Sunteți pe pagina 1din 57

UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS

IGOR NUNES DA COSTA

VIABILIDADE ECONOMICO-FINANCEIRA PARA ABERTURA DE UMA LOJA


DE AUTOPEÇAS EM DOURADOS-MS

DOURADOS-MS

2018
IGOR NUNES DA COSTA

VIABILIDADE ECONOMICO-FINANCEIRA PARA ABERTURA DE UMA LOJA


DE AUTOPEÇAS EM DOURADOS-MS

Trabalho de Conclusão de Curso de graduação


apresentado para obtenção de título de Bacharel em
Engenharia de Produção pela Universidade Federal
da Grande Dourados.
Orientador: Prof. Dr. Eng. Walter Roberto
Hernández Vergara

DOURADOS-MS

2018
IGOR NUNES DA COSTA

VIABILIDADE ECONOMICO-FINANCEIRA PARA ABERTURA DE UMA LOJA


DE AUTOPEÇAS EM DOURADOS-MS

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado como requisito parcial para obtenção do título de
Bacharel em Engenharia de Produção na Universidade Federal da Grande Dourados, pela
comissão formada por:

___________________________________
Orientador: Prof. Dr. Eng. Walter Roberto Hernández Vergara
FAEN – UFGD

___________________________________
Prof. Me. Felipe Bittencourt Figueredo
UFGD

___________________________________
Profa. Dra. Mariana Meneguzzo
UFGD

Dourados, 20 de fevereiro de 2018.


AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer primeiramente a Deus e ao meu pai, Heraldo, por terem me dado
a oportunidade de me graduar na melhor universidade do estado. Agradecer em memória da
minha mãe, Leliane, que sempre me incentivou a seguir meus sonhos e busca-los
constantemente. E também à minha querida irmã, Paula, que sempre que eu precisava estava
disposta a conversar.

À minha família de Ribeirão Preto e de Campina Verde, tia Lucilene e tio Clóvis, tio
Antônio, tio Ed, avó Josefina e avô Silvio, por sempre apoiarem as minhas decisões. Não
esquecendo dos meus padrinhos, Alarico e Maria Auxiliadora por ajudarem durante esses cinco
anos a me manter em outra cidade.

Aos meus avôs paternos, Dona Carmen e Sr. Heraldo Costa, por terem me dado suporte
quando estava em Campo Grande. Ao tio Hugo Costa, por ajudar quando necessário.

Gostaria de agradecer também aos amigos que fiz em Dourados, principalmente à


República na qual morei durante os 5 anos de graduação, Lucas Pieroti, Marcos Amorim e
Cassiano Hanauer, por me receberem quando cheguei a cidade. Ao Matheus Vieira, Ricardo
Coletti e Mateus Madruga que durante a maior parte destes anos nunca deixaram de serem
irmãos que a república me deu.

Também gostaria de agradecer aos amigos de Campo Grande, que nunca deixaram eu
desistir do curso e sempre me davam apoio moral, Willian Kawahira, Fábio Nakazato e Caio
Fernandes.

À Universidade Federal da Grande Dourados e ao curso de Engenharia de Produção,


bem como todos os professores com quem tive oportunidade de aprender, em especial ao meu
orientador Prof. Dr. Eng. Walter R. H. Vergara que me orientou neste trabalho.
RESUMO

O presente trabalho tem como finalidade o estudo de viabilidade econômico-financeira de um


empreendimento sob a perspectiva de uma nova loja de autopeças na cidade de Dourados, Mato
Grosso do Sul. Na elaboração do projeto foi simulado a demanda de peças e foi feito um
controle de estoques com objetivo de entrar no mercado de forma competitiva. Para simular a
demanda, foi utilizado o método de Monte Carlo. Para o controle de estoque, bem como os
gastos com o mesmo, foi utilizado um método criado pelo autor no software Microsoft Excel®
2016. No trabalho são apresentados o demonstrativo de resultados do exercício (DRE), fluxos
de caixa e balanço patrimonial. Para obter a resposta sobre a viabilidade do projeto foram
utilizados diversos indicadores econômicos, como o Valor Presente Líquido, a Taxa Interna de
Retorno, Payback e o Ponto de Equilíbrio. Finalmente, foi realizada uma análise de
sensibilidade para os cenários pessimista e otimista. O resultado mostra que o projeto é viável.

Palavras-chave: Viabilidade Econômico-Financeira, Indicadores Econômicos.


ABSTRACT

The present work has the purpose or study of economic-financial viability of an enterprise from
the perspective of a new auto parts store in the city of Dourados, Mato Grosso do Sul. In the
elaboration of the project a demand for parts was simulated and a control was made of stocks
with the objective of entering without a competitive market. To simulate a demand, the Monte
Carlo method was used. Please click on the right mouse button, but there is no Microsoft
Excel® 2016 program. There is no proposed work or statement of results for the year (DRE),
cash flows and balance sheet. To obtain an answer about the feasibility of the project, be the
Net Present Value, the Internal Rate of Return, Payback and the Point of Equilibrium. Finally,
a sensitivity analysis was performed for the pessimistic and optimistic scenarios. The result
shows the project is feasible..

Key words: Economic-Financial Feasibility, Economic Indicators.


LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - Índice de Mercado de Reposição......................................................................... 25

FIGURA 2 – Número de fábricas de autopeças por estado ...................................................... 27

FIGURA 3 – Simulação de Monte Carlo ................................................................................ 32

FIGURA 4 – Histograma dos dados da simulação. .................................................................. 32

FIGURA 5 – Catálogo da loja de autopeças ............................................................................ 37


LISTA DE QUADROS

QUADRO 01 –. Lojas de Autopeças na cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul. ............... 26

QUADRO 02 – Fornecedores de Autopeças da empresa. ........................................................ 27

QUADRO 03 – Custo unitário de cada produto. ...................................................................... 29

QUADRO 04 – Markup ........................................................................................................... 29

QUADRO 05 – Definição do preço de venda ......................................................................... 30

QUADRO 06 – Dados, em percentual, a respeito do questionário aplicado em 7 oficinas


mecânicas.................................................................................................................................. 31

QUADRO 07 – Demanda média de peças por oficina e média de cliente por mês. ................ 31

QUADRO 08 – Porcentagem por produto por mês.................................................................. 33

QUADRO 09 – Demanda por peça para cinco anos. ............................................................... 33

QUADRO 10 – Necessidade de materiais ao final de cada mês. ............................................. 34

QUADRO 11 – Disponibilidade de Estoque ........................................................................... 34

QUADRO 12 – Gasto anual com compra material por produto. ............................................. 35

QUADRO 13 – Gastos com documentação ............................................................................ 38

QUADRO 14 – Investimentos iniciais .................................................................................... 38

QUADRO 15 – Custos fixos e custos variáveis. ...................................................................... 39

QUADRO 16 – Despesas de vendas, despesas administrativas e despesas financeiras para os


cinco anos. ................................................................................................................................ 40

QUADRO 17 – Sistema de Amortização Constante ............................................................... 40

QUADRO 18 – Depreciação .................................................................................................... 41

QUADRO 19 – DRE para os cinco primeiros anos. ................................................................ 41

QUADRO 20 – Balanço Patrimonial da empresa ................................................................... 42

QUADRO 21 – Fluxo de Caixa do Empreendimento. ............................................................. 43


QUADRO 22 – Fluxo de Caixa do Acionista. ......................................................................... 43

QUADRO 23 – VPL e TIR ..................................................................................................... 44

QUADRO 24 – Payback Descontado. ..................................................................................... 44

QUADRO 25 – Ponto de Equilíbrio. ........................................................................................ 45

QUADRO 26 – DRE do cenário otimista ................................................................................ 45

QUADRO 27 – DRE do cenário pessimista............................................................................. 46

QUADRO 28 – Cenário pessimista e otimista comparado com o cenário real. ...................... .46
LISTA DE ANEXOS

ANEXO I – EQUAÇÕES UTILIZADAS PARA CÁLCULO DO POTENCIAL DE


MERCADO ............................................................................................................................ 51

ANEXO II – LISTA DE COMPRAS COM MOBÍLIA .......................................................... 52

ANEXO III – BASE PARA CÁLCULO DOS SALÁRIOS DOS EMPREGADOS ............... 53

ANEXO IV – TABELA DO SIMPLES NACIONAL ............................................................. 54

ANEXO V – CUSTO DE MERCADORIAS VENDIDAS SEPARADAS POR ANO........... 56

ANEXO VI – LAYOUT DA AUTOPEÇAS NICGOR .......................................................... 56


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 12
1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ............................................................... 12

1.2 JUSTIFICATIVA ..................................................................................... 13

1.3 OBJETIVOS ............................................................................................. 13

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................ 14


2.1 ESTUDO DE MERCADO ....................................................................... 14

2.1.1 Demanda ............................................................................................. 14


2.1.2 Simulação de Monte Carlo ................................................................. 15
2.1.3 Definição do preço de venda/Markup................................................. 15
2.2 PLANO FINANCEIRO............................................................................ 16

2.2.1 Custos e Despesas ............................................................................... 16


2.2.2 Amortização e Depreciação ................................................................ 17
2.2.3 Balanço Patrimonial - BP ................................................................... 18
2.2.4 Demonstração do Resultado do Exercício - DRE............................... 18
2.2.5 Fluxo de Caixa .................................................................................... 19
2.2.6 Taxa Mínima de Atratividade - TMA ................................................. 19
2.2.7 Valor Presente Líquido -VPL ............................................................. 20
2.2.8 Taxa Interna de Retorno - TIR............................................................ 20
2.2.9 Payback............................................................................................... 21
2.2.10 Ponto de Equilíbrio ........................................................................... 21
2.2.11 Análise de Sensibilidade ................................................................... 22
3. METODOLOGIA ..................................................................................................... 22
3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA ........................................................ 22

3.2 PROCEDIMENTOS................................................................................. 22

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................ 24


4.1 ESTUDO DE MERCADO ....................................................................... 24

4.1.1 Análise dos Concorrentes ................................................................... 25


4.1.2 Análise dos Fornecedores ................................................................... 26
4.1.3 Análise dos Consumidores ................................................................. 28
4.1.4 Localização ......................................................................................... 28
4.2 DEFINIÇÃO DO PREÇO DE VENDA/MARKUP ................................ 28

4.3 SIMULAÇÃO DE DEMANDA............................................................... 30

4.4 ESTRATÉGIAS DE MARKETING ........................................................ 35

4.4.1 Descrição da Empresa......................................................................... 35


4.4.2 Missão Visão e Valores ...................................................................... 36
4.4.3 Descrição dos Produtos ...................................................................... 36
4.4.4 Estratégias de Vendas ......................................................................... 37
4.5 ESTUDO FINANCEIRO ......................................................................... 38

4.5.1 Investimentos Iniciais ......................................................................... 38


4.5.2 Custos e Despesas ............................................................................... 39
4.5.3 Amortização e Depreciação ................................................................ 40
4.5.4 Demonstrativo de Resultados - DRE .................................................. 41
4.5.5 Balanço Patrimonial - BP ................................................................... 42
4.5.6 Fluxo de Caixa .................................................................................... 42
4.5.7 Indicadores Financeiros ...................................................................... 44
4.5.8 Análise de Sensibilidade ..................................................................... 45
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 46
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 48
ANEXOS ........................................................................................................................ 51
12

1. INTRODUÇÃO

A análise de viabilidade econômico-financeira de um empreendimento é um tema


muito estudado no mundo dos negócios e visa avaliar os retornos que poderão ser obtidos com
os investimentos demandados, para decidir se é viável investir em um empreendimento.
Segundo Duarte (2016), o estudo de viabilidade econômico-financeira é capaz de
avaliar as condições para que um serviço se torne lucrativo. Muitas empresas encaram as
análises matemáticas de forma estratégicas para priorizar quais produtos devem ser lançados e
quais áreas têm maior potencial para cada seguimento de cliente.
O presente trabalho pretende fazer um estudo sobre a possibilidade de abertura de uma
loja de autopeças com disponibilidade de dezenove produtos. O trabalho tem como base o
estudo de mercado. O método de Monte Carlo é utilizado para determinar a demanda e assim
prever receitas com as vendas desses produtos. Um estudo de gastos é realizado para a
elaboração da Demonstração de Resultados do Exercício (DRE), do Balanço Patrimonial e do
Fluxo de Caixa do Acionista e Empreendedor.
Além disso, será apresentado o cálculo do markup, ou índice aplicado sobre o custo de
um produto ou serviço para formação do preço de venda. Para análise foram utilizados
indicadores econômicos, como o Valor Presente Líquido, a Taxa Interna de Retorno, o Payback
e o Ponto de Equilíbrio. Foi complementado a pesquisa com a análise de sensibilidade e feitas
as considerações finais.

1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

Desde o início de 2014 o Brasil vem enfrentando uma crise econômica acentuada e o
setor autopeças foi afetado por ela. Porém, segundo o site Brasil Peças (2016), “[...] para quem
trabalha com reposição, os resultados foram positivos. Em 2015, o setor de peças de reposição,
onde o consumidor final faz a compra direta – atacado ou varejo –, faturou 4,7% a mais que em
2014.”
Criar uma empresa sem a devida experiência é arriscado e pode comprometer o
negócio de forma drástica no curto prazo, ou até mesmo antes da abertura. Por isso um estudo
de viabilidade se torna essencial na vida de quem planeja ser dono do seu próprio negócio.
Neste plano de negócio será realizada análise de viabilidade econômica de abertura de
uma loja de autopeças. É viável a abertura de uma nova loja de autopeças para reposição na
cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul?
13

1.2 JUSTIFICATIVA

Investir em um empreendimento requer conhecimento de diversas informações sobre


mercado consumidor. É necessário um estudo desse mercado, analisando fatores determinantes
para a tomada de decisão, como: preferências de clientes, ações de concorrentes e fornecedores,
possíveis localizações para empreender, entre outras informações sobre a região onde se deseja
investir. Também é importante realizar análises financeiras, utilizando indicadores financeiros
para determinar a viabilidade do empreendimento.
Para Borges (2013), o grande benefício desse tipo de análise é conseguir visualizar
através de projeções e números, o real potencial de retorno de investimento em questão e, assim,
decidir se as premissas estão interessantes e se o projeto deve ir adiante ou não.
Esse trabalho tem por finalidade analisar indicadores financeiros a fim de determinar
a viabilidade econômico-financeira de abertura de uma loja de autopeças na região de
Dourados, Mato Grosso do Sul. O trabalho é importante para desenvolvimento intelectual e
social de todos envolvidos no projeto. Assim, quanto à implantação da loja de autopeças, o
estudo pode se transformar em um importante plano estratégico para reduzir as incertezas e
minimizar os riscos de atuação neste ramo.

