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LIBERTAS FACULDADES INTEGRADAS

CURSO DE DIREITO

FICHAMENTO:

SEGURIDADE SOCIAL: PROTEÇÃO DA CONCEPÇÃO A MORTE


MARCO CESAR DE CARVALHO

TRABALHO DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO


Prof. MARCO CESAR DE CARVALHO
ALUNO: LARISSA APARECIDA MORAIS FARIA

SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO-MG

2019

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SEGURIDADE SOCIAL: PROTEÇÃO DA CONCEPÇÃO A MORTE

1. INTRODUÇÃO (p. 290-291)

É compreendida a seguridade social como conjunto integrado de ações de iniciativa dos


Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e
à assistência social, tal como previsto no art. 194, caput, da CF/1988, em cumprimento aos objetivos
fundamentais da República Federativa do Brasil, para a construção uma sociedade livre, justa e
solidária, que se desenvolva, erradicando a pobreza e a marginalização, reduzindo as desigualdades
sociais e regionais.

2. A SEGURIDADE SOCIAL COMO DIREITOSOCIAL FUNDAMENTAL (p. 291-


294)

Inicialmente, a expressão direitos fundamentais indica os direitos reconhecidos, positivados e


objetivados pelo Estado, dentro de sua ótica social de direito. E estes não se encontram isolados no
texto constitucional, mas sim espalhados por todo ele.
Segundo essa óptica, a Constituição identificou como objetivos fundamentais da República,
dentre outros, a construção de uma sociedade justa, a erradicação da pobreza e a redução das
desigualdades sociais. Tais objetivos foram incorporados, ainda uma vez, pelas regras constitucionais
da economia (art. 170 e s.), que, por disposição textual, ficou jungida à valorização social do trabalho
e à realização da justiça social. Além disso, a educação e a saúde deixaram de ser tratadas como
programas de caráter indicativo, para integrar o rol de Direitos Fundamentais do cidadão.
Com efeito, na medida em que um Estado passa a reconhecer e proteger Direitos
Fundamentais, tais direitos passam a demarcar o perfil desse Estado, prenunciado a sua forma de ser
e agir e de como ele se relaciona com os indivíduos que, na sua dimensão subjetiva, o integram.

2.1. A concepção do ser humano segundo a visão constitucional (p. 295-302)

Muito mais então que um programa de caráter indicativo, o ser humano é o objeto daquele rol
de direitos fundamentais, os quais o Estado reconhece e protege visando o bem comum dos
indivíduos que o integram.
Com efeito, na medida em que um Estado passa a reconhecer e proteger Direitos
Fundamentais, tais direitos passam a demarcar o perfil desse Estado, prenunciado a sua forma de ser
e agir e de como ele se relaciona com os indivíduos que, na sua dimensão subjetiva, o integram.

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E, neste particular, as duas correntes (a favor das pesquisas com células tronco adultas e
aquela a favor das pesquisas com células embrionárias) reconheceram que, no zigoto, ou seja, na
primeira célula decorrente da união do óvulo com o espermatozóide: 1) há vida; e 2) essa vida é vida
humana.
A proteção da vida humana, desde a concepção, se dá, na área trabalhista, desde quando a mãe
tem conhecimento da gestação, através da licença maternidade, assegurando a garantia de emprego e
salário da trabalhadora.
Portanto, o salário-maternidade protege o ser humano antes mesmo do seu nascimento,
iniciando 28 dias antes do parto, ou seja, antes mesmo da pessoa adquirir sua personalidade civil – o
que já justifica, ao menos em parte, o tema deste artigo – enquanto o salário-família irá proteger os
filhos menores de até 14 anos, dando-lhes melhores condições de sustento e educação, com o
pagamento de valor adicional ao salário de seus pais.

2.2. Os componentes da Seguridade Social (p.303-308)

A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes


Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à
assistência social, tal como previsto no art. 194 caput da Constituição Federal da República
Federativa do Brasil (CF/1988), em cumprimento aos objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil, para a construção uma sociedade livre, justa e solidária, que se desenvolva,
erradicando a pobreza e a marginalização, reduzindo as desigualdades sociais e regionais.
Previdência Social é o seguro social. É ela que substitui a renda do segurado/ contribuinte
caso ele perca a capacidade laborativa (por doença, acidente de trabalho, maternidade, reclusão,
velhice ou morte). Apenas tem direito à Previdência Social quem contribuiu.
No que se refere à Saúde, como os próprios governos noticiam, “é direito de todos e dever do
Estado”. Em outras palavras: todos têm direito a saúde, não precisando ter contribuído com nenhum
centavo para isso.
Sendo a Seguridade Social este gênero de proteção, sendo suas espécies a saúde, a
previdência e a assistências sociais, como direito social que é, ela atua quando o indivíduo não tem
condições de prover o seu sustento ou de sua família, em razão de desemprego, doença, invalidez,
inatividade etc.
A Seguridade Social, para atender a este objetivo da universalidade da cobertura e do
atendimento, que é, como dito, um verdadeiro princípio, deve garantir a todos os que vivem no País o
mínimo indispensável à sobrevivência com dignidade, impondo ao legislador o respeito ao princípio
da igualdade, para que não haja excluídos da proteção social que a seguridade deve garantir. A
cobertura liga-se à contingência ou ao objeto, e está legal e previamente definida (critério objetivo),

