tais como: CPU, disquetes, formulários, impressoras.
Também chamados de notebooks, são computadores
portáteis, leves e produzidos para serem transportados fa- Software
cilmente. Os laptops possuem tela, geralmente de Liquid
Crystal Display (LCD), teclado, mouse (touchpad), disco rí- É toda a parte lógica do sistema de processamento de
gido, drive de CD/DVD e portas de conexão. Seu nome vem dados. Desde os dados que armazenamos no hardware,
da junção das palavras em inglês lap (colo) e top (em cima), até os programas que os processam.
significando “computador que cabe no colo de qualquer
pessoa”. Peopleware
2
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
• BIOS
Identificaremos as partes internas do computador, lo- O BIOS (Basic Input Output System), ou sistema básico
calizadas no gabinete ou torre: de entrada e saída, é a primeira camada de software do
micro, um pequeno programa que tem a função de “iniciar”
o microcomputador. Durante o processo de inicialização, o
• Motherboard (placa-mãe)
BIOS é o responsável pelo reconhecimento dos componen-
• Processador
tes de hardware instalados, dar o boot, e prover informa-
• Memórias
ções básicas para o funcionamento do sistema.
• Fonte de Energia
O BIOS é a camada (vide diagrama 1.1) que viabiliza a
• Cabos
utilização de Sistemas Operacionais diferentes (Linux, Unix,
• Drivers
Hurd, BSD, Windows, etc.) no microcomputador. É no BIOS
• Portas de Entrada/Saída
que estão descritos os elementos necessários para ope-
racionalizar o Hardware, possibilitando aos diversos S.O.
MOTHERBOARD (PLACA-MÃE) acesso aos recursos independe de suas características es-
pecíficas.
3
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
ware instalado no micro. Este relatório é uma maneira fácil Estes pulsos elétricos em intervalos regulares são me-
e rápida de verificar a configuração de um computador. didos pela sua frequência cuja unidade é dada em hertz
Para paralisar a imagem tempo suficiente para conseguir (Hz). 1 MHz é igual a 1 milhão de ciclos por segundo. Nor-
ler as informações, basta pressionar a tecla “pause/break” malmente os processadores são referenciados pelo clock
do teclado. ou frequência de operação: Pentium IV 2.8 MHz.
Caso seja constatado algum problema durante o POST,
serão emitidos sinais sonoros indicando o tipo de erro en- PROCESSADOR
contrado. Por isso, é fundamental a existência de um alto-
falante conectado à placa mãe.
Atualmente algumas motherboards já utilizam chips de
memória com tecnologia flash. Memórias que podem ser
atualizadas por software e também não perdem seus da-
dos quando o computador é desligado, sem necessidade
de alimentação permanente.
As BIOS mais conhecidas são: AMI, Award e Phoenix.
50% dos micros utilizam BIOS AMI.
• Memória CMOS
4
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Como as CPUs, os barramentos de expansão também do, o que proporciona uma execução de duas instruções
têm a sua velocidade de clock. Seria ideal que as velocida- efetivamente ao mesmo tempo, embora isto não aconteça
des de clock da CPU e dos barramentos fossem a mesma o tempo todo. Basta uma instrução precisar de um dado
para que um componente não deixe o outro mais lento. Na gerado por sua “concorrente” que a execução paralela tor-
prática, a velocidade de clock dos barramentos é mais lenta na-se inviável, tendo uma instrução que esperar pelo tér-
que a velocidade da CPU. mino da outra. Os modelos QUAD CORE possuem o núcleo
quadruplicado.
• Overclock Esses são os processadores fabricados pela INTEL, em-
Overclock é o aumento da frequência do processador presa que foi pioneira nesse tipo de produto. Temos tam-
para que ele trabalhe mais rapidamente. bém alguns concorrentes famosos dessa marca, tais como
A frequência de operação dos computadores domésti- NEC, Cyrix e AMD; sendo que atualmente apenas essa últi-
cos é determinada por dois fatores: ma marca mantém-se fazendo frente aos lançamentos da
• A velocidade de operação da placa-mãe, conhecida INTEL no mercado. Por exemplo, um modelo muito popular
também como velocidade de barramento, que nos compu- de 386 foi o de 40 MHz, que nunca foi feito pela INTEL, cujo
tadores Pentium pode ser de 50, 60 e 66 MHz. 386 mais veloz era de 33 MHz, esse processador foi obra
• Um multiplicador de clock, criado a partir dos 486 da AMD. Desde o lançamento da linha Pentium, a AMD foi
que permite ao processador trabalhar internamente a uma obrigada a criar também novas denominações para seus
velocidade maior que a da placa-mãe. Vale lembrar que processadores, sendo lançados modelos como K5, K6-2,
os outros periféricos do computador (memória RAM, cache K7, Duron (fazendo concorrência direta à ideia do Celeron)
L2, placa de vídeo, etc.) continuam trabalhando na veloci- e os mais atuais como: Athlon, Turion, Opteron e Phenom.
dade de barramento.
Como exemplo, um computador Pentium 166 trabalha MEMÓRIAS
com velocidade de barramento de 66 MHz e multiplica-
dor de 2,5x. Fazendo o cálculo, 66 x 2,5 = 166, ou seja, o
processador trabalha a 166 MHz, mas se comunica com os
demais componentes do micro a 66 MHz.
Tendo um processador Pentium 166 (como o do exem-
plo acima), pode-se fazê-lo trabalhar a 200 MHz, simples-
mente aumentando o multiplicador de clock de 2,5x para
3x. Caso a placa-mãe permita, pode-se usar um barramen-
to de 75 ou até mesmo 83 MHz (algumas placas mais mo-
dernas suportam essa velocidade de barramento). Neste
caso, mantendo o multiplicador de clock de 2,5x, o Pentium
166 poderia trabalhar a 187 MHz (2,5 x 75) ou a 208 MHz
(2,5 x 83). As frequências de barramento e do multiplicador
podem ser alteradas simplesmente através de jumpers de
configuração da placa-mãe, o que torna indispensável o
manual da mesma. O aumento da velocidade de barramen- Vamos chamar de memória o que muitos autores de-
to da placa-mãe pode criar problemas caso algum perifé- nominam memória primária, que é a memória interna do
rico (como memória RAM, cache L2, etc.) não suporte essa computador, sem a qual ele não funciona.
velocidade. A memória é formada, geralmente, por chips e é uti-
Quando se faz um overclock, o processador passa a lizada para guardar a informação para o processador num
trabalhar a uma velocidade maior do que ele foi projetado, determinado momento, por exemplo, quando um progra-
fazendo com que haja um maior aquecimento do mesmo. ma está sendo executado.
Com isto, reduz-se a vida útil do processador de cerca de As memórias ROM (Read Only Memory - Memória So-
20 para 10 anos (o que não chega a ser um problema já mente de Leitura) e RAM (Random Access Memory - Me-
que os processadores rapidamente se tornam obsoletos). mória de Acesso Randômico) ficam localizadas junto à pla-
Esse aquecimento excessivo pode causar também frequen- ca-mãe. A ROM são chips soldados à placa-mãe, enquanto
tes “crashes” (travamento) do sistema operacional durante a RAM são “pentes” de memória.
o seu uso, obrigando o usuário a reiniciar a máquina.
Ao fazer o overclock, é indispensável a utilização de um
cooler (ventilador que fica sobre o processador para redu-
zir seu aquecimento) de qualidade e, em alguns casos, uma
pasta térmica especial que é passada diretamente sobre a
superfície do processador.
Atualmente fala-se muito em CORE, seja dual, duo ou
quad, essa denominação refere-se na verdade ao núcleo
do processador, onde fica a ULA (Unidade Aritmética e Ló-
gica). Nos modelos DUAL ou DUO, esse núcleo é duplica-
5
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
FONTE DE ENERGIA Hoje, os tipos mais comuns são o disco rígido ou HD,
os drives de CD/DVD e o pen drive. Os computadores mais
antigos ainda apresentam drives de disquetes, que são
bem pouco usados devido à baixa capacidade de armaze-
namento. Todos os drives são ligados ao computador por
meio de cabos.
PORTAS DE ENTRADA/SAÍDA
6
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Read Only Memory (ROM) é um tipo de memória em O módulo de memória é um componente adicionado à
que os dados não se perdem quando o computador é des- placa-mãe. É composto de uma série de pequenos circui-
ligado. Este tipo de memória é ideal para guardar dados tos integrados, chamados chip de RAM. A memória pode
da BIOS (Basic Input/Output System - Sistema Básico de ser aumentada, de acordo com o tipo de equipamento ou
Entrada/Saída) da placa-mãe e outros dispositivos. das necessidades do usuário. O local onde os chips de me-
mória são instalados chama-se SLOT de memória.
Os tipos de ROM usados atualmente são: A memória ganhou melhor desempenho com versões
mais poderosas, como DRAM (Dynamic RAM - RAM dinâ-
• Electrically-Erasable Programmable Read-Only mica), EDO (Extended Data Out - Saída Estendida Dados),
Memory (Eeprom) entre outras, que proporcionam um aumento no desempe-
É um tipo de PROM que pode ser apagada simples- nho de 10% a 30% em comparação à RAM tradicional. Hoje,
mente com uma carga elétrica, podendo ser, posterior- as memórias mais utilizadas são do tipo DDR2 e DDR3.
mente, gravada com novos dados. Depois da NVRAM é o
tipo de memória ROM mais utilizado atualmente. Memória Cache
DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO
7
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Blu-Ray
8
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
OS PERIFÉRICOS
Os periféricos são partes extremamente importantes
dos computadores. São eles que, muitas vezes, definem
sua aplicação.
Entrada
São dispositivos que possuem a função de inserir da-
dos ao computador, por exemplo: teclado, scanner, cane-
ta óptica, leitor de código de barras, mesa digitalizadora,
mouse, microfone, joystick, CD-ROM, DVD-ROM, câmera É o periférico mais conhecido e utilizado para entrada
fotográfica digital, câmera de vídeo, webcam etc. de dados no computador.
Acompanha o PC desde suas primeiras versões e foi
Mouse pouco alterado. Possui teclas representando letras, núme-
ros e símbolos, bem como teclas com funções específicas
(F1... F12, ESC etc.).
Câmera Digital
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Câmera fotográfica moderna que não usa mais filmes É um dispositivo utilizado para interpretar e enviar à
fotográficos. As imagens são capturadas e gravadas numa memória do computador uma imagem desenhada, pintada
memória interna ou, ainda, mais comumente, em cartões ou fotografada. Ele é formado por minúsculos sensores fo-
de memória. toelétricos, geralmente distribuídos de forma linear. Cada
O formato de arquivo padrão para armazenar as fotos linha da imagem é percorrida por um feixe de luz. Ao mes-
é o JPEG (.jpg) e elas podem ser transferidas ao compu- mo tempo, os sensores varrem (percorrem) esse espaço e
tador por meio de um cabo ou, nos computadores mais armazenam a quantidade de luz refletida por cada um dos
modernos, colocando-se o cartão de memória diretamente pontos da linha.
no leitor. A princípio, essas informações são convertidas em car-
gas elétricas que, depois, ainda no scanner, são transforma-
Câmeras de Vídeo das em valores numéricos. O computador decodifica esses
números, armazena-os e pode transformá-los novamente
em imagem. Após a imagem ser convertida para a tela,
pode ser gravada e impressa como qualquer outro arquivo.
Existem scanners que funcionam apenas em preto e
branco e outros, que reproduzem cores. No primeiro caso,
os sensores passam apenas uma vez por cada ponto da
imagem. Os aparelhos de fax possuem um scanner desse
tipo para captar o documento. Para capturar as cores é pre-
ciso varrer a imagem três vezes: uma registra o verde, outra
o vermelho e outra o azul.
As câmeras de vídeo, além de utilizadas no lazer, são Há aparelhos que produzem imagens com maior ou
também aplicadas no trabalho de multimídia. As câmeras menor definição. Isso é determinado pelo número de pon-
de vídeo digitais ligam-se ao microcomputador por meio tos por polegada (ppp) que os sensores fotoelétricos po-
de cabos de conexão e permitem levar a ele as imagens em dem ler. As capacidades variam de 300 a 4800 ppp. Alguns
movimento e alterá-las utilizando um programa de edição modelos contam, ainda, com softwares de reconhecimento
de imagens. Existe, ainda, a possibilidade de transmitir as de escrita, denominados OCR.
imagens por meio de placas de captura de vídeo, que po- Hoje em dia, existem diversos tipos de utilização para
dem funcionar interna ou externamente no computador. os scanners, que podem ser encontrados até nos caixas de
supermercados, para ler os códigos de barras dos produtos
vendidos.
Webcam
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
As impressoras a laser apresentam elevada qualidade Quando conectados ao computador, esses equipa-
de impressão, aliada a uma velocidade muito superior. Uti- mentos reproduzem o que está na tela do computador em
lizam folhas avulsas e são bastante silenciosas. dimensões ampliadas, para que várias pessoas vejam ao
Possuem fontes internas e também aceitam fontes via mesmo tempo.
software (dependendo da quantidade de memória). Algu-
mas possuem um recurso que ajusta automaticamente as Entrada/Saída
configurações de cor, eliminando a falta de precisão na im- São dispositivos que possuem tanto a função de inse-
pressão colorida, podendo atingir uma resolução de 1.200 rir dados, quanto servir de saída de dados. Exemplos: pen
dpi (dots per inch - pontos por polegada). drive, modem, CD-RW, DVD-RW, tela sensível ao toque,
impressora multifuncional, etc.
Impressora a Cera
IMPORTANTE: A impressora multifuncional pode ser
Categoria de impressora criada para ter cor no impres- classificada como periférico de Entrada/Saída, pois sua
so com qualidade de laser, porém o custo elevado de ma- principal característica é a de realizar os papeis de impres-
nutenção aliado ao surgimento da laser colorida fizeram sora (Saída) e scanner (Entrada) no mesmo dispositivo.
essa tecnologia ser esquecida. A ideia aqui é usar uma su-
blimação de cera (aquela do lápis de cera) para fazer im- BARRAMENTOS – CONCEITOS GERAIS
pressão.
Os barramentos, conhecidos como BUS em inglês, são
Plotters conjuntos de fios que normalmente estão presentes em to-
das as placas do computador.
Na verdade existe barramento em todas as placas de
produtos eletrônicos, porém em outros aparelhos os téc-
nicos referem-se aos barramentos simplesmente como o
“impresso da placa”.
Barramento é um conjunto de 50 a 100 fios que fazem
a comunicação entre todos os dispositivos do computador:
UCP, memória, dispositivos de entrada e saída e outros. Os
sinais típicos encontrados no barramento são: dados, clock,
endereços e controle.
Os dados trafegam por motivos claros de necessidade
de serem levados às mais diversas porções do computador.
Os endereços estão presentes para indicar a localiza-
ção para onde os dados vão ou vêm.
O clock trafega nos barramentos conhecidos como sín-
Outro dispositivo utilizado para impressão é a plotter, cronos, pois os dispositivos são obrigados a seguir uma
que é uma impressora destinada a imprimir desenhos em sincronia de tempo para se comunicarem.
grandes dimensões, com elevada qualidade e rigor, como O controle existe para informar aos dispositivos en-
plantas arquitetônicas, mapas cartográficos, projetos de volvidos na transmissão do barramento se a operação em
engenharia e grafismo, ou seja, a impressora plotter é des- curso é de escrita, leitura, reset ou outra qualquer. Alguns
tinada às artes gráficas, editoração eletrônica e áreas de sinais de controle são bastante comuns:
CAD/CAM. • Memory Write - Causa a escrita de dados do barra-
Vários modelos de impressora plotter têm resolução mento de dados no endereço especificado no barramento
de 300 dpi, mas alguns podem chegar a 1.200 pontos por de endereços.
polegada, permitindo imprimir, aproximadamente, 20 pá- • Memory Read - Causa dados de um dado endereço
ginas por minuto (no padrão de papel utilizado em impres- especificado pelo barramento de endereço a ser posto no
soras a laser). barramento de dados.
Existe a plotter que imprime materiais coloridos com • I/O Write - Causa dados no barramento de dados se-
largura de até três metros (são usadas em empresas que rem enviados para uma porta de saída (dispositivo de I/O).
imprimem grandes volumes e utilizam vários formatos de • I/O Read - Causa a leitura de dados de um dispositivo
papel). de I/O, os quais serão colocados no barramento de dados.
Projetor • Bus request - Indica que um módulo pede controle
do barramento do sistema.
É um equipamento muito utilizado em apresentações • Reset - Inicializa todos os módulos
multimídia.
Antigamente, as informações de uma apresentação Todo barramento é implementado seguindo um con-
eram impressas em transparências e ampliadas num retro- junto de regras de comunicação entre dispositivos conhe-
projetor, mas, com o avanço tecnológico, os projetores têm cido como BUS STANDARD, ou simplesmente PROTOCOLO
auxiliado muito nesta área. DE BARRAMENTO, que vem a ser um padrão que qualquer
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
dispositivo que queira ser compatível com este barramento PCI – Peripheral Components Interconnect
deva compreender e respeitar. Mas um ponto sempre é
certeza: todo dispositivo deve ser único no acesso ao bar-
ramento, porque os dados trafegam por toda a extensão
da placa-mãe ou de qualquer outra placa e uma mistura de
dados seria o caos para o funcionamento do computador.
• Ativos ou Mestres - dispositivos que comandam o PCI é um barramento síncrono de alta performance,
acesso ao barramento para leitura ou escrita de dados indicado como mecanismo entre controladores altamen-
• Passivos ou Escravos - dispositivos que simplesmente te integrados, plug-in placas, sistemas de processadores/
obedecem à requisição do mestre. memória.
Exemplo: Foi o primeiro barramento a incorporar o conceito plu-
- CPU ordena que o controlador de disco leia ou escre- g-and-play.
va um bloco de dados. Seu lançamento foi em 1993, em conjunto com o pro-
A CPU é o mestre e o controlador de disco é o escravo. cessador PENTIUM da Intel. Assim o novo processador
realmente foi revolucionário, pois chegou com uma série
Barramentos Comerciais de inovações e um novo barramento. O PCI foi definido
com o objetivo primário de estabelecer um padrão da in-
Serão listados aqui alguns barramentos que foram e dústria e uma arquitetura de barramento que ofereça baixo
alguns que ainda são bastante usados comercialmente. custo e permita diferenciações na implementação.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Esse barramento permite que uma placa controladora sendo, o PCI Express 1X consegue trabalhar com taxas de
gráfica AGP substitua a placa gráfica no barramento PCI. 250 MB por segundo, um valor bem maior que os 132 MB
O Chip controlador AGP substitui o controlador de E/S do do padrão PCI. Esse barramento trabalha com até 16X,
barramento PCI. O novo conjunto AGP continua com fun- o equivalente a 4000 MB por segundo. A tabela abaixo
ções herdadas do PCI. O conjunto faz a transferência de mostra os valores das taxas do PCI Express comparadas
dados entre memória, o processador e o controlador ISA, às taxas do padrão AGP:
tudo, simultaneamente.
Permite acesso direto mais rápido à memória. Pela por-
ta gráfica aceleradora, a placa tem acesso direto à RAM, AGP PCI Express
eliminando a necessidade de uma VRAM (vídeo RAM) na
própria placa para armazenar grandes arquivos de bits AGP 1X: 266 MB por PCI Express 1X: 250 MB por
como mapas e textura. segundo segundo
O uso desse barramento iniciou-se através de placas- AGP 4X: 1064 MB por PCI Express 2X: 500 MB por
mãe que usavam o chipset i440LX, da Intel, já que esse segundo segundo
chipset foi o primeiro a ter suporte ao AGP. A principal van- AGP 8X: 2128 MB por PCI Express 8X: 2000 MB por
tagem desse barramento é o uso de uma maior quantidade segundo segundo
de memória para armazenamento de texturas para objetos
tridimensionais, além da alta velocidade no acesso a essas PCI Express 16X: 4000 MB por
texturas para aplicação na tela. segundo
O primeiro AGP (1X) trabalhava a 133 MHz, o que pro-
porciona uma velocidade 4 vezes maior que o PCI. Além É importante frisar que o padrão 1X foi pouco utilizado
disso, sua taxa de transferência chegava a 266 MB por se- e, devido a isso, há empresas que chamam o PC I Express
gundo quando operando no esquema de velocidade X1, e 2X de PCI Express 1X.
a 532 MB quando no esquema de velocidade 2X. Existem Assim sendo, o padrão PCI Express 1X pode represen-
também as versões 4X, 8X e 16X. Geralmente, só se en- tar também taxas de transferência de dados de 500 MB por
contra um único slot nas placas-mãe, visto que o AGP só segundo.
interessa às placas de vídeo. A Intel é uma das grandes precursoras de inovações
tecnológicas.
PCI Express No início de 2001, em um evento próprio, a empresa
mostrou a necessidade de criação de uma tecnologia capaz
de substituir o padrão PCI: tratava-se do 3GIO (Third Ge-
neration I/O – 3ª geração de Entrada e Saída). Em agosto
desse mesmo ano, um grupo de empresas chamado de
PCI-SIG (composto por companhias como IBM, AMD
e Microsoft) aprovou as primeiras especificações do 3GIO.
Entre os quesitos levantados nessas especificações,
estão os que se seguem: suporte ao barramento PCI, pos-
sibilidade de uso de mais de uma lane, suporte a outros
tipos de conexão de plataformas, melhor gerenciamento
de energia, melhor proteção contra erros, entre outros.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
É claro que o USB 3.0 também possui as caracterís- Conector USB 3.0 B
ticas que fizeram as versões anteriores tão bem aceitas, Tal como acontece na versão anterior, o USB 3.0 tam-
como Plug and Play (plugar e usar), possibilidade de co- bém conta com conectores diferenciados para se adequar
nexão de mais de um dispositivo na mesma porta, hot-s- a determinados dispositivos. Um deles é o conector do tipo
wappable (capacidade de conectar e desconectar disposi- B, utilizado em aparelhos de porte maior, como impresso-
tivos sem a necessidade de desligá-los) e compatibilidade ras ou scanners, por exemplo.
com dispositivos nos padrões anteriores. Em relação ao tipo B do padrão USB 2.0, a porta USB
3.0 possui uma área de contatos adicional na parte supe-
Conectores USB 3.0 rior. Isso significa que nela podem ser conectados tantos
Outro aspecto no qual o padrão USB 3.0 difere do 2.0 dispositivos USB 2.0 (que aproveitam só a parte inferior)
diz respeito ao conector. Os conectores de ambos são bas- quanto USB 3.0. No entanto, dispositivos 3.0 não poderão
tante parecidos, mas não são iguais. ser conectados em portas B 2.0:
Micro-USB 3.0
O conector micro-USB, utilizado em smartphones, por
exemplo, também sofreu modificações: no padrão USB 3.0
- com nome de micro-USB B -, passou a contar com uma
área de contatos adicional na lateral, o que de certa forma
diminui a sua praticidade, mas foi a solução encontrada
para dar conta dos contatos adicionais:
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
serial de alta velocidade, mas eles estavam muito à frente Conector VGA (Video Graphics Array)
da realidade, ainda mais com, na época, a alternativa do
barramento USB que já possuía boa velocidade, era barato Os conectores VGA são bastante conhecidos, pois estão
e rapidamente integrado no mercado. Com isso, a Apple, presentes na maioria absoluta dos “grandalhões” monito-
mesmo incluindo esse tipo de conexão/portas no Mac por res CRT (Cathode Ray Tube) e também em alguns modelos
algum tempo, a realidade “de fato”, era a não existência de que usam a tecnologia LCD, além de não ser raro encontrá
utilidade para elas devido à falta de periféricos para seu -los em placas de vídeos (como não poderia deixar de ser).
uso. Porém o desenvolvimento continuou, sendo focado O conector desse padrão, cujo nome é D-Sub, é composto
principalmente pela área de vídeo, que poderia tirar gran- por três “fileiras” de cinco pinos. Esses pinos são conecta-
des proveitos da maior velocidade que ele oferecia. dos a um cabo cujos fios transmitem, de maneira indepen-
dente, informações sobre as cores vermelha (red), verde
Suas principais vantagens: (green) e azul (blue) - isto é, o conhecido esquema RGB - e
• São similares ao padrão USB; sobre as frequências verticais e horizontais. Em relação a
• Conexões sem necessidade de desligamento/boot do estes últimos aspectos: frequência horizontal consiste no
micro (hot-plugable); número de linhas da tela que o monitor consegue “preen-
• Capacidade de conectar muitos dispositivos (até 63 cher” por segundo. Assim, se um monitor consegue varrer
por porta); 60 mil linhas, dizemos que sua frequência horizontal é de
• Permite até 1023 barramentos conectados entre si; 60 KHz. Frequência vertical, por sua vez, consiste no tempo
• Transmite diferentes tipos de sinais digitais: em que o monitor leva para ir do canto superior esquerdo
vídeo, áudio, MIDI, comandos de controle de disposi- da tela para o canto inferior direito. Assim, se a frequên-
tivo, etc; cia horizontal indica a quantidade de vezes que o canhão
• Totalmente Digital (sem a necessidade de converso- consegue varrer linhas por segundo, a frequência vertical
res analógico-digital, e portanto mais seguro e rápido); indica a quantidade de vezes que a tela toda é percorrida
• Devido a ser digital, fisicamente é um cabo fino, flexí- por segundo. Se é percorrida, por exemplo, 56 vezes por
vel, barato e simples; segundo, dizemos que a frequência vertical do monitor é
• Como é um barramento serial, permite conexão bem de 56 Hz.
facilitada, ligando um dispositivo ao outro, sem a necessi- É comum encontrar monitores cujo cabo VGA possui
dade de conexão ao micro (somente uma ponta é conec- pinos faltantes. Não se trata de um defeito: embora os co-
tada no micro). nectores VGA utilizem um encaixe com 15 pinos, nem to-
dos são usados.
A distância do cabo é limitada a 4.5 metros antes de
haver distorções no sinal, porém, restringindo a velocida-
de do barramento podem-se alcançar maiores distâncias
de cabo (até 14 metros). Lembrando que esses valores são
para distâncias “ENTRE PERIFÉRICOS”, e SEM A UTILIZAÇÃO
DE TRANSCEIVERS (com transceivers a previsão é chegar a
até 70 metros usando fibra ótica).
O barramento firewire permite a utilização de dispo-
sitivos de diferentes velocidades (100, 200, 400, 800, 1200
Mb/s) no mesmo barramento.
O suporte a esse barramento está nativamente em
Macs, e em PCs através de placas de expansão específicas
ou integradas com placas de captura de vídeo ou de som.
Os principais usos que estão sendo direcionados a essa Conector e placa de vídeo com conexão VGA
interface, devido às características listadas, são na área de
multimídia, especialmente na conexão de dispositivos de
vídeo (placas de captura, câmeras, TVs digitais, setup bo- Conector DVI (Digital Video Interface)
xes, home theather, etc).
Os conectores DVI são bem mais recentes e propor-
cionam qualidade de imagem superior, portanto, são con-
siderados substitutos do padrão VGA. Isso ocorre porque,
conforme indica seu nome, as informações das imagens
podem ser tratadas de maneira totalmente digital, o que
não ocorre com o padrão VGA.
INTERFACE DE VIDEO
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Padrão S-Video
Conector DVI-D
Para entender o S-Video, é melhor compreender, pri-
Quando, por exemplo, um monitor LCD trabalha com meiramente, outro padrão: o Compost Video, mais conhe-
conectores VGA, precisa converter o sinal que recebe para cido como Vídeo Composto. Esse tipo utiliza conectores do
digital. Esse processo faz com que a qualidade da imagem tipo RCA e é comumente encontrado em TVs, aparelhos de
diminua. Como o DVI trabalha diretamente com sinais di- DVD, filmadoras, entre outros.
gitais, não é necessário fazer a conversão, portanto, a qua- Geralmente, equipamentos com Vídeo Composto fa-
lidade da imagem é mantida. Por essa razão, a saída DVI zem uso de três cabos, sendo dois para áudio (canal es-
é ótima para ser usada em monitores LCD, DVDs, TVs de querdo e canal direito) e o terceiro para o vídeo, sendo este
plasma, entre outros. o que realmente faz parte do padrão. Esse cabo é constituí-
É necessário frisar que existe mais de um tipo de co- do de dois fios, um para a transmissão da imagem e outro
nector DVI: que atua como “terra”.
DVI-A: é um tipo que utiliza sinal analógico, porém ofe- O S-Video, por sua vez, tem seu cabo formado com
rece qualidade de imagem superior ao padrão VGA; três fios: um transmite imagem em preto e branco; outro
DVI-D: é um tipo similar ao DVI-A, mas utiliza sinal digi- transmite imagens em cores; o terceiro atua como terra. É
tal. É também mais comum que seu similar, justamente por essa distinção que faz com que o S-Video receba essa de-
ser usado em placas de vídeo; nominação, assim como é essa uma das características que
DVI-I: esse padrão consegue trabalhar tanto com DVI faz esse padrão ser melhor que o Vídeo Composto.
-A como com DVI-D. É o tipo mais encontrado atualmente. O conector do padrão S-Video usado atualmente é co-
Há ainda conectores DVI que trabalham com as espe- nhecido como Mini-Din de quatro pinos (é semelhante ao
cificações Single Link e Dual Link. O primeiro suporta reso- usado em mouses do tipo PS/2). Também é possível en-
luções de até 1920x1080 e, o segundo, resoluções de até contrar conexões S-Video de sete pinos, o que indica que o
2048x1536, em ambos os casos usando uma frequência de dispositivo também pode contar com Vídeo Componente
60 Hz. (visto adiante).
O cabo dos dispositivos que utilizam a tecnologia DVI Muitas placas de vídeo oferecem conexão VGA ou DVI
é composto, basicamente, por quatro pares de fios trança- com S-Video. Dependendo do caso, é possível encontrar os
dos, sendo um par para cada cor primária (vermelho, verde três tipos na mesma placa. Assim, se você quiser assistir na
e azul) e um para o sincronismo. Os conectores, por sua TV um vídeo armazenado em seu computador, basta usar
vez, variam conforme o tipo do DVI, mas são parecidos en- a conexão S-Video, desde que a televisão seja compatível
tre si, como mostra a imagem a seguir: com esse conector, é claro.
Conector S-Video (Separated Video) Placa de vídeo com conectores S-Video, DVI e VGA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
FAX/MODEM
Porta Paralela
A porta paralela obedece à norma Centronics. Nas por-
tas paralelas o sinal eléctrico é enviado em simultâneo e,
como tal, tem um desempenho superior em relação às por-
tas série. No caso desta norma, são enviados 8 bits de cada
vez, o que faz com que a sua capacidade de transmisssão
atinja os 100 Kbps. Esta porta é utilizada para ligar impres-
soras e scanners e possui 25 pinos em duas filas.
Porta USB (Universal Serial Bus) Placa utilizada para conecção internet pela linha disca-
Desenvolvida por 7 empresas (Compaq, DEC, IBM, In- da (DIAL UP) geralmente opera com 56 Kbps(velocidade de
tel, Microsoft, NEC e Northern Telecom), vai permitir co- transmissão dos dados 56.000 bits por segundo( 1 byte = 8
nectar periféricos por fora da caixa do computador, sem bits).Usa interface PCI.
a necessidade de instalar placas e reconfigurar o sistema.
Computadores equipados com USB vão permitir que os O SISTEMA OPERACIONAL E OS OUTROS SOFT-
periféricos sejam automaticamente configurados assim WARES
que estejam conectados fisicamente, sem a necessidade de
reboot ou programas de setup. O número de acessórios Um sistema operacional (SO) é um programa (softwa-
ligados à porta USB pode chegar a 127, usando para isso re) que controla milhares de operações, faz a interface en-
um periférico de expansão. tre o usuário e o computador e executa aplicações.
A conexão é Plug & Play e pode ser feita com o com- Basicamente, o sistema operacional é executado quan-
putador ligado. O barramento USB promete acabar com os do ligamos o computador. Atualmente, os computadores
problemas de IRQs e DMAs. já são vendidos com o SO pré-instalado.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Os computadores destinados aos usuários individuais, Controle do hardware: o sistema operacional está
chamados de PCs (Personal Computer), vêm com o sistema situado entre os programas e o BIOS (Basic Input/Output
operacional projetado para pequenos trabalhos. Um SO System - Sistema Básico de Entrada/Saída).
é projetado para controlar as operações dos programas, O BIOS faz o controle real do hardware. Todos os pro-
como navegadores, processadores de texto e programas gramas que necessitam de recursos do hardware devem,
de e-mail. primeiramente, passar pelo sistema operacional que, por
Com o desenvolvimento dos processadores, os com- sua vez, pode alcançar o hardware por meio do BIOS ou
putadores tornaram-se capazes de executar mais e mais dos drivers de dispositivos.
instruções por segundo. Estes avanços possibilitaram aos Todos os programas são escritos para um sistema
sistemas operacionais executar várias tarefas ao mesmo operacional específico, o que os torna únicos para cada
tempo. Quando um computador necessita permitir usuá- um. Explicando: um programa feito para funcionar no
rios simultâneos e trabalhos múltiplos, os profissionais da Windows não funcionará no Linux e vice-versa.
tecnologia de informação (TI) procuram utilizar computa-
dores mais rápidos e que tenham sistemas operacionais Termos Básicos
robustos, um pouco diferente daqueles que os usuários
comuns usam. Para compreender do que um sistema operacional é
capaz, é importante conhecer alguns termos básicos. Os
Os Arquivos termos abaixo são usados frequentemente ao comparar ou
descrever sistemas operacionais:
O gerenciador do sistema de arquivos é utilizado pelo • Multiusuário: dois ou mais usuários executando
sistema operacional para organizar e controlar os arquivos. programas e compartilhando, ao mesmo tempo, dispositi-
Um arquivo é uma coleção de dados gravados com um vos, como a impressora.
nome lógico chamado “nomedoarquivo” (filename). Toda • Multitarefa: capacidade do sistema operacional
informação que o computador armazena está na forma de em executar mais de um programa ao mesmo tempo.
arquivos. • Multiprocessamento: permite que um computa-
Há muitos tipos de arquivos, incluindo arquivos de dor tenha duas ou mais unidades centrais de processa-
programas, dados, texto, imagens e assim por diante. A mento (CPU) que compartilhem programas.
maneira que um sistema operacional organiza as informa-
• Multithreading: capacidade de um programa
ções em arquivos é chamada sistema de arquivos.
ser quebrado em pequenas partes podendo ser car-
A maioria dos sistemas operacionais usa um sistema de
regadas conforme necessidade do sistema operacional.
arquivo hierárquico em que os arquivos são organizados
Multithreading permite que os programas individuais
em diretórios sob a estrutura de uma árvore. O início do
sejam multitarefa.
sistema de diretório é chamado diretório raiz.
Não importa o tamanho ou a complexidade do com- Atualmente, quase todos os sistemas operacionais
putador: todos os sistemas operacionais executam as mes- são multiusuário, multitarefa e suportam multithreading.
mas funções básicas. Os mais utilizados são o Microsoft Windows, Mac OSX e
- Gerenciador de arquivos e diretórios (pastas): um sis- o Linux.
tema operacional cria uma estrutura de arquivos no disco O Windows é hoje o sistema operacional mais popu-
rígido (hard disk), de forma que os dados dos usuários pos- lar que existe e é projetado para funcionar em PCs e para
sam ser armazenados e recuperados. Quando um arquivo ser usado em CPUs compatíveis com processadores Intel e
é armazenado, o sistema operacional o salva, atribuindo a AMD. Quase todos os sistemas operacionais voltados
ele um nome e local, para usá-lo no futuro. ao consumidor doméstico utilizam interfaces gráficas para
- Gerenciador de aplicações: quando um usuário re- realizar a ponte máquina-homem.
quisita um programa (aplicação), o sistema operacional lo- As primeiras versões dos sistemas operacionais
caliza-o e o carrega na memória RAM. foram construídas para serem utilizadas por somente
Quando muitos programas são carregados, é trabalho uma pessoa em um único computador. Com o decor-
do sistema operacional alocar recursos do computador e rer do tempo, os fabricantes atenderam às necessidades
gerenciar a memória. dos usuários e permitiram que seus softwares operassem
múltiplas funções com (e para) múltiplos usuários.
Programas Utilitários do Sistema Operacional
Sistemas Proprietários e Sistemas Livres
Suporte para programas internos (vulto-in): os progra-
mas utilitários são os programas que o sistema operacional O Windows, o UNIX e o Macintosh são sistemas
usa para se manter e se reparar. Estes programas ajudam operacionais proprietários. Isto significa que é necessá-
a identificar problemas, encontram arquivos perdidos, re- rio comprá-los ou pagar uma taxa por seu uso às com-
param arquivos danificados e criam cópias de segurança panhias que registraram o produto em seu nome e cobram
(backup). pelo seu uso.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
O Linux, por exemplo, pode ser distribuído livremen- Apesar do Windows 7 conter muitos novos recursos
te e tem grande aceitação por parte dos profissionais o número de capacidades e certos programas que faziam
da área, uma vez que, por possuir o código aberto, parte do Windows Vista não estão mais presentes ou mu-
qualquer pessoa que entenda de programação pode daram, resultando na remoção de certas funcionalidades.
contribuir com o processo de melhoria dele. Mesmo assim, devido ao fato de ainda ser um sistema
Sistemas operacionais estão em constante evolução operacional em desenvolvimento, nem todos os recursos
e hoje não são mais restritos aos computadores. Eles são podem ser definitivamente considerados excluídos. Fixar
usados em PDAs, celulares, laptops etc. navegador de internet e cliente de e-mail padrão no menu
Iniciar e na área de trabalho (programas podem ser fixados
manualmente).
NOÇÕES DO AMBIENTE WINDOWS.
Windows Photo Gallery, Windows Movie Maker, Win-
dows Mail e Windows
Calendar foram substituídos pelas suas respectivas
contrapartes do Windows Live, com a perda de algumas
WINDOWS 7 funcionalidades. O Windows 7, assim como o Windows Vis-
ta, estará disponível em cinco diferentes edições, porém
O Windows 7 foi lançado para empresas no dia 22 de apenas o Home Premium, Professional e Ultimate serão
julho de 2009, e começou a ser vendido livremente para vendidos na maioria dos países, restando outras duas edi-
usuários comuns dia 22 de outubro de 2009. ções que se concentram em outros mercados, como mer-
Diferente do Windows Vista, que introduziu muitas no- cados de empresas ou só para países em desenvolvimento.
vidades, o Windows 7 é uma atualização mais modesta e di- Cada edição inclui recursos e limitações, sendo que só o
recionada para a linha Windows, tem a intenção de torná-lo Ultimate não tem limitações de uso. Segundo a Microsoft,
totalmente compatível com aplicações e hardwares com os os recursos para todas as edições do Windows 7 são arma-
quais o Windows Vista já era compatível. zenadas no computador.
Apresentações dadas pela companhia no começo de Um dos principais objetivos da Microsoft com este
2008 mostraram que o Windows 7 apresenta algumas va- novo Windows é proporcionar uma melhor interação e in-
riações como uma barra de tarefas diferente, um sistema de tegração do sistema com o usuário, tendo uma maior oti-
“network” chamada de “HomeGroup”, e aumento na perfor- mização dos recursos do Windows 7, como maior autono-
mance. mia e menor consumo de energia, voltado a profissionais
· Interface gráfica aprimorada, com nova barra de tarefas ou usuários de internet que precisam interagir com clientes
e suporte para telas touch screen e multi-táctil (multi-touch) e familiares com facilidade, sincronizando e compartilhan-
· Internet Explorer 8; do facilmente arquivos e diretórios.
· Novo menu Iniciar;
· Nova barra de ferramentas totalmente reformulada; Recursos
· Comando de voz (inglês); Segundo o site da própria Microsoft, os recursos en-
· Gadgets sobre o desktop; contrados no Windows 7 são fruto das novas necessidades
· Novos papéis de parede, ícones, temas etc.; encontradas pelos usuários. Muitos vêm de seu antecessor,
· Conceito de Bibliotecas (Libraries), como no Windows Windows Vista, mas existem novas funcionalidades exclusi-
Media Player, integrado ao Windows Explorer; vas, feitas para facilitar a utilização e melhorar o desempe-
· Arquitetura modular, como no Windows Server 2008; nho do SO (Sistema Operacional) no computador.
· Faixas (ribbons) nos programas incluídos com o Win- Vale notar que, se você tem conhecimentos em outras
dows (Paint e WordPad, por exemplo), como no Office 2007; versões do Windows, não terá que jogar todo o conheci-
· Aceleradores no Internet Explorer 8; mento fora. Apenas vai se adaptar aos novos caminhos e
· Aperfeiçoamento no uso da placa de vídeo e memória aprender “novos truques” enquanto isso.
RAM;
· Home Groups; Tarefas Cotidianas
· Melhor desempenho; Já faz tempo que utilizar um computador no dia a dia
· Windows Media Player 12; se tornou comum. Não precisamos mais estar em alguma
· Nova versão do Windows Media Center; empresa enorme para precisar sempre de um computador
· Gerenciador de Credenciais; perto de nós. O Windows 7 vem com ferramentas e fun-
· Instalação do sistema em VHDs; ções para te ajudar em tarefas comuns do cotidiano.
· Nova Calculadora, com interface aprimorada e com
mais funções;
· Reedição de antigos jogos, como Espadas Internet, Ga-
mão Internet e Internet Damas;
· Windows XP Mode;
· Aero Shake;
24
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Grupo Doméstico
Ao invés de um, digamos que você tenha dois ou mais
computadores em sua casa. Permitir a comunicação entre
várias estações vai te poupar de ter que ir fisicamente aon-
de a outra máquina está para recuperar uma foto digital
armazenada apenas nele.
Com o Grupo Doméstico, a troca de arquivos fica sim-
plificada e segura. Você decide o que compartilhar e qual
os privilégios que os outros terão ao acessar a informação,
se é apenas de visualização, de edição e etc.
Snap
Ao se utilizar o Windows por muito tempo, é comum
ver várias janelas abertas pelo seu monitor. Com o recur-
so de Snap, você pode posicioná-las de um jeito prático e
divertido. Basta apenas clicar e arrastá-las pelas bordas da
tela para obter diferentes posicionamentos.
O Snap é útil tanto para a distribuição como para a
comparação de janelas. Por exemplo, jogue uma para a es-
querda e a outra na direita. Ambas ficaram abertas e divi-
dindo igualmente o espaço pela tela, permitindo que você
as veja ao mesmo tempo.
Windows Search
O sistema de buscas no Windows 7 está refinado e es-
Microsoft Surface Collage, desenvolvido para usar tela tendido. Podemos fazer buscas mais simples e específicas
sensível ao toque. diretamente do menu iniciar, mas foi mantida e melhorada
a busca enquanto você navega pelas pastas.
Lista de Atalhos
Menu iniciar
Novidade desta nova versão, agora você pode abrir di- As pesquisas agora podem ser feitas diretamente do
retamente um arquivo recente, sem nem ao menos abrir menu iniciar. É útil quando você necessita procurar, por
o programa que você utilizou. Digamos que você estava exemplo, pelo atalho de inicialização de algum programa
editando um relatório em seu editor de texto e precisou fe- ou arquivo de modo rápido.
chá-lo por algum motivo. Quando quiser voltar a trabalhar “Diferente de buscas com as tecnologias anteriores do
nele, basta clicar com o botão direito sob o ícone do editor Windows Search, a pesquisa do menu início não olha ape-
e o arquivo estará entre os recentes. nas aos nomes de pastas e arquivos.
Ao invés de ter que abrir o editor e somente depois se Considera-se o conteúdo do arquivo, tags e proprieda-
preocupar em procurar o arquivo, você pula uma etapa e des também” (Jim Boyce; Windows 7 Bible, pg 770).
vai diretamente para a informação, ganhando tempo. Os resultados são mostrados enquanto você digita e
são divididos em categorias, para facilitar sua visualização.
