Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
de Medicina y Cirugía
Psiquiatría
CTO Editorial
01. Trastornos neuróticos 01 04. Trastornos por sustancias 42
1.1. Trastornos de ansiedad 02 4.1. Definiciones 43
1.2. Trastornos s o m a t o m o r f o s 06 4.2. Alcohol 43
1.3. Trastornos disociativos 08 4.3. Opiáceos 48
1.4. T r a s t o r n o s f a c t i c i o s y simulación 09 4.4. Cocaína 50
1.5. T r a s t o r n o s d e l c o n t r o l d e los i m p u l s o s 10 4.5. Cannabis 51
1.6. Ansiolíticos 10 4.6. O t r o s tóxicos 52
3.1. Conceptos 32
3.2. Esquizofrenia 34
3.3. T r a s t o r n o d e l i r a n t e crónico o p a r a n o i a 39 07. Trastornos de la personalidad 62
3.4. Trastorno esquizoafectivo 40
3.5. O t r o s t r a s t o r n o s psicóticos 40
08. Trastornos del sueño 64 11. Apéndice. Psicología médica,
8.1. Fisiología 64
epidemiología, neuroquímica 74
8.2. Insomnio 64
11.1. Psicología médica: p s i c o t e r a p i a s 74
8.3. D i s o m n i a s p o r m o v i m i e n t o s d u r a n t e el sueño 65
11.2. Epidemiología y s a l u d pública e n psiquiatría 75
8.4. Hipersomnias 65
11.3. Bases neuroquímicas d e la psiquiatría 77
8.5. Parasomnias 66
Bibliografía 79
09. Trastornos de la infancia
y la adolescencia 68
9.1. Retraso m e n t a l 68
9.2. Trastornos generalizados del desarrollo 69
9.3. T r a s t o r n o s d e la eliminación 69
9.4. T r a s t o r n o s p o r tics 70
9.5. T r a s t o r n o p o r déficit d e atención
e h i p e r a c t i v i d a d d e la i n f a n c i a 70
9.6. Trastornos afectivos y p o r ansiedad
p r o p i o s d e la i n f a n c i a 71
Vil
Psiquiatría
01.
TRASTORNOS NEURÓTICOS
Aspectos esenciales
Es u n t e m a d e i m p o r t a n c i a Q~J El trastorno por angustia/pánico es el más importante de cara al MIR. Típicamente, las crisis de angustia
m e d i a . Estudia sobre t o d o (ataques de pánico) tienen un inicio brusco y una duración breve (minutos), alcanzando los síntomas una
los t r a s t o r n o s d e a n s i e d a d , intensidad extrema, lo cual explica que sea la primera causa de urgencia psiquiátrica. En su tratamiento
q u e s o n los más p r e g u n t a d o s ,
se emplean benzodiacepinas.
diferenciando bien el trastorno
Cuando las crisis se repiten, suelen aparecer complicaciones típicas (agorafobia, ansiedad anticipatoria,
por a n g u s t i a d e l resto d e
f o r m a s a n s i o s a s . D e los hipocondría, abuso de sedantes, etc.).
trastornos s o m a t o m o r f o s , basta El tratamiento para prevenir nuevas crisis se basa en el uso de antidepresivos, siendo necesario con fre-
c o n saber i d e n t i f i c a r e n los cuencia un tratamiento psicológico específico de alguna de las complicaciones, sobre todo de la agora-
desgloses los casos típicos. De fobia.
los t r a s t o r n o s d i s o c i a t i v o s , se
p u e d e casi p r e s c i n d i r . A c e r c a fj] En el TAG, existe un estado constante de preocupación excesiva que se extiende durante meses, fluctuando
d e las b e n z o d i a c e p i n a s , en función de los factores psicosociales.
hay q u e q u e d a r s e c o n los En su tratamiento, las técnicas psicológicas son fundamentales (relajación, terapia cognitivo-conductual); el
aspectos farmacocinéticos
curso crónico obliga a tener precaución con las benzodiacepinas, prefiriéndose los antidepresivos a largo
q u e d i f e r e n c i a n unas d e
plazo.
o t r a s , y c o n sus p r i n c i p a l e s
indicaciones. rj~j En el TOC, las dos combinaciones más frecuentes son los "lavadores" (obsesiones de contaminación/conta-
gio, compulsiones de lavado/evitación del contacto) y los "comprobadores" (miedo de equivocarse al hacer
algo, compulsión de comprobación de lo realizado).
Su tratamiento combina fármacos (antidepresivos serotoninérgicos) y psicoterapia (cognitivo-conductual).
En los trastornos por somatización y dolor, el paciente "se queja" de síntomas; en la hipocondría y en la
dismorfofobia, "está preocupado" por tener una enfermedad o un defecto físico; y en la conversión histérica,
se evidencian anomalías extrañas en la exploración física neurológica.
En todos los casos, el riesgo de iatrogenia es alto y la respuesta a los tratamientos escasa.No se debe olvidar
que todos los pacientes somatomorfos sufren sus síntomas de forma involuntaria, a diferencia de los trastor-
nos facticios y los simuladores.
jjTJ Todas las benzodiacepinas tienen similares efectos clínicos; la elección de una u otra dependerá de la p o -
tencia deseada y de sus factores farmacocinéticos. Alprazolam y lorazepam son BZD de vida media corta
que precisan de varias tomas al día para cubrir las 24 h. Midazolam y triazolam tiene una vida tan corta que
sólo se usan para inducir sueño.
fJTJ El efecto secundario más frecuente de las BZD es la sedación, pero el más grave es la posibilidad de abuso/
dependencia.
Palpitaciones o taquicardia 80
Inquietud psicomotora 30
Sofocos 27
Sequedad de boca 22
Cefaleas 15
Crisis de ansiedad
Tabla 1. Frecuencia de los síntomas en las crisis de angustia
Espontánea Situacional
Curso
Clínica
Preocupación Miedo Cambios
constante por la repetición a las consecuencias del comportamiento
Las crisis d e a n g u s t i a t i e n e n u n i n i c i o b r u s c o , a l c a n z a n d o su máximo
de las crisis de las crisis inducidos por las crisis
en unos m i n u t o s . En ellas se p r e s e n t a n , c o n u n a i n t e n s i d a d e x t r e m a , _
síntomas v e g e t a t i v o s , p a l p i t a c i o n e s , molestias p r e c o r d i a l e s , disnea
c o n hiperventilación ( m u y típica), m a r e o , i n e s t a b i l i d a d , t e m b l o r , su-
doración, parestesias, náuseas, escalofríos, s o f o c o s , etc.
Ansiedad Pensamientos Conducatas
anticipatori; hipocondríacos agorafóbicas
También aparecen síntomas psicológicos q u e p r o v o c a n u n a e n o r m e
desazón e n el p a c i e n t e : sensación d e m u e r t e , m i e d o a la pérdida del
c o n t r o l o a estar volviéndose l o c o , despersonalización y desrealización
Abuso del alcohol Síntomas depresivos
(MIR 01 -02, 1 5 4 ; M I R 99-00, 1 5 3 ; M I R 97-98, 3 2 ) .
y BZD ysuidicios
2
Psiquiatría
PATOLOGÍA • Embolismo pulmonar, EPOC, neumotorax, crisis Las f o r m a s clínicas d e los trastornos fóbicos son las siguientes:
PULMONAR asmáticas,...
• A g o r a f o b i a : se da más e n mujeres jóvenes. Se caracteriza p o r el
• Hiper/hipotiroidismo m i e d o a estar e n situaciones e n las q u e u n o se siente d e s p r o t e g i d o
CAUSAS • Hiperparatiroidismo
o d e s a m p a r a d o , q u e típicamente son lugares d e los q u e es difícil es-
ENDOCRINO- • Feocromocitoma
METABÓLICAS • Hipoglucemia capar o c o n s e g u i r a y u d a : transportes públicos, m u l t i t u d e s , grandes
• Hipercortisolismo almacenes, ascensores, espacios abiertos, locales cerrados, e t c .
• Síndrome confusional de cualquier etiología La m a y o r parte d e los casos son secundarios a u n trastorno d e a n -
CAUSAS
• Epilepsia gustia, l o q u e e x p l i c a el estado p e r m a n e n t e d e ansiedad a n t i c i p a t o -
NEUROLÓGICAS
• Demencias y otras enfermedades neurodegenerativas ria ("ansiedad libre f l o t a n t e " ) q u e n o se v e en otras f o b i a s .
Tabla 2. Causas orgánicas de ansiedad Se trata c o n técnicas c o n d u c t u a l e s (exposición e n v i v o d e f o r m a
progresiva) y, si es secundaria a u n trastorno d e angustia, éste d e b e
tratarse c o n los fármacos a d e c u a d o s .
• Fobia social (trastorno por ansiedad social): s u e l e d e b u t a r e n la
3
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
Q RECUERDA
Etiología
Mientras en el TOC los pensamientos extraños son reconocidos como
propios, en las psicosis se pierde el juicio de la realidad.
C o n f r e c u e n c i a ( 6 0 % d e los casos) e n el i n i c i o d e l trastorno existe u n
factor estresante c o m o , p o r e j e m p l o : f a l l e c i m i e n t o d e personas cer-
canas, p r o b l e m a s sexuales o d e pareja, e n f e r m e d a d e s , etc. H a y clara
Definiciones t e n d e n c i a a la agregación f a m i l i a r , c o n m a y o r c o n c o r d a n c i a e n m o n o -
cigotos.
Las o b s e s i o n e s se d e f i n e n c o m o ideas, p e n s a m i e n t o s , imágenes o
i m p u l s o s recurrentes y persistentes q u e el p a c i e n t e r e c o n o c e como Entre los hallazgos biológicos destaca la presencia d e disfunción d e l
absurdos, a u n q u e sabe q u e son p r o d u c t o de su m e n t e e n general, le lóbulo frontal e n las pruebas d e n e u r o i m a g e n (PET) y las alteraciones
p r o v o c a n intensa ansiedad, al ser indeseadas o inaceptables, p o r lo bioquímicas serotoninérgicas.
q u e l u c h a p o r ignorarlas o s u p r i m i r l a s (MIR 08-09, 1 57). Típicos temas
obsesivos son las p r e o c u p a c i o n e s hipocondríacas y d e contaminación, Las teorías psicológicas h a b l a n d e u n a alteración d e l p r o c e s a m i e n t o
la d u d a sobre si se han h e c h o las cosas c o r r e c t a m e n t e , la necesidad de la información, c o n respuestas d e s p r o p o r c i o n a d a s para estímulos
de o r d e n y d e simetría, el m i e d o a dañar a otros ( c o n o c i d o s c o m o i m - menores (ven p e l i g r o d o n d e n o lo hay) y d e la t e n d e n c i a a u n pensa-
pulsos obsesivos o fobias d e impulsión) y la m o r a l i d a d (sexualidad, m i e n t o mágico ( c o m o el uso d e a m u l e t o s o sotería). Pierre Janet des-
religiosidad) (MIR 06-07, 1 6 2 ) . cribió c o m o típica d e estos pacientes la psicastenia, u n a pérdida d e la
Psiquiatría
FAVORABLES DESFAVORABLES
C l í n i c a (MIR 00-01 F, 169)
longada.
• P s i c o t e r a p i a (MIR 09-10, 1 5 1 ) : se r e c o m i e n d a el e m p l e o d e técni- El a p o y o psicológico y social es f u n d a m e n t a l , así c o m o el diagnóstico
cas c o n d u c t u a l e s , c o m o la exposición c o n prevención d e respuesta p r e c o z . Los fármacos se usan en función del síntoma p r e d o m i n a n t e ,
y se desaconsejan las terapias dinámicas (derivadas del psicoanáli- a u n q u e parece q u e los antidepresivos son los más eficaces.
sis). M e j o r a p r i n c i p a l m e n t e las c o m p u l s i o n e s . Su e f i c a c i a t i e n d e a
mantenerse más t i e m p o q u e la d e los fármacos.
Trastorno por Ansiedad Generalizada (TAG)
Usados los dos t r a t a m i e n t o s anteriores c o n j u n t a m e n t e , la eficacia es d e
hasta el 7 5 % .
Es un estado d e ansiedad y d e preocupación crónica, q u e está acompaña-
Se reserva la psicocirugía (cingulotomía) para casos m u y graves, refrac- d o de m u l t i t u d de síntomas somáticos, p r o v o c a n d o malestar en el sujeto
tarios a t o d o s los t r a t a m i e n t o s . o u n m a l f u n c i o n a m i e n t o social o laboral (MIR 08-09, 1 58). Sus síntomas
generales se resumen en ansiedad, h i p e r a c t i v i d a d autonómica (sudora-
ción, palpitaciones), tensión m o t o r a (dolor d e cabeza, inquietud) y estado
Trastornos por estrés agudo de hiperalerta (irritabilidad) q u e les hacen consultar excesivamente c o n el
5
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
Alteración anatómica
TR.A S T O R N O S P S I C O S O M Á T I C O S
o fisiológica d e u n a
(fa,
(factores psicológicos que afectan al estado físico)
enfermedad médica
Motivación
económica SIMULACIÓN
o legal
Control voluntario
de los síntomas
Motivación
TRASTORNO FACTICIO
"psicológica"
Síntomas
somáticos
Signos objetivos TRASTORNO
incongruentes CONVERSIVO
TRASTORNO
POR
No h a l l a z g o s
SOMATIZACION
exploratorios
o hallazgos Síntomas subjetivos
incongruentes TRASTORNO
exclusivamente
POR DOLOR
Preocupación
por u n defecto
o enfermedad
Ausencia de
control voluntario
DISMORFOFOBIA
Esquizofrenia
Trastornos delirantes
I OTROSTRASTORNOS
PSIQUIÁTRICOS Trastorno obsesivo
Trastornos p o r angustia
6
Psiquiatría
La preocupación q u e muestra este trastorno n o d e b e tener carácter d e - Por definición, se e x c l u y e n a q u e l l o s casos asociados a a n o r e x i a ner-
lirante (sería e n t o n c e s u n t r a s t o r n o d e l i r a n t e hipocondríaco) ni obsesi- viosa o a t r a n s e x u a l i s m o , o las a l u c i n a c i o n e s dismorfofóbicas d e los
v o (sería u n T O C c o n c o n t e n i d o s hipocondríacos); a u n q u e en la clínica pacientes esquizofrénicos.
se p u e d e n e n c o n t r a r casos límites, d e difícil clasificación. El auténtico
hipocondríaco n o se c a l m a c o n las e x p l i c a c i o n e s médicas, p e r o es p o - D a lugar a repetidas consultas c o n dermatólogos o en c i r u j a n o s plásti-
sible q u e r e c o n o z c a su t e n d e n c i a a sobrevalorar sus p r e o c u p a c i o n e s . cos, antes q u e c o n el p s i q u i a t r a , c o n riesgo c l a r o d e iatrogenia. El i n i c i o
H a y q u e recordar q u e p u e d e n aparecer i g u a l m e n t e p r e o c u p a c i o n e s h i - suele ser i n s i d i o s o y c o n curso o s c i l a n t e y, h a b i t u a l m e n t e , se c r o n i f i c a
pocondríacas en u n trastorno p o r ansiedad o en u n a depresión. si n o es t r a t a d o a d e c u a d a m e n t e .
>
5
Q
"Neurosis hipocondríaca"
Q RECUERDA
Sin e m b a r g o , los hallazgos e x p l o r a t o r i o s resultan i n c o n g r u e n t e s y las
A diferencia de los otros trastornos somatomorfos, donde el peligro es la
iatrogenia; en el hipocondríaco, el miedo a los efectos secundarios de pruebas c o m p l e m e n t a r i a s son r i g u r o s a m e n t e n o r m a l e s . Además d e la
los tratamientos les lleva ai incumplimiento exclusión d e su carácter orgánico, se exige u n a conexión entre la apa-
7
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
T. s o m a t o m o r f o s T. d i s o c i a t i v o s
R e s p u e s t a a la s u g e s t i ó n Personalidad previa
Antecendentes
de síntomas similares
Simbolismo
(en el paciente o el
entorno)
1.3. Trastornos disociativos
Beneficio o ganancia
Indiferecial emocional
• 1 rio = p s i c ó l o g o
• 2 rio = s o c i a l ("belle indiference")
8
Psiquiatría
definición aparece en respuesta a una situación estresante (p. e j . : d i s c u - A pesar d e q u e n o guarda relación c o n el resto d e formas disociativas
sión c o n y u g a l , problemas laborales), y cursa h a b i t u a l m e n t e c o n amnesia ni c o n la histeria clásica, la D S M l o c a l i f i c a c o m o " d i s o c i a t i v o " (la CIE
de lo s u c e d i d o durante la fuga. El diagnóstico diferencial i n c l u y e causas no). E x c e p c i o n a l m e n t e , muestra u n curso crónico recurrente, d e b u t a n -
tóxicas (alcohol) y médicas (es el caso d e la epilepsia del lóbulo t e m p o - d o en la a d o l e s c e n c i a / j u v e n t u d , sin diferencias entre sexos.
ral). La fuga suele ser breve y la recuperación, rápida y espontánea.
Trastorno
Trastorno facticio
por despersonalización/desrealización
q
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
de los impulsos
estatus epilépticos), c o n m a y o r riesgo d e depresión del SNC, pero la
absorción i.m. es m e n o s p r e d e c i b l e . Otras vías d e administración u t i -
lizadas son la vía rectal (para las c o n v u l s i o n e s febriles d e lactantes), la
s u b l i n g u a l , la subcutánea o la intranasal.
Se trata d e u n g r u p o diverso d e trastornos q u e c o m p a r t e n las siguientes
características; Se m e t a b o l i z a n en el hígado a n i v e l m i c r o s o m a l , conjugándose después
• D i f i c u l t a d para resistirse a u n i m p u l s o , motivación o tentación q u e (salvo en el caso del l o r a z e p a m , q u e n o se m e t a b o l i z a en el hígado y
se sabe p e r j u d i c i a l para u n o m i s m o o para los demás. Puede o p o - s o l a m e n t e se c o n j u g a sin paso p r e v i o p o r el m e t a b o l i s m o m i c r o s o m a l
nerse o n o (conscientemente) y es p o s i b l e q u e planee o n o el acto. hepático y, p o r e l l o , es de elección en casos d e i n s u f i c i e n c i a hepática);
• A u m e n t o de la tensión antes d e realizar el a c t o . c o n los d e v i d a m e d i a más larga se p r o d u c e n m e t a b o l i t o s activos q u e
• Sensación placentera o d e liberación mientras se lleva a c a b o ; p u e - p r o l o n g a n sus efectos.
de haber o n o s e n t i m i e n t o d e c u l p a posterior.
