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BRASÍLIA
2003
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 3
LÍNGUA PADRÃO .............................................................................................. 4
COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE DO SERVIÇO PÚBLICO .............................. 5
DECISÕES EM RELAÇÃO ÀS ESTRUTURAS LINGÜÍSTICAS........................ 7
DISTINÇÕES ENTRE AS MODALIDADES ORAL E ESCRITA .................... 7
FORMALIDADE E INFORMALIDADE ............................................................ 8
O PADRÃO OFÍCIO ........................................................................................... 9
PARTES DO DOCUMENTO NO PADRÃO OFÍCIO ....................................... 9
FORMA DE DIAGRAMAÇÃO ....................................................................... 10
PRONOMES DE TRATAMENTO ..................................................................... 13
CONCORDÂNCIA COM OS PRONOMES DE TRATAMENTO ................... 13
EMPREGO DOS PRONOMES DE TRATAMENTO ..................................... 13
FECHOS PARA COMUNICAÇÕES ............................................................. 16
IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO............................................................. 16
MECANISMOS DE COESÃO TEXTUAL ......................................................... 17
COESÃO REFERENCIAL ............................................................................ 17
COESÃO LEXICAL....................................................................................... 18
COESÃO POR ELIPSE ................................................................................ 18
COESÃO POR SUBSTITUIÇÃO .................................................................. 18
A IMPESSOALIZAÇÃO DO TEXTO................................................................. 20
USO DO VOCABULÁRIO ................................................................................ 22
O USO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE ................................................... 24
EXPRESSÕES QUE EXIGEM ATENÇÃO ESPECIAL .................................... 28
VÍRGULA.......................................................................................................... 33
CONCORDÂNCIA NOMINAL........................................................................... 37
CONCORDÂNCIA VERBAL............................................................................. 38
CONCORDÂNCIA COM PERCENTUAL ......................................................... 39
A QUESTÃO DA ORTOGRAFIA ...................................................................... 40
SISTEMA ORTOGRÁFICO - CORRESPONDÊNCIAS FONOGRÁFICAS... 40
HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS..................................................................... 42
PALAVRAS QUE SUSCITAM DÚVIDAS DE GRAFIA OU SENTIDO. ......... 42
ACENTUAÇÃO GRÁFICA................................................................................ 51
HÍFEN .............................................................................................................. 52
REAVALIAÇÃO DO TEXTO............................................................................. 53
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 54
2
APRESENTAÇÃO
3
LÍNGUA PADRÃO
língua padrão
a variante de uma língua que é prestigiada pela comunidade falante e
que supra-regionalmente se torna o meio unificado de comunicação,
usada na mídia, no ensino etc.
norma
Rubrica: lingüística, gramática.
conjunto dos preceitos estabelecidos na seleção do que deve ou não ser
usado numa certa língua, levando em conta fatores lingüísticos e não
lingüísticos, como tradição e valores socioculturais (prestígio, elegância,
estética etc.)
Rubrica: lingüística.
tudo o que é de uso corrente numa língua relativamente estabilizada
pelas instituições sociais
4
COMUNICAÇÃO NO SERVIÇO PÚBLICO
É necessário assegurar clareza, objetividade e comunicação. Por isso, ao
escrever, convém eliminar palavras muito técnicas, que fazem parte do jargão
de uma determinada profissão, e dispensar palavras e expressões supérfluas,
evitando redundâncias ou expressões vazias, que procuram apenas
impressionar o leitor. Fuja das expressões gastas, dos clichês:
Nós, enquanto brasileiros,...
O sol nasceu para todos...
A questão passa por
A nível de filosofia, é importante...
Desde tempos imemoriais
Observe a seguir os quadros que ironizam a linguagem pedante da
tecnocracia. Você pode escolher aleatoriamente um fragmento de cada coluna
e conseguirá formar uma frase gramaticalmente aceitável, mas sem conteúdo
definido ou consistente.
MANUAL DA TECNOMISTIFICAÇÃO
Madame Natasha tem horror a música. Ela confunde bola de Taffarel com bolero de Ravel.
Habitualmente, a senhora distribui bolsas de estudo aos sábios da parolagem, mas desta vez, graças ao
jornalista Walter Fontoura, passa adiante o tratado do blá-blá-blá.
Trata-se do Guia de Discurso para Tecnocratas Principiantes. Sua versão original teria sido
publicada numa revista polonesa. Fontoura teve acesso a uma tradução de autor desconhecido que vai
publicada adiante, com algumas adaptações. É uma versão melhorada de uma compilação surgida pela
primeira vez há mais de 20 anos, na revista Time. Talvez não seja coisa muito nova, mas certamente é
divertida (para amigos do idioma) e útil (para os inimigos).
O leitor pode combinar qualquer expressão listada na primeira coluna com outras, das demais, na
ordem 1,2,3 e 4. As variações possíveis são cerca de 10 mil. Segundo os autores, permite ao empulhador
que fale ininterruptamente por mais de 40 horas, sem dizer coisa nenhuma.
Caros colegas, a execução deste projeto nos obriga à analise das nossas opções de
desenvolvimento no
futuro.
Por outro lado, a complexidade dos cumpre um papel das nossas metas
estudos efetuados essencial na formulação financeiras e
administrativas.
Assim mesmo, a expansão de nossa exige a precisão e a dos conceitos de
atividade definição participação geral.
Não podemos esquecer a atual estrutura da auxilia a preparação e a das atitudes e das
que organização estruturação atribuições da diretoria.
Do mesmo modo, o novo modelo estrutural contribui para a correta das novas proposições.
aqui preconizado determinação
A prática mostra que o desenvolvimento de assume importantes das opções básicas para o
formas distintas de posições na definição sucesso do programa.
atuação
É fundamental ressaltar a análise dos diversos oferece uma boa dos índices pretendidos.
que resultados oportunidade de
verificação
O incentivo ao avanço o início do programa de acarreta um processo de das formas de ação.
tecnológico, assim como formação de atitudes reformulação
Adriano da Gama Kury. Para falar e escrever melhor o português. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989, p.18.
6
DECISÕES EM RELAÇÃO ÀS ESTRUTURAS
LINGÜÍSTICAS
O falante de uma língua é, de certa forma, um poliglota. Ele fala e usa a língua em
diversas situações, com distintos objetivos, em diferentes níveis. Há distinções
fundamentais nesses usos que é preciso considerar, como as que se dão entre:
• modalidade oral e escrita
• registro formal e informal
• variedade padrão e não-padrão
Na fala
• somos mais espontâneos, não planejamos com antecedência o que vamos falar, a não ser em
situações muito formais ou delicadas;
• temos apoio da situação física, do contexto, do conhecimento do interlocutor, das expressões
faciais, dos gestos, das pausas, das modulações da voz, das referências ao ambiente;
• podemos repetir informações, explicar algum item mal compreendido, podemos resolver
dúvidas do ouvinte;
• usamos frases mais simples, conjunções facilmente compreendidas;
• é muito comum surgirem na fala truncamentos, cortes, repetições, titubeios e problemas
de concordância. Pensamos muito rapidamente e a expressão das nossas idéias pode ser,
na fala, um pouco atrapalhada, pois podemos, a cada momento, corrigir e explicar melhor;
• usamos expressões dialetais com mais freqüência.
