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Wallon e a Psicologia genética

PEDAGOGIA 
Wallon e a Psicologia genética
• Henri Wallon nasceu na França, em 1879.
Morou em Paris e seu percurso foi marcado
por intensa atividade intelectual e política.
Morreu em 1962. Na Primeira Guerra Mundial
(1914‐1918), foi médico de batalhão e durante
a Segunda Guerra (1939‐1945) participou da
Resistência, movimento contra a invasão
nazista.
Wallon e a Psicologia genética
• Em 1899, Wallon é admitido na Escola Normal
Superior. Ao longo de sua vida foi sempre muito
explícita sua aproximação com a educação. Aos 23
anos, em 1902 formou‐se em Filosofia pela Escola
Normal Superior, e em 1908 formou‐se em Medicina,
sendo que de 1908 a 1931 trabalhou com crianças
portadoras de deficiência mental. Seu primeiro
trabalho, Délire de persécution. Le délire chronique à
base d'interprétation (“Delírio de perseguição).
Wallon e a Psicologia genética
• Wallon e sua história existencial colaborou
para aumentar a sua crença na necessidade de
a escola assumir um papel democrático,
solidário e sem preconceitos para a
reconstrução de uma sociedade mais justa e
humana.
Wallon e a Psicologia genética
• As obras de Wallon apresentam uma
linguagem do materialismo histórico, uma
mescla de análises políticas com linguagem
médica para a interpretação das relações
sociais e emocionais dos sujeitos.
Wallon e a Psicologia genética
• Wallon foi chamado de organicista no início de sua
carreira. Todavia, com o tempo, a sociedade
científica foi reconhecendo que a sua produção
acadêmica fundamenta‐se Wallon e a Psicologia
genética no materialismo dialético, que busca a
complementaridade dos aspectos biológicos e
culturais no processo de desenvolvimento. Wallon
concebia o homem como um ser “biologicamente
social”.
Wallon e a Psicologia genética
• Wallon, ao estudar as escolas e os processos de
desenvolvimento das crianças, começou a
estabelecer comparações entre os processos
educacionais e os biológicos. Ele percebeu que, na
sua época, existia uma dicotomia na ciência na
compreensão de como ocorre a formação da
consciência, pois os pesquisadores concebiam os
aspectos motores, afetivos e cognitivos como
dissociados na formação humana.
Método
• A análise genética, trabalho multidimensional 
que consiste em uma série de comparações 
entre diferentes realidades para esclarecer o 
processo de desenvolvimento. Nessas 
comparações, o fenômeno é analisado em 
suas várias dimensões – orgânicas, biológicas, 
sociais –, bem como nas relações entre esses 
vários fatores.
Método
• Quando o sujeito age sobre o meio, ele está
realizando ações exteroceptivas e quando ele
retira situações do meio para analisar, ele está
realizando ações interoceptivas. Nesses
movimentos ele integra os aspectos afetivos e
cognitivos dos sujeitos.
Fundamentos epistemológicos
• pressupostos do materialismo dialético. A
influência do materialismo nas obras de
Wallon se faz presente na interação dos
fatores de natureza orgânica com os fatores
sociais no desenvolvimento dos indivíduos.
• as mudanças e transformações históricas são
fruto de ações sociais humanas desenvolvidas
por diferentes culturas em diversos períodos.
Fundamentos epistemológicos
• Wallon considera que um determinado grupo
social pode modificar estruturas biológicas em
função da sua cultura: as mulheres africanas
que têm seus pescoços alongados pelo uso de
colares, ou indígenas que têm os lóbulos das
orelhas ampliados pelo uso de brincos largos.
Pressupostos 
• A pessoa está continuamente em processo.
• Há um movimento contínuo de mudanças ao 
longo da vida de cada sujeito e o resultado 
dessas mudanças pode ser observado 
externamente, sendo que internamente existe 
um jogo de forças entre os conjuntos motor, 
afetivo e cognitivo.
Pressupostos 
• Em cada instante desse processo, a pessoa é uma 
totalidade resultante da integração dos conjuntos 
motor, afetivo e cognitivo.
• Dentro dessa perspectiva, não há possibilidade de se
pensar a pessoa de forma parcelar, pois ela é sempre
uma totalidade e só pode ser pensada a partir dessa
integração. Com essa rede de relações entre esses
conjuntos (cognitivo, afetivo e motor) e entre eles e
seus fatores determinantes (o orgânico e o social),
temos como resultado a pessoa individual, única.
Pressupostos 
• As existências individuais e sociais estão marcadas pelas
situações históricas concretas em que acontecem.
• A concepção é a de um desenvolvimento em aberto, em
processo, ou seja, sempre em movimento – o que não elimina
regressões e conflitos.