10
Psiquiatría
Receptor
benzodiacepínico ( Q )
11
Manual CTO de M e d i c i n a y Cirugía, 8. edición a
H o m b r e d e 2 6 a ñ o s d e e d a d q u e r e f i e r e q u e le g e n e r a m u c h a a n s i e d a d t o c a r o b j e t o s 2) Trastorno de pánico.
q u e o t r a s p e r s o n a s h a y a n p o d i d o t o c a r a n t e s ( c o m o p i c a p o r t e s d e p u e r t a s ) o q u e le 3) Trastorno m i x t o ansioso-depresivo.
rocen en transportes públicos por miedo a contaminarse. S a b e q u e es a b s u r d o , p e r o 4) Trastorno fóbico.
mantiene una actitud continuada de vigilancia, realiza c o n d u c t a s de lavado de m a - 5) Trastorno de adaptación.
n o s r e p e t i d a m e n t e , y p r o g r e s i v a m e n t e h a ¡ d o r e s t r i n g i e n d o s u s s a l i d a s p a r a e v i t a r las
n u m e r o s a s s i t u a c i o n e s q u e c o n s i d e r a d e p o t e n c i a l r i e s g o d e c o n t a m i n a c i ó n . ¿ C u á l es M I R 0 1 - 0 2 , 1 5 4 ; RC: 2
el f e n ó m e n o p s i c o p a t o l ó g i c o s u b y a c e n t e b á s i c o ?
U n a m u j e r d e 2 5 a ñ o s es e n v i a d a a l p s i q u i a t r a por un c i r u j a n o plástico, d e b i d o a
1) Ideas delirantes d e contaminación. que afirma constantemente que tiene hinchada u n a p a r t e d e la c a r a . El c i r u j a n o
2) Fobia específica. n o h a p o d i d o c o m p r o b a r e n n i n g ú n m o m e n t o e s t a a f i r m a c i ó n . El d i a g n ó s t i c o más
3) Obsesiones de contaminación. p r o b a b l e es d e :
4) Temores hipocondríacos.
5) Ideas sobrevaloradas de contaminación. 1) Simulación.
2) Bulimia nerviosa.
M I R 0 6 - 0 7 , 1 6 2 ; RC: 3 3) Trastorno de conversión.
4) Trastorno de somatización.
Ante un paciente que bruscamente ha c o m e n z a d o c o n un conjunto de síntomas 5) T r a s t o r n o dismórfico c o r p o r a l .
constituido por: sensación de dificultad respiratoria, de ahogo (disnea) o de paro
respiratorio, m a r e o , sensación de inestabilidad o desfallecimiento, palpitaciones o M I R 0 0 - 0 1 F, 1 6 7 ; RC: 5
t a q u i c a r d i a y n á u s e a s o m a l e s t a r a b d o m i n a l , ¡ c u á l es el d i a g n ó s t i c o m á s p r o b a b l e ?
1) Trastornos de ansiedad generalizada.
12
M a n u a l CTO d e M e d i c i n a y Cirugía, 8. edición a
temas delirantes ( " n o vales n a d a " , " t e vas a a r r u i n a r " , "máta- leve n o ha l l e g a d o a los dos años d e duración, se h a b l a en ocasiones
Fundamentales Somáticos
Duración
DEPRESIÓN
• Alteraciones cognitivas: • Ideas relacionadas con: Figura 11. Tipos de síndromes depresivos en función
- Atención/concentración - Fracaso, culpa de su duración y de su intensidad
- Memoria - Desesperanza, ruina, catástrofe
• Alteraciones psicomotoras - Inutilidad, enfermedad
(inhibición/agitación) - Muerte
• Abandono del cuidado personal - Suicidio Q RECUERDA
Conductuales Pensamientos La DSM clasifica como trastorno depresivo mayor a ios pacientes que
sólo han tenido un episodio depresivo, y como trastorno bipolar a los
pacientes que sólo han tenido un episodio maníaco. La CIE 10 prefiere
considerar a estos pacientes como episodios y reservar el término tras-
Figura 10. Síntomas depresivos agrupados torno para los pacientes con dos o más episodios afectivos (MIR 02-03,
104; MIR 00-01 F, 170)
La d u r a c i ó n d e l síndrome d e p r e s i v o es e n o r m e m e n t e v a r i a b l e ; hay
casos en los q u e los síntomas apenas se m a n t i e n e n u n o s días (de- Según la e d a d del p a c i e n t e , algunos síntomas p u e d e n c o b r a r más i m -
p r e s i o n e s breves r e c u r r e n t e s , t r a s t o r n o s disfóricos p r e m e n s t r u a l e s ) portancia:
y o t r o s d u r a n años ( d e p r e s i o n e s crónicas, d i s t i m i a s ) . C o m b i n a n d o • Depresión en niños y en adolescentes:
i n t e n s i d a d y duración, se h a n d e f i n i d o p o r c o n s e n s o los dos diagnós- - Se p u e d e observar p r o b l e m a s escolares y b a j o r e n d i m i e n t o aca-
ticos principales: démico, quejas somáticas, trastornos d e la c o n d u c t a ( p r o m i s c u i -
El e p i s o d i o d e p r e s i v o m a y o r es u n síndrome d e p r e s i v o d e al me- d a d sexual, falta de asistencia a clase, a b u s o d e a l c o h o l y d e
nos dos semanas d e duración y c o n u n a i n t e n s i d a d i m p o r t a n t e q u e drogas) e i r r i t a b i l i d a d , q u e se c o n f u n d e n c o n los rasgos d e las
afecta c l a r a m e n t e al f u n c i o n a m i e n t o d e la p e r s o n a . A t e n d i e n d o a p e r s o n a l i d a d límite o d e la a n t i s o c i a l .
la s e v e r i d a d , se p u e d e c a l i f i c a r c o m o " l e v e " , " m o d e r a d o " o " g r a - - En lactantes y en niños pequeños, se ha d e s c r i t o el l l a m a d o tras-
v e " ; en las f o r m a s más graves es p o s i b l e q u e presenten síntomas t o r n o r e a c t i v o d e la vinculación en menores p r i v a d o s d e c u i d a -
psicóticos ( d e l i r i o s , a l u c i n a c i o n e s ) . Lo h a b i t u a l es q u e u n p a c i e n t e dos y d e afecto (orfelinatos, m a l t r a t o , etc.); se asocia c o n retraso
tenga varios e p i s o d i o s d e p r e s i v o s a l o largo d e su v i d a ("recurren- del c r e c i m i e n t o ( e n a n i s m o p o r privación afectiva) y del desarro-
cias"): c u a n d o s o l a m e n t e se e v i d e n c i a n r e c u r r e n c i a s depresivas, l l o i n t e l e c t u a l , c o n alta tasa d e m o r b i / m o r t a l i d a d ; en los años
se h a b l a d e u n t r a s t o r n o d e p r e s i v o m a y o r (o depresión u n i p o l a r ) , 5 0 Rene Spitz l o denominó depresión anaclítica y se r e l a c i o n a
m i e n t r a s q u e si se c o m b i n a n en el t i e m p o e p i s o d i o s d e p r e s i v o s c o n el m o d e l o d e depresión por indefensión a p r e n d i d a (véase el
y síndromes maníacos, se h a b l a d e t r a s t o r n o a f e c t i v o b i p o l a r (o a p a r t a d o d e Etiología).
depresión b i p o l a r ) .
• Se h a b l a d e t r a s t o r n o d i s t í m i c o (o d i s t i m i a ) e n los casos d e síndro- • Depresión en ancianos:
mes depresivos d e i n t e n s i d a d leve y c o n un c u r s o crónico d e más - En las depresiones d e los a n c i a n o s , es h a b i t u a l ver m u c h o s sín-
de dos años d e duración (en niños y en adolescentes, la D S M baja t o m a s somáticos y quejas d e disminución d e m e m o r i a y rendi-
M a n u a l CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
• VIH/SIDA
INFECCIONES • Alteraciones psicomotoras (tanto inhibición como
• Gripe, hepatitis, mononucleosis CONDUCTUALES
SISTÉMICAS agitación) intensas
• Tuberculosis, fiebre tifoidea
• LES, vasculitis sistémicas PENSAMIENTOS Ideación especialmente intensa sobre culpa o ruina
ENFERMEDADES
• Artritis reumatoide
INFLAMATORIAS
• Artritis de la temporal Tabla 9. Síntomas endógenos/melancólicos
16
Psiquiatría
- T r a s t o r n o s d e l s u e ñ o : típicamente son i n d i v i d u o s q u e d u e r m e n
m u y p o c o , p e r o este i n s o m n i o n o se a c o m p a ñ a d e c a n s a n c i o
(más q u e i n s o m n i o , es u n a disminución d e la n e c e s i d a d d e
sueño).
- T r a s t o r n o s d e l a p e t i t o : n o h a y u n a alteración d e f i n i d a ; algunos
Alteraciones cognitivas: Aumento de la autoestima
pacientes c o m e n m u c h o y otros apenas p r u e b a n el a l i m e n t o ; - Distraibilidad Ideas relacionadas con la grandeza
en c u a l q u i e r caso es raro q u e e n g o r d e n , pues hay u n a u m e n t o Aumento de la actividad mental:
- Verborrea
n o t a b l e d e la a c t i v i d a d física.
- Taquipsiquia/fuga de ideas
- T r a s t o r n o s s e x u a l e s : se p r o d u c e u n a u m e n t o del deseo y d e la Aumento de la actividad física:
a c t i v i d a d sexual, despreciándose los riesgos q u e p u e d e suponer, - Agitación
- Implicación en actividades
c o n el c o n s i g u i e n t e p e l i g r o d e c o n t r a e r una ETS o d e e m b a r a z o s
arriesgadas
n o deseados.
Conductuales Pensamientos
- El p a c i e n t e se nota c o n más energía q u e n u n c a , viéndose capaz
d e hacer esfuerzos q u e antes le parecían i m p o s i b l e s .
Figura 12. Síntomas maníacos agrupados
17
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
Figura 13. Formas de síndromes maníacos según su intensidad y su duración • Manías postinfecciosas
18
Psiquiatría
• Prevalencia-vida: 10-25% mujeres y 5-12% varo- Recaídas Pocas (1-3) Muchas (6-9)
Trastorno depresivo nes
mayor • Prevalencia puntual: 5-9% mujeres y 2-3% varo- Duración del episodio
Larga (12-24 meses) Corta (6-9 meses)
depresivo
nes
Alteraciones
• Prevalencla-vida: 6 % (mujeres > varones) psicomotoras Agitación Inhibición
Oistimia
• Prevalencia-puntual: 3% (mujeres > varones) en la depresión
Tabla 14. Prevalencla de los trastornos afectivos Tabla 15. Diferencias entre las formas unipolares y bipolares de depresión
19
M a n u a l CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
casos los síntomas n o son graves, en el 2 - 1 0 % d e las mujeres su • D a t o s a f a v o r d e u n a h i p o a c t i v i d a d s e r o t o n i n é r g i c a (MIR 00-01F, 214):
20
Psiquiatría
21
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
2.4. Tratamiento
antidepresivos t i e n e n u n a e f i c a c i a s i m i l a r según los ensayos clínicos
d i s p o n i b l e s , las p r i n c i p a l e s diferencias se c e n t r a n en el p e r f i l d e los
efectos secundarios.
Tratamiento de la depresión
Inhividores de la recaptación:
No selectivos:
> Duales (NA y 5HT): imipramina, amitripilina, nortrlptilina
El t r a t a m i e n t o d e la depresión se basa en la combinación d e estrategias > Serotonlnérgicos: clorlmipramina
neurobiológicas (fármacos, TEC) y psicológicas (psicoterapias). > Noradrenérgicos: maprotilina, desipramina
Selectivos:
Casi s i e m p r e se h a c e a m b u l a t o r i a m e n t e ; d e h e c h o , la m a y o r parte d e > Duales (NA y 5HT): venlafaxlna, duloxetina
los pacientes p u e d e n ser tratados en Atención Primaria. > Serotoninérgicos: fluoxetina, paroxetlna, sertralina, citalopram,
escitalopram, fluvoxamina
> Noradrenérgicos: reboxetina, atomoxetina
Suelen o b l i g a r al ingreso los siguientes aspectos: u n riesgo i m p o r t a n t e
de s u i c i d i o , la presencia d e síntomas psicóticos o d e alteraciones psi- Inhividores de la MAO:
c o m o t o r a s intensas (agitación o inhibición extremas) y la resistencia al Clásicos (irreversibles, no selectivos): tranilcipromina, fenelcina
Modernos:
tratamiento antidepresivo ambulatorio.
> Reversibles (RIMA): moclobemida
> Selectivos (IMAO-B): selegilina, rasagilina
T r a s t o r n o s s o m a t o m o r f o s : e n a l g u n o s casos d e trastornos p o r
A b a n d o n o precoz
del tratamiento somatización o p o r d o l o r , se p u e d e n e n c o n t r a r respuestas a los
a n t i d e p r e s i v o s , barajándose la p o s i b i l i d a d d e q u e se trate d e d e -
Estabilización Recuperación
presiones " e n m a s c a r a d a s " . En casos d e hipocondría o d e d i s -
Remi iión m o r f o f o b i a , se usa el m i s m o t r a t a m i e n t o q u e e n el T O C (antide-
presivos serotoninérgicos).
Respuesta
T r a s t o r n o s d e l c o n t r o l d e i m p u l s o s ( b u l i m i a nerviosa, ludopatía)
Inicio y c o n d u c t a s i m p u l s i v a s e n el trastorno borderlineAimite d e la
del tratamiento
j antidepresivo p e r s o n a l i d a d (ISRS).
á
Recaída
T r a s t o r n o s p o r s u s t a n c i a s : b u p r o p i ó n p a r a el t a b a q u i s m o ,
s í n d r o m e d e a b s t i n e n c i a p o r c o c a í n a ( d u d o s a e f i c a c i a ) , ISRS
e n la p r e v e n c i ó n d e recaídas e n a l c o h o l i s m o , ISRS p a r a r e -
Aparición d u c i r la n e u r o t o x i c i d a d p o r éxtasis y o t r a s " a n f e t a m i n a s d e
de los síntomas
Fase a g u d a 9 Fase continuación
diseño"
Tratamiento agudo Tratamiento de continuación
Buscar AD y dosis Mismo AD, misma dosis I n s o m n i o : los más sedantes, c o m o a m i t r i p t i l i n a , d o x e p i n a , t r a -
6 sem. máximo 6 meses mínimo zodona, mianserina o mirtazapina.
O t r a s i n d i c a c i o n e s p s i q u i á t r i c a s : la n a r c o l e p s i a ( m e j o r a n la ca-
22
Psiquiatría
23
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
24
Psiquiatría
- Inhibidores selectivos de la recaptación de noradrenalina Los más hipotensores Los menos hipotensores
(ISRN): • Amitriptilina
• ISRS, ISRN, IRSN
> R e b o x e t i n a : f u e el p r i m e r ISRN d i s p o n i b l e en España ( i n h i b i - • Clorimipramina
• Nortriptilina
d o r selectivo d e la recaptación d e n o r a d r e n a l i n a ) ; p u e d e ser • Imipramina
Desipramina
• IMAOs
útil en pacientes q u e n o t o l e r a n los ISRS. • Bupropión
• Trazodona
> A t o m o x e t i n a : el s e g u n d o ISRN en aparecer; a u t o r i z a d o para
el trastorno p o r déficit d e atención/hiperactividad d e la i n f a n - Tabla 19. Características de los principales antidepresivos
cia y del a d u l t o .
