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1) Cap. I – Não Vim Destruir a Lei.

Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os


profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los: –
porquanto, em verdade vos digo que o céu e a Terra não
passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja
perfeitamente cumprido, enquanto reste um único iota e
um único ponto. (MATEUS, 5:17 e 18.)

Referência Bibliográfica:

1.KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Introdução e Capítulo I – Não


Vim Destruir a Lei.

2. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Livro Terceiro – Cap. I – Lei Divina ou
Natural;

3. XAVIER, Francisco Cândido. Estude e Viva, pelo Espírito Emmanuel. Cap. 40

4. XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida, pelo espírito Emmanuel.


Cap. 108, 110 e 179.

5. XAVIER, Francisco Cândido. Pão Nosso, pelo Espírito Emmanuel. Caps. 08.

6. XAVIER, Francisco Cândido. Vinha de Luz, pelo Espírito Emmanuel. Cap. 06.

7. XAVIER, Francisco Cândido. Livro da Esperança, pelo Espírito Emmanuel. Cap. 01,
02 e 08.

8. XAVIER, Francisco Cândido. Ceifa de Luz, pelo Espírito Emmanuel. Cap. 25 – Lei e
Vida.

9. ABREU, Honório Onofre. Luz Imperecível, cap. 199 - Lei de Amor. 6ª Ed. 2009,
União Espírita Mineira.

1
ESTUDE E VIVA

40

E – Cap. I – Item 5
L – Questão 780

Temas Estudados:

Definição de condição e provas


Espiritismo e divulgação
Espiritismo na esfera pessoal
Importância do espiritismo na existência
Necessidade de luz espiritual
Sombras do caminho terrestre

SOCORRO OPORTUNO

Sensibiliza-te diante do irmão positivamente obsidiado e esmera-te em ofertar-


lhe o esclarecimento salvador com que a Doutrina Espírita te favorece.

Bendito seja o impulso que te leva a socorrer semelhante doente da alma;


entretanto, reflete nos outros, os que se encontram nas últimas trincheiras da resistência
ao desequilíbrio espiritual.

Por um alienado que se candidata às terapias do manicômio, centenas de


fronteiriços da obsessão renteiam contigo na experiência cotidiana. Desambientados
num mundo que ainda não dispõe de recursos que lhes aliviem o íntimo atormentado,
esperam por algo que lhes pacifiquem as energias, à maneira de viajores tresmalhados
nas trevas, suspirando por um raio de luz ... Marchavam resguardados na honestidade e
viram-se lesados a golpes de crueldade, mascarada de inteligência; abraçaram tarefas
edificantes e foram espancados pela injúria, acusados de faltas que jamais seriam
capazes de cometer; entregaram-se, tranqüilos, a compromissos que supuseram
inconspurcáveis e acabaram espezinhados nos sonhos mais puros; edificaram o lar,
como sendo um caminho de elevação, e reconheceram-se, dentro dele, à feição de
prisioneiros sem esperança; criaram filhos, investindo em casa toda a sua riqueza de
ideal e ternura, na expectativa de encontrarem companheiros abençoados para a velhice,
e acharam-se relegados a extremo abandono; saíram da juventude, plenos de aspirações
renovadoras e toparam enfermidades que lhes atenazam a vida ... E, com eles, os que se
acusam desajustados, temos ainda os que vieram do berço em aflição e penúria, os que
se emaranharam em labirintos de tédio, por demasia de conforto, os que esmorecem nas
responsabilidades que esposaram e os que carregam no corpo dolorosas inibições ...

Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina


Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da
mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra,
recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a
caridade da sua própria divulgação.

2
O ESPIRITISMO EM SUA VIDA

Reflita na importância do Espiritismo em sua encarnação. Confrontemo-lo com


as circunstâncias diversas em que você despende a própria existência.

Corpo – Engenho vivo que você recebe com os tributos da hereditariedade


fisiológica, em caráter de obrigatoriedade, para transitar no Planeta, por tempo variável,
máquina essa que funciona tal qual o estado vibratório de sua mente.

Família – Grupo consangüíneo a que você forçosamente se vincula por


remanescentes do pretérito ou imposições de afinidade com vistas ao burilamento
pessoal.

