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As Mulheres Devem Servir como Pastoras?


 

Thomas R. Schreiner

Thomas R. Schreiner é professor de interpretação do Novo Testamento no Seminário


Teológico Batista do Sul, em Louisville, Kentucky, onde ocupa a renomada cadeira James
Buchanan Harrison.  Seu livro mais recente é  Run to win the prize: perseverance in the
New Testament  (Crossway, 2010).

As pessoas ocasionalmente perguntam-me se as mulheres devem servir no ministério. Minha


resposta é sempre: “Sim, é claro! Todos os crentes são chamados para servir e ministrar uns
aos outros.”

Entretanto, eu responderia de maneira diferente se a pergunta fosse mais precisamente


assim: “Há ministérios nos quais as mulheres não devem servir?” Eu argumentaria que o
Novo Testamento claramente ensina que as mulheres não deveriam servir como pastoras
(função à qual o Novo Testamento também faz referências usando as palavras bispos ou
anciãos). Fica claro no Novo Testamento que os termos pastor, bispo e ancião referem-se à
mesma função (cf. At 20.17, 28; Tt 1.5, 7; 1 Pe 5.1-2) e, no restante deste texto, usarei os
termos “ancião” e “pastor” alternadamente para designar essa função.

A PROIBIÇÃO DE PAULO EM 1 TIMÓTEO 2.12

O texto fundamental que estabelece que as mulheres não deveriam servir como anciãs é 1
Timóteo 2.11-15. Lemos no verso 12: “Não permito que a mulher ensine, nem que tenha
autoridade sobre o homem” (NVI). Nessa passagem, Paulo proíbe que as mulheres realizem
duas atividades que caracterizam o ministério dos anciãos: ensino e exercício de autoridade.
Dentre outras partes, vemos isso nos trechos referentes às qualificações para a função: Os
anciãos devem ter habilidade para ensinar (1 Tm 3.2; 5.17; Tt 1.9; cf. At 20.17-34) e para
liderar a igreja (1 Tm 3.4-5; 5.17). As mulheres são proibidas de ensinar aos homens e de
exercer autoridade sobre eles e, portanto, não devem servir como anciãs.

Essa proibição ainda está em vigor?

Mas, a ordem de que as mulheres não devem ensinar aos homens nem exercer autoridade
sobre eles foi planejada para estar em vigor hoje? Muitos argumentam que Paulo proibiu as
mulheres de servirem como anciãs porque nos dias dele, as mulheres não recebiam
educação e, portanto, eram desprovidas da habilidade de ensinar bem aos homens. Também
existe o argumento de que as mulheres eram responsáveis pelo ensino falso que estava
preocupando a congregação à qual Paulo escreveu em 1 Timóteo (1 Tm 1.3; 6.3). De acordo
com essa leitura, Paulo apoiaria o serviço dessas mulheres como pastoras depois que elas
fossem apropriadamente educadas, e se ensinassem sã doutrina.

A proibição está fundamentada na criação, não em circunstâncias.

Essas tentativas de relativizar a proibição de Paulo devem ser julgadas como malsucedidas.
Teria sido fácil para Paulo escrever: “Não quero que as mulheres ensinem, nem que exerçam
autoridade sobre os homens porque elas não foram educadas”, ou, “Não quero que as
mulheres ensinem, nem que exerçam autoridade sobre os homens porque estão espalhando
ensino falso”. Contudo, qual razão Paulo realmente apresenta para a sua ordem no verso 12?
A base lógica dele para tal ordem vem no verso seguinte: “Porque, primeiro, foi formado
Adão, depois, Eva” (v. 13). Paulo não diz nada quanto a falta de educação ou quanto a
mulheres promulgando ensino falso. Em vez disso, ele refere-se à ordem criada, à boa e
perfeita intenção de Deus quando formou os seres humanos. É essencial cuidar para que a
referência à criação indique que a ordem de as mulheres não ensinarem nem exercerem
autoridade sobre os homens seja uma palavra transcultural, uma proibição ligada à igreja
em todas as épocas e em todos os lugares. Ao dar essa ordem, Paulo não remonta à criação
caída, às consequências sofridas pela vida humana como um resultado do pecado. Mais
propriamente falando, ele fundamenta a proibição em toda a boa criação que existiu antes
de o pecado entrar no mundo.

O motivo principal pelo qual as mulheres não deveriam servir como pastoras é comunicado
aqui e, assim, o argumento da criação não pode ser rejeitado como limitado culturalmente.
Além disso, o Novo Testamento contém muitas referências semelhantes à ordem criada. Por
exemplo, o homossexualismo não está em harmonia com a vontade de Deus porque é
“contrário à natureza” (Rm 1.26); ou seja, ele viola o que Deus pretendia quando fez seres
humanos como homens e mulheres (Gn 1.26-27). Semelhantemente, Jesus ensina que o
divórcio não é o ideal divino desde que, na criação, Deus fez um homem e uma mulher,
significando que um homem deveria casar-se com uma mulher “até que a morte os separe”
(Mt 19.3-12). Assim, também, toda comida deve ser recebida com gratidão desde que é um
dom da mão criadora de Deus (1 Tm 4.3-5).

