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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Evolução dos Métodos de Resolução de Litígios e Equivalentes Jurisdicionais�������������������������������������������2
Características Principais da Jurisdição�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Princípios����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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b) INÉRCIA: significa que o juiz, representante jurisdicional, não poderá dar início a um
processo sem manifestação prévia das partes.
c) DEFINITIVIDADE: pela qual se afirma que a decisão do conflito por meio jurisdicional é
única que se torna imutável e definitiva. Essa definitividade significa que a decisão que solu-
cionou o conflito deverá ser respeitada por todos.
→→ NEOPROCESSUALISMO: A interpretação das normas processuais deve ser feita de acordo com
a Constituição Federal.
Art. 1º O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais
estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código.
Art. 8º Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum,
resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoa-
bilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.
Direito Processual Civil: instrumento que o Estado põe à disposição dos litigantes a fim de
administrar justiça.
Princípios
a) Princípio da Inércia/Demanda/Impulso oficial: a atividade jurisdicional se inicia mediante pro-
vocação jurisdicional, mas após seu início, a sequência de atos processuais e o desenvolvimento
do processo ficarão a cargo do juiz, nos termos do Art. 2º, CPC. O Art. 2º do CPC/2015 manteve
o preceito instituído no Art. 262 do CPC/1973, o qual ratificava a necessidade de provocação da
jurisdição para formação da relação jurídico-processual. Do ponto de vista instrumental, essa pro-
vocação é feita pela petição inicial. Ajuizada a ação, ou seja, protocolada a petição inicial, o processo
segue o procedimento previsto em lei, cabendo ao juiz impulsionar os atos subsequentes.
Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções
previstas em lei.
b) Princípio da inafastabilidade da jurisdição – Art. 5º XXXV, CF e Art. 3º, CPC: O caput do
artigo contempla o denominado princípio da inafastabilidade da jurisdição, também conhe-
cido como princípio do acesso à Justiça, previsto no Art. 5º, XXXV, da Constituição Federal.
Segundo esse princípio, todos têm direito de buscar a tutela jurisdicional do Estado visando
à solução de conflitos decorrentes da vida em sociedade. O Estado, a quem a Constituição
outorgou o poder de solucionar os litígios em caráter definitivo, não pode delegar ou se recusar
a exercer essa função.
Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
§ 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
§ 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por
juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
Outros meios de solução dos litígios. O novo CPC não tem por foco exclusivamente o processo
jurisdicional. O processo, na visão contemporânea, anda para frente, no sentido da composição, seja
pela outorga da sentença estatal, da sentença arbitral ou do acordo entre as partes. Na perspectiva
do novo Código, não se afigura correto falar em “meios alternativos” de solução de litígios para se
referir à arbitragem, à conciliação e à mediação. Não mais se pode falar em relação de alternatividade
entre o processo jurisdicional e os outros meios de solução consensual dos litígios. Todos, igual-
mente, são contemplados no novo Código e devem ser promovidos pelo Estado (§ 2º) e estimulados
por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do
processo judicial (§ 3º).
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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c) Princípio da duração razoável do processo: Art. 4º do CPC e Art. 5º, LXXVIII, da CF.
Art. 5º, LXXVIII, a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do
processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
Art. 4º. As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a ativi-
dade satisfativa.
d) Princípio da boa-fé – Art. 5º, CPC. O Código de Processo Civil consagrou de forma expressa,
neste artigo, o princípio da boa-fé objetiva, segundo o qual todos os sujeitos processuais devem
adotar uma conduta no processo em respeito à lealdade e à boa-fé.
Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.
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