Profissão – Quadro de atividades constrangendo-lhe as energias à repetição


diária das mesmas obrigações de trabalho, expressando aprendizado compulsório, seja
para recapitular experiências imperfeitas do passado ou para a aquisição de competência
em demanda do futuro.

Provas – Lições retardadas que nós mesmos acumulamos no caminho, através


de erros impensados ou conscientes em transatas reencarnações, e que somos
compelidos a rememorar e reaprender.

Doenças – Problemas que carregamos conosco, criados por vícios de outras


épocas ou abusos de agora, que a Lei nos impõe em favor de nosso equilíbrio.

Decepções – Cortes necessários em nossas fantasias, provocados por nossos


excessos, aos quais ninguém pode fugir.

Inibições - Embaraços gerados pelo comportamento que adotávamos ontem e


que hoje nos cabe suportar em esforço reeducativo.

Condição – Meio social merecido que nos facilita ou dificulta as realizações,


conforme os débitos e créditos adquiridos.

Segundo é fácil de concluir, todas as situações da existência humana são deveres


a que nos obrigamos sob impositivos de regeneração ou progresso. Mas a Doutrina
Espírita é o primeiro sinal de que estamos entrando em libertação espiritual, à frente do
Universo, habilitando-nos, pela compreensão da justiça e pelo serviço à Humanidade, a
crescer e aprimorar-nos para Esferas Superiores.

Pense no valor do Espiritismo em sua vida. Ele é a sua verdadeira oportunidade


de partilhar a imortalidade desde hoje.

3
CAMINHO, VERDADE E VIDA

108 – Reencarnação

“Portanto, se a tua mão ou o teu pé te escandalizar,


corta-o e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na
vida, coxo ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dois
pés, seres lançado no fogo eterno.” – Jesus (Mateus,
18:8)

Unicamente a reencarnação esclarece as questões do ser, do sofrimento e do


destino. Em muitas ocasiões, falou-nos Jesus de seus belos e sábios princípios.

Esta passagem de Mateus é sumamente expressiva.

É indispensável considerar que o Mestre se dirigia a uma sociedade estagnada,


quase morta.

No concerto das lições divinas que recebe, o cristão, a rigor, apenas conhece, de
fato, um gênero de morte, a que sobrevém à consciência culpada pelo desvio da Lei; e
os contemporâneos do Cristo, na maioria, eram criaturas sem atividade espiritual
edificante, de alma endurecida e coração paralítico. A expressão “melhor te é entrar na
vida” representa solução fundamental. Acaso, não eram os ouvintes pessoas humanas?
Referia-se, porém, o Senhor à existência contínua, à vida de sempre, dentro da qual todo
espírito despertará para a sua gloriosa destinação de eternidade.

Na elevada simbologia de suas palavras, apresenta-nos Jesus o motivo


determinante dos renascimentos dolorosos, em que observamos aleijados, cegos e
paralíticos de berço, que pedem semelhantes provas como períodos de refazimento e
regeneração indispensáveis à felicidade porvindoura.

Quanto à imagem do “fogo eterno”, inserta nas letras evangélicas, é recurso


muito adequado à lição, porque, enquanto não se dispuser a criatura a viver com o
Cristo, será impelida a fazê-lo, através de mil meios diferentes; se a rebeldia perdurar
por infinidade de séculos, os processos purificadores permanecerão igualmente como o
fogo material, que existirá na Terra enquanto seu concurso perdurar no tempo, como
utilidade indispensável à vida física.

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CAMINHO, VERDADE E VIDA

110 – Vidas sucessivas

“Não te maravilhes de te haver dito: Necessário vos é


nascer de novo.” – Jesus. (João, 3:7)

A palavra de Jesus a Nicodemos foi suficientemente clara.

Desviá-la para interpretações descabidas pode ser compreensível no sacerdócio


organizado, atento às injunções da luta humana, mas nunca nos espíritos amantes da
verdade legítima.

A reencarnação é lei universal.

Sem ela, a existência terrena representaria turbilhão de desordem e injustiça; à


luz de seus esclarecimentos, entendemos todos os fenômenos dolorosos do caminho.