Na escrita
• planejamos cuidadosamente o nosso texto para assegurar que o leitor compreenda
nossas idéias sem precisar de mais explicações, pois não temos o apoio do contexto, ou
seja, não podemos resolver dúvidas imediatamente, não dispomos de recursos como
gestos, voz, expressões faciais;
• revisamos para avaliar o funcionamento do texto e evitar repetições desnecessárias de
palavras, truncamentos, problemas de concordância, regência, colocação pronominal,
pontuação, ortografia;
• utilizamos sintaxe mais complexa, que permite a exatidão e a clareza do pensamento; assim,
as orações subordinadas são mais freqüentes na escrita que na fala;
• procuramos utilizar um vocabulário mais exato e preciso, pois temos tempo de procurar a
palavra adequada;
• evitamos gíria e expressões coloquiais, principalmente quando o texto é formal.
Portanto, a escrita não é a simples transcrição da fala. Tem características
próprias e exigências diferentes. Podemos sintetizar as diferenças no seguinte quadro:
FALA ESCRITA
Espontânea Planejada
Evanescente Duradoura
Grande apoio contextual Ausência de apoio contextual
Face a face Interlocutor distante
Repetições / redundâncias/ truncamentos/ Controle da sintaxe / das repetições / da
desvios redundância
FORMALIDADE E INFORMALIDADE
9
Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em
que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.
Já quando se tratar de mero encaminhamento de documentos a estrutura é
a seguinte:
– introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o
encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve
iniciar com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando
a seguir os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou
signatário, e assunto de que trata), e a razão pela qual está sendo encaminhado,
segundo a seguinte fórmula:
“Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 1991, encaminho,
anexa, cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril de 1990, do Departamento Geral
de Administração, que trata da requisição do servidor Fulano de Tal.”
ou
“Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cópia do
telegrama no 12, de 1o de fevereiro de 1991, do Presidente da
Confederação Nacional de Agricultura, a respeito de projeto de
modernização de técnicas agrícolas na região Nordeste.”
– desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum
comentário a respeito do documento que encaminha, poderá acrescentar
parágrafos de desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de
desenvolvimento em aviso ou ofício de mero encaminhamento.
f) fecho;
g) assinatura do autor da comunicação; e
h) identificação do signatário.
FORMA DE DIAGRAMAÇÃO
Os documentos do Padrão Ofício devem obedecer à seguinte forma de
apresentação:
a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto
em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé;
b) para símbolos não existentes na fonte Times New Roman poder-se-á utilizar as
fontes Symbol e Wingdings;
c) é obrigatória constar a partir da segunda página o número da página;
d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser impressos em ambas as
faces do papel. Neste caso, as margens esquerda e direta terão as distâncias
invertidas nas páginas pares (“margem espelho”);
e) o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de distância da margem
esquerda;
10
f) o campo destinado à margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm
de largura;
g) o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm;
h)deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e de 6 pontos após cada
parágrafo, ou, se o editor de texto utilizado não comportar tal recurso, de uma
linha em branco;
i) não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, letras maiúsculas,
sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação que
afete a elegância e a sobriedade do documento;
j) a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em papel branco. A
impressão colorida deve ser usada apenas para gráficos e ilustrações;
l) todos os tipos de documentos do Padrão Ofício devem ser impressos em papel
de tamanho A-4, ou seja, 29,7 x 21,0 cm;
m) deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de arquivo Rich Text nos
documentos de texto;
n) dentro do possível, todos os documentos elaborados devem ter o arquivo de
texto preservado para consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos
análogos;
o) para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da
seguinte maneira:
tipo do documento + número do documento + palavras-chaves do conteúdo
Ex.: “Of. 123 - relatório produtividade ano 2002”
11
[Ministério]
[Secretaria/Departamento/Setor/Entidade]
5 cm [Endereço para correspondência].
[Endereço - continuação]
[Telefone e Endereço de Correio Eletrônico]
Ofício no 524/1991/SG-PR
Brasília, 27 de maio de 1991.
3 cm
blica, estão amparadas pelo procedimento administrativo de demarcação de terras
Assunt indígenas instituído pelo Decreto no 22, de 4 de fevereiro de 1991 (cópia anexa).
o:
Demar 2. Em sua comunicação, Vossa Excelência ressalva a necessidade de que – na
cação definição e demarcação das terras indígenas – fossem levadas em consideração as
de características sócio-econômicas regionais.
terras
indíge 3. Nos termos do Decreto no 22, a demarcação de terras indígenas deverá ser
nas precedida de estudos e levantamentos técnicos que atendam ao disposto no art. 231, § 1o, da
Constituição Federal. Os estudos deverão incluir os aspectos etno-históricos, sociológicos,
cartográficos e fundiários. O exame deste último aspecto deverá ser feito conjuntamente
Senhor
com o órgão federal ou estadual competente.
Deputad
o, 4. Os órgãos públicos federais, estaduais e municipais deverão encaminhar as
2,5 informações que julgarem pertinentes sobre a área em estudo. É igualmente assegurada a
cm manifestação de entidades representativas da sociedade civil.
1. 5. Os estudos técnicos elaborados pelo órgão federal de proteção ao índio
serão publicados juntamente com as informações recebidas dos órgãos públicos e das
Em entidades civis acima mencionadas.
comple
6. Como Vossa Excelência pode verificar, o procedimento estabelecido
mento
assegura que a decisão a ser baixada pelo Ministro de Estado da Justiça sobre os limites e a
às
demarcação de terras indígenas seja informada de todos os elementos necessários, inclusive
observ
daqueles assinalados em sua carta, com a necessária transparência e agilidade.
ações
transmi
tidas Atenciosamente 1,5cm
pelo
telegra
ma no
154, de
24
de 12
abril
último,
inform
o
Vossa
Excelê
ncia de
que as
medida
s
mencio
nadas
em sua
carta
no
6708,
dirigi
da ao
Senh
or
Presi
dente
da
Repú
PRONOMES DE TRATAMENTO
CONCORDÂNCIA COM OS PRONOMES DE TRATAMENTO
13
Deputados Estaduais e Distritais;
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
c) do Poder Judiciário:
Ministros dos Tribunais Superiores;
Membros de Tribunais;
Juízes;
Auditores da Justiça Militar.
