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Os diuréticos são fármacos que podem ser usamos pra quase tudo. Podem ser usados pra
angina, arritmia, na insuficiência cardíaca, na hipertensão. Todas essas patologias além de
outras condições, como paciente acamado, que fez cirurgia, preparações pré-cirurgicas, tudo
isso pode envolver o uso de diurético.
Vamos abordar o ponto de vista dos alvos farmacológicos, então primeiramente tudo começa
quando artéria renal aferente, forma esses capilares, que são chamados de capilares
glomerulares formando essa estrutura conhecida como cápsula de Bowman, onde ocorre a
filtração, e esses capilares eles são fenestrados então as células endoteliais dessa região
possuem espaçamento entre elas, de maneira que esse espaçamento ele tem um tamanho
chamado tamanho do poro permitindo então que passe algumas coisas e retendo outras. Por
exemplo se um indivíduo está com rim completamente íntegro ele não deixará passar, tá
perdendo proteína, então quando você faz exame de urina e detecta proteinúria isso é um sinal
de glomerulonefrite, uma inflamação no tecido renal. Então coisas que sejam menores que o
tamanho do poro, o que vai acontecer é que elas vão passar por esses capilares e esse
processo é totalmente pacífico ele acontece a favor do gradiente de concentração e
obedecendo a um padrão que vocês já aprenderam a muito tempo atrás que é a chamada
pressão hidrostática, ela produz uma densidade do líquido pela gravidade e pela altura da
coluna do líquido, tanto é que quando o indivíduo tem insuficiência cardíaca, quando ele está
em processo de vômito muito forte diarreia, onde ele perde muito volume ele acaba
diminuindo esse h, que é a altura da coluna de líquido, que tem menor volume
sanguíneo e isso automaticamente diminui a pressão hidrostática. Quando diminui a
pressão hidrostática você diminui a capacidade de filtração. Então um paciente com
insuficiência cardíaca, com vômito, com diarréia ou qualquer tipo de evento que haja
perda volume ele adquire um problema chamado insuficiência pré-renal. Tudo que
acontece antes de chegar ao nefro é conhecido como insuficiência pré-renal, é alguma
coisa que está levando a diminuição do volume e portanto a diminuição da filtração. Então
filtramos o conteúdo sanguíneo e nesse primeiro pedaço que é túbulo contornado proximal,
onde temos o primeiro sítio de reabsorção daquilo que foi filtrado, quando nós acabamos de
fazer a filtração a gente considera esse líquido inicial, essa urina inicial, que ainda vai passar
por muitos processos de refinamento, chamamos de 100% de concentrado, ele não contém
100% de sódio, não é isso. Mas a gente considera de o líquido inicial, uma líquido de partida.
O que vai acontecer aqui é que nessa região do túbulo proximal nós temos transportadores que
já que na verdade em sua maior parte são impulsionados pelo sódio, como sódio bicarbonato,
sódio em cloreto, potássio em cloreto, que vão na verdade ser responsáveis por esse processo
de reabsorção. E vai acontecer nessa região do túbulo proximal praticamente de maneira
passiva pq?! Nós acabamos de filtrar, então a concentração desses íons nessa região ainda é
extremamente elevadas pra ela passar de dentro do núcleo para o vaso subjacente é mais fácil
que em outras regiões, pq a concentração aqui ainda está a favor do gradiente, do mais
concentrado pro menos concentrado. Só que nessa parte nós temos a participação de uma
enzima chamada de anidrase carbônica, o que ela faz? Ela é responsável por solubilizar ácido
carbônico, ela pega CO2 + H2O e faz ácido carbônico, e esse ácido carbônico se dissocia em
H+ e bicarbonato, e esse bicarbonato impulsiona a reabsorção do sódio, por um trocador sódio
bicarbonato que existe nessa região. Então esse é o nosso primeiro alvo farmacológico, é a
inibição Da anidrase carbônica, então nós temos acetazolamida, clorzolamida,
dorzolamida, que são diuréticos inibidores da anidrase carbônica.
Com um problema grave, nós não temos anidrase carbônica apenas no líquido renal, a
anidrase carbônica é um enzima que mantém o PH mais básico, então com o bicarbonato ele é
fundamental pra manter o PH básico.