O homem ainda não percebeu toda a extensão da misericórdia divina, nos


processos de resgate e reajustamento.

Entre os homens, o criminoso é enviado a penas cruéis, seja pela condenação à


morte ou aos sofrimentos prolongados.

A Providência, todavia, corrige, amando... Não encaminha os réus a prisões


infectas e úmidas. Determina somente que os comparsas de dramas nefastos troquem a
vestimenta carnal e voltem ao palco da atividade humana, de modo a se redimirem, uns
à frente dos outros.

Para a Sabedoria Magnânima nem sempre o que errou é um celerado, como nem
sempre a vítima é pura e sincera. Deus não vê apenas a maldade que surge à superfície
do escândalo; conhece o mecanismo sombrio de todas as circunstâncias que provocaram
um crime.

O algoz integral como a vítima integral são desconhecidos do homem; o Pai,


contudo, identifica as necessidades de seus filhos e reúne-os, periodicamente, pelos
laços de sangue ou na rede dos compromissos edificantes, a fim de que aprendam a lei
do amor, entre as dificuldades e as dores do destino, com a bênção de temporário
esquecimento.

5
CAMINHO, VERDADE E VIDA

179 – O novo mandamento

“Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos
outros, como eu vos amei.” – Jesus (João, 13:34)

A leitura despercebida do texto induziria o leitor a sentir nessas palavras do


Mestre absoluta identidade com o seu ensinamento relativo à regra áurea.

Entretanto, é preciso salientar a diferença.

O “ama a teu próximo como a ti mesmo” é diverso do “que vos ameis uns aos
outros como eu vos amei”.

O primeiro institui um dever, em cuja execução não é razoável que o homem


cogite da compreensão alheia. O aprendiz amará o próximo como a si mesmo.

Jesus, porém, engrandeceu a fórmula, criando o novo mandamento na


comunidade cristã. O Mestre refere-se a isso na derradeira reunião com os amigos
queridos, na intimidade dos corações.

A recomendação “que vos ameis uns aos outros como eu vos amei” assegura o
regime da verdadeira solidariedade entre os discípulos, garante a confiança fraternal e a
certeza do entendimento recíproco.

Em todas as relações comuns, o cristão amará o próximo como a si mesmo,


reconhecendo, contudo, que no lar de sua fé conta com irmãos que se amparam
efetivamente uns aos outros.

Esse é o novo mandamento que estabeleceu a intimidade legítima entre os que se


entregaram ao Cristo, significando que, em seus ambientes de trabalho, há quem se
sacrifique e quem compreenda o sacrifício, quem ame e se sinta amado, quem faz o bem
e quem saiba agradecer.

Em qualquer círculo do Evangelho, onde essa característica não assinala as


manifestações dos companheiros entre si, os argumentos da Boa Nova podem haver
atingido os cérebros indagadores, mas ainda não penetraram o santuário dos corações.

6
PÃO NOSSO

8 – Ansiedades

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele


tem cuidado de vós.” - (I Pedro, 5:7)

As ansiedades armam muitos crimes e jamais edificam algo de útil na Terra.

Invariavelmente, o homem precipitado conta com todas as probabilidades contra


si.

Opondo-se às inquietações angustiosas, falam as lições de paciência da


Natureza, em todos os setores do caminho humano.

Se o homem nascesse para andar ansioso, seria dizer que veio ao mundo, não na
categoria de trabalhador em tarefa santificante, mas por desesperado sem remissão.

Se a criatura refletisse mais sensatamente reconheceria o conteúdo de serviço


que os momentos de cada dia lhe podem oferecer e saberia vigiar, com acentuado valor,
os patrimônios próprios.

Indubitável que as paisagens se modificarão incessantemente, compelindo-nos a


enfrentar surpresas desagradáveis, decorrentes de nossa atitude inadequada, na alegria
ou na dor; contudo, representa impositivo da lei a nossa obrigação de prosseguir
diariamente, na direção do bem.

A ansiedade tentará violentar corações generosos, porque as estradas terrenas


desdobram muitos ângulos obscuros e problemas de solução difícil; entretanto, não nos
esqueçamos da receita de Pedro.

