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Material Teórico
O que é imagem?
Revisão Textual:
Prof. Ms. Luciano Vieira Francisco
O que é imagem?
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Os objetivos desta Unidade são:
· Compreender os conceitos e as classificações da imagem.
· Conhecer os aspectos históricos da presença da imagem na arte.
· Refletir sobre a presença da imagem na cultura atual e a forma como nos
relacionamos com as quais.
· Compreender a importância de uma educação do olhar, voltada
ao aprimoramento da leitura das imagens através dos estudos mais
aprofundados da área.
· Refletir sobre as relações entre o espectador e a imagem e como essas
sofreram alterações no contexto contemporâneo da arte.
ORIENTAÇÕES
Nesta Unidade abordaremos conceitos da imagem e seus aspectos históricos.
Veremos as diferentes concepções de imagem e suas classificações em imagem
natural e imagem artificial, além das particularidades que definem os parâmetros
dos estudos da leitura e compreensão das imagens. Em seguida, veremos a
presença da imagem na arte e nos dias atuais, identificando os momentos
históricos que marcaram as mudanças conceituais e técnicas da produção.
Em uma cultura fortemente marcada pela presença da imagem como mediadora
da relação do homem com o mundo, torna-se necessário um aprofundamento
do estudo das imagens, transformando os sujeitos e suas atitudes, tornando-
se, assim, mais críticos e reflexivos perante as imagens que os rodeiam. As
relações entre o espectador e a imagem foram se transformando ao longo da
história, tanto no que se refere às imagens artísticas quanto às midiáticas.
A partir destes pontos de reflexão concluiremos esta Unidade, apresentando
algumas introduções nas metodologias de estudo das imagens, contribuindo para
o início das abordagens detalhadas nas demais unidades subsequentes.
UNIDADE O que é imagem?
Contextualização
Nesta disciplina estudaremos as metodologias de leitura de imagens. Muito mais
que leitura, tais metodologias nos auxiliam na compreensão das obras de arte.
Para contextualizar os estudos desta Unidade, sugere-se que você assista ao documentário
Explor
Quem tem medo da arte contemporânea?, elaborado pela Fundação Nabuco, com
comentários de Fernando Cocchiarale, entre outros artistas e críticos e disponível em:
https://youtu.be/qpctlrIoenQ
Ao final desta Disciplina você, certamente, não terá mais medo da arte, muito
menos da arte contemporânea!
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Imagem: Conceituações e Aspectos
Históricos
Muitos de nós conhecemos a expressão: “uma imagem vale mais que mil
palavras”. No entanto, podemos dizer também que “uma imagem pode gerar mais
de mil palavras”. Mas em qual sentido? Uma imagem ou uma obra de arte possui
elementos que despertam o pensamento individual do seu observador, que reúne
uma série de conhecimentos que possui – históricos, sociais, estéticos, filosóficos
etc. – e, desta forma, pode verbalizar ou escrever infinitas palavras, frases e reflexões
a partir de uma única imagem.
A palavra imagem tem origem no latim imago, que no mundo antigo significava
uma espécie de máscara mortuária, associada a manifestações ritualísticas. No
contexto em que surgiu, a palavra nasceu da morte e nos trouxe a ideia de prolongar
a existência através das noções de duplo e de memória.
Segundo Martine Joly (2005, p. 13), “o termo imagem é tão utilizado, como
todos os tipos de significados sem ligação aparentemente, que parece muito difícil
apresentar uma definição simples e que abarque todas as maneiras de a empregar”.
A autora questiona o que haveria em comum entre um filme, uma pintura rupestre
ou impressionista, cartazes, ou ainda uma imagem mental.
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UNIDADE O que é imagem?
[...] o mais notável é que, apesar da diversidade dos significados desta palavra,
compreendemo-la. Compreendemos que ela designa algo que, embora não remetendo
sempre para o visível, toma de empréstimo alguns traços ao visual e, em todo o caso,
depende da produção de um sujeito: imaginária ou concreta, a imagem passa por
alguém, que a produz ou a reconhece (JOLY, 2005, p. 13).