E aí quando forma o bicarbonato, ele entra no túbulo e o sódio vai para o sangue
sendo, então, absorvido. Sendo que esta enzima não existe apenas no leito renal.
Então quando o indivíduo usa esses tipos de diuréticos inibidores da anidrase-
carbônica, pode-se esperar vários efeitos colaterais. Porque eles não vão atuar
apenas sobre as AC do leito renal, mas sobre todas as AC existentes no organismo;
então se interfere com o pH plasmático, causando acidose metabólica; esta acidose
vai começar a afetar até mesmo a medula. Então é comum, caso a pessoa tenha uso
crônico do fármaco, ter aplasia ( não entendi). Ela vai começar a diminuir a produção
das células sanguíneas pelo efeito da acidose metabólica. Além de causar outros tipos
de problemas devido a acidose que o fármaco causa. Tanto é que hj em dia é muito
difícil ver essa família de diuréticos como diuréticos. Geralmente se usa como colírio
para tratamento de glaucoma, para diminuir a pressão intraocular e, dessa forma sem
uso sistêmico, você diminui os efeitos colaterais. Nosso primeiro alvo farmacológico
específico será a Anidrase Carbônica (AC). Quando passa daqui, nesse momento,
conseguimos reabsorver aproximadamente 70% do conteúdo que foi filtrado (isso
depende das várias condições do paciente também). Então, desses 70%, 30% ainda
ficam no néfron. Quando chega nessa região, como o córtex é dividido em 2 partes:
cortical e medular, de maneira que a parte cortical corresponde por ⅔ e a parte
medular por ⅓. E o que acontece é quando se diminui muito a concentração dos íons
que passa para a porção que é chamada “ALÇA DE HENLE”, neste momento não tem
como reabsorver de maneira passiva porque a concentração caiu abruptamente.
Então são necessários mecanismos especializados para conseguir reabsorver esses
íons agora.
Uma outra questão que acontece quando o néfron mergulha na medula é a formação
e a presença de ptns de membrana chamadas aquaporinas (ptns chamadas de canais
de água); e quando se tem a presença delas, é quando se tem a absorção de água.
Então veja: havia aqui uma solução menos concentrada de íons e, nesse momento
que eu reabsorvo água, diminuindo o solvente eu aumento a concentração desses
íons, causando hipertonicidade nessa região; que inclusive é chamada mecanismo
contracorrente, devido a absorção de água causar aumento da concentração. Isso vai
permitir acontecer, devido a continuidade do processo, nessa porção que é chamada
porção espessa ascendente da alça existe um transportador que é chamado
“transportador NKCC”. NKCC é o nome do gene que codifica essa ptn. As membranas
dessas células do túbulo renal são polarizadas (chamadas de epitélio polarizado).
Então, vc tem delimitado completamente uma membrana chamada de vaso-lateral e
uma membrana chamada de apical ou luminal. E essa membranas tem marcadores
completamente diferentes. Então do lado apical vai existir a expressão do NKCC2,
cujo nome representa “sódio-potássio-dicloreto”, é esse transportador que existe
nessa região que é chamado transportador tríplice, pq ele transporta 3 ions diferentes
( Na, K e Cl). Sendo que estequiometricamente, cloreto é transportado por 2 (não
entendi). Esse transportador está voltado para a membrana luminal, quando os íons
estão chegando pelo líquido renal/urina é refinada e passa por esse transportador
para a porção espessa da alça de Henle. Uma vez dentro da célula têm-se a
participação de um sistema de bombas.
!
Explicação do 2º desenho feito no quadro: aqui eu tenho a membrana vasolateral; e
aqui em cima ,em contato com a luz, eu tenho a membrana apical/luminal. Então o
conteúdo vai e, passando pela aquaporina, chega a porção espessa ascendente.
Então, na luz do túbulo, eu vou ter essa membrana apical eu vou ter a entrada desses
íons: sódio, potássio e cloreto. Isso ta acontecendo a favor do gradiente pq eu tenho
mais esses íons na luz do que dentro da célula. Mas para conseguir absorvê-los, é
preciso fazer com que esses íons passem de dentro da célula para o vaso. E aí o
processo é contra o gradiente. E obrigatoriamente é necessária a ação de um
transportador que é a “NaKATPase”. Então ela vai hidrolisar ATP ganhando energia
para reabsorver Na e colocar K para dentro da célula. Esse K recircula pq existe um
canal de K nessa região que o coloca para dentro do vaso reabsorvendo esse ions.
