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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO - UNIFSA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA


DISCIPLINA: Fundamentos Filosóficos (2019/2°)
Docente: Prof. Carlos Alberto Oliveira Sales

ATIVIDADE AVALIAÇÃO
(2ª AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM)

Ianara Silva Evangelista

TERESINA (PI), OUTUBRO DE 2019


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ATIVIDADE AVALIATIVA

Elaborar um resumo com as principais ideias dos Capítulos 14 (Nova ciência e racionalismo)
e 15 (Empirismo e Iluminismo) da obra Fundamentos de Filosofia.

REFERÊNCIA
COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Fundamentos de filosofia. 4ª Edição. São Paulo:
Saraiva, 2016.

Capítulo 14 – Nova ciência e racionalismo

Idade moderna
o A Idade Moderna vai de meados do século XV ao século XVIII.
o Passagem do feudalismo para o capitalismo.
o Surgimento do comércio, assim como, as rotas comerciais.
o Predomínio do capital comercial e emergência da burguesia.
o Centralização do poder político nas mãos dos reis e formavam-se os primeiros Estados
nacionais modernos, como Portugal, Espanha, Inglaterra e França.
o Absolutismo, como doutrina e forma de poder político.
o Mercantilismo, como conjunto de doutrinas e práticas econômicas.
o As grandes navegações e a expansão comercial-marítima, que deram origem à
descoberta do novo Mundo e ao processo de colonização das américas.
o A ciência natural estava sendo desenvolvida com a criação de novos métodos de
investigação.
o Invenção da imprensa.
o Tendência antropocêntrica (o homem como centro)

Renascimento
o Transição entre a Idade Média e Idade Moderna.
o Movimento cultural que contribuiu para diversas transformações e envolveu artistas e
intelectuais de diversas áreas.
o Inspirado nas ideias do humanismo.
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o Humanismo: colocou a pessoa humana no centro das reflexões; reavivamento de


certos ideais de exaltação do ser humano e seus atributos, tais como a razão e a
liberdade.

PRINCIPAIS FILÓSOFOS E OS MÉTODOS

FRANCIS BACON (1561-1626)

o Considerado um dos fundadores do método indutivo de investigação científica.


o Lema “saber é poder”, que revela sua firme disposição de fazer dos conhecimentos
científicos um instrumento prático de controle da natureza com vistas à expansão da
prosperidade humana.

Teoria dos Ídolos

o Bacon concebia a ciência como técnica a ciência deveria valorizar a pesquisa


experimental, visando proporcionar resultados objetivos para o ser humano.
o Bacon usava a palavra ídolo com o sentido específico de erro enraizado, falsa noção,
preconceito e mau hábito mental.

a) ídolos da tribo – as falsas noções provenientes das próprias limitações da natureza da


espécie humana;
b) ídolos da caverna – as falsas noções do ser humano como indivíduo (alusão ao mito da
caverna de Platão);
c) ídolos do mercado ou do foro – as falsas noções provenientes da linguagem e da
comunicação;
d) ídolos do teatro – as falsas noções provenientes das concepções filosóficas, científicas
e culturais vigentes.

Método de Francis Bacon

o Método indutivo de investigação, baseado no exame rigoroso dos fenômenos


naturais, que cumpriria as seguintes etapas:
a) observação atenta e rigorosa da natureza para a coleta de informações;
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b) organização racional dos dados recolhidos empiricamente;


c) formulação de explicações gerais (hipóteses) que possam levar à compreensão do
fenômeno estudado;
d) comprovação ou não da hipótese formulada mediante experimentações repetidas, em
novas circunstâncias.

GALILEU GALILEI (1564-1642)

o Considerado um dos fundadores da física moderna.


o Em suas investigações, confirmou ideias contidas na teoria de Copérnico, defendendo
a concepção de que a Terra gira em torno do sol.