- Indicaciones:
- Antagonista selectivo de receptores noradrernérgicos y seroto- > La p r i n c i p a l indicación es la depresión m a y o r ; (1) en función
ninérgicos (NaSSA): de su alta eficacia antidepresiva, se va a utilizar en depresiones
> M i r t a z a p i n a : es u n d e r i v a d o d e la mianserina q u e actúa sobre resistentes a antidepresivos y en depresiones psicóticas (MIR
receptores presinápticos d e n o r a d r e n a l i n a (autorreceptores en 0 0 - 0 1 , 151); (2) a t e n d i e n d o a su rapidez d e acción, se utilizará
neuronas noradrenérgicas y heterorreceptores en neuronas en depresiones c o n alto riesgo suicida y en depresiones m u y
serotoninérgicas) y sobre receptores postsinápticos d e sero- agitadas o m u y inhibidas (MIR 99-00, 154); (3) en función de
t o n i n a , a u m e n t a n d o la liberación d e n o r a d r e n a l i n a d e f o r m a sus escasas c o m p l i c a c i o n e s físicas, se empleará en ancianos
directa (autorreceptores) y de serotonina d e manera indirecta c o n depresiones graves, en embarazadas y en enfermedades
(heterorreceptores); p o r el b l o q u e o serotoninérgico postsináp- somáticas q u e no p e r m i t a n el uso de antidepresivos por la p o s i -
t i c o p r o v o c a pocos efectos digestivos o sexuales, pero es m u y b i l i d a d de interacciones o c o m p l i c a c i o n e s graves. La presencia
sedante y p r o d u c e a u m e n t o d e peso. de síntomas endógenos/melancólicos y de síntomas psicóticos
predice una buena respuesta a TEC (MIR 07-08, 166). Por el
Otros antidepresivos: contrario, los pacientes c o n síntomas atípicos y los cuadros dis-
> B u p r o p i ó n : es u n a n t i d e p r e s i v o c o n escasos efectos a n t i c o l i - tímico/neuróticos n o responderán b i e n a este t r a t a m i e n t o .
nérgicos, cardíacos y sexuales (MIR 03-04, 73). N o p r o v o c a > La otra gran indicación del TEC es el síndrome catatónico de
i n c r e m e n t o d e peso. Parece tener c i e r t o efecto e s t i m u l a n t e c u a l q u i e r o r i g e n , d a d o q u e la p o s i b i l i d a d d e c o m p l i c a c i o n e s
r e l a c i o n a d o c o n su acción sobre la recaptación d e d o p a m i - físicas secundarias a los síntomas motores catatónicos o b l i g a
na; está a u t o r i z a d o para el t r a t a m i e n t o d e la d e p e n d e n c i a d e a u t i l i z a r este t r a t a m i e n t o d e alta eficacia y r a p i d e z ; en g e n e -
la n i c o t i n a y c o m o a n t i d e p r e s i v o ; se ha r e l a c i o n a d o c o n u n a ral si el p a c i e n t e n o m e j o r a c o n B Z D , se recurrirá al TEC para
tasa d e c o n v u l s i o n e s a l g o alta, f u n d a m e n t a l m e n t e en p a c i e n - resolver la catatonía.
tes c o n b u l i m i a nerviosa. > En c u a d r o s maníacos y esquizofrénicos resistentes al t r a t a -
> A g o m e l a t i n a : actúa c o m o agonista de receptores m e l a t o n i - m i e n t o o en los casos d e e s q u i z o f r e n i a c o n depresión postp-
nérgicos y c o m o b l o q u e a n t e d e receptores serotoninérgicos; sicótica (de a l t o riesgo suicida), se p u e d e usar también.
de n u e v o su tasa d e efectos sexuales y d e a u m e n t o d e peso es
m u y baja. - C o n t r a i n d i c a c i o n e s : n o t i e n e c o n t r a i n d i c a c i o n e s absolutas, a u n -
q u e algún a u t o r m e n c i o n e la e x i s t e n c i a d e hipertensión i n t r a -
c r a n e a l . D e t e r m i n a d a s patologías médicas graves, agudas o m a l
Otros tratamientos neurobiológicos c o n t r o l a d a s ( I A M reciente, A C V reciente, H T A , aneurismas cere-
brales, etc.) p u e d e n causar p r o b l e m a s c o n la anestesia.
• Terapia E l e c t r o c o n v u l s i v a ( T E C ) : la t e r a p i a e l e c t r o c o n v u l s i v a es la Efectos secundarios y complicaciones:
25
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
26
Psiquiatría
Neurotransmisor
Figura 18. Litemias
Receptor
Las i n d i c a c i o n e s son las siguientes:
- Es el t r a t a m i e n t o de elección en la prevención de recaídas del
trastorno b i p o l a r .
- En los e p i s o d i o s agudos maníacos y depresivos también resulta
e f i c a z , pero en los p r i m e r o s suele ser necesario añadir antipsicó-
ticos p o r su l e n t i t u d d e acción, y en los segundos, a n t i d e p r e s i -
vos, p o r su escasa p o t e n c i a a n t i d e p r e s i v a (MIR 9 8 - 9 9 , 1 6 3 ) .
- Se va a u t i l i z a r en las depresiones u n i p o l a r e s c u a n d o haya m a r -
cadores d e " b i p o l a r i d a d " (antecedentes f a m i l i a r e s d e trastorno
b i p o l a r , síntomas hipomaníacos secundarios a fármacos) o c o m o
p o t e n c i a d o r del a n t i d e p r e s i v o en casos de resistencia.
El l i t i o también se usa en el c o n t r o l d e trastornos de l espectro
Inositol b i p o l a r c o m o la c i c l o t i m i a y el trastorno e s q u i z o a f e c t i v o ( c o m -
b i n a d o , en este último caso, c o n antipsicóticos).
27
M a n u a l CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
28
Psiquiatría
29
M a n u a l CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
q u e los solteros, y éstos más que los casados; los casados c o n hijos f e r m e d a d psiquiátrica c o n c o m p o n e n t e h e r e d i t a r i o ) .
tienen las cifras más bajas. En los intentos d e s u i c i d i o , estas dife- - A c c e s o a m e d i o s d e a l t a l e t a l i d a d (armas d e f u e g o , m e d i c a c i ó n
30
Psiquiatría
4) T r a s t o r n o límite d e la p e r s o n a l i d a d .
5) T r a s t o r n o psicótico b r e v e . M I R 0 0 - 0 1 F , 1 7 0 ;RC: 5
U n p a c i e n t e d e 30 a ñ o s p r e s e n t a , d e s d e h a c e 3, u n c u a d r o c l í n i c o c a r a c t e r i z a d o
M I R 0 8 - 0 9 , 1 6 6 ; RC: 2 por estado de ánimo deprimido habitualmente, c a n s a n c i o , hiporexia, baja autoes-
t i m a , d u d a s f r e c u e n t e s y apatía. Se a c o m p a ñ a de falta de ilusión y disminución del
U n a a d o l e s c e n t e de 1 6 años a c u d e a la c o n s u l t a refiriendo q u e lleva c e r c a de un a ñ o r e n d i m i e n t o . N o s e o b j e t i v a p a t o l o g í a o r g á n i c a n i t o x i c o m a n í a . El d i a g n ó s t i c o más
s i n t i é n d o s e m á s c a n s a d a , c o n p o c o a p e t i t o y d i f i c u l t a d e s p a r a c o n c e n t r a r s e e n los p r o b a b l e , e n t r e los s i g u i e n t e s , e s :
e s t u d i o s . C u a n d o s e le p r e g u n t a , c o m e n t a t a m b i é n q u e s a l e m e n o s c o n l a s a m i g a s y
se m u e s t r a p e s i m i s t a r e s p e c t o d e s u f u t u r o . El d i a g n ó s t i c o m á s p r o b a b l e sería: 1) Depresión m a y o r .
2) Reacción depresiva.
1) Anorexia. 3) Distimia.
2) Distimia. 4) Episodio depresivo recurrente.
3) Depresión m a y o r . 5) Psicosis r e s i d u a l .
4) Trastorno de ansiedad.
5) Agorafobia. M I R 9 8 - 9 9 F , 1 6 7 ; RC: 3
M I R 0 5 - 0 6 , 1 6 2 ; RC: 2 D é s u j u i c i o d i a g n ó s t i c o e n el c a s o d e u n a m u j e r d e m e d i a n a e d a d , y sin a n t e c e -
dentes psiquiátricos de interés, q u e p r e s e n t a p r o f u n d a tristeza y llanto, e s t a n d o
A c u d e a c o n s u l t a u n a m u j e r d e 35 a ñ o s , a c o m p a ñ a d a d e s u m a r i d o . E l l a d i c e e n c o n - c o n v e n c i d a d e p a d e c e r u n a e n f e r m e d a d m o r t a l , e n c a s t i g o p o r los p e c a d o s q u e h a
t r a r s e m u y b i e n , m e j o r q u e n u n c a , está p u d i e n d o h a c e r m á s c o s a s , e i n c l u s o s e s i e n t e c o m e t i d o . H a d e j a d o d e t o m a r a l i m e n t o a l g u n o , está p o s t r a d a e n l a c a m a , y a d u r a s
c a p a z d e c o m p r e n d e r c u e s t i o n e s m u y c o m p l i c a d a s . El m a r i d o d i c e q u e e l l a l l e v a u n a p e n a s r e s p o n d e a l a s p r e g u n t a s q u e s e le h a c e n :
s e m a n a d u r m i e n d o p o c o y q u e no p a r a ; se l e v a n t a t e m p r a n o , sale a la c a l l e , v u e l v e ,
se c a m b i a , v u e l v e a s a l i r , h a b l a s i n p a r a r c o n c u a l q u i e r p e r s o n a q u e s e e n c u e n t r a y 1) T r a s t o r n o distímico.
n o c o n t r o l a lo q u e g a s t a . N u n c a le h a b í a o c u r r i d o n a d a p a r e c i d o , y e l l a n o a c e p t a 2} Depresión farmacógena.
t e n e r n i n g ú n p r o b l e m a . El d i a g n ó s t i c o sería: 3) Depresión psicótica.
4) Tristeza postparto.
1) Episodio maníaco. 5) E s q u i z o f r e n i a catatónica.
2) Trastorno bipolar.
3) T r a s t o r n o psicótico b r e v e . RC: 3
4) Trastorno de ansiedad generalizada.
5) Trastorno de identidad disociativo.
M I R 0 0 - 0 1 , 1 4 8 ; RC: 1
31
Psiquiatría
03.
TRASTORNOS PSICÓTICOS
Es o t r o d e l o s g r a n d e s t e m a s p¡~| Las alucinaciones más frecuentes en la esquizofrenia son las auditivas. Las alucinaciones visuales son típicas
d e esta a s i g n a t u r a . H a y q u e de los trastornos mentales con evidente base orgánica (delirium) y de las intoxicaciones.
tener claros los síntomas d e
la e s q u i z o f r e n i a , las d i v e r s a s ("J") Los síntomas positivos son los síntomas psicóticos (alucinaciones y delirios), los síntomas catatónicos y los
formas clínicas (paranoide, comportamientos desorganizados. Su duración suele ser recortada (en el "brote") y tienden a responder al
c a t a t ó n i c a , e t c . ) y las tratamiento biológico. Los síntomas negativos se pueden confundir con síntomas depresivos y síntomas ex-
diferencias entre esquizofrenia trapiramidales, respondiendo escasamente al tratamiento y determinando en gran medida el pronóstico de
y p a r a n o i a . Sobre los fármacos
la enfermedad.
antipsicóticos, h a y q u e i n c i d i r
s o b r e t o d o e n su m a n e j o ["3"] La esquizofrenia llega a afectar al 1 % de la población general en algún momento de su vida, sin diferencias
c l í n i c o y e n los e f e c t o s de incidencia entre sexos, razas, culturas o clases sociales, aunque sí se producen diferencias clínicas (en los
adversos extrapiramidales.
hombres debuta más temprano) y pronosticas (peor pronóstico funcional en zonas altamente desarrolladas).
Pueden aparecer preguntas
sencillas sobre conceptos [~4~| Existe una evidente tendencia a la agregación familiar, siendo el principal factor de riesgo para padecer es-
psicopatológicos básicos quizofrenia tener un familiar de primer grado afectado. La dopamina es el neurotransmisor más relacionado
(alucinación, delirio, etc.)
con la esquizofrenia, sobre todo con los síntomas psicóticos. Los antipsicóticos actuales son todos antago-
q u e o b l i g a n a r e p a s a r sus
nistas de receptores dopaminérgicos.
definiciones para n o caer en
e r r o r e s fáciles d e e v i t a r . Qf) En el tratamiento de la esquizofrenia se combinan los fármacos antipsicóticos con las técnicas psicológicas
destinadas a mejorar la adherencia al tratamiento y el manejo de situaciones estresantes.
["p~] Actualmente se prefiere el uso de los modernos antipsicóticos atípicos, pues mejoran el cumplimiento al
producir menos síntomas extrapiramidales, además de tener cierto efecto sobre los síntomas negativos de la
enfermedad.
[~7~] El efecto antipsicótico tarda varias semanas en aparecer, mientras que el efecto sedante inespecífico es inme-
diato. Si se produce una buena respuesta, se debe mantener el tratamiento largo tiempo (uno o dos años tras
el primer brote, cinco años tras una recaída).
f~g~| Los efectos secundarios extrapiramidales son los más típicos de estos fármacos; no son exclusivos de ellos,
pues pueden verse con algunos antidepresivos y con litio. En las primeras horas o días, predominan las
distonías (agudas); más adelante surge el parkinsonismo y la inquietud o acatisia; a largo plazo, pueden
desarrollarse discinesias tardías (sobre todo coreas y distonías).
QTJ El síndrome neuroléptico maligno es el efecto adverso neurológico más grave de los antipsicóticos; se verá
hipertermia, síntomas extrapiramidales graves (rigidez), alteraciones de las funciones vegetativas y síntomas
confusionales; requiere la suspensión inmediata del fármaco responsable, el control del paciente en UCI y el
uso de bromocriptina y dantroleno.
[Tq] A diferencia de la esquizofrenia, la paranoia es un trastorno que suele debutar en la edad adulta; cursa con
un único síntoma (trastorno delirante) que evoluciona de forma crónica. En todos los casos, el paciente se
cree perjudicado por otras personas (perseguido por sus vecinos o por las fuerzas de seguridad, traicionado
por su pareja, ignorado por el Estado, etc.).
QJJ Es una enfermedad poco frecuente que apenas produce otras consecuencias que las estrictamente sociales.
Los pacientes suelen mostrarse reacios al tratamiento farmacológico que puede, sin embargo, ayudarles a
distanciarse del delirio y adecuar su comportamiento.
CE) Preguntas
• M I R 06-07, 161
3.1. Conceptos
•MIR 05-06, 158, 1 6 4
• MIR 04-05, 158
• M I R 0 3 - 0 4 , 3, 6
•MIR 02-03, 107, 109
• MIR 01-02, 153, 152
•MIR 0 0 - 0 1 , 147, 1 4 9 , 1 Psicosis
154
• MIR 99-00, 148, 149
•MIR99-00F, 174, 235
-MIR 98-99, 164 T o d o s a q u e l l o s trastornos mentales en los q u e el p a c i e n t e p i e r d e en algún m o m e n t o el c o r r e c t o j u i c i o d e la
•MIR98-99F, 165, 166, 170
•MIR 97-98, 3 1 , 3 4
r e a l i d a d (saber q u e l o q u e le s u c e d e es extraño, a n o r m a l ) se han l l a m a d o t r a d i c i o n a l m e n t e p s i c ó t i c o s , d a d o q u e
-MIR97-98F, 172 d e n t r o d e este g r u p o se incluían enfermedades t a n dispares c o m o las d e m e n c i a s y el delirium (psicosis orgá-
32
Psiquiatría
nicas o sintomáticas), los c u a d r o s psicóticos i n d u c i d o s p o r sustancias O l f a t i v a s y g u s t a t i v a s : típicas d e las crisis epilépticas del lóbulo
(psicosis tóxicas), la e s q u i z o f r e n i a y la p a r a n o i a , la psicosis maníaco- t e m p o r a l (crisis u n c i n a d a s ) ; también en la depresión psicótica (olor
depresiva o el a u t i s m o y otras " p s i c o s i s " infantiles. La clasificación ac- a podrido, a "muerto").
tual restringe el término "psicótico" a aquellas enfermedades en las q u e C e n e s t é s i c a s (somáticas) y c i n e s t é s i c a s (de m o v i m i e n t o ) : e n la es-
los clásicos síntomas psicóticos ( a l u c i n a c i o n e s , delirios) son el c o m p o - q u i z o f r e n i a ( m o v i m i e n t o d e los órganos).
nente más l l a m a t i v o d e la clínica, q u e d a n d o así s o l a m e n t e c o n t e n i d o s
en esta categoría las e s q u i z o f r e n i a s , los trastornos delirantes crónicos
(clásicamente c o n o c i d o s c o m o paranoia) y otros trastornos psicóticos ¿HAY UNA PERCEPCIÓN REAL?
cercanos a éstos.
Psicopatología NO
(pero deformada)
e
L a s a l u c i n a c i o n e s s o n t r a s t o r n o s d e l a p e r c e p c i ó n (Figura 19). Existen
C r i t i c a la e x p e r i e n c i a N o c r i t i c a el t r a s t o r n o p e r c e p t i v o
varios t i p o s d e a l u c i n a c i o n e s según el c i t a d o trastorno:
(La p e r s o n a se d a c u e n t a d e q u e (Está a b s o l u t a m e n t e c o n v e n c i d o
• I l u s i ó n : deformación de u n a percepción real; aparece c o m o c o n -
l o q u e le s u c e d e es f a l s o ) d e q u e l o q u e p e r c i b e es real)
secuencia d e c o n d i c i o n e s a m b i e n t a l e s deficientes (falta d e l u z ) ,
del c a n s a n c i o , en síndromes c o n f u s i o n a l e s , tras la t o m a d e tóxicos
(sinestesias p o r alucinógenos), c o m o c o n s e c u e n c i a del estado d e
Alucinosis ¿ D ó n d e se sitúa la p e r c e p c i ó n e r r ó n e a ?
ánimo (ilusiones catatímicas) o p o r sugestión (pareidolias).
Ej: a l u c i n o s i s a l c o h ó l i c a ,
• A l u c i n o s i s (alucinación p a r c i a l ) : se p e r c i b e sin q u e exista u n o b j e t o acúfenos, m i e m b r o f a n t a s m a
ORIENTA A O R G A N I D A D
real, pero se conserva u n j u i c i o d e r e a l i d a d c o r r e c t o (se c r i t i c a la
e x p e r i e n c i a ) ; o r i e n t a hacia u n o r i g e n orgánico (exógeno), s i e n d o
m u y espectaculares las a l u c i n o s i s visuales i n d u c i d a s p o r LSD, la
a l u c i n o s i s a u d i t i v a alcohólica o las d e b i d a s a la epilepsia del lóbulo
t e m p o r a l (olfativas); se p r o d u c e p o r alteración d e los órganos r e c e p - En el espacio
EXTERIOR INTERIO
tores (acúfenos, síndrome d e m i e m b r o fantasma), o d e la c o r t e z a
sensorial (tumores, migraña, privación sensorial visual en el síndro-
Alucinación Pseudoalucinación
m e d e Charles-Bonnet). (VERDADERA o ( a l u c i n a c i ó n FALSA o
PSICOSENSORIAL)
• A l u c i n a c i ó n (MIR 98-99F, 166) (alucinación psicosensorial o v e r d a - PSÍQUICA)
P. ej.: delirium tremens, etc. P. ej.: e s q u i z o f r e n i a
dera): es t o d a percepción carente d e u n o b j e t o q u e la cause q u e es
v i v i d a p o r el p a c i e n t e c o m o real, puesto q u e si existe d u d a o crítica
Figura 19. Diferencias entre las experiencias perceptivas anormales
de su i m p o s i b i l i d a d , sería u n a a l u c i n o s i s . El p a c i e n t e la sitúa en
el espacio exterior (fuera d e la cabeza); p u e d e o c u r r i r en m u c h a s
e n f e r m e d a d e s psiquiátricas (desde el estrés postraumático a las d e - Algunas formas especiales de los trastornos perceptivos son las siguientes:
mencias) y en m u y diversas m o d a l i d a d e s . • H e a u t o s c o p i a : visión de u n o m i s m o desde el exterior o en u n es-
P s e u d o a l u c i n a c i ó n (alucinación psíquica o falsa): percepción sin p e j o (fenómeno del d o b l e ) ; se asocia a lesiones del c u e r p o c a l l o s o ,
o b j e t o y sin crítica d e la m i s m a q u e se sitúa en el espacio i n t e r i o r a estados de intensa angustia, a la despersonalización y a las e x p e -
(difíciles d e d i f e r e n c i a r d e otros procesos mentales); según los a u t o - riencias cercanas a la m u e r t e .
res clásicos, las p s e u d o a l u c i n a c i o n e s son las típicas d e la e s q u i z o - • A l u c i n a c i o n e s asociadas al sueño, a su i n i c i o ( h i p n a g ó g i c a s ) y al des-
f r e n i a , p e r o en la práctica pocas veces se p u e d e n d i f e r e n c i a r d e las pertar ( h i p n o p ó m p i c a s ) : suelen ser visuales (o auditivas); se v e n en la
alucinaciones. narcolepsia, pero c o n más frecuencia aparecen en personas sanas.