Então, nessa região, ocorre reabsirção de Na+, K+ e Cl-.
!
Parte 3- DIURÉTICOS:
Em contato com o vaso, eu tenho a membrana basolateral e aqui em cima em contato com a
luz do túbulo (onde está a urina), eu tenho a membrana luminal ou apical. Então o conteúdo,
ele veio passando pela parte da aquaporina e chegou nessa porção espessa ascendente, então
na luz do tubo é a membrana apical e é onde ocorre a entrada dos íons (sódio, potássio e
cloreto) - E ISSO ESTÁ ACONTECENDO A FAVOR DO GRADIENTE (porque eu tenho mais íons
dentro da luz que dentro da célula). Só que pra eu conseguir reabsorvê-los, eu tenho que
fazer agora com que esses íons passem de dentro da célula para o vaso, e aí o processo é
CONTRA O GRADIENTE (que eu vou transportar do ambiente de menor concentração, pro
ambiente de maior concentração)- TEM MUITOS MAIS DESSES ÍONS INDO PRO SANGUE DO QUE
DENTRO DA CÉLULA, e aí eu preciso OBRIGATORIAMENTE de um transportador ativo primário,
que é a nossa famosa SÓDIO-POTÁSSIO ATPASE, e aí ela vai hidrolisar atp, ganhando energia
colocando o sódio para dentro do vaso (reabsorvendo) e bloqueando o potássio para dentro da
célula- esse potássio ele recircula, porque existe um canal de potássio que coloca esse
potássio para dentro também, reabsorvendo esse íon. Então, nessa região (nessa célula) a
gente reabsorve (sódio, potássio e cloreto). Nessa parte do néfron, a gente reabsorve
aproximadamente 20% do conteúdo iônico (e quando se fala conteúdo iônico, a gente
praticamente está se referindo a SÓDIO, porque íon regulador principal é o sódio).
E aí, esse NKCC2 é o segundo alvo farmacológico mais importante dos diuréticos (aqui
atua a furosemida, e outros DIURÉTICOS DE ALÇA), esses 10% que chegam ao túbulo
contornado distal, encontram-se com um aglomerado celular muito parecido com o que existe
na alça, só que essas células têm 2 diferenças principais:
1. Célula principal!
2. Célula I!
3. Célula D!
Pra nós, na cardiovascular a mais importante é a célula principal, e por quê?
Por que, nesse tipo celular lá na parte do DNA nós temos um receptor
esteroide (capaz de regular a expressão gênica), e aí nós temos um receptor
que responde a aldosterona e essa aldosterona uma vez ligada nesse receptor,
ela comanda a expressão de proteínas, e que proteínas? Principalmente o
canal de sódio sensível a esteroide que recebe o nome de ENAC, então o
receptor de aldosterona é o nosso QUARTO ALVO FARMACOLÓGICO (alvo
da espironolactona), e uma vez que a aldosterona liga-se a esse receptor ela
expressa esse canal, que é um canal sensível a amilorida trialitoreno (QUINTO
ALVO FARMACOLÓGICO). NESSA REGIÃO (ENAC) NÓS NÃO TEMOS
REBASORÇÃO DE POTÁSSIO, nessa região do tubo coletor, só tem
movimento de sódio, tanto por ele só reabsorver 2% de sódio quanto por essa
situação de potássio, eles são classificados como DIURÉTICOS
POUPADORES DE POTÁSSIO (porque eles só mexem com sódio), por esse
motivo que o que se faz geralmente é associar, por exemplo: o que se vê
geralmente é a pessoa tomando a hidroclorotiazida junto da
espironolactona, e por quê? !
...E aí o quarto e o quinto alvo farmacológico dos diuréticos, com uma diferença,
esse diurético a gt acabou de falar
->Pergunta Taynná: O ENAC não tem absorção de que msm? R: Potássio! Essa região
aqui do tubo coletor só tem movimento de sódio! Tanto é que, tanto por eles
absorverem apenas 2% de sódio, qnt por essa situação de não mexer com potássio,
eles são classificados como diuréticos poupadores de potássio, por quê? R: O nome já
diz, pq eles não perdem potássio. Todos os outros causam um efeito adverso chamado
hipocalemia, que é na vdd a perda de potássio, a baixa de potássio plasmático por
que vc acaba levando o potássio a ser eliminado junto com o sódio.