Lança as inquietudes sobre as tuas esperanças em Nosso Pai Celestial, porque o


Divino Amor cogita do bem-estar de todos nós.

Justo é desejar, firmemente, a vitória da luz, buscar a paz com perseverança,


disciplinar-se para a união com os planos superiores, insistir por sintonizar-se com as
esferas mais altas. Não olvides, porém, que a ansiedade precede sempre a ação de cair.

7
VINHA DE LUZ

6 – Multidões

“Tenho compaixão da multidão.” – Jesus (Marcos, 8:2)

Os espíritos verdadeiramente educados representam, em todos os tempos,


grandes devedores à multidão.

Raros homens, no entanto, compreendem esse imperativo das leis espirituais.

Em geral, o mordomo das possibilidades terrestres, meramente instruído na


cultura do mundo, esquiva-se da massa comum, ao invés de ajudá-la. Explora-lhe as
paixões, mantém-lhe a ignorância e costuma roubar-lhe o ensejo de progresso. Traça
leis para que ela pague os impostos mais pesados, cria guerras de extermínio, em que
deva concorrer com os mais elevados tributos de sangue. O sacerdócio organizado,
quase sempre, impõe-lhe sombras, enquanto a filosofia e a ciência lhe oferecem sorrisos
escarnecedores.

Em todos os tempos e situações políticas, conta o povo com escassos amigos e


adversários em legiões.

Acima de todas as possibilidades humanas, entretanto, a multidão dispõe do


Amigo Divino.

Jesus prossegue trabalhando.

Ele, que passou no Planeta entre pescadores e proletários, aleijados e cegos,


velhos cansados e mães aflitas, volta-se para a turba sofredora e alimenta-lhe a
esperança, como naquele momento da multiplicação dos pães.

Lembra-te, meu amigo, de que és parte integrante da multidão terrestre.

O Senhor observa o que fazes.

Não roubes o pão da vida; procura multiplicá-lo.

8
LIVRO DA ESPERANÇA

1 – Culto Espírita

“Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os


profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los.” – Jesus
(Mateus, 5:11)

Assim como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei,


porém cumpri-la”, também o Espiritismo diz: “Não
venho destruir a lei cristã, mas dar lhe execução.” –
(ESE, Cap. I, item 7)

O Culto Espírita, expressando veneração aos princípios evangélicos que ele


mesmo restaura, apela para o íntimo de cada um, a fim de patentear-se.

Ninguém precisa inquirir o modo de nobilitá-lo com mais grandeza, porque


reverenciá-lo é conferir-lhe força e substância na própria vida.

Mãe, aceitarás os encargos e os sacrifícios do lar amando e auxiliando a


Humanidade, no esposo e nos filhos que a Sabedoria Divina te confiou.

Dirigente, honrarás os dirigidos. Legislador, não farás da autoridade instrumento


de opressão. Administrador, respeitarás a posse e o dinheiro, empregando-lhes os
recursos no bem de todos, com o devido discernimento. Mestre, ensinarás construindo.
Pensador, não torcerás as convicções que te enobrecem. Cientista, descortinarás
caminhos novos, sem degradar a inteligência. Médico, viverás na dignidade da profissão
sem negociar com as dores dos semelhantes. Magistrado, sustentarás a justiça.
Advogado, preservarás o direito. Escritor, não molharás a pena no lodo da viciação,
nem no veneno da injúria. Poeta, converterás a inspiração em fonte de luz. Orador,
cultivarás a verdade. Artista, exaltarás o gênio e a sensibilidade sem corrompê-los.
Chefe, serás humano e generoso, sem fugir à imparcialidade e à razão. Operário, não
furtarás o tempo, envilecendo a tarefa. Lavrador, protegerás a terra. Comerciante, não
incentivarás a fome ou o desconforto, a pretexto de lucro. Cobrador de impostos,
aplicarás os regulamentos com eqüidade. Médium, serás sincero e leal aos
compromissos que abraças, evitando perverter os talentos do plano espiritual no
profissionalismo religioso.

O culto espírita possui um templo vivo em cada consciência na esfera de todos


aqueles que lhe esposam as instruções, de conformidade com o ensino de Jesus: “O
reino de Deus está dentro de vós” e toda a sua teologia se resume na definição do
Evangelho: “a cada um por suas obras”.