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de
Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do
cargo respectivo:
Senhor Senador,
Senhor Juiz,
Senhor Ministro,
Senhor Governador,
No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades
tratadas por Vossa Excelência terá a seguinte forma:
A Sua Excelência o
Senhor
Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça
70.064-900 – Brasília. DF
A Sua Excelência o
Senhor
Senador Fulano de Tal
Senado Federal
70.165-900 – Brasília. DF
A Sua Excelência o
Senhor
Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10ª Vara Cível
Rua ABC, no 123
01.010-000 – São Paulo. SP
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo
(DD) às autoridades. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer
cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.
14
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para
particulares. O vocativo adequado é:
Senhor Fulano de Tal,
15
FECHOS PARA COMUNICAÇÕES
IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO
16
MECANISMOS DE COESÃO TEXTUAL
Pode-se construir a coesão do texto por meio de vários recursos. A
manutenção do tema é um desses recursos, mas não é suficiente em textos
dissertativos. A ordem das palavras no período, as marcas de gênero e de
número, as preposições, os pronomes pessoais, os tempos verbais, os conectivos
funcionam também como elos coesivos. Cada um desses elementos gramaticais
estabelece conexões, articulações, ligações, concatenando as idéias. Ou seja, a
estrutura gramatical das frases trata de criar coesão entre os constituintes de um
texto. Um exemplo disso é a concordância. Sempre que respeitamos a
concordância, estamos reforçando a coesão. Observe o texto a seguir:
COESÃO REFERENCIAL
17
seqüência do texto. Podem, ainda, se referir a elementos já citados no
texto ou que são facilmente identificáveis pelo leitor, como no exemplo:
COESÃO LEXICAL
18
Alguns exemplos de expressões que servem a esse objetivo são:
Diante do que foi exposto; A partir dessas considerações; Diante desse quadro;
Em vista disso; Tudo o que foi dito; Esse quadro...
19
A IMPESSOALIZAÇÃO DO TEXTO
Um texto é pessoal e subjetivo quando pronomes pessoais e possessivos,
verbos conjugados em primeira e em terceira pessoa, contribuem para que o
diálogo se estabeleça entre autor e leitor de forma explícita, evidente.
Nem sempre temos interesse em deixar explícitas a nossa voz e as diversas
vozes que são trazidas para compor um texto. Muitas vezes queremos adotar uma
posição impessoal, aparentemente neutra, atenuando a dialogia e ocultando o
agente das ações. Gramaticalmente há muitas maneiras de conseguir esse
objetivo. Vejamos algumas delas.
b) Ocultar o agente.
20
d) Uso gramatical do sujeito indeterminado.
21
USO DO VOCABULÁRIO
Um dos pontos importantes para um texto bem estruturado, adequado à
situação e aos objetivos do redator, é a escolha cuidadosa do vocabulário, ou
seja, a questão lexical. Algumas pessoas têm dificuldade na seleção da palavra
certa.
A solução é ter paciência e esperar um pouco até que o “arquivo” mental
processe o pedido e devolva uma série de possibilidades. Dessa lista ou
paradigma é fácil eleger a palavra que mais combina com o contexto, que é mais
exata para a idéia que se quer transmitir. Não se satisfaça com a primeira opção
que vem à cabeça, pois quase sempre é a mais pobre.
22
1. Tem muitos bens. (É dono de, possui)
2. Tinha as pastas de documentos nos braços.(segurava, carregava,
sustinha, trazia)
3. Os funcionários esperam ter férias em julho. (usufruir, desfrutar, gozar)
4. Tinha grande poder. (detinha)
5. Ainda tem recursos para a viagem. (dispõe de)
6. Não conseguia ter o poder por muito tempo. (manter, conservar)
7. Teve um cargo de chefia. (ocupou, obteve, alcançou, exerceu,
conseguiu, conquistou)
8. Tinha a admiração de todos. (obtinha, conquistava, atraía, conseguia,
despertava, provocava)
9.O documento tinha muitos argumentos. (continha, encerrava,
apresentava, arrolava)
10.Ele tem uma doença contagiosa. (padece de, sofre de, é portador de)
11.Teve uma forte emoção. (sentiu, experimentou, viveu)
12. Tem bom aspecto. (apresenta, mostra, ostenta)
13.Tivemos em nossa casa um ilustre hóspede.(acolhemos, abrigamos,
recebemos)
14. Na cerimônia, tinha um belo terno. (trajava, usava, vestia, trazia)
15. Ele teve muita iniciativa. (mostrou, revelou, deu prova de, demonstrou)
16. Tenho a mesma opinião. (adoto, acato, sigo, aceito)
17. Teve a punição merecida. (recebeu, sofreu)
18. Teve resposta positiva. (obteve, recebeu)
19. Cidadãos conscientes têm amor à história. (consagram, dedicam,
devotam, tributam)
20. Ele já tem 90 anos. (completou, conta)
21.Tenho de falar. (devo, preciso, necessito)
23
O USO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE
Compreender o funcionamento da crase é relativamente simples. Alguns
verbos transitivos indiretos exigem o uso de uma preposição a; quando em
seguida a esses verbos há uma palavra feminina que admite artigo feminino a, os
dois as se encontram e acontece a crase:
José entregou o livro a >>>>> a professora recebeu o livro.
José entregou o livro à professora.
Quando o sentido do complemento é indeterminado, genérico, o sinal indicativo de
crase é dispensável.
24
Uso facultativo
1 - Antes do possessivo: Levou a encomenda a sua (ou à sua) tia. / Não fez
menção a nossa empresa (ou à nossa empresa). Na maior parte dos casos, a
crase dá clareza a este tipo de oração.
2 - Antes de nomes de mulheres: Declarou-se a Joana (ou à Joana). Em geral, se
a pessoa for íntima de quem fala, usa-se a crase; caso contrário, não.
3 - Com até: Foi até a porta (ou até à). / Até a volta (ou até à).
28
através de/por intermédio de
Através de quer dizer de lado a lado, por entre: A viagem incluía deslocamentos
através de boa parte da floresta. Evite o emprego com o sentido de meio ou
instrumento; nesse caso empregue por intermédio, por, mediante, por meio de,
segundo, servindo-se de, valendo-se de: O projeto foi apresentado por intermédio
do Departamento. O assunto deve ser regulado por meio de decreto. A comissão
foi criada mediante portaria do Ministro de Estado.
bem como
Evite repetir; alterne com e, como (também), igualmente, da mesma forma. Evite o
uso, polêmico para certos autores, da locução bem assim como equivalente.
cada
Este pronome indefinido deve ser usado em função adjetiva: Quanto às famílias
presentes, foi distribuída uma cesta básica a cada uma. Evite a construção
coloquial foi distribuída uma cesta básica a cada.
causar
Evite repetir. Use também originar, motivar, provocar, produzir, gerar, levar a,
criar.
constatar
Evite repetir. Alterne com atestar, apurar, averiguar, certificar-se, comprovar,
evidenciar, observar, notar, perceber, registrar, verificar.
dado/visto/haja vista
Os particípios dado e visto têm valor passivo e concordam em gênero e número
com o substantivo a que se referem: Dados o interesse e o esforço demonstrados,
optou-se pela permanência do servidor em sua função. Dadas as circunstâncias...