25
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Abaixo as categorias nas quais o resultado de sua bus- A busca não se limita a digitação de palavras. Você
ca pode ser dividido. pode aplicar filtros, por exemplo, buscar, na pasta músicas,
· Programas todas as canções do gênero Rock. Existem outros, como
· Painel de Controle data, tamanho e tipo. Dependendo do arquivo que você
· Documentos procura, podem existir outras classificações disponíveis.
· Música Imagine que todo arquivo de texto sem seu computa-
· Arquivos dor possui um autor. Se você está buscando por arquivos
de texto, pode ter a opção de filtrar por autores.
Você observará que o Windows Explorer traz a janela
dividida em duas partes.
Fonte: http://ead.go.gov.br/ficead/mod/book/tool/
print/index.php?id=53&chapterid=56
Central de ações
A central de ações consolida todas as mensagens de
segurança e manutenção do Windows. Elas são classifica-
das em vermelho (importante – deve ser resolvido rapida-
mente) e amarelas (tarefas recomendadas).
O painel também é útil caso você sinta algo de estra-
nho no computador. Basta checar o painel e ver se o Win-
Windows Explorer com a caixa de busca (Jim Boyce; dows detectou algo de errado.
Windows 7 Bible, pg 774).
26
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
27
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Aplicativos novos
Uma das principais características do mundo Linux é
suas versões virem com muitos aplicativos, assim o usuário
não precisa ficar baixando arquivos após instalar o siste-
ma, o que não ocorre com as versões Windows.
O Windows 7 começa a mudar essa questão, agora
existe uma serie de aplicativos juntos com o Windows 7,
para que o usuário não precisa baixar programas para ati-
vidades básicas.
Com o Sticky Notes pode-se deixar lembretes no desk- Calculadora: 2 novos modos.
top e também suportar entrada por caneta e toque.
28
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Atualização
“Atualizar é a forma mais conveniente de ter o Win-
dows 7 em seu computador, pois mantém os arquivos, as
configurações e os programas do Windows Vista no lugar”
(Site da Microsoft, http://windows.microsoft.com/pt-
BR/windows7/help/upgrading-from-windows-vista-to-
windows-7).
É o método mais adequado, se o usuário não possui
conhecimento ou tempo para fazer uma instalação do mé-
todo tradicional. Optando por essa opção, ainda devesse
tomar cuidado com a compatibilidade dos programas, o
que funciona no Vista nem sempre funcionará no 7.
Instalação
Por qualquer motivo que a atualização não possa ser
efetuada, a instalação completa se torna a opção mais viá-
WordPad remodelado vel.
Neste caso, é necessário fazer backup de dados que
Requisitos se deseja utilizar, como drivers e documentos de texto,
Apesar desta nova versão do Windows estar mais leve pois todas as informações no computador serão perdidas.
em relação ao Vista, ainda é exigido uma configuração de Quando iniciar o Windows 7, ele vai estar sem os programas
hardware (peças) relativamente boa, para que seja utilizado que você havia instalado e com as configurações padrão.
sem problemas de desempenho.
Esta é a configuração mínima: Desempenho
· Processador de 1 GHz (32-bit) De nada adiantariam os novos recursos do Windows 7
· Memória (RAM) de 1 GB
se ele mantivesse a fama de lento e paranóico, adquirida
· Placa de Vídeo compatível com DirectX 9.0 e 32 MB de
por seu antecessor. Testes indicam que a nova versão tem
memória (sem Windows Aero)
ganhou alguns pontos na velocidade.
· Espaço requerido de 16GB
O 7 te ajuda automaticamente com o desempenho:
· DVD-ROM
“Seu sistema operacional toma conta do gerenciamento do
· Saída de Áudio
processador e memória para você” (Jim Boyce; Windows 7
Bible, pg 1041, tradução nossa).
Se for desejado rodar o sistema sem problemas de len-
Além disso, as tarefas recebem prioridades. Apesar de
tidão e ainda usufruir de recursos como o Aero, o reco-
mendado é a seguinte configuração. não ajudar efetivamente no desempenho, o Windows 7
Configuração Recomendada: prioriza o que o usuário está interagindo (tarefas “foregrou-
· Processador de 2 GHz (32 ou 64 bits) nd”).
· Memória (RAM) de 2 GB Outras, como uma impressão, tem baixa prioridade pois
· Espaço requerido de disco rígido: 16 GB são naturalmente lentas e podem ser executadas “longe da
· Placa de vídeo com suporte a elementos gráficos Di- visão” do usuário, dando a impressão que o computador
rectX 9 com 256 MB de memória (para habilitar o tema do não está lento.
Windows Aero) Essa característica permite que o usuário não sinta uma
· Unidade de DVD-R/W lentidão desnecessária no computador.
· Conexão com a Internet (para obter atualizações) Entretanto, não se pode ignorar o fato que, com cada
vez mais recursos e “efeitos gráficos”, a tendência é que o
Atualizar de um SO antigo sistema operacional se torne um forte consumidor de me-
mória e processamento. O 7 disponibiliza vários recursos de
O melhor cenário possível para a instalação do Win- ponta e mantêm uma performance satisfatória.
dows 7 é com uma máquina nova, com os requisitos apro-
priados. Entretanto, é possível utilizá-lo num computador Monitor de desempenho
antigo, desde que atenda as especificações mínimas. Apesar de não ser uma exclusividade do 7, é uma ferra-
Se o aparelho em questão possuir o Windows Vista menta poderosa para verificar como o sistema está se por-
instalado, você terá a opção de atualizar o sistema opera- tando. Podem-se adicionar contadores (além do que já exis-
cional. Caso sua máquina utilize Windows XP, você deverá te) para colher ainda mais informações e gerar relatórios.
fazer a re-instalação do sistema operacional.
Utilizando uma versão anterior a do XP, muito prova- Monitor de recursos
velmente seu computador não atende aos requisitos míni- Com o monitor de recursos, uma série de abas mostra
mos. Entretanto, nada impede que você tente fazer a re- informações sobre o uso do processador, da memória, dis-
instalação. co e conexão à rede.
29
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS VERSÕES Para isso foram desenvolvidos aplicativos como o
Domain Join, que ajuda os computadores de uma rede a
Windows 7 Starter “se enxergarem” e conseguirem se comunicar. O Location
Como o próprio título acima sugere, esta versão do Aware Printing, por sua vez, tem como objetivo tornar mui-
Windows é a mais simples e básica de todas. A Barra de to mais fácil o compartilhamento de impressoras.
Tarefas foi completamente redesenhada e não possui su- Como empresas sempre estão procurando maneiras
porte ao famoso Aero Glass. Uma limitação da versão é para se proteger de fraudes, o Windows 7 Professional traz
que o usuário não pode abrir mais do que três aplicativos o Encrypting File System, que dificulta a violação de dados.
ao mesmo tempo. Esta versão também será encontrada em lojas de varejo ou
Esta versão será instalada em computadores novo ape- computadores novos.
nas nos países em desenvolvimento, como Índia, Rússia e Windows 7 Enterprise, apenas para vários
Brasil. Disponível apenas na versão de 32 bits. Sim, é “apenas para vários” mesmo. Como esta é uma
versão mais voltada para empresas de médio e grande por-
Windows 7 Home Basic te, só poderá ser adquirida com licenciamento para diver-
Esta é uma versão intermediária entre as edições Star- sas máquinas. Acumula todas as funcionalidades citadas na
ter e Home Premium (que será mostrada logo abaixo). Terá edição Professional e possui recursos mais sofisticados de
também a versão de 64 bits e permitirá a execução de mais segurança.
de três aplicativos ao mesmo tempo. Dentre esses recursos estão o BitLocker, responsável
Assim como a anterior, não terá suporte para o Aero pela criptografia de dados e o AppLocker, que impede a
Glass nem para as funcionalidades sensíveis ao toque, execução de programas não-autorizados. Além disso, há
fugindo um pouco da principal novidade do Windows 7. ainda o BrachCache, para turbinar transferência de arqui-
Computadores novos poderão contar também com a ins- vos grandes e também o DirectAccess, que dá uma super
talação desta edição, mas sua venda será proibida nos Es- ajuda com a configuração de redes corporativas.
tados Unidos.
Windows 7 Ultimate, o mais completo e mais caro
Windows 7 Home Premium
Esta será, provavelmente, a versão mais cara de todas,
Edição que os usuários domésticos podem chamar de
pois contém todas as funcionalidades já citadas neste ar-
“completa”, a Home Premium acumula todas as funciona-
tigo e mais algumas. Apesar de sua venda não ser restrita
lidades das edições citadas anteriormente e soma mais al-
às empresas, o Microsoft disponibilizará uma quantidade
gumas ao pacote.
limitada desta versão do sistema.
Dentre as funções adicionadas, as principais são o suporte
Isso porque grande parte dos aplicativos e recursos
à interface Aero Glass e também aos recursos Touch Windows
(tela sensível ao toque) e Aero Background, que troca seu papel presentes na Ultimate são dedicados às corporações, não
de parede automaticamente no intervalo de tempo determina- interessando muito aos usuários comuns.
do. Haverá ainda um aplicativo nativo para auxiliar no geren-
ciamento de redes wireless, conhecido como Mobility Center.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Em Resultados da pesquisa, marque a caixa de seleção Melhorar os resultados de pesquisa usando a Ajuda online
(recomendado) e clique em OK. Quando você estiver conectado, as palavras Ajuda Online serão exibidas no canto inferior
direito da janela Ajuda e Suporte.
Pesquisar na Ajuda
A maneira mais rápida de obter ajuda é digitar uma ou duas palavras na caixa de pesquisa. Por exemplo, para obter
informações sobre rede sem fio, digite rede sem fio e pressione Enter. Será exibida uma lista de resultados, com os mais
úteis na parte superior. Clique em um dos resultados para ler o tópico.
Pesquisar Ajuda
Você pode pesquisar tópicos da Ajuda por assunto. Clique no botão Pesquisar Ajuda e, em seguida, clique em um item na
lista de títulos de assuntos que será exibida. Esses títulos podem conter tópicos da Ajuda ou outros títulos de assuntos. Clique em
um tópico da Ajuda para abri-lo ou clique em outro título para investigar mais a fundo a lista de assuntos.
31
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
MS WORD
Interface
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
ABAS
Os comandos para a edição de nosso texto agora ficam agrupadas dentro destas guias. Dentro destas guias temos os
grupos de ferramentas, por exemplo, na guia Página Inicial, temos “Fonte”, “Parágrafo”, etc., nestes grupos fica visíveis para
os usuários os principais comandos, para acessar os demais comandos destes grupos de ferramentas, alguns destes grupos
possuem pequenas marcações na sua direita inferior .
O Word possui também guias contextuais quando determinados elementos dentro de seu texto são selecionados, por
exemplo, ao selecionar uma imagem, ele criar na barra de guias, uma guia com a possibilidade de manipulação do elemen-
to selecionado.
Salvando Arquivos
É importante ao terminar um documento, ou durante a digitação do mesmo, quando o documento a ser criado é longo,
salvar seu trabalho. Salvar consiste em armazenar seu documento em forma de arquivo em seu computador, pendrive, ou
outro dispositivo de armazenamento. Para salvar seu documento, clique no botão salvar no topo da tela. Será aberta uma
tela onde você poderá definir o nome, local e formato de seu arquivo.
33
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Você pode mudar o local do arquivo a ser salvo, bastando clicar no botão “Procurar” e selecionar o local desejado pela
parte esquerda da janela.
No campo nome do arquivo, o Word normalmente preenche com o título do documento, como o documento não
possui um título, ele pega os primeiros 255 caracteres e atribui como nome, é aconselhável colocar um nome menor e
que se aproxime do conteúdo de seu texto. Até a versão 2003, os documentos eram salvos no formato .DOC, a partir da
versão 2007, os documentos são salvos na versão .DOCX, que não são compatíveis com as versões anteriores. Para poder
salvar seu documento e manter ele compatível com versões anteriores do Word, clique na direita dessa opção e mude para
Documento do Word 97-2003.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Na esquerda da janela, localizamos o botão abrir, observe também que ele mostra uma relação de documentos recen-
tes, nessa área serão mostrados os últimos documentos abertos pelo Word facilitando a abertura. Ao clicar em abrir, será
necessário localizar o arquivo no local onde o mesmo foi salvo.
Caso necessite salvar seu arquivo em outro formato, outro local ou outro nome, clique na aba arquivo e escolha Salvar
Como.
Visualização do Documento
Podemos alterar a forma de visualização de nosso documento. No rodapé a direta da tela temos o controle de Zoom.·. An-
terior a este controle de zoom temos os botões de forma de visualização de seu documento,
que podem também ser acessados pela Aba Exibição.
35
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Onde podemos utilizar um valor de zoom predefinido, ou colocarmos a porcentagem desejada, podemos visualizar
o documento em várias páginas. E finalizando essa aba temos as formas de exibir os documentos aberto em uma mesma
seção do Word.
Configuração de Documentos
Um dos principais cuidados que se deve ter com seus documentos é em relação à configuração da página.
No Word 2013 a ABA que permite configurar sua página é a ABA Layout da Página.
O grupo “Configurar Página”, permite definir as margens de seu documento, ele possui alguns tamanhos pré-definidos,
como também personalizá-las.
Ao personalizar as margens, é possível alterar as margens superior, esquerda, inferior e direita, definir a orientação da
página, se retrato ou paisagem, configurar a fora de várias páginas, como normal, livro, espelho. Ainda nessa mesma janela
temos a guia Papel.
Nesta guia podemos definir o tipo de papel, e fonte de alimentação do papel.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Colunas
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Plano de Fundo da Página Nesta janela podemos definir uma imagem como mar-
ca d’água, basta clicar em Selecionar Imagem, escolher a
imagem e depois definir a dimensão e se a imagem fica-
rá mais fraca (desbotar) e clicar em OK. Como também é
possível definir um texto como marca d’água. O segundo
botão permite colocar uma cor de fundo em seu texto, um
recurso interessante é que o Word verifica a cor aplicada e
automaticamente ele muda a cor do texto.
Selecionando Textos
Embora seja um processo simples, a seleção de tex-
tos é indispensável para ganho de tempo na edição de seu
texto. Através da seleção de texto podemos mudar a cor,
tamanho e tipo de fonte, etc.
38
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Copiar e Colar
O copiar e colar no Word funciona da mesma forma que qualquer outro programa, pode-se utilizar as teclas de atalho
CTRL+C (copiar), CTRL+X (Recortar) e CTRL+V(Colar), ou o primeiro grupo na ABA Página Inicial.
Este é um processo comum, porém um cuidado importante é quando se copia texto de outro tipo de meio como, por
exemplo, da Internet. Textos na Internet possuem formatações e padrões deferentes dos editores de texto. Ao copiar um
texto da Internet, se você precisa adequá-lo ao seu documento, não basta apenas clicar em colar, é necessário clicar na
setinha apontando para baixo no botão Colar, escolher Colar Especial.
Observe na imagem que ele traz o texto no formato HTML. Precisa-se do texto limpo para que você possa manipulá-lo,
marque a opção Texto não formatado e clique em OK.
Localizar e Substituir
Ao final da ABA Inicio temos o grupo edição, dentro dela temos a opção Localizar e a opção Substituir. Clique na opção
Substituir.
A janela que se abre possui três guias, localizar, Substituir e Ir para. A guia substituir que estamos vendo, permite subs-
tituir em seu documento uma palavra por outra. A substituição pode ser feita uma a uma, clicando em substituir, ou pode
ser todas de uma única vez clicando-se no botão Substituir Tudo.
Algumas vezes posso precisar substituir uma palavra por ela mesma, porém com outra cor, ou então somente quando
escrita em maiúscula, etc., nestes casos clique no botão Mais. As opções são:
Pesquisar: Use esta opção para indicar a direção da pesquisa;
Diferenciar maiúsculas de minúsculas: Será localizada exatamente a palavra como foi digitada na caixa localizar.
Palavras Inteiras: Localiza uma palavra inteira e não parte de uma palavra. Ex: Atenciosamente.
Usar caracteres curinga: Procura somente as palavras que você especificou com o caractere coringa. Ex. Se você digitou
*ão o Word vai localizar todas as palavras terminadas em ão.
39
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Semelhantes: Localiza palavras que tem a mesma sonoridade, mas escrita diferente. Disponível somente para palavras
em inglês.
Todas as formas de palavra: Localiza todas as formas da palavra, não será permitida se as opções usar caractere coringa
e semelhantes estiverem marcadas.
Formatar: Localiza e Substitui de acordo com o especificado como formatação.
Especial: Adiciona caracteres especiais à caixa localizar. A caixa de seleção usar caracteres curinga.
Formatação de texto
Um dos maiores recursos de uma edição de texto é a possibilidade de se formatar o texto. No Office 2013 a ABA res-
ponsável pela formatação é a Página Inicial e os grupo Fonte, Parágrafo e Estilo.
Formatação de Fonte
A formatação de fonte diz respeito ao tipo de letra, tamanho de letra, cor, espaçamento entre caracteres, etc., para
formatar uma palavra, basta apenas clicar sobre ela, para duas ou mais é necessário selecionar o texto, se quiser formatar
somente uma letra também é necessário selecionar a letra. No grupo Fonte, temos visível o tipo de letra, tamanho, botões
de aumentar fonte e diminuir fonte, limpar formatação, negrito, itálico, sublinhado, observe que ao lado de sublinhado
temos uma seta apontando para baixo, ao clicar nessa seta, é possível escolher tipo e cor de linha.
Ao lado do botão de sublinhado temos o botão Tachado – que coloca um risco no meio da palavra, botão subscrito e
sobrescrito e o botão Maiúsculas e Minúsculas.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Marcadores e Numeração
Os marcadores e numeração fazem parte do grupo pará-
grafos, mas devido a sua importância, merecem um destaque.
Existem dois tipos de marcadores: Símbolos e Numeração.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
A área do cabeçalho é exibida em um retângulo pontilhado, o restante do documento fica em segundo plano. Tudo
o que for inserido no cabeçalho será mostrado em todas as páginas, com exceção se você definiu seções diferentes nas
páginas.
Para aplicar números de páginas automaticamente em seu cabeçalho basta clicar em Números de Página, apenas tome
o cuidado de escolher Inicio da Página se optar por Fim da Página ele aplicará o número da página no rodapé. Podemos
também aplicar cabeçalhos e rodapés diferentes a um documento, para isso basta que ambos estejam em seções diferentes
do documento. O cuidado é ao aplicar o cabeçalho ou o rodapé, desmarcar a opção Vincular ao anterior.
O funcionamento para o rodapé é o mesmo para o cabeçalho, apenas deve-se clicar no botão Rodapé.
Data e Hora
O Word Permite que você possa adicionar um campo de Data e Hora em seu texto, dentro da ABA Inserir, no grupo
Texto, temos o botão Data e Hora.
44
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Imagens
O primeiro elemento gráfico que temos é o elemen-
to Imagem. Para inserir uma imagem clique no botão com
o mesmo nome no grupo Ilustrações na ABA Inserir. Na
janela que se abre, localize o arquivo de imagem em seu
computador.
A imagem será inserida no local onde estava seu cursor. Dependendo do tamanho da sua tela, o botão de cor-
O que será ensinado agora é praticamente igual para reções pode aparecer diferente.
todos os elementos gráficos, que é a manipulação dos ele-
mentos gráficos. Ao inserir a imagem é possível observar
que a mesma enquanto selecionada possui uma caixa pon-
tilhadas em sua volta, para mover a imagem de local, basta
clicar sobre ela e arrastar para o local desejado, se precisar
redimensionar a imagem, basta clicar em um dos peque- Caso você não veja as guias Formatar ou Ferramentas
nos quadrados em suas extremidades, que são chamados de Imagem, confirme se selecionou uma imagem. Talvez
por Alças de redimensionamento. Para sair da seleção da seja necessário clicar duas vezes na imagem para selecioná
imagem, basta apenas clicar em qualquer outra parte do -la e abrir a guia Formatar.
texto. Ao clicar sobre a imagem, a barra superior mostra as Siga um ou mais destes procedimentos:
configurações de manipulação da imagem. Em Nitidez/Suavização, clique na miniatura desejada.
As miniaturas à esquerda mostram mais nitidez e à direita,
mais suavização.
Em Brilho/Contraste, clique na miniatura desejada. Mi-
niaturas à esquerda mostram menos brilho e à direita, mais
brilho. Miniaturas na parte superior mostram menos con-
Alterar o brilho, contraste ou nitidez de uma imagem traste e na parte inferior, mais contraste.
Você pode ajustar o brilho relativo de uma imagem, Mova o ponteiro do mouse sobre qualquer uma das
seu contraste (a diferença entre suas áreas mais escuras miniaturas para ver a aparência de sua foto antes de clicar
e mais claras) e como nitidez ou desfocado aparece. Estes na opção desejada.
são também denominados correções de imagem. Para ajustar qualquer correção, clique em Opções de
correção de imagem e, em seguida, mova o controle desli-
zante para nitidez, brilho ou contraste ou insira um número
na caixa ao lado do controle deslizante.
45
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Recolorir
Clique duas vezes na imagem que deseja recolorir.
Em Ferramentas de Imagem, clique em Formatar e, no
grupo Ajustar, clique em Cor.
Compactar Imagem
A opção Compactar Imagens permite deixar sua ima-
Clique na miniatura desejada. Você pode mover o pon- gem mais adequada ao editor de textos. Ao clicar nesta
teiro do mouse sobre qualquer efeito para ver como ficará opção o Word mostra a seguinte janela:
sua imagem com esse efeito aplicado antes de clicar no
efeito desejado.
Para usar cores adicionais, incluindo as cores de tema,
cores da guia Padrão ou cores personalizadas, clique em
Mais Variações e, em seguida, clique em Mais Cores. O efei-
to de Recoloração será aplicado usando a cor selecionada.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
O Word permite que se insira em seus documentos arquivos gráficos como Imagem, Clip-art, Formas, etc., as opções
de inserção estão disponíveis na ABA Inserir, grupo ilustrações.
Formas
Podemos também adicionar formas ao nosso conteúdo do texto
Para desenhar uma forma, o processo é simples, basta clicar na forma desejada e arrastar o mouse na tela para definir
as suas dimensões. Ao desenhar a sua forma a barra passa a ter as propriedades para modificar a forma.
SmartArt
O SmartArt permite ao você adicionar Organogramas ao seu documento. Basta selecionar o tipo de organograma a ser
trabalhado e clique em OK.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
WordArt
Para finalizarmos o trabalho com elementos gráficos temo os WordArt que já um velho conhecido da suíte Office, ele
ainda mantém a mesma interface desde a versão do Office 97 No grupo Texto da ABA Inserir temos o botão de WorArt
Selecione um formato de WordArt e clique sobre ele.
Será solicitado a digitação do texto do WordArt. Digite seu texto e clique em OK. Será mostrada a barra do WordArt
Um dos grupos é o Texto, nesse grupo podemos editar o texto digitado e definir seu espaçamento e alinhamentos. No
grupo Estilos de WordArt pode-se mudar a forma do WordArt, depois temos os grupos de Sombra, Efeitos 3D, Organizar
e Tamanho.
Agora, o Word está no modo de exibição Marcação Simples. Ele marca todas as alterações feitas por qualquer pessoa
no documento e mostra para você onde elas estão, exibindo uma linha ao lado da margem.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Observe na imagem acima que foi aplicado o estilo Tí- Será mostrado todos os estilos presentes no documento
tulo2 em ambos os textos, mas no de cima como foi clicado em uma caixa à direita. Na parte de baixo da janela existem três
somente no texto, o estilo está aplicado ao parágrafo, na botões, o primeiro deles chama-se Novo Estilo, clique sobre ele.
linha de baixo o texto foi selecionado, então a aplicação do
estilo foi somente no que estava selecionado. Ao clicar no
botão Alterar Estilos é possível acessar a diversas defini-
ções de estilos através da opção Conjunto de Estilos.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Clique na tabela exibida no documento. Caso seja necessário fazer ajustes, você poderá adicionar colunas e linhas em
uma tabela, excluir linhas ou colunas ou mesclar células.
Quando você clica na tabela, as Ferramentas de Tabela são exibidas.
Use as Ferramentas de Tabela para escolher diferentes cores, estilos de tabela, adicionar uma borda a uma página ou
remover bordas de uma tabela. Você pode até mesmo inserir uma fórmula para fornecer a soma de uma coluna ou linha
de números em uma tabela.
Se você tem um texto que ficará melhor em uma tabela, o Word pode convertê-lo em uma tabela.
Inserir tabelas maiores ou tabelas com comportamentos de largura personalizada
Para obter tabelas maiores e mais controle sobre as colunas, use o comando Inserir Tabela.
Assim, você pode criar uma tabela com mais de dez colunas e oito linhas, além de definir o comportamento de largura
das colunas.
Clique em Inserir > Tabela > Inserir Tabela.
Defina o número de colunas e linhas.
53
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Na seção Comportamento de Ajuste Automático, há três opções para configurar a largura das colunas:
Largura fixa da coluna: você pode deixar o Word definir automaticamente a largura das colunas com Automático ou
pode definir uma largura específica para todas as colunas.
Ajustar-se automaticamente ao conteúdo: isso cria colunas muito estreitas que são expandidas conforme você adiciona conteúdo.
Ajustar-se automaticamente à janela: isso mudará automaticamente a largura de toda a tabela para ajustar-se ao ta-
manho de seu documento. Se quiser que as tabelas criadas tenham uma aparência semelhante à da tabela que você está
criando, marque a caixa Lembrar dimensões para novas tabelas.
Você mesmo pode desenhar linhas diagonais e células dentro das células.
Clique em Inserir > Tabela > Desenhar Tabela. O ponteiro é alterado para um lápis.
Desenhe um retângulo para fazer as bordas da tabela. Depois, desenhe linhas para as colunas e linhas dentro do re-
tângulo.
54
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Para apagar uma linha, clique na guia Layout de Ferramentas de Tabela, clique em Borracha e clique na linha que você
quer apagar.
ABA Revisão
A ABA revisão é responsável por correção, proteção, comentários etc., de seu documento.
O primeiro grupo Revisão de Texto tem como principal botão o de ortografia e Gramática, clique sobre ele.
O objetivo desta ferramenta e verificar todo o seu documento em busca de erros. Os de ortografia ele marca em ver-
melho e os de gramática em verde. É importante lembrar que o fato dele marcar com cores para verificação na impressão
sairá com as cores normais. Ao encontrar uma palavra considerada pelo Word como errada você pode:
Ignorar uma vez: Ignora a palavra somente nessa parte do texto.
Ignorar Todas: Ignora a palavra quando ela aparecer em qualquer parte do texto.
Adicionar ao dicionário: Adiciona a palavra ao dicionário do Word, ou seja, mesmo que ela apareça em outro texto ela
não será grafada como errada. Esta opção deve ser utilizada quando palavras que existam, mas que ainda não façam parte
do Word.
Alterar: Altera a palavra. Você pode alterá-la por uma palavra que tenha aparecido na caixa de sugestões, ou se você a
corrigiu no quadro superior.
Alterar Todas: Faz a alteração em todas as palavras que estejam da mesma forma no texto.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Índices
Sumário
O Sumário ou Índice Analítico é o mais utilizado, ele normalmente aparece no início de documentos. A principal regra
é que todo parágrafo que faça parte de seu índice precisa estar atrelado a um estilo. Clique no local onde você precisa que
fique seu índice e clique no botão Sumário, localizado na guia referência. Serão mostrados alguns modelos de sumário,
clique em Inserir Sumário.
Será mostrada uma janela de configuração de seu índice. Clique no botão Opções.
56
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Será aberta outra janela, nesta janela aparecem todos os estilos presentes no documento, então é nela que você define
quais estilos farão parte de seu índice. No exemplo apliquei o nível 1 do índice ao estilo Título 1, o nível 2 ao Título 2 e o nível
3 ao Título 3. Após definir quais serão suas entradas de índice clique em OK. Retorna-se a janela anterior, onde você pode
definir qual será o preenchimento entre as chamadas de índice e seu respectivo número de página e na parte mais abaixo,
você pode definir o Formato de seu índice e quantos níveis farão parte do índice. Ao clicar em Ok, seu índice será criado.
Quando houver necessidade de atualizar o índice, basta clicar com o botão direito do mouse em qualquer parte do
índice e escolher Atualizar Campo.
Você pode acessar esse comando rapidamente, adicionando-o à Barra de Ferramentas de Acesso Rápido. Para isso,
clique com o botão direito do mouse em Ortografia e Gramática e, em seguida, clique em Adicionar à Barra de Ferramentas
de Acesso Rápido, no menu de atalho.
Quando o programa encontra erros de ortografia, uma caixa de diálogo ou painel de tarefas é exibido mostrando a
primeira palavra incorreta encontrada pelo verificador ortográfico.
Depois que solucionar cada palavra incorreta, o programa sinalizará a próxima palavra incorreta para que você possa
decidir o que fazer.
Apenas no Outlook ou no Word, quando o programa conclui a sinalização de erros ortográficos, ele mostra os erros
gramaticais. Para cada erro, clique em uma opção na caixa de diálogo Ortografia e Gramática.
57
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Clique com o botão direito do mouse em uma palavra Proteger um documento com senha
escrita incorretamente para ver as sugestões de correção. Ajude a proteger um documento confidencial contra
edições indesejadas atribuindo uma senha. Também é pos-
sível evitar que um documento seja aberto.
Clique em Arquivo > Informações > Proteger Docu-
mento > Criptografar com Senha.
58
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
59
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Clique em OK.
60
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
61
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Localizar ou substituir texto e números em uma DICA: Se você deseja localizar células que correspon-
planilha do Excel para Windows dam a uma formato específico, exclua qualquer critério
Localize e substitua textos e números usando curin- da caixa Localizar e selecione a célula que contenha a
gas ou outros caracteres. Você pode pesquisar planilhas, formatação que você deseja localizar. Clique na seta ao
linhas, colunas ou pastas de trabalho. lado de Formato, clique em Escolher formato da célula e,
Em uma planilha, clique em qualquer célula. em seguida, clique na célula que possui a formatação a
Na guia Página Inicial, no grupo Edição, clique em Lo- ser pesquisada.
calizar e Selecionar. Siga um destes procedimentos:
Para localizar texto ou números, clique em Localizar
Tudo ou Localizar Próxima.
DICA: Quando você clicar em Localizar Tudo, todas as
ocorrências do critério que você estiver pesquisando serão
listadas, e você poderá ir para uma célula clicando nela na
lista. Você pode classificar os resultados de uma pesqui-
sa Localizar Tudo clicando em um título de coluna.
Para substituir texto ou números, digite os caracteres
Siga um destes procedimentos: de substituição na caixa Substituir por (ou deixe essa caixa
Para localizar texto ou números, clique em Localizar. em branco para substituir os caracteres por nada) e clique
Para localizar e substituir texto ou números, clique em Localizar ou Localizar Tudo.
em Substituir. OBSERVAÇÃO: Se a caixa Substituir por não estiver dis-
Na caixa Localizar, digite o texto ou os números que ponível, clique na guia Substituir.
você deseja procurar ou clique na seta da caixa Locali- Se necessário, você poderá cancelar uma pesquisa em
zar e, em seguida, clique em uma pesquisa recente na andamento pressionando ESC.
lista. Para substituir a ocorrência realçada ou todas as ocor-
Você pode usar caracteres curinga, como um asterisco rências dos caracteres encontrados, clique em Substi-
(*) ou ponto de interrogação (?), nos critérios da pesquisa: tuir ou Substituir tudo.
Use o asterisco para localizar qualquer cadeia de ca- DICA: O Microsoft Excel salva as opções de formata-
racteres. Por exemplo, s*r localizará “ser” e “senhor”. ção que você define. Se você pesquisar dados na planilha
Use o ponto de interrogação para localizar um único novamente e não conseguir encontrar caracteres que você
caractere. Por exemplo, s?m localizará “sim” e “som”. sabe que estão lá, poderá ser necessário limpar as opções
DICA: Você pode localizar asteriscos, pontos de in- de formatação da pesquisa anterior. Na caixa de diálo-
terrogação e caracteres de til (~) nos dados da planilha go Localizar e Substituir, clique na guia Localizar e depois
precedendo-os com um til na caixa Localizar. Por exem- em Opções para exibir as opções de formatação. Clique
plo, para localizar dados que contenham “?”, use ~? como na seta ao lado de Formato e clique em Limpar ‘Localizar
critério de pesquisa. formato’.
Clique em Opções para definir ainda mais a pesquisa
e siga um destes procedimentos: Alterar a largura da coluna e a altura da linha
Para procurar dados em uma planilha ou em uma Em uma planilha, você pode especificar uma largura
pasta de trabalho inteira, na caixa Em, clique em Plani- de coluna de 0 (zero) a 255. Esse valor representa o núme-
lha ou Pasta de Trabalho. ro de caracteres que podem ser exibidos em uma célula
Para pesquisar dados em linhas ou colunas, na cai- formatada com a fonte padrãoTE000127106. A largura de
xa Pesquisar, clique em Por Linhas ou Por Colunas. coluna padrão é 8,43 caracteres. Se a largura da coluna for
Para procurar dados com detalhes específicos, na cai- definida como 0 (zero), a coluna ficará oculta.
xa Examinar, clique em Fórmulas, Valores ou Comentá- Você pode especificar uma altura de linha de 0 (zero)
rios. a 409. Esse valor representa a medida da altura em pontos
OBSERVAÇÃO: As opções Fórmulas, Valores e Co- (1 ponto é igual a aproximadamente 1/72 pol. ou 0,035
mentários só estão disponíveis na guia Localizar, e so- cm). A altura de linha padrão é 12,75 pontos (aproximada-
mente Fórmulas está disponível na guia Substituir. mente 1/6 pol. ou 0,4 cm). Se a altura da linha for definida
Para procurar dados que diferenciam maiúsculas de como 0 (zero), a linha ficará oculta.
minúsculas, marque a caixa de seleção Diferenciar maiús- Se estiver trabalhando no modo de exibição de La-
culas de minúsculas. yout da Página (guia Exibir, grupo Modos de Exibição da
Para procurar células que contenham apenas os ca- Pasta de Trabalho, botão Layout da Página), você poderá
racteres que você digitou na caixa Localizar, marque a cai- especificar uma largura de coluna ou altura de linha em
xa de seleção Coincidir conteúdo da célula inteira. polegadas. Nesse modo de exibição, a unidade de medida
Se você deseja procurar texto ou números que tam- padrão é polegada, mas você poderá alterá-la para centí-
bém tenham uma formatação específica, clique em For- metros ou milímetros (Na guia Arquivo, clique em Opções,
mato e faça as suas seleções na caixa de diálogo Localizar clique na categoria Avançado e, em Exibir, selecione uma
Formato. opção na lista Unidades da Régua).
62
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
63
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
64
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Formatar números como moeda OBSERVAÇÃO: A caixa Números negativos não está
Você pode exibir um número com o símbolo de moeda disponível para o formato de número Contábil. O motivo
padrão selecionando a célula ou o intervalo de células e disso é que constitui prática contábil padrão mostrar nú-
clicando em Formato de Número de Contabilização no meros negativos entre parênteses.
grupo Número da guia Página Inicial. (Se desejar aplicar Para fechar a caixa de diálogo Formatar Células, clique
o formato Moeda, selecione as células e pressione Ctr- em OK.
l+Shift+$.) Se o Excel exibir ##### em uma célula depois que você
Alterar outros aspectos de formatação aplicar formatação de moeda em seus dados, isso signifi-
Selecione as células que você deseja formatar. cará que talvez a célula não seja suficientemente larga para
Na guia Página Inicial, clique no Iniciador de Caixa de exibir os dados. Para expandir a largura da coluna, clique
Diálogo ao lado deNúmero. duas vezes no limite direito da coluna que contém as cé-
lulas com o erro #####. Esse procedimento redimensiona
automaticamente a coluna para se ajustar ao número. Você
também pode arrastar o limite direito até que as colunas
fiquem com o tamanho desejado.
Operadores e Funções
A função é um método utilizado para tornar mais fácil
e rápido a montagem de fórmulas que envolvem cálculos
mais complexos e vários valores. Existem funções para os
cálculos matemáticos, financeiros e estatísticos. Por exem-
plo, na função: =SOMA (A1:A10) seria o mesmo que (A1+
A2+A3+A4+A5+A6+A7+A8+A9+A10), só que com a fun-
ção o processo passa a ser mais fácil. Ainda conforme o
exemplo pode-se observar que é necessário sempre iniciar
um cálculo com sinal de igual (=) e usa-se nos cálculos a
referência de células (A1) e não somente valores.
A quantidade de argumentos empregados em uma
função depende do tipo de função a ser utilizada. Os ar-
Na caixa Símbolo, clique no símbolo de moeda dese- gumentos podem ser números, textos, valores lógicos, re-
jado. ferências, etc...
OBSERVAÇÃO: Se desejar exibir um valor monetário
sem um símbolo de moeda, clique em Nenhum.
Na caixa Casas decimais, insira o número de casas de-
cimais desejadas para o número.
Por exemplo, para exibir R$138.691 em vez de colo-
car R$ 138.690,63 na célula, insira 0 na caixa Casas deci-
mais. Conforme você faz alterações, preste atenção ao nú-
mero na caixa Amostra. Ela mostra como a alteração das
casas decimais afetará a exibição de um número.
Na caixa Números negativos selecione o estilo de exi-
bição que você deseja usar para números negativos.
Se não quiser usar as opções existentes para exibir nú-
meros negativos, você pode criar seu próprio formato de
número.
65
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Operadores
Operadores são símbolos matemáticos que permitem fazer cálculos e comparações entre as células. Os operadores são:
Dados
2
5
Fórmula Descrição Resultado
‘=A2+A3 Adiciona os valores nas células A1 e A2 =A2+A3
‘=A2-A3 Subtrai o valor na célula A2 do valor em A1 =A2-A3
‘=A2/A3 Divide o valor na célula A1 pelo valor em A2 =A2/A3
‘=A2*A3 Multiplica o valor na célula A1 pelo valor em A2 =A2*A3
Eleva o valor na célula A1 ao valor exponencial especificado em
‘=A2^A3 =A2^A3
A2
Fórmula Descrição Resultado
‘=5+2 Adiciona 5 e 2 =5+2
‘=5-2 Subtrai 2 de 5 =5-2
‘=5/2 Divide 5 por 2 =5/2
‘=5*2 Multiplica 5 vezes 2 =5*2
‘=5^2 Eleva 5 à segunda potência =5^2
66
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Faça o seguinte: selecione a célula que contém o valor desejado ou digite sua referência de célula.
Você pode fazer referência a uma única célula, a um intervalo de células, a um local em outra planilha ou a um local em
outra pasta de trabalho.
Ao selecionar um intervalo de células, você pode arrastar a borda da seleção da célula para mover a seleção ou arrastar
o canto da borda para expandir a seleção.
1. A primeira referência de célula é B3, a cor é azul e o intervalo de células tem uma borda azul com cantos quadrados.
2. A segunda referência de célula é C3, a cor é verde e o intervalo de célula tem uma borda verde com cantos quadra-
dos.
OBSERVAÇÃO : Se não houver um canto quadrado em uma borda codificada por cor, significa que a referência está
relacionada a um intervalo nomeado.
Pressione Enter.
DICA : Você também pode inserir uma referência a um intervalo ou célula nomeada.
Exemplo
Copie os dados de exemplo da tabela a seguir e cole-os na célula A1 de uma nova planilha do Excel. Para as fórmulas
mostrarem resultados, selecione-as, pressione F2 e pressione Enter. Se precisar, você poderá ajustar as larguras das colu-
nas para ver todos os dados. Use o comando Definir Nome (guia Formulas, grupo Nomes Definidos) para definir “Ativos”
(B2:B4) e “Passivos” (C2:C4).
67
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Se você estiver familiarizado com as categorias de função, também poderá selecionar uma categoria.
Se você não tiver certeza de qual função usar, poderá digitar uma pergunta que descreva o que deseja fazer, na cai-
xa Procure por uma função (por exemplo, “adicionar números” retorna a função SOMA).
Na caixa Selecione uma função, selecione a função que deseja utilizar e clique em OK.
Nas caixas de argumento que forem exibidas para a função selecionada, insira os valores, as cadeias de caracteres de
texto ou referências de célula desejadas.
Em vez de digitar as referências de célula, você também pode selecionar as células que deseja referenciar. Clique em
para expandir novamente a caixa de diálogo.
Depois de concluir os argumentos para a fórmula, clique em OK.
DICA : Se você usar funções frequentemente, poderá inserir suas fórmulas diretamente na planilha. Depois de digitar o sinal de
igual (=) e o nome da função, poderá obter informações sobre a sintaxe da fórmula e os argumentos da função pressionando F1.
Exemplos
Copie a tabela para a célula A1 em uma planilha em branco no Excel para trabalhar com esses exemplos de fórmulas
que usam funções.
Dados
5 4
2 6
3 8
7 1
Fórmula Descrição Resultado
‘=SOMA(A:A) Adiciona todos os números na coluna A =SOMA(A:A)
‘=MÉDIA(A1:B4) Calcula a média de todos os números no intervalo A1:B4 =MÉDIA(A1:B4)
Função Soma
A função soma , uma das funções matemáticas e trigonométricas, adiciona os valores. Você pode adicionar valores
individuais, referências de células ou intervalos ou uma mistura de todos os três.
Sintaxe: SOMA(número1,[número2],...)
Por exemplo:
=SOMA(A2:A10)
= SOMA(A2:A10, C2:C10)
68
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Soma rápida com a barra de Status Use o Assistente de AutoSoma para rapidamente os
Se você quiser obter rapidamente a soma de um inter- intervalos contíguos de soma
valo de células, tudo o que você precisa fazer é selecionar o A caixa de diálogo de AutoSoma também permite que
intervalo e procure no lado inferior direito da janela do Excel. você selecione outras funções comuns, como:
Média
Contar números
Máx
Min
Mais funções
Exemplo 2 – AutoSoma verticalmente
Barra de Status
Esta é a barra de Status e exibe as informações sobre
tudo o que você selecionou, se você tiver uma única célula
ou várias células. Se você com o botão direito na barra de AutoSoma verticalmente
Status de uma caixa de diálogo do recurso será pop-out O Assistente de AutoSoma detectou automatica-
exibindo todas as opções que você pode selecionar. Obser- mente células B2: B5 como o intervalo a serem soma-
ve que ele também exibe valores para o intervalo selecio- dos. Tudo o que você precisa fazer é pressione Enter para
nado se você tiver esses atributos marcados. confirmá-la. Se você precisar adicionar/excluir mais cé-
lulas, você pode manter a tecla Shift > tecla de direção
Usando o Assistente de AutoSoma da sua escolha até que corresponde à sua seleção dese-
A maneira mais fácil de adicionar uma fórmula de soma jado e pressione Enter quando terminar. Guia de função
à sua planilha é usar o Assistente de AutoSoma. Selecione Intellisense: a soma (Número1, [núm2]) flutuantes marca
uma célula vazia diretamente acima ou abaixo do intervalo abaixo a função é o guia de Intellisense. Se você clicar
que você quer somar e nas guias página inicial ou fórmula no nome de função ou soma, ele se transformará em um
na faixa de opções, pressione AutoSoma > soma. O Assis- hiperlink azul, que o levará para o tópico de ajuda para
tente de AutoSoma automaticamente detecta o intervalo essa função. Se você clicar nos elementos de função indi-
para ser somados e criar a fórmula para você. Ele também vidual, as peças representantes na fórmula serão realça-
pode trabalhar horizontalmente se você selecionar uma das. Nesse caso somente B2: B5 seria realçadas como há
célula para a esquerda ou à direita do intervalo a serem apenas uma referência numérica nesta fórmula. A marca
somados. de Intellisense será exibido para qualquer função.
