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Estudo do comportamento mecânico de cabos

catenária de um cabo suspenso e desnivelado entre pontos A e B.

Conforme Labegalini et al. (1992), as coordenadas da curva catenária formada por um


cabo suspenso e desnivelado podem ser calculadas conforme a Equação:

  x  xo   xo  
y  C1  cosh    cosh   
  C1   C1  

O parâmetro C1, de caracterização da catenária, calculado conforme a equação x

T0
C1 
pc

Sendo

pc o peso por unidade de comprimento do cabo;

To é a componente horizontal tração de suspensão do cabo.

A distância x0 horizontal do vértice A da catenária ao ponto de tangencia horizontal da


catenária pode ser calculado conforme a expressão:

L  B 
x0   C1 sinh 1  
2  2C1 sech( L / 2C1 )  

Sendo

L a distância horizontal entre os pontos A e B;


B é a diferença de altura entre os pontos de suspensão do cabo.

O comprimento desenvolvido do cabo pode ser calculado conforme a Equação XX:

l  B2  4C12 sech( L / 2C1 )


2

Cargas de projeto

As cargas consideradas no cálculo de uma estrutura são de duas naturezas: normais,


quando ocorrem frequentemente, e excepcionais, quando tem pequena probabilidade de
ocorrer durante o período de vida útil da linha de transmissão (GONTIJO, 1994).

Nas estruturas de suporte de linhas de transmissão as cargas associadas a esforços


frequentes são preponderantemente produzidas por fatores meteorológicos, os quais
produzem nos componentes mecânicos pressões dinâmicas devido ao vento, variações de
temperatura, podendo também produzir o acúmulo de neve a depender da região
geográfica.

Além disso, são aquelas que atuam ao longo de toda a vida da estrutura, como o peso
próprio da estrutura, dos cabos condutores e de proteção, cadeias de isoladores e
equipamentos de fixação e montagem da estrutura.

Na etapa de construção e manutenção ocorrem cargas especiais, que geram esforços


devidos aos a sobrecargas produzidas pelos trabalhos de pré-tensionamento dos cabos
(Cap 4), e por cargas verticais localizadas decorrentes dos carrinhos de linhas,
movimentação de operários, que se deslizam pelos condutores.

Esforços excepcionais ou acidentais, cuja probabilidade de ocorrência é remota, mas o


projetista deve considerar são esforços unilaterais de grande intensidade, podendo
submeter a estruturas a solicitações de tração, ocorridos por ocasião da ruptura de um ou
mais cabos.

Ações permanentes

Peso próprio da estrutura de suporte


Este carregamento pode ser obtido com a subdivisão da estrutura em painéis (Gontijo,
1994). O peso de cada painel (Pp) deve ser calculado e este valor multiplicado por um
coeficiente de ponderação (Kg), de acordo com:

Pg  K g Pp

Kg – Coeficiente de ponderação do peso próprio da estrutura.

Pp – Peso próprio da estrutura

Peso próprio da estrutura pode ser levado em conta de diferentes formas:

 Discretizar a estrutura de suporte em painéis, obter o peso próprio de cada painel


e aplicá-lo igualmente no pontos nodais do mesmo painél
 Utilizar métodos numéricos de elementos finitos que forneçam a opção de
consideração do peso do material, que deve majorado pelo fator Kg.

Peso próprio da estrutura dos cabos e isoladores

São devidas ao peso dos cabos e acessórios (Gontijo, 1994).

V  ( Pc N cf Vg  Pcf ) K v

Em que:

Pc – Peso do cabo condutor ou para-raios por unidade de comprimento.

Ncf – Número de cabos por fase.

Vg – Vão de gravante máximo ou mínimo.

Pcf – Peso das cadeias de isoladores e ferragens de fixação dos cabos.

KV – Coeficiente de ponderação para as cargas verticais.

A NBR 5422:1985 recomenda o valor do coeficiente Kg e Kv como sendo igual a 1,10,


para as hipóteses com vão de peso máximo, e 1,00 para as hipóteses com vão de peso
mínimo.

A Gontijo (1994) recomenda o valor do coeficiente Kv como sendo igual a 1,15, para as
hipóteses com vão de peso máximo, e 1,00 para as hipóteses com vão de peso mínimo.
Segundo Gontijo, define-se vão gravante máximo como a maior distância observada entre
os pontos de tangencia horizontal das duas catenárias adjacentes a uma determinada torre
e como vão gravante mínimo, a menor distância observada para a situação análoga
anterior.

Ações variáveis

Atualmente são adotadas hipóteses de carregamento com dois tipos de vento: o vento
extremo associados a vento sinóticos devido a circulação de ar atmosférico, com as
pressões variando com a altura, e o vento de alta intensidade, devido a ação de ventos
fortes localizado de “downdrafts” ou vento de tormentas elétricas, este constante para
toda a torre, conforme previsto pelas revisões apresentadas pelo CIGRE.

O vento extremo de projeto é calculado com base no vento com um período de retorno de
50 anos. Geralmente, para estruturas até 230 kV adota-se o período de retorno de 150
anos.

O vento de alta intensidade é um vento concentrado na torre e de curta duração, considera


uma rajada de 3s segundos, a 10 metros do solo, terreno de rugosidade B, majorado em
20% ajustada para o mesmo período de retorno T especificado na LT. A ação deste vento
nos cabos é calculada considerando uma efetividade de cerca de 50% no vão. Isto
corresponde a considerar cerca de 25% da pressão de vento calculada para vento de alta
intensidade. A ação deste vento tanto nos cabos quanto na estrutura não é corrigida pelos
fatores de altura nem de rugosidade do terreno. Considera-se constante com a altura e
admite-se que os efeitos de redução devido à rugosidade do terreno sejam desprezíveis.