1.3 OBJETIVOS

O objetivo geral deste trabalho é desenvolver um plano de negócio para o estudo de


viabilidade econômica de abertura de uma loja de autopeças.
Os objetivos específicos são:
 Revisão bibliográfica de um estudo de viabilidade;
 Estimar a demanda de peças automotivas;
 Criar um modelo de gestão de estoques;
 Elaborar plano de venda e marketing;
 Estudar os gastos para implantação do negócio;
 Elaborar, projetar e avaliar o fluxo de caixa do projeto;
 Realizar análise de sensibilidade do projeto, e
 Avaliar a viabilidade econômica do projeto.
14

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A fundamentação teórica presente neste trabalho apoia-se em matérias como estudo


de mercado para estimação de demanda, simulação de Monte Carlo, determinação do preço de
venda do produto, além de matérias como: Balanço Patrimonial, Demonstrativo de Resultado
do Exercício, Fluxo de Caixa, Taxa Mínima de Atratividade, Valor Presente Líquido, Taxa
Interna de Retorno, Payback e Ponto de Equilíbrio para fundamentar o plano financeiro do
trabalho.

2.1 ESTUDO DE MERCADO

A crise econômica que afeta o país desde 2014 tem causado um desincentivo aos
investidores. É importante que a decisão sobre o investimento seja tomada de maneira correta.
Para isso, é necessário realizar um estudo de mercado que, de acordo com Kotler (2000), é o
ponto de partida para o planejamento estratégico da empresa. Por meio dela é possível definir
qual será o público alvo e desse modo posicionar os produtos e/ou serviços de forma a criar
valor aos clientes, desenvolver estratégias de vendas, programar e controlar todo o processo,
acompanhando e avaliando resultados.
Seguindo essa linha de raciocínio, Kotler e Keller (2006) ressaltam que a parte
disponível do mercado que a empresa decide buscar é o mercado-alvo. É através do mercado-
alvo que a empresa irá definir suas estratégias de vendas e para isso é preciso entender as
necessidades do cliente, buscar fornecedores confiáveis e estudar os concorrentes a fim de evitar
seus erros.

2.1.1 Demanda

Segundo Pellegrini (2000) apud Bonotto (2015, p2) as previsões de demanda são
elaboradas utilizando técnicas qualitativas e quantitativas ou, ainda, uma mistura de ambas. O
método quantitativo caracteriza-se pelo emprego da quantificação, tanto nas modalidades de
coleta de informação, quanto no tratamento da informação, através de técnicas estatísticas,
desde as mais simples até as mais complexas.
Por outro lado, o método qualitativo se importa com a opinião de especialistas ou de
grupos de especialistas, podendo ser tendenciosas e dando pouca ou nenhuma ênfase a previsões
15

quantitativas. A pesquisa qualitativa é aquela que trabalha predominantemente com a


informação coletada pelo pesquisador e não é expressa em números (DALFOVO, et al 2008).
A previsão de demanda é a base para todas as decisões e planejamento de uma
empresa. Independentemente do método utilizado, a previsão de demanda permite aos
administradores planejar adequadamente suas ações.

2.1.2 Simulação de Monte Carlo

Um estudo de viabilidade se baseia em técnicas para identificar se é possível ou não


investir em um empreendimento. Uma dessas técnicas é o Método de Monte Carlo que para
Moreira (2010) apud Bucchianeri e Coelho (2016), consiste na geração artificial de valores das
variáveis de interesse, com auxílio de números ao acaso ou números aleatórios.
Com base nessa definição, a simulação de Monte Carlo utiliza números gerados ao
acaso para posteriormente serem interpretados. É necessário gerar múltiplos números para cada
variável de interesse em função de uma probabilidade, afim de melhorar a análise e obter uma
solução aceitável. Segundo Àvila [s. d.], sempre que você se deparar com situações com algum
nível de incerteza poderá utilizar a simulação de Monte Carlo, seguindo quatro passos:
 Passo 1 – Modelar o problema.
 Passo 2 – Gerar valores aleatórios para as incertezas do problema.
 Passo 3 – Substituir as incertezas por valores para calcular o resultado.
 Passo 4 – Obter uma estimativa para a solução do problema.

2.1.3 Definição do preço de venda/Markup

De acordo com Alves (2012), Markup é um índice utilizado para definir o preço de
venda de um produto e consiste em somar ao preço de custo unitário uma porcentagem de lucro
para determinar o preço de venda final.
O cálculo do Markup pode ser realizado levando em consideração a soma de todas as
taxas de juros cobradas com as taxas de lucro que se deseja obter. Desse modo, o cálculo pode
ser realizado pela equação 1:

(𝑃𝑉 − 𝐶𝑇𝑉) (1)


𝑀𝐾𝐷 =
100
16

Onde:
MKD = Markup Divisor.
PV = valor em porcentagem do preço de venda. (Em todos os casos esse valor será
igual à 100%).
CTV = a soma de todas as porcentagens de despesas, juros, impostos e lucro que se
deseja obter. Pode ser resumido em Custo Total de Venda.

Desse modo, o valor de preço de compra deverá ser dividido pelo valor obtido, em
porcentagem, para obter o preço de venda do mesmo produto.

2.2 PLANO FINANCEIRO

“A parte financeira é, para muitos empreendedores, a mais difícil do plano de


negócios” (DORNELAS, 2001 apud SANTOS, 2008, p.42). Isto porque ela deve refletir em
número tudo o que foi escrito até então nas outras seções do plano, incluindo investimentos,
gastos com marketing, despesas com vendas, gastos com pessoal, custos fixos e variáveis,
projeção de vendas e análises de rentabilidade do negócio.
Os principais demonstrativos a serem apresentados em um plano de negócios são:
Balanço Patrimonial, Demonstrativo de Resultado e Demonstrativo de Fluxo de Caixa, todos
projetados com um horizonte mínimo de três anos. Por meio desses demonstrativos, é possível
efetuar uma análise de viabilidade do negócio e o retorno financeiro proporcionado. Para essas
análises, geralmente se usam os métodos: Valor Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno,
período de payback e análise do ponto de equilíbrio.
Também pode ser feita uma análise de sensibilidade do projeto. Na análise de
sensibilidade são feitas estimativas otimistas e pessimistas sobre um grupo de variáveis que têm
impacto no retorno do investimento.

2.2.1 Custos e Despesas

Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), os


custos dentro de um negócio são necessários tanto para produção dos serviços ou produtos
oferecidos pela empresa, quanto para os gastos para manter o pleno funcionamento do negócio.
Estes estão divididos em custos fixos e variáveis:
17

• Custos fixos: São os gastos que permanecem constantes, independente de


aumentos ou diminuições na quantidade produzida e vendida. Os custos fixos fazem parte da
estrutura do negócio.
• Custos variáveis: São aqueles que variam diretamente com a quantidade
produzida ou vendida, na mesma proporção.
Para Godoy (2007) as despesas se dividem em 3 tipos:
• Despesas Administrativas: representam os gastos, pagos ou incorridos, para
direção ou gestão da empresa.
• Despesas com Vendas: representam os gastos de promoção, colocação e
distribuição dos produtos da empresa, bem como os riscos assumidos pela venda.
• Despesas Financeiras: abrangem juros de empréstimos, financiamentos,
desconto de títulos e outras operações, comissões e despesas bancárias cobradas pelos bancos
nas operações de desconto, de concessão de crédito e correção monetária prefixada de
empréstimos.

2.2.2 Amortização e Depreciação

Para o Portal Infomoney, os três principais tipos de financiamento são o Sistema Price,
o SAC (Sistema de Amortização Constantes) e o SACRE (Sistema de Amortização Crescente):
• Price: Também chamado de Sistema de Parcelas Fixas, ou Sistema Francês, é
caracterizado por pagamentos mensais iguais, embutindo uma amortização crescente;
• SAC: Também conhecido como Método Hamburguês, é caracterizado por
pagamentos mensais decrescentes, que embutem uma amortização constante;
• SACRE: O Sistema de Amortização Crescente é uma mistura do Sistema Price
e do SAC. As prestações sobem durante um determinado intervalo de tempo, até chegar a um
ponto, a partir do qual vão diminuindo.
O ativo imobilizado sejam imóveis, móveis ou maquinários sofrem a ação do tempo e
o desgaste físico pelo trabalho realizado e, muitas vezes se tornam defasados e impróprios para
o uso, pois perdem a capacidade produtiva. A depreciação serve para estimar o valor desta perda
durante a vida útil do bem.
Segundo Santos et al. (2007) a depreciação pode ser explicada como um sistema
contábil que objetiva distribuir o custo total de um ativo tangível, do seu valor residual, se
houver, durante a vida útil estimada do bem.
18

Um dos métodos mais simples de depreciação é o de quotas constantes. Este método,


segundo Silveira (2010) segue a premissa de que a depreciação acontece em função do tempo
e eu a eficiência dos bens é constante durante os anos. O cálculo é realizado dividindo-se o
valor a ser depreciado pelo tempo de vida útil do bem, conforme a equação 2 abaixo:

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙 𝐸𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 (2)


𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 =
𝑃𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑉𝑖𝑑𝑎 Ú𝑡𝑖𝑙

2.2.3 Balanço Patrimonial - BP

Para Soares et al. (2007), o balanço patrimonial tem por finalidade demonstrar a
situação financeira e patrimonial da entidade em determinado período e é composto por três
elementos básicos: ativo, passivo e Patrimônio Líquido. O ativo compõe-se de bens e direitos
aplicados na entidade contábil. O passivo compõe-se de exigibilidades e obrigações. Já o
patrimônio líquido são os recursos que os proprietários aplicaram na empresa mais os resultados
gerados pelo desenvolvimento das atividades.
O balanço patrimonial demonstra, de maneira organizada, quais são e quanto valem os
bens, direitos e obrigações da empresa. Em resumo, o balanço patrimonial é a demonstração
contábil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, numa determinada data, a
posição patrimonial e financeira da entidade (MARTINS et al, 2013).

2.2.4 Demonstração do Resultado do Exercício - DRE

A DRE é uma ferramenta contábil utilizada para verificar o resultado financeiro de


uma empresa no período analisado, ela mostra qual o lucro ou prejuízo a empresa terá se
conseguir realizar o que está sendo planejado.
Segundo Soares et al. (2007), a Demonstração do Resultado do Exercício, tem como
objetivo apresentar resumidamente as operações realizadas num determinado período. Na
elaboração da DRE completa é necessário apresentar os grupos de receitas, despesas, lucros e
impostos.
Para cálculo dos impostos cobrados é necessário pesquisar junto à Receita Federal,
qual regime se encaixa o empreendimento. A Receita Federal define simples nacional como
sendo um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável
19

às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº123, de 13


de dezembro de 2006.
Segundo o Portal Tributário, considera-se empresa de pequeno porte, a pessoa jurídica
que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a
R$ 3.600.000,00.
Ainda segundo a Receita Federal, os tributos do Regime do Simples Nacional são:
Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), Contribuição Social sobre Lucro Líquido
(CSLL), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para Financiamento da Seguridade
Social (COFINS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e a
Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica
(CPP).

2.2.5 Fluxo de Caixa

Para Motta e Calôba (2002) apud Chequetto (2012), qualquer projeto de investimento
que seja proposto a uma empresa ou a um financiador terá um estudo de viabilidade econômico-
financeira para respalda-lo e este será feito com base no fluxo de caixa do projeto.
Fluxo de caixa é um instrumento de controle adotado para acompanhar a
movimentação financeira em um determinado período de tempo. São divididos em fluxo de
caixa do empreendimento e fluxo de caixa do acionista. O primeiro, trata diretamente dos
direitos dos proprietários do Patrimônio Líquido. Já o segundo, é o fluxo de caixa existente após
o pagamento de despesas operacionais, das obrigações tributárias, das necessidades de
investimento, de juros e de qualquer outro desembolso realizado na empresa, visando avaliar
os recursos aplicados pelos investidores da empresa (DAMODARAN, 1997).

2.2.6 Taxa Mínima de Atratividade - TMA

De acordo com Chequetto (2012), para uma proposta de investimento ser considerada
atrativa, deve render, no mínimo, a taxa de juros equivalente à rentabilidade das aplicações
correntes consideradas sem risco. Esta taxa de juros geradora de rentabilidade sem riscos é a
taxa mínima de atratividade.
A taxa mínima de atratividade (TMA) é a taxa mínima que um investidor exige para
empreender um projeto de investimento. Normalmente o ativo livre de risco de uma economia
20

pode ser utilizado para este fim, como é o caso da taxa do Sistema Especial de Liquidação e de
Custódia (SELIC) para o contexto brasileiro (WLADEMIR, 2017).

2.2.7 Valor Presente Líquido -VPL

Para Vergara (2016), no método do Valor Presente Líquido (VPL), os valores do fluxo
de caixa são descontados para o valor presente, a partir de uma taxa mínima de atratividade. Na
análise, o valor “positivo” significa que o projeto é viável, pois o retorno é “maior que o
investimento”. O cálculo do VPL pode ser feito utilizando-se a equação 3:

n
FCt (3)
VPL = −FC0 + ∑
(1 + i)𝑡
t=1

Onde:
FC0 = Investimento inicial do projeto ou fluxo de caixa inicial;
FCt = Fluxos de Caixa de t períodos;
n = número de períodos;
i = TMA.

2.2.8 Taxa Interna de Retorno - TIR

A Taxa Interna de Retorno (TIR) iguala o VPL a zero, isto é, os valores de entradas
são iguais aos da saída. Quando comparado com a Taxa Mínima de Atratividade (TMA), a TIR
pode ser maior, significando que o investimento é rentável (VERGARA, 2016).
A equação 4 pode ser usada para encontrar a TIR:

n n
FCt It (4)
∑ = I0 + ∑
(1 + TIR)𝑡 (1 + TIR)t
t=1 t=1

Onde:
I0 = montante do investimento no momento zero (início do projeto).
It = montantes previstos de investimentos em cada momento subsequente.
FCt = Representa a entrada de capital para o período t;
21

TIR = Taxa Interna de Retorno.

2.2.9 Payback

Casarotto Filho (2008) apud Chequetto (2012) afirma que o método do tempo de
recuperação do capital, ou payback, é o principal método de análise financeira não exata.
Basicamente, tal método mede o período de tempo necessário para que o somatório das entradas
de caixa seja igual ao investimento inicial (saída de caixa).
O payback descontado informa quando se dará a recuperação do capital inicial
investido considerando o custo do dinheiro no tempo, ou seja, uma Taxa Mínima de
Atratividade. Ele é um método bastante utilizado no meio financeiro por contar o tempo
necessário para que o capital investido seja recuperado por meio de benefícios (ASSAF NETO,
2008 apud TORRES e DINIZ JÚNIOR, 2013).
O cálculo do payback pode ser realizado de acordo com a equação 5:

FC0 (5)
Payback = ∑nt=0 FC
médio

Onde:
FC0: representa a saída de capital no período 0;
FCmédio: representa a entra de fluxo de caixa médio por período de tempo.