Exemplo 3 – AutoSoma horizontalmente
69
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Práticas Recomendadas
Esta seção aborda algumas práticas recomendadas
para trabalhar com as funções soma. Grande parte desse
pode ser aplicada a trabalhar com outras funções também.
♣ a = 1 + 2 ou = A + B Method – enquanto você pode
inserir = 1 + 2 + 3 ou = A1 + B1 + C2 e obter resultados
totalmente precisos, esses métodos estão sujeitos a erros
por vários motivos:
Erros de digitação – Imagine tentando inserir valores
mais e/ou muito maiores assim:
= 14598.93 + 65437.90 + 78496.23
70
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
SOMA ignora valores de texto É igualmente erro sujeitos ao inserir ou excluir linhas
#REF! Erro de excluir linhas ou colunas dentro do intervalo referenciada pelas mesmas razões. É
muito melhor usar intervalos individuais, como:
=SOMA(A1:A3,B1:B3)
Qual será atualizada ao adicionar ou excluir linhas.
Usando operadores matemáticos com soma
Digamos que você deseja aplicar uma porcentagem
de desconto para um intervalo de células que você já so-
mados.
= SOMA(A2:A14) *-25%
Resultará em 25% do intervalo somado, entretanto,
que rígido códigos a 25% da fórmula, e pode ser difícil
= Style A + B fórmulas não os atualizará ao adicionar encontrar mais tarde se precisar alterá-lo. É muito melhor
linhas ou colunas colocar os 25% em uma célula e referenciando que em vez
disso, onde ele está check-out em Abrir e facilmente alte-
Se você inserir uma linha ou coluna, a fórmula não será rados, assim:
atualizada para incluir a linha adicionada, onde uma função = SOMA(A2:A14) * E2
soma atualizará automaticamente (contanto que você não Dividir em vez de multiplicar você simplesmente subs-
estiver fora do intervalo referenciado na fórmula). Isso é es-
titua a “*” com “/”: = SOMA(A2:A14)/E2
pecialmente importante se você esperar sua fórmula para
Adicionando ou retirando de uma soma
atualizar e não, como ele deixará incompletos resultados
i. você pode facilmente adicionar ou subtrair de uma
que você não pode capturar.
soma usando + ou - assim:
= SOMA(A1:A10) + E2
= SOMA(A1:A10)-E2
SOMA 3D
Às vezes você precisa somar uma determinada célula
em várias planilhas. Pode ser tentador clique em cada pla-
nilha e a célula desejada e use apenas «+» para adicionar a
SOMA com referências de célula individuais versus in- célula valores, mas que é entediante e pode ser propensa,
tervalos muito mais assim que apenas tentando construir uma fór-
Usando uma fórmula como: mula que faz referência apenas uma única folha.
=SOMA(A1,A2,A3,B1,B2,B3) i = Planilha1! A1 + Plan2! A1 + Planilha3! A1
71
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
= SOMA(Sheet1:Sheet3! A1)
Qual somará a célula A1 em todas as planilhas da pla-
nilha 1 para a planilha 3.
Isso é especialmente útil em situações em que você
tem uma única folha para cada mês ( janeiro a dezembro) e
você precisa total-las em uma planilha de reSOMAo.
=SE(C2=”Sim”;1,2)
No exemplo acima, a célula D2 diz: SE(C2 = Sim, a fór-
mula retorna um 1 ou um 2)
= SOMA(January:December! A2)
Qual somará célula A2 em cada planilha de janeiro a
dezembro.
Observação: se suas planilhas tem espaços em seus
nomes, como “Janeiro vendas”, então você precisa usar um
apóstrofo ao fazer referência os nomes de planilha em uma
fórmula:
= SOMA(‘January Sales:December Sales’! A2)
SOMA com outras funções
Absolutamente, você pode usar soma com outras fun-
ções. Aqui está um exemplo que cria um cálculo da média
mensal:
=SE(C2=1;”Sim”;”Não”)
Neste exemplo, a fórmula na célula D2 diz: SE(C2 = 1, a
fórmula retorna Sim e, caso contrário, retorna Não)
Como você pode ver, a função SE pode ser usada
para avaliar texto e valores. Ela também pode ser usada
para avaliar erros. Você não está limitado a verificar ape-
nas se um valor é igual a outro e retornar um único resul-
tado; você também pode usar operadores matemáticos e
=SOMA(A2:L2)/COUNTA(A2:L2) executar cálculos adicionais dependendo de seus critérios.
Que usa a soma de A2:L2 dividido pela contagem de Também é possível aninhar várias funções SE juntas para
células não vazias em A2:L2 (maio a dezembro estão em realizar várias comparações.
branco).
OBSERVAÇÃO : Se você for usar texto em fórmulas, será
preciso quebrar o texto entre aspas (por exemplo, “Texto”).
A única exceção é usar VERDADEIRO ou FALSO que o Excel
reconhece automaticamente.
72
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Introdução
Mais exemplos de SE
=SE(E7=”Sim”;F5*0,0825;0)
Neste exemplo, a fórmula em F7 está dizendo SE(E7 =
“Sim”, calcule o Valor Total em F5 * 8,25%, caso contrário,
nenhum Imposto sobre Vendas é cobrado, retorne 0)
= SE(C2>B2,C2-B2,0)
Na ilustração acima, em vez de retornar um resultado
de texto, vamos retornar um cálculo matemático. A fórmula
em E2 está dizendo SE(Valor real for maior que o Valor or-
çado, subtraia o Valor orçado do Valor real, caso contrário,
não retorne nada).
73
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Sintaxe
SOMASE(intervalo, critérios, [intervalo_soma])
A sintaxe da função SOMASE tem os seguintes argu-
mentos:
intervalo Necessário. O intervalo de células a ser ava-
Em casos onde uma simples função SE tem apenas dois liada por critérios. Células em cada intervalo devem ser nú-
resultados (Verdadeiro ou Falso), as funções se aninhadas meros ou nomes, matrizes ou referências que contenham
SE podem ter de 3 a 64 resultados. números. Valores em branco e texto são ignorados. O inter-
=SE(D2=1;”SIM”;SE(D2=2;”Não”;”Talvez”)) valo selecionado pode conter datas no formato padrão do
Na ilustração acima, a fórmula em E2 diz: SE(D2 é igual Excel (exemplos abaixo).
a 1, retorne “Sim”, caso contrário, SE(D2 é igual a 2, retorne critérios Obrigatório. Os critérios na forma de um
“Não”, caso contrário, retorne “Talvez”). número, expressão, referência de célula, texto ou função
que define quais células serão adicionadas. Por exemplo,
CONT.SE os critérios podem ser expressos como 32, “>32”, B5, “32”,
Use CONT.SE, uma das funções estatísticas, para con- “maçãs” ou HOJE().
tar o número de células que atendem a um critério; por IMPORTANTE : Qualquer critério de texto ou qualquer
exemplo, para contar o número de vezes que uma cidade critério que inclua símbolos lógicos ou matemáticos deve
específica aparece em uma lista de clientes. estar entre aspas duplas (“). Se os critérios forem numéri-
cos, as aspas duplas não serão necessárias.
Sintaxe intervalo_soma Opcional. As células reais a serem adi-
CONT.SE(intervalo, critério) cionadas, se você quiser adicionar células diferentes das
Por exemplo: especificadas no argumento intervalo. Se o argumento in-
tervalo_soma for omitido, o Excel adicionará as células es-
=CONT.SE(A2:A5;”maçãs”)
pecificadas no argumento intervalo (as mesmas células às
=CONT.SE(A2:A5,A4)
quais os critérios são aplicados).
74
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Você pode usar os caracteres curinga – o ponto de interrogação (?) e o asterisco (*) – como o argumento critérios. O
ponto de interrogação corresponde a qualquer caractere único; o asterisco corresponde a qualquer sequência de caracte-
res. Para localizar um ponto de interrogação ou asterisco real, digite um til (~) antes do caractere.
Comentários
A função SOMASE retorna valores incorretos quando você a utiliza para corresponder cadeias de caracteres com mais
de 255 caracteres ou para a cadeia de caracteres #VALOR!.
O argumento intervalo_soma não precisa ter o mesmo tamanho e forma que o argumento intervalo. As células reais
adicionadas são determinadas pelo uso da célula na extremidade superior esquerda do argumentointervalo_soma como a
célula inicial e, em seguida, pela inclusão das células correspondentes em termos de tamanho e forma no argumento in-
tervalo. Por exemplo:
Porém, quando os argumentos intervalo e intervalo_soma na função SOMASE não contêm o mesmo número de células,
o recálculo da planilha pode levar mais tempo do que o esperado.
Exemplo
Copie os dados de exemplo da tabela a seguir e cole-os na célula A1 de uma nova planilha do Excel. Para as fórmulas
mostrarem resultados, selecione-as, pressione F2 e pressione Enter. Se precisar, você poderá ajustar as larguras das colunas
para ver todos os dados.
Dados
10
7
9
27
2
Fórmula Descrição Resultado
=MÁXIMO(A2:A6) Maior valor no intervalo A2:A6. 27
=MÁXIMO(A2:A6; 30) Maior valor no intervalo A2:A6 e o valor 30. 30
75
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Dados
10
7
9
27
2
Fórmula Descrição Resultado
=MÍNIMO(A2:A6) O menor dos números no intervalo A2:A6. 2
=MIN(A2:A6;0) O menor dos números no intervalo A2:A6 e 0. 0
Média
Calcula a média aritmética de uma seleção de valores.
Em nossa planilha clique na célula abaixo da coluna de idade na linha de valores máximos E17 e monte a seguinte
função =MEDIA(E4:E13). Com essa função estamos buscando no intervalo das células E4 à E13 qual é valor máximo encon-
trado.
Mesclar células
A mesclagem combina duas ou mais células para criar uma nova célula maior. Essa é uma excelente maneira de criar
um rótulo que se estende por várias colunas. Por exemplo, aqui, as células A1, B1 e C1 foram mescladas para criar o rótulo
“Vendas Mensais” e descrever as informações nas linhas de 2 a 7.
76
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
DICAS :
Use as opções nas guias Design e Formatar para perso-
nalizar a aparência do gráfico.
77
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Se você não vir essas guias, adicione as Ferramentas Clique em uma célula na lista ou tabela que contém os
de gráfico à faixa de opções clicando em qualquer lugar dados que serão usados na Tabela Dinâmica.
no gráfico. Na guia Inserir, clique em Tabela Dinâmica Recomen-
Criar uma Tabela Dinâmica no Excel para analisar dada.
dados da planilha
A capacidade de analisar todos os dados da planilha
pode ajudar você a tomar decisões de negócios melhores.
Porém, às vezes é difícil saber por onde começar, espe-
cialmente quando há muitos dados. O Excel pode ajudar,
recomendando e, em seguida, criando automaticamente
Tabelas Dinâmicas que são um excelente recurso para re-
SOMAir, analisar, explorar e apresentar dados. Por exem-
plo, veja uma lista simples de despesas:
Aqui estão os mesmos dados reSOMAidos em uma Ta- Criar uma Tabela Dinâmica manualmente
bela Dinâmica: Se você sabe como organizar seus dados, pode criar
uma Tabela Dinâmica manualmente.
Abra a pasta de trabalho onde você deseja criar a Ta-
bela Dinâmica.
Clique em uma célula na lista ou tabela que contém os
dados que serão usados na Tabela Dinâmica.
Na guia Inserir, clique em Tabela Dinâmica.
78
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Na planilha, os seus dados devem estar envolvidos por uma linha tracejada. Se não estiverem, clique e arraste para
selecionar os dados. Quando você fizer isso, a caixa Tabela/Intervalo será preenchida automaticamente com o intervalo de
células selecionado.
Em Escolher onde deseja que o relatório de tabela dinâmica seja colocado, escolha Nova planilha para colocar a Tabela
Dinâmica em uma nova guia de planilha. Se preferir, clique em Planilha existente e clique na planilha para especificar o local.
DICA : Para analisar várias tabelas em uma Tabela Dinâmica, marque a caixaAdicionar estes dados ao Modelo de Dados.
Clique em OK.
Na Lista de Campos da Tabela Dinâmica, siga um destes procedimentos:
79
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
80
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Adicionar ou alterar a cor do plano de fundo das Para utilizar uma cor personalizada, clique em Mais Co-
células res, e em seguida, na caixa de diálogo Cores, selecione a
É possível realçar dados em células utilizando Cor de cor desejada.
preenchimento para adicionar ou alterar a cor do plano de DICA : Para aplicar a cor selecionada mais recentemen-
fundo ou padrão das células. Veja como: te, clique em Cor de Preenchimento . Você também
Selecione as células que deseja realçar. encontrará até 10 cores personalizadas selecionadas mais
DICAS : Para utilizar uma cor de fundo diferente para recentemente em Cores recentes.
a planilha inteira, clique no botão Selecionar Tudo. Isso Aplicar um padrão ou efeitos de preenchimento.
irá ocultar as linhas de grade, mas é possível melhorar a Quando você deseja algo mais do que apenas um
legibilidade da planilha exibindo bordas ao redor de to- preenchimento de cor sólida, experimente aplicar um pa-
das as células. drão ou efeitos de preenchimento.
Selecione a célula ou intervalo de células que deseja
formatar.
Clique em Página Inicial > iniciador da caixa de diálo-
go Formatar Células ou pressione Ctrl + Shift + F.
81
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Principais atalhos
CTRL+Menos (-) — Exibe a caixa de diálogo Excluir
para excluir as células selecionadas.
CTRL+; — Insere a data atual.
CTRL+` — Alterna entre a exibição dos valores da célu-
la e a exibição de fórmulas na planilha.
Para utilizar um padrão com duas cores, selecione uma CTRL+’ — Copia uma fórmula da célula que está acima
cor na caixa Cor do Padrão e, em seguida, selecione um da célula ativa para a célula ou a barra de fórmulas.
padrão na caixa Estilo do Padrão. CTRL+1 — Exibe a caixa de diálogo Formatar Células.
Para utilizar um padrão com efeitos especiais, clique CTRL+2 — Aplica ou remove formatação em negrito.
em Efeitos de Preenchimento, e, em seguida, selecione as CTRL+3 — Aplica ou remove formatação em itálico.
opções desejadas. CTRL+4 — Aplica ou remove sublinhado.
DICA : Na caixa Amostra, é possível visualizar o plano CTRL+5 — Aplica ou remove tachado.
de fundo, o padrão e os efeitos de preenchimento selecio- CTRL+6 — Alterna entre ocultar objetos, exibir objetos
nados. e exibir espaços reservados para objetos.
Remover cores de célula, padrões, ou efeitos de preen- CTRL+8 — Exibe ou oculta os símbolos de estrutura
chimento de tópicos.
Para remover quaisquer cores de fundo, padrões ou CTRL+9 — Oculta as linhas selecionadas.
efeitos de preenchimento das células, basta selecioná-las. CTRL+0 — Oculta as colunas selecionadas.
Clique em Página Inicial > seta ao lado de Cor de Preenchi- CTRL+A — Seleciona a planilha inteira. Se a planilha
mento, e então selecione Sem Preenchimento. contiver dados, este comando seleciona a região atual.
Pressionar CTRL+A novamente seleciona a região atual e
suas linhas de reSOMAo. Pressionar CTRL+A novamente
seleciona a planilha inteira.
CTRL+SHIFT+A — Insere os nomes e os parênteses do
argumento quando o ponto de inserção está à direita de
um nome de função em uma fórmula.
CTRL+N — Aplica ou remove formatação em negrito.
CTRL+C — Copia as células selecionadas.
CTRL+C (seguido por outro CTRL+C) — exibe a Área
Imprimir cores de célula, padrões ou efeitos de preen- de Transferência.
chimento em cores CTRL+D — Usa o comando Preencher Abaixo para co-
Se as opções de impressão estiverem definidas piar o conteúdo e o formato da célula mais acima de um
como Preto e branco ouQualidade de rascunho — seja intervalo selecionado nas células abaixo.
propositalmente ou porque a pasta de trabalho contém CTRL+F — Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substi-
planilhas e gráficos grandes ou complexos que resultaram tuir com a guia Localizar selecionada.
na ativação automática do modo de rascunho — não será SHIFT+F5 — Também exibe essa guia, enquanto SHIF-
possível imprimir as células em cores. Veja aqui como re- T+F4 repete a última ação de Localizar.
solver isso: CTRL+SHIFT+F — Abre a caixa de diálogo Formatar
Clique em Layout da Página > iniciador da caixa de diá- Células com a guia Fonte selecionada.
logo Configurar Página. CTRL+G — Exibe a caixa de diálogo Ir para. (F5 tam-
bém exibe essa caixa de diálogo.)
CTRL+H — Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substi-
tuir com a guia Substituir selecionada.
82
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
CTRL+I — Aplica ou remove formatação em itálico. casas decimais, separador de milhar e sinal de menos (-)
CTRL+K — Exibe a caixa de diálogo Inserir Hiperlink para valores negativos.
para novos hiperlinks ou a caixa de diálogo Editar Hiperlink CTRL+SHIFT+* — Seleciona a região atual em torno
para os hiperlinks existentes que estão selecionados. da célula ativa (a área de dados circunscrita por linhas e
CTRL+N — Cria uma nova pasta de trabalho em branco colunas vazias).
CTRL+O — Exibe a caixa de diálogo Abrir para abrir ou CTRL+SHIFT+: — Insere a hora atual.
localizar um arquivo. CTRL+SHIFT+” –Copia o valor da célula que está acima
CTRL+SHIFT+O — Seleciona todas as células que con- da célula ativa para a célula ou a barra de fórmulas.
têm comentários. CTRL+SHIFT+Mais (+) — Exibe a caixa de diálogo Inse-
CTRL+P — Exibe a caixa de diálogo Imprimir. rir para inserir células em branco.
CTRL+SHIFT+P — Abre a caixa de diálogo Formatar
Células com a guia Fonte selecionada.
CTRL+R — Usa o comando Preencher à Direita para
copiar o conteúdo e o formato da célula mais à esquerda
de um intervalo selecionado nas células à direita.
CTRL+B — Salva o arquivo ativo com seu nome de ar-
quivo, local e formato atual.
CTRL+T — Exibe a caixa de diálogo Criar Tabela.
CTRL+S — Aplica ou remove sublinhado.
CTRL+SHIFT+S — Alterna entre a expansão e a redu-
ção da barra de fórmulas.
CTRL+V — Insere o conteúdo da Área de Transferência
no ponto de inserção e substitui qualquer seleção. Dispo-
nível somente depois de ter recortado ou copiado um ob-
jeto, texto ou conteúdo de célula.
CTRL+ALT+V — Exibe a caixa de diálogo Colar Especial,
disponível somente depois que você recortar ou copiar um
objeto, textos ou conteúdo de célula em uma planilha ou
em outro programa.
CTRL+W — Fecha a janela da pasta de trabalho sele-
cionada.
CTRL+X — Recorta as células selecionadas.
CTRL+Y — Repete o último comando ou ação, se pos-
sível.
CTRL+Z — Usa o comando Desfazer para reverter o
último comando ou excluir a última entrada digitada.
CTRL+SHIFT+Z — Usa o comando Desfazer ou Refazer
para reverter ou restaurar a correção automática quando
Marcas Inteligentes de AutoCorreção são exibidas.
CTRL+SHIFT+( — Exibe novamente as linhas ocultas
dentro da seleção.
CTRL+SHIFT+) — Exibe novamente as colunas ocultas
dentro da seleção.
CTRL+SHIFT+& — Aplica o contorno às células sele-
cionadas.
CTRL+SHIFT+_ — Remove o contorno das células se-
lecionadas.
CTRL+SHIFT+~ — Aplica o formato de número Geral.
CTRL+SHIFT+$ — Aplica o formato Moeda com duas
casas decimais (números negativos entre parênteses)
CTRL+SHIFT+% — Aplica o formato Porcentagem sem
casas decimais.
CTRL+SHIFT+^ — Aplica o formato de número Expo-
nencial com duas casas decimais.
CTRL+SHIFT+# — Aplica o formato Data com dia, mês
e ano.
CTRL+SHIFT+@ — Aplica o formato Hora com a hora
e os minutos, AM ou PM.
CTRL+SHIFT+! — Aplica o formato Número com duas
83
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Fórmulas básicas
As primeiras fórmulas aprendidas na escola são as de adição, subtração, multiplicação e divisão. No Excel não é dife-
rente.
Função Se
Essa função trata das condições de valores solicitados. Para que entenda, se você trabalhar em uma loja que precisa
saber se os produtos ainda estão no estoque ou precisam de mais unidades, essa é uma excelente ferramenta. Veja por que:
*Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/informatica/artigos/71948/23-formulas-e-atalhos-que-vao-facilitar-sua-
vida-no-excel#ixzz48neY9XBW
84
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
85
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
86
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Adicionar texto
Selecione um espaço reservado para texto e comece
a digitar.
87
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Adicionar imagens
Na guia Inserir, siga um destes procedimentos:
Para inserir uma imagem que está salva em sua unidade local ou em um servidor interno, escolha Imagens, procure a
imagem e escolha Inserir.
Para inserir uma imagem da Web, escolha Imagens Online e use a caixa de pesquisa para localizar uma imagem.
88
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Se você não estiver no primeiro slide e desejar começar do ponto onde está, clique em Do Slide Atual.
Se você precisar fazer uma apresentação para pessoas que não estão no local onde você está, clique em Apresentar
Online para configurar uma apresentação pela Web e escolher uma das seguintes opções:
Apresentar-se online usando o Office Presentation Service
Iniciar uma apresentação online no PowerPoint usando o Skype for Business
89
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Em seguida, ao incluir conteúdo nos slides, você pode escolher os layouts de slide mais adequados ao conteúdo, como
mostrado aqui no Modo de Exibição Normal.
O diagrama a seguir mostra as várias partes de um layout que você pode incluir em um slide do PowerPoint.
90
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Para acessar o modo de exibição de Slide mestre, na guia Exibição, localizamos o bloco Modos de Exibição Mestre.
Quando você edita o slide mestre, todos os slides que seguem aquele mestre conterá essas alterações. No entanto, a
maioria das alterações feitas serão provavelmente ser os layouts de slide relacionada ao mestre.
Quando fizer alterações em layouts e o slide mestre no modo de exibição de Slide mestre, outras pessoas que traba-
lham na sua apresentação (no modo de exibição Normal) não podem excluir acidentalmente ou editar que você já fez.
Dica final: é recomendável editar o slide mestre e os layouts antes de começar a criar os slides individuais. Dessa ma-
neira, todos os slides adicionados à sua apresentação se basearão em suas edições personalizadas. Se você editar o slide
mestre ou os layouts após criar cada slide, precisará aplicar novamente os layouts alterados aos slides da apresentação no
modo de exibição Normal. Caso contrário, as alterações não aparecerão nos slides.
Temas
Um tema é uma paleta de cores, fontes e efeitos especiais (como sombras, reflexos, efeitos 3D e muito mais) que com-
plementar uns com os outros. Um designer competente criado cada tema no PowerPoint. Podemos disponibilizar esses
temas predefinidos na guia Design na exibição Normal.
Todos os temas usados em sua apresentação incluem um slide mestre e um conjunto de layouts relacionados. Se você
usar mais de um tema na apresentação, terá mais de um slide mestre e vários conjuntos de layouts.
91
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Acesso à Internet
CONCEITOS RELACIONADOS À INTERNET; O ISP, Internet Service Provider, ou Provedor de Serviço
CORREIO ELETRÔNICO. de Internet, oferece principalmente serviço de acesso à In-
ternet, adicionando serviços como e-mail, hospedagem de
sites ou blogs, ou seja, são instituições que se conectam
à Internet com o objetivo de fornecer serviços à ela
relacionados, e em função do serviço classificam-se em:
INTERNET • Provedores de Backbone: São instituições que cons-
troem e administram backbones de longo alcance, ou seja,
“Imagine que fosse descoberto um continente tão estrutura física de conexão, com o objetivo de fornecer
vasto que suas dimensões não tivessem fim. Imagine acesso à Internet para redes locais;
um mundo novo, com tantos recursos que a ganância • Provedores de Acesso: São instituições que se conec-
do futuro não seria capaz de esgotar; com tantas opor- tam à Internet via um ou mais acessos dedicados e disponi-
tunidades que os empreendedores seriam poucos para bilizam acesso à terceiros a partir de suas instalações;
aproveitá-las; e com um tipo peculiar de imóvel que • Provedores de Informação: São instituições que dis-
ponibilizam informação através da Internet.
se expandiria com o desenvolvimento.”
John P. Barlow
Endereço Eletrônico ou URL
Para se localizar um recurso na rede mundial, deve-se
Os Estados Unidos temiam que em um ataque nu-
conhecer o seu endereço.
clear ficassem sem comunicação entre a Casa Branca e o Este endereço, que é único, também é considerado sua URL
Pentágono. (Uniform Resource Locator), ou Localizador de Recursos Universal.
Este meio de comunicação “infalível”, até o fim da dé- Boa parte dos endereços apresenta-se assim: www.xxxx.com.br
cada de 60, ficou em poder exclusivo do governo conec-
tando bases militares, em quatro localidades. Onde:
Nos anos 70, seu uso foi liberado para institui- www = protocolo da World Wide Web
ções norte-americanas de pesquisa que desejassem xxx = domínio
aprimorar a tecnologia, logo vinte e três computadores com = comercial
foram conectados, porém o padrão de conversação en- br = brasil
tre as máquinas se tornou impróprio pela quantidade de
equipamentos. WWW = World Wide Web ou Grande Teia Mundial
Era necessário criar um modelo padrão e universal É um serviço disponível na Internet que possui um con-
para que as máquinas continuassem trocando dados, junto de documentos espalhados por toda rede e disponi-
surgiu então o Protocolo Padrão TCP/IP, que permitiria bilizados a qualquer um.
portanto que mais outras máquinas fossem inseridas Estes documentos são escritos em hipertexto, que uti-
àquela rede. liza uma linguagem especial, chamada HTML.
Com esses avanços, em 1972 é criado o correio ele-
trônico, o E-mail, permitindo a troca de mensagens entre Domínio
as máquinas que compunham aquela rede de pesquisa, Designa o dono do endereço eletrônico em ques-
assim no ano seguinte a rede se torna internacional. tão, e onde os hipertextos deste empreendimento estão
Na década de 80, a Fundação Nacional de Ciência localizados. Quanto ao tipo do domínio, existem:
do Brasil conectou sua grande rede à ARPANET, gerando .com = Instituição comercial ou provedor de serviço
aquilo que conhecemos hoje como internet, auxiliando .edu = Instituição acadêmica
portanto o processo de pesquisa em tecnologia e outras .gov = Instituição governamental
.mil = Instituição militar norte-americana
áreas a nível mundial, além de alimentar as forças arma-
.net = Provedor de serviços em redes
das brasileiras de informação de todos os tipos, até que
.org = Organização sem fins lucrativos
em 1990 caísse no domínio público.
Com esta popularidade e o surgimento de softwares HTTP, Hyper Texto Transfer Protocol ou Protocolo de
de navegação de interface amigável, no fim da década de Trasferência em Hipertexto
90, pessoas que não tinham conhecimentos profundos de É um protocolo ou língua específica da internet, res-
informática começaram a utilizar a rede internacional. ponsável pela comunicação entre computadores.
Um hipertexto é um texto em formato digital, e
pode levar a outros, fazendo o uso de elementos espe-
ciais (palavras, frases, ícones, gráficos) ou ainda um Mapa
Sensitivo o qual leva a outros conjuntos de informação na
forma de blocos de textos, imagens ou sons.
Assim, um link ou hiperlink, quando acionado com o
mouse, remete o usuário à outra parte do documento ou
outro documento.
98
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Browser ou Navegador
É o programa específico para visualizar as páginas da
web. Entre cada par de camadas adjacentes há uma inter-
O Browser lê e interpreta os documentos escritos em face. A interface define quais operações primitivas e servi-
HTML, apresentando as páginas formatadas para os ços a camada inferior oferece à camada superior. Quando
usuários. os projetistas decidem quantas camadas incluir em uma
rede e o que cada camada deve fazer, uma das conside-
ARQUITETURAS DE REDES rações mais importantes é definir interfaces limpas entre
As modernas redes de computadores são projetadas as camadas. Isso requer, por sua vez, que cada camada
de forma altamente estruturada. Nas seções seguintes desempenhe um conjunto específico de funções bem
examinaremos com algum detalhe a técnica de estrutu- compreendidas. Além de minimizar a quantidade de in-
ração. formações que deve ser passada de camada em camada,
interfaces bem definidas também tornam fácil a troca da
HIERARQUIAS DE PROTOCOLOS
implementação de uma camada por outra implementa-
Para reduzir a complexidade de projeto, a maioria
ção completamente diferente (por exemplo, trocar todas
das redes é organizada em camadas ou níveis, cada uma
as linhas telefônicas por canais de satélite), pois tudo o
construída sobre sua predecessora. O número de cama-
que é exigido da nova implementação é que ela ofereça
das, o nome, o conteúdo e a função de cada camada di-
à camada superior exatamente os mesmos serviços que a
ferem de uma rede para outra. No entanto, em todas as
redes, o propósito de cada camada é oferecer certos ser- implementação antiga oferecia.
viços às camadas superiores, protegendo essas camadas O conjunto de camadas e protocolos é chamado de
dos detalhes de como os serviços oferecidos são de fato arquitetura de rede. A especificação de arquitetura deve
implementados. conter informações suficientes para que um implementa-
A camada n em uma máquina estabelece uma con- dor possa escrever o programa ou construir o hardware
versão com a camada n em outra máquina. As regras e de cada camada de tal forma que obedeça corretamen-
convenções utilizadas nesta conversação são chamadas te ao protocolo apropriado. Nem os detalhes de imple-
coletivamente de protocolo da camada n, conforme ilus- mentação nem a especificação das interfaces são parte da
trado na Figura abaixo para uma rede com sete camadas. arquitetura, pois esses detalhes estão escondidos dentro
As entidades que compõem as camadas corresponden- da máquina e não são visíveis externamente. Não é nem
tes em máquinas diferentes são chamadas de processos mesmo necessário que as interfaces em todas as máqui-
parceiros. Em outras palavras, são os processos parceiros nas em uma rede sejam as mesmas, desde que cada má-
que se comunicam utilizando o protocolo. quina possa usar corretamente todos os protocolos.
99
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
100
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Endereços IP privados Você percebe então que podemos ter redes com más-
Há conjuntos de endereços das classes A, B e C que são cara 255.0.0.0, 255.255.0.0 e 255.255.255.0, cada uma indi-
privados. Isto significa que eles não podem ser utilizados cando uma classe. Mas, como já informado, ainda pode ha-
na internet, sendo reservados para aplicações locais. São, ver situações onde há desperdício. Por exemplo, suponha
essencialmente, estes: que uma faculdade tenha que criar uma rede para cada
-Classe A: 10.0.0.0 à 10.255.255.255; um de seus cinco cursos. Cada curso possui 20 compu-
-Classe B: 172.16.0.0 à 172.31.255.255; tadores. A solução seria então criar cinco redes classe C?
-Classe C: 192.168.0.0 à 192.168.255.255. Pode ser melhor do que utilizar classes B, mas ainda ha-
Suponha então que você tenha que gerenciar uma rede verá desperdício. Uma forma de contornar este problema
com cerca de 50 computadores. Você pode alocar para es- é criar uma rede classe C dividida em cinco sub-redes.
tas máquinas endereços de 192.168.0.1 até 192.168.0.50, Para isso, as máscaras novamente entram em ação.
por exemplo. Todas elas precisam de acesso à internet. O Nós utilizamos números de 0 a 255 nos octetos, mas
que fazer? Adicionar mais um IP para cada uma delas? Não. estes, na verdade, representam bytes (linguagem biná-
Na verdade, basta conectá-las a um servidor ou equipa- ria). 255 em binário é 11111111. O número zero, por sua
mento de rede - como um roteador - que receba a cone-
vez, é 00000000. Assim, a máscara de um endereço classe
xão à internet e a compartilhe com todos os dispositivos
C, 255.255.255.0, é:
conectados a ele. Com isso, somente este equipamento
11111111.11111111.11111111.00000000
precisará de um endereço IP para acesso à rede mundial
Perceba então que, aqui, temos uma máscara forma-
de computadores.
da por 24 bits 1: 11111111 + 11111111 + 11111111. Para
Máscara de sub-rede criarmos as nossas sub-redes, temos que ter um esque-
As classes IP ajudam na organização deste tipo de en- ma com 25, 26 ou mais bits, conforme a necessidade e
dereçamento, mas podem também representar desperdí- as possibilidades. Em outras palavras, precisamos trocar
cio. Uma solução bastante interessante para isso atende alguns zeros do último octeto por 1.
pelo nome de máscara de sub-rede, recurso onde parte Suponha que trocamos os três primeiros bits do últi-
dos números que um octeto destinado a identificar dis- mo octeto (sempre trocamos da esquerda para a direita),
positivos conectados (hosts) é “trocado” para aumentar a resultando em:
capacidade da rede. Para compreender melhor, vamos en- 11111111.11111111.11111111.11100000
xergar as classes A, B e C da seguinte forma: Se fizermos o número 2 elevado pela quantidade de
- A: N.H.H.H; bits “trocados”, teremos a quantidade possível de sub
- B: N.N.H.H; -redes. Em nosso caso, temos 2^3 = 8. Temos então a
- C: N.N.N.H. possibilidade de criar até oito sub-redes. Sobrou cinco
bits para o endereçamento dos host. Fazemos a mesma
N significa Network (rede) e H indica Host. Com o conta: 2^5 = 32. Assim, temos 32 dispositivos em cada
uso de máscaras, podemos fazer uma rede do N.N.H.H se sub-rede (estamos fazendo estes cálculos sem considerar
“transformar” em N.N.N.H. Em outras palavras, as máscaras limitações que possam impedir o uso de todos os hosts
de sub-rede permitem determinar quantos octetos e bits e sub-redes).
são destinados para a identificação da rede e quantos são 11100000 corresponde a 224, logo, a máscara resul-
utilizados para identificar os dispositivos. tante é 255.255.255.224.
Para isso, utiliza-se, basicamente, o seguinte esquema: Perceba que esse esquema de “trocar” bits pode ser
se um octeto é usado para identificação da rede, este re- empregado também em endereços classes A e B, confor-
ceberá a máscara de sub-rede 255. Mas, se um octeto é me a necessidade. Vale ressaltar também que não é pos-
aplicado para os dispositivos, seu valor na máscara de sub sível utilizar 0.0.0.0 ou 255.255.255.255 como máscara.
-rede será 0 (zero). A tabela a seguir mostra um exemplo
IP estático e IP dinâmico
desta relação:
IP estático (ou fixo) é um endereço IP dado perma-
nentemente a um dispositivo, ou seja, seu número não
Identificador muda, exceto se tal ação for executada manualmente.
Identificador Máscara Como exemplo, há casos de assinaturas de acesso à in-
Classe Endereço IP do
da rede de sub-rede
computador ternet via ADSL onde o provedor atribui um IP estático
aos seus assinantes. Assim, sempre que um cliente se co-
A 10.2.68.12 10 2.68.12 255.0.0.0 nectar, usará o mesmo IP.
B 172.31.101.25 172.31 101.25 255.255.0.0 O IP dinâmico, por sua vez, é um endereço que é
C 192.168.0.10 192.168.0 10 255.255.255.0 dado a um computador quando este se conecta à rede,
mas que muda toda vez que há conexão. Por exemplo,
suponha que você conectou seu computador à internet
hoje. Quando você conectá-lo amanhã, lhe será dado
outro IP. Para entender melhor, imagine a seguinte si-
tuação: uma empresa tem 80 computadores ligados em
101
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
IPv6
O mundo está cada vez mais conectado. Se, em um
passado não muito distante, você conectava apenas o PC
da sua casa à internet, hoje o faz com o celular, com o seu
notebook em um serviço de acesso Wi-Fi no aeroporto e Perceba, no entanto, que se você estiver conectado a
assim por diante. Somando este aspecto ao fato de cada partir de uma rede local - tal como uma rede wireless -
vez mais pessoas acessarem a internet no mundo inteiro, visualizará o IP que esta disponibiliza à sua conexão. Para
nos deparamos com um grande problema: o número de saber o endereço IP do acesso à internet em uso pela rede,
IPs disponíveis deixa de ser suficiente para toda as (futuras) você pode visitar sites como whatsmyip.org.
aplicações.
A solução para este grande problema (grande mesmo, Provedor
afinal, a internet não pode parar de crescer!) atende pelo O provedor é uma empresa prestadora de serviços que
nome de IPv6, uma nova especificação capaz de suportar até oferece acesso à Internet. Para acessar a Internet, é neces-
- respire fundo - 340.282.366.920.938.463.463.374.607.431.7 sário conectar-se com um computador que já esteja na In-
68.211.456 de endereços, um número absurdamente alto! ternet (no caso, o provedor) e esse computador deve per-
mitir que seus usuários também tenham acesso a Internet.
No Brasil, a maioria dos provedores está conectada
à Embratel, que por sua vez, está conectada com outros
computadores fora do Brasil. Esta conexão chama-se link,
que é a conexão física que interliga o provedor de acesso
com a Embratel. Neste caso, a Embratel é conhecida como
backbone, ou seja, é a “espinha dorsal” da Internet no Bra-
sil. Pode-se imaginar o backbone como se fosse uma ave-
nida de três pistas e os links como se fossem as ruas que
estão interligadas nesta avenida.
Tanto o link como o backbone possui uma velocidade
de transmissão, ou seja, com qual velocidade ele transmite
os dados. Esta velocidade é dada em bps (bits por segun-
O IPv6 não consiste, necessariamente, apenas no au- do). Deve ser feito um contrato com o provedor de acesso,
mento da quantidade de octetos. Um endereço do tipo que fornecerá um nome de usuário, uma senha de acesso
pode ser, por exemplo: e um endereço eletrônico na Internet.
FEDC:2D9D:DC28:7654:3210:FC57:D4C8:1FFF
102
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
URL - Uniform Resource Locator .mil -> instalação militar. Exemplo: af.mil
Tudo na Internet tem um endereço, ou seja, uma iden- .net -> computadores com funções de administrar re-
tificação de onde está localizado o computador e quais des. Exemplo: embratel.net
recursos este computador oferece. Por exemplo, a URL: .org -> organizações não governamentais. Exemplo:
http://www.novaconcursos.com.br care.org
Será mais bem explicado adiante.
Home Page
Como descobrir um endereço na Internet? Pela definição técnica temos que uma Home Page é
um arquivo ASCII (no formato HTML) acessado de compu-
Para que possamos entender melhor, vamos exempli- tadores rodando um Navegador (Browser), que permite o
ficar. acesso às informações em um ambiente gráfico e multimí-
Você estuda em uma universidade e precisa fazer al- dia. Todo em hipertexto, facilitando a busca de informações
gumas pesquisas para um trabalho. Onde procurar as in- dentro das Home Pages.
formações que preciso?
O endereço de Home Pages tem o seguinte formato:
Para isso, existem na Internet os “famosos” sites de
http://www.endereço.com/página.html
procura, que são sites que possuem um enorme banco de
Por exemplo, a página principal da Pronag:
dados (que contém o cadastro de milhares de Home Pa-
http://www.pronag.com.br/index.html
ges), que permitem a procura por um determinado assun-
to. Caso a palavra ou o assunto que foi procurado exista
em alguma dessas páginas, será listado toda esta relação PLUG-INS
de páginas encontradas. Os plug-ins são programas que expandem a capacida-
A pesquisa pode ser realizada com uma palavra, re- de do Browser em recursos específicos - permitindo, por
ferente ao assunto desejado. Por exemplo, você quer exemplo, que você toque arquivos de som ou veja filmes
pesquisar sobre amortecedores, caso não encontre nada em vídeo dentro de uma Home Page. As empresas de soft-
como amortecedores, procure como autopeças, e assim ware vêm desenvolvendo plug-ins a uma velocidade im-
sucessivamente. pressionante. Maiores informações e endereços sobre plu-
g-ins são encontradas na página:
Barra de endereços http://www.yahoo.com/Computers_and_Internet/Soft-
ware/Internet/World_Wide_Web/Browsers/Plug_Ins/Indi-
ces/
Atualmente existem vários tipos de plug-ins. Abaixo
A Barra de Endereços possibilita que se possa navegar temos uma relação de alguns deles:
em páginas da internet, bastando para isto digitar o ende- - 3D e Animação (Arquivos VRML, MPEG, QuickTime,
reço da página. etc.).
Alguns sites interessantes: - Áudio/Vídeo (Arquivos WAV, MID, AVI, etc.).
• www.diariopopular.com.br (Jornal Diário Popular) - Visualizadores de Imagens (Arquivos JPG, GIF, BMP,
• www.ufpel.tche.br (Ufpel) PCX, etc.).
• www.cefetrs.tche.br (Cefet) - Negócios e Utilitários
• www.servidor.gov.br (Informações sobre servidor pú- - Apresentações
blico)
• www.siapenet.gog.br (contracheque) FTP - Transferência de Arquivos
• www.pelotas.com.br (Site Oficial de Pelotas) Permite copiar arquivos de um computador da Internet
• www.mec.gov.br (Ministério da Educação)
para o seu computador.
Os programas disponíveis na Internet podem ser:
Identificação de endereços de um site
• Freeware: Programa livre que pode ser distribuí-
Exemplo: http://www.pelotas.com.br
do e utilizado livremente, não requer nenhuma taxa para
http:// -> (Hiper Text Tranfer Protocol) protocolo de
comunicação sua utilização, e não é considerado “pirataria” a cópia deste
WWW -> (World Wide Web) Grande rede mundial programa.
pelotas -> empresa ou organização que mantém o site • Shareware: Programa demonstração que pode ser
.com -> tipo de organização utilizado por um determinado prazo ou que contém alguns
......br -> identifica o país limites, para ser utilizado apenas como um teste do progra-
ma. Se o usuário gostar ele compra, caso contrário, não usa
Tipos de Organizações: mais o programa. Na maioria das vezes, esses programas
.edu -> instituições educacionais. Exemplo: michigam. exibem, de tempos em tempos, uma mensagem avisando
edu que ele deve ser registrado. Outros tipos de shareware têm
.com -> instituções comerciais. Exemplo: microsoft. tempo de uso limitado. Depois de expirado este tempo de
com teste, é necessário que seja feito a compra deste programa.
.gov -> governamental. Exemplo: fazenda.gov
103
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
www.google.com.br
Navegadores
O navegador de WWW é a ferramenta mais importante
para o usuário de Internet. É com ele que se podem visitar
museus, ler revistas eletrônicas, fazer compras e até partici-
par de novelas interativas. As informações na Web são or-
ganizadas na forma de páginas de hipertexto, cada um com
Em pesquisar pode-se escolher onde será feita a pes-
seu endereço próprio, conhecido como URL. Para começar
quisa.
a navegar, é preciso digitar um desses endereços no campo
chamado Endereço no navegador. O software estabelece a
conexão e traz, para a tela, a página correspondente.
O navegador não precisa de nenhuma configuração
especial para exibir uma página da Web, mas é necessário
ajustar alguns parâmetros para que ele seja capaz de enviar
e receber algumas mensagens de correio eletrônico e aces- Os sites de pesquisa em geral não fazem distinção na
sar grupos de discussão (news). pesquisa com letras maiúsculas e minúsculas e nem pala-
O World Wide Web foi inicialmente desenvolvido no vras com ou sem acento.
Centro de Pesquisas da CERN (Conseil Europeen pour la Re-
cherche Nucleaire), Suíça. Originalmente, o WWW era um Opções de pesquisa
meio para físicos da CERN trocar experiências sobre suas
pesquisas através da exibição de páginas de texto. Ficou cla-
ro, desde o início, o imenso potencial que o WWW possuía
para diversos tipos de aplicações, inclusive não científicas.