...esses aqui são conhecidos como poupadores de potássio, pq eles só mexem com
sódio. Por esse motivo, o q se faz geralmente é associar. Vc vai ver por exemplo
uma pessoa tomando hidroclorotiazida, associado com espironolactona, por que a
Hidroclorotiazida causa hipocalemia, para o indivíduo não começar a apresentar os
efeitos colaterais (câimbra parestesia, falha cardíaca a assim por diante) pela falta
de potássio, associa-se com poupadores de potássio, pq é para aumentar a conc de
potássio. Vc mantém a perda de sódio, que é o que vc deseja, para tentar abaixar a
pressão do indivíduo, que é o que vc precisa. Mas o potássio sendo perdido é tóxico,
então para vc diminuir a perda, associa-se a um poupador de potássio.
Não é essa a única estratégia! Vc tem na farmácia, medicamentos que são feitos a base de
KCl. Onde o paciente toma a pílula e consegue repor o potássio. Ou então, dependendo da
gravidade do paciente, se n for tão intenso, ele pode aumentar a ingestão de melão, de
banana, de vegetais folhosos verde escuro, que Tb trazem o potássio.
Então o Ducto coletor é impermeável a sódio se não houver aldosterona. POR QUÊ?
Quem é a Renina? R: É uma enzima, uma serina protease que está armazenada na região
chamada de mácula densa, ou tbm podem ser chamadas de células justa-glomerulares. Essa
liberação de Renina está condicionada à concentração de sódio que o indivíduo apresenta no
plasma.
Como que acontece essa ligação? R: Nessa região da mácula densa, os tipos celulares ali
presentes são bem parecidos com essas células da porção espessa ascendente da alça, então
veja:
O que acontece é: chegou a artéria aferente, filtrou, acabou de filtrar; qnd acabou de filtrar já
tenho aqui a célula da mácula densa, então o conteúdo de sódio, que teoricamente está no
plasma do indivíduo, vai ser exatamente o conteúdo de sódio que será percebido pela mácula
densa, pq eu acabei de filtrar, e ainda n houve nenhum processo de reabsorção, então o
conteúdo está mais ou menos idêntico ao que está acontecendo lá no plasma. Qnd o sódio
entra, para ele ser reabsorvido, ele precisa só de potássio.
Qual é o princípio da relação com a Renina? R: Quando a Na+/K+ ATPase quebra o ATP, ela
não gera ADP+K+ ? R: Sim. Esse ADP vira AMP, retirando mais um fosfato e se eu acabar de
retirar todos o fosfatos, eu produzo adenosina. Essa adenosina tem um transportador na
membrana, ela é externalizada dessa célula e numa célula adjacente, eu tenho um receptor
purinérgico para adenosina, chamado receptor A1, esse receptor tem relação direta com a
liberação dos grânulos contendo renina.
Sódio foi filtrado->entra na célula da mácula densa->para ele passar para o ??? ele precisa de
sódio e potássio, então qnt mais sódio eu tiver para bombear, mais a enzima vai funcionar->vai
precisar da Na+/K+ ATPase-> vai quebrar ATP para ADP-> ADP é quebrado virando AMP->AMP
vira adenosina->adenosina regula a liberação de renina
Então se eu tiver pouco sódio, eu libero renina, e se eu tiver muito sódio, eu diminuo a
liberação de renina.
Aldosterona liga no ducto coletor->expressa o canal de sódio para reabsorver sódio e regular o
sódio plasmático do paciente.
Por isso que nós temos liberação de renina qnd o sódio está baixo! O sódio baixou -> libera
renina. Para quê? R: renina-angiotensina-aldosterona expressam canal de sódio, reabsorve
mais sódio para regularizar o sódio plasmático. Da msm forma que, se o sódio estiver muito
alto, diminui-se a liberação de renina, diminuindo a renina, é diminuída aldosterona, o que
diminui a expressão dos canais de sódio para o sódio baixar.