A vista disso, prescindindo de convenção pragmática, temos nele o caminho


libertador alma, educando-nos raciocínio e sentimento, para que possamos servir na
construção do mundo melhor.

9
LIVRO DA ESPERANÇA

2 – Na presença do Cristo

“Em verdade vos digo que o Cia e a Terra não passarão


sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente
cumprido, enquanto reste um único iota e um único
ponto.” – Jesus (Mateus, 5:18)

“O Cristo foi o Iniciador da mais pura, da mais sublime


moral, da moral evangélico Cristã, que há de renovar o
mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que há
de fazer brotar de todos os corações a caridade e o amor
do próximo e estabelecer entre os humanos uma
solidariedade comum; de uma perfeita moral, enfim, que
há de transformar a Terra, tornando-a morada de
Espíritos superiores aos que hoje a habitam.” – (ESE,
Cap. I, item 9)

A ciência dos homens vem liquidando todos os problemas, alusivos ao


reconforto da Humanidade. Observou a escravidão do homem pelo próprio homem e
dignificou o trabalho, através de leis compassivas e justas.

Reconheceu o martírio social da mulher que as civilizações mantinham em


multimilenário regime de cativeiro e conferiu-lhe acesso às universidades e profissões.
Inventariou os desastres morais do analfabetismo e criou a grande imprensa.

Viu que a criatura humana tombava prematuramente na morte, esmagada em


atividade excessiva pela própria sustentação e deu-lhe a força motriz.

Examinou o insulamento dos cegos e administrou-lhes instrução adequada.


Catalogou os delinqüentes por enfermos transformou prisões em penitenciárias-escolas.

Comoveu-se, diante das moléstias contagiosas, e fabricou a vacina. Emocionou-


se, perante os feridos e doentes desesperados, e inventou a anestesia.

Anotou os prejuízos da solidão e construiu máquinas poderosas que


interligassem os continentes.

Analisou o desentendimento sistemático que oprimia as nações e ofereceu-lhes o


livro e o telégrafo, o rádio e a televisão que as aproxima na direção de um mundo só.

Entretanto, os vencidos da angústia aglomeram-se na Terra de hoje como


enxameavam na Terra de ontem...

Articulam-se todas as formas e despontam de todas as direções.

Perderam o emprego, que lhes garantia a estabilidade familiar e desorientam-se


abatidos, à procura de pão, foram despejados de teto, hipotecado a solução de
constringentes necessidades e vagueiam sem rumo.

10
Encontram-se despojados de esperança pela deserção dos afetos mais caros e
abeiram-se do suicídio.

Caíram em perigosos conflitos da consciência e aguardam leve sorriso que os


reconforte. Envelheceram sacrificados pelas exigências de filhos queridos que lhes
renegaram a convivência nos dias da provação e amargam doloroso abandono.
Adoeceram gravemente e viram-se transferidos da equipe doméstica para os azares da
mendicância. Transviaram-se no pretérito e renasceram, trazendo no próprio corpo os
sinais aflitivos das culpas que resgatam, pedindo cooperação. Despediram-se dos que
mais amavam no frio portal do túmulo e carregam os últimos sonhos da existência
cadaverizados agora no esquife do próprio peito.

Abraçaram tarefas de bondade e ternura e são mulheres supliciadas de fadiga e


de pranto, conduzindo os filhinhos que alimentam à custa das próprias lágrimas.
Gemem, discretos, e surgem na forma de crianças, desprezadas, à maneira de flores que
a ventania quebrou, desapiedada, no instante do amanhecer.

Para eles, os que tombaram no sofrimento moral, a ciência dos homens não
dispõe de recursos. É por isso que Jesus, ao reuni-los em multidão, no tope do monte,
desfraldou a bandeira da caridade e, proclamando as bem-aventuranças eternas, no-los
entregou por filhos do coração...

Companheiro da Terra quando estendes uma palavra consoladora ou um abraço


fraterno, uma gota de bálsamo ou uma concha de sopa, aliviando os que choram, estás
diante deles, na presença do Cristo, com quem aprendemos que o único remédio capaz
de curar as angústias da vida nasce do amor, que derrama, sublime, da ciência de Deus.

