04

Introdução

......
05
Como desenvolver um olhar para caçar tendências
......

06
Mude a forma como você pensa em inovação
......

07
EXERCÍCIO PRÁTICO – Como promover a inovação a partir da análise de tendências
......

08
Como usar o Consumer Trends Canvas para criar uma inovação
......

09
Coolhunting nas palavras de Fah Maioli
... . ..

13
Próximos passos
. .. . . .

14
Sebrae Trends: a sua ponte para um mundo de novas ideias e melhores resultados
. .. . . .

15
Expediente
 Em julho deste ano, iniciamos no Clube do Empreendedor, do Sebrae/PR, o projeto
Sebrae Trends. Nosso objetivo é cobrir os principais eventos de tendências do mundo e
contar histórias de empresas/pessoas de diferentes lugares do Brasil e do mundo que vêm
se destacando porque são diferentes, únicas, criativas, inovadoras e atentas às grandes
tendências do momento.

Apoiados conceitualmente e teoricamente no Caderno de Tendências do Sebrae/PR,

material que apresenta e detalha quatro macrotendências para pequenos negócios em 2017
e no futuro próximo, apresentamos, nos últimos três meses, diversos cases inspiradores e
falamos sobre assuntos variados por meio de artigos, vídeos e infográficos. Para ter acesso
a todo esse conteúdo, basta acessar este link. Não se esqueça de clicar em “Seguir”, no
topo da página, para acompanhar todas as novidades do projeto!

Recentemente, nós estivemos em Hamburgo, Alemanha, para cobrir a NEXT CONF, evento
que debate as principais tendências no universo digital e no futuro do consumo. Foram
dois dias de imersão em diversos temas relacionados a como compreender um mundo que
muda a cada dia.

Em paralelo a isso, em um dos últimos vídeos que fizemos para o Sebrae Trends, fomos
até Monza, na Itália, para conversar com Fah Maioli, analista de tendências brasileira que
há mais de 10 anos dedica-se a caçar tendências pela Europa. Ela compartilhou insights
preciosos sobre coolhunting, sobre como reconhecer e analisar tendências e como
transformar essa análise em inovações.

Esses dois eventos nos inspiraram a criar este guia prático que pode ser um divisor de
águas na cultura de inovação de sua empresa se você (e sua equipe) se dedicarem a ele.

Após ler e executar o exercício proposto no Consumer Trend Canvas você terá dado
um passo importante para desenvolver uma cultura de inovação em sua empresa. As
tendências estão ao seu redor. Sua missão é reconhecê-las e transformá-las em soluções
para resolver os problemas de seus clientes, encantar e surpreender. E aqui nós vamos
ajudar você.

Boa leitura!
Equipe Sebrae Trends
Durante a NEXT CONF, tivemos a oportunidade pequenos sinais e detalhes e incorpore em seus
de entrevistar diversos especialistas europeus projetos.”
responsáveis por ditar o rumo do que veremos
Loomes também fala sobre os benefícios de
nos próximos anos. Uma de nossas entrevistadas
incorporar essa visão curiosa e questionadora
foi Victoria Loomes, analista de tendências sênior
ao seu dia a dia. E propõe um desafio: “Desafie-
do TrendWatching. Ela deu uma dica importante
se a pensar sobre o que é interessante. O que é
sobre como você pode desenvolver seu olhar
diferente? O que é novo? Que novas expectativas
para caçar tendências. Bem como Fah Maioli disse
essas inovações estão criando? Quanto mais fizer
no vídeo, ser curioso é a base de tudo. “Sempre
isso, mais poderá conectar pontos diferentes, mais
questione o que vê. Seja muito aberto ao que
começará a ver novos padrões e logo conseguirá
você consome. Não leia o mesmo jornal. Desafie-
reconhecer tendências – em sua indústria ou
se a ver uma exposição a que talvez não iria,
mais amplas. Fazer isso também é uma mudança
veja um filme ou um documentário que seja fora
de mindset. Uma vez que você muda seu
de sua área de interesse. Tudo isso força você a
pensamento, se torna mais fácil de continuar a ver
ser curioso sobre o mundo a sua volta. Absorva
o mundo dessa forma.”

