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O documento relata a participação do autor em um seminário sobre o papel da universidade no movimento de transição para uma sociedade sustentável. O seminário discutiu problemas ambientais causados pelo capitalismo e a dependência de petróleo, e propôs novas formas de transição para além da necessidade de óleo. Participantes debateram a responsabilidade individual e coletiva nessa transformação, assim como os impactos humanos mostrados em um documentário.
O documento relata a participação do autor em um seminário sobre o papel da universidade no movimento de transição para uma sociedade sustentável. O seminário discutiu problemas ambientais causados pelo capitalismo e a dependência de petróleo, e propôs novas formas de transição para além da necessidade de óleo. Participantes debateram a responsabilidade individual e coletiva nessa transformação, assim como os impactos humanos mostrados em um documentário.
O documento relata a participação do autor em um seminário sobre o papel da universidade no movimento de transição para uma sociedade sustentável. O seminário discutiu problemas ambientais causados pelo capitalismo e a dependência de petróleo, e propôs novas formas de transição para além da necessidade de óleo. Participantes debateram a responsabilidade individual e coletiva nessa transformação, assim como os impactos humanos mostrados em um documentário.
2009, NO SEMINÁRIO O PAPEL DA UNIVERSIDADE NO MOVIMENTO DE TRANSIÇÃO: MUDANÇAS CLIMÁTICAS, AQUECIMENTO GLOBAL, PICO DO PETRÓLEO.
AUTOR: ANTÔNIO NILSON ALVES CAVALCANTE
Antes de desenvolver, propriamente, o aspecto crítico de meu relato, gostaria de
pontuar cronologicamente os momentos vivenciados no seminário O Papel Da Universidade No Movimento De Transição: Mudanças Climáticas, Aquecimento Global, Pico Do Petróleo... Assim, a manhã se inicia com uma exposição feita por Blake Poland, da Universidade de Toronto, que elucida a problemática relacionada aos problemas ambientais ocasionados, de acordo com ele, por uma demanda mercadológica sustentada pelo capitalismo. A partir de então, é sugerido pelo palestrante que pensemos novas possibilidades de transição para uma sociedade que supere várias necessidades criadas; em especial, a do óleo da qual até nossa comida depende e que caminha a um colapso social. Poland ainda reforça o engajamento das Universidades nesse processo de transição. Em seguida, Geísa Mattos, socióloga, pela Universidade Federal do Ceará, e Igor Frota, engenheiro metalúrgico e de materiais, pela mesma universidade, foram convidados ao plenário para comentar suas impressões e acrescentar seus pontos de vista ao seminário. Geísa falava sobre uma necessidade de responsabilidade pessoal na qual todos os indivíduos se vissem responsáveis nessa transformação social, enquanto Igor falava sobre a demanda de energia que a sociedade de consumo criava, gerando assim mais exploração dos recursos naturais. Então, depois de um intervalo para o almoço, voltamos a nos reunir no auditório da casa de José de Alencar para assistir um documentário, com título Home: nosso planeta, nossa casa, que mostrava, numa visão panorâmica e aérea, dos impactos causados pela ação do homem na natureza. Como debatedores do documentário, foram convidados três pesquisadores da Universidade Federal do Ceará que expuseram seus pontos vista em relação ao documentário. Tivemos mais um curto intervalo e, depois de então, tivemos outra palestra oferecida pelo professor Ursina Neto que defendia, através de um trocadilho, a existência de uma ética da vida pautada em princípios, e não em regras, visto que estas são do campo da moral, esquecendo ele que a ética um princípio que fundamenta uma moral (CORTELA, ???). Para finalizar, tivemos um momento, denominado Fórum aberto e encaminhamentos, coordenado pelo Prof. Francisco Cavalcante, no qual se foi discutido os diversos tópicos abordados durante o dia. Assim, ao entrar em contato com problemáticas diversificadas sobre ecologia e que, de alguma forma, perpassavam todas as esferas de conhecimentos e relações, fui tentando a observar os problemas sócio-ambientais diversos que assolam nosso planeta e que pode vim a colocar em risco a existência da espécie humana e de muitas outras que já vem sofrendo ações deteriorantes e até entrando em extinção. O mais violento de se perceber é que o próprio homem, dentro de sua tão almejada racionalidade moderna, vem transformando o planeta e seus espaços de convívio de forma muito acelerada, numa velocidade que não respeita o fluxo natural do tempo e dos seres vivos e que, com isso, destroe os espaços ao seu redor. Também, achei muito eloquente, mas não convincente, a relação feita entre as demandas do capitalismo pelo consumir desenfreada e ingenuamente com os problemas ambientais. Assim, torna-se necessário perceber que a humanidade está trocando um equilíbrio que a própria natureza traz em si com todos os seus micros e macros organismos por uma sensação efêmera e fajuta de ostentação que o ato de consumir nos oferece. Principalmente, nesse aspecto, vejo positiva a participação em eventos como esse, pois, no lugar de jogar a responsabilidade de construção de um mundo melhor apenas para o poder público e instituições (o que não deixa de ser importante!), mobiliza as pessoas em torno da reflexão sobre as ocorrências negativas e incentiva uma ação prática na vida das pessoas que possa mudar os rumos que a humanidade caminha. Porém, apesar da importância que se tem de iniciar esse processo de conscientização nas universidades, visto que se vier de lá ele possa ser melhor reconhecido pelos órgãos públicos e instituições privadas, vejo a necessidade imediata de uma ação comunitária que dissemine, em meio a sociedade civil como um tudo, a consciência de se mudar o panorama sócio-ambiental atual.