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RESIDUÁRIAS I – P1

Caracterização Qualitativa e Quantitativa


Tem a finalidade de conhecer as características do efluente que se quer tratar e fazer o controle
dos sistemas de tratamento.

TIPOS DE POLUIÇÃO - classificação quanto à natureza:


Físicos: sólidos e temperatura
Químicos: pH, óleos e graxas, DBO, DQO, nutrientes (N, P) compostos orgânicos, metais pesados
e substâncias tóxicas
Biológicos: organismos indicadores de contaminação fecal e ovos de helmintos.

O que influencia o tratamento?

1) Temperatura: medição da intensidade de calor (influencia as reações químicas e


bioquímicas).
2) Turbidez: representa o grau de interferência da passagem da luz através da água.
Originada por sólidos em suspensão, reduz a penetração da luz reduzindo a fotossíntese.
3) Ph: está relacionado à concentração de íons H+ no efluente. (Faixa biologicamente ativa
é de 6 a 9. Correção do pH para tratamento biológico).
4) Alcalinidade: quantidade de íons na água que reagirão para neutralizar os íons
hidrogênio (capacidade de resistir às mudanças de pH – capacidade tampão).
5) Acidez: capacidade da água em neutralizar bases (poder tamponante) - presença de CO2
livre, ácidos minerais, ácidos orgânicos e sais de ácidos fortes na água.
6) Sólidos: são constituídos por todos os contaminantes das águas, com exceção dos gases
dissolvidos.
Tamanho: suspensos ou dissolvidos.
Químico: fixos (inorgânicos) ou voláteis (orgânicos).
Sedimentabilidade: sedimentáveis ou não sedimentáveis.
7) Óleos e graxas: fração da matéria orgânica solúvel em hexano. Os óleos e graxas são
substâncias orgânicas de origem mineral, vegetal ou animal. São raramente
encontrados em águas naturais, normalmente oriundos de despejos e resíduos
industriais (refinarias, frigoríficos, saboarias), esgotos domésticos, efluentes de oficinas
mecânicas, postos de gasolina, estradas e vias públicas. Impregnam na tubulação.
8) Matéria orgânica
DBO: Pode ser definida como a quantidade de oxigênio requerida pelas bactérias para
estabilizar a matéria orgânica biodegradável sob condições aeróbicas. (Ex DBO = 300 mg
L -1 - Os microrganismos consumirão 300 mg de OD (O2) para degradar biologicamente
a matéria orgânica presente em 1 L de esgoto.)
Vantagens: Indicação aproximada da fração biodegradável do despejo; Quantidade de
OD requerido para a estabilização da matéria orgânica; Parâmetro de
dimensionamento; Legislação.
Desvantagens: Pode-se encontrar baixos valores de DBO; Substâncias tóxicas podem
matar ou inibir a microbiota; Tempo de duração do procedimento de análise.
DQO: É quantidade de oxigênio consumido na oxidação química da matéria orgânica
existente na água.
Vantagem: O teste gasta 2 a 3 horas para ser realizado.
Desvantagens: O teste pode superestimar o oxigênio consumido; compostos
inorgânicos podem ser oxidados; não indica o consumo de OD associado à matéria
orgânica biodegradável.

Relações entre DQO e DBO

- Relação DQO/DBO baixa (< 2,5): a fração biodegradável é elevada, sendo indicado
tratamento biológico;
- Relação DQO/DBO intermediária (entre 2,5 e 3,5): a fração biodegradável não é
elevada, e recomenda-se estudos de tratabilidade para verificar viabilidade do
tratamento biológico.
- Relação DQO/DBO elevada (> cerca de 3,5 ou 4,0): a fração inerte (não
biodegradável) é elevada, possível indicação para tratamento físico-químico;

9) Nitrogênio: Se alterna entre várias formas e estados de oxidação.

10) Fósforo: inorgânico (polifosfatos e ortofosfatos) origem principal nos detergentes e


outros produtos químicos domésticos (PO4 3- , HPO4 2- , H2PO4 -, H3PO4). Orgânico (ligada a
compostos orgânicos) - origem fisiológica.

