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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

IDENTIDADE NACIONAL

Leticia Tavares da Silva e Silva


09/07/2017
Ao longo de sua existência, o Brasil quanto república sempre esteve na construção
sua identidade nacional. Desde antes de sua instauração em 1889, vários foram os
projetos nacionalistas que se propuseram desde então, seja através da musica, literatura,
jornalismo, teatro, cinema...
Desde 1870 com as mudanças socioeconômicas, novas ideias foram implantadas
no meio de diversos estratos da sociedade brasileira. Na sociedade letrada imperou o
positivismo, e nesta leva a campanha pelo abolicionismo e derrubada dos ideais
monárquicos e libertação da influencia eclesiástica predominava nos grupos de
intelectuais e nos movimentos políticos.
Literários como Tobias Barreto, Silvio Romero, Graça Aranha e Euclides da
Cunha, na década de 1870 já disseminavam por nossas terras os ares da modernidade.
Com a chegada do avanço tecnológico as cidades são completamente alteradas,
Machado de Assis em suas crônicas dá conta das percepções em relação a essas
mudanças.
A partir destes personagens temos a busca das características do que é ser
brasileiro. Predominou a paradigma cientifico, que ressaltava entre as características
brasileira o fator de estar em área tropical de termos origem multiétnicas, a
miscigenação, da sensualidade e malandragem.
Cronistas com José do Patrocínio e caricaturista como Raul Pederneiras são
destacados boêmios do Rio de Janeiro, criticam os ideais tradicionais e valorizam a
liberdade, individualismo e descomprometimento. Estes participavam ativamente das
lutas politicas.
Ambos os grupos, os mais tradicionais e os mais libertários estavam trazendo uma
reflexibilidade sobre a identidade da sociedade brasileira. Deixando de lado as imagens
de importadas de como nós seriamos e exportando a imagem que eles estavam criando.
Uma mistura de culturas que resulta em uma nova.
Avançando no tempo, nos deparamos com as décadas de 20 e 30, onde temos a
Semana de Arte Moderna e a criação do Partido Comunista, período esse que sofre
mudanças bruscas em questões politicas e econômicas em escala mundial que culminou
com a grande depressão de 1929. E partimos para 37.
Em 37 temos Getúlio estrelando seu golpe e implantando uma politica de Estado
Forte, e este assumindo o papel norteado das massas, e propondo uma identidade
nacional coletiva. Se valendo dos grandes veículos de comunicação para alcançar as
massas e excluindo a participação popular da decisões.
Instaurado o Estado Novo, parte-se para uma nova consciência nacional, “o
progresso”, que buscava adequar o Brasil as novas realidades. O DIP (departamento de
imprensa e propaganda), controlava todo o tipo de manifestação cultural proposta na
época, não era permitido a circulação de nenhum tipo de material que se opunha ao
governo. Sendo que até 1934 havia uma efervescência de ideias no campo politico
brasileiro.
Com a repressão do governo Vargas aos opositores do governo muitos veículos de
comunicação aderiram a suas ideias para se manterem ativos. E ajudaram a cria uma
imagem de Vargas como o bem feitor da nação e a enaltecer o projeto econômico para o
pais. Só era liberada a circulação e reprodução artística comprometida com o pais e com
a educação, o Projeto Capanema seria seu bem maior, o projeto de uma pátria
educadora. Vargas incentivou a produção cinematográfica brasileira, mas nos moldes do
DIP e criou o Ministério do Trabalho.
Nessa época circulam jornais clandestinos produzidos por universitários, que
organizavam um uma reação a repressão, e em 4 de julho de 1942 é fundada a UNE,
que era mantida sob vigilância do governo, e ainda assim conseguiam fazer pressão
sobre o governo, exigindo apoio brasileiro aos Aliados, o que reforçado pelos EUA leva
a ruptura de comercial do Brasil com o Eixo.
Com o fim do governo Vargas então há uma abertura para os debates políticos,
embora a sociedade civil não tenha seus direitos plenos, mas temos nessa época a
intelectualidade discutindo fortemente as direções que o pais deveria tomar. Há nessa
época também uma valorização do popular, surge nessa época a Bossa Nova, o Cinema
Novo. A sociedade nessa época começa a ter ideia da importância do voto, do exercício
da cidadania.
Em 1964 é declarado o Regime Militar (Golpe civil militar), regime que perseguiu
de liberais a comunistas. Em meio a toda a repressão politica e civil desta época, foi no
campo da produção artística e cultural que se desenvolveu o movimento de resistência.
Nesta época também a comunicação chega as classes baixas com mais intensidade,
através da televisão, jornais impressos que mantinha as classes operarias e baixa classe
média informada.
Com o aumento do consumismo a produção cultural se alargou, para acompanhar
a demanda do mercado, portanto nessa época não foi feita apenas produções que
enaltecem al governo e os que se opõe, produções não engajadas tiveram o seu espaço
que não foi pequeno. As telenovelas caem no gosto popular, desempenhando o papel de
mídia veiculo da hegemonia, e buscavam tirar o foco da produção cultural engajada.
Mas havia aquele que se mantinha neste tipo de produção, este se mantinha na
clandestinidade.
Na década de 1970 há uma preferencia para as produções culturais voltadas para a
esquerda que buscava a ampliação de direitos civis e políticos. A partir de 1975 a
censura começa e se torna mais branda com o apoio a cultura nacional apoia a produção
nacional, pois era vista como uma forma de integração nacional.
Então podemos perceber que no decorrer da existência do Brasil como Republica,
um incentivo a produção da cultura nacional como um escudo à colonização cultural
estrangeira, mesmo que esta produção pudesse as vezes não estar apoiando o governo
naquele determinado momento, assim dando valor ao exercício da construção de uma
identidade nacional.

BIBLIOGRAFIA

FERREIRA, Jorge; “Apresentação” Dossiê 1946 – 1964: a experiência democrática


no Brasil. Tempo. (n.28. 2010)
NAPOLITANO, Marcos, 1964 História do regime militar; 1. Ed. 1° reimpressão. –
São Paulo: Contexto, 2014.
CAMPELATO, Maria Helena; O estado novo o que trouxe de novo?
MELLO, Tereza Chaves de. A modernidade Republicana. Tempo, volome 13, n. 26
(2009)

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