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LIVRO DA ESPERANÇA

8 – Instituto de tratamento

“O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do


Espírito é espírito.” – Jesus (João, 3:6)

“Os laços de família não sofrem destruição alguma com


a reencarnação, como o pensam certas pessoas. Ao
contrário, tornam-se mais fortalecidos e apertados. O
princípio oposto, sim, os destrói.” – (Cap. IV, Item 18)

Atingindo o Plano Espiritual, depois da morte, sentimentos indefiníveis nos


senhoreiam o coração.

Nos recessos do espírito, rebentam mágoas e júbilos, poemas de ventura e gritos


de aflição, cânticos de louvor pontilhados de fel e brados de esperanças que se calam, de
súbito, no gelo do sofrimento.

Rimos e choramos, livres e presos, triunfantes e derrotados, felizes e


desditosos...

Bênçãos de alegria, que nos clareiam, pequeninas vitórias alcançadas,


desaparecem, de pronto, no fundo tenebroso das quedas que nos marcaram a vida.

Suspiramos pela ascensão sublime, sedentos de comunhão com as entidades


heróicas que nos induzem aos galardões fulgentes dos cimos, todavia, trazemos o
desencanto das aves cativas e mutiladas.

Ao invés de asas, carregamos grilhões, na penosa condição de almas doentes...

Na concha da saudade, ouvimos as melodias que irrompem das vanguardas de


luz, entretecidas na glória dos bem-aventurados, no entanto, austeras admoestações nos
chegam da Terra pelo sem-fio da consciência...

Nas faixas do mundo somos requisitados pelas obrigações não cumpridas.

Erros e deserções clamam dentro de nós, pedindo reparos justos...

Longe das esferas superiores que ainda não merecemos e distanciados das
regiões positivamente inferiores em que nossas modestas aquisições evolutivas
encontraram inicio, concede-nos, então, a Providência Divina, o refúgio do lar, entre as
sombras da Terra e as rutilâncias do Céu, por instituto de tratamento, em que se nos
efetive a necessária restauração.

É assim que reencarnados em nova armadura física, reencontramos


perseguidores e adversários, credores e cúmplices do pretérito, na forma de parentes e
companheiros para o resgate de velhas contas.

12
Nesse cadinho esfervilhante de responsabilidades e inquietações, afetos
renovados nos chamam ao reconforto, enquanto que aversões redivivas nos pedem
esquecimentos...

A vista disso, no mundo, por mais atormentado nos seja o ninho familiar,
abracemos nele a escola bendita do reajuste onde temporariamente exercemos o oficio
da redenção.

Conquanto crucificados em suplícios anônimos atados a postes de sacrifício ou


semi-asfixiado no pranto desconhecido das grandes humilhações, saibamos sustentar-
lhe a estrutura moral, entendendo e servindo, mesmo à custa de lágrimas, porque é no
lar, esteja ele dependurado na crista de arranha-céus, ou na choça tosca de zinco, que as
leis da vida nos oferecem as ferramentas de amor e da dor para a construção e
reconstrução do próprio destino entregando-nos, de berço em berço, ao carinho de Deus
que verte inefável pelo colo das mães.

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CEIFA DE LUZ

25 - LEI E VIDA

"Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não


vim revogar, vim para cumprir” – JESUS (Mateus, 5:17).

"Não matarás", diz a lei.

O texto não se refere, porém, unicamente, à vida dos semelhantes.

Não frustrarás a tarefa dos outros, porque a suponhas inadequada, de vez que
toda tarefa promove quem a executa, sempre que nobremente cumprida.

Não dilapidarás a esperança de ninguém, porquanto a felicidade, no fundo, não é


a mesma na experiência de cada um.

Não destruirás a coragem daqueles que sonham ou trabalham em teu caminho,


considerando que, de criatura para criatura, difere a face do êxito.

Não aniquilarás com inutilidades o tempo de teus irmãos, porque toda hora é
agente sagrado nos valores da Criação.

Não extinguirás a afeição na alma alheia, porquanto ignoramos, todos nós, com
que instrumento de amor a Sabedoria Divina pretende mover os corações que nos
partilham a marcha.