O WWW não dispunha de gráficos em seus primórdios,
apenas de hipertexto. Entretanto, em 1993, o projeto WWW Web: pesquisa em todos os sites
ganhou força extra com a inserção de um visualizador Imagens: pesquisa por imagens anexadas nas páginas.
(também conhecido como browser) de páginas capaz não Exemplo do resultado se uma pesquisa.
apenas de formatar texto, mas também de exibir gráficos,
som e vídeo. Este browser chamava-se Mosaic e foi desen-
volvido dentro da NCSA, por um time chefiado por Mark
Andreesen. O sucesso do Mosaic foi espetacular.
Depois disto, várias outras companhias passaram a pro-
duzir browsers que deveriam fazer concorrência ao Mosaic.
Mark Andreesen partiu para a criação da Netscape Commu-
nications, criadora do browser Netscape.
Surgiram ainda o Cello, o AIR Mosaic, o SPRY Mosaic,
o Microsoft Internet Explorer, o Mozilla Firefox e muitos
outros browsers.
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Ao analisarmos o verdadeiro objeto de um arquivo O parágrafo 2º, do artigo 1º, da Resolução do CONARQ
concluímos que é o conteúdo dos seus documentos ou o nº 20, de 16 de julho de 2004, define Documento Arqui-
próprio documento, e sua importância está na forma com vístico Digital como: o documento arquivístico codificado em
que foi empregado dentro de um processo de tomada de dígitos binários, produzido, tramitado e armazenado por siste-
decisão. ma computacional. São exemplos de documentos arquivísticos
A organização e gestão de acervos arquivísticos tor- digitais: planilhas eletrônicas, mensagens de correio eletrônico,
nou-se bastante problemática para as instituições nas últi- sítios na internet, bases de dados e também textos, imagens fi-
mas três décadas, devido à rápida e ininterrupta evolução xas, imagens em movimento e gravações sonoras, dentre outras
tecnológica que a humanidade sofreu. Evolução essa que possibilidades, em formato digital.
afetou todos os meios de produção existentes. Atualmente existe uma variedade muito grande de docu-
Segundo SANTOS (2002), as tecnologias desenvolvidas mentos digitais e os tipos mais comuns que podemos encontrar
para permitir essa evolução também afetaram diretamente são:
a produção informacional e documental. 1) Textos: arquivos com a extensão “.txt”, “.doc”, “.pdf”
Para se ter uma ideia do volume de informação dis- etc.;
ponível nos dias de hoje, ao fazer uma pesquisa sobre um 2) Vídeos: arquivos com a extensão “.avi”, “.mov”, “.wmv”
assunto de seu interesse na Internet, o pesquisador irá en- etc.;
contrar tanta informação que será praticamente impossí- 3) Áudio: arquivos com a extensão “.wma”, “.mp3”, “.midi”
vel ler todos os documentos encontrados sobre o assunto. etc.;
Também iremos encontrar documentos que, apesar de te- 4) Fotografia: arquivos com a extensão “.jpg”, “.bmp”,
rem sido indexados para um determinado assunto, ele não “.tiff”, “.gif” etc.;
contém nada sobre o termo indexado. 5) Arquivos de planilhas: arquivos com a extensão “.pps”
Uma das tecnologias que mais se destacaram nesse etc.;
desenvolvimento, foi a da área da informática essa tecnolo- 6) Arquivos da Internet: arquivos com a extensão “.htm”,
gia, onde acabou criando uma nova forma de documento: “.html” etc.
o Arquivo Digital. Porém, ao mesmo tempo em que este tipo de tecnologia
Para o Arquivo Nacional, em sua obra Subsídios para vem nos ajudar a executar nossas tarefas diárias, a sua veloz e
um Dicionário Brasileiro de Termos Arquivísticos, Arquivo constante evolução também está nos criando um problema
Digital é um conjunto de Bits que formam uma unidade muito sério no tocante à sua preservação.
lógica interpretável por computador e armazenada em su- À medida que a tecnologia avança, seus meios (hardware
porte apropriado. e software) sofrem mutações consideráveis em suas estruturas
A Wikipédia trata o termo Arquivo Digital como Arqui- a ponto de criarem sérios problemas de preservação, principal-
vo de Computador e o traduz da seguinte forma: mente quando se pretende abrir arquivos de programas mais
No disco rígido de um computador, os dados são guar- antigos ou de versões ultrapassadas.
dados na forma de arquivos (ou ficheiros, em Portugal). O No tocante à preservação de acervos digitais, podemos
arquivo é um agrupamento de registros que seguem uma contar atualmente com a existência de uma vasta e rica literatu-
regra estrutural, e que contém informações (dados) sobre ra sobre o assunto.
uma área específica. Não podemos nos bastar somente na forma de manter o
Estes arquivos podem conter informações de qualquer documento digital através da sua preservação, também temos
tipo de dados que se possa encontrar em um computador: que organizá-lo para ter acesso às informações que ele contém.
textos, imagens, vídeos, programas, etc. Geralmente o tipo Schellenberg (2004, p. 68) dá uma ideia do que vem a ser
de informação encontrada dentro de um arquivo pode ser um modo de gestão de documentos quando nos diz que do-
previsto observando-se os últimos caracteres do seu nome, cumentos são eficientemente administrados quando, uma vez
após o último ponto (por exemplo, txt para arquivos de necessários, podem ser localizados com rapidez e sem transtor-
texto sem formatação). Esse conjunto de caracteres é cha- no ou confusão
mado de extensão do arquivo. Segundo o autor, a maneira com que os documentos são
Como os arquivos em um computador são muitos (só mantidos para uso corrente determina a exatidão com que po-
o sistema operacional costuma ter milhares deles), esses dem ser fixados os valores da documentação recolhida. Tam-
arquivos são armazenados em diretórios (também conhe- bém nos diz que o uso dos documentos para fins de pesquisa
cidos como pastas). depende, igualmente, da maneira pela qual foram originalmen-
No Brasil, o responsável pela regulamentação e práti- te ordenados (2004, p. 53).
cas de gestão arquivística no âmbito do poder público é o Paes (1991, p. 17) diz que devemos ter por base a análise
Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ. Sua atribuição das atividades da instituição e de como os documentos são so-
é definir a política nacional de arquivos públicos e privados, licitados ao arquivo, para podermos definir o melhor método
como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos, arquivístico a ser adotado pela instituição.
bem como exercer orientação normativa visando a gestão Para o CONARQ (Resolução nº 25. art. 1), gestão arquivísti-
documental e a proteção especial aos documentos de ar- ca de documentos é o conjunto de procedimentos e operações
quivo. técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e
Para o CONARQ, o termo Documento Digital é o mes- arquivamento de documentos em fases corrente e inter-
mo que Documento em Meio Eletrônico, ou seja, aquele mediária, visando à sua eliminação ou recolhimento para
que só é legível por computador. guarda permanente.
111
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
A característica que o documento digital apresenta pode efeitos da temperatura, umidade, nível de poluição do ar e
comprometer a sua autenticidade pois está sujeito à degra- das ameaças biológicas; os danos provocados pelo uso inde-
dação física dos seus suportes, à rápida obsolescência tec- vido e o uso regular, as catástrofes naturais e a obsolescência
nológica e às intervenções que podem causar adulterações tecnológica. A aplicação de estratégias de preservação para
e destruição. documentos digitais é uma prioridade, pois sem elas não exis-
Na tentativa de se coibir estes tipos problemas, o CO- tiria nenhuma garantia de acesso, confiabilidade e integrida-
NARQ, através da sua Câmara Técnica de Documentos Eletrô- de dos documentos a longo prazo.
nicos, editou a Resolução nº 25, de 27 de abril de 2007, onde Na Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico
recomenda aos órgãos e instituições que adotem o “Modelo Digital (2004), o CONARQ diz que:
de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arqui- As facilidades proporcionadas pelos meios e tecnologias
vística de Documentos e-ARQ Brasil”, para definir, documen- digitais de processamento, transmissão e armazenamento de
tar, instituir e manter políticas, procedimentos e práticas para informações reduziram custos e aumentaram a eficácia dos
a gestão arquivística de documentos, com base nas diretrizes processos de criação, troca e difusão da informação arquivís-
estabelecidas por ele. tica. O início do século XXI apresenta um mundo fortemen-
Para o CONARQ, somente com procedimentos de gestão te dependente do documento arquivístico digital como um
arquivística é possível assegurar a autenticidade dos docu- meio para registrar as funções e atividades de indivíduos, or-
mentos arquivísticos digitais. ganizações e governos.
Para se ter sucesso na implantação deste Sistema nos Porém, o CONARQ alerta sobre a importância de voltar-
órgãos públicos e empresas privadas é necessário que todos mos nossas atenções para os meios de preservar este tipo
os funcionários estejam envolvidos na política arquivística de de acervo, pois essas tecnologias digitais sofrem uma obso-
documentos e as responsabilidades devem ser distribuídas de lescência muito rápida pois a tecnologia digital é comprova-
acordo com a função e hierarquia de cada um. damente um meio mais frágil e mais instável de armazena-
A Constituição Federal de 1988 e, particularmente, a Lei mento, comparado com os meios convencionais de registrar
nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política informações.
nacional de arquivos públicos e privados, delegaram ao Poder A Carta também nos alerta:
Público algumas responsabilidades, consubstanciadas pelo A preservação da informação em formato digital não se
Decreto nº 4.073, de 3 de janeiro de 2002, que consolidou os limita ao domínio tecnológico, envolve também questões
decretos anteriores - nsº 1.173, de 29 de junho de 1994; 1.461, administrativas, legais, políticas, econômico-financeiras e, so-
de 25 de abril de 1995, 2.182, de 20 de março de 1997 e 2.942, bretudo, de descrição dessa informação através de estruturas
de 18 de janeiro de 1999. de metadados que viabilizem o gerenciamento da preserva-
O artigo 3º, da Lei nº 8.159 de 08 de janeiro de 1991, ção digital e o acesso no futuro. Desta forma, preservar exige
que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e compromissos de longo prazo entre os vários segmentos da
privados, diz que gestão de documentos é o conjunto de pro- sociedade: poderes públicos, indústria de tecnologia da infor-
cedimentos e operações técnicas à sua produção, tramitação, mação, instituições de ensino e pesquisa, arquivos e bibliote-
uso, avaliação e arquivamento em fases corrente e interme- cas nacionais e demais organizações públicas e privadas.
diária, visando à sua eliminação ou recolhimento para guarda O CONARQ reconhece a instabilidade da informação ar-
permanente., e o seu artigo 17, do Capítulo IV, afirma que a quivística digital e sobre a necessidade de estabelecimento de
administração da documentação pública ou de caráter públi- políticas públicas, diretrizes, programas e projetos específicos,
co compete às instituições arquivísticas federais, estaduais do legislação, metodologias, normas, padrões e protocolos que
Distrito Federal e municipais. possam minimizar os efeitos da fragilidade e da obsolescên-
Tal dispositivo torna claro a importância e a responsabili- cia de hardwares, softwares e formatos e que assegurem, ao
dade que devemos ter com o trato da documentação pública. longo do tempo, a autenticidade, a integridade, o acesso con-
Dentre estas responsabilidades, a mais discutida pelos tínuo e o uso pleno da informação.
autores de hoje é a da preservação dos documentos.
Hoje, encontramos uma vasta bibliografia que trata es- Metadados
pecificamente sobre o tema da preservação de documentos, A definição mais simples de metadados é que eles são
tanto em suporte de papel quanto em meios eletrônicos. dados sobre dados – mais especificamente, informações (da-
A guarda e a conservação dos documentos, visando à sua dos) sobre um determinado conteúdo (os dados).
utilização, são as funções básicas de um arquivo (PAES, 1991, Os metadados são utilizados para facilitar o entendimen-
p. 5). to, o uso e o gerenciamento de dados. Os metadados neces-
Para Arellano (2004): sários para este fim variam conforme o tipo de dados e o con-
A natureza dos documentos digitais está permitindo am- texto de uso. Assim, no contexto de uma biblioteca, onde os
pla produção e disseminação de informação no mundo atual. dados são o conteúdo dos títulos em estoque, os metadados
É fato que na era da informação digital se está dando muita a respeito de um título normalmente incluem uma descrição
ênfase à geração e/ou aquisição de material digital, em vez do conteúdo, o autor, a data de publicação e sua localiza-
de manter a preservação e o acesso a longo prazo aos acer- ção física. No contexto de uma câmera, onde os dados são a
vos eletrônicos existentes. O suporte físico da informação, o imagem fotográfica, os metadados normalmente incluem a
papel e a superfície metálica magnetizada se desintegram data na qual a foto foi tirada e detalhes da configuração da
ou podem se tornar irrecuperáveis. Existem, ademais, os câmera. No contexto de um sistema de informações, onde
112
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
os dados são o conteúdo de arquivos de computador, os não confiável, como por exemplo o que vem anexado a
metadados a respeito de um item de dados individual nor- um e-mail de remetente desconhecido, é possível que este
malmente incluem o nome do arquivo, o tipo do arquivo e ficheiro instrua o computador a realizar tarefas indesejadas
o nome do administrador dos dados. pelo usuário, tais como a instalação de vírus ou spywares.
Um registro de metadados consiste de alguns elemen- Deve-se estar bastante atento ao clicar em arquivos com
tos pré-definidos que representam determinados atributos esta extensão.
de um recurso, sendo que cada elemento pode ter um ou
mais valores. Segue abaixo um exemplo de um registro de DLL
metadados simples: Também conhecida como biblioteca de vínculo dinâ-
Nome do mico, é um arquivo que é usada geralmente junto como
Valor EXE como parte complementar de um software.
Elemento
Título Catálogo da Web
Criador Dagnija McAuliffe Documentos
- Editores de texto
University of Queensland
Editora TXT – É um arquivo texto ou texto puro como é mais
Library
conhecido. Arquivos dos Word também são textos, mas ele
http://www.library.uq.edu.au/ gera um texto com formatação. O TXT é um formato que
Identificador
iad/mainmenu.html indica um texto sem formatação, podendo ser aberto ou
Formato Texto / html criado no Bloco de Notas do Windows, por exemplo.
Relação Website da Biblioteca DOC – O formato de arquivos DOC é de propriedade
da Microsoft e usado no Microsoft Word como padrão na
Os esquemas de metadados normalmente apresenta- gravação de arquivos textos. As versões mais recentes do
rão as seguintes características: Word incorporaram a extensão DOCX como evolução do
• Um número limitado de elementos DOC, isto aconteceu a partir da versão 2007 do Microsoft
• O nome de cada elemento Word.
• O significado de cada elemento ODT (Open document text) – Extensão padrão do edi-
tor de texto Writer contido no pacote LibreOffice.
Normalmente, a semântica é descritiva do conteúdo,
localização, atributos físicos, tipo (texto ou imagem, mapa - Planilhas Eletrônicas
ou modelo, por exemplo) e forma (folha impressa ou ar- XLS – Este tipo de arquivo é usado pelo Excel para criar
quivo eletrônico, por exemplo). Os principais elementos e editar planilhas. O XLS foi usado até a versão 2003, a par-
de metadados que fornecem suporte para acesso a docu- tir da versão 2007 passou a usar o formato XLSX
mentos publicados são o criador de uma obra, seu título,
ODS (Open document spreadsheets) - Extensão padrão
quando e onde ele foi publicado e as áreas que ela abor-
da planilha eletrônica Calc, contida no pacote LibreOffice.
da. Quando a informação é publicada sob forma analógica,
como material impresso, são fornecidos metadados adicio-
- Apresentações
nais para auxiliar na localização das informações, como os
PPT – Esta extensão é exclusiva para o Microsoft Po-
números de identificação utilizados nas bibliotecas.
werpoint, aplicativo que permite criar apresentações de sli-
des para palestrantes e situações semelhantes.
Extensões de Arquivos
ODP (Open document presentation) - Extensão padrão
As extensões de arquivos são sufixos que distinguem
seu formato e principalmente a função que cumprem no do criador/editor de apresentações Impress, contida no
computador. Cada extensão de arquivo possui funções e pacote LibreOffice.
aspectos próprios, por isso a maioria necessita de progra-
mas específicos para serem executadas. PDF
Como tudo que há em um computador é formado por Formato criado pela Adobe, atualmente é um dos pa-
arquivos, existem diversos formatos, como de textos, sons, drões utilizados na informática para documentos impor-
imagens, planilhas, vídeos, slides entre diversos outros. tantes, impressões de qualidade e outros aspectos. Pode
A principal ser visualizado no Adobe Reader, aplicativo mais conheci-
Sem dúvida alguma, a principal extensão é o EXE. A do entre os usuários do formato.
extensão significa basicamente que o arquivo é um exe-
cutável, ou seja, pode ser executado e produzir efeitos em Áudio
computadores com sistema operacional Windows. Isso dá MP3 – Esta é atualmente a extensão para arquivos de
a ele inúmeras possibilidades, desde realizar a instalação áudio mais conhecida entre os usuários, devido à ampla
de um programa no seu computador até mesmo execu- utilização dela para codificar músicas e álbuns de artistas.
tar um vírus dentro dele, pois ao se executar um arquivo O grande sucesso do formato deve-se ao fato dele reduzir
com a extensão EXE, o usuário está dando autorização ao o tamanho natural de uma música em até 90%, ao elimi-
sistema para executar todas as instruções contidas dentro nar freqüências que o ouvido humano não percebe em sua
dele. Quando tal ficheiro é de origem desconhecida ou grande maioria.
113
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
114
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
2. Unidades e Partições
Para acessar tudo o que armazenado nos dispositivos
acima, o Windows usa unidades que, no computador, são
identificadas por letras. Assim, o HD corresponde ao C:; o
leitor de CD ou DVD é D: e assim por diante. Tais letras po-
dem variar de um computador para outro.
Você acessa cada uma destas unidades em “Meu Com-
putador”, como na figura abaixo:
115
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
4. Arquivos
Os arquivos são o computador. Sem mais, nem menos.
Qualquer dado é salvo em seu arquivo correspondente.
Existem arquivos que são fotos, vídeos, imagens, progra-
mas, músicas e etc.
Também há arquivos que não nos dizem muito como,
por exemplo, as bibliotecas DLL ou outros arquivos, mas
que são muito importantes porque fazem com que o Win-
dows funcione. Neste caso, são como as peças do motor de
um carro: elas estão lá para que o carango funcione bem.
116
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
117
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Entende-se por armazenamento externo qualquer meca- Utilizando a ferramenta inclusa no Windows XP Pro-
nismo que não se encontre dentro do seu PC. Existem várias fessional.
opções, e apresentamos uma tabela com os mais comuns, Se você trabalha com o Windows XP Professional, você
vantagens e desvantagens: dispõe de uma ferramenta muito útil que se encarrega de
fazer os backups que você marcar. Siga estes passos para
CD-RW utilizá-la:
1. Clique em “Iniciar” e depois em “Todos os Programas”.
É um CD em que pode guardar/gravar suas informações. 2. Dentro de “Acessórios”, aponte para “Ferramentas de Sis-
Arquivos realmente preciosos que precisam ser guardados tema”. 3. Escolha a opção “Backup”.
com 100% de certeza de que não sofrerão danos com o pas- Se for a primeira vez que você utiliza essa ferramenta,
sar do tempo devem ser becapeados em CDs. A maioria dos aparecerá o “Assistente de backup ou restauração”. Clique
computadores atuais inclui uma unidade para gravar em CD em Avançar e siga as instruções na tela. Se você deseja um
-RW. O CD-ROM é a forma mais segura de fazer grandes guia passo a passo de como usar essa ferramenta, pode obtê
backups. Cada CD armazena até 700 Mb e, por ser uma mídia -lo em Backup do Windows XP Facilitado (em inglês).
ótica, onde os dados são gravados de maneira física, é muito Sugestão: Se você não sabe qual versão de sistema ope-
mais confiável que mídias magnéticas sujeitas a interferên- racional utiliza, dê um clique com o botão direito sobre o
cias elétricas. ícone “Meu Computador” e escolha “Propriedades”. Dentro
da guia “Sistema” você encontrará a versão do seu sistema
DVD-RW operacional.
A capacidade de armazenamento é muito maior, nor- Para utilizar a ferramenta de backups no Windows XP
malmente entre 4 e 5 gibabytes. Home Edition
118
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Se for a primeira vez que você utiliza essa ferramenta, QUESTÕES GERAIS
aparecerá o “Assistente de backup ou restauração”. Clique
em Avançar e siga as instruções na tela. Se você deseja um 1- Com relação ao sistema operacional Windows, assi-
guia passo a passo de como usar essa ferramenta, pode nale a opção correta.
obtê-lo em Backup do Windows XP Facilitado (em inglês). (A) A desinstalação de um aplicativo no Windows deve
Sugestão: Se você não sabe qual versão de sistema ser feita a partir de opção equivalente do Painel de Con-
operacional utiliza, dê um clique com o botão direito so- trole, de modo a garantir a correta remoção dos arquivos
bre o ícone “Meu Computador” e escolha “Propriedades”. relacionados ao aplicativo, sem prejuízo ao sistema ope-
Dentro da guia “Sistema” você encontrará a versão do seu racional.
sistema operacional.
(B) O acionamento simultâneo das teclas CTRL, ALT
e DELETE constitui ferramenta poderosa de acesso dire-
Recomendações para proteger seus backups
to aos diretórios de programas instalados na máquina em
Fazer backups é uma excelente prática de segurança uso.
básica. Agora lhe damos conselhos simples para que você (C) O Windows oferece acesso facilitado a usuários de
esteja a salvo no dia em que precisar deles: um computador, pois bastam o nome do usuário e a senha
1. Tenha seus backups fora do PC, em outro escritório, da máquina para se ter acesso às contas dos demais usuá-
e, se for possível, em algum recipiente à prova de incên- rios possivelmente cadastrados nessa máquina.
dios, como os cofres onde você guarda seus documentos e (D) O Windows oferece um conjunto de acessórios
valores importantes. disponíveis por meio da instalação do pacote Office, entre
2. Faça mais de uma cópia da sua informação e as man- eles, calculadora, bloco de notas, WordPad e Paint.
tenha em lugares separados. (E) O comando Fazer Logoff, disponível a partir do bo-
3. Estabeleça uma idade máxima para seus backups, é tão Iniciar do Windows, oferece a opção de se encerrar o
melhor comprimir os arquivos que já sejam muito antigos Windows, dar saída no usuário correntemente em uso na
(quase todos os programas de backup contam com essa máquina e, em seguida, desligar o computador.
opção), assim você não desperdiça espaço útil.
4. Proteja seus backups com uma senha, de maneira Comentários: Para desinstalar um programa de forma
que sua informação fique criptografada o suficiente para segura deve-se acessar Painel de Controle / Adicionar ou
que ninguém mais possa acessá-la. Se sua informação é
remover programas
importante para seus entes queridos, implemente alguma
Resposta – Letra A
forma para que eles possam saber a senha se você não
estiver presente.
*texto adaptado do material disponivel em:
https://www.vivaolinux.com.br/linux/ 2- Nos sistemas operacionais como o Windows, as in-
www.petropolis.rj.gov.br/intranet/images/intro_linux formações estão contidas em arquivos de vários formatos,
http://www.paulobarbosa.com.br/downloads/grupos.pdf que são armazenados no disco fixo ou em outros tipos de
mídias removíveis do computador, organizados em:
(A) telas.
(B) pastas.
(C) janelas.
(D) imagens.
(E) programas.
119
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Comentário: Quando desejamos excluir permanente- Agora é só substituir os valores: A fórmula diz para so-
mente um arquivo ou pasta no Windows sem enviar antes mar todas as células de A3 até C3(dois pontos significam
para a lixeira, basta pressionarmos a tecla Shift em conjun- ‘até’), sendo assim teremos que somar A3, , B3, C3 obten-
to com a tecla Delete. O Windows exibirá uma mensagem do-se o resultado 448.
do tipo “Você tem certeza que deseja excluir permanente- Resposta: C.
mente este arquivo?” ao invés de “Você tem certeza que
deseja enviar este arquivo para a lixeira?”. 6- “O correio eletrônico é um método que permite
Resposta: C compor, enviar e receber mensagens através de sistemas
eletrônicos de comunicação”. São softwares gerenciadores
de email, EXCETO:
4- Qual a técnica que permite reduzir o tamanho de A) Mozilla Thunderbird.
arquivos, sem que haja perda de informação? B) Yahoo Messenger.
(A) Compactação C) Outlook Express.
(B) Deleção D) IncrediMail.
(C) Criptografia E) Microsoft Office Outlook 2003.
(D) Minimização
(E) Encolhimento adaptativo Comentários: Podemos citar vários gerenciadores de
e-mail (eletronic mail ou correio eletrônico), mas devemos
Comentários: A compactação de arquivos é uma téc- memorizar que os sistemas que trabalham o correio eletrô-
nica amplamente utilizada. Alguns arquivos compactados nico podem funcionar por meio de um software instalado
podem conter extensões ZIP, TAR, GZ, RAR e alguns exem- em nosso computador local ou por meio de um progra-
plos de programas compactadores são o WinZip, WinRar, ma que funciona dentro de um navegador, via acesso por
SolusZip, etc. Internet. Este programa da Internet, que não precisa ser
Resposta: A instalado, e é chamado de WEBMAIL, enquanto o software
local é o gerenciador de e-mail citado pela questão.
5- A figura a seguir foi extraída do MS-Excel: Principais Vantagens do Gerenciador de e-mail:
• Pode ler e escrever mensagens mesmo quando
está desconectado da Internet;
• Permite armazenar as mensagens localmente (no
computador local);
• Permite utilizar várias caixas de e-mail ao mesmo
tempo;
Maiores Desvantagens:
• Ocupam espaço em disco;
• Compatibilidade com os servidores de e-mail
Se o conteúdo da célula D1 for copiado (Ctrl+C) e co- (nem sempre são compatíveis).
lado (Ctrl+V) na célula D3, seu valor será: A seguir, uma lista de gerenciadores de e-mail (em ne-
(A) 7 grito os mais conhecidos e utilizados atualmente):
(B) 56 Microsoft Office Outlook
(C) 448 Microsoft Outlook Express;
(D) 511 Mozilla Thunderbird;
(E) uma mensagem de erro IcrediMail
Eudora
Comentários: temos que D1=SOMA(A1:C1). Quando Pegasus Mail
copiamos uma célula que contém uma fórmula e colamos Apple Mail (Apple)
em outra célula, a fórmula mudará ajustando-se à nova po- Kmail (Linux)
sição. Veja como saber como ficará a nova fórmula ao ser Windows Mail
copiada de D1 para D3: A questão cita o Yahoo Mail, mas este é um WEBMAIL,
ou seja, não é instalado no computador local. Logo, é o
gabarito da questão.
Resposta: B.
120
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
7- Sobre os conceitos de utilização da Internet e correio (D) O menu Exibir permite a visualização do documen-
eletrônico, analise: to aberto correntemente, por exemplo, no formato do MS
I. A URL digitada na barra de Endereço é usada pelos Word para ser aberto no MS PowerPoint.
navegadores da Web (Internet Explorer, Mozilla e Google (E) Uma das vantagens de se utilizar o MS Word é a ela-
Chrome) para localizar recursos e páginas da Internet (Exem- boração de apresentações de slides que utilizem conteúdo
plo: http://www.google.com.br). e imagens de maneira estruturada e organizada.
II. Download significa descarregar ou baixar; é a transfe-
rência de dados de um servidor ou computador remoto para Comentários: O menu editar geralmente contém os co-
um computador local. mandos universais dos programas da Microsoft como é o
III. Upload é a transferência de dados de um computa- caso dos atalhos CTRL + C, CTRL + V, CTRL + X, além do
dor local para um servidor ou computador remoto. localizar.
IV. Anexar um arquivo em mensagem de e-mail significa Em relação às outras letras:
movê-lo definitivamente da máquina local, para envio a um Letra A – Incorreto – A extensão .xls abre o aplicativo
destinatário, com endereço eletrônico. Excel e não o Access
Estão corretas apenas as afirmativas: Letra C – Incorreto – A opção salvar como, cria uma
A) I, II, III, IV cópia do arquivo corrente e não apaga a sua versão antiga.
B) I, II Letra D – Incorreto – O menu exibir mostra formas de
C) I, II, III exibição do documento dentro do contexto de cada pro-
D) I, II, IV grama e não de um programa para o outro como é o caso
E) I, III, IV da afirmativa.
Comentários: O URL é o endereço (único) de um recur- Letra E – Incorreto – O Ms Word não faz apresentação
so na Internet. A questão parece diferenciar um recurso de de slides e sim o Ms Power Point.
página, mas na verdade uma página é um recurso (o mais Resposta: B
conhecido, creio) da Web. Item verdadeiro.
É comum confundir os itens II e III, por isso memorize:
9- Com relação a conceitos de Internet e intranet, assi-
down = baixo = baixar para sua máquina, descarregar. II e III
nale a opção correta.
são verdadeiros.
(A) Domínio é o nome dado a um servidor que controla
a entrada e a saída de conteúdo em uma rede, como ocorre
na Internet.
(B) A intranet só pode ser acessada por usuários da
Internet que possuam uma conexão http, ao digitarem na
barra de endereços do navegador: http://intranet.com.
(C) Um modem ADSL não pode ser utilizado em uma
rede local, pois sua função é conectar um computador à
rede de telefonia fixa.
(D) O modelo cliente/servidor, em que uma máquina
denominada cliente requisita serviços a outra, denominada
servidor, ainda é o atual paradigma de acesso à Internet.
No item IV encontramos o item falso da questão, o que (E) Um servidor de páginas web é a máquina que ar-
nos leva ao gabarito – letra C. Anexar um arquivo em men- mazena os nomes dos usuários que possuem permissão de
sagem de e-mail significa copiar e não mover! acesso a uma quantidade restrita de páginas da Internet.
Resposta: C. Comentários: O modelo cliente/servidor é questionado
em termos de internet pois não é tão robusto quanto re-
8- A respeito dos modos de utilização de aplicativos do des P2P pois, enquanto no primeiro modelo uma queda do
ambiente MS Office, assinale a opção correta. servidor central impede o acesso aos usuários clientes, no
(A) Ao se clicar no nome de um documento gravado segundo mesmo que um servidor “caia” outros servidores
com a extensão .xls a partir do Meu Computador, o Windo- ainda darão acesso ao mesmo conteúdo permitindo que
ws ativa o MS Access para a abertura do documento em tela. o download continue. Ex: programas torrent, Emule, Lime-
(B) As opções Copiar e Colar, que podem ser obtidas ware, etc.
ao se acionar simultaneamente as teclas CTRL + C e CTRL Em relação às outras letras:
+ V,respectivamente, estão disponíveis no menu Editar de letra A – Incorreto – Domínio é um nome que serve
todos os aplicativos da suíte MS Office. para localizar e identificar conjuntos de computadores na
(C) A opção Salvar Como, disponível no menu das apli- Internet e corresponde ao endereço que digitamos no na-
cações do MS Office, permite que o usuário salve o docu- vegador.
mento correntemente aberto com outro nome. Nesse caso, letra B – Incorreto – A intranet é acessada da mesma
a versão antiga do documento é apagada e só a nova versão forma que a internet, contudo, o ambiente de acesso a rede
permanece armazenada no computador. é restrito a uma rede local e não a internet como um todo.
121
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
letra C – Incorreto – O modem ADSL conecta o compu- (D) Quando um arquivo estiver aberto no Windows e
tador a internet, como o acesso a intranet se faz da mesma a opção Renomear for acionada no Windows Explorer com
forma só que de maneira local, o acesso via ADSL pode sim o botão direito do mouse,será salva uma nova versão do
acessar redes locais. arquivo e a anterior continuará aberta com o nome antigo.
letra E – Incorreto – Um servidor é um sistema de (E) Para se encontrar arquivos armazenados na estru-
computação que fornece serviços a uma rede de com- tura de diretórios do Windows, deve-se utilizar o sítio de
putadores. E não necessariamente armazena nomes de busca Google, pois é ele que dá acesso a todos os diretó-
usuários e/ou restringe acessos. rios de máquinas ligadas à Internet.
Resposta: D
Comentários: Na opção Modos de Exibição, os arqui-
10- Com relação à Internet, assinale a opção correta. vos são mostrados de várias formas como Listas, Miniatu-
(A) A URL é o endereço físico de uma máquina na ras e Detalhes.
Internet, pois, por esse endereço, determina-se a cidade Resposta: B
onde está localizada tal máquina.
(B) O SMTP é um serviço que permite a vários usuários Atenção: Para responder às questões de números
se conectarem a uma mesma máquina simultaneamente, 12 e 13, considere integralmente o texto abaixo:
como no caso de salas de bate-papo.
(C) O servidor Pop é o responsável pelo envio e rece- Todos os textos produzidos no editor de textos padrão
bimento de arquivos na Internet. deverão ser publicados em rede interna de uso exclusivo do
(D) Quando se digita o endereço de uma página web, órgão, com tecnologia semelhante à usada na rede mundial
o termo http significa o protocolo de acesso a páginas em de computadores.
formato HTML, por exemplo. Antes da impressão e/ou da publicação os textos deve-
(E) O protocolo FTP é utilizado quando um usuário de rão ser verificados para que não contenham erros. Alguns
correio eletrônico envia uma mensagem com anexo para artigos digitados deverão conter a imagem dos resultados
outro destinatário de correio eletrônico. obtidos em planilhas eletrônicas, ou seja, linhas, colunas,
Comentários: Os itens apresentados nessa questão valores e totais.
estão relacionados a protocolos de acesso. Segue abaixo Todo trabalho produzido deverá ser salvo e cuidados
os protocolos mais comuns: devem ser tomados para a recuperação em caso de perda e
- HTTP(Hypertext Transfer Protocol) – Protocole de também para evitar o acesso por pessoas não autorizadas
carregamento de páginas de Hipertexto – HTML às informações guardadas.
- IP (Internet Protocol) – Identificação lógica de uma Os funcionários serão estimulados a realizar pesquisas
máquina na rede na internet visando o atendimento do nível de qualidade da
- POP (Post Office Protocol) – Protocolo de recebi- informação prestada à sociedade, pelo órgão.
mento de emails direto no PC via gerenciador de emails O ambiente operacional de computação disponível para
- SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) – Protocolo realizar estas operações envolve o uso do MS-Windows, do
padrão de envio de emails MS-Office, das ferramentas Internet Explorer e de correio
- IMAP(Internet Message Access Protocol) – Seme- eletrônico, em português e em suas versões padrões mais
lhante ao POP, no entanto, possui mais recursos e dá ao utilizadas atualmente.
usuário a possibilidade de armazenamento e acesso a Observação: Entenda-se por mídia removível disquetes,
suas mensagens de email direto no servidor. CD’s e DVD’s graváveis, Pen Drives (mídia removível aco-
- FTP(File Transfer Protocol) – Protocolo para transfe- plada em portas do tipo USB) e outras funcionalmente se-
rência de arquivos melhantes.
Resposta: D
12- As células que contêm cálculos feitos na planilha
11- Quanto ao Windows Explorer, assinale a opção cor- eletrônica,
reta. (A) quando “coladas” no editor de textos, apresenta-
(A) O Windows Explorer é utilizado para gerenciar rão resultados diferentes do original.
pastas e arquivos e por seu intermédio não é possível (B) não podem ser “coladas” no editor de textos.
acessar o Painel de Controle, o qual só pode ser acessado (C) somente podem ser copiadas para o editor de tex-
pelo botão Iniciar do Windows. tos dentro de um limite máximo de dez linhas e cinco co-
(B) Para se obter a listagem completa dos arquivos lunas.
salvos em um diretório, exibindo-se tamanho, tipo e data (D) só podem ser copiadas para o editor de texto uma
de modificação, deve-se selecionar Detalhes nas opções a uma.
de Modos de Exibição. (E) quando integralmente selecionadas, copiadas e
(C) No Windows Explorer, o item Meus Locais de Rede “coladas” no editor de textos, serão exibidas na forma de
oferece um histórico de páginas visitadas na Internet para tabela.
acesso direto a elas.
122
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Comentários: Sempre que se copia células de uma pla- 15. (Caixa Econômica Federal - Técnico Bancário
nilha eletrônica e cola-se no Word, estas se apresentam Novo - CESGRANRIO/2012) Seja o texto a seguir di-
como uma tabela simples, onde as fórmulas são esqueci- gitado no aplicativo Word. Aplicativos para edição de
das e só os números são colados. textos. Aplicando-se a esse texto o efeito de fonte Ta-
Resposta: E chado, o resultado obtido será
123
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Comentário:
Passo 1
A célula A1 contém a fórmula =B$1+C1
a) 3, 0 e 7.
b) 5, 0 e 7. Passo 2
c) 5, 1 e 2. que foi propagada pela alça de preenchimento para A2
d) 7, 5 e 2. e A3
e) 8, 3 e 4.
Resposta: “C”
Comentário:
Expressão =MÉDIA(A1:A3)
São somadas as celular A1, A2 e A3, sendo uma média é
dividido por 3 (pois tem 3 células): (8+3+4)/3 = 5
Expressão =MENOR(B1:B3;2)
Da célula B1 até a B3, deve mostrar o 2º menor número,
que seria o número 1. Para facilitar coloque esses números
em ordem crescente.
Expressão =MAIOR(C1:C3;3)
Da célula C1 até a C3, deve mostrar o 3º maior número, Click na imagem para melhor visualizar
que seria o número 2. Para facilitar coloque esses números
em ordem decrescente. Passo 3
Assim, a célula com interrogação (A3) apresenta, após a
19- (SPPREV – Técnico – Vunesp/2011 – II) propagação, o resultado
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
124
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Resposta: “E”
Comentário:
Resposta: “C”
Comentários: 23. (TJ/SP – Escrevente Téc. Jud. – Vunesp/2012)
a) protocolo. protocolo HTTP Uma planilha do Microsoft Excel, na sua configuração
b) xxx. o nome do domínio padrão, possui os seguintes valores nas células: B1=4,
c) zzz. o tipo de domínio B2=1 e B3=3. A fórmula =ARRED(MÍNIMO(SOMA
d) yyy. subdomínios (B1:B3)/3;2,7);2) inserida na célula B5 apresentará o se-
e) br. indicação do país ao qual pertence o domínio guinte resultado:
(A) 2
22. (TJ/SP – Escrevente Téc. Jud. – Vunesp/2012) (B) 1,66
Analise a régua horizontal do Microsoft Word, na sua (C) 2,667
configuração padrão, exibida na figura. (D) 2,7
(E) 2,67
125
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Resposta: E
Comentário:
126
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
A organização social da conversação - Análise de situações de conversação da vida cotidiana e profissional de aten-
dente. As sequências conversacionais. As fórmulas de cortesia. Os processos de explicação e convencimento........ 01
As variedades da língua: a língua culta e a coloquial........................................................................................................................... 04
As características da fala em oposição à escrita. A variedade vocabular e sua aplicação em diversas situações comu-
nicativas.................................................................................................................................................................................................................. 05
Correspondência e atos oficiais: princípios da redação oficial, emprego dos pronomes de tratamento, níveis hierár-
quicos de tratamento, modelos de atos oficiais..................................................................................................................................... 22
Análise de processos administrativos: recebimento, conferência e distribuição....................................................................... 43
Ética no exercício da função pública........................................................................................................................................................... 48
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
1
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
A atuação com base nesses princípios deve ser orientada A comunicação não-verbal realiza-se por meio de gestos
por algumas ações que imprimem qualidade ao atendimen- e expressões faciais e corporais que podem reforçar ou contra-
to, tais como: dizer o que está sendo dito. Cruzar os braços e as pernas, por
₋ identificar as necessidades dos usuários; exemplo, é um gesto que pode ser interpretado como posição
₋ cuidar da comunicação (verbal e escrita); de defesa.
₋ evitar informações conflitantes; Colocar a mão no queixo, coçar a cabeça ou espreguiçar-
₋ atenuar a burocracia; se na cadeira podem indicar falta de interesse no que a outra
₋ cumprir prazos e horários; pessoa tem a dizer.
₋ desenvolver produtos e/ou serviços de qualidade; Também são gestos interpretados como forma de de-
₋ divulgar os diferenciais da organização; monstrar desinteresse durante a comunicação: ajeitar papéis
₋ imprimir qualidade à relação atendente/usuário; que se encontrem sobre a mesa, guardar papéis na gaveta,
responder perguntas com irritação ou deixar de respondê-las.
₋ fazer uso da empatia;
A linguagem é um código utilizado pelos indivíduos para
₋ analisar as reclamações;
processar pensamentos, ideias e diálogos interiores, ou comu-
₋ acatar as boas sugestões. nicar-se com outros. A linguagem pode ser representada por
Essas ações estão relacionadas a indicadores que podem uma língua ou pela não-verbalização.
ser percebidos e avaliados de forma positiva pelos usuários, É importante observar que algumas palavras assumem di-
entre eles: competência, presteza, cortesia, paciência, respeito. ferentes significados para cada pessoa.
Por outro lado, arrogância, desonestidade, impaciência, Palavras como amor, solidariedade, fraternidade, igual-
desrespeito, imposição de normas ou exibição de poder tor- dade, entre outras, servem de rótulos para experiências uni-
nam o atendente intolerável, na percepção dos usuários. No versais, mas têm significados particulares para cada indiví-
conjunto dessas ações deve ainda ser ressaltada a empatia duo. A realidade subjetiva de cada pessoa é formada pelo seu
como um fator crucial para a excelência no atendimento ao sistema de valores, pelas suas crenças, pelos seus objetivos
público. A utilização adequada dessa ferramenta no momen- pessoais e pela sua visão de mundo. Daí a importância de
to em que as pessoas estão interagindo é fundamental. No checarmos a linguagem utilizada no processo de comuni-
bom atendimento é importante a utilização de frases como cação e adaptarmos nossa mensagem ao vocabulário, aos
“Bom-dia”, “Boa-tarde”, “Sente-se por favor”, ou “Aguarde um interesses e às necessidades da pessoa a quem transmitimos
instante, por favor”, que, ditas com suavidade e cordialidade, alguma informação.
podem levar o usuário a perceber o tratamento diferencia-
do que algumas organizações já conseguem oferecer ao seu Barreiras e ruídos
No atendimento é preciso cuidado para evitar ruídos na
público-alvo.
comunicação, ou seja, é necessário reconhecer os elementos
que podem complicar ou impedir o perfeito entendimento das
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO mensagens. Às vezes, uma pessoa fala e a outra não entende
São elementos do processo de comunicação: exatamente o que foi dito. Ou, então, tendo em vista a subje-
• emissor – o que emite ou envia a mensagem tividade presente na mensagem, muitas vezes, o emissor tem
• receptor – o que recebe a mensagem uma compreensão diferente da que foi captada pelo receptor.
• mensagem – 0 que se quer comunicar Além dessas dificuldades, existem outras que interferem
• canal – o meio de comunicação pelo qual se transmite no processo de comunicação, entre elas, as barreiras tecnoló-
a mensagem gicas, psicológicas e de linguagem. Essas barreiras são verda-
• ruídos –tudo aquilo que pode atrapalhar a comunicação . deiros ruídos na comunicação.
O processo de comunicação é o centro de todas as ativi- As barreiras tecnológicas resultam de defeitos ou interfe-
dades humanas. No entanto, além de usar palavras corretas rências dos canais de comunicação. São de natureza material,
e adequadas ao contexto, o emissor deve transmitir à outra ou seja, resultam de problemas técnicos, como o do telefone
pessoa, o receptor, informações, ideias, percepções, inten- com ruído.
