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Jordânia - Jerash – um esboço da

história
Lezsek Lech

Jerash, situado 48 quilómetros ao norte de Amman, é considerado


um dos maiores e mais bem preservados lugares da cultura
romana no mundo, fora da Italia. Atualmente, suas ruas colunatas,
banhos, teatros, praças e arcos permanecem em condição
excepcional. Dentro dos restos das muralhas da cidade,
arqueólogos encontraram as ruínas de estabelecimento datadas na
época posterior ao Neolítico, indicando a ocupação humana nesta
localidade para mais de 6500 anos. Isto não surpreende sendo que
a área é situada idealmente para a habitação humana. Jerash, é
bem abastecido de água, e sua altitude de 500 metros
proporciona-lhe um clima templado e uma excelente visão sobre
as áreas mais baixas que rodeiam a cidade.

A história de Jerash é uma mistura do mundo greco-romano da


bacia mediterrânea, e das antigas tradições da Arábia Oriental. De
fato, o próprio nome da cidade reflete esta interação. Os
habitantes Árabe-Semitas mais antigos, que habitavam na área
durante o período pré-clássico do primeiro milênio BCE. chamavam
sua aldeia Garschu. Os romanos posteriormente helenizaram o
antigo nome árabe de Garschu para Gerasa, e a Biblia refere-se "à
região dos Gerasenos" (Mk 5:1; Lc 8:26). No fim do século 19, os
habitantes árabes e circanos dos pequenos estabelecimentos rurais
transformaram a Gerasa romana em Jerash árabe.

A partir do reinado de Alexandre Magno Jerash realmente começou


a prosperar. Depois de ter caído sob o governo do rei selêucida
Antíoco no segundo século BCE, Jerash foi conquistado pelo
imperador romano Pompeu em 63. Durante o período do governo
romano Jerash, conhecido então como Gerasa, desfrutou de sua
época de ouro. Os romanos incorporaram Jerash dentro da
província da Síria, e mais tarde a designaram como uma das
cidades maiores da Decápole. A Decápole foi uma confederação
próspera de dez cidades, originada durante o primeiro século BCE,
e vinculada por meio do poderio comercial, político e interesses
culturais. Plínio mencionou a confederação em sua História
Natural, citando cidades como Damasco, Philadelphia (agora
Amman), Gerasa (Jerash), Scythopolis (Beisan), Gadara (Umm
Qais), Hippos, Dion, Pella, Canatha e Raphana.

No decurso do próximo século e meio, o comércio aflorou com os


nabateus e Jerash prosporou. A cidade também era beneficiada
pelas ricas áreas de cultivo nos arredores e por minério de ferro na
área de Ailoun. Esta época levou a cabo a implementação de um
plano de cidade tipicamente romana, projetando a colunata rua
principal intersetada por ruas de dois lados.

Em 106 CE, o imperador Traiano anexou o rico reino da Nabatéia e


criou a província da Arábia. Os romanos mantinham seguros os
caminhos de comunicação e comércio através da Via Nova Triana,
construída entre os anos 112-114 CE e estendida desde a Síria até
Áqaba. Ainda com um maior fluxo de dinheiro do comércio, Jerash
desfrutou outra erupção de atividade de construções. Desde
lugares muito distantes como Aswan (Egito) foi trazido granito, e
os antigos templos foram arrasados completamente e
reconstruídos segundo os últimos modelos arquitetônicos.

A cidade recebeu ainda outro estímulo para o desenvolvimento


com a visita do imperador Hadrião em 129 CE. Para honrar ao
hóspede, os cidadãos levantaram um monumental Arco de Triunfo
no limite sul da cidade. A prosperidade de Jerash alcançou seu
auge no início do terceiro século quando foi-lhe outorgada a
posição de colônia romana. Durante este "tempo de ouro", Jerash
teria uma população de 20 mil habitantes. A cidade antiga
preservada até hoje foi o centro administrativo, cívico, comercial e
cultural desta comunidade, enquanto a parte maior dos cidadãos
morava no lado oriental do Wadi Jerash.

Por volta do terceiro século, a marinha mercante começou a


suprimir às caravanas terrestres. Assim Jerash caiu numa
decadência de modo que seus caminhos anteriormente lucrativos
tornaram-se menos percorridos e menos rentáveis. Essa tendência
foi acelerada pelas freqüentes insurreições contra os romanos -
como a destruição de Palmira em 273 CE - isto tornou as vias
terrestres ainda mais perigosas.

