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4- Análise Macro e Microambiental

Analisar os ambientes micro e macro é essencial para que a empresa


adquira uma visão completa do ambiente externo e interno e assim possa
planejar com eficiência o seu futuro.
P- Influência dos fatores políticos
Analisar o cenário político é essencial para tomada de decisões,
basicamente, é de suma importância que se avalie o lado político-econômico e
o político-social. O período de eleições, que tem um histórico de instabilidade e
flutuação do dólar, passou, estamos num novo governo e, embora as emoções
estejam afloradas em ambos os lados, é preciso racionalidade e cautela. A
política econômica atual tem se balizado por um viés conservador e por decisões
de “arroxo”, essas atitudes tem sido tomadas com a intenção de retomar o
crescimento do país, entretanto, ainda é cedo para avaliar de fato a sua eficácia.
Já no lado político-social, a empresa “efeito e arte”, que decidiu focar no
mercado de formaturas, foi beneficiada por uma série de políticas públicas bem-
sucedidas que culminaram no aumento de pessoas com graduação no Brasil.
O cenário universitário brasileiro tem se transformado ao longo dos anos,
segundo o MEC (2016), em 12 anos, aumentou em 80% o número de concluintes
do ensino superior, o número de matrículas também sofreu um aumento
expressivo, principalmente nas universidades particulares, como se evidencia
pelos gráficos abaixo.

Extraído de: http://portal.mec.gov.br/docman/setembro-2018-pdf/97041-


apresentac-a-o-censo-superior-u-ltimo/file
Extraído de:
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2018/censo_da_educacao_superior_2017-
notas_estatisticas2.pdf

Políticas sociais de inclusão em universidades particulares, como o FIES


e o PROUNI, explicam o aumento expressivo de matrículas durante este período.
É preciso ressaltar que o FIES existe desde 1976, entretanto, passou por uma
remodelagem desburocratizadora em 1999, já o PROUNI foi criado em 2005. O
FIES não teve tanto impacto nesta época quando o PROUNI, sua influência de
fato aumentou a partir de 2010, quando os juros do financiamento reduziram em
50%. O REUNI, programa do governo de expansão de universidades federais
colaborou significativamente com este crescimento, uma vez que a interiorização
das universidades diminuiu a barreira geográfica, facilitando o acesso
universitário para aqueles que não podiam se deslocar para estudar. (ROCHA;
FILHO; OLIVEIRA; KOMATSU, 2017)

Extraído de : http://portal.mec.gov.br/docman/setembro-2018-pdf/97041-apresentac-a-o-censo-superior-u-
ltimo/file

Como os gráficos ilustram, o aumento expressivo na quantidade de


matrículas ao longo dos anos e o aumento no número de concluintes, justificam
a escolha do foco em convites de formatura, é um nicho aquecido e com
potencial para ser explorado.
E- Influência dos fatores econômicos
A análise da influência dos fatores econômicos é essencial para se
analisar riscos de investimentos de curto e longo prazo, entender a evolução da
economia também é essencial para se captar as mudanças no comportamento
do consumidor, uma vez que a inflação, por exemplo, afeta diretamente seu
poder de compras.
Em um momento de crise, com alta da inflação e retração do PIB, a
tendência é que as empresas, principalmente as de pequeno porte, adotem uma
postura mais conservadora, trabalhando com um caixa maior e reduzindo os
investimentos, a recessão brasileira, ocorreu de fato no biênio 2015-2016, que é
quando se evidencia uma alta nos índices de preços e uma queda acentuada no
PIB brasileiro. Após esse período, temos vivenciado uma recuperação lenta e
cautelosa, comprovada por dados que serão analisados após uma
contextualização sobre como a inflação é medida e qual o papel da SELIC no
cenário econômico.
A inflação é medida por índice de preços, sendo que cada um difere em
propósito. Há vários índices no Brasil, tal fato se deve, segundo o BCB (a) (s.d.),
à história recente do país, que passou por um processo inflacionário volátil entre
as décadas de 70 e 90. Há três índices mais populares, O INPC (Índice Nacional
de Preços), que mede o impacto da inflação nas classes mais baixas , famílias
cuja renda varia de um a cinco salários mínimos; o IPCA (Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo), que mede o impacto da inflação para famílias
cuja renda varia de um a quarenta salários mínimos, e o IGPM (Índice Geral de
Preços do Mercado), que envolve, não só o consumidor, como também o índice
de preços ao produtor e os custos de construção, por isso, optou-se por não dar
destaque a este último, por se tratar de um índice mais amplo que envolve
setores que não afetam diretamente a empresa.
Além dos índices de preços, há um elemento de suma importância para a
compreensão do cenário econômico, que é a chamada SELIC ou Taxa Básica
de Juros da economia. Conforme o BCB (b) (s.d.), a SELIC é um instrumento de
política monetária utilizado pelo governo para controlar a inflação, ela é uma taxa
de referência para o mercado praticar na hora de conceder empréstimos,
financiamentos etc. De forma simplificada, pode-se dizer que quando a SELIC
aumenta, os juros praticados no mercado aumentam, desestimulando o
consumo e controlando a inflação, já quando diminuem, aumenta a quantidade
de dinheiro em circulação, isso estimula o consumo, porém, corre-se o risco de
piorar a inflação, segue abaixo um infográfico ilustrativo sobre a atuação da
SELIC:
Infográfico extraído de: https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/taxaselic acesso em 22 abr. 2019