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abrangendo todas as etapas: prevenção, proteção e recuperação do segurado/beneficiário. Já a
universalidade do atendimento refere-se aos sujeitos ativos da relação jurídica de proteção social,
portanto, a todos os nacionais, os quais têm direito a alguma das formas de proteção fornecida pela
Seguridade Social (critério subjetivo).
A seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços é representada pelo
binômio contingência X atendimento/prestação social. Porquanto cabe ao legislador selecionar as
contingências geradoras das necessidades que a seguridade deve cobrir para propiciar maior bem-
estar aos indivíduos. E, pela distributividade, selecionada a contingência, essa escolha deve recair
sobre as prestações que tenham um maior potencial distributivo, reduzindo as desigualdades,
buscando a Justiça social.
Por fim, e sobre o caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo
nos órgãos colegiados, tal caráter democrático se dá pela participação da sociedade, e advém da
formulação de políticas para a Seguridade Social, com participação dos trabalhadores, dos
empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. Já a descentralização significa
que a Seguridade tem um corpo administrativo distinto da estrutura institucional do Estado brasileiro,
o que se dá através do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, que é uma autarquia federal
encarregada da execução da legislação previdenciária.

2.2.1. A saúde (p.308-310)

A saúde tem seu fundamento constitucional nos arts. 196 a 200 da CF/1988, sendo um direito
fundamental de todos, então, é sem dúvida um dever do Estado, garantido mediante políticas sociais
e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Tal sistema objetiva e é estabelecido visando a prevenção dos problemas de saúde ou a
solução mais rápida possível, com uma atenção mais próxima do paciente através de agentes de
saúde, inclusive com prestação da assistência terapêutica integral, com destaque para a assistência
farmacêutica.
A direção única em cada esfera de governo revela que o SUS tem como gestor federal o
Ministro da Saúde, como gestores estaduais os Secretários Estaduais de Saúde e como gestores
municipais os Secretários Municipais de Saúde.
O direito fundamento constitucional à saúde, derivado ou contíguo ao direito à vida, é
consectário do direito da dignidade da pessoa humana, sem o qual, nenhum dos demais direitos se
prestaria, pela evidente falta de seu destinatário.

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2.2.2. A previdência social (p.311-314)

A lei que cuida da Previdência Social é a referida Lei 8.213/1991, a qual se encontra
regulamentada pelo Dec. 3.048, de 06.05.1999, conhecido como o Regulamento da Previdência
Social – RPS.
Destaca-se apenas que no caso de desemprego involuntário, embora conste do citado art. 1.º,
ele não tem cobertura previdenciária dentro do Plano de Benefícios da Previdência Social – PBPS,
ele é objeto de lei específica, in casu, a Lei 7.998, de 11.01.1990, que regula o Programa de Seguro-
Desemprego, o Abono Salarial e instituiu o Fundo de Amparo ao Trabalho – FAT.
Dado o caráter contributivo da Previdência Social, uma vez inscrito no regime geral, a
contribuição é compulsória, de maneira que não há benefício sem a contrapartida do segurado, o que
veremos melhor adiante.

2.2.3. A assistência social (p.314-318)

As contingências alcançadas pela Assistência Social são: a proteção à família, à maternidade,


à infância, à adolescência e à velhice; o amparo às crianças e adolescentes carentes; a promoção da
integração ao mercado de trabalho; a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência
e a promoção de sua integração à vida comunitária; a garantia de um salário mínimo de benefício
mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à
própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
Anteriormente não havia legislação sobre a Assistência Social, pois era estudada em conjunto
com a Previdência Social. Mas a Assistência Social é uma das espécies do Direito da Seguridade
Social, e, conforme ensina o mestre Sérgio Pinto Martins: “no conjunto de princípios, de regras e de
instituições destinado a estabelecer uma política social aos hipossuficientes, por meio de atividades
particulares e estatais, visando à concessão de pequenos benefícios e serviços, independentemente de
contribuição por parte do próprio interessado.”
A Assistência Social é política de seguridade social não contributiva que garante os mínimos
sociais, sendo direito do cidadão hipossuficiente (idoso ou portador de deficiência) e dever do Estado
para a sua concretização conforme previsto dentre seus objetivos. E, como independe de
contribuição, verifica-se que a Assistência Social está mais próxima da ideia de Seguridade Social
para o beneficiário, já que este não necessita contribuir para obter o atendimento às necessidades
básicas, porque não possui meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família.
O que, sem dúvida, demonstra a importância deste benefício assistencial, não somente como
forma de inclusão social, mas, principalmente, como maneira de assegurar maior dignidade à vida
destes hipossuficientes.