A retórica medieval definiu a imagem como algo que está no lugar de outra
coisa – aliquid stat pro aliquo –, abrindo a concepção para algo que pudesse ser
fabricado, ou seja, que não se encontrava no mundo ou que fosse gerado somente
pelo recorte do olhar do sujeito.
Porém, independente das posições teóricas que existem, a imagem sempre teve
uma concepção de ser algo feito para representar uma outra coisa em sua ausência
e, por isso, apresenta três dados intrínsecos, os quais:
• Seleção da realidade – que pode, inclusive, excluir qualquer representação da
própria realidade, como na pintura abstrata;
• Seleção de elementos representativos;
• Estruturação interna que organiza os referidos elementos.
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Há ainda a concepção de que a imagem possui como vantagem a velocidade de
percepção e compreensão em relação ao texto escrito, tornando-se mais atraente
aos leitores. De fato, hoje em dia a imagem se torna um fator de atração, dado o
contexto de uma cultura eminentemente visual. No entanto, em muitos casos, uma
imagem demanda maior tempo para sua compreensão, dados os elementos mais
complexos na sua composição, exigindo uma atenção maior do observador.
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Figura 3 – Imagem natural – percepção Figura 4 – Imagem artificial (pintura) – Landscape (1680,
através do contato direto com a paisagem aproximadamente), Herman Saftleven.
Fonte: commons.wikimedia.org Fonte: commons.wikimedia.org
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A Imagem na Arte
É com a Iconologia que verificamos a história das imagens. Iconologia é um
ramo da história da arte que se preocupou em estabelecer o conteúdo temático e
o significado das obras de arte enquanto algo distinto de sua forma. No entanto, a
história das imagens pode se dar por diversos prismas e filtros: pelas técnicas, pelas
intenções, pelos contextos culturais etc. Conforme vimos, as imagens possuem
diferentes classificações e, ao longo da história, foram produzidas em diferentes
contextos, tal como podemos ver na história da arte.
Figura 5 – Reprodução da caverna de Altamira, Museu de Moravia. Figura 6 – Gua Tambun (Malaysia) – Neolítico.
Fonte: commons.wikimedia.org Fonte: commons.wikimedia.org
As imagens geradas pelo homem foram seguindo sua evolução com o uso mais
complexo de materiais, em uma rica variação de pigmentos de diversas cores,
como no Egito (últimos 5000 anos a.C.), porém, as imagens ainda permanecem
associadas à ideia de eternidade, como as representações encontradas nos túmulos
dos faraós. Elementos visuais, como a linha, a cor e a forma, são marcados pela
forte presença do desenho descritivo, com acentuados contornos e preenchimento
com cores sem o modelado com a luz e sombra.
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A produção de imagens, que estava fortemente associada à Igreja Católica,
ampliou-se através de um resgate dos modelos clássicos.
Foram tais ciclos que marcaram a história das artes e das imagens, caracterizados
pelas oscilações entre razão e emoção, equilíbrio e exagero, objetividade e
subjetividade.
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UNIDADE O que é imagem?
Figura 12 – Madona do Rosário (1607), Michelangelo Figura 13 – A conversão de São Paulo a caminho de Damasco
Caravaggio. (1600-1601), Michelangelo Caravaggio.
Fonte: commons.wikimedia.org Fonte: commons.wikimedia.org
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Entretanto, foi no século XIX que surgiu uma tecnologia que mudou o rumo da
produção das imagens artísticas que, até o momento, eram produzidas pela mão
do homem, através da manipulação de materiais. A fotografia foi uma das grandes
descobertas e invenções científicas que abriram novas possibilidades e horizontes
expressivos na arte e na produção de imagens como um todo. Através dos
conhecimentos da ótica e da Química, Nicéphore Niépce (1765-1833) registrou,
pela primeira vez, uma imagem através de uma placa de estanho tratada por uma
emulsão de betume-da-judeia, mediante sua exposição ao Sol por oito horas.