Infográfico extraído de: https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/taxaselic acesso em 22 abr. 2019


SELIC
Ano %
2011 11,76
2012 8,63
2013 8,29
2014 10,96
2015 13,47
2016 14,18
2017 10,15
2018 6,5
Dados Retirados de: <https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/historicotaxasjuros> acesso em: 21 abr. 2019

Ao analisar o comportamento da SELIC é preciso se atentar à duas


épocas distintas, ao biênio da recessão, e ao ano passado, 2018. Em 2015 e
2016, a SELIC estava alta, ou seja, os juros do mercado estavam alto e por isso
era esperado que a inflação estaria sob controle, o que não ocorreu de fato e
culminou com a queda do PIB neste período.
Ano passado, a SELIC chegou ao seu menor valor com a intenção de
estimular o consumo e reaquecer a economia, de fato, houve uma melhora mas
a conjuntura atual deve ser analisada com outros fatores.
O INPC, que mede o impacto dos preços nas famílias cuja renda varia de
1 a 5 salários mínimos, é o índice mais relevante para a empresa “efeito e arte”
e isso se deve ao fato de que 61% dos universitários tem renda familiar de até 3
salários mínimos (EU, ESTUDANTE, 2018)
Dois aspectos a serem destacados, em 2015, ano de recessão, essa
parcela da população sentiu com muito mais força a crise, e em 2018, a inflação
também afetou este grupo com mais intensidade.
Este grupo populacional possui o seu próprio índice pelo motivo de serem
mais vulneráveis ao aumento dos preços, sentem mais o efeito negativo no seu
poder de compras. Por isso, devido à expectativa de aumento no IPCA para 2019
, com projeção de 3,87% (Martello, 2019), e consequentemente aumento no
INPC para 2019, o mais provável é que esta parcela da população tome decisões
de compras mais conservadoras para este ano, balizadas, principalmente, pelo
preço e não pelo valor agregado.
INPC
Acumulado
Ano %
2011 2,57
2012 2,06
2013 6,57
2014 6,22
2015 11,27
2016 5,56
2017 6,2
2018 6,08
Fonte dos dados: https://www.calculador.com.br/tabela/indice/INPC/2018 Acesso em: 21 abr. 2019
INPC Acumulado
12

10

6
%

0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
ano

Mesmo que a maioria dos universitários tenham renda familiar de até 3


salários mínimos, é importante analisar o IPCA pelo fato de ser o índice de
referência para as metas de inflação, ao analisar este índice, é notável que em
2015 o valor ficou bem acima dos outros anos, e a partir de 2017, é possível
notar uma redução drástica no percentual acumulado, sinalizando uma
recuperação , ainda que lenta, da economia.