• Na passagem de um estágio para outro, ocorrem crises
advindas das atividades já adquiridas com as novas
solicitações do meio. Estabelece‐se um conflito cuja solução
significa a passagem para um novo estágio.
Wallon e o desenvolvimento da 
consciência
• Quando se trata de desenvolvimento da
criança, uma questão central a ser trabalhada
é a da consciência. Para ele, o melhor caminho
para o estudo seria buscar sua origem, de
modo que buscou explorar as origens
biológicas da consciência.
Wallon e o desenvolvimento da 
consciência
• não dicotomizar o sujeito, e sua teoria aponta
para fatores orgânicos e sociais como
responsáveis pelas possibilidades e limites de
cada estágio do desenvolvimento.
• Wallon considera que a consciência é uma
possibilidade dos sujeitos se diferenciarem
uns dos outros.
Wallon e o desenvolvimento da 
consciência
• desenvolvimento psíquico não ocorre como
uma mera justaposição de estágios, mas como
um processo assistemático que envolve
oscilações, ritmos variados, alterações
marcadas por conflitos e instabilidades.
As leis reguladoras dos estágios
• Alternância de direções opostas em cada
estágio: o movimento predominante ou é
para dentro (para o conhecimento de si
mesmo) ou é para fora (para o conhecimento
do mundo);
As leis reguladoras dos estágios
• Alternância na predominância de conjuntos 
diferentes em cada estágio: ora temos o 
motor, ora temos o afetivo em predominância, 
sendo que um está sempre nutrindo o outro;
As leis reguladoras dos estágios
• Integração funcional: nos aponta a relação
entre os estágios como uma regulação entre
conjuntos funcionais hierarquizados.
Para Wallon
• Analisando as três leis, temos que, quando a
direção é para si mesmo (centrípeta), o
predomínio é do afetivo; quando é para o
mundo exterior (centrífuga), predomina o
cognitivo. E tanto o cognitivo como o afetivo
tem sempre como suporte a atividade motora.
Os estágios
• Estágio impulsivo emocional (0 a 1 ano)
• A criança inicia sua vida imersa num mundo 
social e dele recebe o significado e as 
respostas a suas necessidades.
Os estágios
• Esse estágio é dividido em dois momentos:
• impulsividade motora (0 a 3 messes), com
predomínio da necessidade de exploração do próprio
corpo;
• emocional (3 a 12 meses), quando já é possível
reconhecer padrões emocionais diferenciados para a
alegria, o medo etc. e ocorre o início do processo de
discriminação da forma de comunicação pelo próprio
corpo.
Os estágios
• Estágio sensório‐motor e projetivo (1 a 3 anos)
• As principais características desse estágio são o
andar e o falar. Antes de andar, as ações da criança
estavam limitadas pelo espaço próximo, mas, com a
marcha, ela mesma pode medir a distância,
ampliando sua liberdade de exploração do meio
físico, ir e vir por si mesma. Enfim, é um momento de
reconhecimento espacial dos objetos e de si mesma,
e de maior diversidade de relações com o meio.
Os estágios
• Estágio do personalismo (3 a 6 anos)
• É marcado pela construção da própria subjetividade
por meio das atividades de oposição (expulsão do
outro) e ao mesmo tempo de sedução (assimilação
do outro), de imitação.
Os estágios
• Estágio categorial (6 a 11 anos)
• Existe uma diferenciação nítida entre o eu e o outro,
o que permite à criança uma organização mental do
mundo físico: agora ela é capaz de organizar o
mundo físico em categorias (seriação, classificação
etc.). Esse estágio traz importantes avanços no plano
da inteligência em decorrência da consolidação
simbólica e da diferenciação da personalidade
realizada no estágio anterior. No estágio categorial,
existe predominância do aspecto cognitivo.
Os estágios
• Estágio da puberdade e da adolescência
• (11 anos aos 16 anos) Apresenta‐se pela capacidade
de domínio de categorias abstratas, com a dimensão
temporal tomando espaço, possibilitando uma mais
abrangente análise de sua autonomia e de sua
dependência.
Contribuição 
• Uma educação humanista, segundo Wallon,
deve considerar todas as disposições que
constituem o homem completo, mesmo
estando desigualmente repartidas entre os
indivíduos, pois qualquer indivíduo
potencialmente pode se desenvolver em
qualquer direção, a depender de seu aparato
biológico e das condições em que vive.
Contribuição 
• o acesso à cultura é função primordial da educação
formal, pois ela é a expressão do florescimento das
criações e das aptidões do homem genérico,
universal, sejam manuais, corporais, estéticas,
intelectuais ou morais. A escola é parte das
condições de existência na qual a pessoa se
desenvolve e constitui, devendo intervir neste
processo de maneira a promover o desenvolvimento
de tantas aptidões quantas for possível.

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