ções, desejos e sentimentos, ou seja, a mensagem do proces- As barreiras de linguagem podem ocorrer em razão das
so de comunicação. Ao mesmo tempo, para que a comuni- gírias, regionalismos, dificuldades de verbalização, dificulda-
cação ocorra, não basta transmitir ou receber bem as mensa- des ao escrever, gagueira, entre outros. As barreiras psicológi-
gens. É preciso, sobretudo, que haja troca de entendimentos. cas provêm das diferenças individuais e podem ter origem em
aspectos do comportamento humano, tais como:
Para tanto, as palavras são importantes, mas também o são
₋ seletividade: o emissor só ouve o que é do seu interesse
as emoções, as ideias, as informações não-verbais.
ou o que coincida com a sua opinião;
₋ egocentrismo: o emissor ou o receptor não aceita o pon-
Comunicação verbal e não verbal to de vista do outro ou corta a palavra do outro, demonstran-
A comunicação verbal realiza-se oralmente ou por meio do resistência para ouvir;
da escrita. São exemplos de comunicações orais: ordens, pe- ₋ timidez: a inibição de uma pessoa em relação a outra
didos, debates, discussões, tanto face-a-face quanto por te- pode causar gagueira ou voz baixa, quase inaudível;
lefone, rádio, televisão ou outro meio eletrônico. Cartas, jor- ₋ preconceito: a percepção indevida das diferenças socio-
nais, impressos, revistas, cartazes, entre outros, fazem parte culturais, raciais, religiosas, hierárquicas, entre outras;
das comunicações escritas. ₋ descaso: indiferença às necessidades do outro.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Princípios para a qualidade ao atendimento presencial: • comunicação – clareza nas instruções de utilização dos
• Competência - O usuário espera que cada pessoa que serviços.
o atenda detenha informações detalhadas sobre o funciona- O tratamento é a maneira como o funcionário se dirige
mento da organização e do setor que ele procurou. ao cliente e interage com ele, orientando-o, conquistando sua
• Legitimidade - O usuário deve ser atendido com ética, simpatia. Está relacionada a:
respeito, imparcialidade, sem discriminações, com justiça e ₋ presteza – demonstração do desejo de servir, valorizan-
colaboração. do prontamente a solicitação do usuário;
• Disponibilidade - O atendente representa, para o usuá- ₋ cortesia – manifestação de respeito ao usuário e de cor-
rio, a imagem da organização. Assim, deve haver empenho dialidade;
para que o usuário não se sinta abandonado, desamparado, ₋ flexibilidade – capacidade de lidar com situações não
sem assistência. O atendimento deve ocorrer de forma perso- -previstas.
nalizada, atingindo-se a satisfação do cliente.
• Flexibilidade - O atendente deve procurar identificar
claramente as necessidades do usuário e esforçar-se para aju- AS VARIEDADES DA LÍNGUA:
dá-lo, orientá-lo, conduzi-lo a quem possa ajudá-lo adequa- A LÍNGUA CULTA E A COLOQUIAL
damente.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Além dessas dificuldades, existem outras que interfe- OBJETIVOS DA COMUNICAÇÃO INTERNA
rem no processo de comunicação, entre elas, as barreiras Os principais objetivos da comunicação interna são:
tecnológicas, psicológicas e de linguagem. Essas barreiras •Tornar influentes, informados e integrados todos os
são verdadeiros ruídos na comunicação. funcionários da empresa;
As barreiras tecnológicas resultam de defeitos ou in-
terferências dos canais de comunicação. São de natureza •Possibilitar aos colaboradores de uma empresa o co-
material, ou seja, resultam de problemas técnicos, como o nhecimento das transformações ocorridas no ambiente de
do telefone com ruído. trabalho;
As barreiras de linguagem podem ocorrer em razão
•Tornar determinante a presença dos colaboradores de
das gírias, regionalismos, dificuldades de verbalização, difi-
uma organização no andamento dos negócios.
culdades ao escrever, gagueira, entre outros.
•Facilitar a comunicação empresarial, deixando-a clara
As barreiras psicológicas provêm das diferenças indivi- e objetiva para o público interno.
duais e podem ter origem em aspectos do comportamento
humano, tais como: Comunicação interna: porque, como e quando deve
Seletividade: o emissor só ouve o que é do seu interes- acontecer
se ou o que coincida com a sua opinião; Sabemos que a comunicação é o processo de tro-
Egocentrismo: o emissor ou o receptor não aceita o ca de informações entre duas ou mais pessoas. Desde os
ponto de vista do outro ou corta a palavra do outro, de- tempos mais remotos, a necessidade de nos comunicar é
monstrando resistência para ouvir; uma questão de sobrevivência. No mundo dos negócios
Timidez: a inibição de uma pessoa em relação a outra não é diferente. A necessidade de tornar os funcionários
pode causar gagueira ou voz baixa, quase inaudível; influentes, integrados e informados do que acontece na
Preconceito: a percepção indevida das diferenças so- empresa, fazendo-os sentir parte dela, fez surgir a comuni-
cioculturais, raciais, religiosas, hierárquicas, entre outras; cação interna, considerada hoje como algo imprescindível
Descaso: indiferença às necessidades do outro. às organizações, merecendo, cada vez mais, maior aten-
ção. Por meio da Comunicação Interna, torna-se possível
A comunicação interna e sua importância nas organizações estabelecer canais que possibilitem o relacionamento ágil e
transparente da direção da organização com o seu público
A imagem da empresa é muito importante para a so-
interno e entre os próprios elementos que integram este
brevivência da mesma. Para ter uma imagem consolidada
público.
é necessário transformar seus funcionários em verdadeiros
Nesse sentido, entender a importância da Comuni-
embaixadores da boa vontade de sua empresa. Em decor- cação Interna em todos os meios hierárquicos, como um
rência disso, tem se discutido a relação entre empregado/ instrumento da administração estratégica é uma exigência
empregador. Assim, este artigo trata da importância da para se atingir a eficácia organizacional. Compreender a
comunicação interna para as instituições, as estratégias importância desse processo de comunicação para que flua
usadas por ela para o bom relacionamento com seus fun- de forma eficiente, no momento oportuno, de forma que
cionários, a eficiência da comunicação para com o público seja atingido o objetivo pretendido, é um desafio para as
interno e a importância do profissional de Relações Públi- organizações.
cas nesse contexto. A comunicação efetiva só se estabelece em clima de
Não basta ter uma equipe de grandes talentos alta- verdade e autenticidade. Caso contrário, só haverá jogos
mente motivados. de aparência, desperdício de tempo e, principalmente uma
Se ela não estiver bem informada, se seus integrantes “anti-comunicação” no que é essencial/necessário. Porém
não se comunicarem adequadamente, não será possível não basta assegurar que a comunicação ocorra. É preci-
potencializar a força humana da empresa. so fazer com que o conteúdo seja efetivamente aprendido
A comunicação interna nas organizações, empresas ou para que as pessoas estejam em condições de usar o que
entidades nem sempre foi valorizada ou reconhecida como é informado.
de vital importância para o desenvolvimento e sobrevivên- Por tanto, o trabalho em equipe precisa ser incentivado
com uma postura de empatia e cooperação eliminando as-
cia dessas organizações.
sim, os afastamentos e as falhas na comunicação.
Na era da informação e em um momento em que a
O envolvimento dos colaboradores em todo o proces-
tecnologia é disponibilizada, a habilidade no processamen- so organizacional desenvolvendo a capacidade de boa co-
to de dados e a transformação desses dados em informa- municação interpessoal é condição imprescindível ao bom
ções prontas para serem usadas nas tomadas de decisões, andamento da organização.
representa uma oportunidade valiosa na melhoria do pro- A falta de cultura do diálogo, de abertura a conversa-
cesso de comunicação no mundo dos negócios. Só através ção e a troca de ideias, opiniões, impressões e sentimentos,
de uma comunicação interna eficiente, é que acontece a é, sem dúvida alguma, o grande problema que prejudica o
troca de informações. funcionamento de organizações e países. A comunicação
É papel do profissional de Relações Públicas fazer com corporativa é um processo diretamente ligado à cultura
que haja interação entre todo o universo organizacional. da empresa, ou seja, aos valores e ao comportamento das
suas lideranças e às crenças dos seus colaboradores.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Seja através da comunicação verbal ou não verbal, a in- A rádio corredor é o principal meio de transmissão de
formação é indispensável aos funcionários de uma empresa boatos e até pode criar problemas à organização. Boatos falsos
como base para atingir metas. É através da informação que podem ser prejudiciais à moral e à produtividade da empresa.
se pode detectar áreas problemáticas capazes de impedir a Reuniões com empregados para discutir o boato é a melhor
consecução de objetivos. É também, por meio dela que são forma de evitar que tais boatos comprometam a imagem dos
avaliados desempenhos individuais e/ou coletivos. E ainda, só funcionários da Organização.
através de informações torna-se possível fazer ajustamentos Encontros Casuais - não programados - acontecendo en-
necessários para que a eficiência no trabalho seja alcançada. tre os superiores e empregados podem representar um canal
de informação eficiente. Além das reuniões formais, muitas
CANAIS DA COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES informações valiosas podem ser coletadas nesses encontros
As mensagens, nas organizações passam por diferentes casuais. A alta direção, preocupados com a comunicação in-
caminhos ou canais. Tais canais podem ser formais ou infor- terna, utilizam desses canais sem preconceito, coletando infor-
mações que os ajudam na tomada de decisões importantes.
mais. Para Du Brin (2001) os canais formais de comunicação
Muitas vezes, a comunicação não acontece de forma efi-
são os caminhos oficiais para envio de informações dentro e
caz em virtude da falta de habilidade do emissor e/ou receptor,
fora da empresa, tendo como fonte de informação o Organo-
constituindo-se verdadeiras barreiras. Consideram-se barreiras
grama, que indica os canais que a mensagem deve seguir.
da comunicação: motivação e interesses baixos, reações emo-
Além de serem caminhos para a comunicação, os canais cionais e desconfianças que podem limitar ou distorcer as co-
também são meios de enviar mensagens. Incluem boletins, municações; diferenças de linguagem, jargão, colaboradores
jornais, reuniões, memorandos escritos, correio eletrônico, com conhecimentos e experiências diferentes também podem
quadros de aviso tradicionais e informativos mais elevados. se constituir em barreiras da comunicação numa organização.
As mensagens nas organizações viajam em quatro dire-
ções: para baixo, para cima, horizontal e diagonalmente. USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS – COMUNICAÇÃO ELE-
A comunicação que viaja para baixo é aquela que parte TRÔNICA
do superior da empresa para os subordinados – envolve os A tecnologia tem um dos principais papéis na transforma-
relatórios administrativos, manuais de políticas e procedimen- ção das atividades e no negócio da comunicação social. Além
tos, jornais internos da empresa, cartas e circulares, relatórios de representar para muitos, uma verdadeira revolução cultural,
escritos sobre desempenho, manuais de empregados e etc. ela significa investimentos e até a definição de novos objetivos
O tipo de comunicação mais adequado aos subordinados é e rumos.
a que presta mais informações; não apresenta controvérsias e A internet está se tornando imprescindível nos planos de
cujo propósito é mais informativo que persuasivo. comunicação das grandes corporações, cujos sites foram cria-
A comunicação ascendente ocorre para cima, do subor- dos como centros de informação para consumidores. Em vez
dinado para o superior. Envolve: memorandos escritos, relató- de vendas, muitas empresas estabelecem objetivos de comu-
rios, reuniões grupais planejadas, conversas informais com o nicação e realizam on-line uma verdadeira estratégia de ad-
superior. Apresenta propósito informativo e auxilia na tomada ministração dos seus contatos e do relacionamento com os
de decisão. diferentes públicos que com elas se relacionam e interagem.
Para facilitar este tipo de comunicação as empresas de- A vídeo conferência também faz parte dos avanços de tec-
senvolvem programas e políticas tais como: nologia e, tem tido aceitação cada vez maior no mundo dos
•Políticas de portas abertas – permite a qualquer empre- negócios. Através desse recurso, funcionário de uma organi-
gado receber a atenção da alta administração. zação em diferentes locais mantém um diálogo vendo as ima-
gens na tela da televisão, realizando uma reunião em diversos
•Programas de treinamento – serve para avaliar aspectos
lugares ao mesmo tempo. Esta tecnologia traz a vantagem da
da empresa – os empregados trazem os problemas da Empre-
diminuição de gastos para a empresa, além do aumento da
sa à tona. Permite a ela atingir velocidade e simplicidade nas
produtividade, pois os funcionários precisam ir apenas ao cen-
operações.
tro de vídeo conferência próximo à empresa.
•Programas de reclamações – as reclamações são envia- Em decorrência disso, a comunicação eletrônica veio para
das para cima, incluindo aquelas sobre os supervisores, con- facilitar a vida das organizações, trazendo agilidade, comodi-
dição de trabalho, conflitos, assédio sexual, métodos de tra- dade e baixo custo para as empresas.
balho, etc. A internet cada vez mais se forma como mídia. Suas ca-
Comunicação Horizontal – trata-se do envio de informa- racterísticas mais importantes para a atividade e o negócio da
ções entre funcionários do mesmo nível organizacional. Comunicação Social são: a facilidade operacional, o baixo cus-
Comunicação Diagonal – transmissão de mensagem de to de operação e a interatividade.
níveis organizacionais mais altos ou mais baixos em diferentes Como exemplos de canais de comunicação eletrônica, te-
departamentos, demonstrando maior dinamismo no que se mos os SMS, redes sociais, e a agora falaremos sobre o e-mail,
refere às decisões da comunicação. que é uma mensagem eletrônica das mais difundidas nesse
Canais informais de comunicação - representam a rede de tipo de comunicação.
comunicação, não oficial, que complementa os canais formais. Além de ser um dos mais populares serviços da internet,
São dois importantes canais informais de comunicação: rádio por ser uma forma rápida e de baixo custo de manter comu-
corredor e os encontros casuais. nicação, o fator da distancia não interferir e de liberdade de
horário para utiliza-la também favoreceram essa popularidade.
8
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Pela facilidade de uso e eficácia, tornou-se um dos servi- RELAÇÕES INTERPESSOAIS, RELAÇÕES PÚBLICAS E A CO-
ços mais populares da internet. Utilizar corretamente esse ser- MUNICAÇÃO INTERNA
viço de e-mail pode auxiliar a ter acesso à informações, geren- Quando se fala em comunicação interna organizacional,
ciar, manter e ampliar sua rede de contatos, agilizar e otimizar automaticamente relaciona ao profissional de Relações Públi-
o tempo quando a comunicação se faz necessária. cas, pois ele é o responsável pelo relacionamento da empresa
Assim, é importante compreender como ele funciona com os seus diversos públicos (internos, externos e misto).
e quais os benefícios de seu uso para poder tirar o máximo As organizações têm passado por diversas mudanças
de proveito dessa ferramenta praticamente indispensável nos buscando a modernização e a sobrevivência no mundo dos
dias de hoje, lembrando-se que, embora esse meio de co- negócios. Os maiores objetivos dessas transformações são:
municação traga muita facilidade, ele ainda é uma forma de tornar a empresa competitiva, flexível, capaz de responder as
comunicação, portanto, exigirá todos os cuidados exigidos na exigências do mercado, reduzindo custos operacionais e apre-
comunicação como vimos na abordagem acima, ou seja, for- sentando produtos competitivos e de qualidade. A reestru-
malidade, uso correto da linguagem, adequação ao contexto, turação das organizações gerou um público interno de novo
e principalmente, uso do bom senso, garantirão um resultado perfil. Hoje, os empregados são muito mais conscientes, res-
eficaz ao utilizar de mensagens eletrônicas como forma de se ponsáveis, inseridos e atentos às cobranças das empresas em
comunicar. todos os setores. Diante desse novo modelo organizacional,
é que se propõe como atribuição do profissional de Relações
EFICIÊNCIA NA COMUNICAÇÃO INTERNA ORGANIZA- Públicas ser o intermediador, o administrador dos relaciona-
CIONAL mentos institucionais e de negócios da empresa com os seus
A alta direção de qualquer organização precisa conhecer públicos. Sendo assim, fica claro que esse profissional tem
e acreditar no poder da comunicação interna, pois, é através seu campo de ação na política de relacionamento da organi-
dela, com uma boa relação com o público interno, de forma zação. A comunicação interna, portanto, deve ser entendida
eficiente, que a empresa poderá transmitir a sua imagem ao como um feixe de propostas bem encadeadas, abrangentes,
seu público externo, pois são eles, os responsáveis por essa coisa significativamente maior que um simples programa de
imagem.
comunicação impressa. Para que se desenvolva em toda sua
A qualidade de comunicação nas organizações deve pres-
plenitude, as empresas estão a exigir profissionais de comuni-
supor individualização do processo em função das naturais
cação sistêmicos, abertos, treinados, com visões integradas e
diferenças em outro quadro de referência, nível de experiên-
em permanente estado de alerta para as ameaças e oportuni-
cia, amplitude de interesses, grau de motivação, etc. de pessoa
dades ditadas pelo meio ambiente.
para pessoas. Comunicações feitas para a “média” do público
Percebe-se com isso, a multivariedade das funções dos
acabam gerando, mais problemas do que benefícios, sem falar
Relações Públicas: estratégica, política, institucional, mercado-
no fato da pasteurização tornar as mensagens sem impacto.
Para que haja eficiência na comunicação interna, é de fun- lógica, social, comunitária, cultural, etc.; atuando sempre para
damental importância conhecer em profundidade o público cumprir os objetivos da organização e definir suas políticas ge-
interno da empresa. É necessário um contato pessoal em que rais de relacionamento.
se estabeleça uma relação de confiança, que possa transmitir Em vista do que foi dito sobre o profissional de Relações
as suas expectativas, ansiedades e interesses entre a organiza- Públicas, destaca-se como principal objetivo liderar o processo
ção e o seu público interno. É importante que o emissor tenha de comunicação total da empresa, tanto no nível do entendi-
acesso aos conhecimentos do receptor sobre o assunto a ser mento, como no nível de persuasão nos negócios.
abordado. O seu nível de linguagem e o seu grau de interesse
são itens relevantes para que ocorra a sintonia entre eles. Pronúncia correta das palavras
Destaca-se que os elementos para uma transmissão de Proferir as palavras corretamente. Isso envolve:
mensagem eficiente são: comunicação assertivamente – a Usar os sons corretos para vocalizar as palavras;
mensagem será mais bem recebida se os funcionários expo- Enfatizar a sílaba certa;
rem suas ideias diretamente; uso de canais múltiplos – uso Dar a devida atenção aos sinais diacríticos
dos cinco sentidos para recepção; uso da comunicação bidi-
recional – envolvimento da mensagem dos receptores na con- Por que é importante?
versação; apoiar-se- certos tipos de comunicação fazem com A pronúncia correta confere dignidade à mensagem que
que as pessoas se sintam apoiadas, facilitando o processo; ser pregamos. Permite que os ouvintes se concentrem no teor da
sensível as diferenças culturais- respeito as diferenças de estilo, mensagem sem ser distraídos por erros de pronúncia.
sotaque, erros gramaticais, aparência pessoal; ser sensível as Fatores a considerar. Não há um conjunto de regras de
diferenças de gênero – identificar as diferenças no estilo de pronúncia que se aplique a todos os idiomas. Muitos idiomas
comunicação relacionadas ao gênero. utilizam um alfabeto. Além do alfabeto latino, há também os
Nesse sentido, homens e mulheres apesar da tendên- alfabetos árabe, cirílico, grego e hebraico. No idioma chinês, a
cia à igualdade nas organizações, comunicam-se de formas escrita não é feita por meio de um alfabeto, mas por meio de
diferentes. caracteres que podem ser compostos de vários elementos. Es-
A comunicação interna é uma via de mão dupla, portanto, ses caracteres geralmente representam uma palavra ou parte
tão importante como comunicar é saber escutar. Os 5 “C’s” de de uma palavra. Embora os idiomas japonês e coreano usem
uma comunicação interna eficaz são: clara, consciente, contí- caracteres chineses, estes podem ser pronunciados de manei-
nua e frequente, curta e rápida e completa. ras bem diferentes e nem sempre ter o mesmo significado.
9
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Nos idiomas alfabéticos, a pronúncia adequada exige que Uma segunda maneira de melhorar a pronúncia é ler para
se use o som correto para cada letra ou combinação de letras. alguém que pronuncia bem as palavras e pedir-lhe que corrija
Quando o idioma segue regras coerentes, como é o caso do seus erros.
espanhol, do grego e do zulu, a tarefa não é tão difícil. Contu- Um terceiro modo de aprimorar a pronúncia é prestar
do, as palavras estrangeiras incorporadas ao idioma às vezes atenção aos bons oradores.
mantêm uma pronúncia parecida à original. Assim, determi-
nadas letras, ou combinações de letras, podem ser pronun- Pronúncia de números telefônicos
ciadas de diversas maneiras ou, às vezes, simplesmente não O número de telefone deve ser pronunciado algarismo
ser pronunciadas. Você talvez precise memorizar as exceções e por algarismo.
então usá-las regularmente ao conversar. Em chinês, a pronún- Deve-se dar uma pausa maior após o prefixo.
cia correta exige a memorização de milhares de caracteres. Em Lê-se em caso de uma sequencia de números de três em
alguns idiomas, o significado de uma palavra muda de acordo três algarismos, com exceção de uma sequencia de quatro nú-
com a entonação. Se a pessoa não der a devida atenção a esse meros juntos, onde damos uma pausa a cada dois algarismos.
aspecto do idioma, poderá transmitir ideias erradas. O número “6” deve ser pronunciado como “meia” e o nú-
Se as palavras de um idioma forem compostas de sílabas, mero “11”, que é outra exceção, deve ser pronunciado como
é importante enfatizar a sílaba correta. Muitos idiomas que “onze”.
usam esse tipo de estrutura têm regras bem definidas sobre a Veja abaixo os exemplos
posição da sílaba tônica (aquela que soa mais forte). As pala- 011.264.1003 – zero, onze – dois, meia, quatro – um, zero
vras que fogem a essas regras geralmente recebem um acento – zero, tres
gráfico, o que torna relativamente fácil pronunciá-las de ma- 021.271.3343 – zero, dois, um – dois, sete, um – tres, tres
neira correta. Contudo, se houver muitas exceções às regras, – quatro, tres
o problema fica mais complicado. Nesse caso, exige bastante 031.386.1198 – zero, tres, um – tres, oito, meia – onze –
memorização para se pronunciar corretamente as palavras. nove, oito
Em alguns idiomas, é fundamental prestar bastante aten-
ção aos sinais diacríticos que aparecem acima e abaixo de de-
Exceções
terminadas letras, como: è, é, ô, ñ, ō, ŭ, ü, č, ç.
110 - cento e dez
Na questão da pronúncia, é preciso evitar algumas arma-
111 – cento e onze
dilhas. A precisão exagerada pode dar a impressão de afetação
211 – duzentos e onze
e até de esnobismo. O mesmo acontece com as pronúncias em
118 – cento e dezoito
desuso. Tais coisas apenas chamam atenção para o orador. Por
511 – quinhentos e onze
outro lado, é bom evitar o outro extremo e relaxar tanto no uso
da linguagem quanto na pronúncia das palavras. Algumas des- 0001 – mil ao contrario
sas questões já foram discutidas no estudo “Articulação clara”.
Em alguns idiomas, a pronúncia aceitável pode diferir de Atendimento telefônico
um país para outro — até mesmo de uma região para outra Na comunicação telefônica, é fundamental que o inter-
no mesmo país. Um estrangeiro talvez fale o idioma local com locutor se sinta acolhido e respeitado, sobretudo porque se
sotaque. Os dicionários às vezes admitem mais de uma pro- trata da utilização de um canal de comunicação a distância.
núncia para determinada palavra. Especialmente se a pessoa É preciso, portanto, que o processo de comunicação ocorra
não teve muito acesso à instrução escolar ou se a sua língua da melhor maneira possível para ambas as partes (emissor e
materna for outra, ela se beneficiará muito por ouvir com aten- receptor) e que as mensagens sejam sempre acolhidas e con-
ção os que falam bem o idioma local e imitar sua pronúncia. textualizadas, de modo que todos possam receber bom aten-
Como Testemunhas de Jeová queremos falar de uma maneira dimento ao telefone.
que dignifique a mensagem que pregamos e que seja pronta- Alguns autores estabelecem as seguintes recomendações
mente entendida pelas pessoas da localidade. para o atendimento telefônico:
No dia a dia, é melhor usar palavras com as quais se está • não deixar o cliente esperando por um tempo muito
bem familiarizado. Normalmente, a pronúncia não constitui longo. É melhor explicar o motivo de não poder atendê-lo e
problema numa conversa, mas ao ler em voz alta você poderá retornar a ligação em seguida;
se deparar com palavras que não usa no cotidiano. • o cliente não deve ser interrompido, e o funcionário tem
de se empenhar em explicar corretamente produtos e serviços;
Maneiras de aprimorar. Muitas pessoas que têm proble- • atender às necessidades do cliente; se ele desejar algo
mas de pronúncia não se dão conta disso. que o atendente não possa fornecer, é importante oferecer
Em primeiro lugar, quando for designado a ler em público, alternativas;
consulte num dicionário as palavras que não conhece. Se não • agir com cortesia. Cumprimentar com um “bom-dia” ou
tiver prática em usar o dicionário, procure em suas páginas ini- “boa-tarde”, dizer o nome e o nome da empresa ou instituição
ciais, ou finais, a explicação sobre as abreviaturas, as siglas e os são atitudes que tornam a conversa mais pessoal. Perguntar o
símbolos fonéticos usados ou, se necessário, peça que alguém nome do cliente e tratá-lo pelo nome transmitem a ideia de
o ajude a entendê-los. Em alguns casos, uma palavra pode ter que ele é importante para a empresa ou instituição. O aten-
pronúncias diferentes, dependendo do contexto. Alguns dicio- dente deve também esperar que o seu interlocutor desligue
nários indicam a pronúncia de letras que têm sons variáveis o telefone. Isso garante que ele não interrompa o usuário ou
bem como a sílaba tônica. Antes de fechar o dicionário, repita o cliente. Se ele quiser complementar alguma questão, terá
a palavra várias vezes em voz alta. tempo de retomar a conversa.
10
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
No atendimento telefônico, a linguagem é o fator principal Todas estas recomendações envolvem as seguintes atitu-
para garantir a qualidade da comunicação. Portanto, é preciso des no atendimento telefônico:
que o atendente saiba ouvir o interlocutor e responda a suas Receptividade - demonstrar paciência e disposição para
demandas de maneira cordial, simples, clara e objetiva. O uso servir, como, por exemplo, responder às dúvidas mais comuns
correto da língua portuguesa e a qualidade da dicção também dos usuários como se as estivesse respondendo pela primeira
são fatores importantes para assegurar uma boa comunicação vez. Da mesma forma é necessário evitar que interlocutor es-
telefônica. É fundamental que o atendente transmita a seu in- pere por respostas;
terlocutor segurança, compromisso e credibilidade. Atenção – ouvir o interlocutor, evitando interrupções, dizer
Além das recomendações anteriores, são citados, a seguir, palavras como “compreendo”, “entendo” e, se necessário, ano-
procedimentos para a excelência no atendimento telefônico: tar a mensagem do interlocutor);
Empatia - para personalizar o atendimento, pode-se pro-
Identificar e utilizar o nome do interlocutor: ninguém nunciar o nome do usuário algumas vezes, mas, nunca, expres-
gosta de falar com um interlocutor desconhecido, por isso, o sões como “meu bem”, “meu querido, entre outras);
atendente da chamada deve identificar-se assim que atender Concentração – sobretudo no que diz o interlocutor (evi-
ao telefone. Por outro lado, deve perguntar com quem está tar distrair-se com outras pessoas, colegas ou situações, des-
falando e passar a tratar o interlocutor pelo nome. Esse toque viando-se do tema da conversa, bem como evitar comer ou
pessoal faz com que o interlocutor se sinta importante; beber enquanto se fala);
assumir a responsabilidade pela resposta: a pessoa que Comportamento ético na conversação – o que envolve
atende ao telefone deve considerar o assunto como seu, ou também evitar promessas que não poderão ser cumpridas.
seja, comprometer-se e, assim, garantir ao interlocutor uma
resposta rápida. Por exemplo: não deve dizer “não sei”, mas Atendimento e tratamento
“vou imediatamente saber” ou “daremos uma resposta logo O atendimento está diretamente relacionado aos negó-
que seja possível”. Se não for mesmo possível dar uma respos- cios de uma organização, suas finalidades, produtos e serviços,
ta ao assunto, o atendente deverá apresentar formas alterna- de acordo com suas normas e regras. O atendimento estabele-
tivas para o fazer, como: fornecer o número do telefone direto
ce, dessa forma, uma relação entre o atendente, a organização
de alguém capaz de resolver o problema rapidamente, indicar
e o cliente.
o e-mail ou numero da pessoa responsável procurado. A pes-
soa que ligou deve ter a garantia de que alguém confirmará a
A qualidade do atendimento, de modo geral, é determi-
recepção do pedido ou chamada;
nada por indicadores percebidos pelo próprio usuário relati-
Não negar informações: nenhuma informação deve ser
vamente a:
negada, mas há que se identificar o interlocutor antes de a
fornecer, para confirmar a seriedade da chamada. Nessa situa- • competência – recursos humanos capacitados e recursos
ção, é adequada a seguinte frase: vamos anotar esses dados e tecnológicos adequados;
depois entraremos em contato com o senhor • confiabilidade – cumprimento de prazos e horários esta-
Não apressar a chamada: é importante dar tempo ao tem- belecidos previamente;
po, ouvir calmamente o que o cliente/usuário tem a dizer e • credibilidade – honestidade no serviço proposto;
mostrar que o diálogo está sendo acompanhado com aten- • segurança – sigilo das informações pessoais;
ção, dando feedback, mas não interrompendo o raciocínio do • facilidade de acesso – tanto aos serviços como ao pes-
interlocutor; soal de contato;
Sorrir: um simples sorriso reflete-se na voz e demonstra • comunicação – clareza nas instruções de utilização dos
que o atendente é uma pessoa amável, solícita e interessada; serviços.
Ser sincero: qualquer falta de sinceridade pode ser catas-
trófica: as más palavras difundem-se mais rapidamente do que Fatores críticos de sucesso ao telefone:
as boas; A voz / respiração / ritmo do discurso
Manter o cliente informado: como, nessa forma de comu- A escolha das palavras
nicação, não se estabele o contato visual, é necessário que o A educação
atendente, se tiver mesmo que desviar a atenção do telefo- Ao telefone, a sua voz é você. A pessoa que está do outro
ne durante alguns segundos, peça licença para interromper lado da linha não pode ver as suas expressões faciais e ges-
o diálogo e, depois, peça desculpa pela demora. Essa atitude tos, mas você transmite através da voz o sentimento que está
é importante porque poucos segundos podem parecer uma alimentando ao conversar com ela. As emoções positivas ou
eternidade para quem está do outro lado da linha; negativas, podem ser reveladas, tais como:
Interesse ou desinteresse,
Ter as informações à mão: um atendente deve conservar Confiança ou desconfiança,
a informação importante perto de si e ter sempre à mão as Alerta ou cansaço,
informações mais significativas de seu setor. Isso permite au- Calma ou agressividade,
mentar a rapidez de resposta e demonstra o profissionalismo Alegria ou tristeza,
do atendente; Descontração ou embaraço,
Estabelecer os encaminhamentos para a pessoa que liga: Entusiasmo ou desânimo.
quem atende a chamada deve definir quando é que a pessoa O ritmo habitual da comunicação oral é de 180 palavras
deve voltar a ligar (dia e hora) ou quando é que a empresa ou por minuto; ao telefone deve-se reduzir para 120 palavras por
instituição vai retornar a chamada. minuto aproximadamente, tornando o discurso mais claro.
11
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
A fala muito rápida dificulta a compreensão da mensagem 8 - Controle o tempo: se precisar de um tempo, peça o
e pode não ser perceptível; a fala muito lenta pode o outro a cliente para aguardar na linha, mas não demore uma eterni-
julgar que não existe entusiasmo da sua parte. dade, pois, o cliente pode se sentir desprestigiado e desligar
o telefone.
O tratamento é a maneira como o funcionário se dirige 9 - Atenda o telefone o mais rápido possível: o ideal é
ao cliente e interage com ele, orientando-o, conquistando sua atender o telefone no máximo até o terceiro toque, pois, é um
simpatia. Está relacionada a: ato que demonstra afabilidade e empenho em tentar entregar
Presteza – demonstração do desejo de servir, valorizando para o cliente a máxima eficiência.
prontamente a solicitação do usuário;
10 - Nunca cometa o erro de dizer “alô”: o ideal é dizer
Cortesia – manifestação de respeito ao usuário e de cor-
o nome da organização, o nome da própria pessoa seguido
dialidade;
Flexibilidade – capacidade de lidar com situações não ainda, das tradicionais saudações (bom dia, boa tarde, etc.).
-previstas. Além disso, quando for encerrar a conversa lembre-se de ser
amistoso, agradecendo e reafirmando o que foi acordado.
A comunicação entre as pessoas é algo multíplice, haja vis- 11 - Seja pró ativo: se um cliente procurar por alguém
ta, que transmitir uma mensagem para outra pessoa e fazê-la que não está presente na sua empresa no momento da liga-
compreender a essência da mesma é uma tarefa que envolve ção, jamais peça a ele para ligar mais tarde, pois, essa é uma
inúmeras variáveis que transformam a comunicação humana função do atendente, ou seja, a de retornar a ligação quando
em um desafio constante para todos nós. essa pessoa estiver de volta à organização.
E essa complexidade aumenta quando não há uma comu- 12 - Tenha sempre papel e caneta em mãos: a organiza-
nicação visual, como na comunicação por telefone, onde a voz ção é um dos princípios para um bom atendimento telefônico,
é o único instrumento capaz de transmitir a mensagem de um haja vista, que é necessário anotar o nome da pessoa e os pon-
emissor para um receptor. Sendo assim, inúmeras empresas tos principais que foram abordados.
cometem erros primários no atendimento telefônico, por se 13 – Cumpra seus compromissos: um atendente que
tratar de algo de difícil consecução. não tem responsabilidade de cumprir aquilo que foi acordado
Abaixo 16 dicas para aprimorar o atendimento telefônico, demonstra desleixo e incompetência, comprometendo assim,
de modo a atingirmos a excelência, confira: a imagem da empresa. Sendo assim, se tiver que dar um reca-
1 - Profissionalismo: utilize-se sempre de uma lingua-
do, ou, retornar uma ligação lembre-se de sua responsabilida-
gem formal, privilegiando uma comunicação que transmita
de, evitando esquecimentos.
respeito e seriedade. Evite brincadeiras, gírias, intimidades, etc,
pois assim fazendo, você estará gerando uma imagem positiva 14 – Tenha uma postura afetuosa e prestativa: ao
de si mesmo por conta do profissionalismo demonstrado. atender o telefone, você deve demonstrar para o cliente uma
2 - Tenha cuidado com os ruídos: algo que é extrema- postura de quem realmente busca ajudá-lo, ou seja, que se
mente prejudicial ao cliente são as interferências, ou seja, tudo importa com os problemas do mesmo. Atitudes negativas
aquilo que atrapalha a comunicação entre as partes (chieira, como um tom de voz desinteressado, melancólico e enfada-
sons de aparelhos eletrônicos ligados, etc.). Sendo assim, é ne- do contribuem para a desmotivação do cliente, sendo assim,
cessário manter a linha “limpa” para que a comunicação seja é necessário demonstrar interesse e iniciativa para que a outra
eficiente, evitando desvios. parte se sinta acolhida.
3 - Fale no tom certo: deve-se usar um tom de voz que 15 – Não seja impaciente: busque ouvir o cliente aten-
seja minimamente compreensível, evitando desconforto para tamente, sem interrompê-lo, pois, essa atitude contribui po-
o cliente que por várias vezes é obrigado a “implorar” para que sitivamente para a identificação dos problemas existentes e
o atendente fale mais alto. consequentemente para as possíveis soluções que os mesmos
4 - Fale no ritmo certo: não seja ansioso para que você exigem.
não cometa o erro de falar muito rapidamente, ou seja, procu- 16 – Mantenha sua linha desocupada: você já tentou
re encontrar o meio termo (nem lento e nem rápido), de forma ligar para alguma empresa e teve que esperar um longo pe-
que o cliente entenda perfeitamente a mensagem, que deve ríodo de tempo para que a linha fosse desocupada? Pois é, é
ser transmitida com clareza e objetividade.
algo extremamente inconveniente e constrangedor. Por esse
5 - Tenha boa dicção: use as palavras com coerência e
motivo, busque não delongar as conversas e evite conversas
coesão para que a mensagem tenha organização, evitando
possíveis erros de interpretação por parte do cliente. pessoais, objetivando manter, na medida do possível, sua linha
6 - Tenha equilíbrio: se você estiver atendendo um cliente sempre disponível para que o cliente não tenha que esperar
sem educação, use a inteligência, ou seja, seja paciente, ouça-o muito tempo para ser atendido.
atentamente, jamais seja hostil com o mesmo e tente acalmá Buscar a excelência constantemente na comunicação hu-
-lo, pois assim, você estará mantendo sua imagem intacta, haja mana é um ato fundamental para todos nós, haja vista, que
vista, que esses “dinossauros” não precisam ser atacados, pois, estamos nos comunicando o tempo todo com outras pessoas.
eles se matam sozinhos. Infelizmente algumas pessoas não levam esse importante
7 - Tenha carisma: seja uma pessoa empática e sorridente ato a sério, comprometendo assim, a capacidade humana de
para que o cliente se sinta valorizado pela empresa, gerando transmitir uma simples mensagem para outra pessoa. Sendo
um clima confortável e harmônico. Para isso, use suas entona- assim, devemos ficar atentos para não repetirmos esses erros
ções com criatividade, de modo a transmitir emoções inteli- e consequentemente aumentarmos nossa capacidade de co-
gentes e contagiantes. municação com nosso semelhante.
12
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Resoluções de situações conflitantes ou problemas Sr.(a) Fulano(a) para este ramal. O (a) senhor (a) pode atender?”
quanto ao atendimento de ligações ou transferências Se a pessoa puder atender , complete a ligação, se não, diga
O agente de comunicação é o cartão de visita da empre- que a outra ligação ainda está em andamento e reafirme sua
sa.. Por isso é muito importante prestar atenção a todos os possibilidade em auxiliar.
detalhes do seu trabalho. Geralmente você é a primeira pessoa Lembre-se :
a manter contato com o público. Sua maneira de falar e agir Você deve ser natural, mas não deve esquecer de certas
vai contribuir muito para a imagem que irão formar sobre sua formalidades como, por exemplo, dizer sempre “por favor” ,
empresa. Não esqueça: a primeira impressão é a que fica. “Queira desculpar”, “Senhor”, “Senhora”. Isso facilita a comu-
Alguns detalhes que podem passar despercebidos na ro- nicação e induz a outra pessoa a ter com você o mesmo tipo
tina do seu trabalho: de tratamento.
- Voz: deve ser clara, num tom agradável e o mais natural A conversa: existem expressões que nunca devem ser
possível. Assim você fala só uma vez e evita perda de tempo. usadas, tais como girias, meias palavras, e palavras com cono-
- Calma: Ás vezes pode não ser fácil mas é muito impor- tação de intimidade. A conversa deve ser sempre mantida em
tante que você mantenha a calma e a paciência . A pessoa que nível profissional.
esta chamando merece ser atendida com toda a delicadeza.
Não deve ser apressada ou interrompida. Mesmo que ela seja Equipamento básico
um pouco grosseira, você não deve responder no mesmo tom. Além da sala, existem outras coisas necessárias para asse-
Pelo contrário, procure acalmá-la. gurar o bom andamento do seu trabalho:
- Interesse e iniciativa: Cada pessoa que chama merece - Listas telefônicas atualizadas.
atenção especial. E você, como toda boa telefonista, deve ser - Relação dos ramais por nomes de funcionários (em or-
sempre simpática e demonstrar interesse em ajudar. dem alfabética).
- Sigilo: Na sua profissão, às vezes é preciso saber de de- - Relação dos números de telefones mais chamados.
talhes importantes sobre o assunto que será tratado. Esses - Tabela de tarifas telefônicas.
detalhes são confidenciais e pertencem somente às pessoas - Lápis e caneta
envolvidas. Você deve ser discreta e manter tudo em segredo. - Bloco para anotações
A quebra de sigilo nas ligações telefônicas é considerada uma - Livro de registro de defeitos.
falta grave, sujeita às penalidades legais.
O que você precisa saber:
O que dizer e como dizer O seu equipamento telefônico não é apenas parte do seu
Aqui seguem algumas sugestões de como atender as material de trabalho. É o que há de mais importante. Por isso
chamadas externas: você deve saber como ele funciona. Tecnicamente, o equipa-
mento que você usa é chamado de CPCT - Central Privada de
- Ao atender uma chamada externa, você deve dizer o nome
Comunicação Telefônica, que permite você fazer ligações in-
da sua empresa seguido de bom dia, boa tarde ou boa noite.
ternas (de ramal para ramal) e externas. Atualmente existem
- Essa chamada externa vai solicitar um ramal ou pessoa.
dois tipos: PABX e KS.
Você deve repetir esse número ou nome, para ter certeza de
- PABX (Private Automatic Branch Exchange): neste siste-
que entendeu corretamente. Em seguida diga: “ Um momen-
ma, todas as ligações internas e a maioria das ligações para
to, por favor,” e transfira a ligação.
fora da empresa são feitas pelos usuários de ramais. Todas as
Ao transferir as ligações, forneça as informações que já ligações que entram, passam pela telefonista.
possui; faça uso do seu vocabulário profissional; fale somente - KS (Key System): todas as ligações, sejam elas de entra-
o necessário e evite assuntos pessoais. da, de saída ou internas, são feitas sem passar pela telefonista
Nunca faça a transferência ligeiramente, sem informar ao Informações básicas adicionais
seu interlocutor o que vai fazer, para quem vai transferir a liga- - Ramal: são os terminais de onde saem e entram as liga-
ção, mantenha-o ciente dos passos desse atendimento. ções telefônicas. Eles se dividem em:
Não se deve transferir uma ligação apenas para se livrar * Ramais privilegiados: são os ramais de onde se podem
dela. Deve oferecer-se para auxiliar o interlocutor, colocar-se à fazer ligações para fora sem passar pela telefonista
disposição dele, e se acontecer de não ser possível, transfira-o * Ramais semi-privilegiados: nestes ramais é necessário
para quem realmente possa atendê-lo e resolver sua solicita- o auxilio da telefonista para ligar para fora.
ção. Transferir o cliente de um setor para outro, quando essa * Ramais restritos: só fazem ligações internas.
ligação já tiver sido transferida várias vezes não favorece a ima- -Linha - Tronco: linha telefônica que liga a CPCT à central
gem da empresa. Nesse caso, anote a situação e diga que irá Telefônica Pública.
retornar com as informações solicitadas. - Número-Chave ou Piloto: Número que acessa automa-
- Se o ramal estiver ocupado quando você fizer a trans- ticamente as linhas que estão em busca automática, devendo
ferência, diga à pessoa que chamou: “O ramal está ocupado. ser o único número divulgado ao público.
Posso anotar o recado e retornar a ligação.” É importante que - Enlace: Meio pelo qual se efetuam as ligações entre
você não deixe uma linha ocupada com uma pessoa que está ramais e linhas-tronco.
apenas esperando a liberação de um ramal. Isso pode conges- - Bloqueador de Interurbanos: Aparelho que impede a
tionar as linhas do equipamento, gerando perda de ligações. realização de ligações interurbanas.
Mas caso essa pessoa insista em falar com o ramal ocupado, - DDG: (Discagem Direta Gratuita), serviço interurbano
você deve interromper a outra ligação e dizer: “Desculpe-me franqueado, cuja cobrança das ligações é feita no telefone
interromper sua ligação, mas há uma chamada urgente do (a) chamado.
13
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
- DDR : (Discagem direta a Ramal) , as chamadas externas O Cliente está... Reaja de forma oposta
vão direto para o ramal desejado, sem passar pela telefonista
. Isto só é possível em algumas CPCTs do tipo PABX. Falando
Fale baixo, pausadamente.