2.2.10 Ponto de Equilíbrio

O ponto de equilíbrio é um indicador de segurança do negócio, pois mostra o quanto é


necessário vender para que as receitas se igualem aos custos. O ponto de equilíbrio mostra em
que momento, a partir das projeções de vendas do empreendedor, a empresa iguala suas receitas
aos seus custos. (SEBRAE, 2017).
Giacomin (2008) afirma que “Ponto de Equilíbrio é a quantidade produzida capaz de
igualar as receitas totais, ou seja, é o ponto em que o lucro é igual a zero. O cálculo do ponto
de equilíbrio pode ser feito através da equação 6:

Ponto de Equilíbrio = (Custo Fixo * Receita(n)) ÷ (Receita(n) – Custo Variável) (6)


22

2.2.11 Análise de Sensibilidade

A análise de sensibilidade é um método de decisão utilizada num estudo técnico de


caráter financeiro com o objetivo de determinar qual a viabilidade ou sucesso de um
determinado projeto. Esta análise e, consequentemente, a sua conclusão é fundamental para a
tomada de decisão de um gestor com interesse em investir em um determinado negócio.
A avaliação da sensibilidade faz-se através de simulações, otimistas ou pessimistas,
para diferentes variáveis do projeto. Em regra, varia-se o preço/volume das vendas, alguns
custos e taxas, ou ainda, condições de financiamento do projeto.

3. METODOLOGIA

Metodologia científica é o estudo dos métodos ou dos instrumentos necessários para


elaboração de um trabalho científico. É o conjunto de técnicas e processos empregados para a
pesquisa e a formulação de uma produção científica.
Neste capitulo será abordado o caminho utilizado para realização da pesquisa, bem
como os procedimentos realizados e softwares utilizados para tanto.

3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA

Quanto a sua natureza, a pesquisa pode ser classificada como pesquisa aplicada, pois
objetiva gerar conhecimentos para a aplicação prática dirigidos à solução de problemas
específicos. Quanto aos seus objetivos, a pesquisa se classifica como explanatória, pois envolve
levantamento bibliográfico e análise de dados que estimulam a compreensão do problema.
Porém, parte da pesquisa pode ser descritiva, pois utiliza-se técnicas específicas para coletar
dados. Quanto aos procedimentos técnicos, a pesquisa pode ser classificada como um estudo
de caso, pois consiste em coletar e analisar informações sobre uma comunidade, a fim de
estudar aspectos variados. Quanto à abordagem do problema, a pesquisa considera-se como
sendo quantitativa pois utiliza recursos e técnicas estatísticas. Também é classificada como
pesquisa qualitativa pois é utilizado métodos de coleta de dados interpretados indutivamente.

3.2 PROCEDIMENTOS

Os procedimentos do trabalho foram divididos por etapas, descritas abaixo:


23

 Etapa 1: Realizar um estudo de mercado com objetivo de quantificar os clientes


potenciais, seguido da análise qualitativa de concorrentes, fornecedores e
consumidores.
 Etapa 2: Definir a localização da empresa levando em conta seus concorrentes e
consumidores.
 Etapa 2: Definir o preço de venda dos produtos pelo método de Markup.
 Etapa 3: Realizar a simulação de demanda.
 Etapa 4: Estabelecer estratégias de marketing.
 Etapa 5: Elaborar o plano financeiro do projeto e realizar a análise dos
indicadores financeiros com o objetivo de analisar a viabilidade do projeto.
 Etapa 6: Fazer as recomendações finais e propor trabalhos futuros.

Para realizar a etapa 1, foi utilizado um questionário com o objetivo de sinalizar os


possíveis futuros clientes. Foram utilizadas as equações 6, 7, e 8 disponíveis no ANEXO I, para
calcular a quantidade de potencias clientes na cidade, bem como o mercado consumidor total e
o potencial de mercado. Levantou-se dados, como por exemplo, demanda de produtos ao final
de cada dia. Esses dados são importantes para dar início à etapa 3. Na etapa 2, o preço de venda
foi baseado no preço de compra divido pelo índice Markup, encontrado na equação 1. Na etapa
3, para início da simulação de demanda, montou-se um questionário com oito perguntas básicas
para obter informações importantes, como por exemplo, a necessidade de reposição de peças
ao final de cada dia, a média de clientes por mês, a faixa etária dos clientes, entre outras
informações necessárias para entender quem são os clientes dos consumidores alvos. O
questionário foi feito com 7 possíveis clientes. A simulação foi feita utilizando os dados obtidos
pela pesquisa e o software MSE® 2016, através da Simulação de Monte Carlo. Foram
simuladas, também, necessidades e gastos com reposição de estoques para um horizonte de
cinco anos. Na etapa 4 descreveu-se a empresa, definiu-se a missão, visão e valores, a descrição
dos produtos vendidos, além de definir estratégias para venda dos produtos. Na etapa 5 foi
utilizado o software MSE® 2016 para criar as planilhas de análise dos investimentos iniciais,
dos custos e das despesas, da amortização e depreciação, dos demonstrativos de resultados, do
balanço patrimonial, dos fluxos de caixa do empreendimento e do acionista e dos indicadores
financeiros. Para o cálculo do VPL, TIR, payback e ponto de equilíbrio, utilizou-se a equação
3, equação 4, equação 5 e equação 6, respectivamente. Ainda na etapa 5, foi realizada a análise
da sensibilidade, sendo analisado os Demonstrativos de Resultados para um cenário pessimista,
24

onde foi considerado apenas 50% das vendas, e para um cenário otimista, onde foi considerado
125% das vendas. Finalmente, na etapa 6 foram feitas as considerações finais sobre a
viabilidade econômica do projeto, as limitações da pesquisas e dificuldades encontradas para
realização do trabalho.
O software escolhido foi o Microsoft Excel® 2016 (MSE® 2016). Através do uso de
fórmulas já existentes no software, foi possível aplicar o Método de Simulação de Monte Carlo.
Para abertura do empreendimento, levou-se em consideração investimentos iniciais
necessários para o bom funcionamento da empresa. Considerou-se compras de
eletrodomésticos, moveis e decoração, além de gastos com documentação necessária. Foi
escolhido utilizar empréstimo de banco para pagar parte dos investimentos e para isso avaliou-
se a amortização da dívida da empresa. Para avaliação financeira, utilizou-se o método de
análise de custos fixos e variáveis, despesas administrativas, despesas com vendas e despesas
financeiras.
Com estes dados, foram apresentados resultados através de demonstrativos de
resultados do exercício, balanço patrimonial e fluxos de caixa. Desse modo, foi possível realizar
a análise dos indicadores de desempenho e a análise de sensibilidade.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 ESTUDO DE MERCADO

O setor de autopeças está ligado à uma cadeia de suprimentos começando na indústria


metalúrgica, onde fabrica-se a principal matéria-prima do setor, passando para as indústrias de
autopeças, onde os produtos são produzidos. De acordo com o SINDIPEÇAS, 58% da produção
de peças automotivas é vendida para montadoras, 21% vai para o mercado de reposição, 17,1%
para exportação, onde o principal destino das peças produzidas no Brasil é a Argentina.
As informações do mercado de reposição, oferecidas pelas empresas, associadas ao
Sindipeças, que atuam no segmento e trabalhadas pela Assessoria de Economia do Sindipeças,
indicaram um aumento da receita nominal entre abril e maio, equivalente a 3,94%, de acordo
com a figura 1 abaixo:
25

Figura 1: Índice de Mercado de Reposição.

Fonte: Sindipeças (2017).

Considerando que não são os proprietários de automóveis que realizam a compra de


peças, mas sim as oficinas mecânicas que trabalham com o conserto de veículos defeituosos, a
pesquisa realizada mostrou que existem 66 oficinas mecânicas em Dourados, sendo 7 delas de
grande porte e 59 de médio porte. De acordo com a pesquisa realizada pela SINDIREPA
NACIONAL, em conjunto com a CINAU – Centra de Inteligência Automotiva, as oficinas
mecânicas de grande porte atendem em média 180 veículos por mês e as de médio porte
atendem 83 veículos.
Com base na equação 7, descobriu-se que a Autopeças Nicgor tem um total de 5
clientes potenciais. Desse modo, utilizando a equação 8 e considerando o consumo médio de
R$30.000,00 e as 66 oficinas mecânicas da região, obteve-se um mercado consumidor total de
R$1.980.000,00. Aplicando esse valor na equação 9, divido por 13 concorrentes, chegou-se à
conclusão que o potencial de mercado da empresa será de R$152.307,69.

4.1.1 Análise dos Concorrentes

Existem um total de 13 concorrentes potenciais na cidade de Dourados e os produtos


vendidos nestas lojas são praticamente os mesmos, ocupando assim o mesmo espaço de
mercado, tendo em vista a variabilidade de problemas que um automóvel está sujeito a sofrer.
As lojas estão localizadas no centro da cidade, próximas às oficinas mecânicas, o que se torna
uma vantagem competitiva. Uma pesquisa no Google sobre autopeças disponíveis na cidade de
Dourados, mostrou o resultado de 13 lojas de autopeças, disponíveis no quadro 01 abaixo:

Quadro 01: Lojas de Autopeças na cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul.


NOME DA LOJA LOCALIZAÇÃO NOTA (0 a 5
ESTRELAS)
26

Jk Auto Peças R. Hayel Bon Faker, 1803 - Jardim Rigotti, 4,4 estrelas
Dourados - MS, 79811-100
Auto Peças Mariano R. Hayel Bon Faker, 1115 - Jardim Agua Boa, Não possui nota.
Dourados - MS, 79813-240
Mercerol Auto Peças Av. Marcelino Píres, 3218 - Centro, Dourados - 4,3 estrelas
MS, 79801-004
Auto Peças GM Av. Marcelino Pires, 2645 - Centro, Dourados - 4,6 estrelas
MS, 79800-003
Auto Peças Avenida Av. Marcelino Píres, 2980 - Vila Helena, Dourados 3,7 estrelas
- MS, 79800-025
JJ Auto Peças Av. Weimar Gonçalves Torres, 5150 - Vila Sao 4,6 estrelas
Francisco, Dourados -
Auto Peças 1313 Av. Marcelino Píres, 7080 - Jardim Marcia, 3,0 estrelas
Dourados - MS, 79841-000
Distribuidora De Peças R. Oliveira Marques, 3925 - Jardim Paulista, Não possui nota.
Dourados Dourados - MS, 79830-040
Av. Marcelino Píres, 6670 - Jardim Climax, 4,0 estrelas
DOURADOS AUTO Dourados - MS, 79841-000
PEÇAS
SK Automotive - R. Cel. Ponciano, 3715-3875 - Conj. Hab. Izidro 3,5 estrelas
Dourados (MS) Pedroso, Dourados - MS
MEGA CENTER Av. Weimar Gonçalves Torres, 3090 - Centro, 5,0 estrelas
AUTO PEÇAS Dourados - MS, 79822-200
Mercerol Automotiva R. Hayel Bon Faker, 2063 - Vila Planalto, 4,7 estrelas
Dourados - MS, 79826-050
Nova Auto Peças Av. Marcelino Píres, 1166A - Centro, Dourados - 5,0 estrelas
MS, 79801-001
Fonte: Google (2017).

O quadro 1 ajudou a verificar, através das notas atribuídas por clientes no Google,
quais os maiores concorrentes. Os três mais bem votados são: Mega Center Autopeças, Nova
Autopeças, ambas com 5,0 estrelas, e Mercerol Automotiva, com 4,7 estrelas.
As tecnologias utilizadas para controle de vendas e estoques dessas empresas são
simples e a estrutura organizacional é pequena, composta apenas por proprietários, gerente e
vendedores. A análise apurou as porcentagens de lucro das empresas, e concluiu-se que a
lucratividade gira em torno de 15% a 20%.

4.1.2 Análise dos Fornecedores

De acordo com a SINDIPEÇAS, atualmente existem 616 unidades de produção de


autopeças situadas em vários estados do país, em sua maioria no estado de São Paulo, como é
observado figura 2:

Figura 2: Número de fábricas de autopeças por estado.


27

Fonte: SINDIPEÇAS (2016).

O quadro 02, mostra quais são os fornecedores escolhidos para fornecerem as


autopeças para a empresa, bem como a localização da mesma e o custo unitário do frete. É
importante salientar que o custo unitário varia de acordo com a peça encomendada e o preço
apresentado no quadro é apenas uma média do custo de todas as peças do catálogo.

Quadro 02: Fornecedores de Autopeças da empresa.


Fornecedor Localização Custo Unitário
AB Sistemas de Freios Ltda Campinas-SP R$60 ~ R$80
Agrostahl S/A Indústria e Marinque-SP R60 ~ R$80
Comércio
Autopeças Dois Irmãos Campo Grande-MS R$30 ~ R$60
Fonte: Google (2017).

A parceria com fornecedores é dificultada pois a logística é feita através de centros de


distribuição localizados em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Alguns fornecedores como
AB Sistemas de Freios Ltda e Agrostahl S/A Indústria e Comércio, estão localizados no estado
de São Paulo, tornando o custo com frete maior, porém necessário.
A empresa Agrostahl S/A Indústria e Comércio está localizada em Marinque-SP e
fornece peças do sistema de transmissão, como cruzetas de direção. Já a AB Sistemas de Freios
28

Ltda, localizada em Campinas-SP fornece os discos de freios e os tambores de freio. Todos


estes produtos fazem parte do catálogo da empresa.
Dentro desse cenário, é necessário possuir um plano de contingência, pois caso um
desses fornecedores não disponibilize seus produtos, é preciso fazer um novo planejamento de
estoque para o produto que ele fornece. Desse modo, a compra de material será feita com os
centros de distribuição em Campo Grande e também, quando necessário, com as empresas
Agrostahl S/A Indústria e Comércio e AB Sistemas de Freios Ltda.

4.1.3 Análise dos Consumidores

A demanda por peças não é constante, uma vez que não é possível prever quando um
veículo irá apresentar defeito. Foram levantados dados sobre quais as montadoras dos
automóveis que circulam na cidade. Chevrolet, Ford, Fiat e Hyundai compõe mais de 50% da
frota de carros e a maioria dos modelos estão concentrados entre os anos de fabricação 2005
até 2012.
A oficina analisada foi a Auto Mecânica e Peças Verauto, localizada na Avenida
Marcelino Pires, nº 443. Com base na análise de compras desta oficina, foi possível verificar
que as peças mais utilizadas por estas oficinas são componentes de motor, transmissão e
direção. Utilizando os dados obtidos pela pesquisa com esta empresa, pode-se extrapolar os
dados para as outras empresas consumidoras destes produtos, logo as peças com maiores
demandas concentram em componentes das montadoras Chevrolet, Ford, Fiat e Hyndai.

