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Discente: Wanessa Machry da Silva Componente curricular: Produção de texto

Docente: Tiago Oliveira Turma: 2 º A

As chamas do ódio

Brasil, o maior país da América Latina e o quinto maior do mundo em extensão


territorial, o pais do samba, do futebol e das belezas naturais. Nos dias atuais essa
discrição não cabe em notícias internacionais nem na boca dos brasileiros, em 2019 o
Brasil de tornou o País do fogo, das divisões políticas e o destruidor da Amazônia.
Durante dias, as chamas que devoravam a Amazônia foram tão símbolo do Brasil quanto
o futebol e o samba. As queimadas são uma reação em cadeia que reflete a situação
política do país, mascara uma luta pelo desenvolvimento de práticas ilegais que vem
sendo incentivadas pelo governo. Seja bem-vindo ao Brasil não repare na bagunça,
estamos sendo destruídos.

A maior floresta tropical do mundo pegava fogo no Brasil, na Bolívia, no Peru, o


que gerou uma repercussão planetária, com certeza você viu em algum noticiário,
jornalistas espantados, cientistas preocupados e é claro partidários que faziam descaso tal
acontecimento. Duas extremidades enchiam-se de brasa, era muito mais profundo,
complexo e danoso do que as enormes queimadas de agosto. O impacto político foi tanto
que colocaram no centro do debate o presidente francês, Emmanuel Macron, no papel de
grande defensor da Amazônia e Jair Bolsonaro, visto como a grande ameaça. Este
deixou bem claro sua opinião com uma frase célebre : ”O interesse na Amazônia não é
no índio, nem na P*rra da árvore, é no minério”. A partir disso ficou claro que o Brasil
estava órfã a mercê da destruição.

Em 5 de agosto o dia, escurece mais cedo, as máscaras caem e a verdade vem à


tona, um crime estava em progresso, era muito mais que queimadas “naturais”. A Folha
do Progresso publica que fazendeiros e agricultores da pequena cidade de Novo
Progresso (Pará) se coordenaram para um Dia do Fogo. No dia 10 começam a queimar
terras para desmatá-las e limpar pastos e os focos de fogo se espalhassem. No dia 12, o
IBAMA divulga que não tem como investigar por falta de proteção da polícia. O crime
tem uma segunda intenção, política. Apoiar Bolsonaro, e seu discurso. Isto torna claro a
complexidade e os múltiplos interesses envolvidos. O mais preocupante de toda a situação
é que eu, assim como você conhece pessoas próximas que apoiam tal barbaridade. Meus
parentes mais próximos, partidários como nunca disseminam as palavras de nosso querido
Presidente da República, é como o “Câncer “ do ano, ou melhor, dos próximos quatro
anos.

Para a cientista Anne Alencar, diretora científica do Instituto de Pesquisa


Ambiental de Amazônia (IPAM), o detonador da crise do verão é evidente: “O Governo
federal deu sinais de que desmontará a legislação ambiental, enfraqueceu a fiscalização
com cortes de orçamento e redução de operações, desacreditou os índices do INPE
(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o órgão oficial que monitora o desmatamento
e os incêndios), diz que não quer o dinheiro do Fundo Amazônia. E isso no mundo
rural significa ‘posso fazer o que eu quiser porque não serei punido”.

A Amazônia é uma espécie de faroeste, onde os braços da lei são fracos ou


inexistentes, é a terra de ninguém, monitorada por grandes potencias e desmatada
pelo próprio país e repleta de fazendeiros orgulhosos pelas árvores que derrubaram
e os índios que mataram.

Muito além de chamas, a Amazônia foi um palco para brigas políticas, símbolo
da implantação do governo ultradireitista que é contra a ecologia. Nossas matas queimam
junto com o ódio que é disseminado pelo governo.

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