Método de Galileu Galilei

o Método matemático-experimental (decidiu, de forma inovadora, aplicar a matemática


ao estudo experimental da natureza).
o Assumiu uma nova postura de investigação científica, cuja metodologia tinha como
bases:
• a observação paciente e minuciosa dos fenômenos naturais;
• a realização de experimentações para comprovar uma tese;
• a valorização da matemática como instrumento capaz de enunciar as regularidades
observadas nos fenômenos.

RENÉ DESCARTES (1596-1650)

o Descartes era um racionalista convicto.


o Descartes atribuía, portanto, grande valor à
o matemática como instrumento de compreensão
o da realidade. Ele próprio foi um grande matemático,
o considerado um dos criadores da geometria
o analítica
o Descartes afirmava que, para conhecer a verdade, é preciso, de início, colocar todos os
nossos conhecimentos em dúvida. É necessário questionar tudo e analisar
criteriosamente se existe algo na realidade de que possamos ter plena certeza.
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o Fazendo uma aplicação metódica da dúvida, o filósofo percebeu que a única verdade
totalmente livre de dúvida era que ele pensava. deduziu então que, se pensava, existia
(“Penso, logo existo”).
o Para Descartes, essa seria uma verdade absolutamente firme, certa e segura, que por
isso mesmo deveria ser adotada como princípio básico de toda a sua filosofia. Era sua
base, seu novo centro, seu ponto fixo.
o Descartes, aplicando a dúvida metódica, chegou à conclusão de que no mundo haveria
apenas duas substâncias, essencialmente distintas e separadas:
a) a substância pensante (res cogitans), correspondente à esfera do eu ou da consciência;
b) a substância extensa (res extensa), correspondente ao mundo corpóreo, material.

Método de René Descartes


o De acordo com a obra “Discurso do método”, é possível destacar quatro regras
básicas, consideradas por Descartes capazes de conduzir o espírito na busca da
verdade:
a) regra da evidência – só aceitar algo como verdadeiro desde que seja absolutamente
evidente por sua clareza e distinção. as ideias claras e distintas seriam encontradas na
própria atividade mental, independentemente das percepções sensoriais externas. devi
a elas, Descartes propôs a existência das ideias inatas (com as quais nascemos), que
são plenamente racionais. Exemplos: as ideias matemáticas, as noções gerais de
extensão e movimento, a ideia de infinito etc.
b) regra da análise – dividir cada uma das dificuldades surgidas em tantas partes quantas
forem necessárias para resolvê-las melhor.
c) regra da síntese – reordenar o raciocínio indo dos problemas mais simples para os
mais complexos.
d) regra da enumeração – realizar verificações completas e gerais para ter absoluta
segurança de que nenhum aspecto do problema foi omitido.

BLAISE PASCAL (1623-1662)


o Foi um dos principais críticos de seus contemporâneos e da confiança excessiva que
mostravam ter na razão.
o Inventor da primeira calculadora.
o Pascal preferiu refletir sobre a condição trágica do ser humano, ao mesmo tempo
magnífico e miserável, capaz de alcançar grandes verdades e gerar grandes erros.
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o Para Pascal, a razão humana seria impotente para provar a existência de Deus, de
modo que a crença no ser divino se assentaria apenas na fé.
o Pascal realizou estudos e experimentos, principalmente em matemática e física, com
importantes contribuições. Mas foram suas reflexões filosóficas que mais
surpreenderam e o tornaram objeto de estudo até nossos dias.

Capítulo 15 – Empirismo e Iluminismo

EMPIRISMO (O conhecimento parte da experiência)

o Importante recordar as duas principais vertentes que se destacaram no início dessa


discussão filosófica foram:
a) a racionalista – que defendia basicamente a tese de que o conhecimento obtido pela
razão (e fundamentalmente em seu uso lógico-dedutivo) é mais confiável do que
aquele que se obtém pela experiência sensível, desqualificando o valor da experiência
no processo de conhecer a verdade;
b) a empirista – que considerava um erro desqualificar totalmente a experiência, com
base na tese de que qualquer conhecimento se origina, em última análise, da
experiência.

o O início do debate esteve vinculado ao pensamento de René Descartes, o primeiro e


principal expoente do racionalismo moderno.
o Um dos principais argumentos de Descartes, para justificar essa concepção era sua
suposição a respeito da existência de ideias fundadoras do conhecimento, as chamadas
ideias inatas. Trata-se de ideias que teriam nascido com o sujeito pensante e que, por
isso, dispensariam a percepção de um objeto exterior para se formarem no
pensamento.