I m a g e n e i d é t i c a : visión d e f o r m a i n v o l u n t a r i a d e u n a c o n t e c i m i e n t o
Según su c u a l i d a d , se d i s t i n g u e n a l u c i n a c i o n e s : s u c e d i d o en el pasado al cerrar los o j o s .
• A u d i t i v a s : son las más frecuentes d e la e s q u i z o f r e n i a (p. e j . : a l u c i - • M e t a m o r f o p s i a s : son distorsiones d e la f o r m a y d e l tamaño d e los
naciones imperativas en f o r m a de órdenes), p e r o posibles también o b j e t o s , típicas d e lesiones q u e afectan a la región o c c i p i t a l ( m i -
en los trastornos afectivos. Las a l u c i n a c i o n e s típicas (schneideria- graña c o n aura o c c i p i t a l o síndrome d e A l i c i a en el país d e las
nas) d e la e s q u i z o f r e n i a son voces q u e hacen c o m e n t a r i o s sobre maravillas).
la c o n d u c t a del p a c i e n t e , m a n t i e n e n c o n v e r s a c i o n e s o r e p i t e n los • P o l i o p í a : visión d e imágenes múltiples en u n h e m i c a m p o en lesio-
p e n s a m i e n t o s d e éste en v o z alta (MIR 02-03, 1 0 7 ) . nes del lóbulo o c c i p i t a l .
• V i s u a l e s : típicas d e los trastornos orgánicos (delirium) y d e los tóxi-
cos; p o r e j e m p l o , en el delirium tremens (en d o n d e son típicas las L o s d e l i r i o s s o n t r a s t o r n o s d e l c o n t e n i d o d e l p e n s a m i e n t o . Los d e l i r i o s
m i c r o z o o p s i a s , en d o n d e el p a c i e n t e ve insectos o pequeños a n i - (¡deas delirantes) son creencias falsas, irrebatibles a la lógica, basadas
males desagradables) (MIR 99-00, 1 4 8 ) , p o r alucinógenos (psicodé- en una i n f e r e n c i a errónea d e la r e a l i d a d .
licas), etc.
• T á c t i l e s : características de la intoxicación por cocaína y anfetaminas H a y q u e d i f e r e n c i a r e n t r e ideas d e l i r a n t e s p r i m a r i a s (MIR 98-99F,
(la sensación d e q u e pequeños insectos le recorren la piel, llamada 170) y s e c u n d a r i a s (o d e l i r o i d e s ) , q u e son secundarias a otra p a t o -
también formicación (de h o r m i g a en latín) o síndrome de M a g n a n . logía psiquiátrica u orgánica, c o m o las ideas d e l i r o i d e s típicas d e los
M a n u a l CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
trastornos a f e c t i v o s ( M I R 9 7 - 9 8 , 34), creyéndose e n ese caso q u e d e - c u i d a su aspecto físico y se muestra retraído s o c i a l m e n t e . En la fase
r i v a n d e la deformación q u e el estado d e ánimo, c l a r a m e n t e patoló- aguda (brote psicótico), se p r o d u c e u n a pérdida d e c o n t a c t o c o n la
g i c o (depresión o manía), h a c e sobre los procesos c o g n i t i v o s (ideas r e a l i d a d (MIR 07-08, 163), p r e d o m i n a n d o los d e l i r i o s y las a l u c i n a c i o -
de r u i n a , c u l p a o e n f e r m e d a d e n la depresión; ideas d e g r a n d e z a , e n nes, mientras q u e e n las fases prodrómica y residual, a pesar d e haber
la manía). otros síntomas, es p o s i b l e preservar u n c o r r e c t o j u i c i o de la r e a l i d a d . Es
m u y l l a m a t i v a la alteración d e la a f e c t i v i d a d ( i n a p r o p i a d a , aplanada) y
C o m o o c u r r e c o n las a l u c i n a c i o n e s , los d e l i r i o s n o son e x c l u s i v o s d e la preservación d e la m e m o r i a y d e la orientación.
las e n f e r m e d a d e s psicóticas, ni existe t a m p o c o u n a b u e n a correlación
entre el t e m a del d e l i r i o y la e n f e r m e d a d responsable ( M I R 0 0 - 0 1 , 149).
Episodio
Sí p u e d e verse, c o m o en la e s q u i z o f r e n i a , q u e las ideas delirantes sue-
psicótico Recaída
len ser m e n o s elaboradas q u e e n los c u a d r o s delirantes crónicos (en
los cuales los d e l i r i o s son sistematizados), versando sobre temas más
extraños (delirios b i z a r r o s , c o m o los d e i n f l u e n c i a o c o n t r o l p o r parte
de terceras personas).
34
Psiquiatría
• Nunca ha habido"brotes"
En función d e l t i p o d e síntomas q u e p r e d o m i n e n , se d i f e r e n c i a n (según SIMPLE Negativos
• Dudas sobre su validez
la D S M ) las siguientes f o r m a s d e e s q u i z o f r e n i a :
• P a r a n o i d e : es la más f r e c u e n t e ; está d o m i n a d a p o r los d e l i r i o s y las Tabla 24. Tipos clínicos de esquizofrenia
a l u c i n a c i o n e s , casi s i e m p r e r e l a c i o n a d o s c o n la persecución y c o n
la i n f l u e n c i a d e terceras personas sobre el p a c i e n t e ; es la f o r m a d e
c o m i e n z o más tardío, la q u e p r o d u c e u n m e n o r d e t e r i o r o f u n c i o n a l Epidemiología
y la q u e t i e n e u n a m e j o r respuesta al t r a t a m i e n t o .
• D e s o r g a n i z a d a (hebefrénica): está m a r c a d a p o r las a l t e r a c i o n e s
graves d e la c o n d u c t a ( a s p e c t o físico extraño, d e s i n h i b i c i ó n , Los factores q u e se h a n de tener e n c u e n t a e n la epidemiología d e la
desorganización) y d e la a f e c t i v i d a d ( i n a p r o p i a d a ) ; es la f o r m a e s q u i z o f r e n i a son los siguientes:
d e i n i c i o más p r e c o z ( a d o l e s c e n c i a ) y la d e p e o r pronóstico ( M I R • Riesgo de padecerla:
04-05, 158). - El 1 % en la población general (prevalencia-vida) (MIR 0 0 - 0 1 , 1 5 4 ) .
• C a t a t ó n i c a : el síndrome catatónico c o m p l e t o se c a r a c t e r i z a p o r - Se d i s c u t e si la i n c i d e n c i a ha d i s m i n u i d o en las últimas décadas
(MIR 0 9 - 1 0 , 1 5 3 ) : ( a c t u a l m e n t e los casos son 1 5 - 2 0 / 1 0 0 . 0 0 0 habitantes/año).
- Alteración general de la psicomotricidad: es el aspecto q u e más - La agregación f a m i l i a r :
l l a m a la atención; p u e d e verse t a n t o i n m o v i l i d a d ( c o n catalepsia > 1 2 % en f a m i l i a r e s d e p r i m e r g r a d o .
o f l e x i b i l i d a d cérea, posturas extrañas, estupor) c o m o agitación > 4 0 % en hijos d e a m b o s padres esquizofrénicos.
( i n d e p e n d i e n t e d e l e n t o r n o ) , sin propósito aparente. > 5 0 % en g e m e l o s monocigóticos.
- Negativismo extremo o mutismo: a c t i v o (con resistencia a la > El 8 0 % c a r e c e de padres/hermanos e n f e r m o s .
movilización) o pasivo (ausencia d e respuesta a las órdenes).
- Posturas y movimientos anormales: estereotipias, manierismos, - Se h a n e n c o n t r a d o algunas f a m i l i a s e n las q u e la e n f e r m e d a d se
muecas. t r a n s m i t e asociada a d e t e r m i n a d o s c r o m o s o m a s (5, X), pero n o
- E c o s í n t o m a s : ecolalia, ecopraxia, e c o m i m i a . se ha p o d i d o replicar en estudios generales.
35
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
• Factores estacionales:
Etiología
• Neuropatología:
- Se h a n e v i d e n c i a d o alteraciones e n el f u n c i o n a m i e n t o d e los
lóbulos frontales, t a n t o en pruebas neuropsicológicas c o m o e n
pruebas d e n e u r o i m a g e n f u n c i o n a l (descenso d e la perfusión e n
Figura 22. Modelo de vulnerabilidad-estrés en la esquizofrenia
el SPECT, h i p o m e t a b o l i s m o e n PET) (Figura 2 1 ) .
36
Psiquiatría
Tratamiento y c o n a u m e n t o d e p r o l a c t i n a (ya q u e el p r i n c i p a l i n h i b i d o r de
la liberación d e ésta a n i v e l d e la hipófisis es p r e c i s a m e n t e la
d o p a m i n a ) . Los más usados son el h a l o p e r i d o l y la f l u f e n a c i n a
A c t u a l m e n t e , se c o n s i d e r a o b l i g a t o r i a la conjunción del t r a t a m i e n t o ( M I R 98-99F, 1 6 5 ) .
farmacológico y del psicológico. En función d e la dosis necesaria para a l c a n z a r el efecto antipsi-
cótico, se c l a s i f i c a n en AP-t de alta p o t e n c i a o incisivos (se usan
a dosis bajas, s i e n d o su p r i n c i p a l efecto s e c u n d a r i o los efectos
El abordaje psicológico e x t r a p i r a m i d a l e s ) y d e baja p o t e n c i a o sedantes (se u t i l i z a n a
dosis altas). En estos últimos, la elevada dosis q u e hay q u e a d m i -
D e b e i n c l u i r p s i c o t e r a p i a i n d i v i d u a l y g r u p a l para el c o n o c i m i e n t o nistrar ( d e b i d o a su baja p o t e n c i a ) hace q u e a p a r e z c a n efectos
de la e n f e r m e d a d (psicoeducación) y el t r a t a m i e n t o d e los p r o b l e - s e c u n d a r i o s d e b i d o s al b l o q u e o d e otros sistemas de n e u r o t r a n s -
mas e m o c i o n a l e s q u e acarrea, así c o m o terapia d e f a m i l i a para el misión (muscarínico, adrenérgico, histaminérgico,..., c o m o c o n
a p r e n d i z a j e d e técnicas d e comunicación destinadas a d i s m i n u i r la los a n t i d e p r e s i v o s tricíclicos). Sin e m b a r g o , c u a n d o se e m p l e a n
" e m o c i ó n e x p r e s a d a " . Se ha d e m o s t r a d o u n m e j o r c u m p l i m i e n t o dosis e q u i v a l e n t e s en p o t e n c i a , la eficacia es s i m i l a r en t o d o s los
del t r a t a m i e n t o farmacológico y u n a disminución del número de fármacos d e este g r u p o .
recaídas c u a n d o se usan a m b o s abordajes.
• Las m e d i d a s d e rehabilitación psicológica (técnicas d e resolución
de p r o b l e m a s y d e c o n t r o l d e l n i v e l d e alerta) y s o c i o l a b o r a l ( c e n -
tros d e rehabilitación l a b o r a l , c e n t r o s d e día, pisos y talleres p r o - Hipotensión, sedación, aumento de peso
Menos extrapiramidales I
tegidos) s u p o n e n u n o d e los pilares en el t r a t a m i e n t o p s i c o s o c i a l , N
b u s c a n d o la integración del p a c i e n t e e n la s o c i e d a d y p e r m i t i e n d o C
I
e v i t a r la hospitalización p r o l o n g a d a en u n b u e n número d e p a -
S
cientes. I
V
o
CLORPROMACINA HALOPERIDOL
s
Fármacos Antipsicóticos (AP)
I n d i c a c i o n e s : p r i n c i p a l m e n t e se e m p l e a n para el t r a t a m i e n t o d e
los trastornos psicóticos, sobre t o d o d e la e s q u i z o f r e n i a , p u d i e n d o
Figura 23. Tipos de antipsicóticos clásicos
usarse también en t o d a s a q u e l l a s e n f e r m e d a d e s e n las q u e a p a -
r e z c a n síntomas psicóticos, c u a l q u i e r a q u e sea su o r i g e n (psicosis
afectivas, psicosis tóxicas, psicosis s e c u n d a r i a s a e n f e r m e d a d e s Se o b t i e n e una mejoría s i g n i f i c a t i v a en c e r c a del 7 0 % de los p a c i e n -
neurológicas o sistémicas) y en otras e n f e r m e d a d e s médicas o p s i - tes tratados (frente al 2 5 % q u e r e s p o n d e n a p l a c e b o ) , sobre t o d o de
quiátricas. los síntomas " p o s i t i v o s " ( a l u c i n a c i o n e s , d e l i r i o s ) .
Típicos Antípicos
1. Esquizofrenia y trastornos delirantes
Clozapina
2. Episodios maníacos (en la fase aguda) Haloperidol
Risperidona
3. Depresiones psicóticas y agitadas o con ideas suicidas (junto a antidepresivos) Zuclopentlxol
Olanzapina
4. Otros: Pimocide
Quetiapina
• Síndrome de Gilíes de la Tourette Fármacos Flufenacina
Clorpromacina Ziprasidona
• Corea de Huntington
Levomepromacina Sertindol
• Delirium
Sulpiride Aripiprazol
• Agitación extrema Paliperidona
• Hipo incoercible y vómitos por quimioterapia (clorpromacina)
Bloqueo D2
• Coadyuvante en el tratamiento del dolor crónico (levomepromacina) Bloqueo D2
Bloqueo 5HT2a
Efectos Otros bloqueos (Ach.
Otros bloqueos (Ach.
NA, N)
Tabla 25. Indicaciones de los antipsicóticos NA, N)
Ancianos
Jóvenes
AP típicos "incisivos" Mujeres
Varones
Factores de riesgo Dosis altas Daño cerebral
AP típicos "incisivos"
Daño cerebral Trastornos afectivos
Dosis altas
Anticolinérgicos
Anticolinérgicos Anticolinérgicos
BZD Clozapina
Tratamiento parenterales orales
R-bloqueantes Tetrabenacina
(biperideno) Amantadina
38
Psiquiatría
\
bal es más f a v o r a b l e en las mujeres (por el i n i c i o más tardío). Se
suele aceptar la "regla d e los t e r c i o s " : 1/3 de los pacientes t i e n e u n
• Sequedad de boca • Sedación • Hipotensión r e l a t i v o b u e n pronóstico (capaces d e f u n c i o n a r d e f o r m a autónoma
• Visión cercana borrosa • Aumento del apetito • Ortostatismo en la sociedad), 1/3 posee u n pronóstico i n t e r m e d i o ( c o n necesidad
• Estreñimiento y del peso
• Retención urinaria de s o p o r t e para su integración social) y 1/3 m u y m a l pronóstico
• Confusión mental
(precisando c o n f r e c u e n c i a recursos residenciales a largo plazo)
(MIR 0 3 - 0 4 , 6).
Curso y pronóstico
Clínica
C u r s o : c o n v i e n e estar atento a los síntomas prodrómicos d e una
recaída ( a u m e n t o d e la i n q u i e t u d , agitación, depresión, i n s o m n i o ) , Es una f o r m a p o c o f r e c u e n t e d e psicosis c a r a c t e r i z a d a p o r la presencia,
por la p o s i b i l i d a d d e reajustar la dosis del antipsicótico y c o r t a r l a de c o m o casi único síntoma, d e u n d e l i r i o b i e n sistematizado y m o n o t e -
f o r m a rápida. mático, q u e p r o d u c e u n a reacción e m o c i o n a l lógica en el p a c i e n t e ,
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
Normal
Personalidad previa Paranoide Se c o n s i g u e c a l m a r las alteraciones d e la c o n d u c t a q u e son la p r i n c i p a l
(esquizoide en pocos)
causa d e ingreso, p e r o n o se e l i m i n a el d e l i r i o , q u e n o suele desapare-
Deterioro
de la personalidad
Escaso Grave
3.4. Trastorno esquizoafectivo
• Sistematizado. • No sistematizado
Características
• De persecución, • De control
del delirio El t r a s t o r n o e s q u i z o a f e c t i v o es u n a categoría m u y d i s c u t i d a . En el
de celos, etc. o influencia
D S M , se c o n s i d e r a n en e l l a a los p a c i e n t e s q u e c u m p l e n t o d o s los
Alucinaciones Raras (interpretaciones) Frecuentes c r i t e r i o s para los d o s diagnósticos ( t r a s t o r n o a f e c t i v o r e c u r r e n t e y es-
q u i z o f r e n i a ) , m i e n t r a s q u e en la clasificación i n t e r n a c i o n a l (CIE-10),
Respuesta Algo mejor esta categoría llega a i n c l u i r a los p a c i e n t e s c o n c u a d r o s maníacos
Escasa
al tratamiento (síntomas positivos) o d e p r e s i v o s e n los q u e a p a r e c e n síntomas i n c o n g r u e n t e s c o n su es-
tado de ánimo.