No ano 330 CE, imperador Constantino converteu-se para o


cristianismo e o proclamou uma religião estatal do império
oriental. Em meados do quinto século, o cristianismo tornou-se a
maior religião da região e em Jerash foram construídas numerosas
igrejas. De fato, a maioria delas foi construída das pedras tomadas
dos templos pagãos. Depois do ano 611 não se construiu mais
igrejas.

Mais tarde, Jerash foi atingido pela invasão persa de 614 CE, que
também saqueou Damasco e Jerusalém, e pela conquista
muçulmana de 636 CE. A cidade foi sacudida outra vez no ano 747
CE por umas séries de terremotos, e sua população reduziu-se até
4000. Embora o lugar fosse ocupado durante o antigo período
islâmico até 800 CE, Jerash era nada mais que uma pequena
aldeia rural.

As cruzadas descrevem Jerash como inabitada e ela permanece


abandoada até o seu novo descobrimento em 1806, quando Ulrich
Jasper Seetzen, um viajante alemão, descobriu uma parte das
ruínas. A antiga cidade estava encoberta de areia o que ajudou
para sua notável preservação. Esta foi revelada paulatinamente
através de séries de escavações que começaram em 1925, e
continuam até agora.

1 O Arco de Adriano Construído para comemorar a visita do


imperador Adriano a Gerasa em 129 EC, este esplêndido arco de
triunfo foi projetado para ser a principal porta meridional da
cidade, mas, os planos de expansão nunca foram completados.
Uma característica incomum de sua arquitetura é a grinalda de
folhas de acanto em cima das bases de seus pilares.

2 O Hipódromo A arena enorme, de 245 metros de comprimento e


52 metros de largura (da qual apenas uma parte foi restaurada)
podia acomodar 1500 espectadores de competições atléticas,
corridas de cavalo ou de carros, e outros jogo esportivos. A data
exata de sua construção é desconhecida; ela deve ficar entre
meados dos séc. 2 e 3 EC.

3 A Muralha da cidade e a Porta Meridional A muralha maciça que


cercava a cidade foi construída no começo do séc. 4,
provavelmente pelo imperador Diocleciano, e depois várias vezes
expandida. A muralha atual é bizantina e tinha um comprimento
total de 3456 metros. A Porta Meridional pela qual se entra na
cidade hoje em dia, data de 130 EC e tem uma decoração
característica de folhas de acanto. A área aberta no interior da
porta foi usada como praça, e nela é exposta, hoje em dia, uma
prensa de azeitonas do séc. 2.

4 A Praça Oval Esta praça espaçosa mede 90 x 80 metros e é


cercada por uma larga calçada e uma colunata de colunas iônicas
do séc. 1. No seu centro há dois altares, e uma fonte foi construída
nela no séc. 7 EC. A coluna que atualmente se encontra sobre ela,
foi erguida apenas recentemente para portar a chama do moderno
Festival de Jerash.

5 O Cardo da “Rua Colunata" Ainda pavimentado com as pedras


originais, marcadas pelas rodas dos carros que passavam sobre
elas, o Cardo de 800 metros de comprimento era a espinha dorsal
arquitetônica e o centro de Gerasa. A rua colunata foi remodelada
no final do séc. 2 EC, provavelmente depois de 170. As antigas
colunas iônicas foram substituídas por colunas coríntias mais
elaboradas. Em ambos os lados encontrava-se uma larga calçada
com lojas que ainda hoje podem ser reconhecidas. Um sistema
subterrâneo de esgoto passava ao longo de todo o comprimento
do Cardo, e os buracos regulares aos lados da rua serviam como
bueiros que canalizavam as águas da chuva para os esgotos.

6 O “Macellum” Na metade do Cardo, a Colunata torna-se mais


ampla e mais alta, marcando assim a entrada para o “Macellum”,
ou seja, a feira, um edifício à esquerda. A inscrição na fonte
adjacente, decorada com uma cabeça de leão, indica o ano 211
EC.
7 O Tetrapylon Meridional A interseção do Cardo com a primeira
rua que o atravessava, a Decumanus Sul, estava marcado por
quatro pedestais, visíveis ainda hoje, que apoiavam colunas e
provavelmente uma estrutura piramidal.

8 A Ponte Meridional À direita, o Decumanus Sul leva para o leste,


para uma ponte de 73 metros que conduzia à muralha da cidade e
ao bairro residencial de Gerasa. A maior parte desta área é agora
enterrada debaixo da cidade moderna de Jerash, com a exceção
dos Banhos Orientais do outro lado da rua moderna, à esquerda da
mesquita.