Vistas as provas apresentadas, não houve mais hesitação no encaminhamento do
inquérito. Já a expressão haja vista, com o sentido de uma vez que ou seja
considerado, veja-se, é invariável: O servidor tem qualidades, haja vista o
interesse e o esforço demonstrados. Haja visto (com -o) é inovação oral brasileira,
evidentemente descabida em redação oficial ou outra qualquer.
de forma que, de modo que/de forma a, de modo a
De forma (ou maneira, modo) que nas orações desenvolvidas: Deu amplas
explicações, de forma que tudo ficou claro. De forma (maneira ou modo) a nas
orações reduzidas de infinitivo: Deu amplas explicações, de forma (maneira ou
modo) a deixar tudo claro. São descabidas na língua escrita as pluralizações orais
vulgares *de formas (maneiras ou modos) que...
deste ponto de vista
Evite repetir; empregue também sob este ângulo, sob este aspecto, por este
prisma, desse prisma, deste modo, assim, destarte.
29
detalhar
Evite repetir; alterne com particularizar, pormenorizar, delinear, minudenciar.
devido a
Evite repetir; utilize igualmente em virtude de, por causa de, em razão de, graças
a, provocado por.
dirigir
Quando empregado com o sentido de encaminhar, alterne com transmitir, mandar,
encaminhar, remeter, enviar, endereçar.
“disruptivo”
30
Alterne com comunicar, avisar, noticiar, participar, inteirar, cientificar,
instruir, confirmar, levar ao conhecimento, dar conhecimento; ou perguntar,
interrogar, inquirir, indagar.
nem
Conjunção aditiva que significa ‘e não’, ‘e tampouco’, dispensando, portanto, a
conjunção e: Não foram feitos reparos à proposta inicial, nem à nova versão do
projeto. Evite, ainda, a dupla negação não nem, nem tampouco, etc. *Não pôde
encaminhar o trabalho no prazo, nem não teve tempo para revisá-lo. O correto é
...nem teve tempo para revisá-lo.
no sentido de
empregue também com vistas a, a fim de, com o fito (objetivo, intuito, fim) de, com
a finalidade de, tendo em vista ou mira, tendo por fim.
objetivar/ter por objetivo
Ter por objetivo pode ser alternado com pretender, ter por fim, ter em mira, ter
como propósito, no intuito de, com o fito de. Objetivar significa antes ‘materializar’,
‘tornar objetivo’ (objetivar idéias, planos, o abstrato), embora possa ser empregado
também com o sentido de ‘ter por objetivo’. Evite-se o emprego abusivo
alternando-o com sinônimos como os referidos.
onde
Como pronome relativo significa em que (lugar): A cidade onde nasceu. O país
onde viveu. Evite, pois, construções como “a lei onde é fixada a pena” ou “o
encontro onde o assunto foi tratado”. Nesses casos, substitua onde por em que,
na qual, no qual, nas quais, nos quais. O correto é, portanto: a lei na qual é fixada
a pena, o encontro no qual (em que) o assunto foi tratado.
operacionalizar
Neologismo verbal de que se tem abusado. Prefira realizar, fazer, executar, levar a
cabo ou a efeito, pôr em obra, praticar, cumprir, desempenhar, produzir, efetuar,
construir, compor, estabelecer. É da mesma família de agilizar, objetivar e outros
cujo problema está antes no uso excessivo do que na forma, pois o acréscimo dos
sufixos -izar e -ar é uma das possibilidades normais de criar novos verbos a partir
de adjetivos (ágil + izar = agilizar; objetivo + ar = objetivar). Evite, pois, a repetição,
que pode sugerir indigência vocabular ou ignorância dos recursos do idioma.
opinião/“opinamento”
Como sinônimo de parecer, prefira opinião a opinamento. Alterne com
parecer, juízo, julgamento, voto, entendimento, percepção.
opor veto (e não apor)
31
Vetar é opor veto. Apor é acrescentar (daí aposto, (o) que vem junto). O
veto, a contrariedade são opostos, nunca apostos.
pertinente/pertencer
Pertinente (derivado do verbo latino pertinere) significa pertencente ou oportuno.
Pertencer se originou do latim pertinescere, derivado sufixal de pertinere. Esta
forma não sobreviveu em português; não empregue, pois, formas inexistentes
como “no que pertine ao projeto”; nesse contexto uso no que diz respeito, no que
respeita, no tocante, com relação.
posição/posicionamento
Posição pode ser alterado com postura, ponto de vista, atitude, maneira, modo.
Posicionamento significa disposição, arranjo’, e não deve ser confundido com
posição.
relativo a
Empregue também referente a, concernente a, tocante a, atinente a, pertencente
a, que diz respeito a, que trata de, que respeita.
ressaltar
Varie com destacar, sublinhar, salientar, relevar, distinguir, sobressair.
pronome “se”
Evite abusar de seu emprego como indeterminador do sujeito. O simples emprego
da forma infinitiva já confere a almejada impessoalidade: “Para atingir esse
objetivo há que evitar o uso de coloquialismo” (e não: Para atingir-se ... Há que se
evitar...). É cacoete em certo registro da língua escrita no Brasil, dispensável
porque inútil.
tratar (de)
Empregue também contemplar, discutir, debater, discorrer, cuidar, versar, referir-
se, ocupar-se de.
viger
Significa vigorar, ter vigor, funcionar. Verbo defectivo, sem forma para a primeira
pessoa do singular do presente do indicativo, nem para qualquer pessoa do
presente do subjuntivo, portanto. O decreto prossegue vigendo. A portaria vige. A
lei tributária vigente naquele ano (...).
32
VÍRGULA
A vírgula é o sinal de pontuação que indica pequena pausa na leitura.
Usa-se a vírgula:
33
O garoto não dormia, nem deixava que os pais dormissem.
b) A conjunção ou, quando liga palavras curtas, sem qualquer caráter enfático,
dispensa a vírgula.
Ex.:A boa ou má fortuna não o alteraram. Os mendigos pediam
dinheiro ou comida?
Só se houver ênfase poderá haver vírgula.
