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• Infecção: o principal sintoma é a febre. A infecção puerperal ocorre no período pós nascimento/puerperal. Geralmente
ocorre no puerpério precoce (até 42 dias pós nascimento).
• Exemplos: infecção de ferida operatória, endometrite, mastite, infecção urinária.
• Episiotomia infectada: a conduta é abrir os pontos (deiscência) e lavar o local. O tratamento de ferida operatória é
abrir a sutura, lavar e colocar açúcar ou carvão ativado. Raramente é necessária a internação.
• Risco materno inevitável: embolia pulmonar materna
• 1ª causa de morte materna: hemorragia (principalmente por HAS pré-eclâmpsia e eclâmpsia levam a DPP)
• Se dá ocitocina, sangue e por último se faz a histerectomia, porém, muitas vezes já há choque, CIVD estabelecida de
com óbito
• 2ª causa de morte materna: infecção
• É um termo geral utilizado para descrever qualquer infecção bacteriana após o parto (o termo certo é "após o
nascimento"). A endometrite é considerada a forma clínica mais frequente de infecção puerperal, podendo estar
associada ou não à infecção de ferida operatória, episiotomia ou parede abdominal. A endometrite é uma infecção
polimicrobiana. A endometrite é preocupante pelo risco de vida.
• Características: dor em baixo ventre, febre (alta) e lóquios (sangramento) fétidos!
• Após 72h.
• Faz toque vaginal – dor na mobilização do colo. Dx clínico!!!
• Primeiro sintoma é febre, assim como qualquer infecção puerperal.
• Além disso, causam prostração;
• Isso muda um pouco em paciente imunodeprimido
• Aumentou muito pelo alto índice de cesariana
• A morbidade da infecção puerperal é até 8 vezes maior na cesariana em relação ao parto normal: A mortalidade
materna é utilizada como índice de pobreza de um país, sobre pressão de mecanismos externos;
• O manejo adequado de um quadro infeccioso puerperal tem implicações na mortalidade materna.
• Constata-se um risco de morte dez vezes maior para as mulheres submetidas à cesariana quando comparadas
ao parto vaginal:
• O estado do RS tem o maior índice de cesariana do país. Hoje se investem esforços em diminuir esses dados. Uma
cesariana bem indicada é indiscutível; O índice de cesariana ideal é < 15%. No HSC temos mais de 60%.
• Para o bebê e a mãe é a melhor o parto normal; para o obstetra é a cesariana. O ideal é fazê-la com 39 semanas.
Quando se faz a 1ª cesaria, mesmo sendo possível, a chance de fazer a 2ª é muito grande. Há risco maior de rutura
uterina. Uma medida para diminuir esses índices é a analgesia, porém, não tem apoio porque é muito demorada.
• Infecções mais comuns: Endometrite pós cesárea, infecção de FO e de episio.
Patogênese:
• Relaciona-se à contaminação da cavidade uterina com organismos vaginais durante o trabalho de parto ou
nascimento, com invasão miometrial.
• Geralmente na 1ª cesárea temos tudo normal. O problema é na segunda cesariana.
Diagnóstico da infecção puerperal:
• É basicamente clínico: dor a mobilização uterina + febre
• Outros sintomas: lóquios purulentos e fétidos (podem não ser fétidos no inicio do quadro), hipertermia, calafrios e dor
em baixo ventre.
• Início precoce: nas primeiras 48 horas mais grave, temos que tratar.
• Início tardio: além de 6 semanas no puerpério (raro).
• Geralmente o surgimento da infecção ocorre entre o 3º e 7º dia do puerpério
• Bacteremia em 10 a 20% dos casos
• Na FO ou na episiorrafia pode-se identificar sinais flogísticos locais e drenagem de secreção purulento Conduta:
lavar, lavar, lavar!
• Quando abrimos e está drenando a FO tem que abrir e lavar, lavar, lavar, assim como para epsiotomia;
Fatores de risco:
• Cesariana • Tempo cirúrgico maior 60 minutos
• Ruptura prematura de membranas • Perda sanguínea maior que 800ml
• Parada de progressão no trabalho de parto • Anemia pós-operatória
• Excesso de toques vaginais e monitorização fetal interna
• Obesidade
• Grande quantidade de mecônio no LA • Diabetes
• Uso de anestesia • Cultura positiva no LA.
• Inabilidade do cirurgião
Tratamento:
Endometrite pós cesárea:
• O tto na maioria das vezes é empírico, com paciente internada, IV.
• Esquemas antimicrobianos de amplo espectro porque é difícil determinar a etiologia.
• Padrão ouro: Clindamicina (anaeróbio) associada Aminoglicosídeo (gentamicina- gram negativo) por via
parenteral (EV).
• Pedir creatinina para monitorar função renal.
• A alta da paciente pode ser dada 48 horas após o término da febre! Ela pode terminar o tto em casa (segundo a
Isabel).
• O primeiro sintoma a cessar é a febre.
• Porque é muito difícil determinar a etiologia.
Episiotomia:
• Episiotomia infectada é de 0,5 a 3%, devido a excelente perfusão tecidual nessa região.
• Sinais flogísticos locais e supuração são os principais sinais, deiscência da episiorrafia pode estar associada.
• TTO para infecção de episiotomia: é discutível o uso de ATB.
• Abertura e drenagem local, com realização de banhos de assento com água morna e soluções antissépticas, lavar,
lavar, lavar.
• Pega uma bacia e coloca permanganato de potássio (ou chá de camomila), quantas vezes por dia a pcte achar
necessario.
Abscesso Pélvico
• 1 a 2% das pacientes com endometrite podem evoluir para abscesso pélvico
• O indicativo mais importante é a persistência da febre na forma de picos, que ocorrem mais à tarde.
• Diagnóstico: US, TC, RNM
• Ultrassom que ainda fornece a possibilidade punção guiada para fazer cultura.
• Seu exame é a ecografia porque quando pequeno podemos puncionar direto por fundo de saco.
• Já o abscesso multiloculado é melhor abordado cirurgicamente com lavagem exaustiva da cavidade.
• Lavar, lavar, lavar!