São só 2%! Mas que fazem toda a diferença para o indivíduo hipertenso. Para o indivíduo
normotenso não vai fazer a menor diferença, até pq se ele é normotenso, ele quase n libera
renina, se ele quase n libera renina, ele tbm quase n tem aldosterona. Então para ele será mais
fácil o túbulo coletor não ser permeável a sódio. Para o hipertenso que tem oscilações da
pressão arterial, será fundamental que ele tenha essa regulação através do sistema renina-
angiotensina-aldosterona.
Reexplicando:
O Na+ foi filtrado, acabou de “cair“ no ducto renal, encontra com a célula da mácula densa, que
é muito parecida com a porção estreita da alça, aí o sódio entra pelo tríplice, de dentro da
célula para passar para o vaso, a gt vai precisar da Na+/K+ ATPase, que vai colocar o sódio lá
para o vaso (reabsorção de Na+). Quando a Na+/K+ ATPase funciona, ela quebra ATP em ADP,
esse ADP pode ser transformado em AMP e em adenosina, por enzimas chamadas de
nucleotidases, que vão removendo o fosfato desses nucleotídeos, ela inclusive, tem um
transportador de membrana que é externalizado, qnd ela chega aqui fora, uma célula adjacente
a essa, tem um receptor para adenosina, que é o receptor A1, o qual tem uma função de
segurar/diminuir a secreção dos grânulos de renina. Então veja, se eu transporto muito sódio, é
pq eu tenho muito sódio no plasma, muito sódio é preciso muita atividade da bomba, qnt mais
sódio chegar aqui, mais a bomba tem que trabalhar.
O que que acontece? Os diuréticos inibidores da entrada carbônica, já falei pra vcs, que os
efeitos colaterais vêm pq a nitrase carbônica está praticamente toda no organismo,
principalmente, por ________fazendo o carbonato, e na medula regulando a produção de
células sanguíneas, tanto é que eles causam a diminuição da produção de células no sangue.
Esses diuréticos de alça antigamente eles eram os mais utilizados, pq? Por causa da potência
deles, seu papel era bastante importante, inibindo aquele NKCC2 fazendo então a eliminação
do sódio. Só que com a descoberta dos tiasídicos qu atua no túbulo distal, ou diurético do
túbulo distal, começou – se a deixar o diurético de alça em desuso pq? Por 3 coisas principais:
1°: esse sinal que controla ________ é um sinal que participa do processo de percepção de
sódio, então pra que esse diurético consiga interagir com a mácula densa ele pode dar uma
bloqueada nesse sistema de percepção de sódio. Quando ele bloqueia esse sistema de
percepção de sódio vc vai liberar renina sem parar. Então, na presença do diurético de alça, vc
não vai ter como saber se o sódio______________, vai causar uma hipersecreção de renina,
que começa a gerar no paciente uma condição chamada de resistência diurética, que é quando
o paciente tem que trocar o diurético. Alguns pacientes tomam furosemida a vida inteira sem
problema algum. Mas a maior parte das pessoas tem que trocar de fármaco por causa disso.
2°: A pessoa confia no diurético e “come” sal desenfreadamente, dizendo que o medicamento
tem que fazer efeito e acaba ultrapassando a quantidade de sal necessária, aumentando a
quantidade de sódio e ultrapassando a capacidade do diurético.
3°: quando nós realizamos a audição, lá na cóclea, esse órgão possui as células pilosas onde
tem cílios, que vibram quando as ondas sonoras batem nele que é o responsável pela
interpretação da onda sonora. Quando vc tem essas células, com o mesmo sistema NKCC2
sódio potássio ATPase, com a utilização de diurético de alça lá na cóclea ele bloqueia a
NKCC2 da cóclea, diminuindo a produção do liquido que lubrifica esses cílios e esses cílios
param de bater. Quando eles param de bater, a onda sonora que deveria bater nos cílios ela
passa direto, e dessa maneira o paciente fica surdo. Com o uso crônico desse diurético,não
são todos os pacientes, mas é comum que isso ocorra, ocorrendo gradativamente a surdes
Letícia
Tiveram algumas palavras que eu não entendi, mesmo ouvindo trilhões de vezes
Os diuréticos que nos falamos são chamados de diuréticos específicos, eles atuam em (não
entendi).
