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CURSO DE DIREITO
FICHAMENTO:
2019
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SEGURIDADE SOCIAL: PROTEÇÃO DA CONCEPÇÃO A MORTE
Muito mais então que um programa de caráter indicativo, o ser humano é o objeto daquele rol
de direitos fundamentais, os quais o Estado reconhece e protege visando o bem comum dos
indivíduos que o integram.
Com efeito, na medida em que um Estado passa a reconhecer e proteger Direitos
Fundamentais, tais direitos passam a demarcar o perfil desse Estado, prenunciado a sua forma de ser
e agir e de como ele se relaciona com os indivíduos que, na sua dimensão subjetiva, o integram.
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E, neste particular, as duas correntes (a favor das pesquisas com células tronco adultas e
aquela a favor das pesquisas com células embrionárias) reconheceram que, no zigoto, ou seja, na
primeira célula decorrente da união do óvulo com o espermatozóide: 1) há vida; e 2) essa vida é vida
humana.
A proteção da vida humana, desde a concepção, se dá, na área trabalhista, desde quando a mãe
tem conhecimento da gestação, através da licença maternidade, assegurando a garantia de emprego e
salário da trabalhadora.
Portanto, o salário-maternidade protege o ser humano antes mesmo do seu nascimento,
iniciando 28 dias antes do parto, ou seja, antes mesmo da pessoa adquirir sua personalidade civil – o
que já justifica, ao menos em parte, o tema deste artigo – enquanto o salário-família irá proteger os
filhos menores de até 14 anos, dando-lhes melhores condições de sustento e educação, com o
pagamento de valor adicional ao salário de seus pais.
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abrangendo todas as etapas: prevenção, proteção e recuperação do segurado/beneficiário. Já a
universalidade do atendimento refere-se aos sujeitos ativos da relação jurídica de proteção social,
portanto, a todos os nacionais, os quais têm direito a alguma das formas de proteção fornecida pela
Seguridade Social (critério subjetivo).
A seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços é representada pelo
binômio contingência X atendimento/prestação social. Porquanto cabe ao legislador selecionar as
contingências geradoras das necessidades que a seguridade deve cobrir para propiciar maior bem-
estar aos indivíduos. E, pela distributividade, selecionada a contingência, essa escolha deve recair
sobre as prestações que tenham um maior potencial distributivo, reduzindo as desigualdades,
buscando a Justiça social.
Por fim, e sobre o caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo
nos órgãos colegiados, tal caráter democrático se dá pela participação da sociedade, e advém da
formulação de políticas para a Seguridade Social, com participação dos trabalhadores, dos
empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. Já a descentralização significa
que a Seguridade tem um corpo administrativo distinto da estrutura institucional do Estado brasileiro,
o que se dá através do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, que é uma autarquia federal
encarregada da execução da legislação previdenciária.
A saúde tem seu fundamento constitucional nos arts. 196 a 200 da CF/1988, sendo um direito
fundamental de todos, então, é sem dúvida um dever do Estado, garantido mediante políticas sociais
e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Tal sistema objetiva e é estabelecido visando a prevenção dos problemas de saúde ou a
solução mais rápida possível, com uma atenção mais próxima do paciente através de agentes de
saúde, inclusive com prestação da assistência terapêutica integral, com destaque para a assistência
farmacêutica.
A direção única em cada esfera de governo revela que o SUS tem como gestor federal o
Ministro da Saúde, como gestores estaduais os Secretários Estaduais de Saúde e como gestores
municipais os Secretários Municipais de Saúde.
O direito fundamento constitucional à saúde, derivado ou contíguo ao direito à vida, é
consectário do direito da dignidade da pessoa humana, sem o qual, nenhum dos demais direitos se
prestaria, pela evidente falta de seu destinatário.
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2.2.2. A previdência social (p.311-314)
A lei que cuida da Previdência Social é a referida Lei 8.213/1991, a qual se encontra
regulamentada pelo Dec. 3.048, de 06.05.1999, conhecido como o Regulamento da Previdência
Social – RPS.
Destaca-se apenas que no caso de desemprego involuntário, embora conste do citado art. 1.º,
ele não tem cobertura previdenciária dentro do Plano de Benefícios da Previdência Social – PBPS,
ele é objeto de lei específica, in casu, a Lei 7.998, de 11.01.1990, que regula o Programa de Seguro-
Desemprego, o Abono Salarial e instituiu o Fundo de Amparo ao Trabalho – FAT.
Dado o caráter contributivo da Previdência Social, uma vez inscrito no regime geral, a
contribuição é compulsória, de maneira que não há benefício sem a contrapartida do segurado, o que
veremos melhor adiante.
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3. AS COBERTURAS DOS SEGURADOS NA PREVIDÊNCIA SOCIAL (p.318-322)
Como sistema de uma ampla proteção social, a Seguridade Social, e mais especificamente a
Previdência Social amparam não somente seus segurados, mas também os dependentes destes,
através do salário-família, do auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda, e
da pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes.
A relação jurídica entre estes dependentes e o INSS somente se instaura quando deixa de
existir a relação jurídica entre o INSS e o Segurado, seja por sua morte ou prisão, não sendo prevista
a cobertura simultânea do segurado e seu dependente.
Porém, a dependência econômica da 1.ª classe (o cônjuge, a companheira, o companheiro e o
filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido) é presumida e a das
demais deve ser comprovada, sob pena de indeferimento do benefício ao dependente.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS (p.324-326)