Em todos os cabos, a obtenção dos esforços devidos à ação do vento envolve o


desenvolvimento de cálculo de forças forma estáticas

Internacionalmente, encontra-se procedimentos conforme diferentes normas, como a IEC


60826, ASCE e EM.

Efeito do vento nos condutores

No brasil, tem-se as normas NBR 5422:1985 e NBR 6123:1988.. Cada prescrição propõe
uma metodologia para consideração dos efeitos do vento. Entretanto todas se baseiam em
uma forma geral que consiste na consideração da pressão do vento atuando
perpendicularmente à direção dos cabos das linhas e exercendo uma pressão q0 calculável
pela equação:
1
fv  q0 d  V p2 d
2

Sendo: D diâmetro dos cabos, Fv força resultando linear.

O efeito do peso dos condutores, atuando vertical e simultaneamente, fará com que a
catenária fique, na realidade, em um plano inclinado em um ângulo φ, em relação ao plano
vertical que passa pelos suportes.

Sob ação simultânea do peso próprio e da forca do vento, o cabo sobre um aumento virtual
em seu peso, que passa a atuar no plano da catenária deslocada.

pr  p2  f v2

Esse aumento virtual no peso provoca aumento nas trações T0 nos cabos e o aparecimento
de uma força horizontal transversal, Fvc, nos pontos de suspensão, que a estrutura deve
absorver.

Forças resultantes devido ao vento

Em vãos isolados e nivelados, a força resultante horizontal, Fv, transmitida à estrutura é


calculada conforme a expressão

A
Fv  fv
2

No caso de vãos contínuos, se ai e aj são vãos adjacentes a uma estrutura intermediária, a


força transmitida à mesma será:

ai  a j
Fv  f v  am f v
2

Nessa situação, considera-se a que catenária resultante do condutor submetido apenas à


ação do vento será simétrica em relação aos suportes, e se situará em um plano inclinado
de ângulo ψ com relação ao plano horizontal (Figura 3.3 labegalini). Nessas condições, o
cabo transmite a cada um dos suportes a metade da força total resultando da ação do
vento, portanto, como no caso dos vãos nivelados. Quando o desnível for acentuado, o
maior comprimento do vão inclinado deverá ser considerado. Dessa forma as expressões
X e X são modificadas, conforme as equações:
A
Fv  fv
2 cos

No caso de vãos contínuos, se ai e aj são vãos adjacentes a uma estrutura intermediária, a


força transmitida à mesma será:

 ai aj 
Fv     fv
 2 cos i 2 cos j 

A catenária resultando da ação simultânea do peso do condutor e da força devida à ação


do vento ficará em um novo plano, fazendo simultaneamente um ângulo ψ com relação
ao plano horizontal e um ângulo α com relação ao plano vertical.

Nestas condições, considera-se que os esforços verticais atuantes nos pontos de suspensão
dos condutores ficam inalterados, isto é, são os mesmos calculados na ausência do vento.

Conforme Labegallini, para a maior partes dos desníveis que ocorrem em linhas de
transmissão, a consideração do fator cosψ pode ser considerada desprezível, sendo
suficiente o cálculo utilizando as expressões para vão nivelado.

Efeito da temperatura

Com influência da temperatura em um cabo, uma nova equação deve ser considerada, de
forma que permita considerar as diferentes variáveis que influenciam no comportamento
mecânico, a saber: propriedades geométricas, modulo de elasticidade, massa linear, tração
e temperatura, o que resulta na equação de mudança de estado.

Seja a deformação linear em um elemento de barra devido a variação de temperatura,


representado pela equação:

L2  L1  L1 (t2  t1 )

Além disso, assumindo para o cabo um regime elástico linear que atenda a lei de Hook,
pode-se obter a deformação linear um cabo devido à variação de conforme a equação:

(T02  T01 )
L2  L1  L1
ES

Aplicando o princípio da superposição dos efeitos, a variação de temperatura provoca


uma variação total em seu comprimento de
(T02  T01 )
L2  L1  L1 (t2  t1 )  L1
ES

Substituindo a equação da catenária de cabos, obtém-se:

L1  2C1 sinh( A / 2C1 ); L2  2C2 sinh( A / 2C2 )

1  C2 sinh( A / 2C2 )  1 
t2  t1    1  (T02  T01 ) 
t  C1 sinh( A / 2C1 )  ES 

Essa equação resultando é implícita e possibilita a mudança de uma condição ou estado


inicial em que se conheça os parâmetros dos cabos, como temperatura e tração (T1 e T01),
tomada como referência, para posteriormente obtenção da tração final ou temperatura
final quando o cabo estiver submetido à uma variação de desses dois parâmetros,
resultando em um novo estado T2 e T02

Conforme demonstrado anteriormente pelas das equações X e X, a consideração da


atuação simultânea do vento e o peso próprio do cabo provoca um aumento virtual em
seu peso, refletindo-se em um aumento das trações nos cabos. Em função disso, é preciso
calcular o novo valor de tração nos cabos quando considerada a atuação do vento sobre
os cabos. Dessa forma, a equação de mudança de estado pode ser adaptada para levar em
consideração o peso virtual do cabo em diferentes estados, admitindo-se um peso virtual
p1 para um estado de referência e p2 em um novo estado. Os parâmetros C1 e C2 da
equação é modificado, conforme as equações:

C1  T01 / p1; C2  T02 / p2

Com influência da temperatura e da pressão dinâmica do vento, a equação de mudança


de estado se torna:

1  C2 sinh( A p2 / 2T02 )  1 
t2  t1    1  (T02  T01 ) 
t  C1 sinh( A p1 / 2T01 )  ES 

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