Victoria Loomes, analista de tendências sênior do

TrendWatching, durante sua palestra na NEXT CONF
Ainda na NEXT CONF, fizemos uma entrevista
exclusiva com o principal palestrante do evento.
David Mattin é líder do time global de analistas
de tendências do TrendWatching. Em tempos
em que muito se fala sobre a necessidade de
inovar, o caminho para fazer isso ainda é tortuoso
e complexo para a maioria das pessoas/das
empresas. Afinal, por onde começar?
A sugestão de Mattin é que, antes de mais nada,
você foque em resolver problemas verdadeiros.
“Nós já temos muitos apps para relacionamentos e
para encontrar restaurantes perto de nós. Direcione
sua energia para problemas mais significativos que
a sua comunidade enfrenta. Olhe para problemas
mais importantes do mundo”, aconselha um dos
mais importantes pesquisadores de tendências do
planeta.
Outra reflexão importante
compartilhada por Mattin
foi direcionada aos
pequenos empresários
que pensam que, em
razão de seu tamanho,
não podem fazer a
diferença. Segundo, ele
há uma grande razão
para que essa visão esteja
equivocada. É o que o
TrendWatching
chama de transferência de expectativa. “Novas
inovações mudam o que os consumidores
esperam porque mudam o jeito que os seres
humanos pensam e agem. Por exemplo: pense
em como a Uber mudou nossa expectativa de
transporte com um serviço que consiste em
apertar um botão. Perceba como essa expectativa
se espalhou. Pequenas inovações podem
causar isso também. As pessoas não precisam
necessariamente comprar. Apenas ver algo
diferente pode mudar suas expectativas e forçar
os grandes do mercado a mudar para acomodar
essas novas expectativas.”
Em nosso encontro com Mattin também
falamos sobre as dificuldades que o Brasil vem
enfrentando nos últimos anos e sobre como o
cenário de crise afeta a evolução das empresas.
O recado dele foi, sobretudo, otimista. “Sei que
vocês estão passando por um período desafiador
no Brasil, mas nunca houve uma época melhor
para inovar. Qualquer ambiente desafiador está
repleto de oportunidades. Comece a pensar em
como você pode ajudar a resolver os problemas
que as pessoas estão enfrentando. Como pode
ajudar a fazer a vida das pessoas mais fácil? É algo
fácil de falar, difícil de fazer. Mas pode ser feito e
eu tenho certeza de que veremos muita inovação
vindo do Brasil nos próximos ano.”

A verdade é que você não precisa ser uma

grande empresa para mudar o mundo
David Mattin
Líder do time global de analistas de tendências do TrendWatching
Durante a NEXT CONF, nós participamos de um workshop conduzido por Mattin e Loomes em que eles
apresentaram um método para você reconhecer tendências e transformá-las em inovações práticas para a
sua empresa.

Estamos falando do Consumer Trends Canvas, uma ferramenta prática sobre como a leitura de uma
tendência de consumo pode resultar em uma ideia para um novo produto, serviço, campanha ou modelo de
negócio.

COMO USAR O CONSUMER TRENDS CANVAS PARA CRIAR UMA INOVAÇÃO

O canvas é bem intuitivo. Seu ponto de partida para executá-lo é escolher uma tendência que você julgue
ser apropriada à sua realidade. É a partir dela que você vai desenvolver as ideias que o levarão a uma
inovação. Você obterá resultados mais efetivos se fizer o exercício com uma equipe engajada na missão de
inovar. Recomendamos que tome como referência as quatro macrotendências apresentadas no Caderno de
Tendências e suas 17 direções. São elas:

Nas páginas a seguir, apresentamos um passo a passo para você executar o Consumer Trend Canvas.
Talvez você tenha dificuldade para sair com uma boa ideia na primeira sessão. Não desanime. Nossa sugestão é que crie o hábito de repetir o Canvas todos os meses. Ao
saber que isso se tornará um compromisso fixo, você e sua equipe passarão a apurar o olhar para caçar tendências no dia a dia. Assista novamente o vídeo com a cool-
hunter Fah Maioli e/ou leia a entrevista resumida abaixo para absorver melhor o conceito e faça a arte e ciência da análise de tendências parte da rotina de sua empresa.
Os principais destaques da entrevista que fizemos com a brasileira Fah Maioli estão reproduzidos abaixo.
Confira e entenda melhor o conceito de coolhunting e suas aplicações práticas.

