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1. IDENTIFICAÇÃO DO GRUPO
Nome Completo RGA
Ana Flávia Gonçalves de Moura 2015.2501.012-3
Bruna Corrêa de Rezende 2013.2501.016-2
Ravane da Graça Almeida 2015.2501.040-9
2. DADOS DO PROJETO
Título do Projeto: Data de Início: 04/07/2016
Instruções Para um Melhor Desempenho da Função de
Cozinheira Data de Término: 08/09/2016
Data______/______/______
Assinatura
4. DESCRIÇÃO DO PROJETO
4.1.Título
Instruções Para um Melhor Desempenho da Função de Cozinheira
4.2. Resumo do projeto
A metodologia a ser utilizada é a de estudo de caso, aplicando-se a Análise Ergonômica do
Trabalho (AET) na função de cozinheira comparando-a com a Norma Regulamentadora 17
(NR-17). Os resultados esperados são a identificação dos constrangimentos ergonômicos e a
apresentação de soluções aos mesmos.
Palavras chave: estudo; comparação; análise; solução.
4.3. Objetivo Geral
Realizar uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET) no restaurante Cantinho do Marcão,
localizado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
4.3.1. Objetivos específicos
Identificar riscos ergonômicos da função cozinheira;
Apresentar melhorias com relação aos constrangimentos ergonômicos.
4.4. Justificativa e Relevância do Estudo
A importância deste trabalho consiste na busca da aplicação dos conceitos vistos na
academia no restaurante Cantinho do Marcão, atendendo uma demanda acadêmica. O
interesse pelo tema, além do estudo envolvido, é a importância que a ergonomia tem
atualmente, seja para minimizar a fadiga e o stress, ou até mesmo futuros problemas de
saúde. A adequação do posto de trabalho poderá gerar impactos positivos na produtividade
do trabalhador, sendo uma grande oportunidade para a empresa buscar se adequar ou
melhorar o que for existente.
4.5. Métodos (detalhar)
Estudo de caso exploratório e com abordagem direta por meio de comparações entre a
corrente ergonômica francesa, na qual o objetivo é adaptar o trabalho ao homem, e a real
situação dos postos de trabalho.
Faz-se necessário as seguintes ferramentas:
Questionário bipolar (Nigel Corlet apud Cockell e Perticarrari, p. 121, 2008), responsável
por avaliar a fadiga no trabalho registrando como o colaborador se sente antes, durante e
depois de algumas tarefas observando determinados parâmetros previamente
estabelecidos;
Questionário nórdico de sistemas osteomusculares (Barros e Alexandre apud Cockell e
Perticarrari, p. 126, 2008) no qual se julgam situações de dores nas partes principais do
corpo humano a fim de prevenir lesões músculo esqueléticas;
Questionário de percepção (Corlett e Manenica apud Cockell e Perticarrari, p. 131, 2008),
ou diagrama das áreas dolorosas, que expõe o grau de desconforto em vários segmentos
do corpo avaliados separadamente com o objetivo de detectar suas possíveis causas e
soluções.
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questões como:
Você teve algum problema no nos últimos 7 dias?
Você teve algum problema nos últimos 12 meses?
Você teve que deixar de trabalhar algum dia nos últimos 12 meses devido ao problema?
Para todas as perguntas ela respondeu que não sentiu nenhuma dor ou desconforto em
qualquer um desses períodos. Observa-se que pode ter ocorrido algum constrangimento
ergonômico, por ter sido o primeiro questionário a ser aplicado e não ter tido tempo de se
analisar direito sobre as dores. Pode ter sido pelo fato também de não ter sido aplicado por
alguém conhecido e não tem proximidade afetiva com a colaboradora.
Os dados do Questionário Bipolar para Avaliação de Fadiga coletados durante a segunda
semana junto a colaboradora no início, meio e fim da jornada de trabalho foram consolidados
aplicando-se os critérios estabelecidos para interpretação do questionário da avaliação do
nível de fadiga e tomando como base o questionário do final da jornada de trabalho.
A interpretação dos dados de acordo com Questionário Bipolar para Avaliação de Fadiga
apresentou que a cozinheira possui ausência de fadiga em quase todos os aspectos,
apresentando fadiga moderada em quatro categorias, sendo elas: dor nas pernas, dor nos
pés, dor de cabeça e cansaço. Dores relacionadas à intensidade dos trabalhos, pois ela é
responsável por realizar todas as atividades do restaurante sozinha, desde o pré-preparo dos
alimentos até a limpeza do restaurante, possui ajudante apenas para a entrega de marmitex.
Ao dividir o corpo em vários segmentos estimulando a trabalhadora a ser mais perceptiva
quanto às áreas dolorosas do seu corpo, foi possível perceber por meio da aplicação do
Questionário de Percepção – Diagrama das Áreas Dolorosas que: no início da semana ela
sente mais desconforto no ombro, pescoço e pés. Posteriormente há grau moderado nos
antebraços e pescoço, porém maior desconforto nos pés e ao final não há grau de
desconforto em nenhuma das áreas.
É válido ressaltar que o pescoço e os pés merecem atenção especial por estarem em um
grau de desconforto muito além do esperado para alguém que desempenha essa mesma
função, podendo vir a desenvolver no futuro Doenças Osteoarticulares Relacionadas ao
Trabalho (DORT).
5.2. Referências
COCKELL, Fernanda Flávia e PERTICARRARI, Daniel. Introdução à Ergonomia. Vila
Velha: Escola Superior Aberta do Brasil, 2008.