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ATIVIDADE MINERÁRIA

E PROJETOS DE REFORMA AGRÁRIA

ALGUMAS NOTAS BREVES SOBRE ASPECTOS JURÍDICOS

Salvador (BA), junho de 2010

Marcelo de Arruda Barros Rangel


REGRAMENTO CONSTITUCIONAL

 ATIVIDADE MINERÁRIA: especialmente Art. 176.

 REFORMA AGRÁRIA: Arts. 184 a 191 (Capítulo III do Título VII)

 COMPETÊNCIA LEGISLATIVA EXCLUSIVA DA UNIÃO PARA AMBOS OS

TEMAS: Art. 22, incisos I e XII.

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INTERFERÊNCIA GEOGRÁFICA – NORMAS LEGAIS APLICÁVEIS

 Lei 8.629/93 (que regulamenta os dispositivos constitucionais relativos à


reforma agrária).

“Art. 10. Para efeito do que dispõe esta lei, consideram-se não
aproveitáveis:
(...)
III – as áreas sob efetiva exploração mineral ”

 Áreas não aproveitáveis para fins de reforma agrária.

 Sentido e alcance da expressão “exploração mineral”.

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 Tipologia jurídica básica da “exploração mineral”: relação jurídico-
administrativa contínua entre União (outorgante) e empreendedor
minerário (outorgado). Interesse Nacional.

autorização de pesquisa

concessão de lavra

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 “Exploração mineral” é conceito econômico:

Pesquisa Explotação (= lavra)

Investimento de risco Risco operacional


EMPREENDIMENTO

(EMPRESA)
Interesse Nacional Interesse Nacional
MINERÁRIO (A)

Outorga (federal) de Outorga (federal) de


direitos minerários direitos minerários

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 Instituição de projetos de reforma agrária é iniciativa pública federal.
Consome recursos federais.

 Princípio constitucional da eficiência: Art. 37, caput.

 Conveniência administrativa e necessidade jurídica de diretriz


institucional otimizadora de recursos federais.

 Ineficiência e ilegalidade de instituição de projetos de reforma agrária


em áreas identificadas com vocação mineral.

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 Neste sentido:

• Compete ao INCRA “orientar as disponibilidades agropecuárias”


nas áreas sob seu controle quanto à “melhor destinação econômica
das terras” (Art. 45, I do Estatuto da Terra – Lei 4.504/64).

• Zoneamento agrário-econômico.

• Ainda o Estatuto da Terra (Art. 9º): “Dentre as terras públicas, terão


prioridade, subordinando-se aos itens previstos nesta lei, as
seguintes: I – As de propriedade da União, que não tenham outra
destinação específica”.

• INCRA: cadastro rural – dados sobre uso – mineração.

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FUNDAMENTOS

 Rigidez Locacional + Interesse Nacional

 Atividade minerária não pode ser restringida por projetos de reforma


agrária.

 Inteligência constitucional do Art. 87 do Código de Minas: “Não se


impedirá por ação judicial de quem quer que seja o prosseguimento da
pesquisa ou lavra”.

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 Informação PFE INCRA nº 138/2008:

“ 155. O entendimento prevalente entre os operadores do direito é que


deverá prevalecer a exploração, isto é claro, se não for possível,
compatibilizar, o uso do solo e do subsolo, assegurando ao minerador,
em caso de desapropriação, indenização pelos lucros que deixou de
perceber.

156. Já consoante a jurisprudência dominante, está consolidado que a


atividade minerária deverá se sobrepor à desapropriação para fins de
reforma agrária, em face, principalmente, da rigidez locacional, que
impossibilita seja a exploração mineral deslocada para outra região,
problema que já não acontece com o assentamento de beneficiários da
reforma agrária, pois existem terras férteis, nas mais diferentes regiões
do país.

[Cont.]

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157. A titulação anterior do minerador, com a concessão da lavra
impede que o INCRA, objetive áreas com vocação mineral para
implantar projetos de assentamento. O minerador titular da área terá,
em última análise, direito liquido e certo, amparado por mandado de
segurança, caso haja obstacularização no exercício da atividade de
exploração mineral.

158. Destaca de forma concisa, GERALDO MAGELA REIS


(Desapropriação para reforma agrária em área de mineração) que,
mesmo admitindo o interesse público na desapropriação para reforma
agrária, nesse confronto há de prevalecer a exploração das reservas
minerais por quatro razões: 1) a rigidez locacional, 2) a anterioridade
do título minerário, 3) a vocação mineral da área desapropriada e 4) a
vastidão do território nacional e as diversas áreas disponíveis para
assentamento dos sem terra.”

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COEXISTÊNCIA

 Requisito da compatibilidade geo-operacional.

 Aplicação dos Arts. 27, 59 e 60 do Código de Minas.

 Renda pela ocupação do terreno.

• Valor máximo = “rendimento líquido máximo da propriedade na


extensão da área a ser realmente ocupada”.

• Dispensada no caso de terrenos públicos.

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 Indenização por danos e prejuízos:

• Máximo = “Valor venal da propriedade na extensão da área


efetivamente ocupada”.

 Instituição das respectivas servidões.

 Aplicação dos Arts. 11 e 12 do Código de Minas? Participação no


resultado da lavra.

• Art. 20, § 1º versus Art. 176 § 2º - Constituição Federal.

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 Hipótese do Art. 42 do Código de Minas:

“A autorização será recusada, se a lavra for considerada prejudicial


ao bem público ou comprometer interesses que superem a utilidade
da exporação industrial, a juízo do Governo. Neste último caso o
pesquisador terá direito de receber do Governo a indenização das
despesas feitas com os trabalhos de pesquisa, uma vez que haja
sido aprovado o Relatório”.

 Análise caso a caso. Ponderação de interesses e utilidades.

 “A juízo do Governo”: INCRA? DNPM? Presidência da República?

 Rigidez locacional, interesse público, oportunidade e conveniência.

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