Os osmóticos eles são filtrados ( principalmente o manitol) e se distribuem por todo o néfron ,
eles não tem alvo específico para ficar ligados, por isso são tóxicos. Essa ação é extremamente
tóxica, por isso eles não são usados normalmente , são usados apenas em casos de emergência
.... preparo de cirurgia, edema cerebral, overdose, que você precisa forçar eliminação de uma
substância do organismo, cirurgia, preparo de exame, problema todo são os efeitos colaterais,
porque você perde muito, ele elimina potássio, sódio, bicarbonato... ele limpa completamente
trato gastro intestinal, ele é muito lipossolúvel.
É igual ao óleo mineral Paciente que está constipado mas está acamado não pode tomar óleo
mineral, pois coisas muito lipossoluveis podem (não entendi) , é acaba ocupando o lugar do
(não entendi). O óleo mineral a pessoa deitada no pode tomar, ela tem que tomar em pé e
fazer dieta porque oxida mais
Existe uma classe que praticamente não é mais usada, desde a época que foi tirado o mercúrio
do termômetro, merthiolate, não tem mais porque o mercúrio é muito tóxico. Esses
transportadores que eu mostrei a vocês trabalham pra ganhar energia, eles usam cisteína para
hidrolisar, ligar as coisas, a união geralmente é feita com o enxofre da cisteína. E o que
acontece é que o mercúrio tem (Não entendi) altíssimo com cisteína, ele oxida a cisteína, pra
forma de Cistina, na forma de cistina, o transformador no consegue mais funcionar. Então
quando você administrava esse diurético, parecia com o que acontecia com o -osmotico, ele
não tem especificidade, todo mundo que tiver cisteína no corpo, vai ser oxidada pelo
mercúrio. A ação é rápida mas devido as consequências só é usado para emergência.
Nos desenhos.
A anidrase carbônica,
Esse bicarbonato é usado aqui no sistema de troca com o sódio, fazendo o processo de
reabsorção de sódio. Só que isso aqui lembra que, a anidrase carbônica tem em vários tecidos
diferentes, inclusive na medula... isso interfere com o ph do plasma, síntese de células
sanguíneas, aplasia de medula, hipocalemia.
Parestesia é aquele negócio de potência, quando a gente volta da câimbra, que fica tudo como
formigando, isso é a parestesia, você quer mexer o membro não consegue.
Pessoas com problema de audição, osteoporose... não podem usar diuréticos de alça
!
Efeitos colaterais: alcalose, gota (paciente com gota não pode tomar porque
ela compete com o ácido úrico no momento da eliminação por secreção. A
furosemida sai e o ácido úrico fica, causando a dor) ototoxicidade, distúrbios
gastrointestinais (por causa da alteração do potássio) e a desidratação porque
eles são muito potentes.
A gota não é mais importante, a audição é mais rápida. Não é para todo mundo
mas quando acontece é rápido. Eu já vi a pessoa com uma semana ficar surda,
ela não ligo a falta de audição ao uso de diuréticos. E é irreversível.
Se o paciente for tolerante aos outros, usa os outros, se o paciente não for
tolerante aos outros, aumenta da a dose de hipoglicemiante ou da insulina,
dependendo se é diabetes tipo 1 ou 2. Se não for diabético, os tiazídicos são
carro chefe.
Eu esqueci de falar uma coisa que esta nos slides de alça. Lembra que eu falei
com vocês que os diuréticos de alça faz perda de cálcio¿ tanto que
osteoporose não pode. Porque que na verdade osteoporose não pode¿ não é
só porque o diurético vai causar perda de cálcio sozinho. O que acontece,
quando você diminui o cálcio plasmático, qual o primeiro hormônio que
responde, que aumenta¿ qual o hormônio que é liberado a
hipercalcemia¿ paratormônio. Quem secreta paratormônio¿ paratireoide. Então
é comum que para esse paciente que usa diurético de alça, tenha um efeito
chamado hiperparatireoidismo secundário, porque é secundário a medicação.
Qual a função do PTh mesmo¿ o que ele vai fazer para repor o cálcio no
plasma ¿ tirar do osso. Então o cara já ta com osteoporose, ele vai ter o
mecanismo de hiperparatireoidismo e vai tirar mais cálcio ainda do osso. Vai
formar osso nenhum.