11) Micropoluentes orgânicos: podem ser de difícil biodegradação ou mesmo não-


biodegradáveis. Em determinadas concentrações, são tóxicos para os habitantes dos ambientes
aquáticos, degradadores de matéria orgânica e para os consumidores da água

12) Micropoluentes inorgânicos: em pequenas concentrações são nutrientes essenciais


para o crescimento de seres vivos (Cu, Zn, Fe, Se, etc.). Arsênio, cádmio, cromo, chumbo,
mercúrio e prata. Concentram-se na cadeia alimentar, resultando num grande perigo para os
organismos situados nos níveis superiores.

13) Organismos causadores de doenças: São utilizados organismos indicadores


(coliformes) pois: os esgotos são diluídos; nem toda a população está doente; a determinação
de todos os patógenos é difícil e cara.

Origem dos dejetos:


meio urbano: - Esgotos domésticos, efluentes industriais
Meio rural: - Efluentes agroindustriais, dejetos de animais

Medidor de vazão direto: recipiente e cronômetro


Medidos de vazão indireto: vertedores, calha parshall

Qmed  Pop  QPC  R

Quanto mais verticalizada a cidade, maior o R


Qmed = Vazão média de esgotos
QPC = Cota per capita de água;
R = Coeficiente de retorno esgoto/água (varia de 40 a 100%, típico 80%)
Variação em relação à vazão de água: coeficientes adotados na prática
K1 = 1,2 (coeficiente do dia de maior consumo)
K2 = 1,5 (coeficiente da hora de maior consumo)
K3 = 0,5 (coeficiente da hora de menor consumo)
Portanto: Qd,max = Qd,med .K1 .K2 = 1,8 Qd,med
Qd,min = Qd,med. K3 = 0,5 Qd,med

Vazão de Infiltração
Água que atinge a rede coletora de esgoto pelo processo de infiltração.
Ocorrências: tubulações, conexões e juntas impróprias ou irregulares; instalações inadequadas
em poços de visita.
Fatores responsáveis: extensão da rede de esgoto; área servida; tipologia do solo; profundidade
do lençol freático; topografia e densidade populacional (conexões/área).
Taxa de infiltração: medida em termos da vazão de esgoto na rede e sua extensão ou área
servida. Valores médios da ordem de 0,3 a 0,5 L s -1 km-1.
A NBR 9.649 (1986) estabelece entre 0,05 a 1,0 L s -1 km-1. O valor depende do nível do lençol
freático, natureza do subsolo, qualidade da execução da rede, material da tubulação e tipo de
junta utilizado.

Vazão Industrial
Fatores importantes: tipologia e porte da indústria, processo utilizado, grau de reciclagem,
existência de pré-tratamento, entre outros.
Consumo de água: volume total consumido (dia ou mês); volume consumido em cada etapa do
processamento; existência de recirculação interna de água; origem (água de abastecimento ou
poços); possíveis sistemas internos de tratamento de água.

Carga Orgânica
A carga orgânica afluente a uma estação de tratamento corresponde à quantidade de poluente
(massa) por unidade de tempo. CO  Conc  Q

Carga Orgânica Volumétrica


A carga orgânica volumétrica é a carga orgânica aplicada a um determinado volume de reator.
COV = (Conc x Q)/C

Taxa de Aplicação Superficial


A taxa de aplicação superficial é a carga orgânica aplicada a uma determinada área da unidade
de tratamento. TAS = (Conc x Q)/A

Tempo de detenção hidráulica


TDH = V/Q

Carga hidráulica volumétrica


CHV = Q/V

Porcentagem ou eficiência de remoção de um determinado poluente


E = ((Ci – Cf)/Ci) x 100. Ci = Concentração afluente; Cf = Concentração efluente

Tempos de detenção hidráulica inferiores aos apresentados na tabela acima podem causar os
seguintes aspectos prejudiciais ao funcionamento do reator UASB:
- Perda excessiva de biomassa do sistema, devido ao arraste do lodo com o efluente;
- Redução da idade do lodo e, consequentemente, diminuição do grau de estabilização dos
sólidos;
- Possibilidade de falha do sistema, já que o tempo de permanência da biomassa no sistema
poderá ser inferior ao seu tempo de crescimento.

LEGISLAÇÃO - Conama nº 357/2005

As águas doces são classificadas em:


I - Classe especial - águas destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção;
b) a preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas;
c) a preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral.
OBS: Nas águas de classe especial deverão ser mantidas as condições naturais do corpo de água.
É vedado o lançamento de efluentes ou disposição de resíduos domésticos, agropecuários, de
aquicultura, industriais e de quaisquer outras fontes poluentes, mesmo que tratados.