Ex.: Os mendigos pediam dinheiro, ou comida?
c) Das conjunções adversativas (mas, porém, todavia, contudo etc.), só mas
aparece obrigatoriamente no começo da oração; as demais podem vir no início ou
no meio dela. No primeiro caso, põe-se a vírgula antes da conjunção; no segundo,
a conjunção deve aparecer entre vírgulas.
Ex.: Ficarei com a casa, mas não posso pagá-la à vista.
Ficarei com a casa, não posso, porém, pagá-la à vista.
d) Entre as orações (em casos como nos exemplos acima) pode-se empregar o
ponto e vírgula em vez da vírgula.
Ex.: Ficarei com a casa; porém não posso pagá-la à vista.
Ficarei com a casa; não posso, porém, pagá-la à vista.
e) É facultativo, dependendo de ênfase ou não, o emprego da vírgula
depois das conjunções que principiem períodos.
Ex.: Muitos alunos são displicentes. Todavia, nem todos chegam à
aula atrasados.
Isso jamais aconteceu em nossa cidade. Portanto vamos
festejar.
10. Para separar o adjunto adverbial anteposto.
Ex.: Do nosso lugar, toda a cidade podia ser vista.
Depois de algum tempo, os convidados chegaram.
Se, no entanto, ao adjunto se segue imediatamente o verbo com o sujeito
posposto, dispensa-se a vírgula.
Ex.:Do nosso lugar podia ser vista toda a cidade.
Depois de algum tempo chegaram os convidados.
Adjuntos adverbiais de pequeno corpo costumam dispensar a vírgula, que só deve
aparecer em casos de ênfase.
Ex.: Cedo chegaram os viajantes.
Aqui, trabalha-se muito.
11. Para separar adjetivos que exercem função predicativa. Ex.:Sereno
e tranqüilo, caminhou o condenado à forca.
Não esperava que ele, inteligente e culto, dissesse tamanha
asneira.
12. Para separar objetos pleonásticos ou termos repetidos.
Ex.: Amigos sinceros, já não os há.
Os pobres de espírito, ignoro-os.
Obs.: Omite-se a vírgula quando não se deseja dar ênfase ao objeto.
Ex.: As rosas fê-Ias Deus para as mãos pequeninas de Bianca.
13.Para separar termos deslocados de sua posição normal da oração.
Ex.: As laranjas, você chegou a comprar?
De mim, elas gostam?
14. Para separar o nome da localidade, nas datas.
Ex.: Brasília, 12 de janeiro de 1997.
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15. Para indicar a omissão de uma palavra (geralmente verbo) ou de um
grupo de palavras.
Ex.: Cristina ficou alegre; eu, muito triste.
O espírito busca luz; o coração, o amor.
16. Para separar orações reduzidas de gerúndio, de particípio e de infinitivo.
Ex.: Chegando o diretor, avise-me imediatamente!
Terminada a conferência, foi-nos oferecido um jantar.
Para chegar lá, faltavam-me apenas dois quilômetros.
17. Para separar orações adverbiais intercaladas.
Ex.: Eu, para não ser indelicado, calei-me.
A estrada, disse-nos o guarda, está alagada.
18. Para separar orações principais e coordenadas do tipo:
Ex.:Nossa economia, insistia, melhora sensivelmente.
Nossas exportações, dizia o ministro, aumentaram
consideravelmente no ano que passou.
19. Para separar orações adverbiais e substantivas quando antepostas à principal.
Ex.:Embora estivesse muito cansado, compareci à reunião.
Se tudo correr bem, iremos a Madri ano que vem.
Obs.:Quando a oração adverbial estiver posposta à principal, só é recomendável o
uso da vírgula em dois casos:
a) se a oração principal possui certa extensão.
Ex.: O ar poluído das grandes cidades, como São Paulo, corrói a vida
das pessoas, embora algumas não percebam a curto prazo.
b) se a oração principal estiver seguida de qualquer outra.
Ex.: Devemos escolher para esposa a mulher que escolheríamos
para amigo, se ela fosse homem.
20. Para isolar as orações subordinadas adjetivas explicativas.
Ex.: A beleza, que é fonte do amor, é também a fonte das maiores
desgraças deste mundo.
Obs.: As orações adjetivas explicativas podem ser eliminadas sem prejuízo do
sentido da oração principal.
21. Depois de oração subordinada adjetiva restritiva (principalmente quando os
verbos se seguem um ao outro).
Ex.:A mobilidade que sobeja na mocidade, falece na velhice.
Obs.:Quer no meio, quer no fim do período, a oração adjetiva restritiva não vem
separada por vírgula; não se pode excluí-la do período.
Ex.: O homem que esteve aqui ontem virá outra vez amanhã.
Os pecadores que se arrependerem serão perdoados.
22.Para destacar palavras ou expressões isoladas.
Ex.: Ação, não palavras, é o de que precisamos.
23.Para separar palavras repetidas que têm função superlativa.
Ex.: A parede da casa era branquinha, branquinha!
24. Para separar os elementos paralelos de um provérbio.
Ex.:Tal pai, tal filho.
Nem sábado sem sol, nem moça sem amor.
Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso.
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25. Depois do sim e do não, usados como resposta, no início da frase.
Ex.: Sim, vou a Brasília.
Não, é impossível satisfazer o seu desejo.
Atenção! Constitui erro grave e imperdoável o emprego da vírgula entre o
sujeito e o verbo e entre o verbo e seus complementos.
Ex.: Luis mereceu o prêmio. (E não: Luís, mereceu o
prêmio.)
Você quer tomar vinho? (E não: Você quer tomar,
vinho?)
O Diretor resolve... (E não: O Diretor, resolve...)
Em rigor, é redundância o uso de vírgula antes de etc., pois et coetera significa e
outras coisas.
Ex.: Comprei selos, papel, lápis e outras coisas.
A abreviatura etc. só deve ser empregada para coisas; constitui erro dizer: Pedro,
Paulo, João etc. De modo algum se justifica a repetição da abreviatura.
Ex.: Compramos tomates, bananas etc. etc.
Observem a colocação das vírgulas:
Acrescenta § 6.º ao art. 478 da Consolidação das Leis do Trabalho.
O disposto no § 1.º do art. 55 da Constituição...
Exigências relativas à legitimidade de iniciativa exclusiva contidas no art. 61,
caput, combinado com o art. 96, inciso II, alínea b, do Projeto de Lei n.º 1.640-A,
de 1989.
Nas ementas:
Estabelece o Dia Universal da Liberdade, comemorado a 4 de junho, e dá outras
providências.
Dispõe sobre a organização da seguridade social, institui plano de custeio e dá
outras providências.
Institui contribuição social, cria o Fundo de Investimento Social - FINSOCIAL, e dá
outras providências.