4.1.4 Localização

Após análise de concorrentes e consumidores, foi possível encontrar a melhor


localização para a Autopeças Nicgor. A escolha foi a Rua Hayel Bon Faker, nº 6312, Água Boa,
cep 79810-050. Privilegiada localização em uma esquina da rua que corta Dourados de Norte a
Sul. Possui rápido deslocamento para qualquer parte da cidade, com a utilização de suas vias
principais.
A instalação será uma ampla loja com um salão com 230 m² de área construída e 2
banheiros. O layout está disponível no ANEXO II.

4.2 DEFINIÇÃO DO PREÇO DE VENDA/MARKUP


29

O preço de venda de cada produto da loja de autopeças foi calculado de acordo com a
equação 1. O quadro 03 mostra uma lista com os produtos e seus respectivos custo de compra,
base inicial para a definição do preço de venda:

Quadro 03: Custo unitário de cada produto.


Produto Custo
1 R$ 180,90
2 R$ 209,90
3 R$ 160,90
4 R$ 40,50
5 R$ 20,45
6 R$ 1.450,00
7 R$ 99,90
8 R$ 47,50
9 R$ 75,80
10 R$ 156,90
11 R$ 191,90
12 R$ 78,45
13 R$ 112,85
14 R$ 160,00
15 R$ 88,90
16 R$ 214,25
17 R$ 99,99
18 R$ 725,89
19 R$ 339,49
Fonte: Própria

Os impostos e os custos foram baseados em um ano de simulação. O quadro 04 mostra


a estrutura para o cálculo do Markup do empreendimento:

Quadro 04: Markup.

Estrutura Porcentagem
Preço de Venda 100%

Impostos 20,65%

Comissão 2%

Despesas Adm 5%
Lucro antes dos
15%
impostos
Custo Total
42,65%
Venda
Fonte: Indústria Hoje (ALVES, 2012).
30

Utilizando o método de Markup apresentado e o software MSE® 2016, conclui-se que


o índice Markup é de 0,5735. O quadro 05 apresenta o preço de venda final para cada um dos
19 produtos que a empresa trabalha:

Quadro 05: Definição do preço de venda.


Produto Custo Impostos Comissão Despesas Lucro MKD Preço de Venda
1 R$ 180,90 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 315,43
2 R$ 209,90 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 366,00
3 R$ 160,90 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 280,56
4 R$ 40,50 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 70,62
5 R$ 20,45 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 35,66
6 R$ 1.450,00 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 2.528,33
7 R$ 99,90 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 174,19
8 R$ 47,50 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 82,82
9 R$ 75,80 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 132,17
10 R$ 156,90 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 273,58
11 R$ 191,90 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 334,61
12 R$ 78,45 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 136,79
13 R$ 112,85 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 196,77
14 R$ 160,00 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 278,99
15 R$ 88,90 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 155,01
16 R$ 214,25 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 373,58
17 R$ 99,99 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 174,35
18 R$ 725,89 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 1.265,72
19 R$ 339,49 20,65% 2% 5% 15% 57,35% R$ 591,96
Fonte: Própria.

4.3 SIMULAÇÃO DE DEMANDA

Utilizando o questionário criado como fonte para a pesquisa, obteve-se o quadro 06


abaixo. No quadro 06 é mostrada, em porcentagem, a quantidade de problemas por clientes, o
número de peças repostas ao dia, a faixa etária do cliente, o sexo e se há ou não programas de
fidelização:
31

Quadro 06: Dados, em percentual, a respeito do questionário aplicado em 7 oficinas mecânicas.


Faixa Etária
18 a 22 anos 14%
Média Clientes 60 22 a 26 anos 29%
Qnt. Problema 26 a 30 anos 14%
1 problema 14% 35 a 45 anos 29%
2 problemas 43% "+" de 45 anos 14%
3 problemas 29% Sexo
4 problemas 14% Masculino 86%
Pçs Repostas Feminino 14%
6 a 9 peças 29% Satisfação 79%
9 a 12 peças 29% Fidelização
13 a 17 peças 14% Sim 29%
6 a 9 peças 14% Não 71%
17 ou mais 14% Qnt. Fidelização 25%
Fonte: Própria.

Pelo quadro 06, percebe-se que o maior público é masculino, com 86% de participação,
a faixa etária varia entre 22 a 26 anos e 35 a 45 anos. A quantidade de peças repostas varia de
6 a 9 peças e de 9 a 12 peças com 29% de parcela de cada, somando 58% de participação.
A aplicação do método se deu a partir do quadro 07, separando os dados de maior
interesse para o empreendimento: a quantidade de peças repostas ao dia multiplicado por 20
dias trabalhados no mês e a média de clientes por mês:

Quadro 07: Demanda média de peças por oficina e média de cliente por mês.
Empresa Demanda média de peças por mês Média de clientes por mês
1 120 38
2 180 40
3 120 45
4 390 64
5 255 75
6 180 70
7 345 88
Fonte: Própria (2017).

Pela análise do quadro 07, pôde-se chegar à conclusão que a demanda média de peças
por mês destas oficinas não tem relação com a média de clientes por mês, pois a demanda
individual tem alta variabilidade. Isso ocorre pois neste ramo a demanda de peças possui
ciclicidade, havendo uma alta nas vendas nos finais de mês.
32

Na primeira coluna enumerou-se de 1 a 5.000. Na segunda coluna foram gerados


números aleatórios. Na terceira coluna foram geradas as demandas através da função:
"=se(arrendondar.para.cima(inv.norm.n(F3;$C$10;$C$12))<=0;0;arrendondar.para.cima(inv.
norm.n(F3;$C$10;$C$12)))”, conforme mostra a figura 3:

Figura 3: Simulação de Monte Carlo.

Fonte: Própria.

Foram utilizadas funções “se”, pois a planilha estava retornando números aleatórios
negativos e a análise requer números positivos, e “arredondar.para.cima” pois foi necessário
analisar demandas com números inteiros. Após os dados sobre demanda serem gerados, foi
montado um histograma para verificar o comportamento da simulação, como mostra a figura 4:

Figura 4: Histograma dos dados da simulação.

Fonte: Própria.

A metodologia simulou a venda total de produtos a partir de sua média e desvio padrão
e depois, a partir da % de participação de cada produto, estes foram calculados individualmente.
33

Para isso, os produtos foram divididos em uma nova tabela com as suas respectivas
porcentagens de venda, de acordo com o quadro 08:

Quadro 08: Porcentagem por produto por mês.


Demanda por mês
Produto Porcentagem
1 10,00%
2 5,35%
3 5,33%
4 4,72%
5 5,47%
6 2,64%
7 5,84%
8 4,59%
9 4,97%
10 5,16%
11 4,91%
12 4,78%
13 5,79%
14 5,16%
15 5,53%
16 4,97%
17 4,91%
18 4,97%
19 4,91%
Total 100,00%
Fonte: Própria (2017).

Com base nas porcentagens, foi realizada uma nova simulação, resultando em uma
nova tabela correspondente às demandas dos cincos anos. O quadro 09 mostra os valores
obtidos:

Quadro 09: Demanda por peça para cinco anos.


Simulação Demanda por Peça
Produto Demanda Ano 1 Demanda Ano 2 Demanda Ano 3 Demanda Ano 4 Demanda Ano 5
1 164 172 174 156 164
2 162 179 173 156 161
3 165 166 177 156 176
4 182 180 165 172 155
5 143 166 170 162 168
6 166 170 161 170 162
7 160 165 165 175 177
8 162 160 189 162 181
9 182 158 164 159 158
10 160 146 166 159 184
11 186 154 168 183 174
12 171 174 163 175 162
13 166 152 182 181 159
14 183 172 165 174 172
15 172 159 170 176 155
16 183 175 160 154 148
17 153 153 157 157 161
18 160 154 175 168 171
19 156 175 157 169 180
Total 3177 3132 3200 3164 3166
Fonte: Própria.
34

Em seguida, foi montado um controle de estoques para empresa. Primeiramente,


montou-se um estoque inicial, levando em consideração a demanda média por peças no decorrer
de 12 meses. Em seguida, foi montada uma tabela com as necessidades de material ao final de
cada mês, visto que as compras são feitas no final do mês, de acordo com o quadro 10:

Quadro 10: Necessidade de materiais ao final de cada mês.


Necessidades de Material ao Final de Cada Mês
Produto Mês 0 Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês 10 Mês 11
1 27 5 9 0 10 -1 10 -5 10 5 7 6
2 25 6 7 -5 13 5 8 5 10 6 7 7
3 24 3 8 4 7 5 19 -7 11 5 7 5
4 21 -2 11 -1 9 3 19 3 19 -8 6 5
5 34 0 18 -8 10 10 5 12 4 15 -7 14
6 30 -6 6 3 15 -3 12 3 13 7 11 10
7 30 5 2 15 2 15 -3 16 -2 17 -3 13
8 33 5 8 4 2 15 -3 18 -7 6 11 1
9 31 4 11 4 6 7 10 -5 8 13 -3 11
10 24 4 14 -5 14 -6 6 14 -3 4 3 8
11 33 2 8 1 7 12 9 -5 8 15 -1 17
12 29 -4 9 3 6 9 12 5 15 1 10 9
13 32 2 12 4 12 -5 16 -3 14 12 11 1
14 28 1 19 -7 10 5 11 -1 15 0 15 2
15 38 1 21 -10 4 7 9 0 15 2 16 -4
16 21 3 14 2 6 8 11 4 10 11 2 11
17 28 3 8 10 4 7 6 13 7 3 17 -4
18 19 3 10 0 15 -1 21 -4 10 -1 4 12
19 29 -4 3 11 4 5 9 12 -4 16 -1 12
Fonte: Própria.

No mês zero, os números representam a soma das compras de segurança com a


demanda do primeiro mês. Do primeiro mês em diante os números representam a subtração da
demanda do mês atual pelo estoque de peças restantes do mês anterior. Caso o número seja
negativo, não será necessária a compra deste material, pois ainda há disponibilidade do produto
em estoque, como é o caso do produto 4, no mês 1. Quando o número é zero, significa que ainda
resta a quantidade exata de peças para a demanda do mês seguinte. A disponibilidade de estoque
está no quadro 11 abaixo:

Quadro 11: Disponibilidade de Estoque


Estoque Restante
Produto Est. Mês 1 Est. Mês 2 Est. Mês 3 Est. Mês 4 Est. Mês 5 Est. Mês 6 Est. Mês 7 Est. Mês 8 Est. Mês 9 Est. Mês 10 Est. Mês 11 Est. Mês 12
1 12 6 9 5 0 16 8 3 16 1 10 7
2 9 2 6 6 6 3 7 12 5 3 3 7
3 13 2 17 4 3 12 5 8 0 14 7 6
4 11 3 6 1 6 2 7 4 4 12 2 10
5 11 3 17 11 1 9 2 13 0 6 6 8
6 10 2 5 3 9 6 1 8 2 0 11 1
7 13 3 4 7 7 5 6 7 8 4 10 6
8 11 2 10 2 10 5 8 3 4 8 0 8
9 12 0 12 1 18 6 4 1 10 5 10 1
10 10 5 4 5 2 3 10 0 7 5 8 2
11 11 1 9 1 8 3 9 2 6 5 10 1
12 11 1 8 13 1 8 3 3 5 6 10 1
13 12 0 12 4 8 3 17 0 8 4 11 0
14 12 0 5 16 0 14 1 13 2 4 6 4
15 13 3 11 2 16 4 6 14 1 9 5 4
16 14 0 14 5 15 4 7 11 7 5 10 2
17 11 1 9 1 15 5 8 1 7 0 15 1
18 10 3 1 17 6 0 13 3 9 7 4 10
19 12 0 5 12 0 10 1 18 8 4 4 13
Fonte: Própria.
35

Foi preciso realizar este controle mensal pois o controle anual de peças para o segundo
ano em diante foi baseado no primeiro ano, analisado anteriormente. A partir desses resultados,
pode-se calcular o gasto anual com compra de material por produtos, de acordo com o quadro
12:

Quadro 12: Gasto anual com compra material por produto.


Gasto com Reposição Estoque Anual
Produto Gasto Ano 1 Gasto Ano 2 Gasto Ano 3 Gasto Ano 4 Gasto Ano 5
1 R$ 16.283,12 R$ 28.465,93 R$ 2.458,91 R$ 29.065,82 R$ -
2 R$ 14.916,50 R$ 29.728,51 R$ - R$ 30.908,88 R$ 1.165,46
3 R$ 11.629,92 R$ 28.350,67 R$ 2.845,88 R$ 28.327,08 R$ 1.821,58
4 R$ 3.533,42 R$ 29.162,16 R$ 858,89 R$ 31.258,37 R$ -
5 R$ 2.031,72 R$ 30.679,38 R$ - R$ 29.240,29 R$ 2.627,70
6 R$ 145.208,77 R$ 30.328,66 R$ - R$ 32.403,66 R$ -
7 R$ 10.170,91 R$ 27.369,26 R$ - R$ 29.741,59 R$ 1.484,23
8 R$ 3.619,28 R$ 28.117,27 R$ 155,67 R$ 30.282,57 R$ 953,77
9 R$ 7.002,19 R$ 29.955,75 R$ 847,01 R$ 26.469,55 R$ 2.185,64
10 R$ 14.237,43 R$ 28.030,60 R$ 3.710,27 R$ 27.926,86 R$ 4.265,17
11 R$ 17.743,27 R$ 31.698,11 R$ - R$ 29.077,67 R$ 1.332,32
12 R$ 6.950,97 R$ 29.537,69 R$ - R$ 32.152,65 R$ -
13 R$ 9.965,60 R$ 27.770,55 R$ 4.603,12 R$ 26.879,39 R$ 4.690,53
14 R$ 13.147,84 R$ 29.468,31 R$ 2.853,23 R$ 27.686,84 R$ 1.372,11
15 R$ 8.377,22 R$ 28.588,97 R$ 2.700,02 R$ 28.232,24 R$ 3.106,12
16 R$ 19.461,39 R$ 27.842,69 R$ 4.973,74 R$ 25.118,06 R$ 3.091,23
17 R$ 8.366,26 R$ 29.369,64 R$ - R$ 29.321,84 R$ 1.814,39
18 R$ 68.734,28 R$ 29.777,25 R$ 637,85 R$ 29.845,04 R$ 629,67
19 R$ 30.381,14 R$ 26.715,88 R$ 3.903,79 R$ 29.533,07 R$ 734,07
Total R$ 411.761,21 R$ 550.957,29 R$ 30.548,37 R$ 553.471,47 R$ 31.273,99
Fonte: Própria.