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Outro marco na produção das imagens foi o surgimento do cinema e das imagens
em movimento. Em sua origem, a projeção das diversas fases sucessivas de um
movimento, decompostas em fotogramas – imagens independentes – e projetadas
em uma velocidade de 24 imagens por segundo, criaram no espectador a ilusão de
movimento contínuo. No início (cerca de 1895), os primeiros filmes eram mudos,
em preto e branco e de curta duração. Com os avanços tecnológicos, o cinema foi
se desenvolvendo tanto em qualidade de imagem, quanto em questões de duração
e das imagens coloridas (1932). Em 1927 surgiu o primeiro filme falado, O cantor
de jazz, de Alan Crosland.
Por fim, outro marco na história das imagens foi o surgimento do computador e,
principalmente, das tecnologias de manipulação e criação de imagens. Os artistas
e produtores de imagens de diversas áreas estão cada vez mais aprimorando as
tecnologias que geram imagens virtuais que desafiam a mente humana acerca da sua
veracidade. Se antes a fotografia era uma tecnologia entendida como ferramenta
fiel à realidade, sem intervenção humana, agora as imagens digitais não precisam
de nenhum elemento capturado da realidade através de um equipamento como a
câmera fotográfica ou de vídeo.
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A Relação Imagem-Espectador
Atualmente, nas exposições de arte em museus e galerias, temos uma série de
atividades educativas que visam mediar a relação dos espectadores com as obras,
contribuindo, assim, para uma melhor compreensão dessas.
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Segundo Anamélia Bueno Buoro (2003, p. 35), “a criança, atualmente, enfrenta
os sedutores apelos da sociedade de consumo” e cita o exemplo de que “as normas
ditadas pela televisão tornam a conduta infantil cada vez mais marcada por modelos
estereotipados que, muitas vezes, transformam-se em obstáculos para a construção
de um conhecimento mais significativo” (BUORO, 2003, p. 35).
Vivemos a Era da Imagem, dado que nunca se produziu e veiculou tantas imagens
como nos dias de hoje. Diariamente as pessoas se comunicam e consomem uma
quantidade significativa de imagens e, muitas vezes, deixam-se levar pelas quais,
sem um posicionamento crítico.
No livro Seis propostas para o próximo milênio, Ítalo Calvino, em 1990 (p.
73, grifos do autor), já chamava a nossa atenção para a presença das imagens em
nosso cotidiano:
Vivemos sob uma chuva ininterrupta de imagens; os media todo-poderosos não
fazem outra coisa senão transformar o mundo em imagens, multiplicando-o numa
fantasmagoria de jogos de espelhos-imagens que em grande parte são destituídas
da necessidade interna que deveria caracterizar toda imagem, como forma e como
significado, como força de impor-se à atenção, como riqueza de significados possíveis.
Grande parte dessa nuvem de imagens se dissolve imediatamente com os sonhos que
não deixam traços na memória; o que não se dissolve é uma sensação de estranheza
e mal-estar.
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UNIDADE O que é imagem?
As imagens veiculadas pela mídia chegam até nós como imagens prontas,
rápidas, efêmeras e sem tempo para serem digeridas, pensadas. Contrário a isso,
temos a arte e, especificamente, a arte contemporânea, que nos exige um tempo
maior para apreciação, digestão e compreensão de seus possíveis significados.
Não temos mais uma obra que se fecha em uma única significação, uma vez que a
arte possibilita uma infinidade de entendimentos. Entretanto, devido à falta de uma
alfabetização visual, consequente da fraca formação artística nas escolas, herdamos
um grande abismo entre o espectador e as obras contemporâneas, pela dificuldade
de quem vê em produzir efeitos de sentido. No entanto, conforme ressalta Karin
Zapelini Orofino, o regime da arte contemporânea pertence ao da comunicação.
A obra, muitas vezes, completa-se no espectador, de modo que não se trata mais
de uma contemplação da arte, mas de um diálogo questionador, abdicando-se do
caráter finito da obra.