- Pulso : Critério de medição de uma chamada por tem- alto, gritando.
po, distância e horário. Irritado Mantenha a calma.
- Consultores: empregados da Telems que dão orienta-
ção às empresas quanto ao melhor funcionamento dos siste- Desafiando Não aceite. Ignore o desafio.
mas de telecomunicações. Diga-lhe que é possível resolver
- Mantenedora: empresa habilitada para prestar serviço Ameaçando o problema sem a necessidade
e dar assistência às CPCTs. de uma ação extrema.
- Serviço Noturno: direciona as chamadas recebidas nos
horários fora do expediente para determinados ramais. Só é Diga-lhe que o compreende, que
possível em CPCTs do tipo PBX e PABX. Ofendendo gostaria que ele lhe desse uma
oportunidade para ajudá-lo.
Em casos onde você se depara com uma situação que
represente conflito ou problema, é necessário adequar a sua 6ª – Equilíbrio Emocional
reação à cada circunstância. Abaixo alguns exemplos. Em uma época em que manter um excelente relaciona-
1ª - Um cliente chega nervoso – o que fazer? mento com o Cliente é um pré-requisito de sucesso, ter um
Não interrompa a fala do Cliente. Deixe-o liberar a raiva. alto coeficiente de IE (Inteligência Emocional) é muito impor-
Acima de tudo, mantenha-se calmo. tante para todos os profissionais, particularmente os que tra-
Por nenhuma hipótese, sintonize com o Cliente, em um balham diretamente no atendimento a Clientes.
estado de nervosismo.
Jamais diga ao Cliente: “Calma, o (a) senhor (a) está muito Você exercerá melhor sua Inteligência Emocional à
nervoso (a), tente acalmar-se”. medida que:
Use frases adequadas ao momento. Frases que ajudam For paciente e compreensivo com o Cliente.
acalmar o Cliente, deixando claro que você está ali para ajudá-lo Tiver uma crescente capacidade de separar as questões
2ª – Diante de um Cliente mal-educado – o que fazer? pessoais dos problemas da empresa.
O tratamento deverá ser sempre positivo, independente- Entender que o foco de “fúria” do Cliente não é você,
mente das circunstâncias. mas, sim, a empresa. Que você só está ali como uma espécie
Não fique envolvido emocionalmente. Aprenda a enten- de “para-raios”.
der que você não é o alvo. Não fizer pré julgamentos dos clientes.
Reaja com mais cortesia, com suavidade, cuidando para Entender que cada cliente é diferente do outro.
não parecer ironia. Quando você toma a iniciativa e age positi- Entender que para você o problema apresentado pelo
vamente, coloca uma pressão psicológica no Cliente, para que cliente é um entre dezenas de outros; para o cliente não, o
ele reaja de modo positivo. problema é único, é o problema dele.
3ª – Diante de erros ou problemas causados pela em- Entender que seu trabalho é este: atender o melhor possível.
presa Entender que você e a empresa dependem do cliente,
ADMITA o erro, sem evasivas, o mais rápido possível. não ele de vocês.
Diga que LAMENTA muito e que fará tudo que estiver ao Entender que da qualidade de sua REAÇÃO vai depender
seu alcance para que o problema seja resolvido. o futuro da relação do cliente com a empresa.
CORRIJA o erro imediatamente, ou diga quando vai corrigir.
Diga QUEM e COMO vai corrigir o problema. POSTURA DE ATENDIMENTO - (Conduta/Bom senso/
EXPLIQUE o que ocorreu, evitando justificar. Cordialidade)
Entretanto, se tiver uma boa justificativa, JUSTIFIQUE, mas
com muita prudência. O Cliente não se interessa por “justifi- A FUGA DOS CLIENTES
cativas”. Este é um problema da empresa. As pesquisas revelam que 68% dos clientes das empre-
4ª – O Cliente não está entendendo – o que fazer? sas fogem delas por problemas relacionados à postura de
Concentre-se para entender o que realmente o Cliente quer atendimento.
ou, exatamente, o que ele não está entendendo e o porquê. Numa escala decrescente de importância, podemos ob-
Caso necessário, explique novamente, de outro jeito, até servar os seguintes percentuais:
que o Cliente entenda. 68% dos clientes fogem das empresas por problemas de
Alguma dificuldade maior? Peça Ajuda! Chame o gerente, postura no atendimento;
o chefe, o encarregado, mas evite, na medida do possível, que 14% fogem por não terem suas reclamações atendidas;
o Cliente saia sem entender ou concordar com a resolução. 9% fogem pelo preço;
5ª – Discussão com o Cliente 9% fogem por competição, mudança de endereço, morte.
Em uma discussão com o Cliente, com ou sem razão, você
sempre perde! A origem dos problemas está nos sistemas implantados
Uma maneira eficaz de não cair na tentação de “brigar” nas organizações, muitas vezes obsoletos. Estes sistemas não
ou “discutir” com um cliente é estar consciente – sempre alerta definem uma política clara de serviços, não definem o que
-, de forma que se evite SINTONIZAR na mesma frequência é o próprio serviço e qual é o seu produto. Sem isso, existe
emocional do Cliente, quando esta for negativa. Exemplos: muita dificuldade em satisfazer plenamente o cliente.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Estas empresas que perdem 68% dos seus clientes, não Os três passos do verdadeiro profissional de atendimento:
contratam profissionais com características básicas para 01. Entender o seu VERDADEIRO PAPEL, que é o de
atender o público, não treinam estes profissionais na postura compreender e atender as necessidades dos clientes, fazer
adequada, não criam um padrão de atendimento e este pas- com que ele seja bem recebido, ajudá-lo a se sentir importan-
sa a ser realizado de acordo com as características individuais te e proporcioná-lo um ambiente agradável. Este profissional é
e o bom senso de cada um. voltado completamente para a interação com o cliente, estan-
A falta de noção clara da causa primária da perda de do sempre com as suas antenas ligadas neste, para perceber
clientes faz com que as empresas demitam os funcionários constantemente as suas necessidades. Para este profissional,
“porque eles não sabem nem atender o cliente”. Parece até não basta apenas conhecer o produto ou serviço, mas o mais
que o atendimento é a tarefa mais simples da empresa e que importante é demonstrar interesse em relação às necessidades
menos merece preocupação. Ao contrário, é a mais complexa dos clientes e atendê-las.
e recheada de nuances que perpassam pela condição indivi- 02. Entender o lado HUMANO, conhecendo as neces-
sidades dos clientes, aguçando a capacidade de perceber o
dual e por condições sistêmicas.
cliente. Para entender o lado humano, é necessário que este
profissional tenha uma formação voltada para as pessoas e
Estas condições sistêmicas estão relacionadas a:
goste de lidar com gente. Se espera que ele fique feliz em fa‑
1. Falta de uma política clara de serviços;
zer o outro feliz, pois para este profissional, a felicidade de uma
2. Indefinição do conceito de serviços; pessoa começa no mesmo instante em que ela cessa a busca de
3. Falta de um perfil adequado para o profissional de sua própria felicidade para buscar a felicidade do outro.
atendimento; 03. Entender a necessidade de manter um ESTADO DE
4. Falta de um padrão de atendimento; ESPÍRITO POSITIVO, cultivando pensamentos e sentimentos
5. Inexistência do follow up; positivos, para ter atitudes adequadas no momento do atendi-
6. Falta de treinamento e qualificação de pessoal. mento. Ele sabe que é fundamental separar os problemas par-
ticulares do dia a dia do trabalho e, para isso, cultiva o estado
Nas condições individuais, podemos encontrar a con- de espírito antes da chegada do cliente. O primeiro passo de
tratação de pessoas com características opostas ao necessá- cada dia, é iniciar o trabalho com a consciência de que o seu
rio para atender ao público, como: timidez, avareza, rebeldia... principal papel é o de ajudar os clientes a solucionarem suas
necessidades. A postura é de realizar serviços para o cliente.
SERVIÇO E POSTURA DE ATENDIMENTO
Observando estas duas condições principais que causam Os requisitos para contratação deste profissional
a vinculação ou o afastamento do cliente da empresa, po- Para trabalhar com atendimento ao público, alguns requi-
demos separar a estrutura de uma empresa de serviços em sitos são essenciais ao atendente. São eles:
dois itens: Gostar de SERVIR, de fazer o outro feliz.
os serviços e a postura de atendimento. Gostar de lidar com gente.
O SERVIÇO assume uma dimensão macro nas organi- Ser extrovertido.
zações e, como tal, está diretamente relacionado ao próprio Ter humildade.
negócio. Cultivar um estado de espírito positivo.
Nesta visão mais global, estão incluídas as políticas de Satisfazer as necessidades do cliente.
serviços, a sua própria definição e filosofia. Aqui, também são Cuidar da aparência.
tratados os aspectos gerais da organização que dão peso ao
Com estes requisitos, o sinal fica verde para o atendimento.
negócio, como: o ambiente físico, as cores (pintura), os jar-
A POSTURA pode ser entendida como a junção de todos
dins. Este item, portanto, depende mais diretamente da em-
os aspectos relacionados com a nossa expressão corporal na sua
presa e está mais relacionado com as condições sistêmicas.
totalidade e nossa condição emocional.
Já a POSTURA DE ATENDIMENTO, que é o tratamento
Podemos destacar 03 pontos necessários para falarmos de
dispensado às pessoas, está mais relacionado com o funcio- POSTURA. São eles:
nário em si, com as suas atitudes e o seu modo de agir com 01. Ter uma POSTURA DE ABERTURA: que se caracteriza
os clientes. Portanto, está ligado às condições individuais. por um posicionamento de humildade, mostrando-se sempre
É necessário unir estes dois pontos e estabelecer nas po- disponível para atender e interagir prontamente com o cliente.
líticas das empresas, o treinamento, a definição de um pa- Esta POSTURA DE ABERTURA do atendente suscita alguns sen-
drão de atendimento e de um perfil básico para o profissional timentos positivos nos clientes, como por exemplo:
de atendimento, como forma de avançar no próprio negócio. a) postura do atendente de manter os ombros abertos e o
Dessa maneira, estes dois itens se tornam complementares peito aberto, passa ao cliente um sentimento de receptividade
e inter-relacionados, com dependência recíproca para terem e acolhimento;
peso. b) deixar a cabeça meio curva e o corpo ligeiramente incli-
Para conhecermos melhor a postura de atendimento, nado transmite ao cliente a humildade do atendente;
faz-se necessário falar do Verdadeiro profissional do aten- c) o olhar nos olhos e o aperto de mão firme traduzem
dimento. respeito e segurança;
d) a fisionomia amistosa, alenta um sentimento de afetivi-
dade e calorosidade.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
02. Ter SINTONIA ENTRE FALA E EXPRESSÃO COR- Esta interação ocorre dentro de um espaço físico de 3
PORAL: que se caracteriza pela existência de uma unidade metros de distância do público e de um tempo imediato,
entre o que dizemos e o que expressamos no nosso corpo. ou seja, prontamente.
Quando fazemos isso, nos sentimos mais harmônicos e Além do mais, deve ocorrer independentemente do
confortáveis. Não precisamos fingir, mentir ou encobrir os funcionário estar ou não na sua área de trabalho. Estes re-
nossos sentimentos e eles fluem livremente. Dessa forma, quisitos para a interação, a tornam mais eficaz.
nos sentimos mais livres do stress, das doenças, dos medos. Esta interação pode se caracterizar por um cumpri-
03. As EXPRESSÕES FACIAIS: das quais podemos ex- mento verbal, uma saudação, um aceno de cabeça ou ape-
trair dois aspectos: o expressivo, ligado aos estados emo- nas por um aceno de mão. O objetivo com isso, é fazer o
cionais que elas traduzem e a identificação destes estados cliente sentir-se acolhido e certo de estar recebendo toda a
pelas pessoas; e a sua função social que diz em que condi- atenção necessária para satisfazer os seus anseios.
ções ocorreu a expressão, seus efeitos sobre o observador
e quem a expressa. Alguns exemplos são:
Podemos concluir, entendendo que, qualquer compor- 1. No hotel, a arrumadeira está no corredor com o
tamento inclui posturas e é sempre fruto da interação com- carrinho de limpeza e o hóspede sai do seu apartamento.
plexa entre o organismo e o seu meio ambiente. Ela prontamente olha para ele e diz com um sorriso: “bom
dia!”.
O olhar 2. O caixa de uma loja que cumprimenta o cliente no
Os olhos transmitem o que está na nossa alma. Através momento do pagamento;
do olhar, podemos passar para as pessoas os nossos senti‑ 03. O frentista do posto de gasolina que se aproxima
mentos mais profundos, pois ele reflete o nosso estado de ao ver o carro entrando no posto e faz uma sudação...
espírito.
Ao analisar a expressão do olhar, não vamos nos pren- A INVASÃO
der somente a ele, mas a fisionomia como um todo para Mas, interagir no RAIO DE AÇÃO não tem nada a ver
entendermos o real sentido dos olhos. com INVASÃO DE TERRITÓRIO.
Vamos entender melhor isso.
Um olhar brilhante transmite ao cliente a sensação de
Todo ser humano sente necessidade de definir um TER-
acolhimento, de interesse no atendimento das suas ne-
RITÓRIO, que é um certo espaço entre si e os estranhos.
cessidades, de vontade de ajudar. Ao contrário, um olhar
Este território não se configura apenas em um espaço físico
apático, traduz fraqueza e desinteresse, dando ao cliente, a
demarcado, mas principalmente num espaço pessoal e so-
impressão de desgosto e dissabor pelo atendimento.
cial, o que podemos traduzir como a necessidade de priva-
Mas, você deve estar se perguntando: O que causa este
cidade, de respeito, de manter uma distância ideal entre si
brilho nos nossos olhos ? A resposta é simples: e os outros de acordo com cada situação.
Gostar do que faz, gostar de prestar serviços ao outro, Quando estes territórios são invadidos, ocorrem cortes
gostar de ajudar o próximo. na privacidade, o que normalmente traz consequências ne-
Para atender ao público, é preciso que haja interesse e gativas. Podemos exemplificar estas invasões com algumas
gosto, pois só assim conseguimos repassar uma sensação situações corriqueiras: uma piada muito picante contada
agradável para o cliente. Gostar de atender o público signi- na presença de pessoas estranhas a um grupo social; ficar
fica gostar de atender as necessidades dos clientes, querer muito próximo do outro, quase se encostando nele; dar um
ver o cliente feliz e satisfeito. tapinha nas costas...
Nas situações de atendimento, são bastante comuns as
Como o olhar revela a atitude da mente, ele pode trans‑ invasões de território pelos atendentes. Estas, na sua maio-
mitir: ria, causam mal-estar aos clientes, pois são traduzidas por
01. Interesse quando: eles como atitudes grosseiras e poucos sensíveis. Alguns
Brilha; são os exemplos destas atitudes e situações mais comuns:
Tem atenção;
Vem acompanhado de aceno de cabeça. Insistência para o cliente levar um item ou adquirir um
02. Desinteresse quando: bem;
É apático; Seguir o cliente por toda a loja;
É imóvel, rígido; O motorista de táxi que não para de falar com o cliente
Não tem expressão. passageiro;
O garçom que fica de pé ao lado da mesa sugerindo
O olhar desbloqueia o atendimento, pois quebra o pratos sem ser solicitado;
gelo. O olhar nos olhos dá credibilidade e não há como O funcionário que cumprimenta o cliente com dois bei-
dissimular com o olhar. jinhos e tapinhas nas costas;
O funcionário que transfere a ligação ou desliga o te-
A aproximação - raio de ação. lefone sem avisar.
A APROXIMAÇÃO do cliente está relacionada ao con-
ceito de RAIO DE AÇÃO, que significa interagir com o pú- Estas situações não cabem na postura do verdadeiro
blico, independente deste ser cliente ou não. profissional do atendimento.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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Este exemplo, apesar de extremo, é real e retrata clara- Esta fraqueza de envolvimento não permite captar a essência
mente o que podemos fazer com o outro quando prejulgamos dos desejos do cliente, o que se traduz em insatisfação. Um
as situações. exemplo simples disso é a divisão de atenção por parte do
Precisamos ver o TODO e não só as partes, pois o todo é atendente. Quando este divide a atenção no atendimento en-
muito mais do que a soma das partes. Ele nos diz o que é e tre o cliente e os colegas ou outras situações, o cliente sente-se
não é harmônico e com ele percebemos a essência dos fatos desrespeitado, diminuído e ressentido. A sua impressão sobre
e situações. a empresa é de fraqueza e o Momento da Verdade é pobre.
Ainda falando em PERCEPÇÃO, devemos ter cuidado com Esta ação traz consequências negativas como: impos-
a PERCEPÇÃO SELETIVA, que é uma distorção de percepção,
sibilidade de escutar o cliente, falta de empatia, desrespei-
na qual vemos, escutamos e sentimos apenas aquilo que nos
to com o seu tempo, pouca agilidade, baixo compromisso
interessa. Esta seleção age como um filtro, que deixa passar
apenas o que convém. Esta filtragem está diretamente relacio- com o atendimento.
nada com a nossa condição física-psíquica emocional. Como é Às vezes, a própria empresa não oferece uma estrutu-
isso? Vamos entender: ra adequada para o atendimento ao público, obrigando o
a)Se estou com medo de passar em rua deserta e escu- atendente a dividir o seu trabalho entre atendimento pes-
ra, a sombra do galho de uma árvore pode me assustar, pois soal e telefônico, quando normalmente há um fluxo grande
eu posso percebê-lo como um braço com uma faca para me de ambos no setor. Neste caso, o ideal seria separar os dois
apunhalar; tipos de atendimento, evitando problemas desta espécie.
b) Se estou com muita fome, posso ter a sensação de um Alguns exemplos comuns de divisão de atenção são:
cheiro agradável de comida; * atender pessoalmente e interromper com o telefone
c) Se fiz algo errado e sou repreendida, posso ouvir a parte * atender o telefone e interromper com o contato direto
mais amena da repreensão e reprimir a mais severa. * sair para tomar café ou lanchar
Em alguns casos, a percepção seletiva age como mecanis- * conversar com o colega do lado sobre o final de se-
mo de defesa. mana, férias, namorado, tudo isso no momento de atendi-
mento ao cliente.
O ESTADO INTERIOR Estes exemplos, muitas vezes, soam ao cliente como
O ESTADO INTERIOR, como o próprio nome sugere, é a um exibicionismo funcional, o que não agrega valor ao tra-
condição interna, o estado de espírito diante das situações.
balho. O cliente deve ser poupado dele.
A atitude de quem atende o público está diretamente re-
Os desafios do profissional de atendimento
lacionada ao seu estado interior. Ou seja, se o atendente man-
Mas, nem tudo é tão fácil no trabalho de atender. Al-
tém um equilíbrio interno, sem tensões ou preocupações ex-
cessivas, as suas atitudes serão mais positivas frente ao cliente. gumas situações exigem um alto grau de maturidade do
Dessa forma, o estado interior está ligado aos pensamen- atendente e é nestes momentos que este profissional tem
tos e sentimentos cultivados pelo atendente. E estes, dão su- a grande oportunidade de mostrar o seu real valor. Aqui
porte as atitudes frente ao cliente. estão duas destas situações.
Se o estado de espírito supõe sentimentos e pensamen-
tos negativos, relacionados ao orgulho, egoísmo e vaidade, as Encantando o cliente
atitudes advindas deste estado, sofrerão as suas influências e Fazer apenas o que está definido pela empresa como
serão: sendo o seu padrão de atendimento, pode até satisfazer as
* Atitudes preconceituosas; necessidades do cliente, mas talvez não ultrapasse o normal.
* Atitudes de exclusão e repulsa; Encantar o cliente é exatamente aquele algo mais que
* Atitudes de fechamento; faz a grande diferença no atendimento.
* Atitudes de rejeição.
É necessário haver um equilíbrio interno, uma estabilida- Atuação extra
de, para que o atendente consiga manter uma atitude positiva A ATUAÇÃO EXTRA é uma forma de encantar o cliente
com os clientes e as situações. que se caracteriza por atitudes ou ações do atendente, não
estabelecidas nos procedimentos de trabalho. É produzir
O ENVOLVIMENTO
um serviço acima da expectativa do cliente.
A demonstração de interesse, prestando atenção ao clien-
te e voltando-se inteiramente ao seu atendimento, é o cami-
nho para o verdadeiro sentido de atender. Autonomia
Na área de serviços, o produto é o próprio serviço presta- Na verdade, a autonomia não deveria estar no encan-
do, que se traduz na INTERAÇÃO do funcionário com o cliente. tamento do cliente; ela deveria fazer parte da estrutura da
Um serviço é, então, um resultado psicológico e pessoal que empresa. Mas, nem sempre a realidade é esta. Colocamos
depende de fatores relacionados com a interação com o ou- aqui porque o consumidor brasileiro ainda se encanta ao
tro. Quando o atendente tem um envolvimento baixo com o encontrar numa loja, um balconista que pode resolver as
cliente, este percebe com clareza a sua falta de compromisso. suas queixas sem se dirigir ao gerente.
As preocupações excessivas, o trabalho estafante, as pressões A AUTONOMIA está diretamente relacionada ao
exacerbadas, a falta de liderança, o nível de burocracia, são fa- processo de tomada de decisão. Onde existir uma situação
tores que contribuem para uma interação fraca com o cliente. na qual o funcionário precise decidir, deve haver autonomia.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
No atendimento ao público, é fundamental haver auto- “A administração pública direta e indireta de qualquer
nomia do pessoal de linha de frente e é uma das condições dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
básicas para o sucesso deste tipo de trabalho. Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoa‑
Mas, para ter autonomia se faz necessário um mínimo lidade, moralidade, publicidade e eficiência ( ... )”.
de poder para atuar de acordo com a situação e esse poder
deve ser conquistado. O poder aos funcionários serve para A forma e o conteúdo da Redação Oficial devem con-
agilizar o negócio. Às vezes, a falta de autonomia se relacio- vergir na produção dos textos dessa natureza, razão pela
na com fraca liderança do chefe. qual, muitas vezes, não há como separar uma do outro. In-
Para o cliente, a autonomia traduz a ideia de agilidade, dicam‑se, a seguir, alguns pressupostos de como devem ser
desburocratização, respeito, compromisso, organização. redigidos os textos oficiais.
Com ela, o cliente não é jogado de um lado para o outro
, não precisa passear pela empresa, ouvindo dos atendentes: Padrão culto do idioma
“Esse assunto eu não resolvo; é só com o fulano; procure
outro setor...” A redação oficial deve observar o padrão culto do idio-
A autonomia na ponta, na linha de frente, demonstra ma quanto ao léxico (seleção vocabular), à sintaxe (estrutura
que a empresa está totalmente voltada para o cliente, pois gramatical das orações) e à morfologia (ortografia, acen-
todo o sistema funciona para atendê-lo integralmente, e tuação gráfica etc.).
essa postura é vital, visto que a imagem transmitida pelo Por padrão culto do idioma deve‑se entender a língua
atendente é a imagem que será gerada no cliente em re- referendada pelos bons gramáticos e pelo uso nas situações
lação à organização, dessa forma, ao atender, o atendente formais de comunicação. Devem‑se excluir da Redagão Ofi-
precisa se lembrar que naquele cargo, ele representa uma cial a erudição minuciosa e os preciosismos vocabulares
marca, uma instituição, um nome, e que todas as suas atitu- que criam entraves inúteis à compreensão do significado.
des devem estar em conformidade com a proposta de visão Não faz sentido usar “perfunctório” em lugar de “superficial”
que essa organização possui, focando sempre em um aten- ou “doesto” em vez de “acusação” ou “calúnia”. São desca-
bidos também as citações em língua estrangeira e os lati-
dimento efetivamente eficaz e de qualidade.
nismos, tão ao gosto da linguagem forense. Os manuais de
Redação Oficial, que vários órgãos têm feito publicar, são
unânimes em desaconselhar a utilização de certas formas
CORRESPONDÊNCIA E ATOS OFICIAIS: sacramentais, protocolares e de anacronismos que ainda se
PRINCÍPIOS DA REDAÇÃO OFICIAL, leem em documentos oficiais, como: “No dia 20 de maio, do
EMPREGO DOS PRONOMES DE TRATAMENTO, ano de 2011 do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo”,
NÍVEIS HIERÁRQUICOS DE TRATAMENTO, que permanecem nos registros cartorários antigos.
MODELOS DE ATOS OFICIAIS Não cabem também, nos textos oficiais, coloquialismos,
neologismos, regionalismos, bordões da fala e da lingua-
gem oral, bem como as abreviações e imagens sígnicas co-
muns na comunicação eletrônica.
Conceito Diferentemente dos textos escolares, epistolares, jorna-
lísticos ou artísticos, a Redação Oficial não visa ao efeito es-
Entende‑se por Redação Oficial o conjunto de normas tético nem à originalidade. Ao contrário, impõe uniformida-
e práticas que devem reger a emissão dos atos normati- de, sobriedade, clareza, objetividade, no sentido de se obter
vos e comunicações do poder público, entre seus diversos a maior compreensão possível com o mínimo de recursos
organismos ou nas relações dos órgãos públicos com as expressivos necessários. Portarias lavradas sob forma poéti-
entidades e os cidadãos. ca, sentenças e despachos escritos em versos rimados per-
A Redação Oficial inscreve‑se na confluência de dois tencem ao “folclore” jurídico‑administrativo e são práticas
universos distintos: a forma rege‑se pelas ciências da lin- inaceitáveis nos textos oficiais. São também inaceitáveis nos
guagem (morfologia, sintaxe, semântica, estilística etc.); o textos oficiais os vícios de linguagem, provocados por des-
conteúdo submete‑se aos princípios jurídico‑administra- cuido ou ignorância, que constituem desvios das normas da
tivos impostos à União, aos Estados e aos Municípios, nas língua‑padrão. Enumeram‑se, a seguir, alguns desses vícios:
esferas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Pertencente ao campo da linguagem escrita, a Redação - Barbarismos: São desvios:
Oficial deve ter as qualidades e características exigidas do - da ortografia: “ advinhar” em vez de adivinhar; “exces-
texto escrito destinado à comunicação impessoal, objetiva, são” em vez de exceção.
clara, correta e eficaz. - da pronúncia: “rúbrica” em vez de rubrica.
Por ser “oficial”, expressão verbal dos atos do poder - da morfologia: “interviu” em vez de interveio.
público, essa modalidade de redação ou de texto subordi- - da semântica: desapercebido (sem recursos) em vez
na‑se aos princípios constitucionais e administrativos apli- de despercebido (não percebido, sem ser notado).
cáveis a todos os atos da administração pública, conforme - pela utilização de estrangeirismos: galicismo (do fran-
cês): “mise‑en‑scène” em vez de encenação; anglicismo (do
estabelece o artigo 37 da Constituição Federal:
inglês): “delivery” em vez de entrega em domicílio.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
- Arcaísmos: Utilização de palavras ou expressões ana- O que interessa é aquilo que se comunica, é o con-
crônicas, fora de uso. Ex.: “asinha” em vez de ligeira, depressa. teúdo, o objeto da informação. A impessoalidade contribui
- Neologismos: Palavras novas que, apesar de forma- para a necessária padronização, reduzindo a variabilidade
das de acordo com o sistema morfológico da língua, ainda da linguagem a certos padrões, sem o que cada texto seria
não foram incorporadas pelo idioma. Ex.: “imexível” em vez suscetível de inúmeras interpretações.
de imóvel, que não se pode mexer; “talqualmente” em vez Por isso, a Redação Oficial não admite adjetivação. O
de igualmente. adjetivo, ao qualificar, exprime opinião e evidencia um juí-
- Solecismos: São os erros de sintaxe e podem ser: zo de valor pessoal do emissor. São inaceitáveis também a
- de concordância: “sobrou” muitas vagas em vez de pontuação expressiva, que amplia a significação (! ... ), ou
sobraram. o emprego de interjeições (Oh! Ah!), que funcionam como
- de regência: os comerciantes visam apenas “o índices do envolvimento emocional do redator com aquilo
lucro” em vez de ao lucro. que está escrevendo.
- de colocação: “não tratava‑se” de um problema sério Se nos trabalhos artísticos, jornalísticos e escolares o
em vez de não se tratava. estilo individual é estimulado e serve como diferencial das
- Ambiguidade: Duplo sentido não intencional. Ex.: O qualidades autorais, a função pública impõe a despersona-
desconhecido falou‑me de sua mãe. (Mãe de quem? Do lização do sujeito, do agente público que emite a comuni-
desconhecido? Do interlocutor?) cação. São inadmissíveis, portanto, as marcas individualiza-
- Cacófato: Som desagradável, resultante da junção doras, as ousadias estilísticas, a linguagem metafórica ou a
de duas ou mais palavras da cadeia da frase. Ex.: Darei um elíptica e alusiva. A Redação Oficial prima pela denotação,
prêmio por cada eleitor que votar em mim (por cada e pela sintaxe clara e pela economia vocabular, ainda que
porcada). essa regularidade imponha certa “monotonia burocrática”
- Pleonasmo: Informação desnecessariamente redun- ao discurso.
dante. Exemplos: As pessoas pobres, que não têm dinheiro, Reafirma‑se que a intermediação entre o emissor e o
vivem na miséria; Os moralistas, que se preocupam com a receptor nas Redações Oficiais é o código linguístico, den-
moral, vivem vigiando as outras pessoas.
tro do padrão culto do idioma; uma linguagem “neutra”,
referendada pelas gramáticas, dicionários e pelo uso em
A Redação Oficial supõe, como receptor, um operador
situações formais, acima das diferenças individuais, regio-
linguístico dotado de um repertório vocabular e de uma
nais, de classes sociais e de níveis de escolaridade.
articulação verbal minimamente compatíveis com o regis-
tro médio da linguagem. Nesse sentido, deve ser um texto
Formalidade e Padronização
neutro, sem facilitações que intentem suprir as deficiências
cognitivas de leitores precariamente alfabetizados.
As comunicações oficiais impõem um tratamento poli-
Como exceção, citam‑se as campanhas e comunicados
do e respeitoso. Na tradição ibero‑americana, afeita a títu-
destinados a públicos específicos, que fazem uma aproxima-
ção com o registro linguístico do público‑alvo. Mas esse é um los e a tratamentos reverentes, a autoridade pública revela
campo que refoge aos objetivos deste material, para se inse- sua posição hierárquica por meio de formas e de prono-
rir nos domínios e técnicas da propaganda e da persuasão. mes de tratamento sacramentais. “Excelentíssimo”, “Ilustrís-
Se o texto oficial não pode e não deve baixar ao nível de simo”, “Meritíssimo”, “Reverendíssimo” são vocativos que,
compreensão de leitores precariamente equipados quanto em algumas instâncias do poder, tornaram‑se inevitáveis.
à linguagem, fica evidente o falo de que a alfabetização e a Entenda-se que essa solenidade tem por consideração o
capacidade de apreensão de enunciados são condições ine- cargo, a função pública, e não a pessoa de seu exercente.
rentes à cidadania. Ninguém é verdadeiramente cidadão se Vale lembrar que os pronomes de tratamento são obri-
não consegue ler e compreender o que leu. O domínio do gatoriamente regidos pela terceira pessoa. São erros muito
idioma é equipamento indispensável à vida em sociedade. comuns construções como “Vossa Excelência sois bondo-
so(a)”; o correto é “Vossa Excelência é bondoso(a)”.
Impessoalidade e Objetividade A utilização da segunda pessoa do plural (vós), com
que os textos oficiais procuravam revestir‑se de um tom
Ainda que possam ser subscritos por um ente público solene e cerimonioso no passado, é hoje incomum, ana-
(funcionário, servidor etc.), os textos oficiais são expressão do crônica e pedante, salvo em algumas peças oratórias envol-
poder público e é em nome dele que o emissor se comunica, vendo tribunais ou juizes, herdeiras, no Brasil, da tradição
sempre nos termos da lei e sobre atos nela fundamentados. retórica de Rui Barbosa e seus seguidores.
Não cabe na Redação Oficial, portanto, a presença do Outro aspecto das formalidades requeridas na Reda-
“eu” enunciador, de suas impressões subjetivas, sentimen- ção Oficial é a necessidade prática de padronização dos
tos ou opiniões. Mesmo quando o agente público mani- expedientes. Assim, as prescrições quanto à diagramação,
festa‑se em primeira pessoa, em formas verbais comuns espaçamento, caracteres tipográficos etc., os modelos ine-
como: declaro, resolvo, determino, nomeio, exonero etc., é vitáveis de ofício, requerimento, memorando, aviso e ou-
nos termos da lei que ele o faz e é em função do cargo que tros, além de facilitar a legibilidade, servem para agilizar o
exerce que se identifica e se manifesta. andamento burocrático, os despachos e o arquivamento.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
É também por essa razão que quase todos os órgãos Pronomes de Tratamento
públicos editam manuais com os modelos dos expedien-
tes que integram sua rotina burocrática. A Presidência da A regra diz que toda comunicação oficial deve ser for-
República, a Câmara dos Deputados, o Senado, os Tribu- mal e polida, isto é, ajustada não apenas às normas gra-
nais Superiores, enfim, os poderes Executivo, Legislativo e maticais, como também às normas de educação e corte-
Judiciário têm os próprios ritos na elaboração dos textos e sia. Para isso, é fundamental o emprego de pronomes de
documentos que lhes são pertinentes. tratamento, que devem ser utilizados de forma correta, de
acordo com o destinatário e as regras gramaticais.
Concisão e Clareza Embora os pronomes de tratamento se refiram à se-
gunda pessoa (Vossa Excelência, Vossa Senhoria), a concor-
Houve um tempo em que escrever bem era escrever dância é feita em terceira pessoa.
“difícil”. Períodos longos, subordinações sucessivas, vocá-
bulos raros, inversões sintáticas, adjetivação intensiva, enu- Concordância verbal:
merações, gradações, repetições enfáticas já foram consi- Vossa Senhoria falou muito bem.
derados virtudes estilísticas. Atualmente, a velocidade que Vossa Excelência vai esclarecer o tema.
se impõe a tudo o que se faz, inclusive ao escrever e ao
Vossa Majestade sabe que respeitamos sua opinião.
ler, tornou esses recursos quase sempre obsoletos. Hoje, a
concisão, a economia vocabular, a precisão lexical, ou seja,
Concordância pronominal:
a eficácia do discurso, são pressupostos não só da Redação
Oficial, mas da própria literatura. Basta observar o estilo Pronomes de tratamento concordam com pronomes
“enxuto” de Graciliano Ramos, de Carios Drummond de An- possessivos na terceira pessoa.
drade, de João Cabral de Melo Neto, de Dalton Trevisan, Vossa Excelência escolheu seu candidato. (e não “vosso...”).
mestres da linguagem altamente concentrada.
Não têm mais sentido os imensos “prolegômenos” e Concordância nominal:
“exórdios” que se repetiam como ladainhas nos textos ofi- Os adjetivos devem concordar com o sexo da pessoa a
ciais, como o exemplo risível e caricato que segue: que se refere o pronome de tratamento.
Vossa Excelência ficou confuso. (para homem)
“Preliminarmente, antes de mais nada, indispensável Vossa Excelência ficou confusa. (para mulher)
se faz que nos valhamos do ensejo para congratularmo‑nos Vossa Senhoria está ocupado. (para homem)
com Vossa Excelência pela oportunidade da medida propos‑ Vossa Senhoria está ocupada. (para mulher)
ta à apreciação de seus nobres pares. Mas, quem sou eu, hu‑
milde servidor público, para abordar questões de tamanha Sua Excelência - de quem se fala (ele/ela).
complexidade, a respeito das quais divergem os hermeneu‑ Vossa Excelência - com quem se fala (você)
tas e exegetas.
Entrementes, numa análise ainda que perfunctória das Emprego dos Pronomes de Tratamento
causas primeiras, que fundamentaram a proposição tempes‑
tivamente encaminhada por Vossa Excelência, indispensável As normas a seguir fazem parte do Manual de Redação
se faz uma abordagem preliminar dos antecedentes imedia‑ da Presidência da República.
tos, posto que estes antecedentes necessariamente antece‑
dem os consequentes”. Vossa Excelência: É o tratamento empregado para as
seguintes autoridades:
Observe que absolutamente nada foi dito ou informado.
- Do Poder Executivo - Presidente da República; Vi-
As Comunicações Oficiais
ce-presidenIe da República; Ministros de Estado; Governa-
dores e vice‑governadores de Estado e do Distrito Fede-
A redação das comunicações oficiais obedece a pre-
ral; Oficiais generais das Forças Armadas; Embaixadores;
ceitos de objetividade, concisão, clareza, impessoalidade,
Secretários‑executivos de Ministérios e demais ocupantes
formalidade, padronização e correção gramatical.
Além dessas, há outras características comuns à comu- de cargos de natureza especial; Secretários de Estado dos
nicação oficial, como o emprego de pronomes de tratamen- Governos Estaduais; Prefeitos Municipais.
to, o tipo de fecho (encerramento) de uma correspondência - Do Poder Legislativo - Deputados Federais e Sena-
e a forma de identificação do signatário, conforme define dores; Ministro do Tribunal de Contas da União; Deputados
o Manual de Redação da Presidência da República. Outros Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas
órgãos e instituições do poder público também possuem Estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
manual de redação próprio, como a Câmara dos Deputa- - Do Poder Judiciário - Ministros dos Tribunais Supe-
dos, o Senado Federal, o Ministério das Relações Exteriores, riores; Membros de Tribunais; Juizes; Auditores da Justiça
diversos governos estaduais, órgãos do Judiciário etc. Militar.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
- não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, subli- Sua característica principal é a agilidade. A tramitação
nhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela ra-
ou qualquer outra forma de formatação que afete a elegância pidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos.
e a sobriedade do documento; Para evitar desnecessário aumento do número de comu-
- a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em pa- nicações, os despachos ao memorando devem ser dados
pel branco. A impressão colorida deve ser usada apenas para no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em
gráficos e ilustrações; folha de continuação. Esse procedimento permite formar
- todos os tipos de documento do padrão ofício devem ser uma espécie de processo simplificado, assegurando maior
impressos em papel de tamanho A‑4, ou seja, 29,7 x 21,0 cm; transparência a tomada de decisões, e permitindo que se
- deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de ar- historie o andamento da matéria tratada no memorando.
quivo Rich Text nos documentos de texto; Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo
- dentro do possível, todos os documentos elaborados do padrão ofício, com a diferença de que seu destinatário
devem ter o arquivo de texto preservado para consulta poste- deve ser mencionado pelo cargo que ocupa. Exemplos:
rior ou aproveitamento de trechos para casos análogos;
- para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração
ser formados da seguinte maneira: tipo do documento + nú- Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos.
mero do documento + palavras‑chave do conteúdo. Exemplo:
Obs: Modelo no final da matéria.
“Of. 123 ‑ relatório produtivi‑
dade ano 2010” Exposição de Motivos
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Deve, ainda, trazer apenso o formulário de anexo à ex- Dessa forma, ao atender às questões que devem ser
posição de motivos, devidamente preenchido, de acordo analisadas na elaboração de atos normativos no âmbito do
com o seguinte modelo previsto no Anexo II do Decreto nº Poder Executivo, o texto da exposição de motivos e seu ane-
4.1760, de 28 de março de 2010. xo complementam-se e formam um todo coeso: no anexo,
Anexo à exposição de motivos do (indicar nome do encontramos uma avaliação profunda e direta de toda a si-
Ministério ou órgão equivalente) nº ______, de ____ de tuação que está a reclamar a adoção de certa providência
______________ de 201_. ou a edição de um ato normativo; o problema a ser enfren-
tado e suas causas; a solução que se propõe, seus efeitos
- Síntese do problema ou da situação que reclama pro- e seus custos; e as alternativas existentes. O texto da ex-
vidências; posição de motivos fica, assim, reservado à demonstração
- Soluções e providências contidas no ato normativo da necessidade da providência proposta: por que deve ser
ou na medida proposta; adotada e como resolverá o problema.
Nos casos em que o ato proposto for questão de pes-
- Alternativas existentes às medidas propostas. Men-
soal (nomeação, promoção, ascenção, transferência, rea-
cionar:
daptação, reversão, aproveitamento, reintegração, recondu-
- se há outro projeto do Executivo sobre a matéria;
ção, remoção, exoneração, demissão, dispensa, disponibili-
- se há projetos sobre a matéria no Legislativo;
dade, aposentadoria), não é necessário o encaminhamento
- outras possibilidades de resolução do problema. do formulário de anexo à exposição de motivos. Ressalte-se
- Custos. Mencionar: que:
- se a despesa decorrente da medida está prevista na - a síntese do parecer do órgão de assessoramento jurí-
lei orçamentária anual; se não, quais as alternativas para dico não dispensa o encaminhamento do parecer completo;
custeá‑la; - o tamanho dos campos do anexo à exposição de mo-
- se a despesa decorrente da medida está prevista na tivos pode ser alterado de acordo com a maior ou menor
lei orçamentária anual; se não, quais as alternativas para extensão dos comentários a serem alí incluídos.
custeá‑la;
- valor a ser despendido em moeda corrente; Ao elaborar uma exposição de motivos, tenha presen-
- Razões que justificam a urgência (a ser preenchido te que a atenção aos requisitos básicos da Redação Oficial
somente se o ato proposto for medida provisória ou proje- (clareza, concisão, impessoalidade, formalidade, padroniza-
to de lei que deva tramitar em regime de urgência). Men- ção e uso do padrão culto de linguagem) deve ser redo-
cionar: brada. A exposição de motivos é a principal modalidade
- se o problema configura calamidade pública; de comunicação dirigida ao Presidente da República pelos
- por que é indispensável a vigência imediata; Ministros. Além disso, pode, em certos casos, ser encami-
- se se trata de problema cuja causa ou agravamento nhada cópia ao Congresso Nacional ou ao Poder Judiciário
não tenham sido previstos; ou, ainda, ser publicada no Diário Oficial da União, no todo
- se se trata de desenvolvimento extraordinário de si- ou em parte.
tuação já prevista.
- Impacto sobre o meio ambiente (somente que o ato Mensagem
ou medida proposta possa vir a tê-lo)
- Alterações propostas. Texto atual, Texto proposto; É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes
- Síntese do parecer do órgão jurídico. dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas
pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para in-
formar sobre fato da Administração Pública; expor o plano
Com base em avaliação do ato normativo ou da medi-
de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa;
da proposa à luz das questões levantadas no ítem 10.4.3.
submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem
A falta ou insuficiência das informações prestadas pode
de deliberação de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer
acarretar, a critério da Subchefia para Assuntos Jurídicos da e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse
Casa Civil, a devolução do projeto de ato normativo para dos poderes públicos e da Nação.
que se complete o exame ou se reformule a proposta. Minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos
O preenchimento obrigatório do anexo para as expo- Ministérios à Presidência da República, a cujas assessorias
sições de motivos que proponham a adoção de alguma caberá a redação final.
medida ou a edição de ato normativo tem como finalidade: As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Con-
- permitir a adequada reflexão sobre o problema que gresso Nacional têm as seguintes finalidades:
se busca resolver;
- ensejar mais profunda avaliação das diversas causas - Encaminhamento de projeto de lei ordinária, com-
do problema e dos defeitos que pode ter a adoção da me- plementar ou financeira: Os projetos de lei ordinária ou
dida ou a edição do ato, em consonância com as questões complementar são enviados em regime normal (Constitui-
que devem ser analisadas na elaboração de proposições ção, art. 61) ou de urgência (Constituição, art. 64, §§ 1º a 4º).
normativas no âmbito do Poder Executivo (v. 10.4.3.) Cabe lembrar que o projeto pode ser encaminhado sob o
- conferir perfeita transparência aos atos propostos. regime normal e mais tarde ser objeto de nova mensagem,
com solicitação de urgência.