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CONCORDÂNCIA NOMINAL
1. Definição
É a concordância do adjetivo com o substantivo.
2. Regra geral
O adjetivo concorda com o substantivo em gênero e número
Ex.: Rios imensos. Águas claras.
3. Regras especiais
a) Adjetivo referente a dois ou mais Exército e povo brasileiros.
substantivos do mesmo gênero vai para Exército e povo brasileiro.
o plural, ou concorda com o mais Marinha e Aviação brasileiras.
próximo.
Marinha e Aviação brasileira.
d) Os numerais cardinais, usados como Página dois (isto é, segunda). Casa vinte
ordinais, ficam invariáveis. e um (vigésima primeira).
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Sujeito do verbo ser, representado por Tudo eram lembranças do colégio.
tudo, nada, isto, aquilo, ou um A vida não serão flores apenas.
substantivo no singular, o verbo ser
pode concordar com o predicativo no
plural.
O verbo ser, usado impessoalmente Eram sete horas.
(sem sujeito) concorda, normalmente, São 31 de dezembro.
com o predicativo.
O verbo fazer, usado em expressões Fez 380 à sombra.
indicativas de temperatura, ou
Faz quatro anos que ingressei aqui.
passagem de tempo, é conjugado
apenas na 3ª pessoa do singular, por ser
impessoal (não tem sujeito).
O verbo haver, com o sentido se existir,
Houve muitas incompreensões, Deverá
é usado, apenas, na 3ª pessoa do
haver muitas incompreensões.
singular, por ser impessoal (não tem
sujeito).
Sujeito representado por um coletivo
leva o verbo para o singular. A multidão aplaudiu o orador.
Sujeito representado por um coletivo,
seguido por um nome no plural, leva o A maioria dos alunos estuda.
verbo para o singular ou para o plural. A maioria dos alunos estudam.
Sujeito representado por um substantivo
no plural, indicando uma só coisa, o A Odisséia é uma grande epopéia. Os
verbo concorda com o artigo que estiver Lusíadas são uma grande epopéia.
antecedendo o nome.
1º CASO
REGULARIDADES OU PARES MÍNIMOS
P/B T/D F/V
2º CASO
REGULARIDADES CONTEXTUAIS
• R – RR CARO,CARRO, GENRO, PORTA
• G – GU GAROTO/ GUERRA
• C – QU CASA / QUILO
• J + A, O , U JABUTI, JOGO, CAJU
• Z INICIAL ZINCO
• S INICIAL + A, O, U SAPO, SORTE, SUCO
• O - U FINAL COM SOM U BAMBU, BAMBO
• E – I FINAL COM SOM I PERDE, PERDI
• M, N, NH , ~ NASAIS CAMPO, CANTO, MANHA, MANHÃ, PÃO
3º CASO
REGULARIDADES MORFOLÓGICO-GRAMATICAIS
SUBSTANTIVOS E ADJETIVOS.
• ESA – adjetivos que indicam lugar de origem - PORTUGUESA
• EZA – substantivos derivados de adjetivos BELEZA
• ÊS – adjetivos que indicam origem - FRANCÊS
• L – coletivos MILHARAL
• -OSO – adjetivos CARINHOSO
• -ICE – substantivos DOIDICE
• -ÊNCIA, -ANÇA E –ANCIA C OU Ç substantivos CIÊNCIA
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4º CASO
REGULARIDADES MORFOLÓGICO-GRAMATICAIS
FLEXÕES VERBAIS
• 3ª PESSOA DO SINGULAR DO PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO
U FINAL CANTOU , BEBEU, PARTIU
• 3ª PESSOA DO PLURAL DO FUTURO – ÃO >CANTARÃO, BEBERÃO, PARTIRÃO
• 3ª PESSOA DO PLURAL DOS OUTROS TEMPOS M FINAL> CANTAM, CANTAVAM,
BEBAM, BEBERAM PARTAM
• FLEXÕES DO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO – SS>CANTASSE, BEBESSE, DORMISSE
• TODOS OS INFINITIVOS – R FINAL
5º CASO
IRREGULARIDADES
• SOM “s” – ASSUNTO, ACENTO, AÇÚCAR, CIDADE, AUXÍLIO, PISCINA, CRESÇA, GIZ,
GÁS, EXCETO
• SOM “g” - GIRAFA – JILÓ
• SOM “Z” - ZEBU, CASA, EXAME
• SOM “x”- ENXADA, ENCHENTE
• H INICIAL – HOTEL HOSPITAL HORA
• E, I , O , U SÍLABAS ÁTONAS NO MEIO DAS PALAVRAS –
• LH OU L - JULIO, JULHO, FAMÍLIA, TOALHA
• DITONGOS DE PRONÚNCIA REDUZIDA - CAIXA, MADEIRA, VASSOURA
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HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS
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Incidente: episódio; que incide, que ocorre: O incidente da demissão já foi
superado.
Adotar: escolher, preferir; assumir; pôr em prática.
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Az (p. us.): esquadrão, ala do exército.
Atuar: agir, pôr em ação; pressionar.
Autuar: lavrar um auto; processar.
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Colidir: trombar, chocar; contrariar: A nova proposta colide frontalmente com o
entendimento havido.
Coligir: colecionar, reunir, juntar: As leis foram coligidas pelo Ministério da Justiça.
Comprimento: medida, tamanho, extensão, altura.
Cumprimento: ato de cumprir, execução completa; saudação.
Concelho: circunscrição administrativa ou município (em Portugal).
Conselho: aviso, parecer, órgão colegiado.
Concerto: acerto, combinação, composição, harmonização (cp. concertar): O concerto
das nações... O concerto de Guarnieri...
Conserto: reparo, remendo, restauração (cp. consertar): Certos problemas crônicos
aparentemente não têm conserto.
Conje(c)tura: suspeita, hipótese, opinião.
Conjuntura: acontecimento, situação, ocasião, circunstância.
Contravenção: transgressão ou infração a normas estabelecidas.
Contraversão: versão contrária, inversão.
Costear: navegar junto à costa, contornar. A fragata costeou inúmeras praias do litoral
baiano antes de partir para alto-mar.
Custear: pagar o custo de, prover, subsidiar. Qual a empresa disposta a custear tal
projeto?
Custar: valer, necessitar, ser penoso. Quanto custa o projeto? Custa-me crer que
funcionará.
Deferir: consentir, atender, despachar favoravelmente, conceder.
Diferir: ser diferente, discordar; adiar, retardar, dilatar.
Degradar: deteriorar, desgastar, diminuir, rebaixar.
Degredar: impor pena de degredo, desterrar, banir.
Delatar (delação): denunciar, revelar crime ou delito, acusar: Os traficantes foram
delatados por membro de quadrilha rival.