Índice IPCA
acumulado (anual)
Ano %
2011 6,5
2012 5,84
2013 5,91
2014 6,41
2015 10,67
2016 6,29
2017 2,95
2018 3,75
Fonte dos dados: https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/01/11/inflacao-oficial-fecha-2018-em-375.ghtml
Acesso em: 19 abr. 2019
IPCA Acumulado (anual)
12

10

6
%

0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Ano

Finalmente, o último fator econômico a ser destacado é o PIB (Produto


Interno Bruto), que mede a riqueza gerada por um país, ao analisar o
comportamento do PIB, fica evidente porque 2015 e 2016 são considerados os
anos de recessão do Brasil, foram os únicos anos no passado recente que
apresentaram crescimento negativo, a economia retraiu ao invés de crescer.
A recuperação em 2017 pode ser considerada fenomenal, afinal foi uma
variação de 4,4%, entretanto, no ano seguinte, houve uma desaceleração, com
um crescimento de apenas 1,1%. Para 2019, a expectativa é de 2,28% (Martello,
2019), o que pode ser muito positivo para a empresa “efeito e arte” visto que uma
economia aquecida pode significar mais dinheiro em circulação e aumentar a
demanda pelos produtos ofertados.
Evolução Ano a ano
do PIB (em %)
crescimento
Ano %
2011 4
2012 1,9
2013 3
2014 0,5
2015 -3,5
2016 -3,3
2017 1,1
2018 1,1
Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/02/28/pib-do-brasil-cresce-11-em-2018.ghtml Acesso em:
22 abr. 2019
Evolução do PIB
5
4
3
Crescimento %
2
1
0
-1
-2
-3
-4
Ano

S- Influência do Fator Social


Analisar a influência do fator social é essencial para a compreensão do
mercado que se pretende atingir ou ampliar a atuação. Sendo assim, seguindo
o recorte temático de focar em “formaturas”, buscou-se analisar a composição
do universitário brasileiro.
O primeiro gráfico mostra que 87,9% dos universitários estudam em
universidades particulares, essa informação é muito valiosa na hora de
determinar focos de ação, sejam eles “in loco” ou digital. Uma possibilidade
interessante, seria explorar os chamados “clubes de benefícios” existentes em
muitas universidades particulares, no qual a empresa “efeito e arte” poderia
buscar uma parceria.
Composição percentual dos estudantes de ensino superior no Brasil

Extraído de: http://portal.mec.gov.br/docman/setembro-2018-pdf/97041-apresentac-a-o-censo-superior-u-


ltimo/file acesso em 22 abr. 2019

A seguir, seguem alguns exemplos de parcerias formadas entre empresas


e universidades particulares:
Clube de Benefícios FGV

Disponível em: https://www.dagv.org.br/clube-de-beneficios acesso em 22 abr. 2019

Clube de Benefícios Unicid

Disponível em: https://www.dagv.org.br/clube-de-beneficios acesso em 22 abr. 2019

Com este tipo de parceria, seria possível colocar um link na página da


universidade redirecionando para uma landing page com a temática formatura,
ou um link direto para a sessão “formatura” existente dentro do site. Essa é uma
maneira interessante de se relacionar com seus stakeholders, uma vez que
diminuiria o sentimento de incerteza, a empresa “efeito e arte” teria o respaldo
da universidade, me a universidade conseguiria um desconto ou talvez um brinde
para seus alunos.
Considerando a importância de otimizar o SEO e o posicionamento
orgânico, é preciso avaliar quais cursos tem maior volume de matrícula e qual a
proporção de gênero entre os universitários, essas informações não úteis só para
o ranking orgânico, como também são fundamentais para segmentação no
marketing digital.

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/setembro-2018-pdf/97041-apresentac-a-o-censo-superior-u-


ltimo/file acesso em 22 abr. 2019

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/setembro-2018-pdf/97041-apresentac-a-o-censo-superior-u-


ltimo/file acesso em 22 abr. 2019
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/setembro-2018-pdf/97041-apresentac-a-o-censo-superior-u-
ltimo/file acesso em: 22 abr. 2019