28
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Em ambos os casos, a mensagem se dirige aos Mem- - Encaminhamento de atos de concessão e renova-
bros do Congresso Nacional, mas é encaminhada com avi- ção de concessão de emissoras de rádio e TV: A obri-
so do Chefe da Casa Civil da Presidência da República ao gação de submeter tais atos à apreciagão do Congresso
Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados, para que Nacional consta no inciso XII do artigo 49 da Constituição.
tenha início sua tramitação (Constituição, art. 64, caput). Somente produzirão efeitos legais a outorga ou renovação
Quanto aos projetos de lei financeira (que compreen- da concessão após deliberação do Congresso Nacional
dem plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamentos (Constituição, art. 223, § 3º). Descabe pedir na mensagem a
anuais e créditos adicionais), as mensagens de encaminha- urgência prevista no art. 64 da Constituição, porquanto o §
mento dirigem‑se aos membros do Congresso Nacional, e 1º do art. 223 já define o prazo da tramitação.
os respectivos avisos são endereçados ao Primeiro Secretá- Além do ato de outorga ou renovação, acompanha a
rio do Senado Federal. A razão é que o art. 166 da Consti- mensagem o correspondente processo administrativo.
tuição impõe a deliberação congressual sobre as leis finan-
ceiras em sessão conjunta, mais precisamente, “na forma
- Encaminhamento das contas referentes ao exer-
do regimento comum”. E à frente da Mesa do Congresso
cício anterior: O Presidente da República tem o prazo de
Nacional está o Presidente do Senado Federal (Constitui-
sessenta dias após a abertura da sessão legislativa para en-
ção, art. 57, § 5º), que comanda as sessões conjuntas.
viar ao Congresso Nacional as contas referentes ao exer-
As mensagens aqui tratadas coroam o processo desen- cício anterior (Constituição, art. 84, XXIV), para exame e
volvido no âmbito do Poder Executivo, que abrange minu- parecer da Comissão Mista permanente (Constituição, art.
cioso exame técnico, jurídico e econômico‑financeiro das 166, § 1º), sob pena de a Câmara dos Deputados realizar
matérias objeto das proposições por elas encaminhadas. a tomada de contas (Constituição, art. 51, II), em procedi-
Tais exames materializam‑se em pareceres dos diversos mento disciplinado no art. 215 do seu Regimento Interno.
órgãos interessados no assunto das proposições, entre eles - Mensagem de abertura da sessão legislativa: Ela
o da Advocacia Geral da União. Mas, na origem das pro- deve conter o plano de governo, exposição sobre a situa-
postas, as análises necessárias constam da exposição de ção do País e solicitação de providências que julgar neces-
motivos do órgão onde se geraram, exposição que acom- sárias (Constituição, art. 84, XI).
panhará, por cópia, a mensagem de encaminhamento ao O portador da mensagem é o Chefe da Casa Civil da
Congresso. Presidência da República. Esta mensagem difere das de-
mais porque vai encadernada e é distribuída a todos os
- Encaminhamento de medida provisória: Para dar congressistas em forma de livro.
cumprimento ao disposto no art. 62 da Constituição, o Pre-
sidente da República encaminha mensagem ao Congresso, - Comunicação de sanção (com restituição de au-
dirigida a seus membros, com aviso para o Primeiro Secre- tógrafos): Esta mensagem é dirigida aos membros do
tário do Senado Federal, juntando cópia da medida provi- Congresso Nacional, encaminhada por Aviso ao Primeiro
sória, autenticada pela Coordenação de Documentação da Secretário da Casa onde se originaram os autógrafos. Nela
Presidência da República. se informa o número que tomou a lei e se restituem dois
exemplares dos três autógrafos recebidos, nos quais o Pre-
- Indicação de autoridades: As mensagens que sub- sidente da República terá aposto o despacho de sanção.
metem ao Senado Federal a indicação de pessoas para
ocuparem determinados cargos (magistrados dos Tribu- - Comunicação de veto: Dirigida ao Presidente do
nais Superiores, Ministros do TCU, Presidentes e diretores Senado Federal (Constituição, art. 66, § 1º), a mensagem
informa sobre a decisão de vetar, se o veto é parcial, quais
do Banco Central, Procurador‑Geral da República, Chefes
as disposições vetadas, e as razões do veto. Seu texto vai
de Missão Diplomática etc.) têm em vista que a Constitui-
publicado na íntegra no Diário Oficial da União, ao contrá-
ção, no seu art. 52, incisos III e IV, atribui àquela Casa do
rio das demais mensagens, cuja publicação se restringe à
Congresso Nacional competência privativa para aprovar a
notícia do seu envio ao Poder Legislativo.
indicação. O currículum vitae do indicado, devidamente as-
sinado, acompanha a mensagem. - Outras mensagens: Também são remetidas ao Legis-
lativo com regular frequência mensagens com:
- Pedido de autorização para o presidente ou o vi- - encaminhamento de atos internacionais que acarre-
ce‑presidente da República se ausentarem do País por tam encargos ou compromissos gravosos (Constituição,
mais de 15 dias: Trata‑se de exigência constitucional art. 49, I);
(Constituição, art. 49, III, e 83), e a autorização é da compe- - pedido de estabelecimento de alíquolas aplicáveis
tência privativa do Congresso Nacional. às operações e prestações interestaduais e de exportação
O presidente da República, tradicionalmente, por cor- (Constituição, art. 155, § 2º, IV);
tesia, quando a ausência é por prazo inferior a 15 dias, - proposta de fixação de limites globais para o montan-
faz uma comunicação a cada Casa do Congresso, envian- te da dívida consolidada (Constituição, art. 52, VI);
do‑lhes mensagens idênticas. - pedido de autorização para operações financeiras ex-
ternas (Constituição, art. 52, V); e outros.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Não deve receber numeração, sendo que, em caso de Se o gabinete usar cartas com frequência, poderá nu-
documento arquivado, a apostila deve ser feita abaixo dos merá‑las. Nesse caso, a numeração poderá apoiar-se no
textos ou no verso do documento. padrão básico de diagramação.
Em caso de publicação do ato administrativo originário, O fecho da carta segue, em geral, o padrão da corres-
a apostila deve ser publicada com a menção expressa do ato, pondência oficial, mas outros fechos podem ser usados, a
número, dia, página e no mesmo meio de comunicaçao ofi- exemplo de “Cordialmente”, quando se deseja indicar rela-
cial no qual o ato administrativo foi originalmente publicado, ção de proximidade ou igualdade de posição entre os cor-
a fim de que se preserve a data de validade. respondentes.
ATA Declaração
É o instrumento utilizado para o registro expositivo dos É o documento em que se informa, sob responsabilida-
fatos e deliberações ocorridos em uma reunião, sessão ou de, algo sobre pessoa ou acontecimento. Estrutura:
assembleia. Estrutura: - Título: DECLARAÇÃO, centralizado.
- Título ‑ ATA. Em se tratando de atas elaboradas se- - Texto: exposição do fato ou situação declarada, com
quencialmente, indicar o respectivo número da reunião ou finalidade, nome do interessado em destaque (em maiús-
sessão, em caixa‑alta. culas) e sua relação com a Câmara nos casos mais formais.
- Local e data.
- Texto, incluindo: Preâmbulo ‑ registro da situação espa-
- Assinatura: nome da pessoa que declara e, no caso de
cial e temporal e participantes; Registro dos assuntos abor-
autoridade, função ou cargo.
dados e de suas decisões, com indicação das personalidades
envolvidas, se for o caso; Fecho ‑ termo de encerramento
A declaração documenta uma informação prestada por
com indicação, se necessário, do redator, do horário de en-
autoridade ou particular. No caso de autoridade, a compro-
cerramento, de convocação de nova reunião etc.
vação do fato ou o conhecimento da situação declarada
A ATA será assinada e/ou rubricada portodos os presen-
deve serem razão do cargo que ocupa ou da função que
tes à reunião ou apenas pelo presidente e relator, dependen- exerce.
do das exigências regimentais do órgão. Declarações que possuam características específicas
A fim de se evitarem rasuras nas atas manuscritas, de- podem receber uma qualificação, a exemplo da “declara-
ve‑se, em caso de erro, utilizar o termo “digo”, seguido da ção funcional”.
informação correta a ser registrada. No caso de omissão de
informações ou de erros constatados após a redação, usa‑se Obs: Modelo no final da matéria.
a expressão “Em tempo” ao final da ATA, com o registro das Despacho
informações corretas.
É o pronunciamento de autoridade administrativa em
Obs: Modelo no final da matéria. petição que lhe é dirigida, ou ato relativo ao andamento
do processo. Pode ter caráter decisório ou apenas de expe-
Carta diente. Estrutura:
- Nome do órgão principal e secundário.
É a forma de correspondência emitida por particular, - Número do processo.
ou autoridade com objetivo particular, não se confundindo - Data.
com o memorando (correspondência interna) ou o ofício - Texto.
(correspondência externa), nos quais a autoridade que as- - Assinatura e função ou cargo da autoridade.
sina expressa uma opinião ou dá uma informação não sua,
mas, sim, do órgão pelo qual responde. Em grande parte dos O despacho pode constituir‑se de uma palavra, de uma
casos da correspondência enviada por deputados, deve‑se expressão ou de um texto mais longo.
usar a carta, não o memorando ou ofício, por estar o par-
lamentar emitindo parecer, opinião ou informação de sua Obs: Modelo no final da matéria.
responsabilidade, e não especificamente da Câmara dos De-
putados. O parlamentar deverá assinar memorando ou ofício Ordem de Serviço
apenas como titular de função oficial específica (presidente
de comissão ou membro da Mesa, por exemplo). Estrutura: É o instrumento que encerra orientações detalhadas e/
- Local e data. ou pontuais para a execução de serviços por órgãos subor-
- Endereçamento, com forma de tratamento, destinatá- dinados da Administração. Estrutura:
rio, cargo e endereço. - Título: ORDEM DE SERVIÇO, numeração e data.
- Vocativo. - Preâmbulo e fundamentação: denominação da au-
- Texto. toridade que expede o ato (em maiúsculas) e citação da
- Fecho. legislação pertinente ou por força das prerrogativas do car-
- Assinatura: nome e, quando necessário, função ou cargo. go, seguida da palavra “resolve”.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Requerimento (Petição)
É o instrumento por meio do qual o interessado requer a uma autoridade administrativa um direito do qual se julga
detentor. Estrutura:
- Vocativo, cargo ou função (e nome do destinatário), ou seja, da autoridade competente.
- Texto incluindo: Preâmbulo, contendo nome do requerente (grafado em letras maiúsculas) e respectiva qualifica-
ção: nacionalidade, estado civil, profissão, documento de identidade, idade (se maior de 60 anos, para fins de preferên-
cia na tramitação do processo, segundo a Lei 10.741/03), e domicílio (caso o requerente seja servidor da Câmara dos
Deputados, precedendo à qualificação civil deve ser colocado o número do registro funcional e a lotação); Exposição
do pedido, de preferência indicando os fundamentos legais do requerimento e os elementos probatórios de natureza
fática.
- Fecho: “Nestes termos, Pede deferimento”.
- Local e data.
- Assinatura e, se for o caso de servidor, função ou cargo.
Quando mais de uma pessoa fizer uma solicitação, reivindicação ou manifestação, o documento utilizado será um
abaixo‑assinado, com estrutura semelhante à do requerimento, devendo haver identificação das assinaturas.
A Constituição Federal assegura a todos, independentemente do pagamento de taxas, o direito de petição aos
Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder (art. 51, XXXIV, “a”), sendo que o
exercício desse direito se instrumentaliza por meio de requerimento. No que concerne especificamente aos servidores
públicos, a lei que institui o Regime único estabelece que o requerimento deve ser dirigido à autoridade competente
para decidi‑lo e encaminhado por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente (Lei nº
8.112/90, art. 105).
Protocolo
O registro de protocolo (ou simplesmente “o protocolo“) é o livro (ou, mais atualmente, o suporte informático) em
que são transcritos progressivamente os documentos e os atos em entrada e em saída de um sujeito ou entidade (pú-
blico ou privado). Este registro, se obedecerem a normas legais, têm fé pública, ou seja, tem valor probatório em casos
de controvérsia jurídica.
O termo protocolo tem um significado bastante amplo, identificando-se diretamente com o próprio procedimento.
Por extensão de sentido, “protocolo” significa também um trâmite a ser seguido para alcançar determinado objetivo
(“seguir o protocolo”).
A gestão do protocolo é normalmente confiada a uma repartição determinada, que recebe o material documentá-
rio do sujeito que o produz em saída e em entrada e os anota num registro (atualmente em programas informáticos),
atruibuindo-lhes um número e também uma posição de arquivo de acordo com suas características.
O registro tem quatro elementos necessários e obrigatórios:
- Número progressivo.
- Data de recebimento ou de saída.
- Remetente ou destinatário.
- Regesto, ou seja, breve resumo do conteúdo da correspondência
33
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Exemplo de Ofício
(Ministério)
(Secretaria/Departamento/Setor/Entidade)
(Endereço para correspondência)
(Endereço – continuação)
(Telefone e Endereço de Correio Eletrônico)
Ofício nº 524/1991/SG-PR
Senhor Deputado,
Atenciosamente,
(Nome)
(cargo)
210 mm
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Exemplo de Aviso
Aviso nº 45/SCT-PR
3 cm
1,5 cm
Assunto: Seminário sobre o uso de energia no setor público
Senhor Ministro,
Atenciosamente,
(Nome do signatário)
(cargo do signatário)
210 mm
35
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Exemplo de Memorando
Mem. 118/DJ
Em 12 de abril de 2011
297 mm
Assunto: Administração, Instalação de microcomputadores
1,5 cm
Atenciosamente,
(Nome do signatário)
210 mm
36
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Exemplo de Mensagem
5 cm
Mensagem nº 118
4 cm
297 mm
2 cm 1,5 cm
3 cm
Comunico a Vossa Excelência o recebimento das mensagens SM nºs
106 a 110, de 1991, nas quais informo a promulgação dos Decretos Legislativos
nºs 93 a 97, de 1991, relativos à exploração de serviços de radiodifusão.
210 mm
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Exemplo de Telegrama
[órgão Expedidorl
[setor do órgão expedidor]
[endereço do órgão expedidor]
Destinatário: _________________________________________________________
Nº do fax de destino: _________________________________ Data: ___/___/_____
Remetente: __________________________________________________________
Tel. p/ contato: ____________________Fax/correio eletrônico: ________________
Nº de páginas: esta + ______Nº do documento: _____________________________
Observações: _________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Exemplo de Apostila
APOSTILA
Brasília, em 26/5/2011
Maria da Silva
Diretora
Exemplo de ATA
CAMARA DOS DEPUTADOS
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
Coordenação de Publicações
ATA
As 10h15min, do dia 24 de maio de 2011, na Sala de Reunião do Cedi, a Sra. Maria da Silva, Diretora
da Coordenação, deu início aos trabalhos com a leitura da ala da reunião anterior, que foi aprovada, sem
alterações. Em prosseguimento, apresentou a pauta da reunião, com a inclusão do item “Projetos Concluídos”,
sendo aprovada sem o acréscimo de novos itens. Tomou a palavra o Sr. José da Silva, Chefe da Seção de
Marketing, que apresentou um breve relato das atividades desenvolvidas no trimestre, incluindo o lançamento
dos novos produtos. Em seguida, o Sr. Mário dos Santos, Chefe da Tipografia, ressaltou que nos últimos
meses os trabalhos enviados para publicação estavam de acordo com as normas estabelecidas, parabenizando
a todos pelos resultados alcançados. Com relação aos projeXos concluídos, a Diretora esclareceu que todos
mantiveram-se dentro do cronograma de trabalho preestabelecido e que serao encaminhados à gráfica na
próxima semana. Às 11h45min a Diretora encerrou os trabalhos, antes convocando reunião para o dia 2 de
junho, quarta-feira, às 10 horas, no mesmo local. Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada, e eu,
Ana de Souza, lavrei a presente ata que vai assinada por mim e pela Diretora.
Diretora
Secretária
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Exemplo de Despacho
Processo n . .........
Em .... / .... /200 ...
Ao Senhor Presidente da Câmara dos Deputados, por força do disposto no inciso I do art. 70 do Regimento
do Cefor, c/c o art. 95, da Lei n. 8.112/90, com parecer favorável desta Secretaria, nos termos das informações e
manifestações dos órgãos técnicos da Casa.
José da Silva
Diretor
39
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Exemplo de Parecer
PARECER JURÍDICO
Senhor Gerente,
Com relação à questão sobre a estabilidade provisória por gestação, ou não, da empregada Fulana de Tal, passamos
a analisar o assunto.
O artigo 10, letra “b”, do ADCT, assegura estabilidade à empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até
cinco meses após o parto.
Nesta hipótese, existe responsabilidade objetiva do empregador pela manutenção do emprego, ou seja, basta
comprovar a gravidez no curso do contrato para que haja incidência da regra que assegura a estabilidade provisória no
emprego. O fundamento jurídico desta estabilidade é a proteção à maternidade e à infância, ou seja, proteger a gestante e o
nascituro, assegurando a dignidade da pessoa humana.
A confirmação da gravidez, expressão utilizada na Constituição, refere-se à afirmativa médica do estado gestacional
da empregada e não exige que o empregador tenha ciência prévia da situação da gravidez. Neste sentido tem sido as
reiteradas decisões do C. TST, culminando com a edição da Súmula n. 244, que assim disciplina a questão:
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização
decorrente da estabilidade. (art. 10, II, “b” do ADCT). (ex-OJ nº 88 – DJ 16.04.2004).
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do
contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. (ex-Súmula nº
244 – Res 121/2003, DJ 19.11.2003).
III - Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão mediante contrato de
experiência, visto que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou
sem justa causa. (ex-OJ nº 196 - Inserida em 08.11.2000).
No caso colocado em análise, percebe-se que não havia confirmação da gestação antes da dispensa. Ao contrário,
diante da suspeita de gravidez, a empresa teve o cuidado de pedir a realização de exame laboratorial, o que foi feito, não
tendo sido confirmada a gravidez. A empresa só dispensou a empregada depois que lhe foi apresentado o resultado negativo
do teste de gravidez. A confirmação do estado gestacional só veio após a dispensa.
Assim, para solução da questão, importante indagar se gravidez confirmada no curso aviso prévio indenizado
garante ou não a estabilidade.
O TST tem decidido (Súmula 371), que a projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão de aviso
prévio indenizado, tem efeitos limitados às vantagens econômicas obtidas no período de pré-aviso. Este entendimento
exclui a estabilidade provisória da gestante, quando a gravidez ocorre após a rescisão contratual.
A gravidez superveniente à dispensa, durante o aviso prévio indenizado, não assegura a estabilidade. Contudo, na
hipótese dos autos, embora a gravidez tenha sido confirmada no curso do aviso prévio indenizado, certo é que a empregada
já estava grávida antes da dispensa, como atestam os exames trazidos aos autos. A conclusão da ultrossonografia obstétrica
afirma que em 30 de julho de 2009 a idade gestacional ecografica era de pouco mais de 13 semanais, portanto, na data do
afastamento a reclamante já contava com mais de 01 mês de gravidez.
Em face do exposto, considerando os fundamentos jurídicos do instituto da estabilidade da gestante, considerando
que a responsabilidade do empregador pela manutenção do emprego é objetiva e considerando que o desconhecimento do
estado gravídico não impede o reconhecimento da gravidez, conclui-se que:
a) não existe estabilidade quando a gravidez ocorre na vigência do aviso prévio indenizado;
b) fica assegurada a estabilidade quando, embora confirmada no período do aviso prévio indenizado, a gravidez
ocorre antes da dispensa.
De acordo com tais conclusões, entendemos que a empresa deve proceder a reintegração da empregada diante da
estabilidade provisória decorrente da gestação.
É o parecer.
40
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Exemplo de Portaría
PORTARIA N. 1, de 13/1/2010
O DIRETORGERAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, no uso das atribuições que lhe confere o
artigo 147, item XV, da Resolução n. 20, de 30 de novembro de 1971, resolve:
Art. 11 Fica instituído o uso da chancela eletrônica nas requisições de passagens aéreas e diárias de
viagens, autorizadas em processos administrativos pela autoridade competente e assinadas pelo DiretorGeral, para
parlamentar, servidor ou convidado, no âmbito da Câmara dos Deputados.
Art. 21 A chancela eletrônica, de acesso restrito, será válida se autenticada mediante código de segurança
e acompanhada do atesto do Chefe de Gabinete da DiretoriaGeral ou do seu primeiro substituto.
Art. 31 Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Modelo de Relatório
CÂMARA DOS DEPUTADOS
ÓRGÃO PRINCIPAL
órgão Secundário
RELATÓRIO
Introdução
Apresentar um breve resumo das temáticas a serem abordadas. Em se tratando de relatório de viagem,
indicar a denominação do evento, local e período compreendido.
Tópico 1
Atribuir uma temática para o relato a ser apresentado.
........................................................................................................................
Tópico 1.1
Havendo subdivisões, os assuntos subseqüentes serão apresentados hierarquizados à temática geral.
.................................................................................. ....
Tópico 2
Atribuir uma temática para o relato a ser apresentado.
.........................................................................................................................
3. Considerações finais
.........................................................................................................................
Nome
Função ou Cargo
41
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Modelo de Requerimento
(Vocativo)
(Cargo ou função e nome do destinatário)
Nestes termos,
Pede deferimento.
Nome
Cargo ou Função
Questões
01. Analise:
1. Atendendo à solicitação contida no expediente acima referido, vimos encaminhar a V. Sª. as informações referentes ao
andamento dos serviços sob responsabilidade deste setor.
2. Esclarecemos que estão sendo tomadas todas as medidas necessárias para o cumprimento dos prazos estipulados e o
atingimento das metas estabelecidas.
42
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
02. A redação inteiramente apropriada e correta de um 05. Haveria coerência com as ideias do texto e respeita-
documento oficial é: ria as normas de redação de documentos oficiais se o texto
(A) Estamos encaminhando à Vossa Senhoria algumas apresentado fosse incluído como parágrafo inicial em um
reivindicações, e esperamos poder estar sendo recebidos ofício complementado pelo parágrafo final e os fechos apre-
em vosso gabinete para discutir nossos problemas salariais. sentados a seguir.
(B) O texto ora aprovado em sessão extraordinária pre-
vê a redistribuição de pessoal especializado em serviços Solicita-se, portanto, a divulgação desses dados junto
gerais para os departamentos que foram recentemente aos órgãos competentes.
criados.
(C) Estou encaminhando a presença de V. Sª. este jo- Atenciosamente,
vem, muito inteligente e esperto, que lhe vai resolver os Pedro Santos
problemas do sistema de informatização de seu gabinete.
Pedro Santos
(D) Quando se procurou resolver os problemas de pes-
Secretário do Conselho
soal aqui neste departamento, faltaram um número grande
de servidores para os andamentos do serviço.
Resposta 01-C / 02-B / 03-C / 04-E / 05-C (correta)
(E) Do nosso ponto de vista pessoal, fica difícil vos in-
formar de quais providências vão ser tomadas para resolver
essa confusão que foi criado pelos manifestantes.
03. A frase cuja redação está inteiramente correta e ANÁLISE DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS:
apropriada para uma correspondência oficial é: RECEBIMENTO, CONFERÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO
(A) É com muito prazer que encaminho à V. Exª. Os con-
vites para a reunião de gala deste Conselho, em que se fará
homenagens a todos os ilustres membros dessa diretoria, A Administração de Recursos Materiais é definida como
importantíssima na execução dos nossos serviços. sendo um conjunto de atividades desenvolvidas dentro de
(B) Por determinação hoje de nosso Excelentíssimo uma empresa, de forma centralizada ou não, destinadas a
Chefe do Setor, nos dirigimos a todos os de vosso gabinete, suprir as diversas unidades, com os materiais necessários ao
para informar de que as medidas de austeridade recomen- desempenho normal das respectivas atribuições. Tais ativida-
dadas por V. Sa. já está sendo tomadas, para evitar-se os des abrangem desde o circuito de reaprovisionamento, inclu-
atrasos dos prazos. sive compras, o recebimento, a armazenagem dos materiais,
(C) Estamos encaminhando a V. Sa. os resultados a que o fornecimento dos mesmos aos órgãos requisitantes, até as
chegaram nossos analistas sobre as condições de funcio- operações gerais de controle de estoques etc.
namento deste setor, bem como as providências a serem A Administração de Materiais destina-se a dotar a admi-
tomadas para a consecução dos serviços e o cumprimento nistração dos meios necessários ao suprimento de materiais
dos prazos estipulados. imprescindíveis ao funcionamento da organização, no tempo
(D) As ordens expressas a todos os funcionários é de oportuno, na quantidade necessária, na qualidade requerida
que se possa estar tomando as medidas mais do que im- e pelo menor custo.
portantes para tornar nosso departamento mais eficiente, A oportunidade, no momento certo para o suprimento
na agilização dos trâmites legais dos documentos que pas- de materiais, influi no tamanho dos estoques. Assim, suprir
antes do momento oportuno acarretará, em regra, estoques
sam por aqui.
altos, acima das necessidades imediatas da organização. Por
(E) Peço com todo o respeito a V. Exª., que tomeis pro-
outro lado, a providência do suprimento após esse momento
vidências cabíveis para vir novos funcionários para esse
poderá levar a falta do material necessário ao atendimento
nosso setor, que se encontra em condições difíceis de agili- de determinada necessidade da administração.
zar todos os documentos que precisamos enviar. São tarefas da Administração de Materiais: Controle da
produção; Controle de estoque; Compras; Recepção; Inspe-
04. A respeito dos padrões de redação de um ofício, é ção das entradas; Armazenamento; Movimentação; Inspeção
INCORRETO afirmar que: de saída e Distribuição.
(A) Deve conter o número do expediente, seguido da ⇒ CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS.
sigla do órgão que o expede. Sem o estoque de certas quantidades de materiais que
(B) Deve conter, no início, com alinhamento à direita, atendam regularmente às necessidades dos vários setores da
o local de onde é expedido e a data em que foi assinado. organização, não se pode garantir um bom funcionamen-
(C) Deverá constar, resumidamente, o teor do assunto to e um padrão de atendimento desejável. Estes materiais,
do documento. necessários à manutenção, aos serviços administrativos e à
(D) O texto deve ser redigido em linguagem clara e produção de bens e serviços, formam grupos ou classes que
direta, respeitando-se a formalidade que deve haver nos comumente constituem a classificação de materiais. Estes
expedientes oficiais. grupos recebem denominação de acordo com o serviço a
(E) O fecho deverá caracterizar-se pela polidez, como que se destinam (manutenção, limpeza, etc.), ou à natureza
por exemplo: Agradeço a V. Sª. a atenção dispensada. dos materiais que neles são relacionados (tintas, ferragens,
etc.), ou do tipo de demanda, estocagem, etc.
43
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Os materiais de estoque se subdividem ainda; Quanto à aplicação, Quanto ao valor de consumo e Quanto à importância
operacional.
• Quanto à aplicação eles podem ser: Materiais produtivos que compreendem todo material ligado direta ou indi-
retamente ao processo produtivo. Matéria prima que são materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e
fazem parte do processo produtivo. Produtos em fabricação que são também conhecidos como materiais em processa-
mento que estão sendo processados ao longo do processo produtivo. Não estão mais no estoque porque já não são mais
matérias-primas, nem no estoque final porque ainda não são produtos acabados. Produtos acabados: produtos já prontos.
Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização repetitiva. Materiais improdutivos: materiais
não incorporados ao produto no processo produtivo da empresa. Materiais de consumo geral: materiais de consumo, apli-
cados em diversos setores da empresa.
• Quanto ao valor de consumo: Para que se alcance a eficácia na gestão de estoque é necessário que se separe de
forma clara, aquilo que é essencial do que é secundário em termos de valor de consumo. Para fazer essa separação nós
contamos com uma ferramenta chamada de Curva ABC ou Curva de Pareto, ela determina a importância dos materiais em
função do valor expresso pelo próprio consumo em determinado período.
• Quanto à importância operacional: Esta classificação leva em conta a imprescindibilidade ou ainda o grau de difi-
culdade para se obter o material.
- Classe A: Grupo de itens mais importante que devem ser trabalhados com uma atenção especial pela administração.
Os dados aqui classificados correspondem, em média, a 80% do valor monetário total e no máximo 20% dos itens estuda-
dos (esses valores são orientativos e não são regra).
- Classe B: São os itens intermediários que deverão ser tratados logo após as medidas tomadas sobre os itens de classe
A; são os segundos em importância. Os dados aqui classificados correspondem em média, a 15% do valor monetário total
do estoque e no máximo 30% dos itens estudados (esses valores são orientativos e não são regra).
- Classe C: Grupo de itens menos importantes em termos de movimentação, no entanto, requerem atenção pelo fato
de gerarem custo de manter estoque. Deverão ser tratados, somente, após todos os itens das classes A e B terem sido ava-
liados. Em geral, somente 5% do valor monetário total representam esta classe, porém, mais de 50% dos itens formam sua
estrutura (esses valores são orientativos e não são regra).
A Curva ABC é muito usada para a administração de estoques, para a definição de políticas de vendas, para estabeleci-
mento de prioridades, para a programação da produção.
Analisar em profundidade milhares de itens num estoque é uma tarefa extremamente difícil e, na grande maioria das
vezes, desnecessária. É conveniente que os itens mais importantes, segundo algum critério, tenham prioridade sobre os
menos importantes. Assim, economiza-se tempo e recursos.
Para simplificar a construção de uma curva ABC, separamos o processo em 6 etapas a seguir:
1º) Definir a variável a ser analisada: A análise dos estoques pode ter vários objetivos e a variável deverá ser adequada
para cada um deles. No nosso caso, a variável a ser considerada é o custo do estoque médio, mas poderia ser: o giro de
vendas, o mark-up, etc.
2º) Coleta de dados: Os dados necessários neste caso são: quantidade de cada item em estoque e o seu custo unitário.
Com esses dados obtemos o custo total de cada item, multiplicando a quantidade pelo custo unitário.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
3º) Ordenar os dados: Calculado o custo total de cada item, é preciso organizá-los em ordem decrescente de valor,
como mostra a tabela a seguir:
Item Quant. Média em estoque (A) Custo unitário (B) Custo total (A x B) Ordem
Unidades R$/unid. R$
Apontador 5 2.000,00 10.000,00 3º
Bola 10 70,00 700,00 10º
Caixa 1 800,00 800,00 9º
Dado 100 50,00 5.000,00 5º
Esquadro 5000 1,50 7.500,00 4º
Faca 800 100,00 80.000,00 1º
Giz 40 4,00 160,00 11º
Herói 50 20,00 1.000,00 8º
Isqueiro 4 30,00 120,00 12º
Jarro 240 150,00 36.000,00 2º
Key 300 7,50 2.250,00 6º
Livro 2000 0,60 1.200,00 7º
TOTAL 144.730,00
4º) Calcular os percentuais: Na tabela a seguir, os dados foram organizados pela coluna “Ordem” e calcula-se o custo
total acumulado e os percentuais do custo total acumulado de cada item em relação ao total.
Ordem Item Quant. Média em Custo Custo total Custo total Percentuais %
estoque (A) unitário (B) (A x B) acumulado
Unidades R$/unid. R$
1º Faca 800 100,00 80.000,00 80.000,00 55,3
2º Jarro 240 150,00 36.000,00 116.000,00 80,1
3º Apontador 5 2.000,00 10.000,00 126.000,00 87,1
4º Esquadroo 5000 1,50 7.500,00 133.500,00 92,2
5º Dado 100 50,00 5.000,00 138.500,00 95,7
6º Key 300 7,50 2.250,00 140.750,00 97,3
7º Livro 2000 0,60 1.200,00 141.950,00 98,1
8º Herói 50 20,00 1.000,00 142.950,00 98,8
9º Caixa 1 800,00 800,00 143.750,00 99,3
10º Bola 10 70,00 700,00 144.450,00 99,8
11º Giz 40 4,00 160,00 144.610,00 99,9
12º Isqueiro 4 30,00 120,00 144.730,00 100,0
TOTAL 144.730,00
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Desenha-se um plano cartesiano, onde no eixo “x” são distribuídos os itens do estoque e no eixo “y”, os percentuais do
custo total acumulado.
Valor
Classe Nº itens % itens Itens em estoque
acumulado
A 2 16,7% 80,1% Faca, Jarro
B 3 25,0% 15,6% Apontador, Esquadro, Dado
A aplicação prática dessa classificação ABC pode ser vista quando, por exemplo, reduzimos 20% do valor em estoque
dos itens A (apenas 2 itens), representando uma redução de 16% no valor total, enquanto que uma redução de 50% no
valor em estoque dos itens C (sete itens), impactará no total em apenas 2,2%. Logo, reduzir os estoques do grupo A, desde
que calculadamente, seria uma ação mais rentável para a empresa do nosso exemplo.
• Quanto à importância operacional: Esta classificação leva em conta a imprescindibilidade ou ainda o grau de difi-
culdade para se obter o material.
Os materiais são classificados em materiais:
- Materiais X: materiais de aplicação não importante, com similares na empresa;
- Materiais Y: materiais de média importância para a empresa, com ou sem similar;
- Materiais Z: materiais de importância vital, sem similar na empresa, e sua falta ocasiona paralisação da produção.
Quando ocorre a falta no estoque de materiais classificados como “Z”, eles provocam a paralisação de atividades es-
senciais e podem colocar em risco o ambiente, pessoas e patrimônio da empresa. São do tipo que não possuem substitutos
em curto prazo. Os materiais classificados como “Y” são também imprescindíveis para as atividades da organização. Entre-
tanto podem ser facilmente substituídos em curto prazo. Os itens “X” por sua vez são aqueles que não paralisam atividades
essenciais, não oferecem riscos à segurança das pessoas, ao ambiente ou ao patrimônio da organização e são facilmente
substituíveis por equivalentes e ainda são fáceis de serem encontrados.
47
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Para a identificação dos itens críticos devem ser res- • Dificuldade de aquisição: Os materiais podem
pondidas as seguintes perguntas: O material é imprescindí- ser classificados por suas dificuldades de compra em
vel à empresa? Pode ser adquirido com facilidade? Existem materiais de difícil aquisição e materiais de fácil aqui-
similares? O material ou seu similar podem ser encontrados sição. As dificuldades podem advir de: Fabricação espe-
facilmente?. cial: envolve encomendas especiais com cronograma de
Ainda em relação aos tipos de materiais temos; fabricação longo; Escassez no mercado: há pouca oferta
• Materiais Críticos: São materiais de reposição no mercado e pode colocar em risco o processo pro-
específica, cuja demanda não é previsível e a decisão de dutivo; Sazonalidade: há alteração da oferta do material
estocar tem como base o risco. Por serem sobressalentes
em determinados períodos do ano; Monopólio ou tec-
vitais de equipamentos produtivos, devem permanecer es-
nologia exclusiva: dependência de um único fornecedor;
tocados até sua utilização, não estando, portanto, sujeitos
Logística sofisticada: material de transporte especial, ou
ao controle de obsolescência.
A quantidade de material cadastrado como material difícil acesso; Importações: os materiais sofrer entraves
crítico dentro de uma empresa deve ser mínimo. burocráticos, liberação de verbas ou financiamentos ex-
Para a identificação dos itens críticos devem ser res- ternos.
pondidas as seguintes perguntas: O material é imprescindí- • Mercado fornecedor: Esta classificação está
vel à empresa? Pode ser adquirido com facilidade? Existem intimamente ligada à anterior e a complementa. Assim
similares? O material ou seu similar podem ser encontrados temos: Materiais do mercado nacional: materiais fabrica-
facilmente? dos no próprio país; Materiais do mercado estrangeiro:
Os materiais são classificados como críticos segundo materiais fabricados fora do país; Materiais em processo
os seguintes critérios: Críticos por problemas de obtenção de nacionalização: materiais aos quais estão desenvol-
de material importado, único fornecedor, falta no merca- vendo fornecedores nacionais.
do, estratégico e de difícil obtenção ou fabricação; Críticos A principal meta de uma empresa é obter o maior
por razões econômicas de materiais de valor elevado com lucro sobre o capital investido em instalações, equipa-
alto custo de armazenagem ou de transporte; Críticos por mentos e em estoques. Mas com frequência, a empre-
problemas de armazenagem ou transporte de materiais sa não consegue responder rapidamente a aumentos
perecíveis, de alta periculosidade, elevado peso ou gran- bruscos da demanda, havendo necessidade de estoques
des dimensões; Críticos por problema de previsão, por ser
de produtos acabados para atender a esses aumentos;
difícil prever seu uso; Críticos por razões de segurança de
em outras ocasiões, a entrega de matérias-primas não
materiais de alto custo de reposição ou para equipamento
acompanha as necessidades da produção, pelo que tam-
vital da produção.
• Perecibilidade: Os materiais também podem ser bém se justificam seus estoques.
classificados de acordo com a possibilidade de extinção
de suas propriedades físico-químicas. Muitas vezes, o fator
tempo influencia na classificação; assim, quando a empresa ÉTICA NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO PÚBLICA
adquire um material para ser usado em um período, e nes-
se período o consumo não ocorre, sua utilização poderá
não ser mais necessária, o que inviabiliza a estocagem por Quando se fala em ética na função pública, não se
longos períodos. Ex. alimentos, remédios; trata do simples respeito à moral social: a obrigação éti-
• Quanto à periculosidade: O uso dessa classifi- ca no setor público vai além e encontra-se disciplinada
cação permite a identificação de materiais que devido a em detalhes na legislação, tanto na esfera constitucional
suas características físico-químicas, podem oferecer risco (notadamente no artigo 37) quanto na ordinária (em que
à segurança no manuseio, transporte, armazenagem. Ex. se destaca a Lei n° 8.429/92 - Lei de Improbidade Admi-
líquidos inflamáveis. nistrativa, a qual traz um amplo conceito de funcionário
• Possibilidade de fazer ou comprar: Esta classifi- público no qual podem ser incluídos os servidores do
cação visa determinar quais os materiais que poderão ser Banco do Brasil). Ocorre que o funcionário de uma ins-
recondicionados, fabricados internamente ou comprados: tituição financeira da qual o Estado participe de certo
- Fazer internamente: fabricados na empresa;
modo exterioriza os valores estatais, sendo que o Estado
- Comprar: adquiridos no mercado;
é o ente que possui a maior necessidade de respeito à
- Decisão de comprar ou fazer: sujeito à análise de custos;
- Recondicionar: materiais passíveis de recuperação su- ética. Por isso, o servidor além de poder incidir em ato
jeitos a análise de custos. de improbidade administrativa (cível), poderá praticar
• Tipos de estocagem: Os materiais podem ser crime contra a Administração Pública (penal). Então, a
classificados em materiais de estocagem permanente e ética profissional daquele que serve algum interesse es-
temporária. tatal deve ser ainda mais consolidada.
- Permanente: materiais para os quais foram aprova-
dos níveis de estoque e que necessitam de ressuprimento
constantes.
- Temporária: materiais de utilização imediata e sem
ressuprimento, ou seja, é um material não de estoque.
48
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Se a Ética, num sentido amplo, é composta por ao me- O Estado tem um valor ético, de modo que sua
nos dois elementos - a Moral e o Direito ( justo); no caso da atuação deve se guiar pela moral idônea. Mas não é pro-
disciplina da Ética no Setor Público a expressão é adotada priamente o Estado que é aético, porque ele é composto
num sentido estrito - ética corresponde ao valor do justo, por homens. Assim, falta ética ou não aos homens que o
previsto no Direito vigente, o qual é estabelecido com um compõe. Ou seja, o bom comportamento profissional do
olhar atento às prescrições da Moral para a vida social. funcionário público é uma questão ligada à ética no ser-
Em outras palavras, quando se fala em ética no âmbito viço público, pois se os homens que compõe a estrutura
dos interesses do Estado não se deve pensar apenas na do Estado tomam uma atitude correta perante os ditames
Moral, mas sim em efetivas normas jurídicas que a regu- éticos há uma ampliação e uma consolidação do valor éti-
lamentam, o que permite a aplicação de sanções. Veja o co do Estado.
organograma: Alguns cidadãos recebem poderes e funções específi-
cas dentro da administração pública, passando a desem-
penhar um papel de fundamental interesse para o Estado.
Quando estiver nesta condição, mais ainda, será exigido o
respeito à ética. Afinal, o Estado é responsável pela manu-
tenção da sociedade, que espera dele uma conduta ilibada
e transparente.
Quando uma pessoa é nomeada como servidor públi-
co, passa a ser uma extensão daquilo que o Estado repre-
senta na sociedade, devendo, por isso, respeitar ao máximo
todos os consagrados preceitos éticos.
Todas as profissões reclamam um agir ético dos que a
exercem, o qual geralmente se encontra consubstanciado
em Códigos de Ética diversos atribuídos a cada categoria
profissional. No caso das profissões na esfera pública, esta
exigência se amplia.
As regras éticas do setor público são mais do que Não se trata do simples respeito à moral social: a obri-
regulamentos morais, são normas jurídicas e, como tais, gação ética no setor público vai além e encontra-se disci-
passíveis de coação. A desobediência ao princípio da mo- plinada em detalhes na legislação, tanto na esfera constitu-
ralidade caracteriza ato de improbidade administrativa, cional (notadamente no artigo 37) quanto na ordinária (em
sujeitando o servidor às penas previstas em lei. Da mesma que se destacam o Decreto n° 1.171/94 - Código de Ética
forma, o seu comportamento em relação ao Código de - a Lei n° 8.429/92 - Lei de Improbidade Administrativa - e
Ética pode gerar benefícios, como promoções, e prejuízos, a Lei n° 8.112/90 - regime jurídico dos servidores públicos
como censura e outras penas administrativas. A disciplina civis na esfera federal).
constitucional é expressa no sentido de prescrever a mo- Em verdade, “[...] a profissão, como exercício habitual
ralidade como um dos princípios fundadores da atuação de uma tarefa, a serviço de outras pessoas, insere-se no
da administração pública direta e indireta, bem como ou- complexo da sociedade como uma atividade específica.
tros princípios correlatos. Logo, o Estado brasileiro deve Trazendo tal prática benefícios recíprocos a quem a pratica
se conduzir moralmente por vontade expressa do consti- e a quem recebe o fruto do trabalho, também exige, nessas
tuinte, sendo que à imoralidade administrativa aplicam-se relações, a preservação de uma conduta condizente com
sanções. os princípios éticos específicos. O grupamento de profis-
Assim, tem-se que a obediência à ética não deve se sionais que exercem o mesmo ofício termina por criar as
dar somente no âmbito da vida particular, mas também distintas classes profissionais e também a conduta perti-
na atuação profissional, principalmente se tal atuação se nente. Existem aspectos claros de observação do compor-
der no âmbito estatal, caso em que haverá coação. O Es- tamento, nas diversas esferas em que ele se processa: pe-
tado é a forma social mais abrangente, a sociedade de rante o conhecimento, perante o cliente, perante o colega,
fins gerais que permite o desenvolvimento, em seu seio, perante a classe, perante a sociedade, perante a pátria, pe-
das individualidades e das demais sociedades, chamadas rante a própria humanidade como conceito global”2. Todos
de fins particulares. O Estado, como pessoa, é uma ficção, estes aspectos serão considerados em termos de conduta
é um arranjo formulado pelos homens para organizar a ética esperada.
sociedade de disciplinar o poder visando que todos pos- Em geral, as diretivas a respeito do comportamento
sam se realizar em plenitude, atingindo suas finalidades profissional ético podem ser bem resumidas em alguns
particulares.1 princípios basilares.
1 SPITZCOVSKY, Celso. Direito Administrativo. 2 SÁ, Antônio Lopes de. Ética profissional. 9. ed.
13. ed. São Paulo: Método, 2011. São Paulo: Atlas, 2010.