9 Casas dos umayados No fim ocidental do Decumanus Sul


encontra-se um bairro residencial do primeiro período umayado
(islâmico), habitado de 660 a 800 EC. A ponte meridional conduzia
a este bairro e à Porta Oriental.

10 A Catedral Mais adiante no Cardo, à esquerda, fica o portal


monumental do templo romano de Dionísio (séc. 2), ricamente
esculpido. No séc. 4, o templo foi reconstruído como igreja
bizantina, agora chamada de Catedral, embora não haja nenhuma
evidência de que ela era mais importante do que qualquer outra
das igrejas da cidade. No alto dos degraus, no exterior da parede
oriental da Catedral, está o Santuário de Santa Maria, com uma
inscrição dedicada a Maria e os arcanjos Miguel e Gabriel.

11 A Igreja de São Teodoro Esta grande igreja, situada atrás da


Catedral, foi construída em 496 EC. Entre ela e o lado ocidental da
entrada da Catedral encontra-se uma pequena praça pavimentada,
com uma fonte no centro; esta Praça da Fonte era originalmente o
átrio da Catedral. Hoje em dia, o curso do tubo de chumbo
subterrâneo que alimentou a fonte é marcado por uma linha de
pedras, ao nordeste da fonte.

12 O Ninféu Esta fonte ornamental foi construída em 191 EC e


dedicada às Ninfas. Tais fontes eram comuns em cidades romanas
e constituíam pontos centrais refrescantes. Este belo exemplar
estava originalmente enfeitado, no nível mais baixo, com
revestimentos de mármore, e com gesso pintado no nível superior,
e coroado por cabeças de sete leões das quais jorrava a água para
dentro de pequenas bacias na calçada, para de lá correr para o
sistema de esgoto subterrâneo.

13 O Propiléu A procissão para o Templo de Artémis começava


originalmente do outro lado do rio, naquela parte de Gerasa que
hoje está coberta pela cidade moderna de Jerash. Cruzando o
Cardo, os fiéis chegaram até a entrada impressionante da via
procissional que conduzia até o Templo de Artémis. As colunas
maciças e o pórtico esculpido eram flanqueados por lojas de dois
andares.

14 A Esplanada do Templo A escadaria monumental, originalmente


cercada por muros altos, conduz até um terraço em forma de U,
onde ficava um altar ao ar livre cujos fundamentos ainda estão
visíveis. Uma segunda escadaria conduz através de uma colunata
de 22 colunas coríntias para dentro do temenos. Este recinto
sagrado, de 162 x 121 metros, estava delimitado nos seus quatro
lados por colunas coríntias.

15 A Igreja do Propiléu Defronte o Propiléu foi construída, no séc.


6, uma igreja bizantina, no local de um pátio colunado que era
parte da via procissional. Suas colunas foram usadas na
construção da igreja.

16 A Mesquita dos Umayados À direita, atrás de quatro colunas


coríntias, encontra-se a única mesquita umayada conhecida de
Jerash. Ela foi construída no séc. 7 ou 8, com materiais do átrio
colunado de uma casa romana. Este prédio umayada reforça a
teoria de que os muçulmanos recentemente chegados viviam em
razoável harmonia com os habitantes cristãos da cidade.

17 Os Banhos Ocidentais Os amplos Banhos Ocidentais cobriam


uma área de 50 x 70 metros, e encontram-se agora onde caíram
durante o terremoto de janeiro de 749 EC. Como é típico do 2º
século, estes banhos eram um complexo imponente de salas
quentes e frias e outras instalações.

18 O Tetrapylon Setentrional O segundo Tetrapylon, localizado


onde o Decumanus Norte cruza o Cardo, foi construído durante de
uma das reformas de Jerash, provavelmente como uma entrada
monumental do Teatro Setentrional. Numa data posterior foi
dedicado a Júlia Domna, a esposa síria do imperador Setímio
Severo, e provavelmente tinha no séc. 2 EC uma cúpula,
decorações ricamente esculpidas, arcos, e quatro lados para
permitir o tráfico passar.

19 A Rua Colunata Setentrional Depois do Tetrapylon Setentrional


estende-se uma trecho do Cardo que nunca foi alargado e que
mantém suas colunas iônicas simples.

20 A Porta Setentrional No fim do Cardo foi construída, em 115


EC, a Porta Setentrional. Sua estranha forma de cunha foi
provavelmente necessária para alinhar a porta no seu lado interior
com o Cardo, e no lado exterior com a estrada romana que
conduziu para o norte, a Pella, outra cidade da Decápole.

