Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
6) Fração de ejeção:
V. Diastólico-V. Sistólico
V. Diastólico
Este mecanismo compensatório, faz com que os pacientes
permaneçam assintomáticos por decadas.
Quando a reserva miocárdica se extingue e a hipertrofia não é mais
capaz de compensar a sobrecarga, ocorre a redução da fração de
ejeção, inicialmente para níveis normais e posteriormente para níveis
abaixo do normal.
A transição para disfunção sistólica representa um contínuo e não há
nenhuma medida hemodinâmica que representa um corte exato entre
o VE com função normal ou com disfunção sistólica.
Os pacientes sempre desenvolvem dispnéia neste estágio da evolução.
A transição entretanto é bastante insidiosa e é possível que os
pacientes permaneçam assintomáticos até severa disfunção do VE
ocorra.
A disfunção do VE (definida como FE abaixo dos valores normais) é
inicialmente reversível, relacionada com a sobrecarga ventricular, e a
recuperação do tamanho e função do VE é possível com a troca
valvar.
Se o defeito valvar não for corrigido ocorrerá progressiva disfunção
do VE até um ponto em que o paciente não usufruirá do mesmo
benefício da troca valvar.
Um grande número de estudos têm identificado que a função sistólica
do VE (FE) e o volume sistólico do VE como os principais
determinantes da sobrevida e da função do VE no pós-operatório dos
pacientes que vão para troca valvar.