O cálculo da compra de material foi necessário para análise do custo de mercadorias


vendidas (CMV) de cada ano, utilizado na elaboração do Demonstrativo de Resultado do
Exercício correspondente.

4.4 ESTRATÉGIAS DE MARKETING

Esta fase do projeto é fundamental. Não adianta possuir um serviço ou produto de alta
qualidade se não tiver uma maneira de divulga-lo e distribuí-lo junto ao público consumidor.
Desse modo, esta etapa é importante para quem planeja abrir e gerir uma empresa. Nos subitens
abaixo serão discutidas as estratégias de marketing da empresa.

4.4.1 Descrição da Empresa


36

A empresa Autopeças Nicgor será uma pequena empresa, mas que visa atender os
consumidores de autopeças de Dourados, Mato Grosso do Sul, de forma eficiente e eficaz, além
da excelência na qualidade dos produtos oferecidos.
Serão feitos acordos com oficinas mecânicas especializadas, visando atrair clientes e
troca de informações para buscar sempre melhoria no serviço. Para divulgar a empresa, em um
primeiro momento serão testadas propagandas com panfletos e posteriormente em rádios locais,
sendo uma boa alternativa de propaganda pois grande parte de quem trabalha com oficinas
mecânicas escutam rádio durante o dia.
Localizada perto de oficinas mecânicas, a empresa visa o aumento de clientes. O
estabelecimento funcionará no período matutino, das 7:30h às 11:30h e no período vespertino,
das 13h às 17h. Com uma hora e meia de almoço para os funcionários. Estes funcionários
precisarão de experiência com vendas e atendimento a clientes.

4.4.2 Missão Visão e Valores

A Missão da empresa é oferecer para os clientes produtos com qualidade excelente e


segurança máxima, garantindo inovação em serviços, produtos e atendimento, além de
compromisso com o prazo e preço justo.
A Visão é ser a melhor empresa no ramo, conquistando a liderança de mercado de
distribuição de autopeças com sustentabilidade encontrando soluções que satisfaçam todos os
clientes e colaboradores.
Os Valores são:
• Valorização do ser humano;
• Respeito com fornecedores e clientes;
• Honrar os compromissos;
• Eficiência em todos os processos de venda;

4.4.3 Descrição dos Produtos

Serão vendidos 19 produtos diferentes pela empresa. Foi montado um catálogo com o
nome de cada produto e seu respectivo preço. Enumerados de 1 a 19 estão os componentes
individuais e em ordem alfabética. Os números 20 a 23, correspondem ao conjunto de peças do
sistema de direção e suspenção, sistema de freio, sistema de transmissão e componentes de
motor, conforme a figura 5:
37

Figura 5: Catálogo da loja de autopeças.


CATÁLOGO AUTOPEÇAS
Num. Produtos Preço
1 Amortecedores R$ 315,43
20 Sistema de direção e suspensão R$ 3.670,36
2 Bandejas R$ 366,00
3 Barra de direção R$ 280,56
4 Bieleta R$ 70,62
5 Buchas de suspensão R$ 35,66
6 Caixa de direção R$ 2.528,33
7 Pivô R$ 174,19
8 Terminal Axial R$ 82,82
9 Terminal de direção R$ 132,17
21 Sistema de freio R$ 1.220,75
10 Cubo de rodas R$ 273,58
11 Discos R$ 334,61
12 Pastilhas R$ 136,79
13 Sapata R$ 196,77
14 Tambor R$ 278,99
22 Sistema de transmissão R$ 528,60
15 Cruzetas R$ 155,01
16 Junta Homocinética R$ 373,58
23 Componetes de motor R$ 2.032,03
17 Bomba de água R$ 174,35
18 Bomba de combustível R$ 1.265,72
19 Bomba de óleo R$ 591,96
Fonte: Própria.

4.4.4 Estratégias de Vendas

Alguns produtos podem ser vendidos em conjunto, pensando nisso, serão feitas
promoções para os clientes que comprarem estes conjuntos de produtos, sendo concedido 5%
de desconto do valor total do conjunto. Além disso, serão feitas parcerias com programas de
rádio da região para que estes coloquem em determinados horários propagandas da loja junto a
um bordão da própria rádio. A parceria funciona da seguinte forma: O ouvinte da rádio que por
ventura for comprar com a loja de autopeças ganhará desconto de 2%, mediante apresentação
do bordão da rádio.
A empresa também trabalhará com um site, onde será disponibilizado o catálogo da
empresa não sendo possível a compra pelo site, sendo possível, somente, a realização de
pedidos para retirada na loja. Além disso, trabalhará com divulgações em redes sociais como
Facebook, onde poderão ser divulgadas eventuais promoções.
38

4.5 ESTUDO FINANCEIRO

Está etapa é essencial para análise de viabilidade, nela são analisados demonstrativos
de resultados, fluxos de caixas e balanço patrimonial. Com os dados obtidos nesta etapa é
possível seguir para a próxima fase do estudo, a análise de indicadores.

4.5.1 Investimentos Iniciais

Os investimentos iniciais são gastos iniciais que a empresa terá para poder inaugurar.
Envolvem desde compras com mobilha até gastos com documentações. O quadro 13 mostra
quais são os gastos com documentos e quanto é o valor monetário de cada um:

Quadro 13: Gastos com documentação


Gastos com Documentação
Junta comercial e documentação estadual e federal para abertura de empresa R$ 140,00
CNPJ R$ 50,00
Alvará de funcionamento da prefeitura R$ 330,00
Alvará da vigilancia sanitaria e corpo de bombeiro R$ 140,00
Contador R$ 400,00
Aluguel de instalação R$ 700,00
Reforma do local R$ 10.000,00
Total R$ 11.760,00
Fonte: Própria.

Os gastos com investimentos iniciais são, então, a soma dos gastos com mobília, com
documentações, com as compras iniciais de mercadoria e capital de giro. Os investimentos com
mobília estão disponíveis no ANEXO III. O total de gasto com investimento está explicado no
quadro 14:

Quadro 14: Investimentos iniciais


Total de Investimentos
Investimentos com Mobília R$ 26.151,83
Regulamentação R$ 11.760,00
Capital de Giro R$ 50.000,00
Compras de produtos R$ 119.879,44
Total de Investimentos R$ 207.791,27
Fonte: Própria.
39

Os investimentos iniciais serão de R$207.791,27. A origem de 50% do valor do


investimento, R$103.895,64, será proveniente de financiamentos de bancos. O resto do
montante será de investimento do empreendedor.

4.5.2 Custos e Despesas

Os custos foram analisados em custos fixos e custos variáveis, de acordo com a


metodologia. Dentro dos custos fixos estão gastos fixos da empresa, ou seja, os custos que a
empresa terá independente das vendas. O quadro 15 apresenta os custos fixos e variáveis da
empresa:

Quadro 15: Custos fixos e custos variáveis.


Custos Fixos Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Aluguel R$ 8.400,00 R$ 8.998,08 R$ 9.762,91 R$ 10.386,26 R$ 11.424,86
Água, energia, telefone e internet R$ 7.200,00 R$ 8.000,00 R$ 8.300,00 R$ 9.000,00 R$ 95.000,00
Salário Gerente Admininstrativo R$ 41.421,07 R$ 44.743,38 R$ 48.324,58 R$ 52.207,08 R$ 56.349,91
Sálario Zelador R$ 9.184,59 R$ 9.917,63 R$ 10.715,35 R$ 11.556,19 R$ 12.131,78
Vendedor 1 R$ 23.716,07 R$ 25.613,36 R$ 27.640,00 R$ 29.839,13 R$ 32.226,26
Vendedor 2 R$ - R$ - R$ 23.716,07 R$ 25.613,36 R$ 27.640,00
Pró-labore R$ 36.000,00 R$ 42.000,00 R$ 45.600,00 R$ 48.000,00 R$ 50.400,00
Total R$ 125.921,73 R$ 139.272,45 R$ 174.058,91 R$ 186.602,02 R$ 285.172,81

Custos Variaveis Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5


Fornecedor CG R$ 213.816,64 R$ 261.439,26 R$ 11.700,45 R$ 255.859,03 R$ 16.947,35
Fornecedor A R$ 144.490,42 R$ 224.158,22 R$ 15.922,81 R$ 232.647,69 R$ 7.469,11
Fornecedor B R$ 53.454,16 R$ 65.359,82 R$ 2.925,11 R$ 63.964,76 R$ 6.857,54
Total R$ 411.761,21 R$ 550.957,29 R$ 30.548,37 R$ 552.471,47 R$ 31.273,99
Fonte: Própria.

O pró-labore, ou salário do empreendedor, foi baseado em quanto o empreendedor


espera ganhar por mês em cada ano. Desse modo, no primeiro ano espera-se receber ao mês,
R$3.000, no segundo, R$3.500, no terceiro, R$3.800, no quarto e no quinto, R$4.000 e R$4.200
respectivamente.
O aluguel aumenta devido ao reajuste do índice IGPM (Índice Geral de Preços do
Mercado). Tomando como base de cálculo os reajustes dos últimos cinco anos, e assumindo as
porcentagens de reajuste para o futuro, pôde-se prever o gasto com aluguel dos próximos 5 anos
de investimento.
O aumento dos salários do gerente e do zelador sofreram um reajuste de 8% ao ano.
Os vendedores também recebem um aumento de 8% nos salários, sendo o vendedor 2
contratado no terceiro ano, em resposta ao crescimento das vendas do empreendimento. O
cálculo dos salários dos empregados está disponível no ANEXO IV.
40

Com base na bibliografia, as despesas de vendas, despesas administrativas e despesas


financeiras paras os cinco primeiros anos de empreendimento, estão detalhadas no quando 16:

Quadro 16: Despesas de vendas, despesas administrativas e despesas financeiras para os cinco anos.
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Comissão de vendas R$ 2.439,36 R$ 3.006,14 R$ 2.673,87 R$ 2.421,44 R$ 2.987,68
Despesas de Site R$ 82,80 R$ 82,80 R$ 82,80 R$ 82,80 R$ 82,80
vendas Catálogo R$ 175,00 R$ - R$ - R$ - R$ -
Total R$ 2.697,16 R$ 3.088,94 R$ 2.756,67 R$ 2.504,24 R$ 3.070,48
Salário Ger. Adm. R$ 41.421,07 R$ 44.743,38 R$ 48.324,58 R$ 52.207,80 R$ 56.349,91
Salário zelador R$ 9.184,59 R$ 9.917,63 R$ 10.715,35 R$ 11.556,19 R$ 12.131,78
Despesas Pro-labóre R$ 36.000,00 R$ 42.000,00 R$ 45.600,00 R$ 48.000,00 R$ 50.400,00
Administrativas Materiais de escritório R$ 380,70 R$ 380,70 R$ 380,70 R$ 380,70 R$ 380,70
Alimentos R$ 315,50 R$ 315,50 R$ 315,50 R$ 315,50 R$ 315,50
Total R$ 87.301,86 R$ 97.357,21 R$ 105.336,13 R$ 112.460,19 R$ 119.577,89
Despesas
Amortização de Financiamento R$ 20.979,46 R$ 20.980,46 R$ 20.981,46 R$ 20.982,46 R$ 20.983,46
Financeiras
Fonte: Própria.

4.5.3 Amortização e Depreciação

Neste projeto utilizou-se o sistema de amortização constante (SAC) para o cálculo da


amortização com juros de 20% ao ano, durante os cinco anos estudados. O quadro 17 mostra o
resultado da amortização:

Quadro 17: Sistema de Amortização Constante


Sistema de Amortização Constante (Anual)
Periodo Saldo devedor Amortização Juros Prestações
0 R$ 103.895,63
1 R$ 83.116,50 R$ 20.779,13 R$ 20.779,13 R$ 41.558,25
2 R$ 62.337,38 R$ 20.779,13 R$ 16.623,30 R$ 37.402,43
3 R$ 41.558,25 R$ 20.779,13 R$ 12.467,48 R$ 33.246,60
4 R$ 20.779,13 R$ 20.779,13 R$ 8.311,65 R$ 29.090,78
5 R$ - R$ 20.779,13 R$ 4.155,83 R$ 24.934,95
Total R$ 103.895,63 R$ 62.337,38
Fonte: Própria.

Percebe-se que a medida que as prestações vão sendo pagas, o saldo devedor diminui,
bem como os juros, o único que permanece constante é a amortização. A amortização será de
R$20.779,13.
Para a depreciação levou-se em conta método das quotas constantes. Utilizando a
equação 2 e a vida útil dos equipamentos sendo período de 5 anos estudados, o valor da
depreciação será de R$5.230,37 ao ano. O quadro 18 mostra o cálculo da depreciação:
41

Quadro 18: Depreciação.


Depreciação
Ano Valor Depreciação Valor Residual
1 R$ 26.151,83 R$ 5.230,37 R$ 20.921,46
2 R$ 20.921,46 R$ 5.230,37 R$ 15.691,10
3 R$ 15.691,10 R$ 5.230,37 R$ 10.460,73
4 R$ 10.460,73 R$ 5.230,37 R$ 5.230,37
5 R$ 5.230,37 R$ 5.230,37 R$ -
Fonte: Própria.

4.5.4 Demonstrativo de Resultados - DRE

O DRE foi montado seguindo a bibliografia utilizada. Os impostos foram calculados


de acordo com a tabela do simples nacional disponível no ANEXO V e o custo de produtos
vendidos está disponível no ANEXO VI, como CMV. O resultado do demonstrativo de
resultados dos cincos anos está represento no quadro 19:

Quadro 19: DRE para os cinco primeiros anos.


DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO - DRE
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receita Bruta R$ 838.539,11 R$ 845.298,40 R$ 859.222,97 R$ 846.376,72 R$ 834.677,32
Impostos R$ 102.553,33 R$ 103.379,99 R$ 105.082,97 R$ 103.511,87 R$ 102.081,04
Outros Impostos 7,60% R$ 63.728,97 R$ 64.242,68 R$ 65.300,95 R$ 64.324,63 R$ 63.435,48
PIS 0,65% R$ 5.450,50 R$ 5.494,44 R$ 5.584,95 R$ 5.501,45 R$ 5.425,40
COFINS 1,05% R$ 8.804,66 R$ 8.875,63 R$ 9.021,84 R$ 8.886,96 R$ 8.764,11
ICMS 2,58% R$ 21.634,31 R$ 21.808,70 R$ 22.167,95 R$ 21.836,52 R$ 21.534,67
IRPJ 0,35% R$ 2.934,89 R$ 2.958,54 R$ 3.007,28 R$ 2.962,32 R$ 2.921,37
Receita Operacional Líquida R$ 735.985,78 R$ 741.918,41 R$ 754.140,00 R$ 742.864,85 R$ 732.596,28
Custo de Produtos Vendidos R$ 514.926,70 R$ 411.375,48 R$ 798.733,34 R$ 108.771,16 R$ 702.572,84
Resultado Operacional Bruto R$ 221.059,08 R$ 330.542,93 -R$ 44.593,34 R$ 634.093,69 R$ 30.023,44
Despesas R$ 110.778,14 R$ 117.069,45 R$ 120.560,28 R$ 123.276,09 R$ 126.804,20
Despesas de Vendas R$ 2.697,16 R$ 3.088,94 R$ 2.756,67 R$ 2.504,24 R$ 3.070,48
Descpeas Administrativas R$ 87.301,85 R$ 97.357,21 R$ 105.336,13 R$ 112.460,20 R$ 119.577,89
Despesas Financeiras R$ 20.779,13 R$ 16.623,30 R$ 12.467,48 R$ 8.311,65 R$ 4.155,83
Resultado do Exercício antes do IR R$ 110.280,94 R$ 213.473,48 -R$ 165.153,62 R$ 510.817,60 -R$ 96.780,76
Provisão do Imposto de Renda R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
Resultado Operacional Líquido R$ 110.280,94 R$ 213.473,48 -R$ 165.153,62 R$ 510.817,60 -R$ 96.780,76
Fonte: Própria.

O quadro acima mostra que o resultado operacional líquido para o primeiro ano é de
R$110.280,94. Para o segundo ano é de R$213.473,48. Para o terceiro é de -R$165.153,62.
Para o quarto e quinto ano, respectivamente, R$510.817,60 e -R$96.780,76. Os valores do
terceiro e quinto ano, mostram resultados negativos pois o custo de mercadorias vendidas foi
alto nos dois anos.
42

4.5.5 Balanço Patrimonial - BP

O BP da empresa foi montando seguindo a pesquisa bibliográfica utilizada. O quadro


20 mostra o balanço patrimonial da empresa:

Quadro 20: Balanço Patrimonial da empresa.


BALANÇO PATRIMONIAL AUTOPEÇAS NICGOR
ATIVO
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
Caixa R$ 50.000,00 R$ 34.539,07 R$ 10.234,00 R$ 50.000,00 R$ 30.000,00
Banco R$ 115.531,51 R$ 118.809,72 R$ 23.481,13 R$ 178.113,62 R$ 25.725,43
Estoque de Produtos R$ 395.019,08 R$ 687.782,16 R$ 96.676,34 R$ 727.963,62 R$ 155.116,06
Vendas a receber R$ 114.788,59 R$ 102.455,57 R$ 13.632,49 R$ 342.441,15 R$ 25.339,98
Duplicatas a receber R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

Terrenos R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 10.000,00

Ativo Circulante R$ 685.339,18 R$ 953.586,52 R$ 154.023,96 R$ 1.308.518,39 R$ 246.181,47

Equipamentos R$ 26.151,83 R$ 26.151,83 R$ 26.151,83 R$ 26.151,83 R$ 26.151,83

Ativo Imobilizado R$ 26.151,83 R$ 26.151,83 R$ 26.151,83 R$ 26.151,83 R$ 26.151,83

Total R$ 711.491,01 R$ 979.738,35 R$ 180.175,79 R$ 1.334.670,22 R$ 272.333,30


PASSIVO
ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
Fornecedor em Campo Grande R$ 213.816,64 R$ 261.439,26 R$ 11.700,45 R$ 255.859,03 R$ 16.947,35
Fornecedor 1 R$ 144.490,42 R$ 224.158,22 R$ 15.922,81 R$ 232.647,69 R$ 7.469,11
Fornecedor 2 R$ 53.454,16 R$ 65.359,82 R$ 2.925,11 R$ 63.964,76 R$ 6.857,54
Aluguel R$ 8.400,00 R$ 8.998,08 R$ 9.762,91 R$ 10.386,26 R$ 11.424,86
Sálarios R$ 74.321,73 R$ 80.274,37 R$ 110.396,00 R$ 119.215,76 R$ 128.347,95
Financiamento/Amortização R$ 20.779,13 R$ 20.779,13 R$ 20.779,13 R$ 20.779,13 R$ 20.779,13
Provisões R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
Pró-labore R$ 36.000,00 R$ 42.000,00 R$ 45.600,00 R$ 48.000,00 R$ 50.400,00

Passivo Circulante R$ 551.262,07 R$ 703.008,87 R$ 217.086,41 R$ 750.852,62 R$ 242.225,93


PATRIMONIO LIQUIDO

Capital Social R$ 50.000,00 R$ 63.256,00 R$ 128.243,00 R$ 73.000,00 R$ 126.888,13


Lucros/Prejuízos acumulados R$ 110.228,94 R$ 213.473,48 R$ (165.153,62) R$ 510.817,60 R$ (96.780,76)
Lucros distribuidos

Patrimonio Liq R$ 160.228,94 R$ 276.729,48 R$ (36.910,62) R$ 583.817,60 R$ 30.107,37

Total R$ 711.491,01 R$ 979.738,35 R$ 180.175,79 R$ 1.334.670,22 R$ 272.333,30


Fonte: Própria.

4.5.6 Fluxo de Caixa

O estudo do fluxo de caixa do empreendimento foi dividido em: fluxo de caixa do


acionista e fluxo de caixa do empreendimento, conforme a bibliografia estudada. O quadro 21
mostra o Fluxo de Caixa do Empreendimento:
43

Quadro 21: Fluxo de Caixa do Empreendimento.


Fluxo Financeiro do Empreendimento
Período 0 1 2 3 4 5
(=) Vendas ou Receitas Brutas R$ 838.539,11 R$ 845.298,40 R$ 859.222,97 R$ 846.376,72 R$ 834.677,32
(-) Abatimentos nas Vendas e Impostos R$ 99.618,45 R$ 100.421,45 R$ 102.075,69 R$ 100.549,55 R$ 99.159,67
ICMS,PIS,COFINS, ISS R$ 99.618,45 R$ 100.421,45 R$ 102.075,69 R$ 100.549,55 R$ 99.159,67
(=) Receita Operacional Líquida R$ 738.920,66 R$ 744.876,95 R$ 757.147,28 R$ 745.827,17 R$ 735.517,65
(-) Custos Fixos R$ 125.921,73 R$ 139.272,45 R$ 174.058,91 R$ 186.602,02 R$ 285.172,81
(-) Custos Variavéis R$ 411.761,21 R$ 550.957,29 R$ 30.548,37 R$ 552.471,47 R$ 31.273,99
(=) Lucro Bruto ou Margem Bruta R$ 201.237,72 R$ 54.647,21 R$ 552.540,00 R$ 6.753,68 R$ 419.070,85
(-) Despesas Gerais Fixas R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
(-) Despesas Gerais Variavéis R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
(-) Depreciação R$ 5.230,37 R$ 5.230,37 R$ 5.230,37 R$ 5.230,37 R$ 5.230,37
(=) Lucro Operacinal Antes dos Juros R$ 196.007,36 R$ 49.416,84 R$ 547.309,64 R$ 1.523,31 R$ 413.840,49
(-) Juros/Despesas Financeiras R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
(=) Lucro Operacional Antes do IR R$ 196.007,36 R$ 49.416,84 R$ 547.309,64 R$ 1.523,31 R$ 413.840,49
(+/-) IR/CSLL R$ 2.934,89 R$ 2.958,54 R$ 3.007,28 R$ 2.962,32 R$ 2.921,37
(=) Lucro Operarional Depois do IR R$ 193.072,47 R$ 46.458,30 R$ 544.302,35 -R$ 1.439,01 R$ 410.919,12
(+) Depreciação R$ 5.230,37 R$ 5.230,37 R$ 5.230,37 R$ 5.230,37 R$ 5.230,37
(-) Amortização do Principal R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
(+) Liberação do Financiamento R$ 103.895,64 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
(+) Valor Residual Líquido R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
(-) Capital de Giro Líquido -R$ 50.000,00 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
(+) Capital de Giro Líquido R$ - R$ - R$ - R$ - R$ 50.000,00
(-) Investimentos -R$ 207.791,27 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
(=) Fluxo de Caixa Operacional Final -R$ 153.895,64 R$ 198.302,84 R$ 51.688,67 R$ 549.532,72 R$ 3.791,36 R$ 466.149,48
Fonte: Própria.

Para o cálculo do Fluxo de Caixa do Acionista, deve-se levar em consideração a


depreciação do período e também as despesas financeiras do projeto. Estas despesas se
resumem à amortização da dívida que a empresa possui. Por isso, o Fluxo de Caixa do Acionista
é menor do que o Fluxo de Caixa do Empreendimento, como pode ser visualizado no quadro
22:

Quadro 22: Fluxo de Caixa do Acionista.


Fluxo Financeiro do Acionista
Período 0 1 2 3 4 5
(=) Vendas ou Receitas Brutas R$ 838.539,11 R$ 845.298,40 R$ 859.222,97 R$ 846.376,72 R$ 834.677,32
(-) Abatimentos nas Vendas e Impostos R$ 99.618,45 R$ 100.421,45 R$ 102.075,69 R$ 100.549,55 R$ 99.159,67
ICMS,PIS,COFINS, ISS R$ 99.618,45 R$ 100.421,45 R$ 102.075,69 R$ 100.549,55 R$ 99.159,67
(=) Receita Operacional Líquida R$ 738.920,66 R$ 744.876,95 R$ 757.147,28 R$ 745.827,17 R$ 735.517,65
(-) Custos Fixos R$ 125.921,73 R$ 139.272,45 R$ 174.058,91 R$ 186.602,02 R$ 285.172,81
(-) Custos Variavéis R$ 411.761,21 R$ 550.957,29 R$ 30.548,37 R$ 552.471,47 R$ 31.273,99
(=) Lucro Bruto ou Margem Bruta R$ 201.237,72 R$ 54.647,21 R$ 552.540,00 R$ 6.753,68 R$ 419.070,85
(-) Despesas Gerais Fixas R$ 108.080,98 R$ 113.980,51 R$ 117.803,61 R$ 120.771,85 R$ 123.733,72
(-) Despesas Gerais Variavéis R$ 2.697,16 R$ 3.088,94 R$ 2.756,67 R$ 2.504,24 R$ 3.070,48
(-) Depreciação R$ 5.230,37 R$ 5.230,37 R$ 5.230,37 R$ 5.230,37 R$ 5.230,37
(=) Lucro Operacinal Antes dos Juros R$ 85.229,22 -R$ 67.652,61 R$ 426.749,36 -R$ 121.752,78 R$ 287.036,29
(-) Juros/Despesas Financeiras R$ 20.779,13 R$ 16.623,30 R$ 12.467,48 R$ 8.311,65 R$ 4.155,83
(=) Lucro Operacional Antes do IR R$ 64.450,09 -R$ 84.275,91 R$ 414.281,88 -R$ 130.064,43 R$ 282.880,46
(+/-) IR/CSLL R$ 2.934,89 R$ 2.958,54 R$ 3.007,28 R$ 2.962,32 R$ 2.921,37
(=) Lucro Operarional Depois do IR R$ 61.515,20 -R$ 87.234,45 R$ 411.274,59 -R$ 133.026,75 R$ 279.959,09
(+) Depreciação + Amortização R$ 26.009,50 R$ 21.853,67 R$ 17.697,85 R$ 13.542,02 R$ 9.386,20
(-) Amortização do Principal R$ 20.779,13 R$ 16.623,30 R$ 12.467,48 R$ 8.311,65 R$ 4.155,83
(+) Liberação do Financiamento R$ 103.895,64
(+) Valor Residual Líquido
(-) Capital de Giro Líquido -R$ 50.000,00
(+) Capital de Giro Líquido R$ 50.000,00
(-) Investimentos -R$ 207.791,27
(=) Fluxo de Caixa Operacional Final -R$ 153.895,64 R$ 66.745,57 -R$ 82.004,08 R$ 416.504,96 -R$ 127.796,38 R$ 335.189,45
Fonte: Própria.
44

4.5.7 Indicadores Financeiros

Utilizando como base uma TMA de 10,25% e o fluxo de caixa dos cinco primeiros
anos de análise, pode-se efetuar o cálculo do Valor Presente Líquido (VPL), obtendo um valor
de R$269.261,64 A Taxa Interna de Retorno foi calculada de acordo com a metodologia
explicada anteriormente, e chegou-se ao resultado de 49%, sendo maior que a Taxa Mínima de
Atratividade conforme o quadro 23:

Quadro 23: VPL e TIR.


Fluxo de Caixa Anual
Períodos Resultado
0 -R$ 153.895,64
1 R$ 66.745,57
2 -R$ 82.004,08
3 R$ 416.504,96
4 -R$ 127.796,38
5 R$ 335.189,45
VPL R$ 269.261,64
TIR 49%
Fonte: Própria.

Para o cálculo do payback, foi utilizado o fluxo de caixa no período de cinco anos e
taxa de juros de 10,25%. O resultado mostrou que o investimento será pago em 2,51 anos, ou
30 meses e 2 dias. O quadro 24 mostra que o valor deixa de ser negativo a partir do terceiro
ano:

Quadro 24: Payback Descontado.


Payback Descontado
Período Fluxo de Caixa Valor Presente Valor Presente Líq.
0 -R$ 153.895,64
1 R$ 66.745,57 R$ 60.540,20 -R$ 93.355,44
2 -R$ 82.004,08 -R$ 67.464,96 -R$ 160.820,40
3 R$ 416.504,96 R$ 310.802,41 R$ 149.982,01
4 -R$ 127.796,38 -R$ 86.497,62 R$ 63.484,39
5 R$ 335.189,45 R$ 205.777,25 R$ 269.261,64
Fonte: Própria.

A análise do ponto de equilíbrio mostrou que para o primeiro ano a receita esperada é
de R$247.412,75. Para o segundo ano, a receita deverá ser de R$399.99,16. Para o terceiro ano,
o valor da receita deverá ser de R$180.475,44 e para o quarto e quinto ano as receitas deverão
45

ser de, respectivamente, R$537.369,12 e R$296.273,70. O quadro 25 mostra o resultado o


cálculo do ponto de equilíbrio.

Quadro 25: Ponto de Equilíbrio.


Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Ponto de Equilíbrio
R$ 247.412,75 R$ 399.967,16 R$ 180.475,44 R$ 537.369,12 R$ 296.273,70
Fonte: Própria.