THOMAS HOBBES (1588-1679)

o o pensamento de Hobbes foi muito influenciado pelas ideias de Bacon e Galileu


o Para Hobbes, a filosofia seria a ciência dos corpos, isto é, de tudo que tem existência
material. os corpos naturais seriam estudados pela filosofia da natureza; os corpos
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artificiais ou Estado, pela filosofia política. E o que não é corpóreo deveria ser
excluído da reflexão filosófica.

Materialismo e Empirismo
o Para o filósofo inglês, toda a realidade poderia ser explicada a partir de dois
elementos: o corpo, entendido como o elemento material que existe
independentemente do nosso pensamento, e o movimento, que pode ser determinado
matemática e geometricamente.

o Hobbes defende que o que chamamos de bem é tão somente o que desejamos alcançar,
enquanto o mal é apenas aquilo de que fugimos.
o Na filosofia hobbesiana não há espaço para o bem e o mal como valores universais a
serem introjetados nas pessoas

JOHN LOCKE (1632-1704)

o Locke tornou-se o principal representante do empirismo britânico e uma referência


nos estudos gnosiológicos.
o Ao contrário de Descartes, o filósofo inglês defendia que nossa mente, no instante do
nascimento, é como uma tábula rasa.
o O substantivo tábula significa “tábua” ou “placa de madeira” ou de outro material; o
adjetivo rasa quer dizer “plana, lisa”. assim, a expressão tábula rasa usada por Locke
tem o significado de “tábua lisa”, na qual nada foi escrito nem gravado. Ao nascer,
nossa mente seria como um papel em branco, sem nenhuma ideia previamente escrita
(não haveria as ideias inatas).
o O conhecimento seria constituído basicamente por dois tipos de ideias:
a) ideias da sensação – são nossas primeiras ideias, aquelas que chegam à mente através
dos sentidos, isto é, quando temos uma experiência sensorial, constituindo as
sensações. Essas ideias seriam moldadas pelas qualidades próprias dos objetos
externos, como podemos observar nas ideias de amarelo, branco, quente, frio, mole,
duro, amargo, doce etc.
b) ideias da reflexão – são aquelas que resultam da combinação e associação das
sensações por um processo de reflexão, de tal maneira que a mente vai desenvolvendo
outra série de ideias que não poderiam ser obtidas das coisas externas.
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DAVID HUME (1711-1776)

o Filósofo de grande impacto em pensadores posteriores.


o Crítico do racionalismo dogmático do século XVII e do inatismo cartesiano, em sua
obra Investigação acerca do entendimento humano, Hume defendeu outra tese
segundo a qual todo conhecimento deriva da experiência sensível. ele dizia que tudo o
que há em nossa vida psíquica são percepções, as quais dividiu em duas categorias:
a) impressões – referem-se aos dados fornecidos pelos sentidos, como as impressões
visuais, auditivas, táteis;
b) ideias – referem-se às representações mentais (memória, imaginação etc.) derivadas
das impressões sensoriais.

o Hume chamou a atenção para o fato de que a conclusão indutiva, por maior que seja
o número de percepções repetidas do mesmo fato, não possui fundamento lógico – ou
seja, sempre será um salto do raciocínio. Para o filósofo, esse “salto” seria
impulsionado pela crença ou hábito.

