O funcionamento do mercado constitui uma espécie de mecanismo automático e
independente das ações e intenções dos indivíduos que dele participam. mercado como centro de trocas Primeiro, os séculos que antecederam a Revolução Industrial são pré-capitalistas, o mercado internacional é dominado pelo capital comercial, os séculos XV/XVI ao XVIII. Segundo, cada formação social existente constitui uma espécie da totalidade histórica específica, com características estruturais próprias. Os séculos capitalistas ele considera XIX e XX. Mercado mundial: sistema que integra e hierarquiza regiões e modos de produção distribuídos por três zonas ou blocos: centro, periferia e semiperiferia. A constituição do mercado internacional pelos europeus teve como ponto de partida uma expansão espacial, mas também dimensionamento temporal. Antigo regime econômica (relacionado com a propagação das crises inclusive) predominância da agricultura, precariedade dos transportes e indústria de bens de consumo sucessão de más colheitas que eleva o preço do pão: crise das subsistências. Novo regime econômico (capitalismo industrial e bancário) predomínio da produção industrial, indústria pesada prepondera sobre a indústria leve (mineração, metalurgia dominam), transportes oferecem rapidez e capacidade de carga a custos decrescentes, o que resulta na unificação do mercado nacional e integração mundial; mecanismo das crises periódicas se modifica, crise de superprodução e baixa dos preços. Não é a existência de um mercado que vai tornar uma sociedade e uma economia capitalista, o que irá tornar vai ser um tipo específico de mercado dentro de uma determinada sociedade. No início do século XIX, tendo como base toda essa mudança, irá surgir uma súbita vontade pela liberdade, e com ela o liberalismo, que montará uma série de lutas por um reconhecimento, perante a lei. Conseguidos tais direitos, esses que lutaram por uma liberdade, como sempre elitistas, irão restringir os direitos a benefício próprio, fazendo do direito cidadão uma questão censitária. Nessa esfera ambiciosa, surgirá a vontade da construção de uma nação; porém problemas culturais e políticos irão surgir, com a reconstrução de uma língua nacional, de uma literatura, da própria cultura e principalmente, da História nacional. Mas o seu objetivo era mostrar o Capitalismo como iniciador de uma unificação mundial, uma globalização entre culturas e entre modos de vida A expansão capitalista no século XIX constitui em um processo intimamente ligado a existência de um sistema de Estados-Nações. Logo a importância de uma industrialização bem sucedida acaba por ser sinônimo de liderança, ou pelo menos um papel relevante, na expansão colonial e financeira do capital. Com evolução dos transportes, temos a formação de um mercado internacional mais entrosado, unido pelo capital, pela produção, pelo intercâmbio. Europa até meados da primeira guerra mundial desponta como o grande centro irradiador do capitalismo. Assim, sobrepujando costumes locais, formas de comércio e produção regionais, o capitalismo concedeu ap mundo a mesma batida econômica