Em 1 Timóteo 2.11-15, Paulo especificamente fundamenta sua proibição de mulheres


ensinando e exercendo autoridade na ordem da criação, isto é, que Adão foi criado primeiro
e, depois, Eva (Gn 2.4-25). A narrativa em Gênesis é construída cuidadosamente, e Paulo,
sob a inspiração do Espírito Santo, nos ajuda a ver o significado de Eva sendo criada depois
de Adão. Os críticos ocasionalmente objetam que o argumento não convence desde que os
animais foram criados antes dos seres humanos, mas isso falha em compreender o objetivo
de Paulo. Só os seres humanos foram criados à imagem de Deus (Gn 1.26-27) e, portanto, o
apóstolo comunica o sentido de Deus criar o homem antes de criar a mulher, isto é, que o
homem tem a responsabilidade de liderar.

Em 1 Timóteo 2.14, Paulo apresenta um segundo motivo pelo qual as mulheres não
deveriam ensinar ou exercer autoridade sobre os homens: “E Adão não foi iludido, mas a
mulher, sendo enganada, caiu em transgressão”. O que Paulo pretende dizer aqui
provavelmente não é que as mulheres são mais propensas a cometer erros do que os
homens, pois em outro trecho as recomendou como professoras de mulheres e crianças (Tt
2.3; 2 Tm 1.5; 3.14-15), o que ele não faria se as mulheres fossem, por natureza, inclinadas
ao engano. É possível que Paulo estivesse, mais uma vez, pensando no relato da criação,
pois a serpente subverteu a ordem criada ao enganar Eva em vez de Adão (subvertendo,
assim, a liderança masculina), ainda que exista evidência de que Adão estava com Eva
quando a tentação ocorreu (Gn 3.6). O verso 14 não ensina que as mulheres são
desprovidas de educação, porque engano é uma categoria moral, enquanto que falta de
educação é remediada com o recebimento de instrução.

O fato de Eva haver sido enganada não pode ser atribuído a fraqueza intelectual, mas sim à
rebeldia dela, ao desejo dela de ser independente de Deus. Além disso, a referência a
engano aqui não indica que as mulheres de Éfeso tiveram um papel principal na difusão de
ensinos falsos, pois os falsos mestres mencionados em 1 Timóteo são homens (1 Tm 1.20).
De fato, se as mulheres fossem impedidas de ensinar por serem defensoras de ensinos
falsos, teríamos a estranha e muito improvável situação em que todas as cristãs em Éfeso
teriam sido enganadas por um falso ensino. Antes, a intenção de Paulo é dizer que o fato de
Satanás haver tentado Eva em vez de Adão subverteu a liderança masculina, pois ele
enganou e tentou a mulher apesar de Adão estar presente com Eva quando a tentação
ocorreu. É verdade que, embora Eva tenha sido enganada antes pela serpente, a principal
responsabilidade pelo pecado caiu sobre os ombros de Adão. Isso é evidente em Gênesis 3,
pois o Senhor fala primeiro com Adão sobre o pecado do casal, e isso é confirmado por
Romanos 5.12-19, onde a pecaminosidade da raça humana é traçada desde Adão e não de
Eva.

Resumindo, 1 Timóteo 2.12 proíbe que as mulheres ensinem ou exerçam autoridade sobre
homens na igreja. Essa proibição fundamenta-se na ordem da criação e é confirmada pela
inversão de papéis que ocorreu na queda. Essa não é uma proibição limitada cultural ou
contextualmente, que não aplica-se mais às igrejas.

O TESTEMUNHO CONFIRMATIVO DO RESTANTE DAS ESCRITURAS


O que aprendemos sobre os papéis dos homens e das mulheres tomando por base a criação
dos mesmos.

O que vemos a respeito dos papéis dos homens e das mulheres no restante das Escrituras
confirma o que lemos em 1 Timóteo 2.11-15. O livro de Gênesis dá seis evidências quanto
aos maridos terem a responsabilidade principal da liderança no casamento: 1) Deus criou
Adão primeiro e, depois, Eva. 2) Deus deu a Adão, e não a Eva, a ordem de não comerem do
fruto da árvore. 3) Adão deu nome à “mulher”, assim como havia dado nome aos animais,
indicando a sua autoridade (Gn 2.19-23). 4) Eva foi designada como “auxiliadora” de Adão
(Gn 2.18). 5) A serpente enganou Eva e não Adão, subvertendo, assim, a liderança
masculina (Gn 3.1-6); e 6) Deus veio primeiro a Adão, não obstante Eva houvesse pecado
antes (Gn 3.9; cf. Rm 5.12-19).

