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História da Engenharia:

A engenharia é o campo da ciência que tem como objetivo o


aprimoramento, criação e implementação de conhecimentos técnicos e
científicos, com embasamento matemático, físico, químico, entre outros. A fim
de melhorar a qualidade de vida e proporcionar o desenvolvimento da
civilização em si. E tem se ramificado de acordo com as necessidades que vem
surgido ao longo dos séculos.
O vocábulo “engenharia” deriva do latim ingenius, (in, “dentro”; genius,
“divindade que preside a cada um”). O sentido subjacente é de “talento natural,
capacidade intata”. Posteriormente, a palavra assumiu o significado de
“aparelho, equipamento bem planejado”. Depois passou a definir “aparelho
mecânico”. Assim, o indivíduo que lidava com máquinas era o engenheiro
(ORIGEM DA PALAVRA, 2012). O conceito de engenharia mudou ao longo do
tempo. Atualmente, o termo é aceito como a “arte e ciência das construções
civis, da fabricação de máquinas ou de quaisquer tipos de engenhos, e do
aproveitamento dos recursos naturais para o atendimento das conveniências
ou necessidades do homem” (LUFT, 2001).
Engenheiros criam produtos e processos para melhorar a produção – de
alimentos, máquinas para agricultura, tecnologias para a indústria até objetos
de uso cotidiano –, comunicação, transporte, proteção e moradia. E, como um
adicional, esforçam-se para melhorar a comodidade e beleza da vida em
sociedade. Por isso, é necessário que o engenheiro tenha total e plena
consciência das implicações morais e éticas que regem sua profissão. Isto é,
trabalhar com responsabilidade em relação a questões ambientais, sociais e
humanísticas (MARTIN; SCHINZINGER, 2009).
Engenheiros são solucionadores de problemas. As funções do
engenheiro consistem em aplicações de leis fundamentais das ciências em
soluções de dificuldades corriqueiras. Isto é, essa classe é a responsável pela
manutenção de muitas características indispensáveis para o bom
funcionamento sociedade atual: como o transporte, a energia, a segurança e a
moradia. Ou seja, o engenheiro é um profissional cujo menor erro pode
acarretar uma série de problemas. Essas responsabilidades refletem, inclusive,
na economia: as áreas de abrangência da engenharia são responsáveis por
exemplo, por aproximadamente um sexto da geração de empregos nos
Estados Unidos (BLOTTER, 1991).

Engenharia na pré-história e história antiga

Embora seja um processo contínuo, a evolução da humanidade teve


grandes saltos em determinados momentos da história: todos eles formando
uma ponte entre o conhecimento teórico e a prática, que se deu por meio do
desenvolvimento da engenharia. Um bom exemplo de que esse fenômeno
evolutivo se iniciou há muitos séculos são as ferramentas encontradas na
Tanzânia, fabricadas de forma extremamente rudimentar por uma população
pré-humana, há cerca de 1.750.000 anos (BAZZO; PEREIRA, 2000).
É possível afirmar que a engenharia nasceu e se desenvolveu de forma
simultânea ao início da civilização humana. A espécie tornou-se extremamente
preocupada com o desenvolvimento de técnicas que facilitassem trabalhos
realizados no cotidiano: como, primeiramente, o domínio do fogo, sucedido
pela utilização da alavanca e da roda. Ou seja, a engenharia surgiu a partir do
momento em que se iniciaram as primeiras transformações tecnológicas,
promovidas com a finalidade de facilitar a vida das pessoas.
O grande salto da engenharia se deu com o advento da escrita. A partir
daí, tornou-se possível armazenar conhecimentos e passá-los adiante (para
outros povos e gerações) com praticidade e exatidão, sem perder nenhum
detalhe. Dessa forma, iniciou-se o acumulo de informações e o aprimoramento
de técnicas a partir de experiências realizadas anteriormente (AFONSO;
FLEURY, 2012).
Outro aspecto fundamental que contribuiu para o desenvolvimento da
engenharia foi o domínio da matemática. É através dela que se torna possível
chegar a uma conclusão através de deduções lógicas e cálculos de precisão.
“Pode-se dizer que a engenharia científica só teve início de fato, quando se
começou a chega a um consenso de que tudo aquilo que se fazia em bases
empíricas e intuitivas era, na realidade, regido por leis físicas e matemáticas”
(TELLES, 1984).
Uma ampla revolução técnica, que foi o combustível para muitas outras,
aconteceu há cerca de 6.000 anos atrás: o período neolítico. Ocorreram
mudanças culturais e sociais, mas a introdução da agricultura, a modelagem de
cerâmica e a domesticação de animais foram as principais delas, trazendo
consequências que ainda refletem nos dias atuais. Logo mais, iniciaram-se as
eras da pedra lascada e pedra polida; sucedidas pela implantação da utilização
dos primeiros metais fundidos, que veio em simultaneidade à invenção do
alfabeto, da escrita e da numeração (BAZZO; PEREIRA, 2000).