Tabla 29. Diferencia entre esquizofrenia y paranoia (MIR 01 -02, 153)
40
Psiquiatría
— ^ • _—^ „
Capgras Clerambault Cotard Ekbom Frégoli Kretschmer
NOMBRE (delirio de dobles) (delirio (delirio nihilista (delirio (delirio (delirio sensitivo
de enamoramiento) o de negación) de parasitosis) de transformación) de referencia)
El paciente cree que El paciente defiende El paciente niega El paciente cree que El paciente cree El paciente cree
unos conocidos han que una persona su existencia sufre una infestación que un perseguidor que hablan de él,
sido sustituidos por está enamorada de o el funcionamiento por parásitos, toma el aspecto de ridiculizándole o
CONTENIDO unos dobles. él, sin reconocerlo de sus órganos aportando muestras distintas personas cuestionando su
Idénticos físicamente, públicamente por cutáneas que cree de su entorno comportamiento
que quieren dañarle motivos sociales son "huevos" de los
mismos
41
Psiquiatría
04.
TRASTORNOS POR SUSTANCIAS
j~7~] La abstinencia del alcohol es potencialmente mortal. Sus formas más graves cursan con síntomas confusio-
nales (delirium tremens). El tratamiento consiste en un soporte médico en UCI (hidratación, vitaminas del
grupo B) y en el uso de BZD.
("3"] Pueden aparecer convulsiones generalizadas tónico-clónicas durante la abstinencia que se manejan con
BZD a corto plazo y no necesitan tratamiento anticomicial posteriormente.
[9] El principal opiáceo ¡legal es la heroína, su sobredosis o intoxicación es potencialmente mortal y se trata con
naloxona; muy típica es la tríada: coma, pupilas mióticas y depresión respiratoria.
|Tq] El síndrome de abstinencia no es un cuadro grave y, por tanto, no debe tratarse de forma urgente si no existe
alguna otra enfermedad asociada.
Suelen usarse los opiáceos (metadona o propoxifeno) por vía oral; otra opción es el tratamiento sintomático
con agonistas a-2-adrenérgicos (clonidina), analgésicos (AINEs), antidiarreicos, sedantes (benzodiacepinas,
antipsicóticos sedantes).
La metadona es el tratamiento más eficaz para prevenir recaídas en estos pacientes, reduciendo las conse-
cuencias médicas y legales del consumo de opiáceos clandestinos.
[Tq¡ La cocaína es un estimulante y probablemente sea el tóxico con una expansión mayor en los últimos años.
Suele consumirse por vía nasal o inhalatoria, siendo su vida media muy corta (apenas una hora).
(JJJ Su intoxicación tiene un elevado riesgo vascular (crisis hipertensiva, arritmias, isquemia) y suele acompañar-
se de psicosis; es la principal causa de muerte por drogas ilegales.
pj~2~j El cannabis es la sustancia ilegal más frecuentemente consumida. Actúa a través de un sistema endógeno (sis-
tema cannabinoide), proponiéndose su uso como antiemético, analgésico, relajante muscular y orexígeno.
Suele ser la primera droga ilegal en comenzar a consumirse. Su principal efecto adverso psiquiátrico es la
(T) Preguntas provocación de crisis de angustia en pacientes predispuestos.
[T3] La única anfetamina que se vende de forma legal en España es el metilfenidato, indicado en la narcolepsia y
- MIR 09-10, 130
en el trastorno por déficit de atención (además de su uso excepcional en depresiones resistentes y depresio-
- MIR 08-09, 166, 253
- MIR 07-08, 60, 138, 165
nes seniles con gran astenia).
- MIR 06-07, 157,163
[T4] Los suplementos de nicotina, el bupropión (antidepresivo) y la vareniclina (agonista parcial de los receptores
- MIR 05-06, 222
nicotínicos) son los fármacos aprobados para su uso en la dependencia de la nicotina.
- M I R 0 3 - 0 4 , 2, 7 3
- MIR 02-03, 10, 106
- MIR 01-02, 156, 159, 2 5 4
- MIR 00-01, 146
- M I R 0 0 - 0 1 F, 1 6 4 , 1 6 6
- M I R 99-00F, 1 72
- MIR 98-99, 158, 1 6 0
- MIR 98-99F, 1 72
- M I R 97-98, 36, 2 5 2
42
Psiquiatría
Hipotermia
el efecto deseado o la disminución del efecto c u a n d o se m a n t i e -
Bradicardia BARBITÚRICOS Tto. sintomático ne la m i s m a dosis.
Hipotensión - A b s t i n e n c i a : aparición d e síntomas físicos o psíquicos al dejar
Depr. respiratoria
BENZODIACEPINAS FLUMAZENILO
de c o n s u m i r la sustancia q u e p r o d u c e la vuelta a su c o n s u m o
PCR para c o n s e g u i r a l i v i o .
- Consumo durante mayor t i e m p o o en mayor cantidad de lo deseado.
Estreñimiento
AL<. C O H O L T t o .. s i n t o m á t i c o
I n c a p a c i d a d para c o n t r o l a r o para i n t e r r u m p i r su c o n s u m o , pese
íleo paralítico
a intentarlo.
Piel p á l i d a , fría, Tto. sintomático
E m p l e o d e m u c h o t i e m p o para c o n s e g u i r la sustancia o r e c u p e -
seca
rarse d e sus efectos.
Sedación
ABSTINENCIA DE SEDANTES
Dependencia
DEPENDENCIA
psíquica (síntomas
psíquicos, sobre todo
Llamativa en los estimulantes Etiología del alcoholismo
(cocaína, anfetaminas) y en el
el craving o deseo
cannabis
irresistible de volver
a consumir) Es m u l t i f a c t o r i a l e i n t e r v i e n e n los siguientes factores:
• Factores genéticos:
Determinada por el ambiente en
Dependencia social
el que se mueve el paciente Familiares d e p r i m e r g r a d o : m u l t i p l i c a n p o r c u a t r o su riesgo.
- H i j o s de alcohólicos: m a y o r resistencia al a l c o h o l (disminución
Todas ellas se relacionan con la dificultad para abandonar el consumo, al
de alteraciones c o n d u c t u a l e s o signos d e intoxicación, menos
intentar evitar los efectos desagradables (refuerzo "negativo" de la sustancia)
y las recaídas tras un tiempo de abstinencia (dependencia "social") c a m b i o s d e la secreción d e p r o l a c t i n a o c o r t i s o l , mayores n i v e -
les d e e n d o r f i n a s tras la administración d e a l c o h o l ) .
Tabla 31. Formas de tolerancia y de dependencia - C o n c o r d a n c i a en gemelos: monocigóticos 6 0 % , dicigóticos 3 0 % .
- Estudios c o n PLFR ( P o l i m o r f i s m o s d e la L o n g i t u d d e Fragmentos
Farmacocinética: de Restricción): alteraciones en el a l e l o A1 del receptor d o p a m i -
- El a l c o h o l se absorbe b i e n p o r vía oral ( 2 0 % en el estómago, nérgico D 2 .
8 0 % en el i n t e s t i n o d e l g a d o ) ; también p o r vía i n h a l a t o r i a y per-
cutánea; se o b t i e n e n i n d i c i o s plasmáticos en 10 m i n u t o s y el • Factores sociales:
n i v e l máximo, en una h o r a ; la absorción a u m e n t a c o n la carbo- - El a l c o h o l c o m o base d e las r e u n i o n e s sociales (un 9 0 % d e las
natación (bebidas espumosas), c o n la ausencia d e a l i m e n t o s y personas ha t o m a d o a l c o h o l alguna vez).
c o n u n v a c i a m i e n t o gástrico rápido. - C r i t e r i o d e " m a d u r e z " entre los adolescentes (un 5 0 % b e b e ya
- La distribución también es b u e n a ( i n c l u y e n d o la difusión hema- antes de los 16 años).
toencefálica y la f e t o p l a c e n t a r i a ) .
- La eliminación extrahepática a l c a n z a sólo u n 2 - 1 0 % p o r la o r i - • Factores psíquicos:
na o por la respiración ( f u n d a m e n t o del test d e a l c o h o l e m i a ) . El - Bebedor excesivo regular: personalidades dependientes y evitativas.
resto es hepática y se realiza a través d e tres vías: - Bebedor e x c e s i v o irregular: personalidades antisociales.
> O x i d a c i ó n n o m i c r o s o m a l citosólica (la p r i n c i p a l ) : p o r la a l - - A l c o h o l i s m o " s e c u n d a r i o " : surge c o m o complicación d e u n a
c o h o l deshidrogenasa, q u e c o n s u m e gran c a n t i d a d d e N A D , e n f e r m e d a d psiquiátrica (trastornos afectivos, trastorno d e a n -
lo q u e o r i g i n a m u c h o s d e los efectos tóxicos del e t a n o l ; sigue gustia, f o b i a s o c i a l , estrés postraumático, t r a s t o r n o límite de la
una cinética d e o r d e n 0, constante, i n d e p e n d i e n t e d e los n i - p e r s o n a l i d a d , etc.).
veles plasmáticos, e l i m i n a n d o 8-12 m l / h .
> O x i d a c i ó n m i c r o s o m a l ( m i n o r i t a r i a ) , q u e se activa c o n c o n - Factores r e l a c i o n a d o s c o n el consumo:
c e n t r a c i o n e s altas d e a l c o h o l ; u t i l i z a el N A D P , c o n la p o - - I n i c i o a la m i s m a e d a d q u e los n o alcohólicos.
s i b i l i d a d d e autoinducción ( a u m e n t o hasta u n 3 0 % ) c o n el - A u m e n t o del c o n s u m o en la tercera década ( c u a n d o los n o a l c o -
consumo repetido. hólicos se m o d e r a n ) .
> Catalasa: en m i t o c o n d r i a s y p e r o x i s o m a s ; p o c o i m p o r t a n t e - Primeros p r o b l e m a s secundarios al a l c o h o l entre los 2 0 y los 4 0
(menos del 2 % ) . años d e e d a d .
44
Psiquiatría
Neurológicos:
Alteración
Sí (delirium) No (conciencia clara)
Encefalopatía de Wernicke y psicosis de Korsakov de la conciencia
• Visuales (microzoopsias)
Alucinaciones • Escenográficas Auditivas (insultos)
Alcoholismo 3. Síntomas confusionales • Inducibles
crónico
Raro (secundario
2. Síntomas cerebelosos Delirio "Ocupacional"
a las alucinaciones)
1. Síntomas oculomotores
Alteraciones
Frecuentes No
somáticas
Malnutrición D é f i c i t B, - -Wernicke — > - Korsakov
/ Amnesia crónica:
Mortalidad Alta sin tratamiento Rara
Otras causas del Korsakov: Tabla 35. Diferencias entre delirium tremens y alucinosis alcohólica
TCE, ictus, tumores
46
Psiquiatría
• Sistema hematopoyético: au- Las c o n v u l s i o n e s asociadas a la abstinencia alcohólica ("ataques del r o n "
Q RECUERDA mentó del V C M c o n anemia o rum fits) son de t i p o generalizado tónico-clónico. D a d o q u e m u c h o s
La hipercapnia también puede leve (si hay déficit c o n c o m i - pacientes sufren h i p o m a g n e s e m i a asociada a la desnutrición, la adición
producir asterixis. tante de ácido fólico, la ane- de magnesio al t r a t a m i e n t o es posible q u e ayude a prevenirlas; para su
m i a será megaloblástica), leu- t r a t a m i e n t o se usan las B Z D . Los antipsicóticos pueden d i s m i n u i r el u m -
copenia y disfunción de los leucocitos (padecen más frecuentemente bral para las mismas p o r lo q u e hay q u e tener especial c u i d a d o c u a n d o
neumonías y TBC), t r o m b o c i t o p e n i a (si hay hiperesplenismo, puede ser se u t i l i z a n en pacientes alcohólicos; una vez resueltas, n o es necesario
grave) y falta de agregación plaquetaria; reversibles c o n la abstinencia. t r a t a m i e n t o de m a n t e n i m i e n t o c o n antiepilépticos (MIR 01-02, 2 5 4 ) .
O t r o s órganos y sistemas:
- E n d o c r i n o l ó g i c a s : h i p e r c o r - t i s o l e m i a , d e s c e n s o d e la A D H ( i n i -
c i a l m e n t e ) c o n tendencia a la sobrehidrata- Deshabituación y rehabilitación
ción compensatoria (con el c o n s u m o crónico), descenso d e T4 y T3.
- U r o g e n i t a l e s : a m e n o r r e a y atrofia testicular.
U n a vez superada la desintoxicación (es d e c i r , una v e z pasada la abs-
t i n e n c i a ) , lo q u e n o suele llevar más d e dos semanas, los fármacos
Desintoxicación y síndrome de abstinencia sedantes n o t i e n e n indicación en la mayoría d e los pacientes y existe
riesgo d e d e p e n d e n c i a en el caso d e su uso crónico.
47
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
4.3. Opiáceos
- Para dolores intensos agudos (es p o c o eficaz en dolores neuróge-
nos) y para pacientes c o n d o l o r crónico refractario (preparados
orales d e m o r f i n a d e liberación sostenida, f e n t a n i l o t r a n s m u c o s o
o transdérmico, etc.).
Farmacología - En anestesia intravenosa ( f e n t a n i l o y derivados).
- En el p a r t o ( m e p e r i d i n a p a r e n t e r a l , pues n o reduce la m o t i l i d a d
uterina al c o n t r a r i o q u e la mayoría d e opiáceos).
Los opiáceos son sustancias derivadas d e la a d o r m i d e r a o a m a p o l a del - N o en el cólico b i l i a r , pues c o n t r a e n el esfínter d e O d d i (salvo
o p i o (Papaver somniferum) o sintetizadas d e f o r m a a r t i f i c i a l q u e actúan quizá la m e p e r i d i n a ) .
sobre los receptores del sistema o p i o i d e endógeno. T o d o s ellos presen-
tan t o l e r a n c i a c r u z a d a (en cada t i p o d e receptor) y son susceptibles d e • Edema a g u d o d e pulmón cardiogénico ( m o r f i n a ) .
crear d e p e n d e n c i a . La heroína c l a n d e s t i n a , q u e es el opiáceo más c o n - • Antidiarreicos (loperamida, difenoxilato).
s u m i d o , sólo c o n t i e n e entre el 5 y el 1 0 % del opiáceo (el resto lo c o n s - • Antitusígenos (codeína, d e x t r o p r o p o x i f e n o ) .
t i t u y e n adulterantes: lactosa, fructosa, q u i n i n a , e s t r i c n i n a , f e n a c e t i n a ,
etcétera). En los últimos d i e z años, el c o n s u m o ¡legal d e opiáceos en
España ha d e s c e n d i d o d e f o r m a clara, en parte, p o r una m a y o r p e r c e p - Problemas relacionados con los opiáceos
ción d e los riesgos asociados al c o n s u m o ( V I H ) , y en parte, p o r c a m b i o s
en las redes de distribución m u n d i a l d e sustancias ilegales.
• Neuropatía periférica
• Farmacocinética:
• Ambliopía
- Se absorben b i e n p o r vía oral o b i e n i n t r a m u s c u l a r m e n t e . La h e - EFECTOS DEBIDOS
• Mielopatía
A LOS ADULTERANTES
roína se solía c o n s u m i r p o r vía e n d o v e n o s a pero a c t u a l m e n t e • Leucoencefalopatía
suele hacerse p o r vía i n h a l a t o r i a . • Síndrome nefrótico
- T i e n e n u n m e t a b o l i s m o f u n d a m e n t a l m e n t e hepático (por c o n j u -
• Infecciones estafilocócicas (flebitis, abscesos
gación). Sólo una pequeña fracción se e l i m i n a en la o r i n a (lo q u e musculares, endocarditis)
es útil para el test d e detección). • Hepatitis B
- El efecto es m a y o r y más rápido p o r vía i.v., seguida d e la vía EFECTOS DEBIDOS • VIH
A LA VÍA DE • Embolias sépticas pulmonares o cerebrales
inhalatoria.
ADMINISTRACIÓN (abscesos)
• Candidiasis diseminada,
• F a r m a c o d i n a m i a : u t i l i z a n receptores del sistema o p i o i d e endógeno • Paludismo (P. vivax)
(cuyos ligandos naturales son encefalinas, e n d o r f i n a s y d i n o r f i n a ) , • Tétanos
e x i s t i e n d o tres tipos:
Tabla 37. Trastornos debidos al consumo crónico
- p: situado en las áreas centrales del d o l o r e i m p l i c a d o en la a n a l -
gesia supraespinal, el estreñimiento y la respiración; lo e s t i m u -
lan las B-endorfinas y la m o r f i n a , y es el más i m p o r t a n t e en la
dependencia. Intoxicación aguda (sobredosis)
- k: en la corteza cerebral, está i m p l i c a d o en el dolor, la respiración,
la sedación, la diuresis y la regulación h o r m o n a l ; la pentazocina es
un agonista/antagonista q u e activa al k, pero bloquea al u.. Puede deberse a u n i n t e n t o d e s u i c i d i o o a u n a sobredosis a c c i d e n t a l
- 8: l o c a l i z a d o en las regiones límbicas, i m p l i c a d o p o s i b l e m e n t e (por c o n s u m o d e droga d e m a y o r p u r e z a d e la h a b i t u a l o p o r cese
e n la analgesia; e s t i m u l a d o p o r p-endorfinas y encefalinas. t e m p o r a l del c o n s u m o y p o r reducción d e la t o l e r a n c i a a d q u i r i d a ) .
Cursa c o n depresión respiratoria, disminución del nivel d e c o n c i e n c i a
y miosis (MIR 0 5 - 0 6 , 2 2 2 ) ; es p o s i b l e q u e se p r o d u z c a hipotensión,
Usos médicos b r a q u i c a r d i a , h i p o t e r m i a y m u e r t e p o r parada c a r d i o r r e s p i r a t o r i a (MIR
00-01F, 164). H a y q u e d i f e r e n c i a r l a d e la reacción anafiláctica a los
adulterantes ( c o m a , e d e m a p u l m o n a r n o cardiogénico, e o s i n o f i l i a ) .