Entre 2009 e 2017 nota-se que os quatro primeiros cursos não mudaram,
apenas alternaram suas posições, são eles: Direito, Pedagogia, Administração
e Ciências Contábeis. Essa informação pode ser usada para construir por
exemplo, portfólios específicos desses cursos, para fazer postagens
direcionadas nas redes sociais, postagem em blogs com utilização de SEO
otimizado.
Observando 2017 nota-se que pedagogia foi o segundo curso com mais
matrículas, cujo percentual é de maioria feminino. Além disso, o público feminino
constitui maioria tanto no percentual de matrículas quanto de concluintes, essas
informações são relevantes para a construção de campanha direcionada.
Após compreender a composição do mercado, é essencial avaliar o
comportamento de compra da população, como fora dito, atualmente, estamos
vivenciando um momento pós-crise, o que se reflete na postura conservadora
observada no gráfico a seguir, 72 % das pessoas pretendem reduzir os gastos,
enquanto que apenas 13% esperam aumentar os gastos para o próximo ano.
Este número pode ser pouco se comparado com 2012, quando se teve 25% de
intenção de aumento de gastos, porém, ele já reflete uma melhora no otimismo
do brasileiro, já que houve um crescimento de 2% em relação a 2017.
Disponível em: http://image-src.bcg.com/Images/Consumer-Sentiment-2019_tcm15-
216270.pdf?fbclid=IwAR1TISDgui25NkeAB4maSdNGZoemkWvTeaNhrTvqgpyJLDNWJJJuehLCVlk acesso em: 22 abr.
2019

Disponível em: http://image-src.bcg.com/Images/Consumer-Sentiment-2019_tcm15-


216270.pdf?fbclid=IwAR1TISDgui25NkeAB4maSdNGZoemkWvTeaNhrTvqgpyJLDNWJJJuehLCVlk acesso em: 22 abr.
2019

Para Azevedo e Gemignani (2019) o brasileiro está, de fato, mais otimista,


71 % acredita que a economia vai melhorar nos próximos seis meses, este
otimismo se refletiu na retomada de crescimento de intenção de trade-up, que
atingiu o seu maior nível nos últimos cinco anos.
Intenção de trade-up ocorre quando o consumidor está disposto a usar
uma marca mais cara, até mesmo as marcas consideradas “premium”, enquanto
que intenção de trade-down ocorre quando o consumidor opta por uma marca
com preço mais acessível. Examinando o gráfico acima, na direção da seta
laranja, constata-se que produtos de papel estão entre as categorias que
sofreram menos trade-down, pois estão mais deslocadas para o lado direito do
gráfico. Sem dúvidas, torna-se outra informação favorável à “efeito e arte” pois
indica que há uma quantidade significativa de pessoas que não estão tão
preocupadas com preço, isto abre espaço para oferta de papéis especiais, por
exemplo, o papel semente, papel ecológico que quando plantado floresce uma
planta.
T- Influência do Fator Tecnológico
Ao estudar a influência do fator tecnológico, é preciso ver por dois lados,
a influência de avanços tecnológicos para a empresa e para o consumidor. No
caso, a empresa “efeito e arte” atua de duas maneiras, para pedidos menores, é
utilizada a máquina “Silhouette Cameo” para recortes em formatos especiais,
entretanto, por ser muito lenta, sua utilização fica inviável para pedidos maiores,
assim, nessa circunstância, a empresa terceiriza a produção, terceirizar pode
diminuir a margem de lucro e aumentar os prazos nos pedidos, entretanto, do
ponto de vista tecnológico é muito vantajoso, caso a empresa precise de
equipamentos mais modernos, basta procurar outro fornecedor, não há o risco
de ficar com equipamentos obsoletos nem de ter que lidar com a depreciação,
com o desgaste e manutenção dos mesmos.
Exemplo 1- Corte na Silhouette Cameo

Exemplo 2- Corte na Silhouette Cameo

Analisar a influência do fator tecnológico para o consumidor também é


essencial, principalmente no momento de delimitar estratégias de comunicação
online e offline. A forma de comunicação entre empresa e consumidor sofreu
uma intensa transformação nos últimos tempos, muitas empresas,
principalmente as de pequeno porte, ainda relutam em se digitalizar e insistem
nas formas tradicionais de comunicação de promoções como anúncios na
televisão e panfletagem. Entretanto, como será visto adiante, os hábitos da
população têm mudado, o novo censo do IBGE mostrou que o acesso à internet
foi democratizado, na faixa do 18 aos 34 anos, que é o intervalo de idade mais
comum entre os universitários, mais de 80% das pessoas utilizam internet.
Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/23445-pnad-continua-tic-2017-internet-chega-a-tres-em-cada-quatro-domicilios-do-pais acesso em: 22
abr. 2019

Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/materias-especiais/materias-especiais/20787-uso-de-internet-


televisao-e-celular-no-brasil.html#subtitulo-2 acesso em: 22 abr. 2019
O infográfico sobre “equipamento utilizado para acessar a internet por
domicílio” informa dados interessantes, o acesso à internet pelo
microcomputador e pelo tablet diminuiu, enquanto que o acesso pelo celular
aumentou. As transformações vivenciadas foram de 2016 para 2017, mas
quando se fala do mundo digital, um ano é muito tempo, basta observar da BCG
divulgada agora em 2019, nela ocorre um evento histórico, pela primeira vez o
digital ultrapassou a televisão como principal canal de busca por promoções, e
em 5° lugar, observa-se um novo forte concorrente, os chamados
“influenciadores digitais”.

AZEVEDO, Daniel; GEMIGNANI, Flavia. Consumo Pós Crise: O comportamento do Consumidor em 2019.
BCG. 2019. Disponível em: http://image-src.bcg.com/Images/Consumer-Sentiment-
2019_tcm15216270.pdf?fbclid=IwAR1TISDgui25NkeAB4maSdNGZoemkWvTeaNhrTvqgpyJLDNWJJJuehLCVlk
Acesso em: 23 abr. 2019

Ao apontar a influência do fator tecnológico no comportamento do


consumidor, fica evidente que os esforços de comunicação devem ser
direcionados para o digital, a comunicação offline tem perdido cada vez mais
popularidade pois, além de necessitar de muito mais capital que a comunicação
online, ela não produz dados que posam ser utilizados depois para otimizar as
próximas campanhas.
E- Influência dos fatores ecológicos
A consciência ambiental é um assunto que vem ganhando cada vez mais
importância, o consumidor tem se tornado mais exigente tanto com os produtos
que adquire quanto com a postura da empresa.
Adotar uma postura verde pode ser muito custoso para uma empresa,
selos ecológicos com o ISO 14000 são muito caros pois implicam em adaptações
e padronizações de processos, muitas vezes inviável na escala micro. Ainda
assim, há alternativas que a empresa pode adotar que são amigáveis com o
meio ambiente e ao mesmo tempo, sustentáveis financeiramente.
Observar a matriz com os 4 Ps adaptados ao consumo verde, possibilita
estudar os possíveis caminhos para se adotar uma postura mais ecológica:
Os 4 Ps adaptados ao consumo verde

Extraído de: SCHMITZ, Aline C. O marketing verde e suas influências de consumo dos estudantes
universitários de Porto Alegre. 2014. 66f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração de
Empresas) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2014. Disponível em:
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/129855/000944666.pdf?sequence=1 acesso em 22 abr. 2019

Observando o Mix de Marketing Verde, é possível notar duas


oportunidades, a primeira é referente ao que a empresa “efeito e arte” já faz que
é ofertar a opção de confeccionar os convites com papel reciclado. Essa opção
ecológica poderia ser informada nas redes sociais. Outra oportunidade seria
desenvolver um produto com atributo ecológico percebido pelo cliente, além do
papel reciclado, poderia ser ofertado o papel semente, um tipo de papel com
sementes embutidas que pode ser plantado num vaso. Seu valor ecológico é
mais facilmente percebido pelo cliente, pois vira uma planta:

Disponível em: http://www.formaes.com.br/home/papel-semente/ acesso em : 23 abr. 2019


Depois de definir as possíveis estratégias para aproveitar o crescente
interesse do consumidor em produtos mais ecológicos, faz-se necessário
também definir que tipo de público se interessaria por estes produtos, Schmitz
(2014) conduziu uma pesquisa em pequena escala mas que pode fornecer uma
informação estratégica, segundo a autora, o público feminino é o que possui
maior consciência ambiental o que mais adota práticas ecológicas no dia-a-dia,
são mais sensíveis à estratégias de marketing verde, e são menos sensível ao
preço.
As conclusões de Schmitz se alinham com Panucci-Filho, Rossato e
Henkes (2018), de fato, o público feminino é o mais conscientizado e interessado
pelas questões ambientais, estes autores ainda acrescentam que, a maioria
pertence a classes mais altas, possuem um poder aquisitivo maior.
L- Influência dos fatores legais
Em 25 de maio de 2017, foi publicado o decreto 9057 que regulamenta o
ensino EAD, ampliando o ampliando a oferta de cursos nessa modalidade. O
Objetivo do MEC era desburocratizar o fluxo e reduzir o tempo de análise, o
ponto-chave dessa medida foi o credenciamento de Insituições de Ensino
Superior para educação à distância, sem o credenciamento para cursos
presenciais, com isso, a IES pode ofertar somente cursos EAD de graduação e
pós-graduação. (MEC, 2017).
Essa medida, somada ao fator custo e praticidade, fez com que o EAD
crescesse muito em proporção, em 2007, os cursos de graduação à distância
representavam 15,4%, em 2017 passaram a representar 33,33%. E embora
muitos pensem que graduação não tem formatura, na verdade, todos têm, o que
nem todas as IES fazem, é a festa de formatura, já que esta, geralmente é
organizada pela iniciativa dos alunos.