II - Classe 1: águas que podem ser destinadas:


a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;
b) a proteção das comunidades aquáticas;
c) a recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme
Resolução CONAMA n° 274, de 2000;
d) a irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao
solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película;
e) a proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas.
III - Classe 2: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
b) a proteção das comunidades aquáticas;
c) a recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme
Resolução CONAMA n° 274, de 2000;
d) a irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer,
com os quais o público possa vir a ter contato direto;
e) a aquicultura e a atividade de pesca.

IV - Classe 3: águas que podem ser destinadas:


a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado;
b) a irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
c) a pesca amadora;
d) a recreação de contato secundário;
e) a dessedentação de animais.

V - Classe 4: águas que podem ser destinadas:


a) a navegação;
b) a harmonia paisagística.

Poluentes Orgânicos Persistentes – POPs: são compostos orgânicos que resistem à degradação
química, fotolítica e biológica, de origem essencialmente antropogênica, associados ao fabrico
e utilização de compostos químicos.

Tratamento Biológico Aeróbio


Diferente do tratamento anaeróbio que utiliza bactérias que não necessitam de oxigênio para
sua respiração, no tratamento biológico aeróbio os microorganismos degradam as substâncias
orgânicas, que são assimiladas como "alimento" e fonte de energia, mediante processos
oxidativos. Nesse processo, o efluente precisa ser submetido a temperaturas específicas, estar
com o pH e oxigênio dissolvido (OD) controlado, além de obedecer a relação da massa com os
nutrientes de Demanda Biológica de Oxigênio (DBO) que variam com a biota formada em cada
estação. As bactérias responsáveis por este processo de eliminação da matéria orgânica são, em
sua maioria, heterótrofas aeróbias e facultativas e promovem a remoção da matéria orgânica
com mais eficiência. Os sistemas aeróbios mais comuns são lagoas aeradas, filtros biológicos e
os sistemas de lodos ativados que propiciam a melhor eficiência em remoção de cargas.

Vantagens

 Comunidades e indústrias, principalmente do ramo de alimentos e bebidas, são


beneficiadas quando o sistema é complementado pelo tratamento aeróbio.
 Maior rendimento, pois alcançam maiores taxas de remoção da matéria orgânica. Os
sistemas de lodos ativados com aeração prolongada, por exemplo, atingem até 98% de
eficiência na remoção de DBOs.
 Riscos reduzidos de emissões de odor e maior capacidade de absorver substâncias mais
difíceis de serem degradadas.

Desvantagens
 Seu aspecto negativo é que esse sistema necessita de área extensa para implantação.

Tratamento Biológico Anaeróbio


Entre os sistemas de tratamento anaeróbio, existem as lagoas anaeróbias, os tanques sépticos,
os filtros anaeróbios e os reatores de alta taxa, capazes de receber maiores quantidades de carga
orgânica por unidade volumétrica, como os reatores UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket)
ou RAFAs (Reatores Anaeróbios de Fluxo Ascendente). Dependendo do tipo de efluente a ser
tratado, há risco de emissão de odores nesses sistemas. Esse risco pode variar dependendo do
tipo de efluente a ser tratado, do controle operacional do sistema e características dos
equipamentos utilizados. O processo anaeróbio converte parte da matéria orgânica em gás
carbônico e metano, por isso também é recomendada a existência de queimadores de gases, já
que esse tipo de gás contribui 21 vezes mais que o gás carbônico para poluir a camada de ozônio.

Vantagens

 Mecanização reduzida e baixo consumo energético: não é preciso fazer a injeção de ar


no sistema, há geração de menor taxa de lodo residual e, em geral, é necessária menor
área para sua instalação.
 Trata efluentes com altas concentrações de substâncias orgânicas.