49
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Segundo Nalini3, o princípio fundamental seria o de O funcionário que busca efetuar uma gestão ética se
agir de acordo com a ciência, se mantendo sempre atuali- guia por determinados mandamentos de ação, os quais va-
zado, e de acordo com a consciência, sabendo de seu dever lem tanto para a esfera pública quanto para a privada, em-
ético; tomando-se como princípios específicos: bora a punição dos que violam ditames éticos no âmbito
- Princípio da conduta ilibada - conduta irrepreensível do interesse estatal seja mais rigorosa.
na vida pública e na vida particular. Neste sentido, destacam-se os dez mandamentos da
- Princípio da dignidade e do decoro profissional - agir gestão ética nas empresas públicas:
da melhor maneira esperada em sua profissão e fora dela,
com técnica, justiça e discrição. PRIMEIRO: “Amar a verdade, a lealdade, a probidade e a
- Princípio da incompatibilidade - não se deve acumular responsabilidade como fundamentos de dignidade pessoal”.
funções incompatíveis. Significa desempenhar suas funções com transparên-
- Princípio da correção profissional - atuação com trans- cia, de forma honesta e responsável, sendo leal à institui-
parência e em prol da justiça. ção. O funcionário deve se portar de forma digna, exterio-
- Princípio do coleguismo - ciência de que você e todos rizando virtudes em suas ações.
os demais operadores do Direito querem a mesma coisa,
realizar a justiça. SEGUNDO: “Respeitar a dignidade da pessoa humana”.
- Princípio da diligência - agir com zelo e escrúpulo em A expressão “dignidade da pessoa humana” está es-
todas funções. tabelecida na Constituição Federal Brasileira, em seu art.
- Princípio do desinteresse - relegar a ambição pessoal 3º, III, como um dos fundamentos da República Federativa
para buscar o interesse da justiça. do Brasil. Ao adotar um significado mínimo apreendido no
- Princípio da confiança - cada profissional de Direito é discurso antropocentrista do humanismo, a expressão va-
dotado de atributos personalíssimos e intransferíveis, sen- loriza o ser humano, considerando este o centro da criação,
do escolhido por causa deles, de forma que a relação esta- o ser mais elevado que habita o planeta, o que justifica
belecida entre aquele que busca o serviço e o profissional a grande consideração pelo Estado e pelos outros seres
é de confiança. humanos na sua generalidade em relação a ele. Respeitar
- Princípio da fidelidade - Fidelidade à causa da justiça, a dignidade da pessoa humana significa tomar o homem
aos valores constitucionais, à verdade, à transparência. como valor-fonte para todas as ações e escolhas, inclusive
- Princípio da independência profissional - a maior au- na atuação empresarial.
tonomia no exercício da profissão do operador do Direito
não deve impedir o caráter ético. TERCEIRO: “Ser justo e imparcial no julgamento dos atos
- Princípio da reserva - deve-se guardar segredo sobre e na apreciação do mérito dos subordinados”.
as informações que acessa no exercício da profissão. Retoma-se a questão dos planos de carreira, que ex-
- Princípio da lealdade e da verdade - agir com boa-fé e teriorizam a imparcialidade e a impessoalidade na escolha
de forma correta, com lealdade processual. dos que deverão ser promovidos, a qual se fará exclusiva-
- Princípio da discricionariedade - geralmente, o profis- mente com base no mérito. Não se pode tomar questões
sional do Direito é liberal, exercendo com boa autonomia pessoais, como desavenças ou afinidades, quando o julga-
sua profissão. mento se faz sobre a ação de um funcionário - se agiu bem,
- Outros princípios éticos, como informação, solidarie- merece ser recompensado; se agiu mal, deve ser punido.
dade, cidadania, residência, localização, continuidade da
profissão, liberdade profissional, função social da profissão, QUARTO: “Zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual
severidade consigo mesmo, defesa das prerrogativas, mo- e, também, pelo dos subordinados, tendo em vista o cumpri‑
deração e tolerância. mento da missão institucional”.
O rol acima é apenas um pequeno exemplo de atitudes A missão institucional envolve a obtenção de lucros, em
que podem ser esperadas do profissional, mas assim como regra, mas sempre aliada à promoção da ética. Na missão
é difícil delimitar um conceito de ética, é complicado es- institucional serão estabelecidas determinadas metas para
tabelecer exatamente quais as condutas esperadas de um a empresa, que deverão ser buscadas pelos funcionários.
servidor: melhor mesmo é observar o caso concreto e pon- Para tanto, cada um deve se preocupar com o aperfeiçoa-
derar com razoabilidade. mento de suas capacidades, tornando-se paulatinamente
Em suma, respeitar a ética profissional é ter em men- um melhor funcionário, por exemplo, buscando cursos e
te os princípios éticos consagrados em sociedade, fazendo estudando técnicas.
com que cada atividade desempenhada no exercício da
profissão exteriorize tais postulados, inclusive direcionan- QUINTO: “Acatar as ordens legais, não ser negligente e
do os rumos da ética empresarial na escolha de diretrizes e trabalhar em harmonia com a estrutura do órgão, respeitan‑
políticas institucionais. do a hierarquia, seus colegas e cada concidadão, colaboran‑
do e aceitando colaboração”.
3 NALINI, José Renato. Ética geral e profissional.
8. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.
50
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Existe uma hierarquia para que as funções sejam de- NONO: “Agir dentro da lei e da sua competência, atento à
sempenhadas da melhor maneira possível, pois a desor- finalidade do serviço público”.
dem não permite que as atividades se encadeiem e se en- Não basta cumprir o Direito, é preciso respeitar a divisão
lacem, gerando perda de tempo e desperdício de recursos. de funções feitas com o objetivo de otimizar as atividades de-
Não significa que ordens contrárias à ética devam ser obe- sempenhadas.
decidas, caso em que a medida cabível é levar a questão
DÉCIMO: “Buscar o bem-comum, extraído do equilíbrio en‑
para as autoridades responsáveis pelo controle da ética da
tre a legalidade e finalidade do ato administrativo a ser prati‑
instituição. Cada atividade deve ser desempenhada da me- cado”.
lhor maneira possível, isto é, não se pode deixar de praticá Bem comum é o bem de toda a coletividade e não de
-la corretamente por ser mais trabalhoso (por negligência um só indivíduo. Este conceito exterioriza a dimensão coleti-
entende-se uma omissão perigosa). No tratamento dos va da ética. Maritain4 apontou as características essenciais do
demais colegas e do público, o funcionário deve ser cordial bem comum: redistribuição, pela qual o bem comum deve ser
e ético, embora somente assim estará contribuindo para a redistribuído às pessoas e colaborar para o desenvolvimento
gestão ética da empresa. delas; respeito à autoridade na sociedade, pois a autoridade é
necessária para conduzir a comunidade de pessoas humanas
SEXTO: “Agir, na vida pessoal e funcional, com dignida‑ para o bem comum; moralidade, que constitui a retidão de
de, decoro, zelo, eficácia e moralidade”. vida, sendo a justiça e a retidão moral elementos essenciais do
O bom comportamento não deve se fazer presen- bem comum.
te somente no exercício das funções. Cabe ao funcioná-
O paradigma da Ética Pública parte da noção de liberdade
rio se portar bem quando estiver em sua vida privada, na
social, envolta nos valores da segurança, igualdade e solidarie-
convivência com seus amigos e familiares, bem como nos dade. Neste sentido, cada pessoa deve ter espaço para exercer
momentos de lazer. Por melhor que seja como funcioná- individualmente sua liberdade moral, cabendo à ética pública
rio, não será aceito aquele que, por exemplo, for visto fre- garantir que os indivíduos que vivem em sociedade realizem
quentemente embriagado ou for sempre denunciado por projetos morais individuais.
violência doméstica. A Ética Pública pode ser vista sob o aspecto da moralidade
Dignidade é a característica que incorpora todas as de- crítica e sob o aspecto da moralidade legalizada: quando estu-
mais, significando o bom comportamento enquanto pes- da-se a lei posta ou a ausência de lei e questiona-se a falta de
soa humana, tratando os outros como gosta de ser tratado. justiça, há uma moralidade crítica; quando a regra justa é in-
Decoro significa discrição, aparecer o mínimo possível, não corporada ao Direito, há moralidade legalizada ou positivada.
se vangloriar com base em feitos institucionais. Zelo quer Sobre a Ética Pública, explica Nalini5: “Ética é sempre ética,
dizer cuidado, cautela, para que as atividades sempre sejam poder-se-ia afirmar. Ser ético é obrigação de todos. Seja no
desempenhadas do melhor modo. Eficácia remete ao dever exercício de alguma atividade estatal, seja no comportamento
de fazer com que suas atividades atinjam o fim para o qual individual. Mas pode-se falar em ética realçada quando se atua
foram praticadas, isto é, que não sejam abandonadas pela num universo mais amplo, de interesse de todos. Existe, pois,
metade. Moralidade significa respeitar os ditames morais, uma Ética Pública, e apura-se o seu sentido em contraposição
mais que jurídicos, que exteriorizam os valores tradicionais com o de Ética Privada. Um nome pelo qual a Ética Pública tem
sido conhecida é o da justiça”.
consolidados na sociedade através dos tempos.
Assim, ética pública seria a moral incorporada ao Direito,
consolidando o valor do justo. Diante da relevância social de
SÉTIMO: “Jamais tratar mal ou deixar à espera de solu‑ que a Ética se faça presente no exercício das atividades pú-
ção uma pessoa que busca perante a Administração Pública blicas, as regras éticas para a vida pública são mais do que
satisfazer um direito que acredita ser legítimo”. regras morais, são regras jurídicas estabelecidas em diversos
O bom atendimento do público é necessário para que diplomas do ordenamento, possibilitando a coação em caso
uma gestão possa ser considerada ética. Aquele que tem de infração por parte daqueles que desempenham a função
um direito merece ser ouvido, não pode ser deixado de pública.
lado pelo funcionário, esperando por horas uma solução. Os valores éticos inerentes ao Estado, os quais permitem
Mesmo que a pessoa esteja errada, isto deve ser esclareci- que ele consolide o bem comum e garanta a preservação dos
do, de forma que a confiabilidade na instituição não fique interesses da coletividade, se encontram exteriorizados em
abalada. princípios e regras. Estes, por sua vez, são estabelecidos na
Constituição Federal e em legislações infraconstitucionais, a
OITAVO: “Cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamen‑ exemplo das que serão estudadas neste tópico, quais sejam:
tos, as instruções e as ordens das autoridades a que estiver Decreto n° 1.171/94, Lei n° 8.112/90 e Lei n° 8.429/92.
subordinado”.
4 MARITAIN, Jacques. Os direitos do homem e
O Direito é uma das facetas mais relevantes da Ética
porque exterioriza o valor do justo e o seu cumprimento é
a lei natural. 3. ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olym-
essencial para que a gestão ética seja efetiva. pio Editora, 1967.
5 NALINI, José Renato. Ética geral e profissional.
8. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.
51
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Todas as diretivas de leis específicas sobre a ética no se- c) Princípio da moralidade: A posição deste princí-
tor público partem da Constituição Federal, que estabelece pio no artigo 37 da CF representa o reconhecimento de
alguns princípios fundamentais para a ética no setor públi- uma espécie de moralidade administrativa, intimamente
co. Em outras palavras, é o texto constitucional do artigo relacionada ao poder público. A administração pública não
37, especialmente o caput, que permite a compreensão de atua como um particular, de modo que enquanto o des-
boa parte do conteúdo das leis específicas, porque possui cumprimento dos preceitos morais por parte deste parti-
um caráter amplo ao preconizar os princípios fundamentais cular não é punido pelo Direito (a priori), o ordenamento
da administração pública. Estabelece a Constituição Federal: jurídico adota tratamento rigoroso do comportamento
imoral por parte dos representantes do Estado. O princípio
Art. 37. A administração pública direta e indireta de da moralidade deve se fazer presente não só para com os
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Fe‑ administrados, mas também no âmbito interno. Está indis-
deral e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalida‑ sociavelmente ligado à noção de bom administrador, que
de, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, não somente deve ser conhecedor da lei, mas também dos
também, ao seguinte: [...] princípios éticos regentes da função administrativa. TODO
São princípios da administração pública, nesta ordem: ATO IMORAL SERÁ DIRETAMENTE ILEGAL OU AO MENOS
Legalidade IMPESSOAL, daí a intrínseca ligação com os dois princípios
Impessoalidade anteriores.
Moralidade d) Princípio da publicidade: A administração pública
Publicidade é obrigada a manter transparência em relação a todos seus
Eficiência atos e a todas informações armazenadas nos seus ban-
Para memorizar: veja que as iniciais das palavras for- cos de dados. Daí a publicação em órgãos da imprensa e
mam o vocábulo LIMPE, que remete à limpeza esperada da a afixação de portarias. Por exemplo, a própria expressão
Administração Pública. É de fundamental importância um concurso público (art. 37, II, CF) remonta ao ideário de que
olhar atento ao significado de cada um destes princípios, todos devem tomar conhecimento do processo seletivo de
posto que eles estruturam todas as regras éticas prescritas
servidores do Estado. Diante disso, como será visto, se ne-
no Código de Ética e na Lei de Improbidade Administrativa,
gar indevidamente a fornecer informações ao administra-
tomando como base os ensinamentos de Carvalho Filho6 e
do caracteriza ato de improbidade administrativa. Somente
Spitzcovsky7:
pela publicidade os indivíduos controlarão a legalidade e
a) Princípio da legalidade: Para o particular, legali-
a eficiência dos atos administrativos. Os instrumentos para
dade significa a permissão de fazer tudo o que a lei não
proteção são o direito de petição e as certidões (art. 5°,
proíbe. Contudo, como a administração pública representa
XXXIV, CF), além do habeas data e - residualmente - do
os interesses da coletividade, ela se sujeita a uma relação
mandado de segurança.
de subordinação, pela qual só poderá fazer o que a lei ex-
pressamente determina (assim, na esfera estatal, é preciso e) Princípio da eficiência: A administração pública
lei anterior editando a matéria para que seja preservado o deve manter o ampliar a qualidade de seus serviços com
princípio da legalidade). A origem deste princípio está na controle de gastos. Isso envolve eficiência ao contratar pes-
criação do Estado de Direito, no sentido de que o próprio soas (o concurso público seleciona os mais qualificados ao
Estado deve respeitar as leis que dita. exercício do cargo), ao manter tais pessoas em seus cargos
b) Princípio da impessoalidade: Por força dos interes- (pois é possível exonerar um servidor público por ineficiên-
ses que representa, a administração pública está proibida cia) e ao controlar gastos (limitando o teto de remunera-
de promover discriminações gratuitas. Discriminar é tratar ção), por exemplo. O núcleo deste princípio é a procura
alguém de forma diferente dos demais, privilegiando ou por produtividade e economicidade. Alcança os serviços
prejudicando. Segundo este princípio, a administração pú- públicos e os serviços administrativos internos, se referindo
blica deve tratar igualmente todos aqueles que se encon- diretamente à conduta dos agentes.
trem na mesma situação jurídica (princípio da isonomia ou
igualdade). Por exemplo, a licitação reflete a impessoalida- Segue Decreto Nº 1.171/1994:
de no que tange à contratação de serviços. O princípio da DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994
impessoalidade correlaciona-se ao princípio da finalidade, Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Pú-
pelo qual o alvo a ser alcançado pela administração públi- blico Civil do Poder Executivo Federal.
ca é somente o interesse público. Com efeito, o interesse O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições
particular não pode influenciar no tratamento das pessoas, que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, e ainda tendo
já que deve-se buscar somente a preservação do interesse em vista o disposto no art. 37 da Constituição, bem como
coletivo. nos arts. 116 e 117 da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de
1990, e nos arts. 10, 11 e 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho
6 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de de 1992,
direito administrativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen ju- DECRETA:
ris, 2010. Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do
7 SPITZCOVSKY, Celso. Direito Administrativo. Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, que com
13. ed. São Paulo: Método, 2011. este baixa.
52
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública VII - Salvo os casos de segurança nacional, investiga-
Federal direta e indireta implementarão, em sessenta dias, ções policiais ou interesse superior do Estado e da Admi-
as providências necessárias à plena vigência do Código de nistração Pública, a serem preservados em processo previa-
Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva Co- mente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade
missão de Ética, integrada por três servidores ou empre- de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficá-
gados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente. cia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimen-
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética to ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.
será comunicada à Secretaria da Administração Federal da VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não
Presidência da República, com a indicação dos respectivos pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos inte-
membros titulares e suplentes. resses da própria pessoa interessada ou da Administração
Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua pu- Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se so-
blicação. bre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou
Brasília, 22 de junho de 1994, 173° da Independência e da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade
106° da República. humana quanto mais a de uma Nação.
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo
ANEXO dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela
Código de Ética Profissional do Servidor Público disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos
Civil do Poder Executivo Federal direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da
CAPÍTULO I mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao
Seção I patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má
Das Regras Deontológicas vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento
e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciên- boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo,
cia dos princípios morais são primados maiores que devem suas esperanças e seus esforços para construí-los.
nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera
função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação de solução que compete ao setor em que exerça suas fun-
do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e ati- ções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer
tudes serão direcionados para a preservação da honra e da outra espécie de atraso na prestação do serviço, não carac-
tradição dos serviços públicos. teriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanida-
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o de, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos
elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que de- serviços públicos.
cidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às or-
o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inopor- dens legais de seus superiores, velando atentamente por
tuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligen-
consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da te. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios
Constituição Federal. tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até
III - A moralidade da Administração Pública não se limi- mesmo imprudência no desempenho da função pública.
ta à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu lo-
da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio cal de trabalho é fator de desmoralização do serviço públi-
entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor co, o que quase sempre conduz à desordem nas relações
público, é que poderá consolidar a moralidade do ato ad- humanas.
ministrativo. XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a es-
IV- A remuneração do servidor público é custeada pe- trutura organizacional, respeitando seus colegas e cada
los tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até concidadão, colabora e de todos pode receber colabora-
por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, ção, pois sua atividade pública é a grande oportunidade
que a moralidade administrativa se integre no Direito, para o crescimento e o engrandecimento da Nação.
como elemento indissociável de sua aplicação e de sua
finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de Seção II
legalidade. Dos Principais Deveres do Servidor Público
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público pe-
rante a comunidade deve ser entendido como acréscimo XIV - São deveres fundamentais do servidor público:
ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, fun-
da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado ção ou emprego público de que seja titular;
como seu maior patrimônio. b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e
VI - A função pública deve ser tida como exercício pro- rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente
fissional e, portanto, se integra na vida particular de cada resolver situações procrastinatórias, principalmente diante
servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na con- de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na presta-
duta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou ção dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições,
diminuir o seu bom conceito na vida funcional. com o fim de evitar dano moral ao usuário;
53
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua
integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando classe sobre a existência deste Código de Ética, estimulan-
estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa do o seu integral cumprimento.
para o bem comum;
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, con- Seção III
dição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da Das Vedações ao Servidor Público
coletividade a seu cargo;
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços XV - E vedado ao servidor público;
aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades,
o público;
tempo, posição e influências, para obter qualquer favoreci-
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por
princípios éticos que se materializam na adequada presta- mento, para si ou para outrem;
ção dos serviços públicos; b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e aten- servidores ou de cidadãos que deles dependam;
ção, respeitando a capacidade e as limitações individuais c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, co-
de todos os usuários do serviço público, sem qualquer es- nivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao
pécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, naciona- Código de Ética de sua profissão;
lidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o
abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral; exercício regular de direito por qualquer pessoa, causan-
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor do-lhe dano moral ou material;
de representar contra qualquer comprometimento indevi- e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao
do da estrutura em que se funda o Poder Estatal; seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárqui- seu mister;
cos, de contratantes, interessados e outros que visem obter f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, ca-
quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em prichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram
decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denun- no trato com o público, com os jurisdicionados adminis-
ciá-las; trativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigên-
inferiores;
cias específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qual-
l) ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que
quer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comis-
sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletin-
do negativamente em todo o sistema; são, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, fa-
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e miliares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua
qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigin- missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo
do as providências cabíveis; fim;
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de traba- h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva
lho, seguindo os métodos mais adequados à sua organiza- encaminhar para providências;
ção e distribuição; i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite
o) participar dos movimentos e estudos que se relacio- do atendimento em serviços públicos;
nem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo j) desviar servidor público para atendimento a interesse
por escopo a realização do bem comum; particular;
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequa- l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente
das ao exercício da função; autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas ao patrimônio público;
de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no
suas funções; âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de pa-
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as
rentes, de amigos ou de terceiros;
instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função,
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele
tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez,
habitualmente;
mantendo tudo sempre em boa ordem.
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente
quem de direito; contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas fun- humana;
cionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu
contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do nome a empreendimentos de cunho duvidoso.
serviço público e dos jurisdicionados administrativos;
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função,
poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse
público, mesmo que observando as formalidades legais e
não cometendo qualquer violação expressa à lei;
54
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
CAPÍTULO II (A) faça com que ele se sinta ouvido / para demonstrar
DAS COMISSÕES DE ÉTICA que talvez algo possa ser feito / para demonstrar que há a
intenção de ajudá-lo.
XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administra- (B) reproduza todo o discurso dele com suas palavras
ção Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacio- para confirmar o seu entendimento / para identificar se o
nal, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribui- que ele quer é mesmo necessário / com base em sua pró-
ções delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma pria experiência – não no que você acha que o cliente quer
Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar ouvir.
(C) faça com que ele se sinta especial / para colher to-
sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com
das as informações possíveis / de forma que tudo seja feito
as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe
brevemente e possa-se partir para outro cliente.
conhecer concretamente de imputação ou de procedimen-
(D) olhe para ele bem fixamente; isso demonstrará que
to susceptível de censura. está atento / para descobrir a real origem do problema/
XVII -- (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) independentemente de qualquer situação.
XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos or- (E) imponha limites / para demonstrar interesse / e ga-
ganismos encarregados da execução do quadro de carreira ranta que tudo será resolvido para garantir a total confian-
dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para ça do cliente.
o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos
os demais procedimentos próprios da carreira do servidor 2) Imprimir cópias ou arquivos é uma das tarefas mais
público. corriqueiras, sobretudo no departamento administrativo.
XIX - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) São procedimentos corretos para colocar papel (normal)
XX - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) na impressora:
XXI - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) I. Puxe o receptor de papel. Pressione a pastilha do guia
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comis- de margem esquerdo e faça deslizar o guia para que a dis-
são de Ética é a de censura e sua fundamentação constará tância entre os guias de margem seja ligeiramente maior
do respectivo parecer, assinado por todos os seus integran- do que a largura do papel.
tes, com ciência do faltoso. II. Folheie uma resma de papel e alinhe-a numa super-
fície plana.
XXIII - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)
III. Coloque a resma de papel no alimentador com a
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento éti-
face a ser impressa voltada para cima e com a margem di-
co, entende-se por servidor público todo aquele que, por
reita encostada ao guia de margem direito. Em seguida,
força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste faça deslizar o guia de margem esquerdo até a margem
serviços de natureza permanente, temporária ou excepcio- esquerda do papel. Certifique-se de que a resma de papel
nal, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado fica por baixo das patilhas existentes nos guias de margem.
direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, Está correto o que se afirma em:
como as autarquias, as fundações públicas, as entidades (A) I, somente.
paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de eco- (B) II, somente.
nomia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o inte- (C) III, somente.
resse do Estado. (D) todos.
XXV - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) (E) nenhum.
55
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
56
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
03) (STF – Técnico Judiciário – CESPE/2013) No que 06) (STF – Técnico Judiciário – CESPE/2013) No que
se refere ao atendimento ao público, julgue os itens a se refere ao atendimento ao público, julgue os itens a
seguir. Se um atendente adotar condutas defensivas e seguir. As dificuldades de se estabelecerem prioridades
se lhe faltarem habilidades para lidar com críticas de no atendimento não prejudicam a presteza e a eficiên-
usuários e clientes, a qualidade do atendimento por ele cia do atendimento ao público, ao contrário do que
prestado será negativamente afetada. ocorre com a apresentação pessoal do profissional.
( ) Certo ( ) Certo
( ) Errado ( ) Errado
Vejamos: Atender um cliente, antes de mais nada, Vejamos: As dificuldades de se estabelecerem priorida-
é acolher, informar, perceber e tratar suas necessidades des no atendimento PREJUDICAM SIM a presteza e a efi-
como únicas e exclusivas. Para tanto, é fundamental que o ciência no atendimento ao público. Há de se estabelecer o
atendente saiba técnicas de atendimento para resultar em que é urgente e importante, e tudo isso reflete na qualida-
um atendimento positivo e de qualidade. de do atendimento.
04) (STF – Técnico Judiciário – CESPE/2013) No que 07) (STF – Técnico Judiciário – CESPE/2013) No que
se refere ao atendimento ao público, julgue os itens a se refere ao atendimento ao público, julgue os itens a
seguir. Durante os atendimentos, é importante que os seguir. Cortesia, tolerância e comunicabilidade nas in-
interlocutores — atendente e público — expressem li- terações são fortalecidas pela capacidade de ouvir do
vremente seus sentimentos e emoções, de modo que profissional de atendimento ao público.
se instaure um clima de empatia no atendimento ao
( ) Certo
público.
( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado
Vejamos: A comunicação é ferramenta importante no
Vejamos: É fundamental que se tenha um clima de em- atendimento ao público, através dela que o processo de
patia, para que o atendente possa esforçar-se ao máximo atender é fundamentado. E comunicação não é aquilo que
para que o cliente se sinta satisfeito e com a questão de- se fala, e sim o que o outro entende. Para tanto, o atenden-
sejada resolvida. Porém, todo esse trâmite deve ser feito te tem que saber muito mais ouvir do que falar. Ele deve
de forma profissional, formal e adequada, não sendo acei- sempre ser cortês, tolerante com os limites do cliente, e ou-
to, de forma alguma, que o atendente expresse livremente vir calmamente, para que possa auxiliar e atender o cliente
seus sentimentos e emoções. Ele deve sempre adotar uma em sua solicitação.
postura técnica e profissional (sem ser mecânico).
RESPOSTA: “CERTO”.
RESPOSTA: “ERRADO”.
08) (STF – Técnico Judiciário – CESPE/2013) No que
05) (STF – Técnico Judiciário – CESPE/2013) No que se refere ao atendimento ao público, julgue os itens a
se refere ao atendimento ao público, julgue os itens a seguir. Nas situações em que houver fila de espera para
seguir. Condutas agressivas e comportamentos impre- atendimento presencial, os atendentes deverão atender
visíveis de profissionais de atendimento ao público ge- ao público o mais rapidamente possível, sinalizando a
ram insegurança na equipe e podem contribuir para a preocupação com a satisfação de clientes e usuários.
falta de cortesia e atenção no trato com usuários de ( ) Certo
serviços. ( ) Errado
( ) Certo
( ) Errado Vejamos: Se há muita gente na fila esperando, o aten-
Vejamos: O atendimento inicial é o primeiro contato do dente deve ser o mais objetivo e breve possível, sem deixar
cliente com a instituição, e será através dele que o cliente diminuir a qualidade, eficiência e cortesia, pensando nos
fará sua imagem da organização. Nesse contexto, é impres- clientes que estão esperando Se a demora for muito além
cindível que o atendente faça um atendimento que seja do necessário, a insatisfação pelo atendimento é caracte-
eficaz e que deixe o cliente encantado, utilizando técnicas
rizada rapidamente pela impaciência de quem está espe-
de atendimento que favoreça o bom relacionamento, não
rando.
sendo aceito, em hipótese alguma, condutas agressivas e
comportamentos imprevisíveis. Pois afeta a qualidade do
RESPOSTA: “CERTO”.
serviço e gera insegurança e mal estar em toda equipe.
RESPOSTA: “CERTO”.
57
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
09) (STF – Técnico Judiciário – CESPE/2013) No que 12) (MI – Assistente Técnico Administrativo – CES-
se refere ao atendimento ao público, julgue os itens a PE/2013) Acerca da qualidade no atendimento ao pú-
seguir. Visando criar um clima de acolhimento no aten- blico nos aspectos de comunicabilidade, eficiência e
dimento ao público, o profissional atendente deve ado- presteza, julgue os próximos itens. O desenvolvimento
tar condutas mais informais para que possa estabelecer do processo de qualidade e sucesso do atendimento
e manter as relações sociais e delas desfrutar. tem início no treinamento, quando se estabelece um
( ) Certo padrão de atendimento, e na disseminação de informa-
( ) Errado ções para que o servidor adquira as condições de aten-
der com precisão as demandas dos usuários.
( ) Certo
Vejamos: O atendimento deve ser sempre FORMAL.
( ) Errado
Formal sem ser mecânico. O atendente deve adotar técni-
cas de atendimento, visando sua qualidade. A intimidade e Vejamos: A qualidade no atendimento é um processo
excesso de informalidade são inadmissíveis no processo de contínuo, que se inicia no treinamento. É fundamental que
atendimento. técnicas de atendimento sejam disseminadas e que criem
um padrão de atendimento, para que seja um processo es-
RESPOSTA: “ERRADO”. tabelecido, que vise a qualidade e eficiência. A difusão de
informações entre funcionários faz com que todos tenham
10) (MI – Assistente Técnico Administrativo – CES- condições de realizarem atendimentos precisos e pontuais.
PE/2013) Acerca da qualidade no atendimento ao pú-
blico nos aspectos de comunicabilidade, eficiência e RESPOSTA: “CERTO”.
presteza, julgue os próximos itens. Desde que o serviço
prestado satisfaça às necessidades do cidadão, o tempo 13) (MI – Assistente Técnico Administrativo – CES-
que ele esperar para ser atendido tornar-se-á irrelevante. PE/2013) No que se refere à conduta e objetividade na
( ) Certo qualidade do atendimento ao público, julgue os itens
( ) Errado subsequentes. Postura ética, imparcialidade, colabora-
Vejamos: Todo e qualquer cliente quando chega em ção e respeito devem ser disseminadas e incentivadas
um estabelecimento para ser atendido, vem com a expec- entre os servidores que prestam atendimento ao pú-
blico como condição para o atingimento da excelência.
tativa de ser atendido, se não for imediatamente, o mais
( ) Certo
breve possível. E para se ter sucesso no atendimento, o
( ) Errado
atendente deve superar as expectativas de todo e qualquer
cliente, através de: eficiência, agilidade, presteza, cortesia, Vejamos: O cliente deve ser sempre atendido com
confiança e comunicação eficaz. Portanto, o cliente só sairá postura ética, imparcialidade, colaboração e respeito. Não
satisfeito se for atendido o mais breve possível. é função do atendente fazer quaisquer julgamentos que
possam ir contra o direito de atendimento.
RESPOSTA: “ERRADO”.
RESPOSTA: “CERTO”.
11) (MI – Assistente Técnico Administrati-
vo – CESPE/2013) Acerca da qualidade no atendi- 14) (MI – Assistente Técnico Administrativo – CES-
mento ao público nos aspectos de comunicabilida- PE/2013) No que se refere à conduta e objetividade na
de, eficiência e presteza, julgue os próximos itens. qualidade do atendimento ao público, julgue os itens
Uma comunicação eficaz ocorre quando o significado subsequentes. No serviço público, o tempo é muito
pretendido da fonte e o significado percebido pelo re- importante e deve ser aproveitado ao máximo. Nesse
ceptor são os mesmos. sentido, enquanto o atendente escuta as demandas do
( ) Certo usuário, é recomendável que ele realize outras ativida-
( ) Errado des inerentes ao cargo, sempre com a preocupação de
melhor aproveitar o tempo.
( ) Certo
Vejamos: Atendimento não é aquilo que a fonte diz, e
( ) Errado
sim, o que o receptor entende. Portanto, a comunicação só
será efetiva se o receptor entender corretamente o que a Vejamos: A gestão do tempo é muito importante para
fonte emitiu. qualquer funcionário. Mas, fazer outras atividades enquan-
to atende um cliente não é permitido em hipótese alguma.
RESPOSTA: “CERTO”. O atendente, enquanto faz um atendimento, deve, úni-
ca e exclusivamente, atentar-se ao seu cliente. E não reali-
zar nenhuma outra atividade avessa a essa prática.
RESPOSTA: “ERRADO”.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
15) (EBESRH – Assistente Administrativo - IA- Vejamos: Todas as alternativas estão corretas, exceto a A,
DES/2013) O atendimento ao público é uma das áreas que afirma que a capacidade de falar é mais importante que
mais sensíveis de uma organização. A qualidade nesse a de ouvir em uma comunicação.
atendimento pode ser fator determinante para o suces- Essa alternativa é incorreta, pois, no atendimento, é mui-
so ou fracasso de uma organização. Sobre esse assunto, to importante que o atendente ouça mais do que fale, para
assinale a alternativa correta. que ele compreenda a necessidade e especificidade do pro-
a) O atendente deve prover o máximo de infor- blema do cliente.
mações ao cliente/cidadão, fazendo um histórico de-
talhado da situação-problema, inclusive apresentando RESPOSTA: “A”.
casos correlatos.
b) O atendente deve sempre responder às deman- 17) (ANATEL – Técnico Administrativo – CESPE/2012)
das do cliente/cidadão, mesmo que para isso precise Com relação à qualidade no atendimento. A presteza não
dar uma informação imprecisa. O mais importante é consiste em princípio do atendimento ao público, em
não deixar o cliente/cidadão sem resposta. virtude de o respeito aos limites burocráticos do trâmite
c) Se o atendente já conhece o problema e já tem legal dos serviços ser um princípio absoluto.
a resposta, então deve abreviar as explicações do clien- ( ) Certo
te/ usuário não lhe dando muita atenção, a fim de agi- ( ) Errado
lizar o atendimento.
d) O atendente é o representante da organização Vejamos: Presteza no atendimento significa atender com
perante o seu público, devendo portar-se de acordo prontidão e agilidade. E é fator determinado para um atendi-
com as normas de conduta estabelecidas, o que con- mento de qualidade.
tribuirá para que o cliente/cidadão forme uma imagem
positiva da organização. RESPOSTA: “ERRADO”.
e) Se o atendente não concorda com o ponto de
18) (ANATEL – Técnico Administrativo – CESPE/2012)
vista do cliente/cidadão, deve interromper o atendi-
Entre os requisitos necessários ao atendimento no servi-
mento imediatamente.
ço público inclui-se a boa apresentação.
( ) Certo
Vejamos: O atendente não deve jamais relatar informa-
( ) Errado
ções de outros atendimentos e clientes. O sigilo é a máxima
de um atendimento.
Vejamos: A boa apresentação por parte do atendente faz
Se o atendente não tem precisão da informação, não
parte das técnicas de atendimento com qualidade.
deve reproduzi-la antes de assegurar a informação correta.
A atenção ao atender deve ser sempre total, e com RESPOSTA: “CERTO”.
muita tolerância.
O atendente jamais deve interromper um atendimento 19) (ANCINE – Técnico Administrativo – CESPE/2012)
por não concordar com o ponto de vista do cliente, deve As necessidades pessoais dos usuários de serviços públi-
sempre ser imparcial. cos influenciam suas expectativas quanto ao atendimen-
O atendente deve se portar sempre conforme as nor- to e impactam suas percepções sobre a qualidade e efeti-
mas de conduta da empresa. vidade do serviço prestado.
( ) Certo
RESPOSTA: “D”. ( ) Errado
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
a) Usar cores escuras, pois elas transmitem con- 22) (DPE/TO - Oficial de Diligência da Defensoria
fiança; ler enquanto outros conversam; agradecer aos Pública – COPESE/2012) A qualidade no atendimento
elogios. ao público no serviço público possui algumas especi-
b) Ser pontual; atender ao celular em reuniões ficidades se comparada ao empresarial, especialmente
quando a ligação partir do superior; não pedir licença porque a finalidade é servir ao cidadão. Neste sentido
se chegar atrasado em reuniões. pode-se afirmar que são pré-requisitos para o bom
c) Conhecer os usos e costumes de cada local que atendimento, EXCETO:
frequentar e prestar atenção aos detalhes; não vestir a) Relativamente ao tratamento da informação:
jeans; rir dos erros alheios para descontrair. deve-se verificar o que, por que, para que/quem e para
d) Evitar qualquer tipo de excesso ao se vestir; es- quando pedem a informação; se o assunto é da com-
tar atento e ser cordial com todos; manter a mesa ar- petência da área de atuação; se a informação pode ser
rumada. respondida na hora; em quanto tempo pode-se obter a
informação e certificar-se que as informações são cor-
e) Se o atraso for inevitável, avisar imediatamente
retas, seguras e não provocarão dupla interpretação.
justificando o motivo; não agradecer aos elogios; man-
b) Cumprimentar sempre todos os que chegam e
ter na mesa de trabalho apenas objetos e papéis de uso
os que saem do setor; além de ter atenção para não
corrente.
tratar ninguém de modo personalizado.
c) Ser amigável sem entrar em intimidades, de-
Vejamos: Etiqueta é antes de qualquer coisa BOM SEN- monstrar interesse não só pela pessoa, mas ao assunto
SO. Todas as alternativas apresentam incoerência, exceto que está sendo tratado.
a letra D. Excessos não são admitidos no local de traba- d) Estar atento à emoção que transmitir pela voz e
lho. Ser cordial e manter a mesa arrumada é o mínimo que das palavras que escolher, pois as mesmas podem mo-
qualquer funcionário deve empregar. dificar a mensagem que se deseja transmitir. Saber falar
corretamente o idioma é fundamental, mas saber como
RESPOSTA: “D”. falar é mais importante.
21) (DPE/PR - Técnico - PUC - PR/2012) Assinale a Vejamos: Todas as alternativas estão corretas, exceto a
alternativa que concentra ações de etiqueta ao telefo- B. Pois o atendimento DEVE SER personalizado e impessoal,
ne: e nunca mecânico.
a) Padronizar a maneira de atender o te-
lefone; não permitir que o diálogo ganhe cunho pes- RESPOSTA: “B”.
soal; para agilizar o atendimento, é possível atender a
duas ligações paralelas. 23) (DPE/TO - Oficial de Diligência da Defensoria
b) Empregar tratamento formal senhor(a); aten- Pública – COPESE/2012) Leia as assertivas e marque a
der prontamente quando tocar, três toques é o máxi- resposta CORRETA. O bom atendimento deve envolver
mo; não fornecer informações não autorizadas. uma interação multivariável eficiente entre os seguin-
c) Empregar o tratamento informal internamen- tes elementos:
te; conversas de cunho pessoal geram descontração e I. Aparência das instalações, do pessoal, dos equi-
ganham a confiança do interlocutor; fornecer todas as pamentos e dos recursos de comunicação;
informações que estiverem ao alcance. II. Disposição para servir, ou “prestatividade” aos
d) Passar ligações para pessoas que estão em reu- clientes/cidadãos;
III. Segurança, evidenciada pelo conhecimento e
nião; se estiver atendendo a outra pessoa, deixar o tele-
domínio completos do serviço por parte dos servido-
fone fora de conexão; falar apenas o necessário.
res/colaboradores e habilidade em proporcionar um
e) Demonstrar irritação com pessoas im-
clima de confiança nos clientes/cidadãos;
pacientes pode neutralizar as tensões do diálogo; ter
Personalização, ou customização que ocorre quan-
bloco e caneta sempre à mão; ao atender, empregar o do o órgão prestador dos serviços proporcionar um
termo “quem gostaria?”. atendimento tal que identifica os clientes/cidadãos
como pessoas;
Vejamos: Não é permitido atender duas ligações simul- a) Todas as assertivas são verdadeiras.
taneamente, empregar tratamento informal, passar liga- b) Todas as assertivas são falsas.
ções para pessoas que estão em reunião, deixar o telefone c) Somente as assertivas I, II e III são verdadeiras.
fora de conexão, demonstrar irritação. d) Somente as assertivas II, III e IV são verdadeiras.
A resposta que está totalmente correta é a B.
Vejamos: Todas as alternativas estão corretas, pois to-
RESPOSTA: “B”. dos os elementos citados fundamentam um atendimento
com qualidade.
RESPOSTA: “A”.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
26) (UF/AL - Assistente de Administração – COPE- 29) (MPU - Técnico de Apoio Especializado – CES-
VE/2011) Durante o desempenho de suas atribuições, PE/2010) Com relação à qualidade do atendimento ao
o servidor público muitas vezes precisa atender dire- público, julgue os itens que se seguem. O objetivo de
tamente o cidadão. Na relação direta com o indivíduo dar visibilidade às necessidades, experiências e expec-
que está sendo atendido, o servidor responsável pelo tativas do cliente torna o atendimento no setor público
atendimento deve observar uma série de requisitos similar ao oferecido na iniciativa privada, simbolizado
para desempenhar de forma correta seu trabalho. Qual pela máxima “o cliente sempre tem razão”.
das opções listadas a seguir corresponde a um desses ( ) Certo
requisitos? ( ) Errado
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Técnico Nível Médio - Atendimento
Vejamos: A relação entre cliente/empresa deve ser b) O atendente não precisa preocupar-se com as
“ganha-ganha”. O cliente terá sempre razão até onde a lei informações atuais acerca do serviço que presta e da
diz. Não tem como o atendente infringir alguma norma função que exerce, visto que dispõe de manuais de con-
ou lei para atender ao cliente. A ética e responsabilidade sulta que lhe garantem, no momento que for necessá-
devem estar acima de qualquer princípio. rio, a prestação da informação correta.
c) O atendimento ao público é uma atividade em
RESPOSTA: “ERRADO”. que não se pode ser criativo, especialmente em situa-
ções de conflito e tensão, pois essa atitude pode com-
30) (MPU - Técnico de Apoio Especializado CES- prometer o profissionalismo que a função requer.
PE/2010) No que diz respeito à qualidade do atendi- d) A auto-observação e a observação do compor-
mento ao público e às competências do atendente, jul- tamento do cliente são dispensáveis nessa atividade,
gue os itens subsequentes. pois afetam a objetividade do atendente.
A atitude de indiferença do servidor responsável e) Caso não tenha desenvolvido habilidades de
pelo atendimento ao público pode causar impressão de controle emocional, o atendente torna-se facilmente
descompromisso ou descaso desse servidor em relação uma espécie de para-raios afetivo, captando as des-
à organização e gerar reclamação por parte do usuário. cargas emocionais dos clientes e entrando em sintonia
( ) Certo com elas, quando as relações sociais do atendimento
( ) Errado são envolvidas em situações de tensão e conflito com
o público.
Vejamos: A resposta está correta, pois todo usuário que
busca atendimento em qualquer órgão, procura que no mí- Vejamos: Todas as alternativas estão incorretas, exceto a E.
nimo o atendente seja profissional e busque solucionar seu É muito importante que os atendentes desenvolvam
problema. habilidades de controle emocional, para que se possa atri-
buir atendimentos nos quais não sejam captadores de des-
cargas emocionais dos clientes.
RESPOSTA: “CERTO”.
RESPOSTA: “E”.
31) (DPU - Agente Administrativo – CESPE/2010)
Em caso de atraso no atendimento a cidadãos em ór-
gão público, o servidor deve, com base nos princípios
de ética no serviço público,
a) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição
e rendimento, buscando por fim ao problema.
b) ter respeito à hierarquia, não se imiscuindo na
situação, que não lhe diz respeito, e procurando fazer
da melhor maneira suas atribuições.
c) ser apenas cortês com os cidadãos, caso lhe
apresentem reclamações quanto a situação de atraso.
d) informar aos cidadãos que, diante da situação,
só deve fazer o que está previsto em lei, em respeito ao
princípio da estrita legalidade.
e) atender ao princípio de isonomia, não se en-
volvendo na situação em tela, cumprindo suas obriga-
ções, porque, caso aja de modo diferente, incorrerá em
crime de advocacia administrativa.
RESPOSTA: “A”.
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