Disponível em:
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2018/censo_da_educacao_superior_2017-
notas_estatisticas2.pdf acesso em: 23 abr. 2019

Assim, pode-se dizer que a desburocratização legal do EAD é um fator


legal que pode representar uma oportunidade a ser explorada, já que por ser
algo recente, ainda é pouco explorado pelas empresas que confeccionam
lembranças e convites de formaturas.
Bibliografia
ALVARENGA, Darlan; SILVEIRA, Daniel. Inflação oficial fecha 2018 em 3,75%. G1. 2019a. Disponível em:
https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/01/11/inflacao-oficial-fecha-2018-em-375.ghtml Acesso
em: 21 abr. 2019
ALVARENGA, Darlan; SILVEIRA, Daniel. PIB do Brasil cresce 1,1% em 2018 e ainda está no patamar de
2012. G1. 2019b. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/02/28/pib-do-brasil-
cresce-11-em-2018.ghtml >Acesso em: 19 abr. 2019
AZEVEDO, Daniel; GEMIGNANI, Flavia. Consumo Pós Crise: O comportamento do Consumidor em 2019.
BCG. 2019. Disponível em: http://image-src.bcg.com/Images/Consumer-Sentiment-
2019_tcm15216270.pdf?fbclid=IwAR1TISDgui25NkeAB4maSdNGZoemkWvTeaNhrTvqgpyJLDNWJJJuehL
CVlk Acesso em: 19 abr. 2019
BCB (a). Índice de preços. BCB. S.d. Disponível em
<https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/indicepreco Acesso em: 21 abr. 2019
BCB (b). Taxa Selic. BCB. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/taxaselic >Acesso em:
21 abr. 2019
Eu, estudante. Mais de 33% dos universitários são os primeiros da família a concluir curso. Correio
Braziliense, 2018. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-
estudante/ensino_ensinosuperior/2018/10/09/ensino_ensinosuperior_interna,711698/mais-de-40-dos-
universitarios-sao-os-primeiros-da-familia-a-concluir.shtml acesso em: 22 abr. 2019
Estatísticas Sociais. PNAD Contínua TIC 2017: Internet chega a 3 em cada 4 domicílios do país. Agência
de notícias IBGE. 2018. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-
imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/23445-pnad-continua-tic-2017-internet-chega-a-tres-em-
cada-quatro-domicilios-do-pais Acesso em: 19 abr. 2019
INEP. Censo da educação superior 2017. INEP. 2018. Disponível em:
http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2018/censo_da_educaca
o_superior_2017-notas_estatisticas2.pdf Acesso em: 22 abr. 2019
MARTELLO, Alexandro. Mercado financeiro prevê mais inflação e baixa expectativa de crescimento do
PIB de 2019. G1. 2019. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/03/11/mercado-
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http://portal.mec.gov.br/busca-geral/212-noticias/educacao-superior-1690610854/50451-mec-atualiza-
regulamentacao-de-ead-e-amplia-a-oferta-de-cursos acesso em: 23 abr. 2019
MEC. Censo da educação superior 2017. MEC. 2018. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/docman/setembro-2018-pdf/97041-apresentac-a-o-censo-superior-u-
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Disponível em http://www.brasil.gov.br/noticias/educacao-e-ciencia/2016/04/brasil-teve-aumento-de-
80-de-concluintes-do-ensino-superior-em-12-anos Acesso em: 22 abr. 2019
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