Desvantagens

 Necessidade de temperatura relativamente alta, preferencialmente entre 30º e 35º C,


para uma boa operação. Efluentes diluídos podem não produzir metano suficiente para
o aquecimento, representando uma limitação no processo.
 Lenta taxa de crescimento das bactérias produtoras de metano, por isso longos períodos
são necessários para o início do processo, limitando os ajustes de acordo com a
mudança na carga do efluente, temperatura e outras condições do ambiente.
EXERCÍCIOS

LAGOA ANAERÓBIA
Em relação ao projeto de sistemas de tratamento têm-se duas prerrogativas básicas: a) o sistema
de tratamento deve manter grande massa de bactérias ativas que atue no processo da digestão
anaeróbia. b) é necessário que haja contato intenso entre o material orgânico presente no afluente
ë a massa bacteriana no sistema. Quanto às condições operacionais, os fatores que mais influem são a
temperatura, o pH, a presença de elementos nutrientes e a ausência de materiais tóxicos no afluente.

DBO NA LAGOA FACULTATIVA


O efluente entra por uma extremidade da lagoa e sai por outra. Durante o processo, que pode
durar vários dias, o esgoto sofre processos que irão resultar na sua purificação. Após a entrada
na lagoa, a matéria orgânica em suspensão (DBO particulada) começa a sedimentar, formando
o lodo de fundo, este lodo sofre processo de decomposição, sendo convertido lentamente
em gás carbônico, água, metano e outros. Sofre então o tratamento anaeróbio na zona
anaeróbia da lagoa. Já a matéria orgânica dissolvida (DBO solúvel) e a suspensão de pequenas
dimensões (DBO finamente particulada) permanecem dispersas na massa liquida, essas sofrerão
tratamento aeróbio nas zonas mais superficiais da lagoa (zona aeróbia). Nessa zona há
necessidade da presenta de oxigênio, que é fornecido pela troca gasosa da superfície líquida
com a atmosfera e pela fotossíntese realizada pelas algas presentes, precisando então de
iluminação solar suficiente. Na zona aeróbia há um equilíbrio entre o consumo e a produção de
oxigênio e gás carbônico, enquanto as bactérias produzem gás carbônico e consomem oxigênio
através da respiração, as algas produzem oxigênio e consomem gás carbônico na realização da
fotossíntese. À medida que afasta da superfície da lagoa a concentração de oxigênio diminui
devido a menor ocorrência de fotossíntese. A zona onde pode ocorrer ausência ou presença de
oxigênio é denominada zona facultativa, nela a estabilização de matéria orgânica ocorre por
meio de bactérias facultativas, que podem viver tanto na ausência quanto presença de oxigênio.
Durante o dia a zona facultativa decresce (maior x e menor y), durante a noite é ao contrário.
SISTEMA AUSTRALIANO COM DUALS LAGOAS FACULTATIVAS, 1 COLORAÇÃO MARROM E A 2
AMARELADA
COLORAÇÃO MARROM
A lagoa está recebendo supercarga. A funcionabilidade predominantemente é anaeróbia. Pode
ser corrigida com desvio do fluxo de esgoto e aumento da área da lagoa.

COLORAÇÃO AMARELADA
Crescimento de crustáceo ou protozoários que se alimentam das algas, se persistir causará o
decréscimo de OD e mau cheiro. Pode ser corrigida transformando a operação de série para
paralelo, inclusão de aeradores superficiais, junto à entrada do afluente, com o intuito de elevar
a produção de oxigênio realizado pelas algas.

LAGOA AERADA
As lagoas aeradas assemelham-se construtivamente às lagoas de estabilização facultativas. No
entanto, Dependem da introdução artificial do oxigênio requerido pelos organismos decompositores
da matéria orgânica solúvel e finamente particulada. A energia de aeração também possibilita a
manutenção da massa líquida em total suspensão, e a consequente formação de flocos biológicos,
para posterior separação na unidade seguinte de sedimentação. A remoção de lodo ocorre em
períodos de poucos anos. Nas lagoas aeradas são admitidas profundidades de até 3,0 m, definidas
em função da aplicação dos dispositivos de aeração e misturação.