• A n a l g e s i a : a d i f e r e n c i a d e los analgésicos " m e n o r e s " (paracetamol,
AINEs, ¡COX2) n o presentan t e c h o analgésico, p o r lo q u e son sus El t r a t a m i e n t o consiste en m a n t e n e r las constantes vitales hasta q u e
efectos adversos (náuseas, vómitos, estreñimiento, sedación, h i p o - p u e d a a d m i n i s t r a r s e n a l o x o n a (MIR 0 7 - 0 8 , 1 3 8 ; M I R 07-08, 6 0 ; M I R
tensión, bradicardia) la única limitación d e la dosis máxima. Además 08-09, 2 5 3 ) (antagonista p u r o d e v i d a m e d i a corta i.v. o s . c ) , la c u a l
no t i e n e n acción antipirética p o r lo q u e n o e n m a s c a r a n la fiebre. desencadenará u n síndrome d e a b s t i n e n c i a a g u d o si el p a c i e n t e te-
48
Psiquiatría
S. ABSTINENCIA/
INTOXICACIÓN
Se observará h u m o r disfórico, náuseas, vómitos, diarrea, dolores m u s - DESINTOXICACIÓN
culares, l a g r i m e o o r i n o r r e a , midriasis, fiebre, piloerección o sudación,
• Abandono del consumo
bostezos, i n s o m n i o y a n s i e d a d . En a l g u n o s casos, p u e d e n persistir sín- • Administración de sustancias
• Sobredosis accidental
tomas leves d u r a n t e meses (ansiedad, i n s o m n i o ) . Su o r i g e n es d o b l e , Causas antagonistas, agonistas /
• Intento de suicidio
d e p e n d i e n d o t a n t o del sistema o p i o i d e c o m o d e la h i p e r a c t i v i d a d del antagonistas o agonistas
parciales
locus coeruleus (crónicamente i n h i b i d o p o r los opiáceos).
• MIOSIS
• MIDRIASIS
• Depresión
• Abandono de hiperactividad
Clínica cardiorrespiratoria
adrenérgica (diarrea, rinorrea,...)
• Alteración del nivel
• Deseo de consumir
de conciencia
2 opciones:
a) Sustitutivo: metadona en la
dosis equivalente al consumo y
reducción gradual en 5-19 días
Tratamiento NALOXONA i.v.
(de ELECCIÓN)
b) Sintomático: disminuir
hiperactividad simpática
Agonistas ct-2 (clonidina)
Pupilas midriáticas: intoxicación por cocaína
o abstinencia de heroína Tabla 39. Intoxicación y desintoxicación de opiáceos
Pupilas mióticas: intoxicación por opiáceos Suelen ser recién nacidos d e bajo peso c o n u n a alta tasa d e p r e m a t u r i -
o abstinencia de cocaína
d a d y u n lógico a u m e n t o d e la m o r b i l i d a d y d e la m o r t a l i d a d . La m o r -
t a l i d a d sin t r a t a m i e n t o es del 3 - 3 0 % (por aspiración m e c o n i a l , m u e r t e
Figura 28. Relación entre pupilas y tóxicos súbita del lactante, etc.). La clínica es s i m i l a r a la del a d u l t o y p u e d e
49
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
D E S H A B I T U ACIÓN
VENTAJAS Es la base de cualquier tratamiento, Evita el síndrome de abstinencia (por su Evita la acción del opiáceo (antogonista);
con o sin fármacos actividad agonista). Es oral es oral
Disminuye las complicaciones
médico-legales del consumo
DESVENTAJAS Es muy caro También produce dependencia Tiene menos éxito que la metadona
No logra la deshabituación Puede desencadenar un síndrome
Riesgo de tráfico ilegal de metadona de abstinencia, si no existe una
desintoxicación completa
50
Psiquiatría
51
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
Se han descrito f a l l e c i m i e n t o s p o r h i p e r t e r m i a m a l i g n a y c u a d r o s p s i -
C o n o c i d o s también c o m o psicomiméticos, psicodislépticos o drogas cóticos crónicos tras u n c o n s u m o p r o l o n g a d o . E x p e r i m e n t a l m e n t e , se
psicodélicas. El p r o t o t i p o es el LSD ( d i e t i l a m i n a del ácido lisérgico), ha d e m o s t r a d o n e u r o t o x i c i d a d irreversible p o r lesión d e los núcleos
p e r o están m u y d e m o d a los alucinógenos naturales (hongos c o m o el serotoninérgicos, q u e podría evitarse c o n el uso p r e v i o d e ISRS.
peyote o el psylobice) y algunas sustancias sintéticas c o n acción sedan-
te y alucinógena ( c o m o la k e t a m i n a o la f e n c i c l i d i n a o PCP).
GHB (Gamma-Hidroxi-Butirato)
Ejercen sus efectos a través d e l sistema serotoninérgico (LSD y a l u c i -
nógenos " n a t u r a l e s " ) o glutamatérgico (anestésicos alucinógenos). Pro-
d u c e n t o l e r a n c i a rápida y c r u z a d a entre ellos, p e r o n o hay descrito Es un depresor del SNC q u e p r o v o c a sedación, relajación muscular, sen-
síndrome de a b s t i n e n c i a . sación d e bienestar y euforia leves, además d e i n d u c i r el sueño. C o n o c i d o
c o m o "éxtasis líquido" (aunque nada tiene q u e ver c o n las anfetaminas
La d e p e n d e n c i a psíquica es rara (al ser sus efectos bastante imprede- alucinógenas), ejerce su acción a través del sistema GABAérgico. Se c o n -
cibles). sume por vía oral, en f o r m a d e un líquido transparente. Tiene cierta ac-
ción anabolizante (estimula la secreción d e G H ) , p o r lo q u e se usó de f o r -
El p r i n c i p a l c u a d r o clínico ("viaje") i n c l u y e ilusiones visuales, sines- ma ilegal en musculación y se ha estudiado para diversas enfermedades,
tesias, l a b i l i d a d del h u m o r y signos físicos simpaticomiméticos leves sin q u e actualmente tenga indicación médica alguna. Puede p r o d u c i r u n
( t a q u i c a r d i a , hipertensión, m i d r i a s i s , t e m b l o r , h i p e r t e r m i a ) ; es bastante síndrome confusional c o n síntomas psicóticos, q u e progrese al c o m a e i n -
d e p e n d i e n t e del c o n t e x t o y d e las expectativas (MIR 99-00F, 1 72). cluso a la muerte p o r parada cardiorrespiratoria, sobre t o d o si se c o m b i n a
con otros sedantes (alcohol). Carece d e tratamiento específico.
El " m a l v i a j e " es u n a crisis d e pánico c o n intensa despersonalización
y p o s i b i l i d a d d e síntomas psicóticos o d e accidentes mortales p o r la
agitación. Es la p r i n c i p a l causa d e u r g e n c i a por su c o n s u m o . Inhalantes (pegamentos, disolventes,
combustibles derivados de hidrocarburos)
Son típicos los flashbacks o r e e x p e r i m e n t a c i o n e s d e estas crisis o d e
los efectos de la droga, tras largo t i e m p o sin c o n s u m i r l a . Es p o s i b l e
q u e p r o d u z c a n cuadros psicóticos d e a p a r i e n c i a e s q u i z o f r e n i f o r m e
q u e podrían representar u n a psicosis latente o u n c u a d r o t o t a l m e n t e Su c o n s u m o se p r o d u c e e n t r e adolescentes, g e n e r a l m e n t e en g r u p o ,
s e c u n d a r i o a la sustancia. describiéndose u n c u a d r o d e intoxicación ( m a r e o , n i s t a g m o , i n c o o r -
dinación, disartria, m a r c h a inestable, t e m b l o r , obnubilación, diplopía)
N o hay descritas muertes p o r c o m p l i c a c i o n e s orgánicas c o n LSD o a l u - q u e p u e d e a l c a n z a r el c o m a .
cinógenos naturales. En el caso de la k e t a m i n a y d e r i v a d o s , son típicas
las alteraciones neurológicas (incoordinación m o t o r a , disartria, nistag- Se a d m i t e la p o s i b i l i d a d d e d e p e n d e n c i a , pero n o u n síndrome d e abs-
m o ) , j u n t o c o n rubefacción, diaforesis e h i p e r a c u s i a . El t r a t a m i e n t o es t i n e n c i a . C a r e c e n d e t r a t a m i e n t o específico.
s i e m p r e sintomático.
Tabaco (nicotina)
Anfetaminas
Se trata d e u n p r o d u c t o n a t u r a l , d e r i v a d o d e la h o j a d e u n a planta so-
Sus efectos son similares a los d e la cocaína, c o n riesgos psiquiátricos y lanácea, Nicotiana tabacum. La f o r m a más e x t e n d i d a d e c o n s u m o d e
físicos similares (salvo q u e su v i d a m e d i a es m u c h o más larga). t a b a c o es el c i g a r r i l l o , en c u y o h u m o se han i d e n t i f i c a d o a l r e d e d o r d e
4 . 0 0 0 c o m p o n e n t e s tóxicos, d e entre los cuales los más i m p o r t a n t e s
La más e x t e n d i d a es la m e t a n f e t a m i n a (ice, speed, crystal o crank); su son los siguientes:
uso i.v. se asocia a i n f e c c i o n e s p o r Eikenella corrodens. Su uso i n h a l a - • N i c o t i n a : sustancia e s t i m u l a n t e d e l SNC a través d e su a c c i ó n
t o r i o es e q u i p a r a b l e a la cocaína i n h a l a t o r i a (crack). s o b r e receptores colinérgicos, r e s p o n s a b l e d e los efectos psico-
a c t i v o s d e la sustancia y d e la intensa d e p e n d e n c i a física q u e el
En España, sólo se c o m e r c i a l i z a el m e t i l f e n i d a t o ; está i n d i c a d o en la tabaco provoca.
n a r c o l e p s i a y en el trastorno p o r déficit d e atención; además, se p r o p o - • A l q u i t r a n e s : sustancias p r o b a d a m e n t e cancerígenas, c o m o el ben-
ne su uso en depresiones resistentes y en depresiones seniles c o n gran z o p i r e n o , q u e inhala el f u m a d o r y q u i e n e s se v e n f o r z a d o s a respirar
astenia, siendo desaconsejadas para el t r a t a m i e n t o d e la o b e s i d a d . el h u m o tóxico q u e éste d e v u e l v e al a m b i e n t e .
52
Psiquiatría
U n j o v e n d e 17 a ñ o s d e e d a d a c u d e u n s á b a d o p o r l a m a ñ a n a a U r g e n c i a s d e u n C e n - 3) M a n t e n e r a l p a c i e n t e e n o b s e r v a c i ó n e n u n área m é d i c a , c o n c o n s t a n t e s v i t a l e s
t r o d e S a l u d . Refi e r e h a b e r e s t a d o t o d a l a n o c h e d e " m a r c h a y h a b e r t o m a d o a l g u n a m o n i t o r i z a d a s , p e r m i t i e n d o la v i g i l a n c i a p o l i c i a l .
pastilla". Se e n c u e n t r a agitado, c o n sensación n a u s e o s a y p r e s e n t a a la e x p l o r a c i ó n : 4) M o n i t o r i z a r electrocardiográficamente al p a c i e n t e , t e n i e n d o l o c a l i z a d o al c a r d i ó -
t a q u i p n e a , f r e c u e n c i a d e p u l s o d e 1 2 0 l/m, t e n s i ó n a r t e r i a l d e 1 5 0 / 1 0 0 , t e m p e r a t u r a logo de guardia.
c o r p o r a l d e 3 8 , 5 ° C , s u d o r a c i ó n p r o f u s a y m i d r i a s i s . ¿ C u á l d e las s i g u i e n t e s a f i r m a - 5) S e d a r a l p a c i e n t e , si es p r e c i s o , p a r a p o s i b i l i t a r la e x p l o r a c i ó n c l í n i c a , a n a l í t i c a y
c i o n e s es F A L S A ? electrocardiográfica.
1) L o m á s p r o b a b l e es q u e se t r a t e d e u n a i n t o x i c a c i ó n a g u d a p o r éxtasis M D M A M I R 0 6 - 0 7 , 1 6 3 ; RC: 1
(metilendietoximetanfetamina).
2) Precisa d e t r a t a m i e n t o sintomático y observación. A u n j o v e n d e 1 9 a ñ o s , s i n a n t e c e d e n t e s d e i n t e r é s , s e le l l e v a a U r g e n c i a s e n
3) Si la ingestión d e la última p a s t i l l a h a s i d o r e c i e n t e ( m e n o s d e 1-2 h o r a s ) se a c o n - un estado de angustia extrema, sudoración, taquicardia, temblores, febrícula de
s e j a l a v a d o gástrico y c a r b ó n a c t i v a d o . 3 7 , 4 " C y m i d r i a s i s . L a f a m i l i a r e f i e r e q u e r e g r e s ó así a c a s a t r a s u n a s a l i d a n o c -
4) Se administrará e l a n t í d o t o t a n p r o n t o c o m o s e a p o s i b l e . t u r n a . D e s c o n o c e n h á b i t o s d e c o n s u m o d e t ó x i c o s . El c u a d r o c l í n i c o o r i e n t a r í a
5) Se i n d i c a r á s u e r o t e r a p i a . el diagnóstico h a c i a :
1) A d m i n i s t r a r 0 , 4 m g d e n a l o x o n a i . m . o i.v. U n h o m b r e de 2 5 años es c o n d u c i d o al s e r v i c i o de u r g e n c i a s p o r s u f a m i l i a p o r q u e
2) O b t e n e r u n h e m o g r a m a y u n a bioquímica básica. d i c e q u e " l e p e r s i g u e n u n o s a s e s i n o s q u e v a n a m a t a r l e " . En la e x p l o r a c i ó n física
3) Solicitar u n e x a m e n toxicológico d e o r i n a . se o b s e r v a n p u p i l a s d i l a t a d a s , t e m p e r a t u r a d e 3 7 , 8 " C , P A 1 1 0 I p m y T A d e 1 6 0 / 9 5
4) Realizar un ECO m m H g , sin otros h a l l a z g o s . L a familia a f i r m a que tiene historia de a b u s o de drogas.
5) Solicitar una TC craneal. La droga q u e más p r o b a b l e m e n t e ha p r o d u c i d o esta reacción es:
M I R 0 8 - 0 9 , 2 5 3 ; RC: 1 1) Alcohol.
2) Cocaína.
U n h o m b r e de 3 6 años es l l e v a d o al S e r v i c i o s d e U r g e n c i a s de u n hospital p o r la 3) Diazepam.
P o l i c í a M u n i c i p a l , t r a s h a b e r e m b e s t i d o c o n s u a u t o m ó v i l a u n c o c h e p a t r u l l a . El 4) Heroína.
p a c i e n t e h u e l e a a l c o h o l y p r e s e n t a m i d r i a s i s b i l a t e r a l e v i d e n t e . El p a c i e n t e l e e x i g e 5) Fenobarbital.
a U d . , q u e e s el m é d i c o q u e l e r e c i b e e n U r g e n c i a s , m a r c h a r s e i n m e d i a t a m e n t e d e l
h o s p i t a l p o r q u e los a g e n t e s q u e le a c o m p a ñ a n s o n , e n r e a l i d a d , m i e m b r o s d e A l M I R 9 8 - 9 9 F , 1 7 2 ; RC: 2
Q a e d a q u e l l e v a n v i g i l á n d o i e v a r i o s d í a s . ¿ C u á l d e los s i g u i e n t e s c o m p o r t a m i e n t o s
asistenciales es I N C O R R E C T O dentro del contexto clínico descrito?
V J
53
Psiquiatría
05.
TRASTORNOS COGNITIVOS
Aspectos esenciales
Es u n t e m a d e i m p o r t a n c i a Q~J Bajo este nombre, se agrupan aquellos trastornos en los que la alteración principal es un déficit clínicamente
m e d i a . E s t u d i a las significativo de las funciones cognitivas o superiores, que supone un cambio respecto del nivel de funciona-
principales demencias con miento previo, y se debe a una causa médica o tóxica conocida, o de la que hay fuerte sospecha.
N E U R O L O G Í A , y deja para
P S I Q U I A T R Í A e l delirium y PJJ El delirium es un cuadro de inicio agudo, muy frecuente en pacientes médicos graves, en el que se mezclan
las a m n e s i a s . H a y q u e t e n e r alteraciones cognitivas (fallos de atención/concentración, déficit de memoria reciente, lenguaje incompren-
b i e n c l a r a la d i f e r e n c i a e n t r e sible) con síntomas no cognitivos (alucinaciones y delirios, agitación/estupor, cambios del ritmo de sueño/
d e m e n c i a y delirium, y el vigilia). El paciente puede sufrir o provocar daños, como consecuencia de la agitación.
diagnóstico d i f e r e n c i a l d e
d e m e n c i a y depresión. f~3~J Todo delirium tiene un origen orgánico potencialmente grave, por lo que hay que buscar sus causas (que
determinan el pronóstico del paciente). El tratamiento sintomático de la agitación y la psicosis se realiza con
un antipsicótico (haloperidol).
[4"] En la demencia, el deterioro progresa a lo largo de meses o años, sin afectar inicialmente a la atención/
concentración. El paciente con pseudodemencia depresiva cree que está mucho peor de lo que las pruebas
cognitivas demuestran, mientras que el paciente con demencia no es consciente de sus fallos.
[~5~] La demencia más frecuente en nuestro medio es la enfermedad de Alzheimer, para la cual no existe trata-
miento específico; sintomáticamente, se recurre a inhibidores de la acetilcolinesterasa y antagonistas glu-
tamatérgicos para los síntomas cognitivos, y a antidepresivos, antipsicóticos y otros psicofármacos para los
síntomas conductuales.
["p""] La amnesia global transitoria es un cuadro de deterioro selectivo de la memoria reciente que impide la ad-
quisición de nuevos recuerdos durante unas horas. Se cree que tiene un origen vascular, similar a los AITs.