Dilatar (dilação): alargar, estender; adiar, diferir: A dilação do prazo de entrega das
declarações depende de decisão do Diretor da Receita Federal.
Derrogar: revogar parcialmente (uma lei), anular.
Derrocar: destruir, arrasar, desmoronar.
Descrição: ato de descrever, representação, definição.
Discrição: discernimento, reserva, prudência, recato.
Descriminar: absolver de crime, tirar a culpa de.
Discriminar: diferençar, separar, discernir.
Despensa: local em que se guardam mantimentos, depósito de provisões.
Dispensa: licença ou permissão para deixar de fazer algo a que se estava obrigado;
demissão.
Despercebido: que não se notou, para o que não se atentou: Apesar de sua importância, o
projeto passou despercebido.
Desapercebido: desprevenido, desacautelado: Embarcou para a missão na Amazônia
totalmente desapercebido dos desafios que lhe aguardavam.
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Dessecar: secar bem, enxugar, tornar seco.
Dissecar: analisar minuciosamente, dividir anatomicamente.
Destratar: insultar, maltratar com palavras.
Distratar: desfazer um trato, anular.
Distensão: ato ou efeito de distender, torção violenta dos ligamentos de uma articulação.
Distinção: elegância, nobreza, boa educação: Todos devem portar-se com distinção.
Dissensão: desavença, diferença de opiniões ou interesses: A dissensão sobre a matéria
impossibilitou o acordo.
Elidir: suprimir, eliminar.
Ilidir: contestar, refutar, desmentir.
Emenda: correção de falta ou defeito, regeneração, remendo: ao torná-lo mais claro e
objetivo, a emenda melhorou o projeto.
Ementa: apontamento, súmula de decisão judicial ou do objeto de uma lei. Procuro uma
lei cuja ementa é “dispõe sobre a propriedade industrial”.
Emergir: vir à tona, manifestar-se.
Imergir: mergulhar, afundar submergir), entrar.
Emigrar: deixar o país para residir em outro.
Imigrar: entrar em país estrangeiro para nele viver.
Eminente (eminência): alto, elevado, sublime.
Iminente (iminência): que está prestes a acontecer, pendente, próximo.
Emitir (emissão): produzir, expedir, publicar.
Imitir (imissão): fazer entrar, introduzir, investir.
Empoçar: reter em poço ou poça, formar poça.
Empossar: dar posse a, tomar posse, apoderar-se.
Encrostar: criar crosta.
Incrustar: cobrir de crosta, adornar, revestir, prender-se, arraigar-se.
Entender: compreender, perceber, deduzir.
Intender: (p. us): exercer vigilância, superintender.
Enumerar: numerar, enunciar, narrar, arrolar.
Inúmero: inumerável, sem conta, sem número.
Espectador: aquele que assiste qualquer ato ou espetáculo, testemunha.
Expectador: que tem expectativa, que espera.
Esperto: inteligente, vivo, ativo.
Experto: perito, especialista.
Espiar: espreitar, observar secretamente, olhar.
Expiar: cumprir pena, pagar, purgar.
Estada: ato de estar, permanência: Nossa estada em São Paulo foi muito agradável.
Estadia: prazo para carga e descarga de navio ancorado em porto: O “Rio de Janeiro” foi
autorizado a uma estadia de três dias.
Estância: lugar onde se está, morada, recinto.
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Instância: solicitação, pedido, rogo; foro, jurisdição, juízo.
Estrato: cada camada das rochas estratificadas.
Extrato: coisa que se extraiu de outra; pagamento, resumo, cópia; perfume.
Flagrante: ardente, acalorado; diz-se do ato que a pessoa é surpreendida a praticar
(flagrante delito).
Fragrante: que tem fragrância ou perfume; cheiroso.
Florescente: que floresce, próspero, viçoso.
Fluorescente: que tem a propriedade da fluorescência.
Folhar: produzir folhas, ornar com folhagem, revestir lâminas.
Folhear: percorrer as folhas de um livro, compulsar, consultar.
Incerto: não certo, indeterminado, duvidoso, variável.
Inserto: introduzido, incluído, inserido.
Incipiente: iniciante, principiante.
Insipiente: ignorante, insensato.
Incontinente: imoderado, que não se contém, descontrolado.
Incontinenti: imediatamente, sem demora, logo, sem interrupção.
Induzir: causar, sugerir, aconselhar, levar a: O réu declarou que havia sido induzido a
cometer o delito.
Aduzir: expor, apresentar: A defesa, então, aduziu novas provas.
Inflação: ato ou efeito de inflar; emissão exagerada de moeda, aumento persistente de
preços.
Infração: ato ou efeito de infringir ou violar uma norma.
Infligir: cominar, aplicar (pena, castigo, repreensão, derrota): O juiz infligiu pesada pena
ao réu.
Infringir: transgredir, violar, desrespeitar (lei, regulamento, etc.) (cp. infração): A
condenação decorreu de ter ele infringido um sem número de artigos do Código Penal.
Inquerir: apertar (a carga de animais), encilhar.
Inquirir: procurar informações sobre, indagar, investigar, interrogar.
Intercessão: ato de interceder.
Interse(c)ção: ação de se(c)cionar, cortar; ponto em que se encontram duas linhas ou
superfícies.
Inter- (prefixo): entre; preposição latina usada em locuções: inter alia (entre outros), inter
pares (entre iguais).
Intra- (prefixo): interior, dentro de.
Judicial: que tem origem no Poder Judiciário ou que perante ele se realiza.
Judiciário: relativo ao direito processual ou à organização da Justiça.
Liberação: ato de liberar, quitação de dívida ou obrigação.
Libertação: ato de libertar ou libertar-se.
Lista: relação, catálogo; var. pop. de listra.
Listra: risca de cor diferente num tecido (var. pop. de lista).
Locador: que dá de aluguel, senhorio, arrendador.
47
Locatário: alugador, inquilino: O locador reajustou o aluguel sem a concordância
do locatário.
Lustre: brilho, glória, fama; abajur.
Lustro: qüinqüênio; polimento.
Magistrado: juiz, desembargador, ministro.
Magistral: relativo a mestre (latim: magister); perfeito, completo; exemplar.
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Prever: ver antecipadamente, profetizar; calcular: A assessoria previu
acertadamente o desfecho do caso.
Prover: providenciar, dotar, abastecer, nomear para cargo: O chefe do departamento de
pessoal proveu os cargos vacantes.
Provir: originar-se, proceder; resultar: A dúvida provém (Os erros provêm) da falta de
leitura.
Prolatar: proferir sentença, promulgar.
Protelar: adiar, prorrogar.
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Tensão: estado de tenso, rigidez (deriv.: tensionar); diferencial elétrico.