Engenharia moderna e contemporânea

Com o grande alargamento dos conhecimentos técnicos e científicos,


surge o engenheiro. Na verdade, este profissional apareceu em decorrência de
uma extensa linha de processos evolutivos. A engenharia moderna é
qualificada por uma aplicação genérica de informações adquiridas empírica e
teoricamente, na solução de problemas. Portanto, a sociedade moderna é
dependente dos profissionais de engenharia.
A engenharia tal qual conhecemos surgiu nos exércitos. A pólvora e o
acelerado desenvolvimento da artilharia forçaram uma transformação em
muitos aspectos da vida das pessoas. As principais mudanças ocorreram nas
obras de fortificação, que a partir do século XVII começaram a exigir habilitação
profissional no projeto e execução (TELLES, 1984).
Antigamente, engenharia era subdividida em duas grandes áreas: militar
e civil. A primeira desempenhava o papel de criação e aprimoramento de
técnicas militares. A segunda, portanto, ficava responsável por todos os outros
aspectos: desde a construção civil propriamente dita até a manutenção de
máquinas.
A Primeira Revolução Industrial trouxe muitas mudanças na organização
da sociedade, mas a principal delas foi a implementação da máquina a vapor
no cotidiano industrial, o que ocorreu por volta de 1782. Em 1832, foi inventado
o primeiro gerador elétrico, que começou a ser comercializado alguns anos
mais tarde. Essas tecnologias foram o primeiro impulso para uma grande e
acelerada evolução no ramo da produção em massa (BAZZO; PEREIRA,
2000).
Mas é possível afirmar que a ideia de engenharia concebida na
atualidade foi idealizada somente a partir da Segunda Revolução Industrial.
Essa parte da história contribuiu de maneira ativa na forma com que se
manuseia e explora os recursos naturais, se entende a economia e a produção,
entre outros aspectos. A preocupação com a forma de organização do trabalho
e a moldagem das atividades foi quase completamente refeita, após a chegada
das máquinas. E, por conseguinte, ocasionou o aparecimento de novas
carreiras, de maneira que o termo “engenheiro” foi ampliado, em concordância
com o surgimento das especializações (AFONSO; FLEURY, 2012).
Foi na Segunda Revolução Industrial, ainda, que se iniciou o processo
de produção em massa dos bens de consumo. Com a substituição do trabalho
braçal pela maquinaria e a rápida evolução na tecnologia, as indústrias
puderam acelerar a velocidade da fabricação. Tal avanço propiciou o
aparecimento de ramificações no campo da engenharia, acarretando o
surgimento de novos profissionais com especialização em mecânica, química,
produção, eletricidade, entre outros. “Com a ascensão da engenharia
como profissão, o termo tornou-se mais estritamente empregue para designar
as atividades para cujos fins eram aplicadas a matemática e a ciência”
(WIKIPÉDIA, 2012). Dessa forma, cada engenheiro passou a ser responsável
por uma área particular de atuação, de acordo com sua formação profissional.
No século XVIII, vários cientistas franceses colaboraram na fundação da
École Polytechnique, que tinha o objetivo de ensinar as aplicações da
matemática nos problemas da engenharia. Em 1747, foi criada, ainda na
França, a École des Ponts et Chaussées; em 1778, a École dês Mines; e, em
1794, o Conservatoire des Arts et Métiers. Estas escolas, diferentemente da
Polytechnique, eram preocupadas com o ensino prático, indicando uma
diferenciação entre os engenheiros práticos e teóricos. Posteriormente, foram
fundadas escolas desse tipo em muitas cidades dos países europeus de língua
alemã: Praga (1806), Viena (1815), Karlsruhe (1825), Munique (1827) e, a mais
importante delas, Eidgenossische Technische Hochschule, fundada em 1854
na cidade de Zurique. Nos Estados Unidos, a primeira escola de engenharia
surgiu uma década depois: o Massachusetts Institute of Technology (1856), o
California Institute of Tchnology (1919) e o Carnegie Institute of Tecnology
(1865). Com a criação de todas essas escolas, as técnicas ampliaram-se de
maneira acelerada, tornando-se cada vez mais modernas (BAZZO; PEREIRA,
2000).