5 A. Delirium
El delirium también es c o n o c i d o c o m o : síndrome c o n f u s i o n a l a g u d o , síndrome orgánico cerebral a g u d o , psicosis
sintomática, síndrome confuso-onírico, estado c o n f u s i o n a l , reacción exógena (Bonhoeffer).
Conceptos
Etiología
• MIR 08-09, 132, 165
• MIR 07-08, 60, 164
• MIR 06-07, 155
• MIR 04-05, 163, 255
•MIR 03-04, 8
• MIR 02-03, 105 Suele ser m u l t i f a c t o r i a l , a u n q u e destaca la i m p o r t a n c i a d e la polimedicación en el p a c i e n t e a n c i a n o (MIR 0 7 - 0 8 ,
• MIR 01-02, 158
6 0 ; M I R 0 0 - 0 1 , 1 4 9 ) . O b l i g a a hacer u n estudio somático e x h a u s t i v o para detectar y tratar anomalías somáticas
• MIR 00-01, 145
• MIR 99-00, 150 eraves.
54
Psiquiatría
Clínica
5.2. Demencia
Se inicia c o n descenso del nivel d e c o n c i e n c i a e inatención, c o n res-
puestas exageradas ante estímulos bruscos. A l p r i n c i p i o , sólo se detectan
dificultades d e atención, de concentración y desorientación (temporal al La d e m e n c i a es el síndrome c a r a c t e r i z a d o p o r el d e t e r i o r o crónico
i n i c i o , luego espacial). C o n f o r m e se agrava, se desestructura el pensa- y g l o b a l d e las f u n c i o n e s s u p e r i o r e s . El d a t o típico es el d e t e r i o r o
m i e n t o , se v u e l v e i n c o h e r e n t e , e n l e n t e c i d o , de c o n t e n i d o s c o n f r e c u e n - i n t e l e c t u a l , p e r o se suele acompañar d e a l t e r a c i o n e s d e la c o n d u c t a
cia delirantes (persecutorios, i n f l u i d o s p o r la p e r s o n a l i d a d del paciente, y d e l estado d e á n i m o . La causa d e la disfunción c e r e b r a l g e n e r a l i -
transitorios y n o sistematizados) y se m o d i f i c a la percepción (ilusiones y zada suele ser i n t r a c e r e b r a l , s i e n d o c o n f r e c u e n c i a u n a e n f e r m e d a d
a l u c i n a c i o n e s visuales, escenográficas y fantásticas; en ocasiones, t a m - degenerativa.
bién son auditivas o táctiles) (MIR 09-10, 6 6 ; MIR 07-08, 1 6 4 ; M I R 06-
0 7 , 1 6 0 ; MIR 02-03, 1 0 5 ; MIR 0 1 - 0 2 , 1 5 1 ; MIR 99-00, 150).
DELIRIUM DEMENCIA
Preservado
Es f r e c u e n t e el déficit d e m e m o r i a c o n distorsiones (paramnesias) y a m - Ciclo sueño/vigilia Invertido
(fragmentado al final)
nesia l a c u n a r del e p i s o d i o , s i e n d o en general la c o n c i e n c i a d e enfer-
Incoherente
m e d a d escasa. Lenguaje Incoherente
(en fases avanzadas)
Memoria inmediata Alterada Normal
Se d i f e r e n c i a n tres patrones, según la alteración d e la c o n d u c t a (en
c u a l q u i e r caso, es repetitiva y sin f i n a l i d a d ) : Memoria reciente Alterada Alterada
Curso
Tratamiento
Principales entidades (véase la sección d e Neurología)
56
Psiquiatría
una pérdida b r u s c a d e la m e m o r i a r e c i e n t e , p r o v o c a n d o al p a -
asociados al consumo crónico de alcohol). se d e b e n al efecto d e diferentes sedantes sobre las regiones r e s p o n -
• T r a u m a t i s m o s c r a n e o e n c e f á l i c o s : se asocian a amnesia retrógrada y sables d e la consolidación d e los recuerdos; la persona n o p i e r d e la
anterógrada. A m b a s se relacionan c o n la intensidad del traumatismo, c o n c i e n c i a , pero n o guarda r e c u e r d o d e lo s u c e d i d o mientras se e n -
siendo la segunda un marcador pronóstico (la duración de la amnesia c o n t r a b a bajo la acción d e la sustancia ( a l c o h o l , b e n z o d i a c e p i n a s ,
anterógrada postraumática se correlaciona c o n la intensidad del daño). opiáceos).
En el síndrome p o s t c o n m o c i o n a l , se asocian déficit c o g n i t i v o s leves
57
Psiquiatría
06.
TRASTORNOS DE LA ALIMENTACIÓN
r
Orientación Aspectos esenciales
MIR
En los t r a s t o r n o s d e la (~¡~| En la anorexia nerviosa, se produce un comportamiento alimentario anormal centrado en la restricción de
alimentación, hay q u e centrarse la ingesta, como consecuencia de una serie de ¡deas sobrevaloradas acerca de la importancia del peso y de
e n l o s c r i t e r i o s diagnósticos
la figura en la vida del paciente. Con frecuencia hay, además, una clara distorsión de su imagen corporal.
d e la a n o r e x i a y d e la b u l i m i a ,
y repasar las c o m p l i c a c i o n e s [~2~) La paciente pierde peso, considerándose como límite de desnutrición clínica un IMC < 17,5 (o un peso < 8 5 %
m é d i c a s típicas d e la del peso esperado para su edad y talla).
desnutrición y d e las c o n d u c t a s
purgativas. ["3") Como consecuencia de la desnutrición, se produce un hipogonadismo de origen terciario (hipotalámico) que
se manifiesta en las mujeres en forma de amenorrea prolongada.
[~4~¡ El pronóstico a largo plazo no es bueno, manteniendo más de la mitad de los pacientes problemas con la
alimentación de forma crónica.
[~5~] El tratamiento médico se centra en controlar el estado nutricional, previniendo complicaciones como la
osteopenia/osteoporosis. La base es, por tanto, el tratamiento psicológico.
[~6~| La bulimia nerviosa es mucho más frecuente y ocasiona menos problemas médicos, al perder menos peso los
pacientes. La impulsividad es la base psicopatológica del comportamiento bulímico y puede reducirse con
ISRS u otros fármacos (topiramato).
QT| Una complicación grave de las conductas purgativas frecuentes en estos pacientes es la hipopotasemia por
vómitos autoinducidos, que puede obligar al ingreso de la paciente. Un marcador indirecto de la presencia
de vómitos es el aumento de los niveles plasmáticos de amilasa.
Epidemiología
Etiología
? Preguntas
3E
Psiquiatría
Ginecológicas • Amenorrea
• Intolerancia a la glucosa
• Hipercolesterolemia
Endocrinológicas • Descenso de LH y FSH • Deshidratación
• Osteoporosis • Fracaso renal prerrenal
• Alteración de la termorregulación Otras
• Mlopatía por ipecacuana
• Pigmentación amarilla (hipercarotinemia)
Dermatológicas
• Lanugo, fragilidad de piel y uñas, edema
• Leucopenia, anemia, trombocitopenia
Hematológicas
• Degeneración grasa de la médula ósea
Tabla 44. Consecuencias físicas de los trastornos de la alimentación
1
M á s f r e c u e n t e s e n la b u l i m i a n e r v i o s a
5Q
M a n u a l CTO d e M e d i c i n a y Cirugía, 8. edición
a
H a y m a y o r asociación c o n a l t e r a c i o n e s psicopatológicas q u e en la
60
Psiquiatría
Una paciente d e 2 4 años a c u d e a Urgencias llevada por un familiar por vómitos 3) N i v e l sérico d e s o d i o .
r e c i d i v a n t e s . P a r e c e b u l i m i a n e r v i o s a . ¿ C u á l d e l a s p r u e b a s d e l a b o r a t o r i o e s m á s útil 4) N i v e l plasmático d e c a l c i o .
para evaluar la gravedad de los vómitos? 5) N i v e l plasmático d e c r e a t i n i n a .
61
Psiquiatría
07.
TRASTORNOS DE LA PERSONALIDAD
r
Orientación Aspectos esenciales
MIR k.
En l o s t r a s t o r n o s d e la |"T"| El trastorno límite (borderline) de la personalidad es el que más asistencia psiquiátrica genera, tanto en con-
personalidad, hay q u e sultas como en urgencias o ingresos. Son personas emocionalmente inestables con problemas a múltiples
l i m i t a r s e a estudiar los niveles (autoimagen, estado de ánimo, conducta, relaciones interpersonales, sentimientos crónicos de vacío,
t r a s t o r n o s límite, p a r a
impulsividad (autolesiones/suicidio), posibilidad de episodios psicóticos breves, intolerancia al abandono,
d i f e r e n c i a r l o s b i e n d e los
incapacidad para mantener relaciones estables). Pueden precisar de tratamiento farmacológico para frenar
a n t i s o c i a l e s e histriónicos.
las diferentes líneas sintomáticas.
fj] En el caso del trastorno antisocial, lo que llama la atención es el inicio muy precoz (en la primera adolescen-
cia) y la ausencia de sentimientos de culpa o de respeto por los derechos de los demás, con impulsividad y
violencia; destaca su frialdad, su falta de miedo y la incapacidad de aprender conductas socialmente acep-
tadas a pesar del castigo.
|~3~| Las personas histriónicas son dependientes de los demás, con necesidad constante de apoyo, pero sin es-
tablecer relaciones profundas; utilizan la seducción y el dramatismo para captar la atención de los demás,
intentando manipular el entorno en su provecho y reaccionando de forma infantil a la frustración.
62
Psiquiatría
GRUPO A B
Y NOMBRE GENÉRICO EXTRAÑOS O EXTRAVAGANTES INMADUROS TEMEROSOS
• 6orc/er//ne/límite
• Paranoide • Evitativo
• Antisocial
Formas • Esquizotípico • Obsesivo
• Narcisista
• Esquizoide • Dependiente
• Histriónico
M I R 0 8 - 0 9 , 1 5 9 ; RC: 2
63
Psiquiatría
08
TRASTORNOS DEL S U E Ñ O
8.1. Fisiología
8.2. Insomnio
Según la duración, se d i v i d e e n :
• I n s o m n i o t r a n s i t o r i o (días) y a c o r t o p l a z o (semanas): se i n c l u y e :
aguda, a c o n t e c i m i e n t o vital i m p o r t a n t e ) .
- I n s o m n i o e x t r í n s e c o : p o r c a m b i o d e a m b i e n t e , r u i d o , calor, a l t i t u d , etc.
I n s o m n i o s e c u n d a r i o a c a m b i o s c r o n o b i o l ó g i c o s : c a m b i o s d e huso h o r a r i o {jet lag) o c a m b i o s d e t u r n o d e
G0 Preguntas trabajo.
I n s o m n i o p s i c o f i s i o l ó g i c o : suele desencadenarse tras u n a c o n t e c i m i e n t o adverso q u e altera los hábitos d e
-MIR 06-07, 185 sueño y c o n d i c i o n a u n círculo v i c i o s o en el q u e la preocupación p o r d o r m i r interfiere c o n la conciliación
- MIR 03-04, 2 3 9
-MIR 01-02, 5 8
del sueño; se r e c o m i e n d a revisar la " h i g i e n e " del sueño, el e n t r e n a m i e n t o en relajación y los c i c l o s cortos
- M I R 0 0 - 0 1 F, 1 7 3 , 1 7 3 de hipnóticos ( b e n z o d i a c e p i n a s d e v i d a m e d i a corta).
64
Psiquiatría
SUEÑO
RELAJACIÓN
VIGILIA ACTIVA REM 2 5 % (SUEÑO
(OJOS No REM 7 5 % (SUEÑOSINCRONIZADO)
(OJOS ABIERTOS) DESINCRONIZADO)
CERRADOS)
Fase 1 (5%) Fase 2 (45%) Fase 3 (12%) Fase 4 (13%)
Inestabilidad,
FC,TA, F. resp Descenso, estabilidad
arritmias, apneas
PRL (+)
Regulación
hormonal
GH(+),TSH (-),ACTH(-)
• I n s o m n i o p r o l o n g a d o o c r ó n i c o (meses): es el resultado d e e n f e r m e -
dades médicas, psiquiátricas o de trastornos p r i m a r i o s del sueño.
8.3. Disomnias por movimientos
- I n s o m n i o s e c u n d a r i o a t ó x i c o s y a f á r m a c o s : cafeína (la causa
farmacológica más f r e c u e n t e ) , a l c o h o l , n i c o t i n a , e s t i m u l a n t e s ,
durante el sueño
i n s o m n i o d e rebote p o r suspensión d e b e n z o d i a c e p i n a s .
Insomnio e n las enfermedades psiquiátricas: • S í n d r o m e d e p i e r n a s i n q u i e t a s (MIR 0 3 - 0 4 , 2 3 9 ) : es u n a sensación
> Esquizofrenia: d i s m i n u y e n las fases 3-4, c o n sueño más s u - molesta (malestar, h o r m i g u e o , i n q u i e t u d ) q u e aparece al acostarse
perficial. y sólo se c a l m a c o n el m o v i m i e n t o (a d i f e r e n c i a d e la neuropatía
> Depresión: p u e d e verse c u a l q u i e r clase d e i n s o m n i o , p e r o es periférica, q u e n o m e j o r a ) ; se asocia c o n el e m b a r a z o , la a n e m i a ,
típico el despertar p r e c o z (en las depresiones "endógenas"). el déficit de h i e r r o , la i n s u f i c i e n c i a renal y el m i o c l o n u s n o c t u r -
> M a n í a : disminución del t i e m p o d e sueño sin c a n s a n c i o d i u r - no, p e r o m u c h o s casos son p r i m a r i o s (incluso f a m i l i a r e s ) ; se trata
n o ("reducción d e las necesidades de sueño"). c o n agonistas dopaminérgicos ( r o p i r i n o l , p r a m i p e x o l ) o c o n b e n z o -
> Trastorno obsesivo: alteraciones similares a la depresión. diacepinas.
> A l c o h o l i s m o : sueño f r a g m e n t a d o , disminución del REM y del • Movimientos periódicos d e las piernas durante el sueño: con-
sueño p r o f u n d o . t r a c c i o n e s breves y rítmicas d e los pies p r o p i a s d e las fases 1-2
> A n s i e d a d : si es g e n e r a l i z a d a , p u e d e tener i n s o m n i o d e c o n - (no-REM) del sueño; m u y f r e c u e n t e s (en m a y o r e s d e 6 5 años), n o
ciliación; los ataques d e pánico y las pesadillas del trastorno está c l a r o si son causa o c o n s e c u e n c i a d e trastornos d e l sueño; se
por estrés postraumático i n t e r r u m p e n el sueño. asocian c o n f r e c u e n c i a a las piernas i n q u i e t a s ; p u e d e n r e s p o n d e r
i g u a l m e n t e al t r a t a m i e n t o c o n b e n z o d i a c e p i n a s o c o n agonistas
- Insomnio e n las enfermedades médicas: dopaminérgicos.
> Demencias: pérdida d e l r i t m o sueño/vigilia (se lesiona el
marcapasos hipotalámico) c o n i n s o m n i o n o c t u r n o y siestas
diurnas; disminución del REM y del sueño p r o f u n d o .
> I n s o m n i o fatal f a m i l i a r : degeneración e s p o n g i f o r m e d e n ú -
cleos talámicos q u e d e b u t a c o n i n s o m n i o y progresa hasta 8.4. Hipersomnias
el c o m a y la m u e r t e . Es una e n f e r m e d a d priónica hereditaria
(autosómica d o m i n a n t e ) .
> Neurológicas (ataques n o c t u r n o s d e la cefalea d e H o r t o n , De ciclo corto
epilepsia n o c t u r n a ) , respiratorias (típicamente, el asma y la
EPOC), cardiológicas ( i s q u e m i a cardíaca, disnea paroxística
n o c t u r n a ) y reumatológicas (dolor crónico, f i b r o m i a l g i a r e u - Son h i p e r s o m n i a s q u e d u r a n m i n u t o s u horas:
mática). • Síndrome de apnea del sueño (véase sección d e Neumología).
N a r c o l e p s i a (síndrome d e narcolepsia-cataplejía o d e Célineau): se
da sobre t o d o e n jóvenes (menores d e 3 0 años). N o existen d i f e r e n -
Q RECUERDA
cias entre sexos. H a y factores genéticos i m p l i c a d o s : asociación al
Otras enfermedades por priones son la enfermedad de Creutzfeldt-
Jakob, la enfermedad de Gerskmann-Straüssler-Scheinker y el Kuru. H L A - D R 1 5 (antes D R w 2 ) casi 1 0 0 % e n la raza caucasiana; agru-
pación f a m i l i a r (en m o d e l o s a n i m a l e s c o n patrón autosómico rece-
65
M a n u a l CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a
66
Psiquiatría
M I R 0 0 - 0 1 F, 1 7 3 ; R C : 2
67
Psiquiatría
09
TRASTORNOS DE LA INFANCIA
Y LA ADOLESCENCIA
[Y] No hay que olvidar que, para el diagnóstico de enuresis/encopresis el niño tiene que haber llegado a la edad
en la cual habitualmente se adquiere el control de los esfínteres (cuatro años). En general, son retrasos madu-
rativos que se resuelven espontáneamente con el tiempo.
[~4~] En el trastorno de La Tourette, se presentan tics motores y vocales de gran complejidad; suele ir acompañado
de otros trastornos mentales, sobre todo trastorno por déficit de atención y trastorno obsesivo-compulsivo. Su
tratamiento se realiza con antipsicóticos incisivos (antidopaminérgícos) como el haloperidol.
Ijf] El trastorno por déficit de atención e hiperactividad es el trastorno mental más frecuente en la edad infantil.
Su tratamiento se realiza con estimulantes anfetamínicos (metilfenidato) que mejoran el rendimiento acadé-
mico y reducen los problemas de comportamiento.
(T) Preguntas
d e p e n d i e n t e ; son habituales el t r a s t o r n o por déficit d e atención c o n h i p e r a c t i v i d a d , los trastornos del estado d e
ánimo y las estereotipias motoras (p. ej.: b a l a n c e o del c u e r p o , giros de la cabeza, palmadas); el retraso m e n t a l
- M I R 04-05, 183 m o d i f i c a la expresión de la e n f e r m e d a d m e n t a l , h a c i e n d o difícil el diagnóstico ("psicosis injertadas").