Tráfego: trânsito de veículos, percurso, transporte.
Tráfico: negócio ilícito, comércio, negociação.
Trás: atrás, detrás, em seguida, após (cf. em locuções: de trás, por trás).
Traz: 3a pessoa do singular do presente do indicativo do verbo trazer.
Vestiário: guarda-roupa; local em que se trocam roupas.
Vestuário: as roupas que se vestem, traje.
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ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Acentuam-se todas a palavras proparoxítonas ônibus, ínterim, tráfego, protótipo, êxtase, fôlego,
rítmico, pêssego, bebêramos, Lúcifer, inédito,
recebêssemos, áridos, ímprobo, êxodo,
neurastênico, fenômeno, xícara, típico,
aborígine, estrambótico, paralelepípedo.
Acentuam-se todas as paroxítonas terminadas dândi, júri, míni, biquíni, táxis, hábil, têxtil, hífen,
em I(s); L; N; OM, ON(s); PS; R; UM, UNS, US; pólen, iândom, cânon, próton, prótons, nêutrons,
X; as terminadas em ditongo oral, seguidas ou bíceps, fórceps, Quéops, éter, âmbar, líder,
não de s; as que tenham a vogal ou o ditongo fórum, álbum, bônus, Vênus, tórax, xérox, cálix,
nasal átonos, seguidos ou não de s, na última Fênix, colégio, histórias, ímã, órgãos.
sílaba, e a vogal tônica na penúltima sílaba. Não Jovens, item, polens, hifens.
se acentuam as paroxítonas terminadas em EM
e ENS.
Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em Maracá, ananás, atrás, através, café, vovó; mês,
A, E, O, abertas; E, O, fechadas, seguidas ou bebê, avô, metrô; Jundiaí, baú, possuí (pretérito
não de s; as terminadas em I e U só quando perfeito); harém, parabéns, Jerusalém; anã,
formarem hiato; as terminadas em EM e ENS hortelã, irmãos; retém (3ª pessoa do singular),
somente com palavras de mais de uma sílaba; mantêm (3ª pessoa do plural), provêm (3ª
as oxítonas de vogal ou ditongo nasal tônicos, pessoa do plural).
seguidos ou não de s; os verbos TER e VIR
levam acento circunflexo na 3ª pessoa do plural Os prefixos tônicos pós, pré, pró são acentuados
do presente do indicativo, e seus derivados e também as formas verbais que perdem as
mantêm o circunflexo do plural e recebem o letras finais R, S, Z, às quais se associam os
pronomes oblíquos la, lo, las, los: dá-la; pô-los;
acento agudo na 3ª pessoa do singular.
lê-lo; fê-las.
Acentuam-se os ditongos abertos Él, ÉU, Ól, Colméia, véus, mausoléu, assembléia,
seguidos ou não de s. paranóico, constrói, platéias, herói, heróico,
apóio (verbo), bacharéis, jibóia, anzóis.
Acentuam-se o I e o U tônicos, quando forem a Faísca, saúde, reúno, paraíso, balaústre, proíba,
segunda vogal do hiato, seguidos ou não de s, saía (imperfeito), egoísta, traído, juizes; Ataulfo,
salvo quando estiverem formando sílaba com L, ruim, constituinte, diurno, juiz, rainha; magôo,
M, N, A, Z, ou seguidas do dígrafo NH; o hiato vôo, abençôo; crêem, descrêem, dêem,
ÔO recebe o acento circunflexo no penúltimo O desdêem; lêem relêem, vêem, revêem.
fechado, seguido ou não de s; apenas quatro
verbos - CRER, DAR, LER, VER, e seus
derivados - dobram o E na 3ª pessoa do plural,
conservando o Ê da 3ª pessoa do singular.
Leva trema o U dos grupos gue, gui, que, qui, Argüíssemos: argüissem, agüei, apazigúe,
quando o U for pronunciado e átono; quando o U avengúe, qüinqüênio, cinqüenta, tranqüilo,
for pronunciado e tônico levará acento agudo. conseqüência, lingüístico, agüentar, freqüência,
argúis, pingüim, argúi (pres.), argüi (pretérito
perfeito), delinqüem.
Conservou-se o acento diferencial em pôde Côa (verbo), pára (verbo), pólo (verbo), péla
(pretérito perfeito) por oposição a pode (presente (bola), pêlo (penugem), pêra (fruta), péra
do indicativo). Continuam acentuados os (pedra), pêro (alcunha), póla (surra), pôla (ramo
vocábulos que estão em homografia com outros novo de árvores), pólo (eixo, jogo), pólo
por tonicidade, atonicidade e timbre. (ave), pôr (verbo), fôrma (vasilha).
Obs.: Em nenhuma palavra portuguesa a sílaba tônica pode aparecer antes da antepenúltima sílaba.
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HÍFEN
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REAVALIAÇÃO DO TEXTO
Consegue-se essa avaliação ao reler várias vezes o texto, de forma mais
distanciada, tentando colocar-se no lugar do leitor.
Analise as decisões e a realização, no texto, quanto:
• ao leitor: inseri-lo no texto ou tratá-lo de forma neutra e distanciada. A
opção escolhida foi mantida durante todo o texto? O leitor que você tem
em mente é atendido durante todo o texto?
• ao gênero de texto: que plano de escrita utilizar para a situação. O
formato é adequado à situação? As exigências referentes ao gênero
foram respeitadas ou há ambigüidades e inconsistências?
• às informações: o que informar e o que considerar pressuposto. As
informações fornecidas são suficientes ou o texto ficou muito denso,
exigindo muito do leitor? A introdução de informações novas é bem
realizada? Há informações irrelevantes que podem ser dispensadas? Há
excesso de informação? Há informações incompletas ou confusas? As
informações factuais estão corretas?
• à linguagem: formal ou informal. A linguagem está adequada à
situação? A opção escolhida tornou o texto harmonioso ou há oscilações
súbitas e inadequadas?
• à impessoalidade ou subjetividade. O posicionamento adotado como
predominante mantém-se ou essa opção não ficou consistente no texto?
• ao vocabulário. As escolhas estão adequadas ou há repetições
enfadonhas e pobreza vocabular? Algum termo pode ser substituído por
expressão mais exata? Há clichês, frases feitas, excesso de adjetivos,
expressões coloquiais inadequadas, jargão profissional?
• às estruturas sintáticas e gramaticais. O texto está correto quanto às
exigências da língua padrão? As transições entre as idéias estão
corretas e claras? Os conectivos são adequados às relações entre as
idéias? A divisão de parágrafos corresponde às unidades de idéias?
• ao objetivo e à situação. Está de acordo com o objetivo estabelecido
inicialmente? As idéias principais estão evidentes?
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BIBLIOGRAFIA
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