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RELIGIÃO: OS SIGNIFICADOS POR TRÁS DO TOTEMISMO E ANIMISMO

Bruno Brasil de Almeida, UFC, graduando em ciências sociais, behh.almeida@gmail.com


Vivian Cardoso, UFC, graduanda em ciências sociais, viviscardoso10@gmail.com

RESUMO: Esse trabalho trata de mostrar com clareza sobre as religiões totêmicas e
animistas e fazer uma analise de como surgiram e como se ramificaram e se modificaram
durante as décadas. A partir desse trabalho traçaremos questões sobre qual a importância do
totemismo, principalmente, para as atuais religiões hoje.

INTRODUÇÃO
Vamos tratar nesse artigo tomando com base o livro de Durkheim, as formas elementares da
vida religiosa e entre outras obras e contextos, para explicar e desvendar os mistérios e as
descobertas por trás dos segmentos religiosos denominados totemismo e animismo e que
apesar de algo tão distante do mundo moderno e contemporâneo podemos perceber ainda
traços atuais herdados dessa configuração religiosa.

TOTEMISMO
A religião é um fenômeno universal, complexo, que muitos estudiosos não conseguem
conceitualisar. Nesse trabalho vamos abordar um pouco sobre o totemismo, como ele esta
presente nas nossas vidas e de como o fruto desse segmento religioso tem significados
importantes para assuntos da vida atual. O totemismo ou totem é qualquer objeto, animal ou
planta que tenha um significado comum para um determinado grupo, que via esses objetos
como algo sagrado e intocável. O totem é sagrado porque é uma representação para um grupo
e representa seus valores e comum. O sociólogo Emile Durkheim percebeu na sua pesquisa
feita com aborígenes australianos que esta retratada na obra As Formas Elementares Da Vida
Religiosa que a população se reunia em grupos para eventuais cerimônias, e principalmente
quando se tratava de passagens importantes na vida social como nascimento, reprodução ou
morte. O que confirma que não se trata apenas de fé mas também de uma veneração social de
união. Nessas regiões via-se vários grupos que possuíam seus totens individuais e os do clã, e
assim, percebeu que não era regra as tribos terem o mesmo totem. No livro explica que vários
estudiosos como Frazer, Andrew Lang, Taylor e entre outros tentaram entender as diferenças
entre os totens e como eles se desenvolviam e principalmente qual deu origem para essa
cultura religiosa, então achava-se que a origem do totem individual seria na ancestralidade,
um individuo se apossava de algo e tomava-o como sagrado, e o clã seria um totem
individual de forma generalizada "E segundo lugar, como explicar desse ponto de vista, que, exceto onde
o totemismo esta em decadência, dois clãs de uma mesma tribo tenham sempre totens diferentes? Parece que
nada impedia dois ou vários membros de uma mesma tribo, sobretudo quando não havia nenhum parentesco
entre eles, de escolher seu totem pessoal na mesma espécie animal e de transmiti-lo em seguida a seus
descendentes. (Durkheim. 2000 p. 176).

Andrew Lang tomando com base em combater as teorias de Frazer sobre o totemismo,
explicou que o totem individual era passado por família e muitas vezes representava-se na
forma de palavras em que, os pais atribuíam aos filhos, até como uma forma de identificar o
parentesco dos familiares."Então as pessoas nasciam com esse totem individual classificadas em um grupo,
e acreditava-se que as pessoas que nasciam com nomes de animais ou plantas, tinhas os atributos e
características desses seres. Deriva inteiramente do fato de o totem ser um nome. Tão logo houve grupos
humanos constituídos, cada um deles teria sentido a necessidade de distinguir uns dos outros os grupos vizinhos
com os quais se relacionava e, com essa finalidade, lhes teriam dado nomes diferentes. Esses nomes foram
tomados preferencialmente da fauna e da flora circundante, porque animais e plantas podem ser facilmente
designados por meio de gestos ou representados por desenho ." (Durkheim. 2000 pag. 184). Desta
forma, podemos analisar que os nomes e sobrenomes tenham derivado de uma ordem
religiosa e totêmica na qual serviam para a diferenciação das famílias que se constituíam a
partir daquela época.
Outro fato interessante sobre a origem da nomenclatura e atribuição de nomes de animais ou
plantas aos nomes de indivíduos é que Andrew Lang não só afirma que esses nomes são
dados só por diferenciações mas também acreditava-se que aqueles indivíduos que recebiam
o nome de determinado animal tinha os atributos e características dele." Ora, é um fato conhecido
que, (para espíritos primitivos, os nomes e as coisas designadas por esses nomes estão unidos por uma relação
mística e transcendental). Por exemplo, o nome de um individuo não é considerado uma simples palavra, um
signo convencional, mas parte essencial do próprio individuo. Assim, quando se tratava de um nome de animal,
o homem que o tinha devia necessariamente crer que ele próprio possuía os atributos mais característicos desse
animal." (Durkheim 2000. Pag. 184 – 185) Podemos citar como exemplo o hinduísmo, na qual
o deus Ganesha que é uma figura de um elefante que representa o intelecto e a razão. "Ele tem
quatro mãos, a cabeça de um elefante e uma barriga bem grande. Seu veiculo é um pequeno rato. Em uma de
suas mãos ele carrega uma corda (para carregar os devotos da verdade), uma machadinha em outra (para libertar
seus devotos de apegos e vícios), tem um doce em uma das mãos (para gratificar os seus devotos por suas
atividades espirituais), suas quatro mãos estão sempre estendidas para abençoar as pessoas. A combinação de
sua cabeça de elefante e um veiculo de pequeno e ligeiro ratinho representa tremenda sabedoria, inteligência,
presença de espírito e agilidade mental."( Disponível em
www.grandefraternidadebranca.com.br/ganesha.htm. Acesso em 10 jul. 2016). Isso refuta a
ideia de Lang que apenas falava das origens totêmicas, mas também explica diretamente
outras realidades religiosas e de como isso reflete no nosso mundo contemporâneo.

REFERENCIAS
LANG. A. Origem Dessas Crenças. In: DURKHEIM. D.E. Tradução Paulo Neves. As
Formas Elementares Da Vida Religiosa: O Sistema Totêmico na Austrália. São Paulo:
Martins Fontes, 2000, p. 176 – 185.
CHATTERJEE. D. Texto baseado no livro: Ganesh – O Grande Deus Hindu. São Paulo:
Mandras, 1999. ( Disponível em http://www.grandefraternidadebranca.com.br/ganesha.htm.
Acesso em 10 jul. 2016)

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