O que aprendemos no ensino bíblico a respeito do casamento

O texto de Gênesis que foi mencionado concorda com o que descobrimos sobre casamento
no Novo Testamento. Os esposos têm a responsabilidade principal da liderança, e as esposas
são chamadas a submeterem-se à liderança de seus esposos (Ef 5.22-33; Cl 3.18-19; 1 Pe
3.1-7). O chamado à submissão para a esposa não está fundamentado em meras normas
culturais, pois ela é chamada a submeter-se a seu esposo assim como a igreja é chamada a
submeter-se a Cristo (Ef 5.22-24). Paulo designa o casamento como um “mistério” (Ef 5.32),
e o mistério é que o casamento reflete o relacionamento de Cristo com a igreja. Então, a
ordem para que os homens, e não as mulheres, sirvam como pastores concorda com o
padrão bíblico de liderança e autoridade masculina dentro do casamento.

É crucial observar que um papel diferente para as mulheres não significa a inferioridade
delas. Homens e mulheres foram igualmente criados à imagem de Deus (Gn 1.26-27). Eles
têm igual acesso à salvação em Cristo (Gl 3.28) e, juntos, são herdeiros da grandiosa
salvação que é nossa em Jesus Cristo (1 Pe 3.7). Os escritores bíblicos não lançam calúnias
sobre a dignidade, inteligência e personalidade das mulheres. Vemos isso ainda mais
claramente quando reconhecemos que, assim como Cristo submete-se ao Pai (1 Co 15.28),
as esposas devem submeter-se aos seus esposos.

Cristo é igual ao Pai em dignidade e valor e, assim, sua submissão não pode ser
compreendida como um indicador de inferioridade.

O que aprendemos em outras passagens sobre mulheres na igreja

1 Timóteo 2.11-15 não é o único texto que requer um papel diferente para homens e
mulheres na igreja. Em 1 Coríntios 14.33b-36, Paulo ensina que as mulheres não devem
falar na igreja. Essa passagem não proíbe que as mulheres falem absolutamente na
assembléia, pois Paulo as encoraja a orarem e profetizarem na igreja (1 Co 11.5). O
princípio de 1 Coríntios 14.33b-36 é que as mulheres não deveriam falar de uma maneira
segundo a qual se rebelassem contra a liderança masculina ou tomassem sobre si uma
autoridade injustificada, e esse princípio está em harmonia com a noção em 1 Timóteo 2.11-
15, de que as mulheres não deveriam ensinar ou exercer autoridade sobre os homens.

Outro texto que nos direciona ao mesmo caminho é 1 Coríntios 11.2-16. Já vimos nessa
passagem que Paulo permitiu às mulheres orarem e profetizarem na assembléia. É
primordial entendermos que profecia não é um dom igual ao do ensino, pois os dons são
distintos no Novo Testamento (1 Co 12.28). As mulheres serviram como profetas no Antigo
Testamento, mas nunca como sacerdotisas. Semelhantemente, elas serviram como profetas
no Novo Testamento, mas nunca como anciãs. Além disso, 1 Coríntios 11.2-16 deixa claro
que quando as mulheres profetizassem, elas deveriam adornar-se de uma maneira que
demonstrasse submissão à autoridade e liderança masculina (1 Co 11.3). Isso está de
acordo com o que vimos em 1 Timóteo 2.11-15. As mulheres não são a liderança
reconhecida da congregação e, portanto, não devem servir como professoras e líderes da
congregação. O assunto fundamental em 1 Coríntios 11.2-16 não é o adorno das mulheres.
Em todo caso, os estudiosos não estão certos de que o adorno descrito representa um véu
ou um modo de usar o cabelo preso. Tal adorno era exigido nos dias de Paulo porque
significava que as mulheres eram submissas à liderança masculina. Hoje, o modo como uma
mulher usa seu cabelo, ou o fato de usar o véu não significa que ela é submissa ou não aos
homens na liderança. Assim, deveríamos aplicar o princípio (ainda que não utilizemos a
prática cultural específica) ao mundo de hoje: as mulheres deveriam ser submissas à
liderança masculina, o que se manifesta em não servir como pastoras e professoras de
homens.

CONCLUSÃO

As Escrituras claramente ensinam sobre os papéis únicos das mulheres na igreja e no lar.
Elas são iguais aos homens em dignidade e valor, entretanto, possuem um papel diferente
nesta jornada terrena. Deus deu-lhes muitos dons diferentes com os quais elas podem servir
à igreja e ao mundo, mas elas não devem servir como pastoras. O Senhor não deu suas
ordens para punir as mulheres, mas para que elas possam servi-lo com alegria, de acordo
com a vontade dele.

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