4.5.8 Análise de Sensibilidade

Abaixo serão apresentados demonstrativos de resultado para os dois cenários


explicados na metodologia. O quadro 26 mostra o cenário otimista:

Quadro 26: DRE do cenário otimista.


DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO - DRE
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receita Bruta R$ 1.048.173,89 R$ 1.056.623,00 R$ 1.074.028,71 R$ 1.057.970,90 R$ 1.043.346,65
Impostos R$ 128.191,67 R$ 129.224,99 R$ 131.353,71 R$ 129.389,84 R$ 127.601,30
Outros Impostos 7,60% R$ 79.661,22 R$ 80.303,35 R$ 81.626,18 R$ 80.405,79 R$ 79.294,35
PIS 0,65% R$ 6.813,13 R$ 6.868,05 R$ 6.981,19 R$ 6.876,81 R$ 6.781,75
COFINS 1,05% R$ 11.005,83 R$ 11.094,54 R$ 11.277,30 R$ 11.108,69 R$ 10.955,14
ICMS 2,58% R$ 27.042,89 R$ 27.260,87 R$ 27.709,94 R$ 27.295,65 R$ 26.918,34
IRPJ 0,35% R$ 3.668,61 R$ 3.698,18 R$ 3.759,10 R$ 3.702,90 R$ 3.651,71
Receita Operacional Líquida R$ 919.982,22 R$ 927.398,01 R$ 942.675,00 R$ 928.581,06 R$ 915.745,35
Custo de Produtos Vendidos R$ 643.658,38 R$ 514.219,35 R$ 998.416,68 R$ 135.963,95 R$ 878.216,05
Resultado Operacional Bruto R$ 276.323,85 R$ 413.178,66 -R$ 55.741,67 R$ 792.617,11 R$ 37.529,30
Despesas R$ 110.778,14 R$ 117.069,45 R$ 120.560,28 R$ 123.276,09 R$ 126.804,20
Despesas de Vendas R$ 2.697,16 R$ 3.088,94 R$ 2.756,67 R$ 2.504,24 R$ 3.070,48
Descpeas Administrativas R$ 87.301,85 R$ 97.357,21 R$ 105.336,13 R$ 112.460,20 R$ 119.577,89
Despesas Financeiras R$ 20.779,13 R$ 16.623,30 R$ 12.467,48 R$ 8.311,65 R$ 4.155,83
Resultado do Exercício antes do IR R$ 165.545,71 R$ 296.109,21 -R$ 176.301,95 R$ 669.341,02 -R$ 89.274,90
Provisão do Imposto de Renda R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
Resultado Operacional Líquido R$ 165.545,71 R$ 296.109,21 -R$ 176.301,95 R$ 669.341,02 -R$ 89.274,90
Fonte: Própria.

Verifica-se que em um cenário otimista, a média dos lucros e prejuízos durante os 5


anos é de 23,77% a mais que o esperado no estudo real. Já para o cenário pessimista os lucros
e prejuízos durante os 5 anos é de 47,54% a menos do que o esperado no cenário real. O quadro
27 mostra o cenário pessimista:
46

Quadro 27: DRE do cenário pessimista.


DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO - DRE
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receita Bruta R$ 419.269,56 R$ 422.649,20 R$ 429.611,49 R$ 423.188,36 R$ 417.338,66
Impostos R$ 51.276,67 R$ 51.690,00 R$ 52.541,48 R$ 51.755,94 R$ 51.040,52
Outros Impostos 7,60% R$ 31.864,49 R$ 32.121,34 R$ 32.650,47 R$ 32.162,32 R$ 31.717,74
PIS 0,65% R$ 2.725,25 R$ 2.747,22 R$ 2.792,47 R$ 2.750,72 R$ 2.712,70
COFINS 1,05% R$ 4.402,33 R$ 4.437,82 R$ 4.510,92 R$ 4.443,48 R$ 4.382,06
ICMS 2,58% R$ 10.817,15 R$ 10.904,35 R$ 11.083,98 R$ 10.918,26 R$ 10.767,34
IRPJ 0,35% R$ 1.467,44 R$ 1.479,27 R$ 1.503,64 R$ 1.481,16 R$ 1.460,69
Receita Operacional Líquida R$ 367.992,89 R$ 370.959,20 R$ 377.070,00 R$ 371.432,42 R$ 366.298,14
Custo de Produtos Vendidos R$ 270.336,52 R$ 215.972,13 R$ 419.335,00 R$ 57.104,86 R$ 351.286,42
Resultado Operacional Bruto R$ 97.656,37 R$ 154.987,08 -R$ 42.265,00 R$ 314.327,56 R$ 15.011,72
Despesas R$ 110.778,14 R$ 117.069,45 R$ 120.560,28 R$ 123.276,09 R$ 126.804,20
Despesas de Vendas R$ 2.697,16 R$ 3.088,94 R$ 2.756,67 R$ 2.504,24 R$ 3.070,48
Descpeas Administrativas R$ 87.301,85 R$ 97.357,21 R$ 105.336,13 R$ 112.460,20 R$ 119.577,89
Despesas Financeiras R$ 20.779,13 R$ 16.623,30 R$ 12.467,48 R$ 8.311,65 R$ 4.155,83
Resultado do Exercício antes do IR -R$ 13.121,77 R$ 37.917,63 -R$ 162.825,28 R$ 191.051,47 -R$ 111.792,48
Provisão do Imposto de Renda R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
Resultado Operacional Líquido -R$ 13.121,77 R$ 37.917,63 -R$ 162.825,28 R$ 191.051,47 -R$ 111.792,48
Fonte: Própria

Para fins de análise, o quadro 28 ilustra de forma detalhada os lucros e prejuízos de


cada ano do cenário real, comparados com os cenários pessimistas e otimistas:

Quadro 28: Cenário pessimista e otimista comparado com o cenário real.


Cenário Real R$ 110.280,94 R$ 213.473,48 -R$ 165.153,62 R$ 510.817,60 -R$ 96.780,76
Diferença Otimista - Real R$ 55.264,77 R$ 82.635,73 -R$ 11.148,33 R$ 158.523,42 R$ 7.505,86
Porcentagem 50,11% 38,71% 6,75% 31,03% -7,76%
Cenário Otimista R$ 165.545,71 R$ 296.109,21 -R$ 176.301,95 R$ 669.341,02 -R$ 89.274,90

Cenário Real R$ 110.280,94 R$ 213.473,48 -R$ 165.153,62 R$ 510.817,60 -R$ 96.780,76


Diferença Pessimista - Real -R$ 110.529,54 -R$ 165.271,46 R$ 22.296,67 -R$ 317.046,84 -R$ 15.011,72
Porcentagem -100,23% -77,42% -13,50% -62,07% 15,51%
Cenário Pessimista -R$ 248,60 R$ 48.202,01 -R$ 142.856,95 R$ 193.770,75 -R$ 111.792,48
Fonte: Própria

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir da coleta dos dados, a análise de resultados mostrou que o negócio é possível.
As estimativas de resultado líquido de cinco anos e o desempenho dos indicadores financeiros,
indicam que o empreendimento é viável, apresentando o Valor Presente Líquido positivo de
R$269.261,64 e Taxa Interna de Retorno em 49%, sendo maior que a Taxa Mínima de
Atratividade no valor de 10,25%. Com os cálculos do payback foi possível perceber que o
investimento será pago em 2 anos e meio, ou 30 meses. Pela Análise de Sensibilidade foi
possível verificar dois ambientes, onde um mostrava um cenário pessimista e o outro um
cenário otimista do demonstrativo de resultados, ambos resultando em valores satisfatórios,
mesmo o cenário pessimista apresentando queda no resultado líquido dos cinco anos.
47

As limitações da pesquisa foram o tempo de estudo e disponibilidade, pois para análise


de viabilidade deve-se coletar dados como inflação no setor ou índice de abertura e fechamento
de empresas do ramo na cidade, por exemplo. Também deveria ter sido realizado um
organograma da empresa e análise de processos de compras e processos de vendas da empresa.
As dificuldades encontras para a realização deste trabalho foram a falta de experiência
sobre a utilização do software MSE® 2016, porém esta dificuldade incentivou a busca de
aprendizado quanto a utilização do mesmo. Da mesma forma, ocorreu o aprendizado do uso de
ferramentas que o software Microsoft Office Word® 2016 proporciona para a realização de
trabalhos como este.
Sugiro para eventuais trabalhos futuros a utilização de dados diferentes do utilizado
neste projeto. Pode-se utilizar, por exemplo, a inflação do setor, índice de abertura e fechamento
de empresas no ramo na cidade. Sugiro também, um estudo das ferramentas do software MSE®
2016, pois o mesmo possuí diversas fórmulas capazes de auxiliar na realização de projetos
como este.
48

REFERÊNCIAS

ALVES, F. O que é Markup e como Calcular este Índice? Indústria Hoje, 2012. Disponível
em <http://www.industriahoje.com.br/o-que-e-markup-e-como-calcular-este-indice>. Acesso
em 2 de julho de 2017.

ÀVILA, R. Simulação de Monte Carlo, 2016. Disponível em <https://blog.luz.vc/como-


fazer/simulacao-de-monte-carlo/>. Acesso em 25 de julho de 2017.

BONOTTO, G. Previsão de Demanda a Partir de Métodos Quantitativos Aplicada ao Setor


Varejista. 2015, 23 f. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/147496/000999425.pdf?sequence=1>.
Acesso em 30 de junho de 2017.

BORGES, L. Como e Por Que Fazer um Estudo de Viabilidade Econômica e Financeira.


Gestão na Prática, 2013. Disponível em < https://blog.luz.vc/como-fazer/como-e-por-que-
fazer-um-estudo-de-viabilidade-economica-e-financeira/>. Acesso em 30 de junho de 2017.

BRASIL PEÇAS. 2016. Crescimento do Setor de Autopeças é realidade para 2017. Disponível
em <ttp://jornalbrasilpecas.com.br/2016/11/04/crescimento-do-setor-de-autopecas-e-
realidade-para-2017/>. Acesso em 25 de julho de 2017.

BUCCHIANERI, J. R.; COELHO, C. J. Previsão de Demanda por Simulação de Monte


Carlo em uma Franquia Especializada em Produtos de Beleza. XLVIII Simpósio Brasileiro
de Pesquisa Operacional: SBPO. Vitória, 2016. Disponível em
<http://www.din.uem.br/sbpo/sbpo2016/pdf/156669.pdf>. Acesso em 3 de julho de 2017.

CHEQUETTO, G. Z. Plano de Negócios: Implantação de Hotel de Alto Luxo. 2012, 201 f.


Trabalho de Formatura (Engenharia de Produção) – Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo, 2012.

DALFOVO, M. S.; LANA, R. A; SILVEIRA, A. Métodos quantitativos e qualitativos: um


resgate teórico. Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, Blumenau, v.2, n.4, p.01-13,
Sem II. 2008. Disponível em
<http://rica.unibes.com.br/index.php/rica/article/viewArticle/243>. Acesso em 27 de junho de
2017.

DAMODARAN, Aswath. Avaliação de Investimentos. Ferramentas e Técnicas para a


Determinação de Valor de Qualquer Ativo. Rio de Janeiro, Qualitymark, 1997.

DUARTE, J. O que é estudo de viabilidade econômica financeira? Fluxo Consultoria, 2016.


Disponível em <http://fluxoconsultoria.poli.ufrj.br/blog/gestao-empresarial/estudo-
viabilidade-economica-financeira/>. Acesso em 28 de junho de 2017.

ENDE, M. V.; REISDORDER, V. K. Elaboração e análise de projetos. Santa Maria, RS :


Universidade Federal de Santa Maria, Colégio Politécnico, Rede e-Tec Brasil, 2015. 103 p.
49

GIACOMIN, J. H. Estudo de Viabilidade Econômico-Financeira de uma Microcervejaria


no Estado de Santo Catarina. 2008, 88 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências
Econômicas) – Universidade Federal de Santa Catariana, Florianópolis, 2008.

GODOY, D. A. O. Qual o conceito de: Despesas administrativas; Despesas comerciais;


Despesas financeiras e exemplos, 2007. Disponível em <
http://www.classecontabil.com.br/consultoria-gratuita/ver/231179>. Acesso em 30 de julho de
2017.

INFOMONEY. Entenda os 3 principais tipos de financiamento imobiliário. Disponível em


<http://www.infomoney.com.br/educacao/guias/noticia/2567845/entenda-principais-tipos-
financiamento-imobiliario>. Acesso em 14 de julho de 2017.

INSTITUTO DE ESTUDOS FINANCEIROS. Erros na formação de preços. Disponível em


<http://www.ief.com.br/forpreco.htm>. Acesso em 27 de junho de 2017.

KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São Paulo:


Prentice Hall, 2000.

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin L. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.

MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; Iudicibus, Sérgio de. Manual de


Contabilidade Societária. 2ª Ed., 2013.

PAR MAIS. Como fazer análise de viabilidade econômica e financeira? 2017. Disponível em
<https://www.parmais.com.br/blog/como-fazer-analise-de-viabilidade-economica-e-
financeira/>. Acesso em 31 de julho de 2017.

PORTAL EDUCAÇÃO. Estratégia de Comercialização, 2015. Disponível em


<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/estrategias-de-
comercializacao/61798>. Acesso em 28 de junho de 2017.

Prodanov, Cleber Cristiano. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: métodos


e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico / Cleber Cristiano Prodanov, Ernani Cesar de
Freitas. – 2. ed. – Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

SANTOS, A. R. Plano de negócios para uma indústria e comércio de artefatos de madeira.


2008. 105 f. Trabalho de Conclusão de Estágio (Curso de Administração do Centro de Ciências
Sociais Aplicadas) - Gestão da Universidade do Vale do Itajaí. Itajaí, 2008. Disponível em
<http://siaibib01.univali.br/pdf/Anderson%20Rocinski%20dos%20Santos.pdf>. Acesso em 28
de junho de 2017.

SANTOS, José Luiz; SCHIMIDT, Paulo; FERNANDES, Luciane Alves; MACHADO, Nilson
Perinazzo. Teoria da Contabilidade: introdutória, intermediaria e avançada. São Paulo: Atlas,
2007.

SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Gestão


Financeira. Disponível em <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/ponto-de-
50

equilibrio,67ca5415e6433410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. Acesso em 21 de julho de


2017.

SIMPLES NACIONAL. O que é simples nacional? Disponível em


<https://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Documentos/Pagina.aspx?id=3>.
Acesso em 18 de julho de 2017.

SINDIPEÇAS; ABIPEÇAS. Relatório do Mercado de Reposição. 2017. Disponível em


<http://www.sindipecas.org.br/sindinews/Economia/2017/RMR_JUL17.pdf>. Acesso em 22
de julho de 2017.