PROVA

1) Quantitativa:
Esgotos que contribuem para a ETE: Esgoto doméstico, águas de infiltração e despejo
industriais.
Vazão doméstica: Esgotos de (residências, instituições e comércio), é calculada
proporcionalmente à vazão de água, população estimada de projeto e a relação de consumo de
água e geração de esgoto.
Vazão de infiltração: Ocorre através de tubos defeituosos, a quantidade de água infiltrada
depende de diversos fatores, extensão da rede coletora, área servida, tipo de solo, profundidade
do lençol freático, topografia e densidade populacional . É normalmente expressa em termos de
vazão por extensão de rede coletora .
Vazão industrial: Advinda de despejos industriais, a vazão varia de acordo com o porte da
industria, processo, grau de reciclagem , existência de pré tratamento entre outros. A geração
de despejos é relacionada a vazão total , nº, regime e pontos de lançamento.
Medição de vazão:
Direta Recipiente e cronômetro
Indireta - Vertedores e calha parshall
Qualitativa: Não é necessário avaliar todos parâmetros, serve para entender o sistema
de tratamento e conhecer características do efluente.
2) - Relação DQO/DBO baixa (< 2,5): a fração biodegradável é elevada, sendo indicado
tratamento biológico;
- Relação DQO/DBO elevada (> cerca de 3,5 ou 4,0): a fração inerte (não biodegradável) é
elevada, possível indicação para tratamento físico-químico;
- Relação DQO/DBO intermediária (entre 2,5 e 3,5): a fração biodegradável não é elevada, e
recomenda-se estudos de tratabilidade para verificar viabilidade do tratamento biológico.

Dqo/dbo A = 450/300 = 1,5. Fração biodegradável é elevada, sendo indicado tratamento


biológico.

Dqo/dbo B = 1200/300 = 4. a fração inerte (não biodegradável) é elevada, possível indicação


para tratamento físico-químico

O tratamento é indicado para o efluente A (alta concentração de MO) mas não para o B.

4)
Preliminar Remove apenas sólidos Grade, peneira, desarenador
grosseiros, flutuantes e e caixa de gordura.
matéria mineral
sedimentável
Primário Remoção de sólidos em Decantador e flotador.
suspensão sedimentáveis;
sólidos flutuantes
Secundário Remoção da matéria Tanque séptico , reatores e
orgânica filtros anáerobios, biofiltros
aerados , biodiscos , lagoas
de estabilização.
Terciário Remoção da matéria Cloração, ozônio, radiação
orgânica remanescente UV, lagoas de maturação ,
(polimento); organismos filtração em membranas.
patogênicos e nutrientes

5) Estação de Tratamento de Efluentes por Batelada é um tipo de estação muito utilizada para a
retirada de resíduos sólidos da água. Essa estação possui um processo mais demorado que o ETE
contínuo, por este motivo ela é muito utilizada em segmentos residenciais e de saneamento
urbano. Além de sua maior robustez e durabilidade, a estação de tratamento de efluentes por
batelada é capaz de tratar de um volume muito maior em comparado com a ETE contínuo. Estação
de Tratamento de Efluentes por processo contínuo são preferidos pela sua mínima necessidade de
operação humana, possibilitando a configuração de seus processos que dispensa a necessidade de
operadores, porém, este modelo de estação não é capaz de tratar de variados tipos de agentes
contaminantes ao mesmo tempo.
6) O sistema de lodos ativados é um sistema biológico que oferece a possibilidade de se
remover nitrogênio e fósforo de águas residuais. Este tipo de tratamento é extremamente
utilizado em estações de tratamento por todo o mundo, inclusive no Brasil. Nestes sistemas a
matéria orgânica é em parte convertida em biomassa bacteriana (lodo) e parte é mineralizada
a CO2 e H2O.O lodo, característico dos sistemas de lodo ativado é composto por bactérias
heterotróficas facultativas, que usam o material orgânico como fonte de energia e o oxigênio
como aceptor final de elétrons. Estas bactérias tem a particularidade de, em situações onde o
oxigênio não está presente, utilizar a energia contida no material orgânico, através da
fermentação, ou utilizar o nitrito e o nitrato como aceptor final de elétrons com consequente
remoção de nitrogênio como gás (N2) num processo denominado de desnitrificação (SANTOS,
2009). O sistema convencional de lodos ativados dispõe de unidades especificas de
tratamento biológico para atingir remoção de matéria orgânica e nutrientes concomitante. O
reator anaeróbio recebe o afluente e o lodo de retorno e serão mantidas as condições de
anaerobiose caso a remoção de nitrato no sistema seja completa. Se na decorrência do reciclo
do lodo, se proporcionar a entrada de nitrato no reator anaeróbio, ocorrerá a sua remoção
por desnitrificação com consumo do material rapidamente biodegradável. Como
consequência, a remoção de fósforo estará comprometida, uma vez que não haverá matéria
orgânica disponível suficiente para o processo.

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