QUEM É FAH MAIOLI

Ítalo-brasileira, Fah Maioli vive entre Milão e

Antibes. Possui um Master in Gestione del Processo Creativo
(IULM Milão), é expert em Trendsetting (IED Milão) e
especializada em Design de Produto (UCS Brasil), Filosofia
& Psicologia. Há mais de duas décadas atua nos mercados
italiano, brasileiro e americano, atendendo grandes studios,
universidades e empresas mundialmente conhecidas nas áreas
da moda, design e gastronomia.
Saiba mais sobre o trabalho da analista
de tendências visitando fahmaioli.com

O QUE É COOLHUNTING ter conhecimento para ser um bom coolhunter.

Não pode ser uma pessoa com preconceitos, tem
Coolhunting é uma modalidade de pesquisa que
que ser extremamente aberta e tem que gostar
faz análise de tendências, do mundo, do zeitgeist.
de sair da sua zona de conforto, já que é só saindo
Zeitgeist é o mood cultural de um momento, da nossa zona de conforto que a gente descobre o
principalmente de um território – São Paulo, outro, os outros e o mundo. E, basicamente, é isso
Milão etc. O zeitgeist simboliza as características o que o coolhunter faz. Além disso, é preciso ter
gerais de um período de tempo. É nesse zeitgeist, sede de informação e de cultura.
nesse mood cultural que surgem as tendências.
Tendências aqui entendidas não como cores,
como formas, mas sim como elementos sócio-
culturais em evolução.

O PERFIL DO COOLHUNTER
Coolhunting não é uma profissão, é uma ASSISTA O VÍDEO COM A ENTREVISTA
atividade profissional que requer um bom COMPLETA COM FAH MAIOLI
background acadêmico. Ou seja, você tem que
COMO DESENVOLVER UM OLHAR
DE COOLHUNTER
O olhar coolhunter é desenvolvido através da
curiosidade, da vivência de mundo. Por isso
mesmo, uma pessoa que viaja muito é uma
excelente coolhunter, assim como uma pessoa
que se interessa por literatura, por ciência e
assim por diante. Isso porque o coolhunter é
uma pessoa curiosa na totalidade das coisas.
Eu sempre digo que para você criar moda,
você não tem que olhar só a moda. Para você
criar design, não tem que olhar só design;
precisa olhar para fora do seu mundo. E
para isso é necessária a curiosidade. Mais!
Curiosidade, fome de mundo, fome de viagem,
de experimentações diversas, cultura e sede de
saber são ingredientes fundamentais na receita
de um coolhunter.
Isso tudo permite que essa pessoa tenha um
olhar que o faça entender o que é de fato
relevante. E isso é muito importante. Além
disso, é fundamental gostar de conversar. Nesse
mundo virtual, onde tudo é muito digital, se
perdeu muito essa coisa do tato, do “como você
está? O que você quer? O que você sente?”,
e esse approach humano é fundamental no
coolhunter.
PARA PENSAR
Você costuma buscar inspiração para
o seu negócio em outros mercados?
COMO O COOLHUNTER AJUDA A
CRIAR PRODUTOS
O coolhunter faz a primeira abordagem do
mundo para uma empresa. Ele coleta imagens
e as transforma em inputs. Ele aí ele leva essas
descobertas do dia a dia do zeitgeist para
um grupo multidisciplinar (que geralmente é
gerenciado por um analista de tendências), que
vai criar reports, cenários de futuro, moodboards
(que são painéis do clima cultural do local). Esses
materiais, então, vão ser apresentados à empresa,
que vai direcionar o desenvolvimento do seus
produtos através desses mapas criativos que
indicam cores, formas, texturas. Basicamente é
assim que se concretiza esse olhar coolhunter. Ou
seja, de forma muito prática: uma imagem vira
input, que vira informação de desenvolvimento de
produto através de formas físicas, concretas.
COOLHUNTING NA PRÁTICA
Certa vez, fiz um trabalho de coolhunting com
a Levi’s Itália. Na época, a Katie Holmes tinha
acabado de lançar a moda do boyfriend jeans e
a Levi’s pediu que nós fizéssemos uma pesquisa
para identificar quais eram as possibilidades de
esse jeans dar certo na Itália.
O que nós descobrimos com essa pesquisa no
centro da cidade de Milão, que é uma cidade
trendsetter na Itália, é que a mulher italiana não
se encontrava muito com esse jeans, que tem
um vestir muito masculino (as italianas são,
normalmente, mais “femininas”). Então nós
apresentamos essa nossa descoberta para a Levi’s
e ficou muito claro que investir nesse tipo de jeans
seria uma perda de tempo e de dinheiro.
Outra aplicação prática que foi muito interessante
e inovadora foi no mercado imobiliário. Uma
empresa de Porto Alegre pediu que nós
fizéssemos um estudo antropológico de
coolhunting em um bairro específico em que
pretendia realizar um projeto arquitetônico
de condomínio de médio-alto padrão. Nós
inserimos todas as nossas ideias, todas as nossas
observações sobre esse tecido cultural, esse tecido
geográfico e o projeto foi desenvolvido com base
nas nossas descobertas. E foi um grande sucesso
de vendas, porque era um projeto realmente
identificado com a cultura do local, com as pessoas
que queriam morar ali.
 COM QUEM VOCÊ ESTÁ FALANDO?
Entender qual é o perfil dos seus consumidores, clientes, parceiros
é o primeiro passo para desenvolver ações pensadas especialmente
para eles. Nesse sentido, criar as personas da sua empresa faz
toda a diferença. Precisa de ajuda para isso? Sugerimos a leitura do
artigo “O que são e como criar as personas de sua loja”, publicado
no Blog do Varejo, da Gazin Atacado: bit.ly/personas-varejo.
Apesar de o foco ser na criação de personas de empresas varejistas,
as lições funcionam para todos os mercados!

