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Maratona

TRF 3ª REGIÃO – Técnico Administrativo


Direito Processual Penal
Questões FCC

Profª Carolina Carvalhal


1) De acordo com a Lei n° 9.099/1995, o Juizado Especial Criminal tem
competência para a conciliação, o julgamento e a execução das
infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras
de conexão e continência. A conciliação será conduzida por
A) Juiz ou por conciliador sob sua orientação.
B) Promotor Público ou conciliador sob sua orientação.
C) Procurador do Estado ou conciliador sob sua orientação.
D) Policial Militar ou conciliador sob sua orientação.
E) Delegado de Polícia Civil ou conciliador sob sua orientação.
pal.
Questão 1 – Letra A

Lei 9.099/95
Art. 73. A conciliação será conduzida pelo Juiz ou por conciliador sob
sua orientação.
Parágrafo único. Os conciliadores são auxiliares da Justiça,
recrutados, na forma da lei local, preferentemente entre bacharéis em
Direito, excluídos os que exerçam funções na administração da Justiça
Criminal.
2) No dia 20 de Janeiro de 2019, durante a madrugada, um hipermercado situado na cidade de
Curitiba foi roubado por cinco indivíduos armados. No curso da investigação a autoridade policial
identificou Manuel e Joaquim, ambos atualmente em local incerto e não sabido, como sendo dois
dos cinco roubadores. Imediatamente a Autoridade Policial encaminhou representação ao juízo
competente para decretação das prisões temporárias de Manuel e Joaquim, alegando ser
imprescindível para as investigações do inquérito policial. Nesse caso, o Magistrado, ao se
defrontar com a representação veiculada pela autoridade policial,
A) poderá decretar as prisões temporárias pelo prazo de 10 (dez) dias, sem possibilidade de
prorrogação.
B) poderá decretar as prisões temporárias pelo prazo de 5 (cinco) dias, sem possibilidade de
prorrogação.
C) não poderá decretar as prisões temporárias, uma vez que compete exclusivamente ao Ministério
Público apresentar a necessária representação.
D) poderá decretar as prisões temporárias pelo prazo de 10 (dez) dias, prorrogável por igual período
em caso de extrema e comprovada necessidade.
E) poderá decretar as prisões temporárias pelo prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período
em caso de extrema e comprovada necessidade.
Questão 2 – Letra E

Lei 7.960/89:
Art. 1° Caberá prisão temporária:
III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou
participação do indiciado nos seguintes crimes:
c) roubo
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de
requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de
extrema e comprovada necessidade.
Lei 8.072/90 - Art. 2, § 4º. A prisão temporária, sobre a qual dispõe a , nos crimes previstos neste artigo, terá
o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
Lei 7.960/89 - 5 + 5 dias
Lei 8.072/90 (crimes hediondos) - 30 + 30 dias
3) Ronaldo, mediante seu advogado José, apresenta queixa-crime contra Silvana, Fábio e Rodrigo,
imputando-lhes os crimes de calúnia e difamação. Sobre o caso hipotético apresentado e a
queixa-crime, nos crimes de ação penal privada, nos moldes estabelecidos pelo Código de
Processo Penal, é INCORRETO afirmar:

A) O perdão concedido por Ronaldo à querelada Silvana a todos aproveitará, ainda que recusado
por Fábio e Rodrigo.

B) O Ministério Público poderá aditar a queixa-crime, no prazo de 03 dias, contados do recebimento


dos autos, e deverá intervir em todos os termos subsequentes do processo.

C) Se a uma quarta pessoa for imputado o mesmo crime de Silvana, Fábio e Rodrigo, o Ministério
Público deverá zelar pela indivisibilidade da ação penal, obrigando o querelante Ronaldo ao
processamento de todos.

D) Estará perempta a ação penal privada iniciada por queixa-crime apresentada por Ronaldo se este
deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos.

E) José, advogado de Ronaldo, para ajuizar a ação penal privada, deverá estar munido de procuração
com poderes especiais, constando, em regra, o nome do querelante e a menção do fato criminoso.
Questão 3 – Letra A
a) CPP, Art. 51: O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza,
todavia, efeito em relação ao que o recusar.
b) CPP, Art. 46, §2º: O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado da data em que o
órgão do Ministério Público receber os autos, e, se este não se pronunciar dentro do tríduo,
entender-se-á que não tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo. CPP,
Art. 45: A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo
Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subseqüentes do processo.
c) Art. 48: A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e
o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
d) CPP, Art. 60: Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-
á perempta a ação penal: I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o
andamento do processo durante 30 dias seguidos;
e) CPP, Art. 44: A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar
do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando
tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo
criminal.
4) Ricardo está sendo processado por crime de furto, praticado contra uma empresa pública
federal, cujo processo tramita em uma das varas federais, com competência criminal, de Porto
Alegre-RS. No curso do processo, o advogado constituído de Ricardo apresentou pedido ao
Magistrado que preside o feito para reconhecimento da prescrição e consequente extinção da
punibilidade do réu (Ricardo). O pedido é indeferido pelo Magistrado. Nesse caso, nos termos
preconizados pelo Código de Processo Penal, o advogado de Ricardo poderá interpor recurso
A) em sentido estrito, no prazo de 10 dias.
B) de apelação, no prazo de 5 dias.
C) em sentido estrito, no prazo de 5 dias.
D) de apelação, no prazo de 10 dias.
E) de apelação, no prazo de 15 dias.
Questão 4 – Letra C
CPP, Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho
ou sentença:
IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de
outra causa extintiva da punibilidade;
5) Sobre as provas é correto afirmar que
A) vige como regra em nosso ordenamento processual penal o sistema de
valoração de provas denominado “prova legal ou tarifada”.
B) a confissão qualificada, ainda que utilizada como elemento de convicção do
magistrado, não servirá para atenuar a pena.
C) é válida a prova obtida quando ocorrer a serendipidade de primeiro grau.
D) de acordo com o art. 206 do Código de Processo Penal, o ascendente, o
descendente ou cônjuge da vítima podem se recusar a depor como testemunha em
processo penal.
E) a proibição das provas ilícitas é absoluta em nosso ordenamento processual
penal.
Questão 5 – Letra C
A) Vige em nosso sistema o SISTEMA DO LIVRE CONVENCIMENTO
MOTIVADO/PERSUASÃO RACIONAL, onde o juiz está livre para apreciar as provas, desde
que de forma motivada.
B) Info 586/STJ e Súmula 545, STJ - quando a confissão (qualquer delas) for utilizada para a
formação do convencimento do julgador, o réu fará jus à atenuante do art. 65, CP.
C) INFO 869/STF
D) Realmente o art. 206 aduz que o ascendente, o descendente e o cônjuge, ainda que
desquitado, poderão se recusar a depor como testemunha, PORÉM, se não for possível,
por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova, deverão depor. No entanto, conforme o
art. 208, não estarão obrigadas a prestar compromisso de dizer a verdade.
E) Entende-se pela utilização da prova ilícita para preservar interesses do acusado e para
preservar seu estado de inocência, desde que utilizada para inibir uma condenação
descabida, desde que não prejudique terceitos.
6) Acerca do que dispõe o Código de Processo Penal sobre as diversas
modalidades de comunicação processual,
A) se o réu estiver preso, será citado na pessoa de seu defensor.
B) se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado,
ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional.
C) estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta
precatória.
D) a intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente
far-se-á por oficial de justiça.
E) verificando que o réu se oculta para não ser citado, será citado por edital, com o
prazo de 15 dias.
Questão 6 – Letra B
Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o
processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas
consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

A) Na verdade, o réu preso será citado pessoalmente. CPP, Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente
citado.

C) Nessa hipótese, a citação será por carta rogatória, não precatória. CPP, Art. 368. Estando o acusado no
estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de
prescrição até o seu cumprimento.

D) A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assiste será feita por meio de
publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca. CPP, Art. 370, § 1º A intimação
do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por publicação no órgão
incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do
acusado.

E) Na hipótese de o réu se ocultar para não ser citado, far-se-á a citação por hora certa. CPP, Art.
362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e
procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro
de 1973 - Código de Processo Civil.
7) À luz do que dispõe o Código de Processo Penal sobre os sujeitos da relação
processual,
A) em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do
Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal.
B) nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem
entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o quarto
grau, inclusive.
C) as disposições sobre suspeição dos juízes não se estendem aos serventuários e
funcionários da justiça.
D) o corréu no mesmo processo poderá intervir como assistente do Ministério
Público.
E) nenhum acusado, exceto se estiver foragido, será processado ou julgado sem
defensor.
Questão 7 – Letra A
A) CPP, Art. 268. Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do
Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas
mencionadas no Art. 31.

B) CPP, Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem
entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.

C) CPP, Art. 274. As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e
funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável.
D) CPP, Art. 270. O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério
Público.

E) CPP, Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem
defensor.
8) Sobre a prisão, o Código de Processo Penal dispõe:
A) Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada da autoridade policial competente.
B) Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz
processante, será deprecada a sua prisão, sendo dispensável constar da precatória
o inteiro teor do mandado.
C) Ainda que haja urgência, o juiz somente poderá requisitar a prisão por meio de
mandado escrito encaminhado ao oficial de justiça, do qual deverá constar o
motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada.
D) Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de
prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência
territorial do juiz que o expediu.
E) Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca,
o executor não poderá efetuar a sua prisão, devendo ser o fato comunicado à
autoridade local para que prossiga na diligência.
Questão 8 – Letra D
A) CPP, Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no
curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva.

B) CPP, Art. 289. Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz processante, será
deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do mandado.

C) CPP, Art. 289. Quando o acusado estiver no território nacional, fora da jurisdição do juiz processante, será
deprecada a sua prisão, devendo constar da precatória o inteiro teor do mandado. § 1o Havendo urgência, o
juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunicação, do qual deverá constar o motivo da prisão,
bem como o valor da fiança se arbitrada.

D) CPP, Art. 289-A. O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão em banco de
dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade. § 1o Qualquer agente policial poderá
efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora
da competência territorial do juiz que o expediu.

E) CPP, Art. 290. Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor
poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade local, que,
depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, providenciará para a remoção do preso.

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