Assim, percebe-se que a obra possui um aspecto desdobrável e que lhe afere
capacidade de se multiplicar, um dos motivos pelos quais é possível deslocar a
questão “o que é arte?”, para “quando é arte?”, já que não cabe mais uma definição
estanque sobre o atual conceito de arte.
Portanto, se a arte questiona esses diversos aspectos, um sujeito que não tenha
minimamente uma relação com a arte, ou mais atenciosa e crítica com o mundo
em que está inserido, ficará muito distante e com dificuldade de compreender a
arte contemporânea. Mas não se trata somente da arte produzida recentemente,
temos grande limitação em compreender as imagens, devido ao contexto em que
estamos habituados.
Seguindo esse pensamento, arte e vida estão cada vez mais próximas e, segundo
Cocchiarale (2007, p. 67), não estamos acostumados a tal ideia: “habituamo-nos a
pensar que a arte é uma coisa muito diferente da vida, dela separada pela moldura e
pelo pedestal”.
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O caminho percorrido pela arte contemporânea pode ser identificado muitas vezes
como hermético, pois insistimos entendê-la, racionalmente. Hoje vivemos no mundo
dos fatos, onde tudo é efêmero e nada é perpétuo. A cada dia mergulhamos mais
no presente e nos desvinculamos do passado e tão logo do futuro, pois estamos no
tempo do agora, e este momento é fugaz. O que se noticia hoje aconteceu há pouco,
acaba que não se produz mais história, mas uma rede de acontecimentos simultâneos,
bombardeios de informações, onde é difícil construir memória (OROFINO, 2009).
É exatamente dentro deste contexto que a arte se insere, não somente a produzida
nos dias atuais, mas as artes de outras décadas, ou mesmo de séculos anteriores,
sofrendo com as características desse cenário marcado pela efemeridade, pelo
banal, pela dessacralização da arte e dos objetos. Insere-se ainda em uma Era onde
a interatividade se torna um aspecto forte nas relações entre obra e público, o qual
passa ser não mais o contemplador, mas o participante ativo da obra.
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Figura 22 – Exposição baseada na obra de Gilvan Samico no projeto Paixão de ler, Gigi Barreto
e André Lasmar, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.
Fonte: http://www.escritoriodearterio.com.br
Essas obras efêmeras muitas vezes são conhecidas pelo público através de
registros fotográficos ou em vídeo, limitando a fruição e interpretação da obra em
si – em certos aspectos, pela redução da escala e ausência dos movimentos.
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[...] o espaço expositivo acompanha a multiplicidade da arte contemporânea. Além
dos modelos mais tradicionais, podem-se encontrar outros formatos de exposição.
Extrapolam-se os limites das paredes brancas dos museus. Novos lugares legitimam a
arte contemporânea; as ruas abrigam exposições ao ar livre, a natureza pode ser tomada
como suporte. A portabilidade da exposição é pensada também sobre a forma de
transgredir o lugar da apresentação das obras. Do mesmo modo, lugares inusitados,
nunca pensados antes como apropriados para exposições artísticas, são encarados como
espaços possíveis de se resolver a finalidade de expor, como bibliotecas, escolas, televisão,
publicações, quartos de hotéis, restaurantes, entre muitos outros (OROFINO, 2009).
Foi na área da comunicação e das artes que a leitura de imagens começou a ser
investigada, a partir da década de 1970.
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UNIDADE O que é imagem?
As diversas Ciências que se debruçaram sobre os estudos das imagens e das obras
de arte possuem, cada uma ao seu modo e ponto de vista, diferentes abordagens que
enfatizam determinados aspectos – tais como veremos na Unidade II. Todavia, no
contexto do ensino de arte há algumas abordagens estéticas da leitura de imagens
que mesclam as diferentes metodologias em propostas aplicadas. Veremos duas
metodologias aplicadas ao ensino de arte para já começarmos a compreender
como se estruturam as bases para estimular, mediar, propiciar e/ou aprofundar as
relações entre espectador e obra.