Não exterminarás a fé no espírito dos companheiros que renteiam contigo,


observando-se que as estradas para Deus obedecem a estruturas e direções que variam
ao infinito.

Reflitamos no bem do próximo, respeitando-lhe a forma e a vida. A lei não traça


especificações ou condições dentro do assunto; preceitua, simplesmente: "não matarás".

14
Luz Imperecível

199

LEI DE AMOR

Jo. 8:5
“E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam
apedrejadas. Tu, pois, que dizes?”

“E NA LEI NOS MANDOU MOISÉS” - A Lei que os escribas e fariseus se referem é a


que está contida em Levítico: “Também o homem que adulterar com a mulher de outro,
havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a
adúltera.” (Lev. 20:10). Observemos que houve intenção maliciosa por parte dos
escribas e fariseus. Dentro da Lei, deveriam apresentar o homem e a mulher. Aqui os
homens se arvoram em aplicadores da Lei, esquecendo-se de que, perante Deus, ambos
têm os mesmos direitos e obrigações.
A Lei, segundo nos revelou Moisés, permanece inexorável e irrevogável, seja
qual for o grau de conhecimento e de conquistas morais adquiridos pela individualidade.
No entanto, os ângulos de sua aplicação se sublimam e interiorizam-se na medida em
que tal caminhada se concretiza. O que ontem era objeto de rígida observação, apenas
no contexto da vida de relação, é hoje, à luz do Amor e da Verdade, identificado
também, e principalmente, na intimidade do próprio ser que, ante a Lei de Causa e
Efeito, recebe, em quaisquer circunstâncias, os resultados de suas ações, quer positivas
ou negativas, consoante a afirmativa do Cristo: “... e então dará a cada um segundo as
suas obras.” (Mt. 16:27).

“QUE AS TAIS SEJAM APEDREJADAS” - O apedrejamento era o modo ordinário de


aplicar a pena capital pela lei dos hebreus.
As testemunhas punham as mãos sobre a cabeça do criminoso em sinal de que
“sobre ele repousava o crime” (Lev. 24:14). Para melhor cumprirem o solene dever,
“despojavam-no das vestes” (At. 7:58). A primeira testemunha o atirava ao chão de
cima de um tablado de dez pés de altura; a segunda testemunha atirava-lhe a primeira
pedra sobre o peito, do lado do coração. Se esta não lhe dava a morte, as pessoas
presentes à execução completavam a dilapidação. Depois da morte, costumavam
dependurar o corpo até o fim do dia, ou queimavam-no. Uma lei posterior proibia que o
cadáver fosse depositado no túmulo da família. A execução fazia-se fora dos muros da
cidade.
Levaram-na até Jesus porque queriam testá-lo. Ora, se estivessem mesmo firmes
com relação à Lei de Justiça implantada por Moisés, já a teriam executado.
Hoje não temos quem nos apedreje, mas uma consciência que nos acusa. E não
podemos fugir ao resgate inadiável, para nosso próprio bem.

“TU POIS QUE DIZES?” - Desejavam, no caso, saber a opinião do Mestre, já que a
Sua mensagem propugnava o Amor e o Perdão. Muitos, às vezes, querem o nosso
parecer. Se aconselhamos o melhor, mas contrário aos seus propósitos, não nos ouvem.
Se damos um conselho menos conveniente, acatam-no e se julgam menos responsáveis.
Por isso, é imperioso pensar bastante, antes de externarmos o nosso ponto de vista.
Todos têm o direito de perguntar o que quiserem. Peçamos a Deus para só
respondermos de modo proveitoso para todos.

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Na análise dos fatos e situações que nos é dado observar, qual tem sido a posição
de nossa consciência, hoje clareada pelas luzes do Evangelho?
Somos ainda os juízes implacáveis em relação aos outros e complacentes para
conosco?
Estaremos, ainda, apegados aos padrões de julgamento com nossas medidas,
quando o próprio Mestre, reconhecendo as posições diferentes de cada um na escala
evolutiva, registra para o nosso entendimento: “Vós julgais segundo a carne, eu a
ninguém julgo.” (Jo 8:15).

16

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