ILUMINISMO (a razão em busca da liberdade)

o Os pensadores do Iluminismo procuraram exaltar e defender, dentre outros valores, a


liberdade e a igualdade entre as pessoas, a tolerância entre distintas religiões ou
formas de pensamento e o direito à propriedade privada.
o O Iluminismo não foi, porém, um movimento coeso e uniforme, embora tenha tido
como uma de suas principais características a crítica social. Por isso, não podemos
definir todos os pensadores iluministas como “ideólogos da burguesia”, apesar da
significativa produção filosófica nesse sentido surgida no contexto desse movimento.
Muitos dentre eles, por exemplo, defenderam a aristocracia e seus valores.
o Outra característica importante dos pensadores do Iluminismo foi o fato de eles
modificarem a postura tradicional dos filósofos até então. Abandonando os círculos
fechados de seus antecessores, os iluministas circulavam pelas ruas e salões, exibindo
e exercitando a razão.
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JEAN-JACQUES ROUSSEAU (1712-1778)

o Rousseau elaborou reflexões sobre diversos temas, como ciências, artes, educação e
línguas. Mas, na história da filosofia, seu nome encontra-se especialmente vinculado a
suas investigações acerca das instituições sociais e políticas.
o Rousseau chega a uma imagem do estado de natureza que reconhece ser apenas uma
hipótese, não um fato histórico, mas uma hipótese plausível e não menos verossímil
do que as outras existentes.
o Segundo o filósofo, a desigualdade surgiu por um encadeamento de circunstâncias
funestas, iniciadas no momento em que alguém cercou um terreno e disse que era seu,
dando origem à propriedade privada. era a primeira desigualdade, a desigualdade de
posses ou fortuna.
o Na obra "Do contrato social", Rousseau defendeu, então, a ideia de que o soberano
deve conduzir o estado segundo a vontade geral de seu povo, sempre tendo em vista o
atendimento do bem comum.

IMMANUEL KANT (1724-1804)

o Para Kant, a filosofia deveria responder a quatro questões fundamentais: o que posso
saber? Como devo agir? o que posso esperar? e, por fim, o que é o ser humano? esta
última questão estaria implícita nas três anteriores.
o Os estudos de Kant partiram da investigação sobre as condições nas quais se dá o
conhecimento (o que posso saber), realizando um exame crítico da razão ele distingue
duas formas básicas do ato de conhecer:
a) conhecimento empírico (a posteriori) – aquele que se refere aos dados fornecidos
pelos sentidos, ou seja, que é posterior à experiência. Por exemplo, para fazer a
afirmação (ou juízo) “este livro tem a capa verde”, foi necessário ter primeiro a
experiência de ver o livro e assim conhecer a sua cor; portanto, trata-se de um
conhecimento posterior à experiência;
b) conhecimento puro (a priori) – aquele que não depende de quaisquer dados dos
sentidos, ou seja, que é anterior à experiência, nascendo puramente de uma operação
racional da mente. Exemplo: a afirmação “Duas linhas paralelas jamais se encontram
no espaço” não se refere a esta ou àquela linha paralela, mas a todas, pois sempre que
duas linhas forem paralelas elas necessariamente não se encontrarão no espaço (se elas
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se encontrassem, não seriam paralelas). Trata-se, portanto, de um conhecimento


necessário e universal. além disso, é uma afirmação que, para ser válida, não depende
de nenhuma condição específica ou experiência anterior.

o Os juízos, por sua vez, são classificados por Kant em dois tipos:
a) juízo analítico – aquele em que o predicado já está contido no conceito do sujeito. ou
seja, basta analisar o sujeito para deduzir o predicado. Tomemos, por exemplo, a
afirmação “o quadrado tem quatro lados”. Analisando o sujeito dessa afirmação –
quadrado –, deduzimos necessariamente o predicado: tem quatro lados. Kant também
chamava os juízos analíticos de juízos de elucidação, pois o predicado simplesmente
elucida algo que já estava contido no conceito do sujeito;
b) juízo sintético – aquele em que o predicado não está contido no conceito do sujeito.
Nesses juízos, acrescenta-se ao sujeito algo de novo, que é o predicado (produzindo-se
uma síntese entre eles). assim, os juízos sintéticos enriquecem nossas informações e
ampliam o conhecimento.

o Por isso, Kant também os denominava juízos de ampliação. Por exemplo, na


afirmação “os corpos se movimentam”, por mais que analisemos o conceito corpo
(sujeito), não extrairemos dele a informação representada pelo predicado se
movimenta.

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