CUIDADO: NEM TODAS AS passa que você se torna um coolhunter. É

TENDÊNCIAS SÃO UNIVERSAIS! buscando as ruazinhas em que ninguém entra,
indo nos negócios que não são mainstream.
A tendência da sicilianidade, por exemplo, que
Não se deve ir junto com a massa, porque senão
seria o aspecto da região italiana da Sicília nas
você vai continuar pensando como a massa! Por
roupas, funciona nos países que têm um código
exemplo: em vez de ir a uma loja de rede, um
cultural similar ao italiano. Funciona no Brasil,
coolhunter busca um pequeno negócio que é de
provavelmente no México e em algumas partes
um senhor local, que tem uma loja há 50 anos e
dos Estados Unidos, mas não funcionou no
que vende seus produtos há 70 anos. Isso é ser
Japão, onde as cores preferidas não são as tão
coolhunter!
vibrantes.

COMO CONTRATAR UM
COOLHUNTER
Sabe aquela coisa de colocar um anúncio no
jornal e dizer assim: “eu quero um homem, de 20
a 40 anos de idade, que seja formado em X?”

Não, esquece. Não é assim que se contrata um

A verdade é que a gente tem que ver onde é
que estamos tentando aplicar uma tendência.
Precisamos ver se aquele arquétipo, aquele
conjunto de sinais “fala” nos lugares onde
queremos utilizar a tendência em questão. Ou
seja, é importante definir os códigos culturais
dessas geografias para ver se elas podem
conversar ou não. É muito perigoso exportar
uma tendência. Você tem que saber se é uma
tendência universal. Há todo um estudo de
códigos de comportamento, códigos de produtos
para saber se vai funcionar ou não. Lembre-se
disso antes de colocar uma ideia em prática.
COMO DESENVOLVER UM OLHAR
COOLHUNTER
Não é passando pelos lugares que todo mundo
coolhunter! Tem que dizer assim: “eu quero uma
pessoa curiosa, que seja do mundo, que tenha
viajado muito. Busco um currículo em aberto”.
Raul Candeloro, especialista em alta
performance em vendas e diretor da
revista VendaMais, é autor de um
artigo muito interessante sobre os
12 arquétipos de Pearson-Marr.
Para ler, acesse bit.ly/arquétipos.
O empresário que vai contratar um coolhunter
precisa ter em mente que vai ter que administrar
uma pessoa que não é convencional. Um
coolhunter é uma pessoa que não gosta muito
de horários, faz a sua história, tem os seus
conhecimentos. Então o contratante tem que
ser muito paciente e, ao mesmo tempo, precisa
acreditar, porque realmente funciona. E tem que
apostar, porque as pesquisas podem levar um
tempo e requerem um grupo multidisciplinar.
Ou seja, não basta ter UM coolhunter na equipe
(você não pode ter um olhar só, tem que ter
vários olhares), é preciso construir um time.
Eu acho que é isso: paciência, uma mente aberta,
sem preconceitos e apostar e investir nesse
profissional, nas viagens que ele precisa fazer,
nos livros que ele tem que ler, nas feiras que ele
tem que visitar, nos museus que ele tem que
ir. Porque é muito importante que essa pessoa
tenha uma construção cultural em torno de si.
Isso vai agregar para a empresa.
AS CONTRATENDÊNCIAS
A gente tem que ser muito atento a uma
coisa: quando tem uma tendência, tem sempre
uma contratendência. Então, se o mundo está
totalmente conectado, a gente também tem
os bares, hotéis, restaurantes que colocam a
plaquinha porta dizendo: “conversem entre
vocês, não me peçam a senha da internet”.
Inclusive, esse retorno à conviavilidade é uma