21 O Teatro Setentrional Logo depois do Decumanus Norte foi


construído, em 165 EC, o Teatro Setentrional. Na sua frente
encontra-se uma praça colunada da qual um escadaria conduziu
até a entrada. Originalmente, o teatro tinha somente 14 fileiras de
assentos e era usado tanto como palco de apresentações como
também como câmara municipal. Os nomes das tribos
representadas no conselho estão inscritos, em grego, em alguns
dos assentos, junto com os de várias divindades. Em 235 EC, o
teatro foi ampliado para o dobro de seu tamanho original,
alcançando sua capacidade atual de 1600 lugares. Duas passagens
arcadas formaram a entrada para a orquestra, e os espectadores
entraram por passagens entre as fileiras superiores. O teatro
entrou em desuso no séc. 5, e em séculos posteriores, muitas de
suas pedras foram levadas para serem usadas em outras
construções.

22 A Igreja do Bispo Isaías Esta igreja bizantina, construída em


559 EC, foi usada até o terremoto de 749 EC.

23 Templo de Ártemis Ártemis, filha de Zeus e irmã de Apollo, era


a deusa patrona de Gerasa. O templo, lugar de sacrifícios
dedicados a Ártemis, foi construído em 150. Embora pequeno,
suas colunas coríntias levantam-se majestosamente do topo da
coluna, 11 das 12 originais ainda estando em pé. A câmara interior
do templo estava originalmente revestida com lajes de mármore e
servia como santuário que provavelmente abrigava uma estátua
da deusa.

24 Três Igrejas Em Jerash foram encontradas pelo menos 15


igrejas bizantinas, e mais algumas estão provavelmente ainda
enterradas. Três das mais belas agrupam-se ao redor de um átrio
compartilhado. Ao norte, a Igreja de São Cosme e Damião,
doutores da igreja e irmãos gêmeos martirizados no séc. 4,
preserva os mosaicos de chão mais esplêndidos de Jerash. Uma
inscrição data o mosaico em 553 EC, e as imagens incluem a do
sacristão Teodoro e sua esposa Geórgia, rezando de braços
abertos. No centro, a igreja de São João Batista (531 EC) mostra
um chão de mosaico, agora danificado, que incluías imagens das
quatro estações, plantas e animais, e das cidades egípcias de
Alexandria e Ménfis. A igreja de São Jorge, ao sul, foi construída
em 530 EC, e continuou sendo usada depois do terremoto de 749
EC. Portanto, seus mosaicos devem ter sido destruídos no séc. 8,
quando o movimento iconoclasta cristão proibiu a representação
de seres humanos e animais.

25 Igreja de São Genésio O mosaico de chão desta igreja provém


da sua dedicação em 611 EC, apenas três anos antes da invasão
persa.

26 O Teatro Meridional Construído durante o reinado do imperador


Domiciano, entre 90 e 92 EC, o Teatro Meridional abrigava mais de
3000 espectadores. Hoje em dia, ele serve como principal local do
Festival de Cultura e Artes de Jerash. O primeiro nível do palco
ornamentado, originalmente de dois pisos, foi reconstruído e está
sendo usado. Duas passagens arcadas conduzem para a orquestra,
e quatro passagens na parte traseira do teatro dão acesso às
fileiras de assentos superiores. Alguns assentos podiam ser
reservados, e ainda podem ser vistas as letras gregas que os
marcam. A fileira do topo oferece uma excelente visão geral das
ruínas de Jerash.

27 O Templo de Zeus Este templo foi erguido, em 162 EC, sobre


as ruínas de um lugar sagrado mais antigo. Uma escadaria conduz
da Praça Oval até uma esplanada na frente do templo que era um
temenos, ou seja, um recinto sagrado. Originalmente, uma rocha
na esplanada servia como lugar alto. Ela foi incorporada num
santuário (naos) em torno de 100-80 aEC. Este santuário foi
modificado em 69-70 EC, e no séc. 2 EC, provavelmente sob o
imperador Adriano. Uma outra escadaria, originalmente cercada
por colunas coríntias de 15 metros de altura, conduzia dele até o
templo.

28 O Museu O Museu Arqueológico abriga uma fascinante coleção


de artefatos achado em Jerash, entre eles jóias de ouro, moedas,
vidro antigo e talvez os ingressos de teatro mais incomuns: de
cerâmica.

Disponível em: http://portal.metodista.br/arqueologia/artigos/2012/jordania-jerash-2013-um-


esboco-da-historia. Acesso em 13 ago. 2017.

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