Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
x xo xo
y C1 cosh cosh
C1 C1
T0
C1
pc
Sendo
L B
x0 C1 sinh 1
2 2C1 sech( L / 2C1 )
Sendo
Cargas de projeto
Além disso, são aquelas que atuam ao longo de toda a vida da estrutura, como o peso
próprio da estrutura, dos cabos condutores e de proteção, cadeias de isoladores e
equipamentos de fixação e montagem da estrutura.
Ações permanentes
Pg K g Pp
V ( Pc N cf Vg Pcf ) K v
Em que:
A Gontijo (1994) recomenda o valor do coeficiente Kv como sendo igual a 1,15, para as
hipóteses com vão de peso máximo, e 1,00 para as hipóteses com vão de peso mínimo.
Segundo Gontijo, define-se vão gravante máximo como a maior distância observada entre
os pontos de tangencia horizontal das duas catenárias adjacentes a uma determinada torre
e como vão gravante mínimo, a menor distância observada para a situação análoga
anterior.
Ações variáveis
Atualmente são adotadas hipóteses de carregamento com dois tipos de vento: o vento
extremo associados a vento sinóticos devido a circulação de ar atmosférico, com as
pressões variando com a altura, e o vento de alta intensidade, devido a ação de ventos
fortes localizado de “downdrafts” ou vento de tormentas elétricas, este constante para
toda a torre, conforme previsto pelas revisões apresentadas pelo CIGRE.
O vento extremo de projeto é calculado com base no vento com um período de retorno de
50 anos. Geralmente, para estruturas até 230 kV adota-se o período de retorno de 150
anos.
No brasil, tem-se as normas NBR 5422:1985 e NBR 6123:1988.. Cada prescrição propõe
uma metodologia para consideração dos efeitos do vento. Entretanto todas se baseiam em
uma forma geral que consiste na consideração da pressão do vento atuando
perpendicularmente à direção dos cabos das linhas e exercendo uma pressão q0 calculável
pela equação:
1
fv q0 d V p2 d
2
O efeito do peso dos condutores, atuando vertical e simultaneamente, fará com que a
catenária fique, na realidade, em um plano inclinado em um ângulo φ, em relação ao plano
vertical que passa pelos suportes.
Sob ação simultânea do peso próprio e da forca do vento, o cabo sobre um aumento virtual
em seu peso, que passa a atuar no plano da catenária deslocada.
pr p2 f v2
Esse aumento virtual no peso provoca aumento nas trações T0 nos cabos e o aparecimento
de uma força horizontal transversal, Fvc, nos pontos de suspensão, que a estrutura deve
absorver.
A
Fv fv
2
ai a j
Fv f v am f v
2
ai aj
Fv fv
2 cos i 2 cos j
Nestas condições, considera-se que os esforços verticais atuantes nos pontos de suspensão
dos condutores ficam inalterados, isto é, são os mesmos calculados na ausência do vento.
Conforme Labegallini, para a maior partes dos desníveis que ocorrem em linhas de
transmissão, a consideração do fator cosψ pode ser considerada desprezível, sendo
suficiente o cálculo utilizando as expressões para vão nivelado.
Efeito da temperatura
Com influência da temperatura em um cabo, uma nova equação deve ser considerada, de
forma que permita considerar as diferentes variáveis que influenciam no comportamento
mecânico, a saber: propriedades geométricas, modulo de elasticidade, massa linear, tração
e temperatura, o que resulta na equação de mudança de estado.
L2 L1 L1 (t2 t1 )
Além disso, assumindo para o cabo um regime elástico linear que atenda a lei de Hook,
pode-se obter a deformação linear um cabo devido à variação de conforme a equação:
(T02 T01 )
L2 L1 L1
ES
1 C2 sinh( A / 2C2 ) 1
t2 t1 1 (T02 T01 )
t C1 sinh( A / 2C1 ) ES
1 C2 sinh( A p2 / 2T02 ) 1
t2 t1 1 (T02 T01 )
t C1 sinh( A p1 / 2T01 ) ES