SOARES, D. C.; VIEIRA S. A.; FARIA, S. M.; FREIRE, V. M. Balanço Patrimonial, DRE
e DFC: Demonstrações Obrigatórias e a Utilização Administrativa. 2007, 50 f. Trabalho
Interdisciplinar (Ciências Contábeis da Pontífica) – Universidade Católica de Minas Gerais,
2007.

SOUZA, K. N.; MOREIRA, H. L. Formação do Preço de Venda – Mark Up. 2007, 15 f.


Graduanda de Ciências Contábeis – Universidade Federal do Pará, 2007. Disponível em
<http://peritocontador.com.br/wp-content/uploads/2015/04/Katth-Kalry-Nascimento-de-
Souza-Forma%C3%A7%C3%A3o-do-Pre%C3%A7o-de-Venda-Mark-Up.pdf>. Acesso em
29 de junho de 2017.

TORRES, I. A.; DINIZ JUNIOR, O. G. As contribuições do valor presente líquido, da taxa


interna de retorno, do payback e do fluxo de caixa descontado para avaliação e análise de um
projeto de investimento em cenário hipotético. Universitas Gestão e TI, v.3, n.1, p85-95,
jan/jun 2013. Disponível em
<https://www.publicacoesacademicas.uniceub.br/gti/article/view/2277>. Acesso em 27 de
julho de 2017.

Vergara, Walter, R. Hernandez, Apostila da aula de projetos Industriais II, UFGD/FAEN/EP,


Dourados-MS.

WLADEMIR. O que é TMA (Taxa Mínima de Atratividade)? 2017. Disponível em


<http://www.wrprates.com/o-que-e-tma-taxa-minima-de-atratividade/>. Acesso em 28 de
julho de 2017.

WOILER, Samsão; MATHIAS, Washington Franco. Projetos: Planejamento, elaboração e


Análise. 2ª Ed., 2008.

_____. Tabela do Simples Nacional. Disponível em


<http://www.normaslegais.com.br/legislacao/simples-nacional-anexoI.html>. Acesso em 22 de
julho de 2017.
51

ANEXOS

ANEXO I – EQUAÇÕES UTILIZADAS PARA CÁLCULO DO POTENCIAL


DE MERCADO

Nc = Oficinas/Concorrentes (6)

Onde:

Nc = número de potenciais clientes;

Oficinas = número de oficinas mecânicas na cidade de Dourados;

Concorrentes = número de lojas de autopeças na cidade de Dourados;

Mc= Consumo*Oficinas (7)

𝑀𝑐 (8)
𝑃𝑜𝑡. =
𝐶𝑜𝑛𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠

Onde:

Mc = mercado consumidor total;

Consumo = consumo médio por clientes;

Oficinas = número de oficinas mecânicas na cidade de Dourados;

Pot. = potencial de mercado.


52

ANEXO II – LAYOUT DA AUTOPEÇAS NICGOR


53

ANEXO III – LISTA DE COMPRAS COM MOBÍLIA

Lista de Compras
Tipo Produto Quantidade Gasto
Ar-condicionado 3 R$ 3.397,00
Ar-condicionado 12000 2 R$ 2.398,00
Ar-condicionado 8000 1 R$ 999,00
Computadores 4 R$ 12.973,80
Desktop 4 R$ 9.600,00
Optiplex 3040 Micro Dell 1 R$ 2.400,00
Tela 4 R$ 2.236,00
Monitor 21,5" - Dell 1 R$ 559,00
Modem e Servidor de Internet 1 R$ 400,00
Mouse e Teclado 6 R$ 834,00
Teclado e Mouse Wireless Dell 1 R$ 139,00
Eletrodomesticos Impressoras 2 R$ 303,80
Impressora Hp Deskjet Ink Advantage 1115 1 R$ 151,90
Geladeria 1 R$ 994,00
Geladeira Consul 239 Litros - 220V 1 R$ 994,00
Microondas 1 R$ 231,25
Microondas Electrolux MA30S Prata 20 Litros 1 R$ 231,25
Armario de Cozinha 1 R$ 249,90
Armário P/ Cozinha 8 Portas 2 Gavetas 1 R$ 249,90
Mesa com 4 Cadeiras 1 R$ 380,00
Conjunto Mesa Málaga 4 Cadeiras Alicante Tubular 1 R$ 380,00
Cafeteira 1 R$ 59,90
Cafeteira Elétrica Mondial Smart C18 - Preta 1 R$ 59,90
Balcao xcm x ycm 1 R$ 1.920,99
Balcão 10m x 1,5m (Marceneiro) 1 R$ 1.800,00
Banqueta Para Balcão 2 R$ 120,99
Pratileiras com gavetas e andares 10 R$ 4.099,50
Kit Estante Gaveteiro com 74 Gavetas 5 R$ 1.600,00
Móveis
Estante Monta Carga com capacidade 800Kg 5 R$ 2.499,50
Móveis para escritório R$ 1.045,59
Cadeira Presidente MB-OP839 - Travel Max 3 R$ 749,70
Escrivaninha/Mesa para Computador ME4109 Carvalho 1 R$ 170,11
Gaveteiro 4 Gavetas Gávea Terrara 1 R$ 125,78
Bebedouro 1 R$ 299,90
Bebedouro Cadence BEB200 Acqua Plus Preto e Prata 1 R$ 299,90
Decoraçao Tapete 2 R$ 200,00
Tapete de recepção 1 R$ 100,00
Materiais de Limpeza e higiene R$ 300,00
Total R$ 26.151,83
54

ANEXO IV – BASE PARA CÁLCULO DOS SALÁRIOS DOS EMPREGADOS

Vendedor 1 Base Salário Ano 1 - R$ 5,50/H Salário Ano 2 - R$5,92/H Salário Ano 3 - R$ 6,41/H Salário Ano 4 - R$6,92/H Salário Ano 5 - R$ 7,47/H
365 dias
30 dias de férias + 13° salário + encargos 240 horas R$ 3.080,00 R$ 3.326,40 R$ 3.589,60 R$ 3.875,20 R$ 4.183,20
12 feriados 96 horas R$ 528,00 R$ 570,24 R$ 615,36 R$ 664,32 R$ 717,12
48 folgas 384 horas R$ 2.112,00 R$ 2.280,96 R$ 2.461,44 R$ 2.657,28 R$ 2.868,48
3 faltas justificadas 24 horas R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
272 dias disponíveis 2176 horas R$ 11.968,00 R$ 12.925,44 R$ 13.948,16 R$ 15.057,92 R$ 16.254,72
Total R$ 17.688,00 R$ 19.103,04 R$ 20.614,56 R$ 22.254,72 R$ 24.023,52
8% FGTS R$ 1.415,04 R$ 1.528,24 R$ 1.649,16 R$ 1.780,38 R$ 1.921,88
4% FGTS - Multa de rescisão R$ 707,52 R$ 764,12 R$ 824,58 R$ 890,19 R$ 960,94
20% INSS R$ 3.537,60 R$ 3.820,61 R$ 4.122,91 R$ 4.450,94 R$ 4.804,70
2% seguro contra acidentes R$ 353,76 R$ 382,06 R$ 412,29 R$ 445,09 R$ 480,47
0,8% Entidades terceirizadas - Com convênio Sal. Educ. + SENAI + SESI R$ 14,15 R$ 15,28 R$ 16,49 R$ 17,80 R$ 19,22
Total R$ 23.716,07 R$ 25.613,36 R$ 27.640,00 R$ 29.839,13 R$ 32.226,26

Vendedor 2 Base Salário Ano 1 - R$ 5,50/H Salário Ano 2 - R$5,92/H Salário Ano 3 - R$ 6,41/H
365 dias
30 dias de férias + 13° salário + encargos 240 horas R$ 3.080,00 R$ 3.326,40 R$ 3.589,60
12 feriados 96 horas R$ 528,00 R$ 570,24 R$ 615,36
48 folgas 384 horas R$ 2.112,00 R$ 2.280,96 R$ 2.461,44
3 faltas justificadas 24 horas R$ - R$ - R$ -
272 dias disponíveis 2176 horas R$ 11.968,00 R$ 12.925,44 R$ 13.948,16
Total R$ 17.688,00 R$ 19.103,04 R$ 20.614,56
8% FGTS R$ 1.415,04 R$ 1.528,24 R$ 1.649,16
4% FGTS - Multa de rescisão R$ 707,52 R$ 764,12 R$ 824,58
20% INSS R$ 3.537,60 R$ 3.820,61 R$ 4.122,91
2% seguro contra acidentes R$ 353,76 R$ 382,06 R$ 412,29
0,8% Entidades terceirizadas - Com convênio Sal. Educ. + SENAI + SESI R$ 14,15 R$ 15,28 R$ 16,49
Total R$ 23.716,07 R$ 25.613,36 R$ 27.640,00
55

Gerente Administrativo Base Salário Ano 1 - R$ 9,6/H Salário Ano 2 - R$10,37/H Salário Ano 3 - R$11,20/H Salário Ano 4 - R$12,10/H Salário Ano 5 - R$13,06/H
365 dias
30 dias de férias + 13° salário + encargos 240 horas R$ 5.376,00 R$ 5.807,20 R$ 6.272,00 R$ 6.776,00 R$ 7.313,60
12 feriados 96 horas R$ 940,80 R$ 1.016,26 R$ 1.097,60 R$ 1.185,80 R$ 1.279,88
48 folgas 384 horas R$ 3.686,40 R$ 3.982,08 R$ 4.300,80 R$ 4.646,40 R$ 5.015,04
3 faltas justificadas 24 horas
272 dias disponíveis 2176 horas R$ 20.889,60 R$ 22.565,12 R$ 24.371,20 R$ 26.329,60 R$ 28.418,56
Total R$ 30.892,80 R$ 33.370,66 R$ 36.041,60 R$ 38.937,80 R$ 42.027,08
8% FGTS R$ 2.471,42 R$ 2.669,65 R$ 2.883,33 R$ 3.115,02 R$ 3.362,17
4% FGTS - Multa de rescisão R$ 1.235,71 R$ 1.334,83 R$ 1.441,66 R$ 1.557,51 R$ 1.681,08
20% INSS R$ 6.178,56 R$ 6.674,13 R$ 7.208,32 R$ 7.787,56 R$ 8.405,42
2% seguro contra acidentes R$ 617,86 R$ 667,41 R$ 720,83 R$ 778,76 R$ 840,54
0,8% Entidades terceirizadas - Com convênio Sal. Educ. + SENAI + SESI R$ 24,71 R$ 26,70 R$ 28,83 R$ 31,15 R$ 33,62
Total R$ 41.421,07 R$ 44.743,38 R$ 48.324,58 R$ 52.207,80 R$ 56.349,91

Zelador - Meio Período Base Salário Ano 1 - R$ 4,26/H Salário Ano 2 - R$4,6/H Salário Ano 3 - R$4,97/H Salário Ano 4 - R$5,36/H Salário Ano 5 - R$5,8/H
365 dias
30 dias de férias + 13° salário + encargos 120 horas R$ 1.192,80 R$ 1.288,00 R$ 1.391,60 R$ 1.500,80 R$ 1.624,00
12 feriados 48 horas R$ 204,48 R$ 220,80 R$ 238,56 R$ 257,28 R$ 278,40
48 folgas 192 horas R$ 817,92 R$ 883,20 R$ 954,24 R$ 1.029,12 R$ 1.113,60
3 faltas justificadas 12 horas R$ - R$ - R$ - R$ -
272 dias disponíveis 1088 horas R$ 4.634,88 R$ 5.004,80 R$ 5.407,36 R$ 5.831,68 R$ 6.310,40
Total R$ 6.850,08 R$ 7.396,80 R$ 7.991,76 R$ 8.618,88 R$ 9.326,40
8% FGTS R$ 548,01 R$ 591,74 R$ 639,34 R$ 689,51 R$ 746,11
4% FGTS - Multa de rescisão R$ 274,00 R$ 295,87 R$ 319,67 R$ 344,76 R$ 373,06
20% INSS R$ 1.370,02 R$ 1.479,36 R$ 1.598,35 R$ 1.723,78 R$ 1.865,28
2% seguro contra acidentes R$ 137,00 R$ 147,94 R$ 159,84 R$ 172,38 R$ 186,53
0,8% Entidades terceirizadas - Com convênio Sal. Educ. + SENAI + SESI R$ 5,48 R$ 5,92 R$ 6,39 R$ 6,90 R$ 7,46
Total R$ 9.184,59 R$ 9.917,63 R$ 10.715,35 R$ 11.556,19 R$ 12.131,78
56

ANEXO V – TABELA DO SIMPLES NACIONAL

ANEXO VI – CUSTO DE MERCADORIAS VENDIDAS SEPARADAS POR


ANO

CMV - ANO 1 CMV - ANO 2


Compras R$ 411.761,21 Compras R$ 550.967,29
Estoque inicial R$ 782.153,20 Estoque inicial R$ 945.986,37
Custo Direto R$ 88.476,51 Custo Direto R$ 110.559,83
Frete R$ 88.476,51 Frete R$ 110.559,83
Custo Indireto R$ 39.316,07 Custo Indireto R$ 42.611,44
Água, Luz e Internet R$ 7.200,00 Água, Luz e Internet R$ 8.000,00
Mão de obra R$ 23.716,07 Mão de obra R$ 25.613,36
Aluguel R$ 8.400,00 Aluguel R$ 8.998,08
Estoque Final R$ 395.019,08 Estoque Final R$ 687.782,16
CMV R$ 514.926,70 CMV R$ 411.375,48

CMV - ANO 3 CMV - ANO 4


Compras R$ 30.548,37 Compras R$ 553.471,47
Estoque inicial R$ 718.330,53 Estoque inicial R$ 650.147,81
Custo Direto R$ 10.766,17 Custo Direto R$ 111.748,23
Frete R$ 10.766,17 Frete R$ 111.748,23
Custo Indireto R$ 69.418,98 Custo Indireto R$ 74.838,74
Água, Luz e Internet R$ 8.300,00 Água, Luz e Internet R$ 9.000,00
Mão de obra R$ 51.356,07 Mão de obra R$ 55.452,48
Aluguel R$ 9.762,91 Aluguel R$ 10.386,26
Estoque Final R$ 96.676,34 Estoque Final R$ 727.963,62
CMV R$ 701.839,34 CMV R$ 108.771,16

CMV - ANO 5
Compras R$ 31.273,99
Estoque inicial R$ 759.237,61
Custo Direto R$ 17.660,17
Frete R$ 17.660,17
Custo Indireto R$ 80.791,12
Água, Luz e Internet R$ 9.500,00
Mão de obra R$ 59.866,26
Aluguel R$ 11.424,86
Estoque Final R$ 155.116,06
CMV R$ 702.572,84

S-ar putea să vă placă și