Sunteți pe pagina 1din 2

RELATO CRÍTICO DE PARTICIPAÇÃO, NO DIA 07.11.

2009, NO SEMINÁRIO O
PAPEL DA UNIVERSIDADE NO MOVIMENTO DE TRANSIÇÃO: MUDANÇAS
CLIMÁTICAS, AQUECIMENTO GLOBAL, PICO DO PETRÓLEO.

AUTOR: ANTÔNIO NILSON ALVES CAVALCANTE

Antes de desenvolver, propriamente, o aspecto crítico de meu relato, gostaria de


pontuar cronologicamente os momentos vivenciados no seminário O Papel Da
Universidade No Movimento De Transição: Mudanças Climáticas, Aquecimento
Global, Pico Do Petróleo... Assim, a manhã se inicia com uma exposição feita por
Blake Poland, da Universidade de Toronto, que elucida a problemática relacionada aos
problemas ambientais ocasionados, de acordo com ele, por uma demanda
mercadológica sustentada pelo capitalismo. A partir de então, é sugerido pelo
palestrante que pensemos novas possibilidades de transição para uma sociedade que
supere várias necessidades criadas; em especial, a do óleo da qual até nossa comida
depende e que caminha a um colapso social. Poland ainda reforça o engajamento das
Universidades nesse processo de transição.
Em seguida, Geísa Mattos, socióloga, pela Universidade Federal do Ceará, e
Igor Frota, engenheiro metalúrgico e de materiais, pela mesma universidade, foram
convidados ao plenário para comentar suas impressões e acrescentar seus pontos de
vista ao seminário. Geísa falava sobre uma necessidade de responsabilidade pessoal na
qual todos os indivíduos se vissem responsáveis nessa transformação social, enquanto
Igor falava sobre a demanda de energia que a sociedade de consumo criava, gerando
assim mais exploração dos recursos naturais.
Então, depois de um intervalo para o almoço, voltamos a nos reunir no auditório
da casa de José de Alencar para assistir um documentário, com título Home: nosso
planeta, nossa casa, que mostrava, numa visão panorâmica e aérea, dos impactos
causados pela ação do homem na natureza. Como debatedores do documentário, foram
convidados três pesquisadores da Universidade Federal do Ceará que expuseram seus
pontos vista em relação ao documentário.
Tivemos mais um curto intervalo e, depois de então, tivemos outra palestra
oferecida pelo professor Ursina Neto que defendia, através de um trocadilho, a
existência de uma ética da vida pautada em princípios, e não em regras, visto que estas
são do campo da moral, esquecendo ele que a ética um princípio que fundamenta uma
moral (CORTELA, ???).
Para finalizar, tivemos um momento, denominado Fórum aberto e
encaminhamentos, coordenado pelo Prof. Francisco Cavalcante, no qual se foi discutido
os diversos tópicos abordados durante o dia.
Assim, ao entrar em contato com problemáticas diversificadas sobre ecologia e
que, de alguma forma, perpassavam todas as esferas de conhecimentos e relações, fui
tentando a observar os problemas sócio-ambientais diversos que assolam nosso planeta
e que pode vim a colocar em risco a existência da espécie humana e de muitas outras
que já vem sofrendo ações deteriorantes e até entrando em extinção. O mais violento de
se perceber é que o próprio homem, dentro de sua tão almejada racionalidade moderna,
vem transformando o planeta e seus espaços de convívio de forma muito acelerada,
numa velocidade que não respeita o fluxo natural do tempo e dos seres vivos e que, com
isso, destroe os espaços ao seu redor.
Também, achei muito eloquente, mas não convincente, a relação feita entre as
demandas do capitalismo pelo consumir desenfreada e ingenuamente com os problemas
ambientais. Assim, torna-se necessário perceber que a humanidade está trocando um
equilíbrio que a própria natureza traz em si com todos os seus micros e macros
organismos por uma sensação efêmera e fajuta de ostentação que o ato de consumir nos
oferece. Principalmente, nesse aspecto, vejo positiva a participação em eventos como
esse, pois, no lugar de jogar a responsabilidade de construção de um mundo melhor
apenas para o poder público e instituições (o que não deixa de ser importante!),
mobiliza as pessoas em torno da reflexão sobre as ocorrências negativas e incentiva uma
ação prática na vida das pessoas que possa mudar os rumos que a humanidade caminha.
Porém, apesar da importância que se tem de iniciar esse processo de
conscientização nas universidades, visto que se vier de lá ele possa ser melhor
reconhecido pelos órgãos públicos e instituições privadas, vejo a necessidade imediata
de uma ação comunitária que dissemine, em meio a sociedade civil como um tudo, a
consciência de se mudar o panorama sócio-ambiental atual.

S-ar putea să vă placă și