- MIR 03-04, 7
- M I R 02-03, 111
-MIR98-99F, 164 El síndrome de D o w n se asocia a d e m e n c i a d e A l z h e i m e r de i n i c i o p r e c o z .
•
68
Psiquiatría
D e b e distinguirse d e los trastornos específicos del a p r e n d i z a j e y d e la Otros trastornos generalizados del desarrollo
comunicación, d e los trastornos g e n e r a l i z a d o s del d e s a r r o l l o y d e las
d e m e n c i a s d e aparición en la i n f a n c i a (el niño habría a l c a n z a d o u n
d e s a r r o l l o a d e c u a d o q u e l u e g o perdería). • S í n d r o m e d e A s p e r g e r : s i m i l a r al t r a s t o r n o autista, p e r o sin afecta-
ción del lenguaje, d e las f u n c i o n e s intelectuales o d e la c a p a c i d a d
de a u t o c u i d a d o ( " a u t i s m o b e n i g n o " ) .
• T r a s t o r n o d e s i n t e g r a t i v o i n f a n t i l (síndrome d e Heller): se p r o d u c e u n
9.2. Trastornos generalizados desarrollo n o r m a l durante los dos p r i m e r o s años, c o n pérdida poste-
rior d e lo a d q u i r i d o ( d e m e n c i a infantil o a u t i s m o d e i n i c i o tardío).
69
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
Suelen d u r a r unos meses; si pasan del año, se c e n t r a n en u n g r u p o E t i o l o g í a : se asocia c o n d i s f u n c i o n e s cerebrales mínimas, asocián-
muscular concreto y tienden a cronificarse. dose a retraso m e n t a l , t r a s t o r n o por tics y otros trastornos mentales
infantiles.
En sus f a m i l i a s hay antecedentes de trastorno antisocial y a l c o h o l i s -
Trastorno de la Tourette m o en los padres, y de trastornos histéricos en las madres (se discute
si se trata de un factor genético o del efecto del a p r e n d i z a j e en el
seno de la f a m i l i a ) .
Este t r a s t o r n o es más f r e c u e n t e en varones (3/1), iniciándose antes de H a y m a y o r c o n c o r d a n c i a en monocigóticos.
los 18 años. Parece existir un defecto en la c a p a c i d a d de regular la respuesta
• C l í n i c a : aparecen tics m o t o r e s simples (guiños, m o v i m i e n t o s del ante los estímulos a m b i e n t a l e s ; se i n v o l u c r a una hipofunción d o p a -
h o m b r o ) o c o m p l e j o s (tocar las cosas, hacer cabriolas), j u n t o c o n minérgica y un defecto del lóbulo f r o n t a l .
tics vocales simples (carraspeo, suspiros) y c o m p l e j o s (palabras o Los factores psicosociales son c r u c i a l e s para su cronificación (reac-
frases), a veces de carácter soez ( c o p r o l a l i a ) , a p a r e n t a n d o u n carác- ción d e la f a m i l i a y de la escuela ante el trastorno, implicación en el
ter i n t e n c i o n a l . tratamiento).
El paciente es capaz de frenar su aparición, pero a costa de un a u - • T r a t a m i e n t o : en su m a n e j o se c o m b i n a n los estimulantes anfetamí-
m e n t o de la ansiedad y de un efecto " r e b o t e " (más tics, más intensos). nicos ( m e t i l f e n i d a t o ) c o n las técnicas c o g n i t i v o - c o n d u c t u a l e s (inter-
En un 5 0 % de los casos está p r e c e d i d o por un trastorno por déficit v e n c i o n e s c o n los padres y c o n la escuela). D e segunda elección
de atención c o n h i p e r a c t i v i d a d q u e p r o d u c e c i e r t o retraso escolar; son los antidepresivos ( a t o m o x e t i n a , tricíclicos) (MIR 02-03, 1 1 1 ;
u n 4 0 % presentan trastorno obsesivo. N o son raras las alteraciones MIR 0 0 - 0 1 , 1 71).
c o n d u c t u a l e s , c o n agresividad o c o n d u c t a i m p u l s i v a , ni las altera- • C u r s o y p r o n ó s t i c o : u n p o r c e n t a j e i m p o r t a n t e sigue p r e s e n t a n d o
ciones e m o c i o n a l e s . p r o b l e m a s de falta de atención e h i p e r a c t i v i d a d en la e d a d a d u l t a .
En la a d o l e s c e n c i a se p r o d u c e el m o m e n t o álgido, al aparecer la C o n f r e c u e n c i a , se observa trastorno a n t i s o c i a l de la p e r s o n a l i d a d y
c o p r o l a l i a , s i e n d o los d i e z p r i m e r o s años desde el i n i c i o los peores. trastornos por sustancias.
Después t i e n d e a atenuarse, pero en el 5 0 % d e los casos hay secue- C u a n t o más p r e c o z sea el diagnóstico y el t r a t a m i e n t o , m a y o r p r o -
las s o c i o f a m i l i a r e s i m p o r t a n t e s . b a b i l i d a d hay de lograr la remisión.
70
Psiquiatría
r
Casos clínicos representativos
L
M I R 0 2 - 0 3 , 1 1 1 ; RC: 2
71
Psiquiatría
10.
TRASTORNOS SEXUALES
r
Orientación
Aspectos esenciales
MIR
M u y p o c o p r e g u n t a d o . Es pj~] Los hombres consultan sobre todo por eyaculación precoz y disfunción eréctil; las mujeres por disminución
i m p o r t a n t e descartar causas del deseo y disfunción orgásmica (en el 3 0 % de la población general en cada sexo). El tratamiento es funda-
orgánicas.
mentalmente psicológico, existiendo solamente fármacos (sildenafilo) para corregir la disfunción eréctil. En
todas las disfunciones sexuales, hay que descartar la existencia de factores orgánicos (sobre todo enfermeda-
des que afectan a las funciones vascular o neurológica, como la diabetes mellitus).
10.1. Fisiología
La c o n d u c t a sexual parece regulada p o r la región preóptica del hipotálamo, q u e recibe aferencias corticales
y d e otras estructuras. El p l e x o sacro es el efector a nivel g e n i t a l , precisándose además u n a a d e c u a d a función
vascular. H o r m o n a l m e n t e , es la testosterona la responsable d e la activación sexual, a u n q u e se e n c u e n t r a m u y
m e d i a d a p o r i n f l u e n c i a s cerebrales.
CAUSAS
• Endocrinos:
- DM
• Temor al fracaso • Antihipertensivos (B-bloqueantes,
- Hiperprolactinemia
• Ansiedad asociada a la relación sexual reserpina, alfametildopa)
- Déficit de andrógenos
• Problemas de pareja • Psicofármacos (antldepresivos,
y estrógenos (menopausia)
• Fatiga neurolépticos)
• Problemas locales: infecciones,
• Depresión y ansiedad • Drogas de abuso (cannabis, heroína)
vasculares,...
• Alcoholismo
72
Psiquiatría
-
relación sexual.
V a g i n i s m o : c o n t r a c t u r a del t e r c i o e x t e r n o d e la v a g i n a q u e inter-
10.3. Otros trastornos sexuales
fiere c o n el c o i t o .
• Trastornos por la elección del objeto (parafilias): exhibicionismo,
Los h o m b r e s c o n s u l t a n p r e f e r e n t e m e n t e p o r eyaculación p r e c o z y p o r f e t i c h i s m o (objetos), f r o t t e u r i s m o (roce casual), p e d o f i l i a (niños),
disfunción eréctil, y las mujeres p o r disminución del deseo y disfunción m a s o q u i s m o sexual (sufrir d o l o r o humillación), sadismo sexual
orgásmica (en el 3 0 % d e la población general en cada sexo). En t o d o s (provocar d o l o r o humillación), h i p o x i f i l i a (asfixia autoerótica), clis-
ellos, hay q u e d i f e r e n c i a r los siguientes aspectos: m a f i l i a (enemas), etc.
• S e g ú n e l i n i c i o : son p r i m a r i o s (se d a d u r a n t e t o d a la vida) o s e c u n - En g e n e r a l , se asocian c o n trastornos d e la p e r s o n a l i d a d o a niveles
darios ( a d q u i r i d o s ) . de inteligencia/educación bajos y suelen c o n s u l t a r c u a n d o p r o d u -
• S e g ú n e l c o n t e x t o : se c l a s i f i c a n c o m o general o s i t u a c i o n a l (sugie- cen p r o b l e m a s legales. Se ha p r o p u e s t o el uso d e antagonistas d e la
ren p s i c o g e n i c i d a d ) . G n R H ("castración química") para los pedófilos r e i n c i d e n t e s .
• S e g ú n los f a c t o r e s etiológicos. • Trastornos d e l a i d e n t i d a d s e x u a l (transexualismo): rechazo de los
• T r a t a m i e n t o : para los trastornos psicosexuales sin e n f e r m e d a d m é - patrones sexuales s o c i a l m e n t e aceptados, p r o m i s c u i d a d egodistóni-
d i c a o psiquiátrica q u e los j u s t i f i q u e , se requiere la " t e r a p i a s e x u a l " , ca, orientación sexual egodistónica. Requieren d e una evaluación
q u e u t i l i z a técnicas c o g n i t i v o - c o n d u c t u a l e s (p. e j . : focalización sen- psicológica p r o f u n d a ante las p e t i c i o n e s d e cirugía de c a m b i o d e
sorial). sexo.
73
Psiquiatría
11.
APÉNDICE. PSICOLOGIA MÉDICA,
EPIDEMIOLOGÍA, N E U R O Q U Í M I C A
Los trastornos mentales son frecuentes en la población general, calculándose que un 2 5 % de la población
cumplirá criterios diagnósticos para algún trastorno en algún momento de su vida.
["5"] Con diferencia, los más diagnosticados por médicos son los trastornos depresivos, tanto en Atención Primaria
como en Atención Especializada. Los trastornos de ansiedad son los más frecuentes en la población general,
pero muchos de ellos no consultan con los médicos. Si se estudia a pacientes internados en unidades de
agudos o en recursos para pacientes crónicos, el diagnóstico más frecuente es la esquizofrenia. Si este estudio
se lleva a cabo en los pacientes que consultan en un servicio médico de Urgencias (hospitalarias o extrahos-
pitalarias), el diagnóstico más habitual es la crisis de angustia.
[~o~] Las mujeres tienden a sufrir más trastornos de ansiedad y trastornos depresivos que los hombres, mientras que
éstos presentan más trastornos por sustancias.
[""7"] Los principales neurotransmisores implicados en trastornos mentales son la dopamina, la noradrenalina, la
serotonina, la acetilcolina y el GABA.
[~8~j La dopamina y la noradrenalina son catecolaminas derivadas de la tirosina.
J9~| La dopamina tiene sus principales núcleos en el mesencéfalo (sustancia negra, área tegmental ventral) y
está implicada en la producción de síntomas psicóticos, la regulación motora extrapiramidal y el circuito de
recompensa cerebral, además de regular la liberación de prolactina.
jTp] La noradrenalina se libera sobre todo en el locus coeruleus de la protuberancia; se relaciona con las crisis de
angustia y los trastornos depresivos.
[TT] La serotonina no es una catecolamina (es una indolamina); procede del aminoácido triptófano y se produce
en los núcleos del rafe del tronco cerebral; interviene en la regulación del sueño y de la alimentación, en los
trastornos ansiosos y depresivos, y en la regulación de la impulsividad.
JT2] La acetilcolina se produce en diversas regiones del SNC (formación reticular del tronco cerebral, núcleo
basal de Meynert, etc.); está implicada en las funciones cognitivas, siendo de especial importancia en la
enfermedad de Alzheimer.
jjjj El GABA es el principal neurotransmisor inhibitorio del SNC y su localización es ubicua; se implica en la
regulación del sueño, la ansiedad y los fenómenos epilépticos.
74
Psiquiatría
Teoría del aprendizaje Clasifica los trastornos según sus síntomas más frecuentes, sin entrar
en c o n s i d e r a c i o n e s etiológicas; es una clasificación "sindrómica", q u e
agrupa las e n f e r m e d a d e s en t o r n o a u n síntoma c o m ú n .
Se ha d e s a r r o l l a d o en tres etapas, p e r o todas ellas c o m p a r t e n la idea
d e q u e los síntomas d e las e n f e r m e d a d e s m e n t a l e s son c o m p o r t a - Permite u n diagnóstico " m u l t i a x i a l " c o n c i n c o ejes:
m i e n t o s a p r e n d i d o s , c o n s i d e r a n d o i m p o s i b l e a c c e d e r a los f e n ó m e - • E j e I: trastornos clínicos ( i n c l u y e n d o los infantiles, salvo el retraso
nos i n c o n s c i e n t e s : mental) y otros p r o b l e m a s q u e p u e d a n ser o b j e t o d e atención (efec-
C o n d i c i o n a m i e n t o c l á s i c o : su autor f u n d a m e n t a l es Pavlov. Esta- tos secundarios d e los psicofármacos, simulación).
b l e c e q u e la asociación repetida entre u n estímulo q u e p r o v o c a • E j e I I : trastornos d e la p e r s o n a l i d a d y retraso m e n t a l .
siempre una m i s m a respuesta ( i n c o n d i c i o n a d o ) y o t r o i n i c i a l m e n t e • E j e I I I : enfermedades médicas.
neutro acaba p o r p r o d u c i r q u e éste o c a s i o n e u n a respuesta s i m i l a r a • E j e I V : p r o b l e m a s psicosociales y a m b i e n t a l e s .
la o r i g i n a l (respuesta c o n d i c i o n a d a ) . El sujeto m a n t i e n e u n a a c t i t u d • E j e V : evaluación d e la repercusión d e los trastornos sobre la a c t i v i -
pasiva ante este a p r e n d i z a j e , sin p o d e r i n t e r v e n i r v o l u n t a r i a m e n t e d a d g l o b a l del p a c i e n t e .
en su respuesta.
• Condicionamiento instrumental u operante: su autor principal
Aquí, el sujeto sí t i e n e la c a p a c i d a d d e d i s c r i m i n a r entre estímulos y p r o b l e m a s médicos (no sólo los psiquiátricos). Los trastornos mentales
respuestas. se a g r u p a n en la sección 5. (F). a
75
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a
• Trastornos
• Insomnio
infantiles
• Anorexia/bulimia Ingresados: 0,5%
• Retraso mental
OTROS Narcolepsia • Personalidades
• Apnea del sueño
histriónica, límite
• Personalidad 4.° filtro: hospitalización
y dependiente
antisocial
76
Psiquiatría
Catecolaminas Acetilcolina
• D o p a m i n a (DA): • M e t a b o l i s m o : p r o c e d e d e la c o l i n a (que a su v e z l o h a c e d e l a m i -
- M e t a b o l i s m o : d e r i v a d e l a m i n o á c i d o t i r o s i n a , s i e n d o el paso noácido serina) y d e l acetil-coenzima-A (colina-acetil-transferasa),
l i m i t a n t e e n su síntesis la hidroxilación i n i c i a l ( t i r o s i n a h¡- degradándose (acetilcolinesterasa) a c o l i n a , q u e es l u e g o recaptada.
d r o x i l a s a ) ; es d e g r a d a d a a á c i d o h o m o v a n í l i c o ( H V A ) p o r la • L o c a l i z a c i ó n a n a t ó m i c a : m u y e x t e n d i d a , c o n p r e f e r e n c i a p o r el cór-
MAO ( m o n o - a m i n o - o x i d a s a ) i n t r a c e l u l a r (tras h a b e r s i d o re- tex c e r e b r a l , la formación r e t i c u l a r del t r o n c o cerebral y los núcleos
c a p t a d a ) y la C O M T ( c a t e c o l a m i n a - o x i - m e t i l t r a n s f e r a s a ) ex- grises p r o f u n d o s (núcleo basal d e M e y n e r t ) .
tracelular. • R e c e p t o r e s : muscarínicos y nicotínicos, d e los q u e hay varios s u b t i -
- L o c a l i z a c i ó n a n a t ó m i c a : se d i f e r e n c i a n c u a t r o c i r c u i t o s . pos, s i e n d o f r e c u e n t e la existencia d e c o n e u r o t r a n s m i s o r e s .
> T u b e r o i n f u n d i b u l a r : q u e regula la liberación d e p r o l a c t i n a • R e l a c i ó n c o n t r a s t o r n o s m e n t a l e s : regulación del sueño REM, f i s i o -
p o r la hipófisis, i n h i b i d a p o r la d o p a m i n a . logía d e la m e m o r i a , d e m e n c i a d e A l z h e i m e r .
> N i g r o e s t r i a d o : i m p l i c a d o en los trastornos e x t r a p i r a m i d a l e s
c o m o la e n f e r m e d a d d e Parkinson.
> Mesolímbico: r e l a c i o n a d o c o n los síntomas psicóticos. Aminoácidos neurotransmisores
> M e s o c o r t i c a l : i m p o r t a n t e en la producción d e síntomas d e f i -
citarios e n la e s q u i z o f r e n i a .
Activadores
- R e c e p t o r e s : se a d m i t e la existencia d e c i n c o diferentes, s i e n d o el
más i m p o r t a n t e el D 2 , r e l a c i o n a d o c o n la p o t e n c i a antipsicótica G l u t a m a t o : m u y e x t e n d i d o en córtex e h i p o c a m p o ; se le i m p l i c a e n
de los antipsicóticos clásicos. enfermedades neurológicas ( H u n t i n g t o n , e p i l e p s i a , ELA), la e s q u i -
- R e l a c i ó n c o n t r a s t o r n o s m e n t a l e s : e s q u i z o f r e n i a , síntomas p s i - z o f r e n i a y los efectos d e a l g u n o s tóxicos ( k e t a m i n a / f e n c i c l i d i n a ) .
cóticos d e los trastornos afectivos y las d e m e n c i a s , t o x i c o m a - • Aspartato.
r
Caso clínico representativo
L
78