tendência. Ou seja, estou falando contigo, eu
estou olhando seus olhos, o celular não existe,
estamos aqui eu e você, nos conhecendo. Ou
seja, essa conviavilidade, essa exclusão da
conectividade virtual, digital, mas conectividade
física, humana, emocional está retornando.
E que lugares melhores do que um bar, um
restaurante, um café para fazer isso?
A GRANDE TENDÊNCIA DA
ALIMENTAÇÃO
Em tempos de crise, enquanto as vendas de
carros, apartamentos, roupas e acessórios
diminuem, os restaurantes continuam cheios.
Porque as pessoas não deixam de comer!
O italiano come fora de três a cinco vezes
por semana, que é uma média altíssima
para a Europa. Ele está dando lugar não ao
consumismo de objetos e produtos, mas sim ao
aspecto do convivialismo. Então é uma tendência
forte e a Itália é uma trendsetter nesse sentido. E
os cafés que vocês visitaram ilustram isso muito
bem. Eles fazem com que você esteja na sua tribo
preferida, o que é uma tendência muito forte
hoje. Nós estamos querendo retornar ao afeto,
espiritualidade.
Aqui, Fah Maioli se refere ao vídeo “O que gatos,
cadernos e bicicletas têm em comum?”, em
que apresentamos três estabelecimentos de Milão,
Itália, que reúnem apaixonados por… bem, gatos,
“cadernos” e bicicletas. Não deixe de ver!
E leia também: Você já pensou em transformar
a sua paixão em um negócio?
A TENDÊNCIA DO NOMADISMO
Outra grande tendência é a do nomadismo.
Nomadismo que é causado por guerras, o
nomadismo forçado, e nomadismo que é
um estilo de vida que surge em função da
ultraconectividade, que permite que muitos
profissionais possam trabalhar de qualquer lugar
do mundo, de forma remota. Esse nomadismo
está mudando as formas de relacionamento e
de trabalho e é uma tendência fundamental na
atualidade.
ENTENDENDO OS MILLENIALS
Para que tudo isso seja aplicável e funcione, é
preciso entender como os consumidores atuais
pensam. Nesse sentido, é fundamental conversar
com essas pessoas. Descobrir o que elas comem,
por que comem, que lugares frequentam, por
que agem de tal forma, por que escolhem o
smartphone X, não o Y, e assim por diante. Por
meio dessa investigação é possível fazer um raio
x da geração, algo que é muito mais interessante
do que simplesmente rotular essas pessoas. É isso
que realmente faz a diferença!
Leia e releia este guia, imprima esta página e coloque em prática o seu Consumer Trend Canvas;
troque ideias com colegas, colaboradores, superiores; pesquise; converse com pessoas de outras
áreas que não a sua; viva! É esse o caminho para aproveitar esse mundo borbulhante em que
vivemos.
Seu futuro agradece!
Gostou do que viu por aqui e quer ter acesso a mais conteúdos que o ajudem a aproveitar as macrotendências
mapeadas pelo Sebrae/PR? Acesse clubesebrae.com.br/sebrae-trends, siga a revista Sebrae Trends e não
perca nenhum conteúdo deste projeto que tem o objetivo de ser uma ponte entre você e histórias de sucesso de
empreendedores espalhados pelo mundo!

Nossa missão é prepará-lo para as mudanças no comportamento do consumidor e da economia como um todo.
Para isso, contamos histórias inspiradoras, mostramos como elas foram construídas, apresentamos a teoria por
trás da macrotendência a que essa história está alinhada… enfim, ajudamos você a se transformar, diariamente,
no que o futuro necessita que você seja!

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