A engenharia nas guerras

Outro marco na história da engenharia foi o acontecimento das duas


Grandes Guerras. Todos os campos de atuação do engenheiro sofreram
alterações. Nesse período, a engenharia militar ganhou grande destaque no
campo da mobilidade, contra mobilidade e proteção. A engenharia apoiou
diretamente o combate, sendo incumbida de facilitar o movimento de forças
aliadas e dificultar a aproximação do oponente (CLUBE DOS GENERAIS,
2012). No campo da engenharia de produção e mecânica, intensificou-se a
produção em massa de armamentos e artefatos de guerra. A engenharia civil,
diretamente ligada à militar, ficou responsável pela construção de estradas,
pontes e ferrovias para o deslocamento das tropas e fortificações que visavam
a segurança da população contra-ataques inimigos. As engenharias de
transporte, aeronáutica, aeroespacial e cartográfica começaram a surgir, mais
tarde sendo acompanhadas das engenharias de computação, informação,
eletrônica e ambiental, que ganharam espaço no período de pós-guerra.
O período que sucedeu as duas Grandes Guerras ficou marcado por
mais um intenso desenvolvimento na área das engenharias. Tendo em mãos
as novas e inovadoras tecnologias, juntamente com a iminência de mais uma
guerra mundial, os engenheiros se desdobraram na criação de armamentos
modernos e acúmulo de equipamentos militares. A engenharia aeroespacial
também ganhou força, devido à “disputa ocorrida entre a União Soviética e
os Estados Unidos pela supremacia na exploração e tecnologia espacial”
(WIKIPÉDIA, 2012). Isto é, a Guerra Fria também se traduziu nessa
competitividade científica entre União Soviética e Estados Unidos, cuja
principal característica foi a corrida espacial.
Entre 1947 e 1991, a tensão e rivalidade dos países envolvidos na
Guerra Fria, ligada aos negócios da indústria bélica, acarretaram a corrida
armamentista mais alarmante de todos os tempos. Essa corrida pela fabricação
de artifícios militares foi responsável pela gigantesca ampliação das
tecnologias das armas nucleares e artifícios militares (COTRIM, 2005).

História da engenharia civil

“Antes que alcançasse o desenvolvimento que tem hoje, foi preciso que
a engenharia civil percorresse um longo trajeto de seis mil anos desde que o
homem deixou as cavernas e começou a pensar numa moradia mais segura e
confortável. Já os templos, os palácios e os canais, que foram marca registrada
na Antiguidade, começaram a fazer parte da paisagem cerca de dois mil anos
depois do aparecimento das primeiras habitações familiares” (RIELI, 2012).
A engenharia civil na pré-história era inicialmente ligada à necessidade
de abrigo e proteção contra animais ferozes e fenômenos da natureza. Mas
conforme as comunidades evoluíam e ampliavam seus conhecimentos, a
engenharia civil passou a ter importância na segurança contra inimigos
humanos. Nessa época, iniciou-se o surgimento das primeiras cidades:
cercadas por muralhas altas, como proteção contra o poderio bélico de
ameaças externas.
No período da edificação das primeiras pirâmides faraônicas, iniciaram-
se as preocupações com a estética e grandiosidade das construções. Imhotep
(aproximadamente 2650-2600 a.C.) súdito do faraó Djoser, é conhecido como o
primeiro engenheiro civil e arquiteto da história. Foi o responsável pelo projeto
e construção da Pirâmide de Djoser, também chamada Pirâmide de Saqqara.
Depois de Imhotep, muitos foram os engenheiros civis da antiguidade. O Farol
de Alexandria, as Pirâmides do Egito, os Jardins Suspensos da Babilônia,
a Acrópole de Atenas, o Parténon, os antigos aquedutos romanos, a Via Ápia,
o Coliseu de Roma, a Grande Muralha da China, entre muitas outras obras,
são prova da desenvoltura dos engenheiros da antiguidade na criação e
execução de obras (WIKIPÉDIA, 2012).
Muitos povos da antiguidade contribuíram para melhorar as técnicas de
construção. Os gregos, por exemplo, utilizaram proporções matemáticas na
criação de seus templos e iniciaram o uso das colunas de sustentação. Os
romanos aprimoraram o uso das colunas e popularizaram o uso do concreto.
Os babilônios introduziram o uso de arcos e terraços elevados. Estas e outras
sociedades antigas colaboraram gradativamente nos avanços da construção, e
seus conhecimentos ainda trazem reflexos importantes atualmente (PORTAL
DO PROFESSOR, 2012).
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAglRMAB/historia-das-
engenharias-evolucao-engenharia-civil

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