As investigações dessa natureza têm origem em 1984, com Robert Willian Ott; em
1992, com Abigail Housen – doutora em Educação; e com um dos mais importantes
arte-educadores dos Estados Unidos, Michael Parsons, igualmente em 1992.
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5. Fundamentando: buscar elementos da história da arte para ampliar o
conhecimento e não convencer a respeito do valor da obra. Momento
em que ampliaremos o conhecimento da obra, ao entender o contexto de
sua produção – histórico, social, estético, ideológico etc. – para também
compreendermos seus originais significados e simbologias;
Para este primeiro momento foi possível termos um inicial contato com
metodologias estruturadas, condição que já amplia nossa forma de observar obras
de arte. Sugere-se que, com base nessas duas abordagens, você realize exercícios
de leitura de imagem, buscando identificar os itens apontados por cada um desses
dois teóricos. Certamente você terá uma surpresa com o resultado de compreensão
das obras e, aos poucos, ampliará seus conhecimentos acerca da arte.
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UNIDADE O que é imagem?
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte (1ª a 4ª
séries). Brasília, DF, 1997.
CALVINO, Ítalo. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
CAUQUELIN, Anne. Arte contemporânea: uma introdução. Trad. Rejane Janowitzer. São Paulo:
Martins Fontes, 2005.
COCCHIARALE, Fernando. Quem tem medo de arte contemporânea? Recife, PE: Massangana, 2007.
CONTRERA, Malena Segura; HATTORI, Osvaldo Takaoki. Publicidade e Cia. São Paulo:
Thompson, 2003.
HOUSEN, Abigail. Validating a measure of aesthetic: development for museums and schools.
ILVS Review, Massachusetts, USA, v. 2, n. 2, 1992.
JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. 6. ed. Campinas, SP: Papirus, 1996.
NOVAES, Adauto. Herança sem testamento? In: Mutações. Rio de Janeiro; São Paulo: Agir;
Sesc, 2008.
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Referências
ARGAN, G. C.; FAGIOLO, M. Guia de história da arte. Lisboa: Editorial
Estampa, 1994.
AUMONT, J. A imagem. Campinas, SP: Papirus, 2011.
BOSI, A. Reflexões sobre a arte. 7. ed. São Paulo: Ática, 2003.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Arte (1ª a 4ª séries). Brasília, DF, 1997.
BUORO, A. B. O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem
da arte na escola. São Paulo: Cortez, 2003.
CALVINO, Í. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Companhia
das Letras, 1990.
CAUQUELIN, A. Arte contemporânea: uma introdução. Trad. Rejane Janowitzer.
São Paulo: Martins Fontes, 2005.
COCCHIARALE, F. Quem tem medo de arte contemporânea? Recife, PE:
Massangana, 2007.
CONTRERA, M. S.; HATTORI, O. T. Publicidade e Cia. São Paulo: Thompson, 2003.
COSTELLA, A. F. Para apreciar a arte: roteiro didático. 3. ed. São Paulo:
Senac, 2002.
FARTHING, S. Tudo sobre arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2010.
GERVEREAU, L. Ver, compreender e analisar as imagens. Portugal: Edições
70, 2007.
HOUSEN, A. Validating a measure of aesthetic: development for museums and
schools. ILVS Review, Massachusetts, USA, v. 2, n. 2, 1992.
JESUS, V. G. El comentario de la obra de arte. España: UND, 1993.
JOLY, M. Introdução à análise da imagem. 9. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005.
______. Introdução à análise da imagem. 6. ed. Campinas, SP: Papirus, 1996.
O’DOHERTY, B.; MCEVILLEY, T. No interior do cubo branco: a ideologia do
espaço da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
OROFINO, K. Z. O distanciamento do público em relação à arte contemporânea:
a ação educacional em espaços expositivos. In: CICLO DE INVESTIGAÇÕES
DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES VISUAIS (PPGAV), 4.,
Florianópolis, SC, 2009. Anais... Florianópolis, SC: Udesc, 2009.
OTT, R. W. Art in education: an international perspective. Pennsylvania, USA:
Pennsylvania State University Press, 1984.
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