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3. AS COBERTURAS DOS SEGURADOS NA PREVIDÊNCIA SOCIAL (p.318-322)

As prestações serviço possuem a finalidade de prestar aos beneficiários as tarefas de apoio


tendentes a habilitar e reabilitar o obreiro profissionalmente e que está incapacitado para o trabalho
(total ou parcialmente), com o objetivo ou tendência reeducativa e readaptação profissional
(colocando a pessoa em nova atividade laboral) no caso de acidente de trabalho.
A fim de cumprir o preceito constitucional, o legislador infraconstitucional estabeleceu que
para atender as contingências de doença, invalidez, morte e idade avançada (inc. I do art. 201 da
CF/1988), criaram-se as coberturas pelo auxílio-doença, auxílio-acidente, a aposentadoria por
invalidez, a pensão por morte e as aposentadorias por tempo de contribuição, por idade e a especial,
respectivamente.
Apenas destacamos que a Previdência Social, através do INSS, foi um dos primeiros órgãos
públicos a reconhecer o instituto da união estável de companheiros do mesmo sexo para fins de
concessão de benefícios previdenciários, e, desde 2000, tal reconhecimento é feito considerando
liminar concedida em Ação Civil Pública na Justiça Federal no Rio Grande do Sul, onde o INSS,
cumprindo antecipação de tutela concedida pela 3.ª Vara da Justiça Federal no Rio Grande do Sul nos
autos da ACP 2000.71.00.009347-0, proposta pelo Ministério Público Federal – MPF, editou a IN
25, de 07.06.2000, garantindo aos companheiros de homossexuais falecidos direito à pensão
previdenciária e ao auxílio reclusão.

3.1. Os dependentes e a previdência social (p.322-324)

Como sistema de uma ampla proteção social, a Seguridade Social, e mais especificamente a
Previdência Social amparam não somente seus segurados, mas também os dependentes destes,
através do salário-família, do auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda, e
da pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes.
A relação jurídica entre estes dependentes e o INSS somente se instaura quando deixa de
existir a relação jurídica entre o INSS e o Segurado, seja por sua morte ou prisão, não sendo prevista
a cobertura simultânea do segurado e seu dependente.
Porém, a dependência econômica da 1.ª classe (o cônjuge, a companheira, o companheiro e o
filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido) é presumida e a das
demais deve ser comprovada, sob pena de indeferimento do benefício ao dependente.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS (p.324-326)

De acordo com as análises ao decorrer do artigo, a Seguridade Social compreende um


conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar
os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social, tal como previsto no art.
194 caput, da CF/1988, em cumprimento aos objetivos fundamentais da República Federativa do
Brasil, para a construção uma sociedade livre, justa e solidária, que se desenvolva, erradicando a
pobreza e a marginalização, reduzindo as desigualdades sociais e regionais.
Os direitos sociais aqui abordados e relativos à saúde, à previdência e à assistência social têm
berço constitucional, mas também infraconstitucional, e até mesmo baseados simplesmente na
melhoria da condição social dos cidadãos (art. 7.º, CF/1988), e protegem a pessoa antes mesmo do
seu nascimento, e prosseguem amparando durante toda a sua vida. E, com a sua morte, serão os seus
dependentes os protegidos socialmente.
A crítica a Estado Social se deveu à situação econômica dos países Europeus, sem dúvida,
porém, e por aqui, o custeio da Seguridade Social está igualmente previsto em nossa Constituição
Federal, tanto pelo custeio direto, através das contribuições sociais (art. 195 da CF/1988) e
contribuição para o Programa de Integração Social – PIS e para o Programa de Formação do
Patrimônio do Servidor Público – Pasep (art. 239, CF/1988), quanto pelo custeio indireto, através de
recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
A Seguridade Social não encerra em si mesma a atuação do Estado, ou seja, tão somente com
estas previsões constitucionais, mas deve ser estudada, ampliada e desenvolvida como tal, a fim de
que cada vez mais os cidadãos dela se aproveitem e estejam protegidos, mas também, para que cada
vez menos a Assistência Social seja necessária, porque esta sim atinge os mais necessitados de nossa
sociedade.

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