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Na estrutura da Justiça Eleitoral, em seu nível mais elevado, está o Tribunal Superior Eleitoral – TSE –,
sediado na capital federal com jurisdição em todo o território nacional. Logo abaixo, estão os Tribunais
Regionais Eleitorais – TRE’s, instalados em cada uma das capitais da Federação e também no Distrito
Federal, e, em seguida, estão os Juízes e as Juntas Eleitorais, exercendo o poder jurisdicional em suas
respectivas zonas. A seguir, enumeramos, numa escala hierárquica, os órgãos da Justiça Eleitoral:
1. Tribunal Superior Eleitoral – órgão de última instância da Justiça Eleitoral;
2. Tribunais Regionais Eleitorais – órgãos de 2ª instância da Justiça Eleitoral;
3. Juízes Eleitorais – atuam na 1ª instância da Justiça Eleitoral;
4. Juntas Eleitorais – órgãos colegiados de 1ª instância da Justiça Eleitoral. A existência de uma Junta
é temporária, provisória, considerando que é constituída apenas nas eleições.
A Justiça Eleitoral, embora integrante do Poder Judiciário Federal, é composta por membros do Poder
Judiciário e, por nomeação do Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de
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notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal, não possuindo
quadro próprio.
• três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, escolhidos mediante eleição, por
votação secreta;
• dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça; escolhidos mediante eleição por
votação secreta
• dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo
Supremo Tribunal Federal e nomeados pelo Presidente da República.
A duração dos mandatos dos membros do TSE, cuja sede, em Brasília, você vê na foto abaixo, é de
dois anos, podendo haver a recondução por mais um biênio consecutivo.
Os membros do Ministério Público também possuem substitutos e exercem mandatos de dois anos,
podendo ser igualmente reconduzidos por mais um biênio consecutivo.
As competências do Tribunal Superior Eleitoral estão explicitadas nos arts. 22 e 23 do Código
Eleitoral. Dentre essas competências podemos citar algumas consideradas de maior relevância:
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Competências Originárias:
• registro ou cassação do registro dos Partidos Políticos e de seus Diretórios Nacionais;
• registro ou cassação do registro de candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República;
• impugnações relativas à apuração do resultado geral, proclamação dos eleitos e expedição de
diplomas na eleição de Presidente e Vice-Presidente da República;
• prestação de contas de Partido Político em âmbito nacional e de candidatos a Presidente e Vice-
Presidente da República.
Por ser órgão máximo da Justiça Eleitoral, as decisões do TSE, em sua maioria, são irrecorríveis, ou
seja, terminativas. As únicas exceções estão previstas no art. 121, §3º, da Constituição Federal, e art.
281 do Código Eleitoral.
Competências Privativas:
• elaboração do Regimento Interno;
• organização de sua Secretaria e da Corregedoria Geral.
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A duração dos mandatos dos membros do TRE é de
dois anos, podendo haver a recondução por mais um
biênio consecutivo.
Competências Originárias:
• registro ou cassação do registro dos Diretórios Estaduais e Municipais de partidos Políticos;
• registro ou cassação de registro dos candidatos a Governador, Vice-Governador e Membros do
Congresso Nacional e das Assembléias Legislativas;
As decisões do TRE, em sua maioria, são irrecorríveis, ou seja, terminativas. As únicas exceções estão
previstas no art. 121, § 4º, da Constituição Federal e art. 276 do Código Eleitoral.
Competências Privativas:
• elaboração do Regimento Interno;
• organização de sua Secretaria e da Corregedoria Regional.
- Juízes Eleitorais
É o órgão de 1ª instância da Justiça Eleitoral, formado por Juízes da Justiça Estadual de cada Estado
da Federação.
De acordo com a organização da Justiça Eleitoral, o Estado é dividido em Zonas Eleitorais. Minas
Gerais possui, em 2013, 351 Zonas Eleitorais, que abarcam os 853 municípios do Estado.
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Uma Zona Eleitoral pode agrupar mais de um
município, em contrapartida um município pode ter
mais de uma Zona Eleitoral, como é o caso de Belo
Horizonte, que possui, atualmente, 18 Zonas
Eleitorais.
As competências dos Juízes Eleitorais estão discriminadas no art. 35 do Código Eleitoral. Dentre essas
competências podemos citar algumas consideradas de maior relevância:
- Juntas Eleitorais
A Junta Eleitoral (ou Junta Apuradora) é órgão transitório, constituída apenas no período da eleição,
desde 60 (sessenta) dias antes, e extingui-se após a diplomação dos eleitos. A temporariedade das
Juntas se deve em razão de sua principal atribuição que é a de apuração dos votos e expedição dos
diplomas aos eleitos em âmbito municipal.
A Junta Eleitoral é composta de um Juiz de Direito, que irá presidi-la, e de dois ou quatro cidadãos de
notória idoneidade. Em regra, para cada Zona Eleitoral corresponderá uma Junta Eleitoral, presidida
pelo respectivo Juiz Eleitoral. Em determinadas situações, é necessária a composição de mais de uma
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Junta na mesma Zona Eleitoral, para agilizar os trabalhos de apuração. Neste caso, são convocados
outros Juízes de Direito para presidi-las que, após a apuração, retornam às suas funções normais.
As competências das Juntas Eleitorais estão discriminadas no art. 40 do Código Eleitoral. Dentre
essas competências podemos citar algumas consideradas de maior relevância: